PARECER/CONSULTA TC-011/ PLENÁRIO

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1 - PLENÁRIO DOEL-TCEES Edição nº 542, p. 108 PROCESSO - TC-3064/2015 JURISDICIONADO - INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES PÚBLICOS DO MUNICÍPIO DE SÃO GABRIEL DA PALHA ASSUNTO - CONSULTA CONSULENTE - ALDIVINO ANTUNES PINTO EMENTA NÃO É POSSÍVEL O ENCAMINHAMENTO PELO PREFEITO DE PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR À CÂMARA MUNICIPAL PARA REGULAMENTAR APOSENTADORIA ESPECIAL PARA SERVIDORES PÚBLICOS PORTADORES DE DEFICIÊNCIA SEM QUE SEJA EDITADA LEI COMPLEMENTAR FEDERAL OU ESTADUAL DISCIPLINANDO AS NORMAS GERAIS HAVENDO EDIÇÃO DE NORMA COMPLEMENTAR FEDERAL OU ESTADUAL GERAL, O MUNICÍPIO ESTÁ APTO A SUPLEMENTAR-LÁ (ART. 30, INCISO II, CF), MAS NÃO ESTÁ AUTORIZADO A CONCEDER BENEFÍCIOS DISTINTOS DAQUELES PREVISTOS NA LEI COMPLEMENTAR 142/2013, POR FORÇA DO ARTIGO 5º DA LEI 9717/1998. Vistos, relatados e discutidos os autos do Processo TC-3064/2015, em que o Diretor Presidente do Instituto de Previdência dos Servidores do Município de São Gabriel da Palha, Sr. Aldivino Antunes Pinto, formula consulta a este Tribunal, questionando se, em um Município que tem Regime Próprio de Previdência, pode o prefeito mandar Projeto de Lei para a Câmara Municipal, regulamentando a concessão de

2 aposentadoria especial para pessoa com deficiência no âmbito de RPPS, com proventos integrais, ou seja o último vencimento do servidor na ativa, sem que o calculo dos proventos estejam vinculados as regras do regime geral de previdência. Considerando que é da competência deste Tribunal decidir sobre consulta que lhe seja formulada na forma estabelecida pelo Regimento Interno, conforme artigo 1º, inciso XXIV, da Lei Complementar Estadual nº 621/12: Orientação Técnica em Consulta OTC-25/2015: I. RELATÓRIO Tratam os autos de Consulta formulada pelo Sr. Aldivino Antunes Pinto, Diretor Presidente do Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Município de São Gabriel da Palha, solicitando resposta para a seguinte indagação: Um Município que tem Regime Próprio de Previdência, pode o prefeito mandar Projeto de Lei para a Câmara Municipal, regulamentando a concessão de aposentadoria especial para pessoa com deficiência no âmbito de RPPS, com proventos integrais, ou seja o último vencimento do servidor na ativa, sem que o calculo dos proventos estejam vinculados as regras do regime geral de previdência? O feito foi objeto de análise pelo Núcleo de Jurisprudência e Súmula (NJS) por meio da Manifestação Técnica Preliminar MTP n. 209/2015 (fls. 6/8), que opinou pelo seu não conhecimento, em virtude do descumprimento do art. 122, 1º, V, da LC n. 621/2012 (Lei Orgânica do Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo), e pela notificação do consulente para suprir a ausência do referido requisito de admissibilidade.

3 No mesmo sentido, o Ministério Público de Contas à fl. 12 opinou pela notificação do consulente para suprir a ausência do requisito supramencionado. Acolhendo o entendimento supra, o Auditor Relator, por meio da Decisão Monocrática Preliminar n. 467/2015 (fl. 13), determinou a notificação do consulente para, no prazo de 15 dias, complementar a presente consulta e, dessa forma, cumprir o disposto no artigo 122, 1º, V, da LC n. 621/2012. O consulente, por sua vez, atendeu à decisão referida, trazendo aos autos a documentação acostada às fls. 23 a 39. O Conselheiro Relator, então, determinou que os autos retornassem a esta Secretaria para análise e emissão de parecer. II. REQUISITOS DE ADMISSIBILIDADE O art. 235 da Resolução TC n. 261/2013 (Regimento Interno desta Corte de Contas) estabelece que a análise os requisitos de admissibilidade da Consulta será realizada pelo Relator, conforme se observa abaixo: Art O Relator verificará se foram atendidos os requisitos de admissibilidade da consulta como condição para o seguimento do feito. [grifo nosso] 1º Preenchidos os requisitos de admissibilidade, o processo será encaminhado à Secretaria Geral de Controle Externo, que o remeterá ao Núcleo de Jurisprudência e Súmula para os fins do disposto no artigo 445, inciso III deste Regimento, com subsequente remessa do processo à unidade técnica competente para instrução e posterior devolução dos autos ao Relator. (Redação dada pela Emenda Regimental n. 003, de ) O Relator, por sua vez, poderá decidir ouvir a área técnica antes de manifestar seu entendimento. Nesse caso, o parecer sobre o atendimento dos requisitos de admissibilidade deverá ser emitido por esta Secretaria, considerando que o referido ato normativo estabece a competência desta unidade para emitir juízo

4 de valor sobre as consultas. É o que se verifica no seu art. 47, III, b: Art. 47. A Secretaria Geral de Controle Externo SEGEX à qual compete planejar, organizar, coordenar, orientar, gerenciar, dirigir, supervisionar e executar, por intermédio das unidades técnicas subordinadas, todas as atividades e projetos relativos à área técnico-executiva de controle externo e avaliar seus resultados, emitir notas técnicas dirigidas às unidades técnicas com a finalidade uniformizar técnicas e padrões de fiscalização e de análise de contas, propor diretrizes relativas ao controle e a fiscalização a cargo do Tribunal, assessorar o Presidente, os Conselheiros e os Auditores em matéria de sua competência, dispondo da seguinte estrutura: (Artigo retificado pela Emenda Regimental nº 001, de ). [...] III Unidades diretamente vinculadas: [...] b) 8ª Secretaria de Controle Externo - 8ª SCE, à qual compete o apoio à atividade de controle externo realizado pela Secretaria Geral de Controle Externo e unidades subordinadas, orientações técnicas aos jurisdicionados, o exame e instrução de consultas formuladas pelos jurisdicionados, dos recursos interpostos contra deliberações proferidas pelo Tribunal, pedido de revisão, incidente de prejulgado, exceto embargos de declaração e quando se tratar de processo de contas prestadas pelo Governador do Estado; [grifo nosso] [...] Não obstante, o Núcleo de Jurisprudência e Súmula (NJS), entendendo que a sua manifestação dependia de juízo prévio sobre os requisitos de admissibilidade da consulta, antecipou-se e emitiu parecer a respeito, o que foi corroborado pelo Plenário desta Corte por meio da Decisão Preliminar TC n. 17/2015. De fato, o referido núcleo, apesar da reconhecida capacidade dos servidores que o integram, só está autorizado a se manifestar após o conhecimento da consulta pelo Relator, conforme inteligência do art O juízo sobre os requisitos de admissibilidade só pode ser feito, quando assim entender o Relator, pela unidade técnica responsável por examinar e instruir as consultas, a saber, a 8ª SCE, por força do art. 47, III, b, do Regimento Interno.

5 Nesse caminho, a fim de trazer o feito à ordem, retornam os autos a esta Secretaria para análise e emissão de parecer. Com efeito, encontra-se o seguinte no art. 122 da Lei Complementar n. 621/2012 (Lei Orgânica do Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo - LOTCEES): 1. Art. 122 [...] 2. 1º A consulta deverá conter as seguintes formalidades: 3. I - ser subscrita por autoridade legitimada; 4. II - referir-se à matéria de competência do Tribunal de Contas; 5. III - conter indicação precisa da dúvida ou controvérsia suscitada; 6. IV - não se referir apenas a caso concreto; 7. V - estar instruída com parecer do órgão de assistência técnica e/ou jurídica da autoridade consulente. 8. [...] No tocante ao requisito constante no art. 122, 1º, I, verifica-se que a definição de autoridade competente encontra suas balizas nos incisos I a VII, do caput do referido dispositivo: 9. Art O Plenário decidirá sobre consultas quanto às dúvidas suscitadas na aplicação de dispositivos legais e regulamentares concernentes à matéria de sua competência, que lhe forem formuladas pelas seguintes autoridades: 10. I - Governador do Estado e Prefeitos Municipais; 11. II - Presidente da Assembleia Legislativa e de Câmaras Municipais; 12. III - Presidente do Tribunal de Justiça e Procurador Geral de Justiça; 13. IV - Procurador Geral do Estado e Defensor Público Geral do Estado; 14. V - Secretário de Estado; 15. VI - Presidente das comissões permanentes da Assembleia Legislativa e das Câmaras Municipais; 16. VII - Diretor presidente de autarquia, fundação pública, empresa estatal e de sociedade de economia mista cujo controle societário pertença ao Estado ou aos Municípios. [grifo nosso] [...]

6 De fato, sendo o consulente Diretor Presidente do Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Município de São Gabriel da Palha e estando devidamente qualificado nos autos, donde consta seu nome legível e assinatura, encontra-se atendido o primeiro requisito. Quanto à matéria suscitada pela consulente, entende-se que há pertinência com a atuação deste Tribunal (art. 122, 1º, II), pois questiona a possibilidade de o Prefeito encaminhar projeto de lei para a Câmara Municipal, regulamentando a concessão de aposentadoria especial para pessoa com deficiência no âmbito de RPPS, com proventos integrais, ou seja, o último vencimento do servidor na ativa, sem que o cálculo dos proventos esteja vinculado as regras do regime geral de previdência. Constata-se, outrossim, que há indicação precisa da dúvida (art. 122, 1º, III) e que tal foi formulada em tese (art. 122, 1º, IV), conforme se depreende da leitura do Relatório. Ademais, o tema em debate possui relevância jurídica, econômica e social, na medida em que trata do regular dispêndio de recursos públicos pelo gestor, com possibilidade de responsabilização dele em caso de desembolso indevido, havendo reflexos para a Administração Pública Direta e Indireta do Estado e Municípios. Resta atendido, destarte, o disposto no art. 122, 2º: 17. Art. 122 [...] 18. 2º Além dos requisitos objetivos, o conhecimento da consulta dependerá da relevância jurídica, econômica, social ou da repercussão da matéria no âmbito da administração pública, com conteúdo que possa ter reflexos sobre a administração direta e indireta do Estado ou dos Municípios. [grifo nosso] Noutro caminho, embora não tenha havido a indicação dos dispositivos legais sobre os quais pairam dúvidas, é possível

7 inferir que se trata do art. 40, 4º, da Constituição Federal, em cumprimento ao exigido pelo art. 122, caput, do diploma legal em questão. Por fim, embora o feito não se encontrasse originalmente instruído com parecer do órgão de assistência técnica e/ou jurídica da autoridade consulente, houve suprimento da falha em resposta à oportunidade dada pela Decisão Monocrática Preliminar n. 467/2015, restando observado o disposto no art. 122, 1º, V, da LOTCEES. Isto posto, sugere-se o conhecimento da presente consulta. III. MÉRITO Com efeito, o questionamento trazido à baila pelo consulente diz respeito à possibilidade de um Município, que tenha regime próprio de previdência social para seus servidores, apresentar por meio do Prefeito um projeto de lei que regulamente a concessão de aposentadoria especial para pessoa portadora de deficiência, com proventos integrais, sem que o cálculo dos proventos esteja vinculado ao regime geral de previdência social. A hipótese levantada baseia-se na previsão da Constituição Federal, em seu art. 40, 4º, que assim dispõe: 19. Art. 40. Aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, é assegurado regime de previdência de caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente público, dos servidores ativos e inativos e dos pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial e o disposto neste artigo. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, ) 20. [...] 21. 4º É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de aposentadoria aos abrangidos pelo regime de que trata este artigo, ressalvados, nos termos definidos em leis complementares, os casos de servidores: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 47, de 2005)

8 22. I - portadores de deficiência; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 47, de 2005) 23. II - que exerçam atividades de risco; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 47, de 2005) 24. III - cujas atividades sejam exercidas sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 47, de 2005) [grifo nosso] A concessão de aposentadoria especial para portadores de deficiência é justificável, segundo lição de José dos Santos Carvalho Filho, devido ao maior esforço empenhado no exercício de suas funções, tratando-se de instrumento de inclusão social de expressiva densidade 1. Como se depreende da leitura do art. 40, 4º, da Constituição Federal, há a necessidade de lei complementar para dar eficácia plena ao direito à aposentadoria especial dos servidores portadores de deficiência. Isso porque a norma em questão é de eficácia limitada, carecendo de regulamentação para gerar todos os seus efeitos. É o que ensina o autor supracitado: O certo é que o art. 40, 4º, da CF, não é autoaplicável, classificandose como norma de eficácia limitada, na conhecida de JOSÉ AFONSO DA SILVA: sua eficácia depende da edição da lei complementar mencionada no dispositivo 2. A lei complementar respectiva é de caráter nacional, de iniciativa privativa do Presidente da República, conforme entendimento do Supremo Tribunal Federal: 25. Ementa: CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. AGRAVO REGIMENTAL EM MANDADO DE INJUNÇÃO. APOSENTADORIA ESPECIAL DE SERVIDOR PÚBLICO PORTADOR DE DEFICIÊNCIA. NECESSIDADE DE ATUAÇÃO NORMATIVA DA UNIÃO. ORIENTAÇÃO JURISPRUDENCIAL CORRENTE NO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL PELO RECONHECIMENTO DA OMISSÃO DO LEGISLADOR NA CONCRETIZAÇÃO DO ART. 40, 4º, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. REJEIÇÃO DOS ARGUMENTOS DE INADEQUAÇÃO DA VIA ELEITA E FALTA DE INTERESSE DE AGIR. APLICABILIDADE DA LEGISLAÇÃO QUE REGE A APOSENTADORIA ESPECIAL DOS SEGURADOS DO REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL ATÉ QUE SOBREVENHAM AS LEIS COMPLEMENTARES QUE REGULAMENTEM O CITADO DISPOSITIVO CONSTITUCIONAL. EFICÁCIA DO DIREITO À APOSENTADORIA ESPECIAL QUE 1 CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de direito administrativo. 26. ed. São Paulo: Editora Atlas, 2013, p Ibidem, p. 708.

9 EXIGE REGULAMENTAÇÃO MEDIANTE LEI COMPLEMENTAR DE INICIATIVA PRIVATIVA DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA. COMPETÊNCIA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, NOS TERMOS DO ART. 102, I, Q, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, PARA JULGAR MANDADO DE INJUNÇÃO IMPETRADO POR SERVIDOR PÚBLICO FEDERAL. 1. A aposentadoria especial de servidor público portador de deficiência é assegurada mediante o preenchimento dos requisitos previstos na legislação aplicável à aposentadoria especial dos segurados do Regime Geral de Previdência Social, até que seja editada a lei complementar exigida pelo art. 40, 4º, II, da Constituição Federal. Precedentes do STF: MI 721/DF, Rel. Min. Marco Aurélio, Tribunal Pleno, DJe 30/11/2007; MI 795/DF, Rel. Min. Cármen Lúcia, Tribunal Pleno, DJe. 22/5/2009 e ARE AgR/MS, Rel. Min. Marco Aurélio, 1ª Turma, DJe de 24/4/ A eficácia do direito à aposentadoria especial objeto do art. 40, 4º, da Constituição Federal, exige regulamentação mediante lei complementar de iniciativa privativa do Presidente da República, de modo que cabe ao Supremo Tribunal Federal, ex vi do art. 102, I, q, da Lei Maior, o julgamento do mandado de injunção impetrado com o objetivo de viabilizar o seu exercício. 3. Agravo regimental improvido. 3 [grifo nosso] Ementa: CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. SERVIDOR PÚBLICO. APOSENTADORIA ESPECIAL. MANDADO DE INJUNÇÃO. IMPETRAÇÃO PERANTE TRIBUNAL DE 2º GRAU. ILEGITIMIDADE PASSIVA DO GOVERNADOR DO ESTADO E DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA. EXTINÇÃO. PRECEDENTE DO PLENÁRIO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. 1. Não obstante o disposto no art. 40, 4º, (a exigir leis complementares para a regulamentação das aposentadorias especiais em cada ente federado) e no art. 102, I, q, da Constituição (sobre a competência para mandados de injunção), o Plenário do Supremo Tribunal Federal decidiu que (a) a norma regulamentadora de que trata a inicial do mandado de injunção deve ser editada pela União, de modo que a legitimidade passiva nessa demanda é do Presidente da República e (b) por essa razão, o STF é competente para os mandados de injunção envolvendo servidores públicos municipais, estaduais e distritais (MI 3876 ED-AgR, Relator(a): Min. TEORI ZAVASCKI, Tribunal Pleno, DJe de 29/08/2013; MI 1675 AgR-segundo, Relator(a): Min. ROSA WEBER, Tribunal Pleno, DJe de 01/08/2013; MI 1545 AgR/DF, Rel. Min. JOAQUIM BARBOSA, DJe 08/06/2012; MI 1832 AgR, Relator(a): Min. CÁRMEN LÚCIA, Tribunal Pleno, DJe de 18/05/2011). 2. Por base nessa jurisprudência, em se tratando da matéria relativa à aposentadoria especial, enquanto não editada a lei reguladora nacional pelo Presidente da República, os Governadores de Estado não estão legitimados para figurar no polo passivo de mandado de injunção em Tribunal estadual. 3. Agravo regimental provido, para conhecer-se do agravo e, desde logo, dar provimento ao recurso extraordinário. 4 [grifo nosso] Tal entendimento decorre do disposto no art. 24, XII, e parágrafos, da Constituição Federal, que assim estabelece: Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: [...] 3 STF, 4158 AgR/MT, Relator Ministro Luiz Fux, Tribunal Pleno, 18/12/ STF, ARE AgR/MS, Relator Ricardo Lewandowski, Segunda Turma, 19/11/2013.

10 XII - previdência social, proteção e defesa da saúde; [...] 1º - No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais. 2º - A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados. 3º - Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades. 4º - A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário. [grifo nosso] Conforme se depreende da análise do dispositivo em questão, a competência para legislar sobre previdência social será exercida pela União, por meio de normas gerais, cabendo a suplementação pelos Estados, o que abrange a supressão de lacunas. É o que ensina Gilmar Ferreira Mendes: A divisão de tarefas está contemplada nos parágrafos do art. 24, de onde se extrai que cabe à União editar normas gerais i. é, normas não exaustivas, leis-quadro, princípios amplos, que traçam um plano, sem descer a pormenores. Os Estado-membros e o Distrito Federal podem exercer, com relação às normas gerais, competência suplementar (art. 24, 2º), o que significa preencher claros, suprir lacunas. Não há falar em preenchimento de lacuna, quando o que os Estados ou o Distrito Federal fazem é transgredir lei federal já existente. Na falta completa da lei com normas gerais, o Estado pode legislar amplamente, suprindo a inexistência do diploma federal. Se a União vier a editar a norma geral faltante, fica suspensa a eficácia da lei estadual, no que contrariar o alvitre federal. Opera-se, então, um bloqueio de competência, uma vez que o Estado não mais poderá legislar sobre normas gerais, como lhe era dado até ali. Caberá ao Estado, depois disso, minudenciar a legislação expedida pelo Congresso Nacional 5. [grifo nosso] Em relação aos Municípios, é preciso destacar que não estão abrangidos na competência concorrente, prevista no art. 24. Tais entes possuem apenas uma competência para suplementar a legislação federal ou estadual, no que couber (art. 30, II, da Constituição Federal). Isso significa que, havendo lei federal ou estadual sobre certo assunto, os Municípios podem suprir eventuais lacunas, a fim de atender aos interesses de sua região. 5 BRANCO, Paulo Gustavo e MENDES, Gilmar Ferreira. Curso de direito constitucional. 9. ed. São Paulo: Editora Saraiva, 2014, p

11 Observe, contudo, que os Municípios não podem, em matéria de competência concorrente, criar a legislação que está faltando. Podem apenas suplementar o que já existe, seja na esfera federal ou estadual. É o que ensina Gilmar Mendes: Aos Municípios é dado legislar para suplementar a legislação estadual e federal, desde que isso seja necessário ao interesse local. A normação municipal, no exercício dessa competência, há de respeitar as normas federais e estaduais existentes. A superveniência de lei federal ou estadual contrária à municipal suspende a eficácia desta. A competência suplementar se exerce para regulamentar as normas legislativas federais e estaduais, inclusive as enumeradas no art. 24 da CF, a fim de atender, com melhor precisão, aos interesses surgidos das peculiaridades locais. Assim, a aposentadoria especial para deficientes de servidores públicos depende de lei complementar da União, de iniciativa privativa do Presidente da República, dispondo sobre normas gerais (art. 24, 1º, CF). Os Estados e Municípios podem suplementar a respectiva legislação (art. 24, 2º, CF). Enquanto não sobrevier a respectiva lei complementar federal, os Estados têm competência plena para disciplinar o assunto (art. 24, 3º, CF), por meio de lei complementar de iniciativa do Governador, por simetria. Os Municípios, contudo, não possuem a mesma prerrogativa, pois sua competência é apenas para suplementar a legislação federal ou estadual (art. 30, II, CF), no que couber. Não cabe a eles suprir a omissão legislativa a respeito. Não bastassem tais argumentos, o art. 5º, da Lei n /1998, que dispõe sobre regras gerais para a organização e o funcionamento dos regimes próprios de previdência social dos servidores públicos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos militares dos Estados e do Distrito Federal e dá outras providências, assim estabelece:

12 Art. 5º Os regimes próprios de previdência social dos servidores públicos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos militares dos Estados e do Distrito Federal não poderão conceder benefícios distintos dos previstos no Regime Geral de Previdência Social, de que trata a Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, salvo disposição em contrário da Constituição Federal. [grifo nosso] Parágrafo único. Fica vedada a concessão de aposentadoria especial, nos termos do 4º do art. 40 da Constituição Federal, até que lei complementar federal discipline a matéria. (Redação dada pela Medida Provisória nº , de 2001) [grifo nosso] Dessa forma, há bloqueio de competência, pois a lei federal que cuida das normas gerais sobre regimes próprios de previdência impede que outros entes tratem do assunto até que haja a lei complementar da União, ou dos Estados, disciplinando a aposentadoria especial para servidores públicos. Vale destacar também que, por força do dispositivo supracitado, sobrevindo a lei complementar federal sobre normas gerais, não poderão ser criados benefícios distintos daqueles concedidos pelo Regime Geral de Previdência Social. Nesta esfera, aliás, a lei complementar respectiva já foi editada. Trata-se da Lei Complementar n. 142/2013, que tem sido utilizada pelo Supremo Tribunal Federal analogicamente para os servidores públicos em sede de mandado de injunção: Ementa: AGRAVO REGIMENTAL EM MANDADO DE INJUNÇÃO. APOSENTADORIA ESPECIAL DE SERVIDORES PÚBLICOS PORTADORES DE DEFICIÊNCIA. PRETENSÃO DE APLICAÇÃO DOS PARÂMETROS DA LC Nº 142/2013 AO TEMPO DE SERVIÇO ANTERIOR A SUA VIGÊNCIA. DESPROVIMENTO. 1. Mandado de injunção impetrado com base no art. 40, 4º, I, da Constituição, que assegura o direito à aposentadoria especial aos servidores portadores de deficiência. 2. Ordem concedida nos termos da integração realizada pelo Plenário do STF: aplicação supletiva do art. 57 da Lei nº 8.213/1991, com relação ao período anterior à entrada em vigor da LC nº 142/2013, e do disposto na referida Lei Complementar, no que se refere ao período posterior. 3. Agravo regimental a que se nega provimento 6. [grifo nosso] Nesses termos, a lei complementar federal prevista no art. 40, 6 STF, MI 2752 AgR/DF, Relator Ministro Roberto Barroso, Tribunal Pleno, 26/11/2014.

13 4º, da CF, não poderá conceder benefícios distintos daqueles estabelecidos pela LC n. 142/2013, e tampouco os Estados e os Municípios, no exercício de sua competência própria, poderão contrariá-los. Isso significa que os benefícios trazidos pela LC n. 142/2013, na forma como ali fixados, deverão ser simplesmente reproduzidos pela legislação equivalente para o serviço público, cabendo inovação apenas em relação às lacunas deixadas por aquela norma, a fim de atender às peculiaridades do ente. IV. CONCLUSÃO Por todo o exposto, sugere-se o conhecimento da presente consulta, por estarem atendidos os requisitos de admissibilidade. No mérito, sugere-se que o feito seja respondido no sentido de que não é possível o encaminhamento pelo Prefeito de projeto de lei complementar à Câmara Municipal para regulamentar a aposentadoria especial para servidores públicos deficientes, sem que seja editada lei complementar federal ou estadual disciplinando as normas gerais. Havendo a edição destas normas, o Município está apto a suplementá-las, por força do art. 30, II, da CF, mas não está autorizado a conceder benefícios distintos daqueles previstos na LC n. 142/2013, por força do art. 5º, da Lei n /98. O EXMO. SR. CONSELHEIRO CONVOCADO JOÃO LUIZ COTTA LOVATTI: 1. RELATÓRIO Versam os autos sobre consulta formulada pelo Senhor Aldivino Antunes Pinto, Diretor Presidente do Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Município de São Gabriel da Palha, visando obter esclarecimentos sobre o seguinte:

14 Um Município que tem Regime Próprio de Previdência, pode o prefeito mandar Projeto de Lei para a Câmara Municipal, regulamentando a concessão de aposentadoria especial para pessoa com deficiência no âmbito de RPPS, com proventos integrais, ou seja o último vencimento do servidor na ativa, sem que o calculo dos proventos estejam vinculados as regras do regime geral de previdência? Submetido o feito ao Núcleo de Jurisprudência e Súmula desta Corte, adveio a informação de que a consulta não se encontrava instruída com o parecer do órgão de assistência técnica e/ou jurídica da autoridade consulente, em inobservância às regras do artigo 122, 1º, V, da Lei Complementar nº 621/2012 e, por tal motivo, manifestou-se pelo não conhecimento da consulta; sugerindo, entretanto, a expedição de Notificação ao gestor, oportunizando-o suprir a ausência do mencionado requisito de admissibilidade (Manifestação Técnica Preliminar nº 209/ fls. 06/08). No mesmo sentido, pronunciou-se o douto Ministério Público de Contas, em parecer da lavra do ilustre Procurador Luciano Vieira (fl. 12). A fim de regularizar o feito, prolatei a Decisão Monocrática Preliminar DECM 467/2015, por meio da qual o gestor fora notificado para suprir a ausência do requisito no prazo de quinze dias improrrogáveis, com fundamento nos artigos 56, I e 63, III, ambos da LC 621/2012, sob pena de juízo de admissibilidade pelo não conhecimento da consulta (fls. 14/15). Em resposta ao Termo de Notificação nº 799/2015 (folha 16), o gestor encaminhou a documentação constante às folhas 23/39, sendo os autos encaminhados à área técnica, para instrução (fl. 41). Nos termos da Instrução Técnica nº OT-C 25/2015 (fls. 43/53), a 8ª Secretaria de Controle Externo sugeriu o Conhecimento da presente consulta por estarem atendidos os requisitos de admissibilidade do artigo 122, 1º, da LOTCEES e, no mérito, concluiu no sentido de que não é possível o encaminhamento pelo Prefeito de projeto de lei complementar à Câmara Municipal para regulamentar a aposentadoria especial para servidores públicos deficientes, sem que seja editada lei complementar federal ou estadual disciplinando as normas gerais. Lembrou ainda que caso ocorra a edição das referidas normas, o Município está apto a suplementá-las, por força do artigo 30, II, da CRFB/1988, mas não está autorizado a conceder benefícios distintos daqueles previstos na LC nº 142/2013, por força das

15 disposições contidas no artigo 5º da Lei nº 9.717/98. O Procurador do Ministério Público de Contas, Dr. Procurador Luciano Vieira posicionou-se no mesmo sentido da 8ª Secretaria de Controle Externo (fl. 56). Após, vieram-me os autos para análise. 2. FUNDAMENTAÇÃO O 1º do artigo 122 da Lei Orgânica deste Tribunal de Contas apresenta o rol dos requisitos formais de admissibilidade pertinentes às consultas encaminhadas a esta Corte, o qual textualmente estabelece que o respectivo processo deverá ser subscrito por autoridade legitimada (inciso I); referir-se à matéria de competência do Tribunal de Contas (inciso II); conter indicação precisa da dúvida ou controvérsia suscitada (inciso III); não se referir apenas a caso concreto (inciso IV) e, estar instruída com parecer do órgão de assistência técnica e/ou jurídica da autoridade consulente (inciso V), sendo que o 2º desta norma prescreve que além dos requisitos objetivos, o conhecimento da consulta dependerá da relevância jurídica, econômica, social ou da repercussão da matéria no âmbito da administração pública, com conteúdo que possa ter reflexos sobre a administração direta e indireta do Estado ou dos Municípios. Desse modo, com a normatização do feito restaram cumpridos os requisitos de admissibilidade e a consulta se encontra apta a ser conhecida e respondida por este Tribunal de Contas. No mérito, o consulente busca orientação quanto a possibilidade do Prefeito do Município encaminhar projeto de Lei à Câmara Municipal regulamentando a concessão de aposentadoria especial para pessoa portadora de deficiência no âmbito do Regime próprio de Previdência Social, com proventos integrais, sem que o cálculo dos proventos esteja vinculado ao regime geral de previdência social. O assunto focado nesta consulta concessão de aposentadoria especial para portadores de deficiência, possui índole eminentemente constitucional, com fulcro no artigo 40, 4º, da atual CRFB, que assim dispõe: Art. 40. Aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, é assegurado regime de previdência de caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente público, dos servidores ativos e inativos e dos pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e

16 atuarial e o disposto neste artigo. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, ) [...] 4º É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de aposentadoria aos abrangidos pelo regime de que trata este artigo, ressalvados, nos termos definidos em leis complementares, os casos de servidores: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 47, de 2005) I - portadores de deficiência; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 47, de 2005) II - que exerçam atividades de risco; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 47, de 2005) III - cujas atividades sejam exercidas sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 47, de 2005) [grifo meu] A previsão contida no texto constitucional conduz a nossa melhor doutrina a reconhecer a necessidade de edição de lei complementar para dar eficácia plena ao direito à aposentadoria especial dos servidores portadores de deficiência. Isso porque, segundo explica a área técnica desta Corte, a regra constitucional que disciplina o tema é de eficácia limitada, carecendo de regulamentação para gerar todos os seus efeitos. Para o professor José dos Santos Carvalho Filho (CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de direito administrativo. 26. ed. São Paulo: Editora Atlas, 2013, p. 707/708), o certo é que o art. 40, 4º, da CF, não é autoaplicável, classificando-se como norma de eficácia limitada, na conhecida lição de JOSÉ AFONSO DA SILVA: sua eficácia depende da edição da lei complementar mencionada no dispositivo. Da mesma forma, essa omissão legislativa quanto à aposentadoria especial do servidor portador de deficiência (CRFB/1988, art. 40, 4º, I) é matéria já reconhecida pela nossa jurisprudência; em especial, no âmbito do Supremo Tribunal Federal. Segundo jurisprudência firmada naquela Corte, por possuir caráter nacional, a lei complementar é de iniciativa privativa do Presidente da República. Confira-se 7 : Ementa: CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. AGRAVO REGIMENTAL EM MANDADO DE INJUNÇÃO. APOSENTADORIA ESPECIAL DE SERVIDOR PÚBLICO PORTADOR DE DEFICIÊNCIA. NECESSIDADE DE ATUAÇÃO NORMATIVA DA UNIÃO. ORIENTAÇÃO 7 STF, ARE AgR/MS, Relator Ricardo Lewandowski, Segunda Turma, 19/11/2013.

17 JURISPRUDENCIAL CORRENTE NO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL PELO RECONHECIMENTO DA OMISSÃO DO LEGISLADOR NA CONCRETIZAÇÃO DO ART. 40, 4º, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. REJEIÇÃO DOS ARGUMENTOS DE INADEQUAÇÃO DA VIA ELEITA E FALTA DE INTERESSE DE AGIR. APLICABILIDADE DA LEGISLAÇÃO QUE REGE A APOSENTADORIA ESPECIAL DOS SEGURADOS DO REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL ATÉ QUE SOBREVENHAM AS LEIS COMPLEMENTARES QUE REGULAMENTEM O CITADO DISPOSITIVO CONSTITUCIONAL. EFICÁCIA DO DIREITO À APOSENTADORIA ESPECIAL QUE EXIGE REGULAMENTAÇÃO MEDIANTE LEI COMPLEMENTAR DE INICIATIVA PRIVATIVA DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA. COMPETÊNCIA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, NOS TERMOS DO ART. 102, I, Q, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, PARA JULGAR MANDADO DE INJUNÇÃO IMPETRADO POR SERVIDOR PÚBLICO FEDERAL. 1. A aposentadoria especial de servidor público portador de deficiência é assegurada mediante o preenchimento dos requisitos previstos na legislação aplicável à aposentadoria especial dos segurados do Regime Geral de Previdência Social, até que seja editada a lei complementar exigida pelo art. 40, 4º, II, da Constituição Federal. Precedentes do STF: MI 721/DF, Rel. Min. Marco Aurélio, Tribunal Pleno, DJe 30/11/2007; MI 795/DF, Rel. Min. Cármen Lúcia, Tribunal Pleno, DJe. 22/5/2009 e ARE AgR/MS, Rel. Min. Marco Aurélio, 1ª Turma, DJe de 24/4/ A eficácia do direito à aposentadoria especial objeto do art. 40, 4º, da Constituição Federal, exige regulamentação mediante lei complementar de iniciativa privativa do Presidente da República, de modo que cabe ao Supremo Tribunal Federal, ex vi do art. 102, I, q, da Lei Maior, o julgamento do mandado de injunção impetrado com o objetivo de viabilizar o seu exercício. 3. Agravo regimental improvido.8 [grifo nosso] Ementa: CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. SERVIDOR PÚBLICO. APOSENTADORIA ESPECIAL. MANDADO DE INJUNÇÃO. IMPETRAÇÃO PERANTE TRIBUNAL DE 2º GRAU. ILEGITIMIDADE PASSIVA DO GOVERNADOR DO ESTADO E DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA. EXTINÇÃO. PRECEDENTE DO PLENÁRIO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. 1. Não obstante o disposto no art. 40, 4º, (a exigir leis complementares para a regulamentação das aposentadorias especiais em cada ente federado) e no art. 102, I, q, da Constituição (sobre a competência para mandados de injunção), o Plenário do Supremo Tribunal Federal decidiu que (a) a norma regulamentadora de que trata a inicial do mandado de injunção deve ser editada pela União, de modo que a legitimidade passiva nessa demanda é do Presidente da República e (b) por essa razão, o STF é competente para os mandados de injunção envolvendo servidores públicos municipais, estaduais e distritais (MI 3876 ED-AgR, Relator(a): Min. TEORI ZAVASCKI, Tribunal Pleno, DJe de 29/08/2013; MI 1675 AgR-segundo, Relator(a): Min. ROSA WEBER, Tribunal Pleno, DJe de 01/08/2013; MI 1545 AgR/DF, Rel. Min. JOAQUIM BARBOSA, DJe 08/06/2012; MI 1832 AgR, Relator(a): Min. CÁRMEN LÚCIA, Tribunal Pleno, DJe de 18/05/2011). 2. Por base nessa jurisprudência, em se tratando da matéria relativa à aposentadoria especial, enquanto não editada a lei reguladora nacional pelo Presidente da República, os Governadores de Estado não estão legitimados para figurar no polo passivo de mandado de injunção em Tribunal estadual. 3. Agravo regimental provido, para conhecer-se do

18 agravo e, desde logo, dar provimento ao recurso extraordinário. 9 [grifo nosso] Nesse sentido, a área técnica desta Corte de Contas houve por bem informar que a competência para legislar sobre previdência social será exercida pela União, por meio de normas gerais, cabendo a suplementação pelos Estados, o que abrange a supressão de lacunas, conforme se depreende da análise do artigo 24, XII, e seus parágrafos, da CRFB/1988, que assim estabelece: Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: [...] XII - previdência social, proteção e defesa da saúde; [...] 1º - No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais. 2º - A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados. 3º - Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades. 4º - A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário. (grifo nosso) Ainda sobre o tema, faz-se necessário trazer a baila os ensinamentos de Gilmar Ferreira Mendes, por meio do seu Curso de Direito Constitucional. 9. ed. São Paulo: Editora Saraiva, 2014, p , para quem: a divisão de tarefas está contemplada nos parágrafos do art. 24, de onde se extrai que cabe à União editar normas gerais i. é, normas não exaustivas, leis-quadro, princípios amplos, que traçam um plano, sem descer a pormenores. Os Estado-membros e o Distrito Federal podem exercer, com relação às normas gerais, competência suplementar (art. 24, 2º), o que significa preencher claros, suprir lacunas. Não há falar em preenchimento de lacuna, quando o que os Estados ou o Distrito Federal fazem é transgredir lei federal já existente. Na falta completa da lei com normas gerais, o Estado pode legislar amplamente, suprindo a inexistência do diploma federal. Se a União vier a editar a norma geral faltante, fica suspensa a eficácia da lei estadual, no que contrariar o alvitre federal. Opera-se, então, um bloqueio de competência, uma vez que o

19 Estado não mais poderá legislar sobre normas gerais, como lhe era dado até ali. Caberá ao Estado, depois disso, minudenciar a legislação expedida pelo Congresso Nacional. (grifo nosso). Traçadas essas linhas iniciais sobre o assunto, consiste, portanto, a dúvida suscitada nestes autos, em determinar o eventual alcance e extensão dessa competência constitucional aos municípios. Com efeito, destaca a 8ª Secretaria de Controle Externo que os municípios não estão abrangidos na competência concorrente, prevista no citado art. 24, eis que estes entes federativos possuem apenas uma competência para suplementar a legislação federal ou estadual, no que couber, conforme previsto no art. 30, inc. II, da CRFB/1988. E caso haja lei federal ou estadual sobre certo assunto, assevera que os Municípios podem suprir eventuais lacunas, a fim de atender aos interesses de sua região. Contudo, esclarece a área técnica: os Municípios não podem, em matéria de competência concorrente, criar a legislação que está faltando. Podem apenas suplementar o que já existe, seja na esfera federal ou estadual. Para tanto, é mister analisar essa possibilidade em cotejo com as normas federais e estaduais existentes, pois no dizer de Gilmar Mendes: Aos Municípios é dado legislar para suplementar a legislação estadual e federal, desde que isso seja necessário ao interesse local. A normação municipal, no exercício dessa competência, há de respeitar as normas federais e estaduais existentes. A superveniência de lei federal ou estadual contrária à municipal suspende a eficácia desta. A competência suplementar se exerce para regulamentar as normas legislativas federais e estaduais, inclusive as enumeradas no art. 24 da CF, a fim de atender, com melhor precisão, aos interesses surgidos das peculiaridades locais. Constata-se, portanto, sem maiores dificuldades, que a concessão de aposentadoria especial para pessoa portadora de deficiência no âmbito do Regime próprio de Previdência Social depende de lei complementar da União, de iniciativa privativa do Presidente da República, dispondo sobre normas gerais (art. 24, 1º, CF). Os Estados e Municípios podem suplementar a respectiva legislação (art. 24, 2º, CF). Enquanto não sobrevier a respectiva lei complementar federal, os Estados têm competência plena para disciplinar o assunto (art. 24, 3º, CF), por meio de lei complementar de iniciativa do Governador, por simetria.

20 Em outro dizer: os Municípios não possuem a mesma prerrogativa, tendo em vista que a sua competência é tão somente para suplementar a legislação federal ou estadual, no que couber (art. 30, II, CRFB/1988), não sendo-lhes permitido suprir a omissão legislativa para tais fins. No mais, vejo que os apontamentos feitos pela área técnica nestes autos são claros e objetivos; prestando-se, ainda, contribuição para o esclarecimento da questão ao abordar aspectos relativos à Lei Federal nº 9.717/1998 e a Lei Complementar nº 142/2013, senão vejamos: Não bastassem tais argumentos, o art. 5º, da Lei n /1998, que dispõe sobre regras gerais para a organização e o funcionamento dos regimes próprios de previdência social dos servidores públicos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos militares dos Estados e do Distrito Federal e dá outras providências, assim estabelece: Art. 5º Os regimes próprios de previdência social dos servidores públicos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos militares dos Estados e do Distrito Federal não poderão conceder benefícios distintos dos previstos no Regime Geral de Previdência Social, de que trata a Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, salvo disposição em contrário da Constituição Federal. [grifo nosso] Parágrafo único. Fica vedada a concessão de aposentadoria especial, nos termos do 4º do art. 40 da Constituição Federal, até que lei complementar federal discipline a matéria. (Redação dada pela Medida Provisória nº , de 2001) [grifo nosso] Dessa forma, há bloqueio de competência, pois a lei federal que cuida das normas gerais sobre regimes próprios de previdência impede que outros entes tratem do assunto até que haja a lei complementar da União, ou dos Estados, disciplinando a aposentadoria especial para servidores públicos. Vale destacar também que, por força do dispositivo supracitado, sobrevindo a lei complementar federal sobre normas gerais, não poderão ser criados benefícios distintos daqueles concedidos pelo Regime Geral de Previdência Social. Nesta esfera, aliás, a lei complementar respectiva já foi editada. Trata-se da Lei Complementar n. 142/2013, que tem sido utilizada pelo Supremo Tribunal Federal analogicamente para os servidores públicos em sede de mandado de injunção (...) Nesses termos, a lei complementar federal prevista no art. 40, 4º, da CF, não poderá conceder benefícios distintos daqueles estabelecidos pela LC n. 142/2013, e tampouco os Estados e os Municípios, no exercício de sua competência própria, poderão contrariá-los. Isso significa que os benefícios trazidos pela LC n. 142/2013, na forma como ali fixados, deverão ser simplesmente reproduzidos pela legislação equivalente para o serviço público, cabendo inovação apenas em relação às lacunas deixadas por aquela norma, a fim de atender às peculiaridades do ente (...) Por derradeiro, conclui a área técnica e o douto MPC no sentido de que não é possível o encaminhamento pelo Prefeito de projeto de lei complementar à Câmara Municipal para regulamentar a aposentadoria especial para servidores públicos portadores de deficiência, sem que seja editada lei complementar federal ou estadual disciplinando as normas gerais.

21 Outrossim, havendo a edição destas normas, o Município está apto a suplementá-las, por força do art. 30, II, da CF, mas não está autorizado a conceder benefícios distintos daqueles previstos na LC n. 142/2013, por força do art. 5º, da Lei n /98 (Instrução Técnica - OT-C nº 25/2015, folhas nº 43/53). Diante disso, acolho a manifestação externada pela área técnica desta Corte e pelo douto MPC, por entender que a resposta a ser oferecida ao Consulente deve ocorrer nos exatos termos da Instrução Técnica - OT-C 25/2015, acostada às folhas nº 43/53 dos presentes autos. 3. DISPOSITIVO À luz do exposto, com base nas disposições contidas no artigo 122 caput e, 1º e 2º da Lei Complementar nº 621/2012, PROPONHO VOTO pelo Conhecimento da presente consulta, para, no Mérito, respondê-la nos termos da Instrução Técnica - OT-C nº 25/2015, folhas nº 43/53 no sentido da: 1. Impossibilidade do Chefe do Poder Executivo Municipal apresentar à Câmara Municipal projeto de lei complementar regulador da concessão de aposentadoria especial para servidores públicos deficientes segurados de RPPS, sem que seja editada previamente lei complementar federal ou estadual sobre a matéria, por força da disciplina constante no art. 24, XII, 1º, 2º, 3º e 4º da CF, que trata da competência concorrente da União, Estados e Distrito Federal, excluída, por conseguinte, a dos Municípios. 2. Possibilidade do Município suplementar as normas gerais editadas pela União e Estado por força do art. 30, II da CF. 3. Impossibilidade dessa norma suplementar conceder benefícios distintos daqueles previstos na LC nº 142/2013, por força do art. 5º da Lei nº 9717/1998. Pugno, ainda, pela remessa ao Consulente de cópias da Instrução Técnica OT-C 25/2015 e desta proposta de Voto. PARECER CONSULTA

22 RESOLVEM os Srs. Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo, em sessão realizada no dia vinte e dois de setembro de dois mil e quinze, à unanimidade, acolhendo o voto do Relator, Conselheiro convocado João Luiz Cotta Lovatti, preliminarmente, conhecer da consulta, e no mérito, responder o questionamento elaborado pelo Consulente nos termos da OTC nº 25/2015, com as observações constantes em seu voto, no sentido de: 1. Impossibilidade de o Chefe do Poder Executivo Municipal apresentar à Câmara Municipal projeto de lei complementar regulador da concessão de aposentadoria especial para servidores públicos deficientes segurados de RPPS, sem que seja editada, previamente, lei complementar federal ou estadual sobre a matéria, por força da disciplina constante no art. 24, XII, 1º, 2º, 3º e 4º da CF, que trata da competência concorrente da União, Estados e Distrito Federal, excluída, por conseguinte, a dos Municípios; 2. Possibilidade de o Município suplementar as normas gerais editadas pela União e Estado por força do art. 30, II da CF; 3. Impossibilidade de a norma suplementar conceder benefícios distintos daqueles previstos na LC nº 142/2013, por força do art. 5º da Lei nº 9717/1998. Composição Plenária Presentes à sessão plenária de apreciação o Senhor Conselheiro Domingos Augusto Taufner, Presidente, o Conselheiro convocado João Luiz Cotta Lovatti, Relator, os Conselheiros Sérgio Aboudib Ferreira Pinto, Sérgio Manoel Nader Borges e o Conselheiro em substituição Marco Antonio da Silva. Presente, ainda, o Dr. Luis Henrique Anastácio da Silva, Procurador-Geral do Ministério Público Especial de Contas. Sala das Sessões, 22 de setembro de 2015.

23 CONSELHEIRO DOMINGOS AUGUSTO TAUFNER Presidente CONSELHEIRO JOÃO LUIZ COTTA LOVATTI Relator CONSELHEIRO SÉRGIO ABOUDIB FERREIRA PINTO CONSELHEIRO SÉRGIO MANOEL NADER BORGES CONSELHEIRO MARCO ANTONIO DA SILVA Em substituição Fui Presente: DR. LUIS HENRIQUE ANASTÁCIO DA SILVA Procurador-Geral

24 Lido na sessão do dia: ODILSON SOUZA BARBOSA JUNIOR Secretário-Geral das Sessões

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