FACULDADE DE PARA DE MINAS FAPAM. A Informática como Ferramenta para Educação

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1 FACULDADE DE PARA DE MINAS FAPAM Curso de Licenciatura em Matemática Dayana Silva Cézar Das Chagas A Informática como Ferramenta para Educação Pará De Minas 2013

2 Dayana Silva Cézar Das Chagas A Informática como Ferramenta para Educação Monografia apresentada á Coordenação do Curso de Matemática da Faculdade de Pará de Minas como requisito parcial para a conclusão do curso de Matemática. Orientador: Msc. Anderson Baptista Leite Pará De Minas 2013

3 Dayana Silva Cézar Das Chagas A Informática como Ferramenta para Educação Monografia apresentada á coordenação de Matemática da Faculdade de Pará de Minas como requisito parcial para conclusão do curso de Matemática. Orientador: Msc. Anderson Baptista Leite Aprovada em / / BANCA EXAMINADORA Examinador (a) Prof. (a) Anderson Baptista Leite Examinador (a) Prof. (a) Andrea Fonseca de Aguiar

4 Dedico este trabalho a meu pai que tanto desejou me ver formada, mas Deus na sua graça o levou primeiro.

5 AGRADECIMENTO Primeiramente agradeço a Deus por ter-me dado força nos momentos mais difíceis quando cheguei a pensar em desistir. A minha mãe e meu namorado que sempre esteve presente ao meu lado. A professora Tânia e o meu orientador Anderson Baptista, que tiveram paciência comigo me corrigindo e orientando, ao meu colega Guilherme Braga pelas vezes que o incomodei e ele estava sempre disposto a me ajudar e a todos que convivi neste período que passei pela FAPAM.

6 Os sonhos não determinam o lugar aonde você quer chegar, mas produzem a força necessária para tirá-lo do lugar onde está. Augusto Cury

7 Resumo Este trabalho tem como objetivo mostrar a relevância do uso da informática para um melhor aprendizado da matemática, investigar a real capacitação dos docentes para a utilização de laboratórios de informática, mostrando a importância de alguns softwares e ferramentas tecnológicas que podem ser usados como recursos pedagógicos nas escolas, fomentando assim a construção e a fixação do conhecimento de modo ágil e prazeroso. Para concebê-lo, retomo na história da informática educativa nos Estados Unidos, na França e no Brasil, posteriormente faço um levantamento de alguns softwares e outras ferramentas tecnológicas como calculadora e internet que podem ser usadas na educação. Para a concretização dessa pesquisa contei com a colaboração de trinta e três professores da rede pública de Pitangui, que responderam um questionário direcionado ao contexto desta pesquisa. Contudo para que o presente trabalho tivesse uma sustentação coerente realizei uma pesquisa quantitativa e qualitativa onde pude descrever de forma segura os dados que foram levantados através dos questionários. Palavras chave: Tecnologia. Informática Educacional. Capacitação. Processo de Ensino Aprendizagem. Matemática.

8 LISTA DE FIGURAS. Figura 1- Distribuição Geográfica Figura 2 - Torre de Hanoi Figura 3- Tangram Figura 4 - Tangram Figura 5 - Tangram Figura 6 - Ábaco Figura 7 - Máquina de calcular de Pascal Figura 8 - Roda Graduada Figura 9 - Calculadora eletrônica Figura 10 - Calculadora científica Figura 11- Laboratório de informática I Figura 12 - Laboratório de informática II Figura 13 - Laboratório de informática III... 51

9 LISTA DE ILUSTRAÇÕES Gráfico 01: Tempo de trabalho dos profissionais da educação como professor da educação em Pitangui Gráfico 02: Formação acadêmica dos docentes nas escolas públicas de Pitangui Gráfico 03: Profissionais da educação que possuem curso de informática em Pitangui Gráfico 04: Os computadores nas escolas de Pitangui em 2013são em números suficientes Gráfico 05: Curso de capacitação para utilização do laboratório de informática Gráfico 06: Os laboratórios das escolas de Pitangui são equipados com softwares educativos... 53

10 LISTA DE TABELAS Tabela 01: Softwares matemáticos usados no ensino fundamental I e fundamental II...28 Tabela 02: Softwares matemáticos usados no Ensino Médio e Superior...34 Tabela 03: Escolas na cidade de Pitangui...46

11 LISTA DE SIGLAS CAI Computer- Aided Instruction CAIE Comitês de Assessoramento de Informática na Educação CIED Centro de Informática Educacional CIED Centro de Informática na Educação de 1 e 2 graus e Especial CIET Centro de Informática na Educação Tecnológica CLATES Centro Latino Americano de Tecnologia Educacional CNPQ Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico EDUCOM Computadores na Educação EIPIE The Educational Produtcs Information Exchange Institute FINEP Financiadora de Estudos e Projetos LEC Laboratório de Estudos Cognitivos MCT Ministério de Ciência e Tecnologia MEC Ministério da Educação NCE Núcleo de Computação Eletrônica NIED - Núcleo de Informática Aplicada a Educação NUTES Núcleo de Tecnologia Educacional para a Saúde PLANIN Plano de Informática e Automatização PLANINFE Plano de Ação Integrada PROINFE Programa Nacional de Informática Educativa PROINFO Programa Nacional de Informática na Educação SEED Secretária de Educação a Distância SEI Secretária Especial de Informática UFMG Universidade Federal de Minas Gerais UFPE Universidade Federal de Pernambuco UFRGS Universidade Federal do Rio Grande do Sul UFRJ Universidade Federal do Rio de Janeiro UNB Universidade de Brasília UNICAMP Universidade Estadual de Campinas USP Universidade de São Carlos

12 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO HISTÓRIA DA INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO Informática educativa nos Estados Unidos Informática educativa na França Informática educativa no Brasil APLICAÇÃO DE SOFTWARES NA EDUCAÇÃO A Internet e outras Ferramentas Tecnológicas no Ensino da Matemática Celular Calculadora História da calculadora METODOLOGIA ANÁLISE DE DADOS CONSIDERAÇÕES FINAIS APÊNDICE REFERÊNCIA... 60

13 13 1 INTRODUÇÃO Há mais de quarenta anos a informática vem sendo introduzida na educação brasileira. Iniciou-se no início dos anos 70 a partir de algumas experiências na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e Universidade de Campinas (UNICAMP). Em 1981 ocorreu uma das primeiras ações no sentido de estimular e concretizar o uso de tecnologias informáticas nas escolas com a realização do I Seminário Nacional de Informática Educativa. [...] Informática e educação! Esse tem sido um tema de debate recorrente nas últimas décadas no Brasil, e, há um pouco mais de tempo, em outros lugares do mundo. Talvez ainda seja possível lembrar dos discursos sobre o perigo que a utilização da informática poderia trazer para a aprendizagem dos alunos. Um deles era o de o aluno iria só apertar a tecla e obedecer a orientação da máquina. Isso contribuiria ainda mais para torná-lo um mero repetidor de tarefas. (Borba; Penteado, 2007, p.11). O desenvolvimento da informática no Brasil ocorreu de forma ágil, ela vem adquirindo cada vez mais destaque no cenário educacional. É imprescindível a agilidade que esses avanços tecnológicos trazem para o nosso dia a dia, sem dizer que o potencial de pesquisa e aprendizado que nos concedem é extraordinário, este foi um dos motivos que me levou a pesquisar sobre esse tema. No Brasil a introdução da informática educativa difere de outros países, apesar de serem impulsionados por trabalhos advindos de países como os Estados Unidos e a França. Nos Estados Unidos os alunos eram preparados para o mercado de trabalho, já no Brasil é buscado mudanças nos paradigmas pedagógicos para a sala de aula. Antes o giz e o quadro negro eram os principais agentes responsáveis por maior tempo das aulas, tornando-as monótonas e desinteressantes, pois não havia muita criatividade e nem motivação, com a chegada das tecnologias no ambiente escolar o conceito mudou, pois ocorreu uma mudança nos paradigmas em relação à maneira de educar e passar os conteúdos. O computador por si só não assegura um ensino de qualidade, o professor se apresenta como uma personagem central no processo de ensino aprendizagem, depositário do conhecimento, responsável por transmiti-lo, mas para isso ele terá que ter uma capacitação que lhe garanta uma prática reflexiva, onde consiga conduzir a aula com o auxilio do computador atingindo os objetivos propostos. Ao aplicar a tecnologia em sala de aula, o perigo de se confundir informação com conhecimento é encoberto. A informação por si só não modifica o ser, já o conhecimento altera o comportamento humano. Tecnologia e metodologia devem se integralizar e não se afastarem mutuamente, o método deve ser sempre

14 14 retificado e adequado a novas mudanças para que as tecnologias não sejam usadas de forma não satisfatória. [...] O professor representa a base de todo o trabalho. Sem o seu desenvolvimento pouco se pode realizar. É preciso estudar, ter iniciativa e aprender executar- refletir sobre o aprendido. Modificar o que for necessário. Exige-se nesse processo abertura, ousadia, colaboração e dedicação [...]. É ele quem orienta as investigações dos alunos, incentiva o modo como cada aluno constrói seu próprio conhecimento[...]. O professor envolve-se em um processo que o mobiliza internamente: aprender, atuar com os alunos, analisar sua ação pedagógica e modificá-la permiti-lhe, com o passar do tempo, desenvolver uma metodologia de trabalho própria constantemente aberta a nova reformulação. [Freire, 1998, p.60] O professor precisa examinar suas posturas, reavaliar seus propósitos, fazer uso de todo o apetrecho que terá a seu dispor, afinal diante de tantas mudanças o primeiro pensamento do ser humano é a resistência, Mas não adianta somente capacitar os professores se a escola não possui estrutura para utilização dessas tecnologias. A realização desse tipo de trabalho no processo educacional requer um bom estudo organizacional, que se adaptam as necessidades e circunstância da instituição. A grande variedade de ferramentas admite inúmeras possibilidades de aplicação na educação, existem muitas formas de se trabalhar com essas ferramentas, pois contamos com muitos softwares e atividades educativas, a internet e outras ferramentas tecnológica que podem ser usadas no processo ensino aprendizagem. Sendo assim esse trabalho busca investigar os problemas técnicos e humanos enfrentados pelas escolas, alunos e professores na utilização desses recursos tecnológicos para a educação, em especial para o ensino de matemática na rede pública de Pitangui. Divido da seguinte forma: no primeiro capítulo é realizada uma introdução ao trabalho. No segundo, conta-se um pouco sobre a história da informática nos Estados Unidos, na França e é claro no Brasil. O terceiro capítulo é apresentado alguns softwares que podem ser usados no processo de ensino-aprendizagem, fala também da internet e outras ferramentas tecnológicas utilizadas no ensino da matemática como celular e calculadora. É feito um breve histórico da evolução da calculadora. No quarto capítulo será abordada a metodologia do trabalho que se baseou de uma pesquisa quantitativa e qualitativa onde foram adotadas as técnicas de observação e questionário. O quinto capítulo foca na análise de dados coletados através dos questionários e apresentados sob formas de gráficos e tabela para realização e argumentação da pesquisa. E por fim seguem as considerações finais.

15 15 2 HISTÓRIA DA INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO 2.1 Informática educativa nos Estados Unidos Por volta de 1970, iniciou-se a utilização dos computadores na educação nos Estados Unidos, os recursos tecnológicos eram semelhantes aos que existiam no Brasil. A quantidade de escolas que utilizavam os computadores como ferramenta educacional era muito pequena, mas em compensação as universidades já possuíam algumas experiências sobre o seu uso na educação. [...] Nos Estados Unidos, o uso de computadores na educação é completamente descentralizado e independente das decisões governamentais. O uso do computador nas escolas é pressionado pelo desenvolvimento tecnológico e pela competição estabelecida pelo livre mercado das empresas que produzem software, das universidades e das escolas. (VALENTE et al.,1999, p. 03). No início dos anos 80 com o surgimento dos microcomputadores, foi permitida sua difusão em grande proporção nas escolas, desenvolveu tutoriais, programação, processador de texto, softwares multimídia, assimulações, modelagens, exercício-e-prática, avaliação do aprendizado, jogos educacionais e simulação. Os microcomputadores concediam também o uso de ferramentas auxiliares para soluções de problemas, produções de texto, controle de processo em tempo real, fazendo com que o computador atuasse na complementação do aperfeiçoamento e na mudança da educação, a linguagem Logo é um exemplo dessa mudança. [...] No início dos anos 60, diversos software de instrução programada foram implementados no computador, concretizando a máquina de ensinar, idealizada por Skinner no início dos anos 50. Nascia a instrução auxiliada por computador ou o Computer-Aided Instruction (CAI), produzida por empresas como IBM, RCA e Digital e utilizada principalmente nas universidades. O programa PLATO, produzido pela Control Data Corporation e pela Universidade de Illinois, sem dúvida, foi o CAI mais conhecido e mais bem sucedido. (VALENTE et al.,1999, p. 03). Em 1967, foi desenvolvida a linguagem Logo e implementada em computadores de médio e grande porte. O matemático Papert foi um de seus criadores, trabalhou com Piaget e foi influenciada pela teoria do construtivismo, a proposta da linguagem Logo era pôr a criança para conduzir um robô ou uma imagem de robô na tela do computador pronto para atender aos comandos do usuário. Um dos primeiros robôs controlado pela Linguagem Logo lembrava a forma de uma tartaruga, diante disso a tartaruga passou a ser o símbolo dessa linguagem.

16 16 É uma linguagem de fácil uso e aprendizado, podendo ser usada com alunos do ensino fundamental ou superior. Antes do surgimento dos microcomputadores o uso do Logo era restrito às universidades e laboratório de pesquisas, fazendo com que alunos e professores se deslocassem até esses locais para a utilização do mesmo. Três anos decorrentes da comercialização dos microcomputadores mais de sete mil pacotes de softwares educacionais foram identificados no mercado, dados resultantes dos estudos feitos pelo The Educational Products Information Exchange (EIPIE) Institute, uma organização do Teachers College, da Universidade de Columbia. Já nos anos 90, os computadores já estavam sendo utilizados em todos os níveis da educação americana. As universidades dos Estados Unidos hoje ainda são as grandes capacitadoras de docentes para o domínio de Informática na educação, quase todas oferecem cursos de pós- graduação em informática e a maioria desses cursos são de fácil acesso na internet. [...] A formação de professores voltada para o uso pedagógico do computador nos Estados Unidos não aconteceu de maneira sistématica e centralizada como, por exemplo, aconteceu na frança. Nos Estados Unidos os professores foram treinados sobre a técnica de uso de softwares educativos em sala de aula ao invés de participarem de um profundo processo de formação. Em outros casos, profissionais da área de computação têm assumido a disciplina de informática que foi introduzida na grade curricular como forma de minimizar a questão do analfabetismo em informática. Poucas são as escolas que realmente sabem explorar as potencialidades do computador ou de criarem ambientes que enfatizem a aprendizagem. (VALENTE et al.,1999, p. 04). 2.2 Informática educativa na França. Como vimos, as decisões educacionais nos Estados Unidos eram descentralizadas e independentes das decisões governamentais, já na França é justamente o oposto, as decisões eram sempre centralizadas, promotora de significativos avanços, servindo então como modelo para o mundo. As escolas particulares quase não existiam em compensação as redes públicas eram robustas. [...] A França foi o primeiro país ocidental que se programou, como nação para enfrentar e vencer o desafio da Informática na Educação e servir de modelo para o mundo. Isso aconteceu tanto na produção do hardware e do software quanto na formação das novas gerações para o domínio e produção de tal tecnologia. (VALENTE et al.,1999, p. 04). Nos Estados Unidos os docentes não obtiveram correto processo de capacitação, já na França houve investimento na formação dos mesmos, pois de acordo com os governantes franceses, a preparação de sua inteligência-docente era de suma importância para a inserção da informática na educação.

17 17 Primeiramente ensinaram 59 professores dos liceus em toda a frança, durante um ano com meio período diário. Mas a capacitação em informática propriamente pedagógica iniciou-se em 1985, onde professores foram capacitados em períodos de férias escolares com duração de 50 horas remuneradas e também partilhavam de outras atividades de formação, incluindo estágios de observação e atuação. Ficando conhecido como Informática para Todos. Uma das grandes diferenças nas propostas pedagógicas dos Estados Unidos e da França era que o governo francês pretendia desenvolver a capacidade lógica preparando o aluno para trabalhar em empresas, automatizando o ensino. Já os Estados Unidos queriam alfabetizar o aluno em informática, ou seja, preparava-o para trabalhar com o computador. [...] Talvez, o que mais marcou o programa de informática na educação da França tenha sido a preocupação com a formação de professores. Desde o início de 1970, a formação de docentes e técnicos das escolas foi considerada como condição imperativa para uma real integração da informática à educação. Foram estruturados centros de formação e, no segundo plano nacional, houve uma preparação intensiva dos professores, mas ainda sem uma abordagem pedagógica específica. (VALENTE et al.,1999, p. 05). A implantação da informática educativa na França aconteceu em quatro fases. A primeira fase, no início dos anos 70, como citado anteriormente o governo investiu na preparação dos professores dos liceus, entre 1970 e 1976 foram utilizados minicomputadores após 1978 passaram a utilizar microcomputadores. A segunda fase denominada como Microcomputadores, no início dos anos 80, onde o governo pretendia familiarizar os alunos com a tecnologia, usando o computador em quase todas as disciplinas, começou a difundir também na França a linguagem de programação e metodologia Logo. A terceira fase em 1985, Informatique pour Tous, onde houve uma grande difusão da informática no ambiente escolar. Podemos dizer que hoje a informática na educação na França está em sua quarta fase, iniciada na década de 90, onde a tecnologia está cada vez mais nas salas de aula, com computadores, interfaces e softwares para que os alunos desenvolvam seus estudos. [...] Portanto, podemos concluir que a introdução da informática na educação na França e nos Estados Unidos da América provocou um grande avanço na disseminação dos computadores nas escolas. Porém, esse avanço não correspondeu às mudanças de ordem pedagógicas que essas máquinas poderiam causar na educação. As escolas nesses países têm mais recursos do que as escolas brasileiras e estão, praticamente, todas informatizadas. Mas, a abordagem educacional ainda é, na sua grande maioria, a tradicional. (VALENTE et al.,1999, p. 06).

18 Informática educativa no Brasil. Em 1971, na Universidade de São Carlos (USP), quando foi realizado um seminário onde discutiam o uso do computador no ensino de Física, o Brasil dava seus primeiros passos em direção à informática educativa. UNICAMP, UFRJ e UFRGS são instituições consideradas responsáveis pelas primeiras averiguações do uso do computador na educação. [...] No Brasil, como em outros países, o uso do computador na educação teve início com algumas experiências em universidades, no princípio da década de 70. Em 1971, foi realizado na Universidade Federal de São Carlos um seminário intensivo sobre o uso de computadores no ensino de Física, ministrado por E. Huggins, especialista da Universidade de Dartmouth, E.U.A. (Souza, 1983). Nesse mesmo ano, o Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras promoveu, no Rio de Janeiro, a Primeira Conferência Nacional de Tecnologia em Educação Aplicada ao Ensino Superior (I CONTECE). Durante essa conferência, um grupo de pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), acoplou, via modem, um terminal no Rio de Janeiro a um computador localizado no campus da USP (Souza, 1983). Na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), em 1973, o Núcleo de Tecnologia Educacional para a Saúde e o Centro Latino-Americano de Tecnologia Educacional (NUTES/CLATES) usou software de simulação no ensino de Química. Na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), nesse mesmo ano, realizaramse algumas experiências, usando simulação de fenômenos de Física com alunos de graduação. O Centro de Processamento de Dados da UFRGS desenvolveu o software SISCAI para avaliação de alunos de pós-graduação em Educação. Em 1982, o SISCAI foi traduzido para os microcomputadores de 8 bits como CAIMI (CAI para Microcomputadores), funcionando como um sistema CAI e foi utilizado no ensino do 2 grau pelo grupo de pesquisa da Faculdade de Educação (FACED), liderado pela Profa. Lucila Santarosa. (VALENTE et al.,1999, p. 06). Em 1966, quando foi criado o Núcleo de Computação Eletrônica (NCE), através do Departamento de Cálculo Científico, a UFRJ foi considerada como entidade pioneira na aplicação do computador em atividades acadêmicas. Em 1973, nessa mesma universidade o Núcleo de Tecnologia Educacional para a Saúde e o Centro Latino Americano de Tecnologia Educacional (Nutes/Clates) introduziram no contexto acadêmico o uso de software de simulação no ensino de Química, voltada para análise formativa e avaliativa dos alunos. Ainda em 1973, na UFRGS foram executadas algumas experiências utilizando simulação de fenômeno de Física para alunos do curso de graduação. Onde os primeiros estudos eram utilizados terminais de teletipo e display, ou seja, telas de computadores bem diferentes das que possuímos hoje. O centro de Processamento de Dados desenvolveu o software SISCAI a fim de avaliar os alunos de pós - graduação em Educação.

19 19 [...] O teletipo é um sistema de transmissão de textos, via telégrafo, por meio de um teclado que permite a emissão, a recepção e a impressão da mensagem. Ele foi inventado em 1910 e permitiu o envio de mensagens a distancia utilizando o código Baudot, criado por Émile Baudot em (Nascimento, 2007, p.12) Em 1975, recebemos a primeira visita de dois cientistas renomeados criadores de uma nova concepção em inteligência artificial, Seymour Papert e Marvin Minsky, que lançaram as primeiras sementes das ideias do Logo. De fevereiro a março de 1976 um grupo de pesquisadores da Unicamp visitou Media Lab do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, nos Estados Unidos. Quando retornaram criaram um grupo envolvendo especialistas das áreas de computação, dando início as primeiras averiguações a respeito do uso do computador na educação, usando a linguagem Logo. [...] A inteligência artificial (IA) é uma área de pesquisa da ciência da computação dedicada a buscar métodos ou dispositivos computacionais que possuam ou simulem a capacidade humana de resolver problemas, pensar ou, de forma ampla, ser inteligente. (Nascimento, 2007, p.13) Ainda nesse mesmo ano foram iniciados trabalhos envolvendo crianças utilizando o uso do Logo, onde Papert e Minsky retornaram ao Brasil a fim de aplicar seminários e participar com o grupo de pesquisa das suas atividades. Apartir de 1980 a linguagem Logo foi fortemente utilizado por um grupo de pesquisadores do Laboratório de Estudos Cognitivos do Instituto de Psicologia - LEC/ UFRGS. O LEC foi criado em 1973 por pesquisadores da UFRGS preocupados com as dificuldades apontadas pelos alunos na rede pública no aprendizado de matemática. Havia no início dos anos 80 várias iniciativas com relação ao uso da informática na educação esses estímulos juntamente com o interesse do Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT) na dissipação da informática na sociedade, estimulou o interesse do governo brasileiro na adoção de programas educacionais fundamentados no uso da informática. No entanto, a inserção do programa de informática na educação no Brasil inicia-se com o primeiro e segundo Seminário Nacional de Informática em Educação. O primeiro Seminário Nacional de Informática em Educação aconteceu entre 25 a 27 de agosto de 1981, na Universidade de Brasília (UNB), motivado pelo Ministério da Educação (MEC) / Secretária Especial de Informática (SEI) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ) contou com a participação de especialistas nacionais e internacionais dando ênfase a importância da utilização do computador como ferramenta para a educação. A ideia de implantação de projetos - piloto em universidades onde as investigações aconteceriam em caráter experimental surgiu apartir desse primeiro seminário. Foi criado também após o primeiro seminário um grupo de trabalho intersetorial com representadores do

20 20 MEC, da SEI, criada pelo decreto 09/10/1079, do CNPq e da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) a fim de elaborarem subsídios para um póstero Programa de Informática na Educação. Em dezembro de 1981 foi publicado o Subsídio para Implantação do Programa Nacional de Informática na Educação, alegando que as iniciativas nacionais não poderiam estar centralizadas na Secretária de educação e sim nas universidades, pois primeiramente é preciso edificar o conhecimento técnico científico para posteriormente argumentar com a sociedade. Em agosto de 1982 foi realizado na Universidade Federal da Bahia o II Seminário Nacional de Informática na Educação, buscando reunir novos subsídios para a criação de projetos - piloto. Com o primeiro e segundo Seminário Nacional de Informática na Educação, em março de 1983 foi estabelecido um programa de atuação originando o Projeto computadores na Educação (Educom). Instituído pelo MEC, pela SEI, com suporte do CNPq, FINEP, MCT. [...] Em nível nacional, uma das primeiras ações no sentido de estimular e promover a implementação do uso de tecnologia informática nas escolas brasileiras ocorreu em 1981 com a realização do I Seminário Nacional de Informática Educativa, onde estiveram presentes educadores de diversos estados brasileiros. Foi a partir desse evento que surgiram projetos como Educom, Formar e Proninfe. (BORBA; PENTEADO, 2001, p. 19) O Educom foi um dos principais marcos na criação do alicerce científico e formulação política nacional de Informática na educação, seu propósito era a criação de centros piloto em universidades brasileiras com o intuito de desenvolver pesquisas sobre as inúmeras aplicações do computador na educação, objetivando a capacitação nacional e o acúmulo de subsídio para uma futura política setorial. Após a autorização do Projeto Educom, a SEI anunciou o comunicado SEI/SS n 15/1983 comunicando o interesse governamental na implantação de centros - pilotos em universidades que estimasse o desenvolvimento dessas pesquisas. Em 1984 foram implantados em cinco universidades brasileiras: UFRJ, UNICAMP, UFRGS, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e Universidade Federal de Pernambuco (UFP), gerando frutos significativos, oportunizando o desenvolvimento de inúmeras estratégicas governamentais de desenvolvimento e aplicação da informática na educação. Consequentemente puderam-se criar Comitês de Assessoramento de Informática na Educação (Caie) e elaboração de um Programa de Ação Imediata em Informática na Educação. Segundo alguns relatórios de pesquisas o Educom em um período de cinco anos frutificou 165 artigos, mais de duas centenas de conferências, quatro teses de doutorado, 17 teses de

21 21 mestrado, cinco livros além de várias palestras ministradas, cursos de extensão, especialização e treinamento de professores. [...] O EDUCOM permitiu a formação de pesquisadores das universidades e de profissionais das escolas públicas que possibilitaram a realização de diversas ações iniciadas pelo MEC, como realização de Concursos Nacional de Software Educacional (em 1986, 1987 e 1988), a implementação do FORMAR. Curso de Especialização em Informática na Educação (realizados em 1987 e 1989), e implantação nos estados do CIEd. Centros de Informática em Educação (iniciado em 1987). Em 1989, foi implantado na Secretaria Geral do MEC o Plano Nacional de Informática Educativa. PRONINFE. Esse programa consolidou as diferentes ações que tinham sido desenvolvidas em termos de normas e uma rubrica no Orçamento da União, realizou o FORMAR III (Goiânia) e FORMAR IV (Aracajú) destinados a formar professores das escolas técnicas e implantou os Centros de Informática Educativa nas Escolas Técnicas Federais (CIET). (VALENTE et al.,1999, p. 07). Foi criado por sugestão do CAIE, MEC, sob a coordenação do Neid (Núcleo de Informática Aplicada a Educação) / Unicamp e ministrado por pesquisadores e especialista do Projeto Educom, o Projeto FORMAR (FORMAR I , FORMAR II ). Em seu primeiro ciclo destinava-se a capacitação dos profissionais a fim de atuarem em centros de informática educativas estaduais e municipais, o curso tinha duração de 360 horas durante nove semanas, ou seja, 45 dias úteis sendo oito horas diárias. As aulas eram teóricas e práticas distribuídas em seis disciplinas. Esse curso capacitou cerca de 150 educadores. [...] O projeto Formar foi uma iniciativa dentro do Educom (Formar I , Formar II 1989) para formar recursos humanos para o trabalho na área de informática educativa. Assim, foram oferecidos cursos de especialização para pessoas oriundas de diferentes estados. Essas pessoas deveriam, ao fim do curso, atuar como multiplicadores em sua região de origem. Dessa iniciativa surgiram os CIEDs Centros de Informática Educacional em 17 estados brasileiros. (BORBA; PENTEADO, 2001, p. 20) Em 13 de outubro de 1989 foi efetivado com a portaria Ministerial n 549/GM pelo Ministério de Educação e do Desporto o Programa Nacional de Informática Educativa Proninfe propondo exercitar a capacitação contínua e perene de professores, pesquisadores e técnicos no domínio da informática, através de projetos e atividades pedagógicas sólidas e atualizadas, seu Regime Interno foi aprovado em março de O Proninfe visava ajudar o desenvolvimento e a utilização da informática nos ensinos de 1, 2 e 3 graus e educação especial, propunha também a formação de uma infraestrutura de núcleos repartidos geograficamente pelo país. Constitui-se em um centro de gerenciamento nacional, composto de: Conselho Consultivo tendo como membros os dirigentes dos órgãos do Ministério, Comitê Assessor de Informática Educativa, Coordenação Geral e Secretaria Executiva.

22 22 Figura 1- Distribuição Geográfica Fonte: Pedro Ferreira de Andrade De acordo com a percepção Proinfe a educação foi estruturada conforme as atividades e área de atuação dos estabelecimentos ou aspecto dos sistemas de ensino em Centros de Informática na Educação Superior (CIES); Centros de Informática na Educação de 1 e 2 graus e Especial (CIEd); Centros de Informática na Educação Tecnológica (CIET). De acordo com o pensamento do Proinfe são recintos ensino-aprendizagem compostos por grupos interdisciplinares de educadores, técnicos e especialistas que dão suporte ao uso e aplicação da informática na educação. O Proninfe Programa Nacional de Informática na Educação foi lançado em 1989 pelo MEC e deu continuidade ás iniciativas anteriores, contribuindo especialmente para a criação de laboratórios e centros para a capacitação de professores. (BORBA; PENTEADO, 2001, p.20) Na tentativa de estender o número de núcleos atingindo o globo municipal, bem como o aumento das atividades de capacitação, em 1990 o Ministério da Educação aprovou o 1

23 23 Plano de Ação Integrada Planinfe ( ) e o II Plano de Informática e Automatização- Planin (Lei n 8244, de 16/10/91). O Planinfe, assim como o Proinfe focava na necessidade de um intenso programa de capacitação contínua e perene dos professores. Em abril de 1997, foi criado o Programa Nacional de Informática na Educação (Proinfo), pela portaria n 522/MEC, ligado a Secretária de Educação a Distância (SEED), do MEC, regulamentado pelo Decreto 6300, de 12 de dezembro de 2007 com a finalidade de promover na rede pública de ensino fundamental e médio o exercício pedagógico de Tecnologias de Informática e Comunicação, sua administração é de responsabilidade federal e a operacionalização é comandada pelos estados e municípios. [...] Em 1997, foi criado o Programa Nacional de Informática na Educação, PROINFO, vinculado à Secretaria de Educação a Distância SEED, do MEC e sob a coordenação de Cláudio Salles. Esse programa implantou, até o final de 1998, 119 Núcleos de Tecnologia Educacional (NTE) em 27 Estados e Distrito Federal, e capacitou, por intermédio de cursos de especialização em informática em educação (360 horas), cerca de 1419 multiplicadores para atuarem nos NTEs. Estarão sendo entregue em 1999 cerca de 30 mil microcomputadores para ser implantados em escolas e outros 100 NTEs. A meta é atingir 3 mil escolas, 21 mil professores e 2 milhões de alunos. (VALENTE et al.,1999, p. 07).

24 24 3 APLICAÇÃO DE SOFTWARES NA EDUCAÇÃO. O computador é um recurso educacional de plausível mudança na qualidade de ensino, atividades com softwares educativos elaborados ou não para área de ensino, pode ser um caminho para o uso da informática na educação. Os softwares educacionais vêm infiltrando no mercado mundial de forma muito acelerada, assim como Inglaterra, França e Estados Unidos desenvolveram softwares para suas necessidades, o Brasil também vêm desenvolvendo inúmeros projetos de pesquisas relacionados à utilização de computadores em sala de aula e juntamente ao incremento de softwares para os mais diversificados conteúdos programáticos. A seleção entre as diversas opções acessíveis no mercado dos materiais que serão adequados aos objetivos educacionais é uma das grandes dificuldades enfrentadas pelos professores, alguns softwares podem expor novas abordagens de ensino, porém com antigas concepções pedagógicas. O êxito de um software não depende somente da maneira como ele foi elaborado, mas também como o professor o aplica. Espera-se que a utilização dos softwares explore a criatividade, interatividade e a iniciativa do aluno, despertando - lhe a curiosidade, estimulando a reflexão, o raciocínio e a compreensão de conceitos, propiciando a construção do conhecimento. [...] O computador pode ser um importante recurso para promover a passagem da informação ao usuário ou facilitar o processo de construção de conhecimento. No entanto, por intermédio da análise dos softwares, é possível entender que o aprender (memorização ou construção de conhecimento) não deve estar restrito ao software, mas à interação do aluno-software. Como foi mostrado por Piaget, o nível de compreensão está relacionado com o nível de interação que o aprendiz tem com o objeto e não com o objeto em si. Alguns softwares apresentam características que favorecem a compreensão, como no caso da programação; outros, onde certas características não estão presentes, requerem um maior envolvimento do professor, criando situações complementares ao software de modo a favorecer a compreensão, como no caso do tutorial. Assim, a análise dos software educacionais, em termos da construção do conhecimento e do papel que o professor deve desempenhar para que esse processo ocorra, permite classificá-los em posições intermediárias entre os tutoriais e a programação. No entanto, cada um dos diferentes software usados na educação, como os tutoriais, a programação, o processador de texto, os software multimídia (mesmo a Internet), os software para construção de multimídia, as simulações e modelagens e os jogos, apresenta características que podem favorecer, de maneira mais ou menos explícita, o processo de construção do conhecimento. (VALENTE et al.,1999, p. 69). Um software só será importante para educação matemática se sua elaboração estiver apoiada em um princípio de conhecimento cientificamente claro, desde que possa oportunizar ao aluno desenvolver a competência de construir de forma autônoma, o conhecimento sobre algum assunto.

25 25 Existem inúmeros tipos de softwares que podem ser utilizados na educação: Tutoriais - É um programa que contém princípios e conceitos para realização de tarefas específicas com baixa interatividade, às informações já está pronto, o aluno poderá navegar livremente, a sequência de navegação dependerá das respostas do aprendiz. Hoje existem tutoriais que ensinam a usar programas de computador. Programação Os softwares de programação são totalmente o contrário dos tutoriais, pois neste programa os próprios alunos edificam seus conhecimentos para o educador esse software é considerado como um excelente recurso pedagógico, pois o educador é capaz de saber qual a linha de raciocínio que o aluno está seguindo. Exercitação - Facilitam atividades interativas por meio de respostas ás questões dadas, os docentes podem propor exercícios no computador referentes à matéria vista em sala de aula. Investigação - Um exemplo desses softwares são as enciclopédias, pois é possível localizar informações sobre qualquer assunto. Simulação - Simulam o acontecimento de fenômenos no computador e dependendo do sistema, o aluno pode manipular um modelo de fenômeno através da criação de hipóteses, dos testes, da análise dos resultados, e do refinamento dos conceitos. Os simuladores de voo, os gerenciadores de cidades, safáris são exemplos desse tipo de software, pois eles disfarçam a realidade em estreita verossimilhança. Editor de texto - Podem ser utilizados em qualquer disciplina em sala de aula, sendo possível criar relatórios, cartões, redação, cartas, poesias e vários outros tipos de texto. Nesse software o computador não avalia o conteúdo digitado, cabe ao educador à avaliação. Softwares Gráficos - São propostos construção de desenhos, produções artísticas como convites, cartões, calendários, envelopes e outros. O trabalho com esses softwares desperta a criatividade do aluno e pode até mesmo revelar talentos artísticos. [...] A análise dos diferentes usos do computador na educação nos permite concluir dois resultados importantes. Primeiro, que o computador pode tanto passar informação ao aprendiz, quanto auxiliar o processo de construção do conhecimento e de compreensão do que fazemos. Segundo, que implantar computadores nas escolas sem o devido preparo de professores e da comunidade escolar, não trará os benefícios que esperamos. Como foi visto, cada um desses software tem mais ou menos recursos para facilitar a descrição, reflexão e depuração das idéias e atividades que realizamos. As linguagens de programação têm mais recursos, enquanto os outros software como os tutoriais, as multimídias já prontas, os processadores de texto, não têm capacidade para executar o que o aprendiz está pensando e, portanto, não fornecem um feedback que seja útil para ele compreender o que faz. Estes resultados têm várias implicações em termos de montar políticas e propostas pedagógicas para implementar computadores na educação. (VALENTE et al.,1999, p. 98). Jogos - São softwares de entretenimento que podem ser usados em sala de aula, é semelhante aos tutoriais e aos programas de simulação onde desperta a competição entre os

26 26 alunos. Existe uma infinidade de jogos matemáticos, de leitura, de raciocínio lógico, de escrita que ajuda no ensino aprendizagem. Como por exemplo, a Torre de Hanoi. A Torre de Hanoi é um quebra cabeça, que consiste em uma base contendo três colunas, onde uma das quais são dispostas alguns discos, uns sobre os outros. O número de discos pode variar, sendo o mais simples contendo apenas três discos. Os discos da primeira coluna deverão ser conduzidos para a última com a menor quantidade de movimentos possíveis usando uma das colunas como auxiliar. O jogo tem a finalidade de trabalhar a coordenação motora, senso de lógica, senso direcional e senso de organização do aluno. Figura 2 - Torre de Hanoi Fonte: http: // Outro jogo muito utilizado é o Tangram, de origem chinesa. Tangram significa as sete tábuas da sabedoria, é composto por sete peças, dois triângulos grandes, um médio e dois triângulos pequenos, um quadrado e um paralelogramo. Com essas peças podemos formar inúmeras figuras, segundo a enciclopédia do Tangram é possível montar mais de 1700 figuras, esse jogo trabalha a lógica e a criatividade dos alunos.

27 27 Figura 3- Tangram Fonte: http: // imagens.tangram. Figura 4 - Tangram 01 Fonte: http: // imagens.tangram Figura 5 - Tangram 02 Fonte: http: // imagens.tangram. Como foi mencionado anteriormente existe uma infinidade de materiais disponíveis que podem ser usados como forma de dinamizar as aulas de matemática, porém é necessário saber

28 28 analisa-los antes de aplica-los, apresenta-se na tabela abaixo uma síntese de alguns softwares matemáticos que podem ser utilizados nos ensinos: fundamental I e fundamental II disponíveis na internet e posteriormente outros que podem ser aplicados no Ensino Médio e Superior. Tabela 1 - Softwares matemáticos usados no ensino fundamental I e fundamental II SOFTWARE APLICAÇÃO Kolobok 2.0 Calcula o máximo divisor comum, minimúltiplo comum e tem opção de cálculos de adição, subtração, multiplicação e divisão. Matematicas D O programa dispõe de exercícios para aprender a contar usando bolinhas. Math-a Maze Trata-se de um jogo onde se deve encontrar a saída através do labirinto de número e operações matemáticas. Mathematics 9.2 Elaboram operações básicas, conversões, ângulos, vetores, geometria, desenho geométrico, cálculos de área, álgebra, trigonometria, simplificação, equações, gráficos, finanças pessoais, estatística, números binário. Smart Panda Um jogo que combina a ação de plataformas com raciocínio matemático.

29 29 SOFTWARE APLICAÇÃO MathGames Level 1 Aplicativo para ensinar adição e multiplicação com números que vão de 1 a 12. Mario The Mathematician Jogo que contêm as quatro operações. Super Brain 1.0 Estimula as habilidades cerebrais usando problemas lógicos com operações matemáticas, palavras e imagens. CD Matematicarlos-Números Decimais 1.0 Apresenta aulas sobre números decimais. Pelo fato de ser uma versão DEMO, os recursos disponíveis são limitados e básicos. Formulator Tarsia 3.7 Cria problemas simples envolvendo cálculos fáceis, frações, álgebra, aritmética e geometria, teoria dos números, vetores, raiz quadrada, integrais e algarismos gregos. Math Stars Jogos matemáticos para praticar adição, subtração, multiplicação e divisão com fatores e múltiplos. MEG 1.0 Programa que gera cálculos matemáticos para crianças até a 3ª série, criando contas de adição, subtração, multiplicação e divisão. Tux of the Math Command Oferece atividades para o usuário pensar de forma rápida, desenvolvendo a lógica matemática e a velocidade de raciocínio.

30 30 SOFTWARE APLICAÇÃO Twenty Four 1.0 Este jogo tem como objetivo somar 24 pontos com apenas 4 cartas. Para isto pode-se utilizar as quatro operações fundamentais da matemática: adição, subtração, divisão e multiplicação. Desafios Matemáticos 2.7 Apresenta cinquenta avaliações interativas baseadas em questões básicas de matemática. Ejercicios de Matemáticas É um software gerador de exercícios que explora somas, diferenças, multiplicações, divisões exatas, frações, séries numéricas, porcentagem, áreas, perímetros, álgebra elementar, equações, medidas e frações. Multidominó 1,0 Cria jogos de dominó matemático para serem impressos. Os jogos variam de dificuldade de acordo com a preferência do usuário, e podem incluir as quatro operações aritméticas. Addorsubtract Tutor de matemática para ensinar a fazer adições e subtrações. Elabora exercícios numa faixa de números entre 1 e Faz o registro da porcentagem de acertos, registrando as perguntas que o aluno teve dificuldades para resolver. Math Flight 1.42 O programa efetua operações de adição, subtração, multiplicação, divisão e uma mistura de todas as operações, usando como tema a descoberta de novos países.

31 31 SOFTWARE APLICAÇÃO Mind4Math Advanced 1.0 É um assistente para professores que fornece variadas planilhas com funções matemáticas básicas, com exercícios para os alunos. Math Homework Maker 1.0 Trabalha com operações, conversões de frações, trigonometria, geometria, estatística e álgebra. Math 1 Apresentam as quatro operações básicas da matemática incluindo números, frações e números decimais. Mathquiz 2.01 Jogo, onde o desafio para a criança é acertar o resultado dos cálculos de multiplicação. Math Practice Permite a resolução de operações com adição, subtração, divisão, multiplicação, álgebra e algarismos romanos. Mind4Math Decimals 1.1 É um assistente para professores e pais que ensina operações matemáticas para as crianças. Recomendado para reforçar o aprendizado da criança.

32 32 SOFTWARE APLICAÇÃO Phet É um pacote de aplicativos em Java que simula diversos eventos relacionados às Ciências Naturais. As simulações são relacionadas às seguintes áreas: Física, Química, Biologia, Ciências da Terra e Matemática. O programa tem algumas simulações em Língua Portuguesa. Box & Whiskers Drill 1.0 Programa para ensinar Matemática para crianças com habilidades contextuais. Os alunos usam conjuntos de dados para construírem caixas e lotes. Trilha Matemática 1.0 Para movimentar-se pela trilha o jogador deve resolver expressões matemáticas Operações Matemáticas 1.0 É uma coletânea de quatro jogos para praticar a resolução das operações fundamentais da matemática. Gcompris Jogos com números, atividades de álgebra, enigma dos formulários, exercícios de escalas. Memória 1.21 Jogo de Memória com operações matemáticas, às quais devem ser resolvidas para formar os pares.

33 33 SOFTWARE APLICAÇÃO Tux Math Scrabble 4.0 Jogo educacional para a prática de adição, subtração, divisão e multiplicação. Equilíbrio 1.0 Quebra- cabeças cujo objetivo é encontrar os valores para os pesos de forma que o sistema fique em equilíbrio. (Torque) Conexões 1.0 É um jogo que consiste em interligar os círculos numerados através de linhas que não poderão se cruzar. O algarismo presente em cada ponto indica o número de linhas que poderão partir dele. Números Corretos 1.0 O jogo preenche os campos em brancos, com números e operadores matemáticos de tal forma que as equações obtidas nas horizontais e verticais sejam verdadeiras. Math Men From Mars 1.0 É um jogo de resolução de operações básicas. A Nova Aritmética da Emília Explora-se números arábicos, romanos, quantidades, lógica matemática, instrumentos de medida do tempo e as quatro operações matemáticas.

34 34 Alguns softwares matemáticos que podem ser usados no Ensino Médio e Superior: Tabela 2 - Softwares matemáticos usados no Ensino Médio e Superior MuPad SOFTWARE APLICAÇÃO O Mupad é um software de computação algébrica de propósito geral. Permite resolver equações, sistemas de equações, inequações, operarem com matrizes, calcular determinantes, trabalhar com polinômios, promover simplificações e desenvolvimento de expressões, calcular limites, derivadas, integrais e diversas outras coisas. Além disso, traça gráficos em 2D e 3D. Maxima Maxima é um sistema para a manipulação de expressões simbólicas e numéricas, incluindo diferenciação, integração, Taylor series, Laplace transforma, equações diferenciais ordinárias, sistemas de equações lineares, polinômios, e conjuntos, listas, vetores, matrizes e tensores.. KMPLOT O KmPlot pode ser usado para desenhar as funções cartesianas, paramétricas e as funções nas coordenadas polares. Aceita vários modos de grade e os desenhos podem ser impressos com alta precisão na escala perfeita. Pode-se também desenhar várias funções simultaneamente e combiná-las para criar funções novas. O Matrix Completo sistema de programação, análises e visualização para engenharias e ciências exatas. Com suporte para Matlab. Vem com tutorial e um sistema de ajuda bem completa.

35 35 SOFTWARE APLICAÇÃO Gnuplot Plotador de gráficos guiado por comandos interativos GAP v Groups, Algorithms, Programming Um sistema para Álgebra Discreta Computacional, com ênfase particular na Teoria de Grupos Computacionais. Graphmatica Desenvolve funções gráficas cartesianas, relações, inequações, equações diferenciais ordinárias, etc. Kyplot Vários recursos como funções usuais de planilhas e análise de dados. Também possui ferramentas de desenho para preparar apresentações Maple V Maple é um pacote de software para realizar trabalhos em Matemática. Scilab Software para computação numérica / algébrica. Mpp Pacote com diversas funções matemáticas, que englobam desde cálculo de séries até Plotador de funções. Cabri Géomètre Construção de figuras geométricas elementares que podem ser traçadas com a ajuda de uma régua e de um compasso

36 36 SOFTWARE APLICAÇÃO C.a.R. Geometry Program Pacote para trabalhar dinamicamente com a Geometria Euclidiana. Similar ao Cabri. Winplot É um utilitário plotador, capaz de animar as curvas em dezenas de formas. HP48G Emulador da calculadora HP 48G com todas as suas funções. Já vem com ROM da HP48G+ Versão free, inglês, win. Matlab Software de alta performace voltado para o cálculo numérico. Base Converter Programa que faz a conversão de números entre diferentes bases. Geogebra É um software de matemática dinâmica para utilizar em ambiente de sala de aula, que reúne geometria, álgebra e cálculo. Winmat O programa permite construir matrizes e operar com elas. É possível trabalhar com números inteiros, reais e complexos. Determina, entre outras coisas, matriz inversa, transposta, determinante, traço da matriz e polinômio característico.

37 37 SOFTWARE APLICAÇÃO É uma criação Pedagoguery Software, que permite a Poly investigação de sólidos tridimensionalmente com possibilidade de movimento, dimensionalmente planificação e de vista topológica. Possui uma grande coleção de sólidos, platônicos e arquimedianos entre outros O Kmplot pode ser usado para desenhar as funções cartesianas, paramétricas e as funções nas coordenadas KMPLOT polares. Aceita vários modos de grade e os desenhos podem ser impressos com alta precisão na escala perfeita. Pode-se também desenhar várias funções simultaneamente e combiná-las para criar funções novas. 3.1 A Internet e outras Ferramentas Tecnológicas no Ensino da Matemática. O universo globalizado diminui as barreiras de interlocução ocorrendo inúmeras mudanças em nossas relações interpessoais, e é através de diversas maneiras de se comunicar que o homem consegue se acomodar em sociedade. Com a evolução na computação e nas telecomunicações a Internet se destaca como tecnologia de comunicação, expandindo-se drasticamente em curto espaço de tempo. [...] O grande avanço tecnológico atual, as redes de computadores, em especial a Internet, que permite conectar pessoas espalhadas pelo mundo todo, tem sido o novo impulso e a nova promessa em direção ao uso da tecnologia de computadores para um entendimento mais amplo de Educação e da consciência de sermos cidadãos do mundo.. A tecnologia de redes de computadores viabiliza funções em que não só os estudantes, mas os próprios professores podem desenvolver suas atividades de um modo colaborativo. Além da perspectiva que surge com uma nova forma de comunicação, a Internet tem sido, também, utilizada para veicular sistemas computacionais das classes mencionadas anteriormente: ensino assistido por computador e ambientes interativos de aprendizado, que têm seu acesso facilitado pela rede. (VALENTE et al.,1999, p. 38). Internet é um imenso sistema de rede mundial que interliga computadores em todo mundo, seu nome tem origem inglesa, aonde inter vem de internacional e net significa rede, ou seja, rede de computadores mundial. São conectados a provedores de acesso, que se ligam a redes regionais unindo-se a redes nacionais e internacionais através de linhas telefônicas,

38 38 linhas de comunicação privada, cabos submarinos, canais de satélite e outros meios de comunicação. A diversidade de recursos tecnológicos concede aos docentes uma enorme série de ferramentas à disposição para serem utilizadas na educação, nela encontram-se diferentes sistemas, sites, listas de discussão, bibliotecas virtuais direcionadas para o apoio ao processo educativo. Podendo também ser usado como forma de complemento ao ensino, o intercâmbio de professores com professores, de alunos com alunos, de professores com alunos através de listas de discussão, correio eletrônico ou em chat. Sofisticando assim alguns métodos que as escolas aplicam e às vezes vai se tornando transcendentes. Há inúmeros sites voltados para o estudo da matemática, oferecendo aos professores um agrupamento de recursos que possa dar-lhes suporte em sua prática pedagógica, e aos alunos são ofertados recursos que facilitam o estudo de tópicos da matemática sem a presença do professor. 3.2 Celular A cada dia que passa aumenta ainda mais o número de alunos que trazem consigo um aparelho celular para dentro da sala de aula. O seu mau uso pode gerar uma série de problemas, atender chamadas, barulhos de mensagens, sons transmitidos pelo aparelho podem dispersar os colegas, atrapalhando o rendimento da aula. Em Dezembro de 2002, foi aprovada a Lei Estadual N 14486, que proíbe os alunos o uso de aparelhos celulares, eletrônicos como MP3 e videogames em salas de aula de escola pública e privada, a utilização só será liberada nos horários vagos, intervalos ou recreios. O projeto que determinou essa norma alega que o uso dessas tecnologias poderia desviar a atenção dos alunos, facilitando também trapaças durante as avaliações. A proibição do uso do celular em sala de aula pode estimular ainda mais a vontade de usálo. Existem conteúdos e projetos que podem ser trabalhados utilizando recursos do próprio aparelho, mas é essencial a preparação do professor para que o propósito da aula seja atingido. [...] Além de servir para dar telefonemas, o celular é também uma ferramenta para recebimento e envio de mensagens de texto, os torpedos. É uma máquina fotográfica, com qualidade cada vez maior, além de também ser um álbum de fotos, permitindo armazenar centenas de imagens ou publicá-las online. Além disso, também é uma filmadora, que possibilita assistir aos filmes feitos nela ou outros online. É um gravador de áudio para anotações e lembretes de voz, gravação de entrevistas, assim como é também um reprodutor de áudio, permitindo ouvir horas e horas de música. Muitos celulares possuem também a capacidade de recepção direta de rádio ou de TV. (Sindicato do Ensino Privado, 2013, p.01).

39 39 Se devidamente utilizado e com um planejamento adequado as escolas podem transformalo em um poderoso método de ensino e aprendizagem, os professores que não possui muita habilidade com a tecnologia necessitam estar disposto a instruir-se e assim adicionar o seu uso nas aulas, deixando-a mais interessante estimulando os alunos. [...] Agenda de contatos, com os números telefônicos e s, os endereços das pessoas e outras informações, como foto, data de aniversário etc., o celular é ainda um calendário de compromissos, permitindo configurar avisos para os eventos marcados (reuniões, provas, aniversários) com antecedência de minutos, horas ou dias. Bloco de anotações, planilhas eletrônicas, processador de textos, bancos de dados, mapas de sua cidade ou de qualquer recanto do país ou do planeta, com localização por satélite (GPS) são mais algumas de suas funções. (Sindicato do Ensino Privado, 2013, p.01) 3.3 Calculadora A calculadora é uma tecnologia acessível a todos os alunos de diferentes escolas, não sendo considerada por muitos pais e professores como recurso didático. Alguns professores possuem certo receio em utiliza-la em sala de aula alegando que poderá ser prejudicial ao aprendizado inibindo o raciocínio do aluno, ou até mesmo deixando-os preguiçosos, outros argumentam que nos vestibulares não é permitido o seu uso, mas esquecem de que nos vestibulares não podem utilizar atlas, dicionários, transferidor, compasso, computadores e nem por isso proíbem o uso destes recursos nas escolas. [...] A Calculadora é um dos recursos tecnológicos que o professor de Matemática pode utilizar, pois, seu uso de forma planejada em sala de aula pode contribuir para o aprendizado dos conteúdos matemáticos, sendo um recurso que contribui para a aprendizagem, liberando tempo e energia gastos em operações repetitivas, possibilitando que o foco da aula seja a resolução de problemas. Ensinar o aluno a utilizar os recursos da Calculadora, não permite que ele só tenha mais tempo na resolução dos problemas propostos pelo professor, mas também, permite que ele aprenda a utilizar um recurso tecnológico que faz parte do seu cotidiano. (Sociedade Brasileira de Educação Matemática, 2013, p. 02) Não adianta proibir a utilização da calculadora em sala de aula temendo o seu mau uso, pois os alunos acabam utilizando-a disfarçadamente em outras disciplinas e até mesmo em casa, afinal nós também fazemos uso dela em nossa vida particular. Mesmo que alguns professores não concordam o uso da calculadora em sala de aula traz alguns benefícios aos alunos e também aos docentes como: favorecimento na agilização de cálculo, assim o aluno poderá aproveitar seu tempo e energia que seria gasto com operações repetitivas para resolução de outros problemas e atividades, auxilia o aluno no treino de cálculo mental, permitindo resolver questões reais onde os números não são exatos, auxilia na

40 40 aprendizagem das novas tecnologias, visto que ela é de fácil acesso e está presente em vários objetos como celulares, relógios, agendas e outros. 3.4 História da calculadora A história da calculadora iniciou-se no século VI A.C. A palavra cálculo tem origem no termo latim pedra. Supõe-se que o homem utilizou a pedra como seu primeiro instrumento de contagem, e o hábito de reorganizar as pedras em colunas tenha originado a primeira calculadora, o ábaco. O ábaco era composto de alguns fios paralelos e arruelas que deslizavam e eram capazes de fazer algumas contas simples, como adição e subtração, seu uso era ilimitado mesmo assim foram usados vinte séculos seguintes. Figura 6 - Ábaco Fonte: http: // historia de tudo.com/calculadora.html Em 1642, Blaise Pascal filho de um cobrador de impostos, que cresceu vendo seu pai fazendo contas de cálculos na tentativa de diminuir o trabalho de seu pai, aos dezenove anos construiu um aparelho automático que girando suas pequenas rodas adicionava e subtraia, ele era bem rudimentar, media aproximadamente cinquenta centímetros por oito centímetros e era construída em material metálico possuindo oito seletores que através de estiletes se movimentavam. Em 1671, Gottfried Wilhem Von Leibniz matemático alemão através de seus cálculos produziu um mecanismo capaz de fazer as quatro operações fundamentais e extrair raiz quadrada, esse instrumento foi nomeado de roda graduada. Mas somente em 1880 por

41 41 iniciativa do americano Herman Hollerith que se deu a aplicação do princípio da máquina de calcular, criada na primeira metade do século XVIII. Seu uso era extremamente restrito, pois ela ainda era toda mecânica e seu custo era caro. Figura 7 - Máquina de calcular de Pascal Fonte: http: // historia de tudo.com/calculadora.html Figura 8 - Roda Graduada Fonte: http: // historia de tudo.com/calculadora.html Mais ou menos 1500 anos Depois de Cristo, Leonard Davi desenvolveu um projeto de calculadora, mas não foi concluído, ele se tratava de uma máquina composta de várias engrenagens para fazer cálculos parecido com o ábaco. Em 1617, foi inventado o conceito de logaritmo pelo matemático não muito popular John Napier, desenvolvendo assim um instrumento semelhante à calculadora, pois desenvolvia

42 42 contas de multiplicação, seu funcionamento era com a utilização de barrinhas de madeiras, sendo denominados Bastões de Napier. Em 1623, foi criado um aparelho que somava e subtraia com números de até seis dígitos sendo operado através de uma manivela, seu criador foi o alemão Wilhel Schikard. Em 1638, um sacerdote inglês criou a Régua de Cálculo. Em 1672, Gottfried Wilhelm Von Leibniz conseguiu fabricar uma máquina baseada no príncipio da máquina de Pascal onde conseguia fazer multiplicação, divisão, adição e subtração. Baseado na máquina inventada por Leibniz, Jacob Leupold em 1727, projetou uma máquina de calcular circular. Charles Xavier de Colmar foi o inventou da somadora Arithomometer ou Máquina de Thomas no ano de 1820, foi produzida em grande quantidade e reproduzida por vários fabricantes até o final do século dezenove. Em 1822, Charles Babbage inventou uma calculadora feita de engrenagens que segundo alguns historiadores essa máquina teria dado origem aos computadores. Thomas Fowler produziu em 1838 um sistema elaborado pelas tabelas de números binários e ternários facilitando os cálculos aritméticos, era feita de madeira medindo cerca de quinze centímetros por sete centímetros e meio, mas nunca entrou em produção. Frank Stephen Baldwin em 1875 revelou uma calculadora elaborada com cilindros de pinos, com engates e alguns pinos capazes de fazer as mesmas operações de Leibniz de uma forma muito mais simples. Em 1878 o sueco Willdogt T. Odhner lançou também o seu sistema de calculadora com cilindro. A primeira calculadora capaz de imprimir as contas realizadas foi inventada por Felt em 1889, facilitando assim a vida dos comerciantes. Madas era uma máquina capaz de realizar as quatro operações, era baseado no funcionamento da Arithometer, mas com mecanismo automático para divisão foi inventada por H.W.Elgi (Madas) e patenteado em 1902 por Alexander Rechnitzer. Em 1947 Curt Herzstark inventou a calculadora que foi considerada a mais brilhante em toda a humanidade, é mecânica, tem o tamanho de um copo e é reduzida em todas as suas dimensões é chamada de Curta. Ele desenvolveu esse projeto no campo de concentração nazista onde era prisioneiro. As indústrias buscavam a redução do tamanho das calculadoras, mas seu custo era alto, a calculadora de mesa surgiu na década de sessenta e as minicalculadoras da década de setenta.

43 43 Em 1973 as calculadoras eletrônicas tomaram conta do mercado, foram evoluindo até se transformar no que presenciamos hoje, de uma pequena calculadora de bolso até um mega computador que são capazes de realizarem contas monstruosas. Figura 9 - Calculadora eletrônica Fonte: http: // historia de tudo.com/calculadora.html Figura 10 - Calculadora científica Fonte: http: // historia de tudo.com/calculadora.html

44 44 4 METODOLOGIA Esta pesquisa tem como objetivo mostrar a relevância do uso da informática para um melhor ensino de matemática, investigando a capacitação dos docentes para ministrar um ensino de qualidade, culminando com um diagnóstico referente às principais falhas observadas e divulgação dos métodos e processos que mais geram atrativos para os alunos dos ensinos fundamental II e médio na rede pública de Pitangui. Refere-se a uma pesquisa de abordagem quantitativa e qualitativa em educação matemática, afinal as pesquisas qualitativas tem caráter especulador, incentivam os entrevistadores a falar e pensar espontaneamente sobre algum tema ou objeto. Não há receio em projetar resultados para a população, é pequeno o número de entrevistados, as informações na maioria das vezes são coletadas por meio de um roteiro. Já as pesquisas quantitativas as opiniões e informações são expostas em números para obtenção das análises de dados e posteriormente chegarmos a uma conclusão. A metodologia qualitativa preocupa-se em analisar e interpretar aspectos mais profundos, descrevendo a complexidade do comportamento humano. Fornece análise mais detalhada sobre as investigações, hábitos, atitudes, tendências de comportamento, etc.. (Marconi; Lakatos 2007, p.269). As pesquisas qualitativas têm como aspecto o ponto central na interpretação ao invés de na quantificação, destaque na subjetividade ao invés de na objetividade, agilidade na maneira de administrar a pesquisa, indicação para o método e não para o resultado, o destaque está na assimilação e não num objetivo pré-determinado, como na pesquisa quantitativa, preocupa-se como o assunto, no sentido de que a conduta das pessoas e a postura prendem-se intensamente na formação da experiência. Como aborda Gil (2002). A análise qualitativa é menos formal do que a análise quantitativa, pois nesta última seus passos podem ser definidos de maneira relativamente simples. A análise depende de muitos fatores, tais como a natureza dos dados coletados, a extensão da amostra, os instrumentos de pesquisa e os pressupostos teóricos que nortearam a investigação. Pode-se, no entanto, definir esse processo como uma sequência de atividades, que envolve a redução dos dados, a categorização desses dados, sua interpretação e a redação do relatório.( Gil, 2002, p. 133). Sabemos que existem vários métodos para colher dados como a observação, a entrevista, análise documental e o questionário. Diante da abordagem qualitativa decidi adotar as técnicas de observação e questionário. Marconi e Lakatos (2001) definem observação e questionário da seguinte maneira:

45 45 Observação- utiliza os sentidos na obtenção de determinados aspectos da realidade. Não consiste apenas em ver e ouvir, mas também em examinar fatos ou fenômenos que se deseja estudar. Pode ser Sistemática, Assistemática, Participante, Não participante, Individual, em equipe, ma vida real, em laboratório. Questionárioconstituído por uma série de perguntas que devem ser respondidas por escrito e sem a presença do pesquisador. (Marconi; Lakatos, 2001, p. 107). Foi realizado um levantamento na superiêntencia de ensino na cidade de Pará de Minas, com o intuito de se saber quantas escolas estaduais e municipais existem na cidade de Pitangui. Dentre as quais como são as ofertas de ensino em relação ao ensino Fundamental I, Fundamental II e Ensino Médio. Diante do levantamento foram escolhidas quatro escolas estaduais, onde foram aplicados questionários aos corpos docentes, contendo questões de múltipla escolha. Os questionários foram aplicados nos dias 03/07 e 04/07 de 2013 e eram constituídos de vinte questões, com o intuito de avaliar a capacitação dos docentes, bem como as técnicas expositivas utilizadas, analisando os laboratórios de informática se estão atualizados, se possui internet, quais disciplinas os utilizam para fins didáticos e aferir a utilização dessa importante ferramenta de ensino. Entre as quatro escolas selecionadas para pesquisa, foram distribuídos cinquenta e dois questionários, onde somente trinta e três professores demonstraram disposição a contribuir com a presente pesquisa. Os dados foram coletados de forma simples e manual, para posteriormente serem tabulados eletronicamente. De acordo com Gil (1999, p.171) tabular é o processo de agrupar e contar os casos que estão nas várias categorias de análise, será simples, pelo fato que se consiste na simples contagem das frequências das categorias de cada conjunto, manual, pois utilizou como recurso lápis e papel para registrar os dados adquiridos, A análise dos dados será catalogada e identificada para melhor compreensão do objetivo proposto.

46 46 5 ANÁLISE DE DADOS Como citado em capítulos anteriores, a informática no Brasil iniciou-se no fim dos anos 80, primeiramente nas indústrias, no comércio, nas universidades e posteriormente nas escolas. Era um saber submetido a poucos, limitado aos profissionais. Antes os professores nas escolas só tinham acesso ao editor de texto, mas com a inovação da internet a partir da segunda metade da década de 90 esse enorme repertório de conhecimento passou a ser utilizado por eles no processo de ensino - aprendizagem. Hoje contamos com uma infinidade de softwares, como a família do software proprietário da Microsoft Windows e a família de softwares livres como o Sistema Operacional Linux e seus aplicativos Open Office, mas muitas escolas não chegaram nessa face ainda. Para realizar esta pesquisa apliquei um questionário contendo vinte questões de múltipla escolha a uma amostra de trinta e três professores da rede estadual de Pitangui. Foi feito um levantamento na superintendência de Pará de Minas com a finalidade de saber quantas escolas existe no município de Pitangui e sua oferta de ensino, a tabela abaixo ilustra o resultado obtido. Tabela 3 - Escolas em Pitangui Escolas Municipais Colégio Comercial Lima Guimarães Barnabé Escola municipal Chapadão Dr. José Lima Guimarães Jorge Morato Luici Rocha Monsenhor Vicente Soares Municipal Santiago Manuel de Souza Oferta de Ensino Anos iniciais e finais Anos iniciais Anos iniciais Anos finais Anos iniciais finais e pré-escola. Anos iniciais e pré-escola Anos iniciais Anos iniciais e pré-escola Anos iniciais e pré-escola

47 47 Escolas Estaduais Oferta de Ensino E Escola Estadual Dr. Jacinto Álvares Escola Estadual Francisca Botelho Escola Estadual Gustavo Capanema Escola Estadual Monsenhor Arthur de Oliveira Escola Estadual Padre Joaquim Xavier Lopes Cansado Escola Estadual José Valadares Anos iniciais Anos iniciais Anos iniciais, anos finais, ensino médio e EJA. Anos finais e ensino médio Anos iniciais finais e ensino médio. Anos iniciais e finais Dentre as escolas citadas acima, foram aplicados questionários somente em quatro, Escola Estadual Monsenhor Artur de Oliveira, Escola Estadual Gustavo Capanema, Escola Estadual Padre Joaquim Xavier Lopes Cansado e Escola Estadual José Valadares. Foram distribuídos cinquenta e dois questionários, porém somente trinta e três professores contribuíram para a realização dessa pesquisa. Os questionários foram distribuídos para todos os professores que estavam presentes nas escolas, professores de Física, Química, Biologia, Português, Geografia, História, Língua Estrangeira e Educação Física sendo eles do ensino Fundamental e Médio. Gráfico 01: Tempo de trabalho dos profissionais da educação como professor em Pitangui Fonte: Dados de pesquisa, Elaborado pela autora

48 48 Como podemos analisar no gráfico acima 33% dos professores entrevistados tem uma faixa etária entre um e cinco anos que lecionam 55% de cinco a dez anos e 12% lecionam a mais de dez anos. E dentre eles 90% representam ter mais de trinta anos. É na prática, e com reflexão sobre ela, que o professor consolida ou revê ações, encontra novas bases e descobre novos conhecimentos. É na prática que vai encontrando outros elementos, outros subsídios que só a formação, em primeiro momento não tem condições de fornecer. E mais, a reflexão conduz o professor a produzir um saber que o acompanha como referência, como parte da experiência e identidade, o que é muito importante para a construção da competência pedagógica profissional, lembrando, inclusive, que á competência pedagógica supor pessoas em desenvolvimento, com sentimento praticados e esclarecidos da pertença a algo, ou não.( Borba; Penteado, et al..2000, p. 11). Gráfico 02: Formação acadêmica dos docentes nas escolas públicas de Pitangui-2013 Formação acadêmica dos docentes nas escolas públicas de Pitangui ,31% 69,69 % Pós - Graduação Graduação Mestrado Fonte: Dados de pesquisa, Elaborado pela autora Como podemos observar dos trinta e três professores que responderam os questionários 69,69% possui pós-graduação e 30,31% possui graduação, sendo que nenhum deles possui mestrado. A formação do professor é um processo tão abrangente que, como a aprendizagem de vida, nunca está concluído. Realiza-se de modo intrincado e dialético no transcurso de todo o exercício profissional. Assim como a pessoa, também o profissional desenvolve-se continuamente adquirindo conhecimentos pela experiência aliada a estudos teóricos, num processo de reflexão ( Borba; Penteado, et al..2000, p. 11).

49 49 Gráfico 03: Professores da educação que possuem curso de informática em Pitangui Fonte: Dados de pesquisa, Elaborado pela autora 90,91% dos professores possui curso de informática, 51,52% deles alegaram que seus conhecimentos são satisfatórios, 30,30% disseram que são razoáveis e 18,18% tem pleno conhecimento com a informática. Os atuais professores estudaram em uma época em que a informática não fazia parte do dia a dia e, são poucos dentre os que estão formando para o futuro que estão se preparando para inverter essa realidade. Entendemos que uma nova mídia, como a informática abre possibilidades de mudanças dentro do próprio conhecimento e que é possível haver uma ressonância entre uma dada pedagogia, uma mídia e uma visão de conhecimento. Não se trata de dizer que existe uma relação biunívoca entre o conhecimento e a pedagogia ou entre a mídia e a pedagogia. (BORBA; PENTEADO, 2001, p.45) Dos 33 docentes 96,97% utilizam informática no seu dia a dia, através de internet, trabalhos, sites, provas, editores de texto, pesquisas, notícias, jogos, , cursos, controle bancário e planilhas eletrônicas. Muitos professores têm o primeiro contato com computadores já na situação da sala de aula. Isso gera certa instabilidade pois, ao mesmo tempo que reconhecem tratar-se de um instrumento imprescindível em seu trabalho, concedem quase nada sobre seu uso. ( Borba; Penteado, et al..2000, p. 29). Das quatro escolas onde os questionários foram aplicados todas possuíam laboratório de informática. Mas de acordo com o gráfico abaixo 81,82% disseram que os computadores nos laboratórios não são suficientes.

50 50 Gráfico 04: Os computadores nas escolas de Pitangui em 2013 são em números suficientes? Fonte: Dados de pesquisa, Elaborado pela autora Os professores alegaram que 84% deles não utilizam o laboratório para fins didáticos, pois a falta de computadores para a quantidade de alunos, a estrutura do laboratório, a indisciplina dos alunos e até mesmo a falta de capacitação não permite a sua utilização. Como comprar computadores para as escolas, se nem mesmo há giz em várias delas? Como pensar em computador na escola, se os professores continuam sendo mal remunerados? (BORBA; PENTEADO, 2001, p.13). As fotos abaixo mostram o laboratório de duas das quatro escolas onde os questionários foram distribuídos. Sendo que uma delas no momento de minha visita os alunos estava assistindo filme de história. Figura 11- Laboratório de informática I Fonte: Escola Estadual Monsenhor Artur de Oliveira

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