Keywords: Folksonomy, Social indexing, Web 2.0, Tags, Library catalogs. A folksonomia no contexto das bibliotecas: exemplos do WorldCat

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1 Folksonomy in the library context: WorldCat's examples Bruna Pacheco Marques (Universidade de São Paulo. Escola de Comunicações e Artes. Departamento de Biblioteconomia e Documentação, São Paulo, Brasil) mpacheco.bruna@gmail.com Cibele Araújo Camargo Marques dos Santos (Universidade de São Paulo. Escola de Comunicações e Artes. Departamento de Biblioteconomia e Documentação, São Paulo, Brasil) cibeleac@usp.br This paper shows the main elements of folksonomy, which is the result of free personal assignment of tags to objects or information, in the collaborative context proposed by the Web 2.0. This study covers subject indexing, the differences between natural and controlled languages and the advantages and disadvantages of using folksonomy as a tool. It was noticed that most of the folksonomy limitations are due to the lack of controlled vocabulary. An exploratory research of OCLC WorldCat online catalog was conducted to analyze the characteristics of user assigned tags. Finally, it is suggested that social indexing can be complementary to the related subjects of an object when a recent term is not popular yet or the user has a specific need for organization. Keywords: Folksonomy, Social indexing, Web 2.0, Tags, Library catalogs. A folksonomia no contexto das bibliotecas: exemplos do WorldCat Este artigo relaciona os principais elementos da folksonomia, que é o resultado da atribuição livre e pessoal de etiquetas a informações ou objetos inseridos no contexto colaborativo proposto pela Web 2.0. O estudo aborda a indexação, as diferenças entre a linguagem natural e a controlada, passando pelas vantagens e desvantagens do uso da folksonomia como ferramenta. Observou-se que a maioria das limitações ocorre devido à ausência das propriedades que caracterizam os vocabulários controlados. Foi desenvolvido um estudo exploratório no catálogo online WorldCat da OCLC, a fim de observar as características das etiquetas atribuídas pelos usuários do recurso. Conclui-se que a indexação social pode servir como complemento aos assuntos relacionados de um registro, através de um termo recente ainda não consolidado ou pela necessidade de organização pessoal do usuário. Palavras-chave: Folksonomia, Indexação social, Web 2.0, Tags, Catálogos de biblioteca. 2360

2 Introdução Desde que a Web foi criada, novas funcionalidades foram desenvolvidas, com os recursos das Tecnologias de Informação (TIs), até chegar à Web 2.0, uma Web mais social, colaborativa, que valoriza as pessoas, o conteúdo e facilita o acesso. Um dos fatores para diferenciá-la da versão 1.0 é a transição do uso de diretórios e taxonomias 1 para a aplicação dos princípios da etiquetagem, na qual está envolvida a folksonomia. A incorporação dos sites de networking social e os avanços das ferramentas de comunicação, com wikis (ferramenta para a criação cooperativa de hipertextos) e tags (etiquetas), entre outros recursos, caracterizam também a Web 2.0. Para Cobos (2006), essa versão da Web se baseia em três elementos: plataforma, usuário e conteúdo. O sujeito passa de receptor de informação para um ser ativo, participante na criação, seleção e troca de conteúdo existente no meio virtual. O termo folksonomy (folksonomia), criado por Thomas Vander Wal em 2004, é uma junção das palavras folk (povo) e taxonomy (taxonomia), resultado da etiquetagem livre e pessoal de informações ou objetos, para que sejam recuperados posteriormente, em um ambiente social, compartilhado e aberto (Vander Wal, 2005a). É importante salientar que Vander Wal considera informações ou objetos qualquer coisa que possua uma URL. A etiquetagem dos recursos da Web processo que gera a folksonomia representa uma forma de indexação livre, sem que ocorra a tradução efetiva dos termos para uma linguagem artificial. Os itens indexados pelos usuários podem representar assuntos ou outros elementos de metadados 2, como tipo ou formato. Atualmente, existem diversos serviços que permitem a colaboração do usuário por meio da folksonomia. Um exemplo disso é o WorldCat 3, uma rede global de serviços de gerenciamento de bibliotecas, criada com bancos de dados de metadados bibliográficos e institucionais, mantido pela OCLC (Online Computer Library Center). Esse catálogo possui caráter colaborativo, pois os usuários podem inserir avaliações e resenhas dos materiais, além de criar tags para facilitar a recuperação de itens semelhantes ou para auxiliar a organização e armazenamento de informações. O WorldCat vai além da proposta de uma rede social interativa, pois integra bibliotecas do mundo inteiro, ou seja, disponibiliza acesso aos recursos destas bibliotecas na Web. O tema folksonomia requer uma reflexão mais extensa sobre como um modelo feito pelas pessoas a partir da linguagem natural, permite um maior espectro de opiniões díspares e visões multiculturais e como isso pode influenciar os vários aspectos da produção humana (Viera & Garrido, 2011). Com base nessa afirmação, pode-se, por exemplo, questionar a razão de os usuários utilizarem termos que não fazem parte de vocabulários controlados ou outro sistema predefinido, possibilitando a colaboração desses usuários no compartilhamento e construção conjunta da indexação. Enquanto o profissional da informação realiza a indexação de assunto, como forma de representação do conteúdo temático dos documentos (Lancaster, 2004: 6), orientada ao usuário 4, ou em outras palavras, de acordo com as necessidades informacionais e interesses 1 As taxonomias são estruturas classificatórias que tem por finalidade servir de instrumento para a organização e recuperação de informação em empresas e instituições (Campos & Gomes, 2008). Portanto, a taxonomia tem como principal função ordenar e organizar informação e dados a partir de um determinado contexto. 2 Metadados são definidos como conjuntos de atributos, mais especificamente dados referenciais, que representam o conteúdo informacional de um recurso (Alves, 2005: 115) Lancaster (2004: 9) explica que uma indexação de assuntos eficiente implica que se tome uma decisão não somente quanto ao que é tratado num documento, mas porque ele se reveste de provável interesse para 2361

3 dos usuários de um dado serviço de informação, o sujeito, inserido no contexto da Web 2.0, poderá indexar com termos pertencentes ao seu próprio vocabulário, de acordo com sua experiência e visão particular. Dessa forma, compreende-se a questão social da folksonomia: o indivíduo como coprodutor do universo da informação sistematizada. Na literatura, é possível encontrar diversas expressões relacionadas ao conceito de folksonomia, tais como indexação social, classificação social e indexação colaborativa, que são consideradas mais apropriadas a essa tendência. Como afirmam Catarino e Baptista (2009: 50), alguns autores entendem a folksonomia como um produto e outros como um sistema, metodologia, ou abordagem, ou até mesmo o próprio processo. Segundo Macgregor e McCulloch (2006: 294), collaborative tagging (etiquetagem colaborativa, na tradução literal) descreve uma prática em que os usuários atribuem termos não controlados aos recursos informacionais, permitindo a organização pessoal da informação e seu compartilhamento, possibilitando a recuperação dessas tags, ou etiquetas, por outros usuários. Com o objetivo de investigar o uso da folksonomia no contexto das bibliotecas, como forma de organizar a representação dos conteúdos na Web 2.0, realizou-se um estudo exploratório no WorldCat da OCLC, através de tabelas criadas para análise de cada item. Por fim, foi organizado um quadro geral comparativo dos resultados. Folksonomia, indexação e Web 2.0 A folksonomia, denominada por alguns autores como indexação social ou colaborativa, tem em seus princípios a indexação. Em seu trabalho, Lancaster (2004: 6) aborda a indexação de assuntos, que envolve a representação do conteúdo temático dos documentos, sendo que um grupo de termos, selecionados pelo indexador, serve para indicar de que trata o documento ou sintetizar seu conteúdo. Tais termos, segundo o autor, são usados como pontos de acesso mediante os quais um item é localizado e recuperado, durante uma busca por assunto num índice publicado ou numa base de dados eletrônica. Chaumier (1988) considera a indexação a parte mais importante da análise documentária. Os conceitos extraídos de um dado documento são transcritos por termos de uma linguagem documentária, utilizando instrumentos de indexação, que se dividem em dois grandes tipos: classificações, conhecidas como linguagens pré-coordenadas, e tesauros, considerados linguagens pós-coordenadas. Em contraposição, Lancaster (2004: 19) defende que os esquemas de classificação bibliográfica e tesauros são tipos de vocabulários controlados, que são basicamente listas de termos autorizados, incluindo também as listas de cabeçalhos de assuntos. Lancaster (2004: 8-9) apresenta um processo de indexação mais simplificado, que envolve duas etapas principais: análise conceitual e tradução. Para o autor, a exaustividade e a seletividade são parte da política de indexação, um dos fatores que afetam o sistema de recuperação da informação, cujas decisões são feitas pelos gestores do serviço de informação. Dessa forma, o indexador poderá não participar diretamente dessas operações, somente daquelas ligadas à exatidão da indexação. A análise conceitual consiste em identificar de que trata o documento, ou seja, o seu assunto, buscando atender aos interesses e necessidades informacionais dos usuários de um serviço de informação. Em relação às expressões 'trata de' (about) e 'atinência' (aboutness), Lancaster (2004: 13) afirma que diversos autores já discutiram o significado dessas expressões e não conseguiram torná-las compreensivas, na questão da atividade de determinado grupo de usuários. Assim, na Web, o serviço estará acessível a todos as pessoas, pertencentes a diversas comunidades, o que dificulta na escolha dos termos, gerais ou específicos. 2362

4 indexação de assuntos. Alguns autores preferem traduzir a palavra aboutness para a língua portuguesa como tematicidade, por estar relacionado à temático ou à noção de tema do documento. Fujita (2003: 80) acredita ainda que a tematicidade sempre será o conteúdo relevante do documento, porém, algumas variáveis irão influenciar a determinação desse conteúdo, como os interesses informacionais dos usuários do sistema de informação, entre outras. Quando se trata de um ambiente de hipertexto/hipermídia na Web, a questão da 'atinência' 5 torna-se mais problemática. Como um item pode estar ligado (linked) a outros itens, o tratamento do documento é dificultado, pois se faz necessário decidir se os tópicos dos itens externos devem ser considerados. Na segunda etapa da indexação de assuntos, a tradução, dá-se a conversão dos conceitos identificados como assunto do documento em um dado conjunto de termos de indexação. Em outras palavras, esse processo compreende a representação do resultado da análise conceitual por meio de um ou mais termos retirados de um vocabulário. Tal conversão pode ser dividida, segundo Lancaster (2004: 18-19), em indexação por extração e indexação por atribuição. Na primeira, palavras ou expressões encontradas no material são escolhidas para representar seu conteúdo temático. A indexação por atribuição vai além do documento. Os termos são extraídos de uma fonte externa, por exemplo, o próprio indexador pode aplicá-los ou recorrer a algum vocabulário controlado para representar a análise conceitual. Seguindo nessa mesma linha, Chaumier (1988: 65) relata que a tradução se faz nos termos da linguagem documentária usada pelo serviço de documentação. Diante dos conceitos de indexação apresentados, é possível discuti-los no contexto da Web 2.0, caracterizada pela colaboração e interatividade, permitindo novas práticas, como a folksonomia. A expressão Web 2.0 surgiu em uma conferência, realizada em 2004, entre integrantes das empresas do setor de comunicação O'Reilly e Media Live Internacional. Esse debate teve como ideia principal os novos recursos tecnológicos que estavam surgindo e mudando a tendência no desenvolvimento da Web. Barbosa, Sepúlveda e Costa (2009: 18) afirmam que o conceito de Web 2.0 foi criado com o objetivo de designar a mudança na forma com que a Web passou a ser utilizada e como os conteúdos são criados e disponibilizados por seu intermédio. Um ano mais tarde, Tim O'Reilly divulgou um texto de sua autoria intitulado What is Web 2.0? Design patterns and business models for the next generation of softwares 6. O artigo apresenta a importância que a Web assumiu e as novas aplicações produzidas nos últimos anos que modificaram a participação social no contexto virtual (Curty, 2008: 56). Na área de configuração de softwares, quando um número de versão é aumentado, por exemplo, de 1.0 para 2.0, entende-se que foi disponibilizada uma nova versão com funcionalidades ou recursos que não existiam na anterior. Portanto, pode-se falar que Web 2.0 é a nova versão da Web, que passou de uma tecnologia que somente conecta os usuários para um modelo no qual as pessoas se aproximam utilizando a tecnologia. Curty (2008: 57) enfatiza que [...] a denominação 2.0 conferida à Web busca nomear uma fase em que a tecnologia deixa de assumir posição central para tornar-se pano de fundo e elemento coadjuvante de um cenário concentrado nas manifestações coletivas. 5 Lancaster (2004: 18) questiona se um documento trata somente aquilo que expôs de forma direta, ou trata também dos tópicos levantados nos itens a ele ligados. 6 Curty (2008) traduz para O que é Web 2.0? Configurando padrões e modelos de negócios para a próxima geração de softwares. 2363

5 Já Maness (2007: 43) salienta que, apesar de o termo ser bastante usado e interpretado, a Web 2.0 é de comunicação multisensitiva, permitindo que ocorram diálogos entre os participantes. E ainda, o usuário torna-se colaborador do conteúdo existente nesse ambiente. Nota-se, então, que a Web contemporânea tornou-se um conceito popular para qualificar a nova geração de sites, softwares, programas e serviços Web centrados no usuário e que priorizam a interação (Guedes; Moura & Dias, 2012). Para diferenciar a Web 2.0 da versão 1.0, O Reilly (2005) aponta a folksonomia como um tipo de categorização colaborativa de sites por meio de palavras-chave escolhidas de forma livre, conhecidas como tags, em contraste com as taxonomias tradicionais e estruturas em diretório presentes na Web 1.0. Catarino e Baptista (2007) utilizam a expressão etiquetagem para designar a atribuição de etiquetas aos recursos da Web, tratando-se de uma indexação livre em linguagem natural, não são adotadas regras e/ou políticas de indexação e nem o controle de vocabulários, ou seja, não há efetivamente a tradução dos termos para uma linguagem artificial. Os conteúdos são indexados livremente pelos usuários do recurso, podendo representar assuntos ou quaisquer outros elementos de metadados tais como tipo ou formato. (Catarino & Baptista, 2007). A respeito da atribuição de tags (marcadores, etiquetas), que possibilita ao usuário classificar conteúdos, Curty (2008: 68) afirma que tais marcadores permitem recuperar e compartilhar informações, portanto são uma forma relacional de se categorizar e classificar na web. Pelo fato de serem atribuídos por pessoas e não por profissionais ou robôs, as palavras e termoschave são impregnados de mecanismo social. Considerando as tags como pontos de acesso, Santana (2013: 87) afirma que elas permitem diversas ligações em uma infraestrutura de hipertextos que conduz o usuário a diferentes perspectivas de uma mesma temática e a conteúdos completamente diversos, mas que, de alguma maneira, os unem. Antes mesmo da popularização desta forma de representação da informação na Web, verifica-se que alguns autores já discorriam sobre o assunto. Lancaster (2004: 364) destaca a possibilidade de promover a indexação de recursos da Rede Mundial por seus usuários. Para entender melhor o significado do termo folksonomia, é necessário considerar sua etimologia, em que o prefixo 'tax', de taxonomia, é substituído por folk (pessoas, gente, povo) assim, a folksonomia elimina as regras, estabelecidas por uma taxonomia, para dar lugar a uma atribuição livre e pessoal de etiquetas (Brandt & Medeiros, 2010: 112). Aganette, Alvarenga e Souza (2010: 77) afirmam que alguns estudiosos da área da Ciência da Informação tratam as taxonomias como sistemas de classificação. A norma ANSI/NISO Z39.19 (National Information Standards Organization, 2005: 9) define taxonomia como um conjunto de termos de um vocabulário controlado organizados numa estrutura hierárquica. Cada termo em uma taxonomia está em uma ou mais relações de pai/filho (geral/específico) com outros termos da taxonomia. O controle de vocabulário aumenta a eficácia dos sistemas de armazenamento e recuperação da informação, sistemas de navegação na Web, entre outros, que descrevem os 2364

6 conteúdos utilizando algum tipo de linguagem (Aganette et al., 2010: 81). Portanto, a taxonomia é, por definição, classificação sistemática (Moreiro González, 2011: 51) e visa à organização do conteúdo dos documentos, e não à organização física. Pode-se dizer que o conceito de folksonomia é novo e seu campo de investigação ainda é recente, fazendo com que sua terminologia e seu significado ainda não estejam totalmente estabelecidos. Catarino e Baptista (2007) apresentam os variados usos do termo folksonomia e outros conceitos a ele relacionados, diferenciando este de outros termos atribuídos à indexação de recursos da Web. As referidas autoras expõem também três principais ideias da folksonomia: é resultado de uma indexação livre do usuário; tem por finalidade a recuperação a posteriori da informação; está situada em um ambiente aberto que permite o compartilhamento e, quando necessário, a sua construção conjunta. Os autores que estudam o assunto dividem-se em dois grupos: os que relacionam a folksonomia ao resultado de um processo, um produto, concordando com Vander Wal, criador do conceito; e os que compreendem a folksonomia como um sistema, metodologia, ou abordagem, ou até um novo paradigma, o processo de criação de folksonomias (Catarino & Baptista, 2007). Gracioso (2010: 141) afirma que a configuração das folksonomias seria um dos resultados, ou produtos, das associações e cooperações sociais na Web (as redes sociais de informação), que seriam uma forma distribuída de busca e discriminação de conteúdos. Ainda segundo Catarino e Baptista (2007), os diversos termos existentes na literatura remetem à etiquetagem, contudo, ressaltam aspectos distintos. No entanto, há um grupo que faz alusão à ação propriamente dita de atribuir etiquetas aos recursos da Web, que está no contexto de etiquetagem e classificação. Palavras como social tagging, collaborative tagging e social classification ou etiquetagem social, etiquetagem colaborativa e classificação social, respectivamente, em tradução livre, correspondem não somente à ação de indexação colaborativa dos recursos da Web, mas também ao cunho social implícito em seus conceitos. Em contrapartida, na definição de Moreiro González (2011: 46), folksonomia é o modo de indexação cooperativa que adota palavras-chave para representar a informação de maneira espontânea e livre. Pertence à arquitetura da informação social, própria da Web 2.0, onde não é preciso desenvolver uma hierarquia, mas ter um instrumento que permita a indexação livre de etiquetas semânticas. Vander Wal (2005b) diferencia dois tipos de folksonomias: broad folksonomy e narrow folksonomy. O primeiro tipo permite que qualquer pessoa crie etiquetas para o mesmo objeto e use termos do seu próprio vocabulário. No segundo, as tags disponíveis são pré-definidas por uma ou poucas pessoas, podendo favorecer objetos que são difíceis de serem descritos através de texto, como uma imagem. Brandt (2009: 44) traduz os termos para folksonomia aberta (broad) e restrita (narrow), explicando que eles descrevem melhor o conceito. Macgregor e McCulloch (2006: 292) adotam o termo collaborative tagging (etiquetagem colaborativa, na tradução literal), que surgiu com a ideia de organizar os recursos de informação da Web e se opõe às características dos vocabulários controlados. Os autores também destacam a questão da imprecisão dos termos das folksonomias, em relação aos vocabulários controlados. Mesmo que a utilidade dos sistemas de collaborative tagging na recuperação precisa da informação seja mínima, eles conseguiram êxito em entreter os usuários com informação e comunidades online, e se mostram úteis no contexto de gerenciamento de informações pessoais (Macgregor & Mcculloch, 2006: 298). Guedes, Moura e Dias (2012) empregam a expressão indexação social para se 2365

7 referirem aos conceitos de folksonomia, pois a ação mais clara em um sistema folksonômico 7 é a indexação, conhecida nos ambientes virtual por tagging, ou seja, ato de etiquetar. Segundo Guedes e Dias (2010: 50) a expressão indexação social se justifica não apenas pelo fato de a ação ser concretizada por indivíduos, mas também por ser um ato colaborativo e democrático, onde o papel de todos os sujeitos tem o mesmo valor e peso dentro do sistema. Por outro lado, Galdo, Viera e Rodrigues (2009) usam tanto o termo classificação social como folksonomia para designar a integração entre homem, software e máquinas na classificação da informação na Web através de ferramentas que utilizam a classificação e indexação voluntária, espontânea, feita livremente pelos usuários. Viera e Garrido (2011) denominam classificação social ou folksonomia os metadados baseados em hipertexto que agregam conjuntos de informação estruturados e distribuídos. Parte integrante das comunidades da Web 2.0, pode ser compreendida também em um sistema de organização de informação ou categorização social bottom-up (de baixo para cima; de muitos para muitos), baseada em hipertexto, que tem por finalidade recuperar conjuntos de documentos. Contribuições do usuário e aspectos da linguagem Ao observar os conceitos relacionados ao termo folksonomia, nota-se que ele tem como característica intrínseca a colaboração por parte dos usuários do recurso, num ambiente totalmente social. Os sujeitos participantes descrevem as informações utilizando tags e essa classificação é compartilhada livremente com outros usuários, que também podem adicionar outras etiquetas para descrever o mesmo conteúdo. A indexação baseada no usuário 8 em ambiente virtual possui caráter coletivo e igualitário, o que a diferencia das outras modalidades. Nela, os próprios usuários determinam entre si o significado e valor para a linguagem. Assim, as folksonomias contribuem para aumentar as possibilidades de compartilhamento de novas significações para termos e conceitos socialmente estabelecidos e discutidos em ambientes da Web (Moura, 2009: 32). No contexto da indexação social, Hassan Montero (2006) explica que os próprios usuários ou consumidores dos recursos são os que realizam sua descrição, representando um novo modelo de indexação. Desta maneira, um mesmo recurso pode ser indexado por diversas pessoas, tendo como resultado uma descrição intersubjetiva. Sendo assim, pode-se notar que a existência desse modelo de indexação possibilita a descentralização da organização da informação, porém, ele deve ser visto como mais uma alternativa de organização devido à necessidade de tratar conteúdos no ambiente virtual (Guedes & Dias, 2010: 49). A partir da definição do conceito de folksonomia dada por Vander Wal, pode-se dizer que mesmo que a etiquetagem seja feita socialmente, não é uma colaboração direta entre os participantes, mas o resultado dessa etiquetagem é compartilhado com a comunidade, resultando em uma inteligência coletiva (Anfinnsen, Ghinea & De Cesare, 2011: 64). Brandt (2009: 39) afirma que o poder da folksonomia está relacionado com a capacidade de agregar a informação que os usuários fornecem, ultrapassando o limite da 7 Aquino (2007: 10) diz que sistema folksonômico pode ser entendido como qualquer sistema que se utilize da folksonomia em seu funcionamento e permita a relação entre seus usuários que assim podem compartilhar tags. 8 Rafferty e Hidderley (2007) designam a indexação baseada no usuário como um dos modelos de indexação de assunto. 2366

8 criação de etiquetas para uso pessoal e atingindo um nível de interação social. A folksonomia é entendida por Vander Wal (2008) como algo coletivo, em que diversas pessoas inserem etiquetas ou discutem sobre um objeto de forma individual, ou seja, o objeto é o foco do coletivo. Como a folksonomia está ligada ao uso de linguagem natural pelo usuário do recurso, o indivíduo consegue ter flexibilidade e liberdade no momento da etiquetagem, facilitando, assim, a organização da informação na Web. Porém, nela as relações entre os termos listados não estão claramente definidas, como ocorrem num vocabulário controlado. Entretanto, Sthrel (2011: 112) discorda do uso da folksonomia para fins de recuperação da informação, argumentando que as folksonomias não foram desenvolvidas com o compromisso de representar os conceitos dos documentos no âmbito de um sistema de informação, mas, simplesmente, como recursos de organização de informações de que o usuário dispõe de acordo com suas conveniências individuais. Para contrapor à expressão vocabulário controlado, Aquino (2007) propõe o uso do nome 'vocabulário descontrolado' para se referir à folksonomia, mas sem a intenção de dizer que o esquema seja desordenado e sim remeter ao modo como é realizada a representação da informação por parte dos usuários, pois trata-se de um mecanismo de representação, organização e recuperação de informações que não é feito por especialistas anônimos, o que muitas vezes pode limitar a busca por não trazer determinadas palavras-chave, mas sim um modo onde os próprios indivíduos que buscam informação na rede ficam livres para representá-la, organizá-la e recuperá-la, realizando estas ações com base no senso comum [...] Assim, este vocabulário descontrolado altera os padrões hipertextuais até então praticados, pois é construído de forma coletiva, permitindo uma organização semântica das informações, o que consequentemente amplia as possibilidades de busca dos dados na web. (Aquino, 2007: 10) A linguagem controlada traduz os termos do vocabulário natural, garantindo sua consistência ou uniformidade. Contudo, a indexação por linguagem natural do próprio sujeito permite atualização mais rápida do que em um vocabulário controlado, isto é, os novos assuntos tratados no documento surgirão antes numa lista de termos livres. O vocabulário controlado pode ser determinado como um conjunto de termos organizados de forma hierarquizada e/ou alfabética, com o objetivo de possibilitar a recuperação de informações temáticas, reduzindo substancialmente a diversidade de terminologia (Lopes, 2002: 47). Esse conjunto de termos é chamado também de linguagem documentária ou controlada. Já a linguagem natural ou discurso livre, é conceituada como sinônimo de discurso cuja linguagem é a utilizada na fala e na escrita frequente, habitual. De acordo com Rowley (2002: 168), uma linguagem de indexação é definida como sendo os termos ou códigos que podem ser usados como pontos de acesso num índice. Elas podem ser de três tipos diferentes: linguagens controladas de indexação ou sistemas de termos atribuídos, linguagens naturais de indexação ou sistemas de termos derivados, e linguagens livres de indexação. As linguagens controladas são definidas como um conjunto de termos autorizados para uso na indexação do assunto de documentos (Guedes & Dias, 2010: 44) e consideradas mais sistemáticas e eficientes. As linguagens naturais de indexação são as expressões encontradas no próprio documento; são mais usadas em sistemas de recuperação da informação automatizados. Já nas linguagens livres de indexação não há limitações dos termos que serão utilizados no processo. São utilizadas por um indexador humano que poderá ter pouco ou muito conhecimento sobre o assunto tratado no 2367

9 documento. Tanto a linguagem natural quanto à linguagem documentária são feitas de sistemas simbólicos com o objetivo de facilitar a comunicação. Porém, na linguagem documentária, a comunicação é limitada aos contextos documentários, melhorando a relação do usuário com o sistema e a recuperação da informação. As linguagens documentárias foram construídas com base na linguagem natural. Segundo Vogel (2007: 62) a linguagem natural é um sistema de relações virtuais, uma linguagem é definida como um sistema de relações construído, organizado segundo uma hipótese sobre um universo temático selecionado. Assim, a linguagem documentária possui tanto características e termos da linguagem natural como da linguagem de especialidade da área que será representada. Em oposição à linguagem natural, a linguagem documentária, pode ser considerada um sistema normalizado e propõe economia de vocabulário de modo a concentrar a busca e limitar a atribuição de significados a um significante (Vogel, 2007: 63). Com isso, observa-se que a folksonomia pode complementar o uso da linguagem controlada, pois ela está sendo descoberta e aceita pelos usuários, e cada vez mais discutida e conceituada nos estudos de especialistas de diversas áreas, dentro do ambiente de interatividade proposto pela Web 2.0. Conhecendo as diferenças entre linguagem natural e linguagem controlada, pode-se listar uma série de vantagens e desvantagens da utilização da folksonomia nos recursos da Web encontradas na literatura. É importante salientar que em quase todos os textos levantados para esta pesquisa, os respectivos autores abordam as vantagens e desvantagens do uso dessa ferramenta. A maioria das dificuldades encontradas na etiquetagem, como por exemplo, a baixa precisão, resultam da ausência das propriedades que caracterizam os vocabulários controlados. Porter (2011: ) aponta algumas vantagens das folksonomias. Elas permitem que os usuários criem seu próprio vocabulário sob seu ponto de vista. Novas perspectivas surgem com as diversas interpretações feitas de um mesmo objeto, enriquecendo os resultados das buscas. Como representam a linguagem do usuário, as folksonomias eliminam a 'lacuna semântica' (semantic gap) entre o usuário e o criador do objeto e, ainda, refletem rapidamente as mudanças de termos usados tanto em vocabulários quanto nas buscas. Já as desvantagens encontradas são a falta de controle semântico e linguístico e a falta de precisão, possivelmente causada pela ausência de vocabulário controlado. Sinônimos, palavras com diversos significados, e o uso de plural e singular, palavras em diferentes idiomas, etc., podem causar ruído nas buscas e afetar os resultados, além dos usuários poderem se referir a um objeto em níveis variados de especificidades, diminuindo a eficiência da recuperação e, portanto, da folksonomia. Os argumentos a favor e contra são ambos válidos, porém, ao mesmo tempo em que se percebem os benefícios da indexação no ambiente volátil da Web, também faz falta a estrutura e controle para ser realmente eficaz na recuperação (Porter, 2011: 251). Moreiro González (2011: 49) apresenta uma lista de vantagens e debilidades das folksonomias, sob a perspectiva do uso das etiquetas. As vantagens são que elas possibilitam conhecer os termos mais atribuídos, além de sua evolução conforme tendências e de acordo com as comunidades que os empregam. Permitem também a elaboração das linguagens controladas após extração do vocabulário e normalização dessas linguagens. As debilidades apontadas pelo autor são que as folksonomias não possuem 2368

10 controle, não há hierarquias nem associações, somente se as palavras-chave indexadas forem coincidentes, e não existem guias ou limitações para etiquetar os conteúdos. Não há distinção entre singular e plural, tampouco hierarquia. Além da alta ambiguidade e a imprecisão de etiquetas com unitermos, o autor observa inconsistências devido à ausência de controle de sinônimos. De acordo com Catarino e Baptista (2007), dentre as características da folksonomia encontradas na literatura, que são consideradas vantagens, tem-se o cunho colaborativo/social, isto é, além de organizar os conteúdos dos recursos digitais, as etiquetas compartilhadas pelos usuários podem ficar disponíveis para serem ou não adotadas na classificação de um mesmo recurso por outros usuários. A possibilidade de formar comunidades em torno de assuntos de mesmo interesse e a inexistência de regra preestabelecida de controle dos vocabulários, pois os usuários expressam sua estrutura mental em relação à informação tratada, podem ser vistas como vantagens. A principal desvantagem, segundo as mesmas autoras, é a falta de controle do vocabulário, devido à liberdade no momento da classificação dos conteúdos. A imprecisão na recuperação da informação num sistema que integra a folksonomia está relacionada à liberdade de atribuição de etiquetas, já que um mesmo termo pode ter significados diversos para os vários usuários que atribuíram as etiquetas. Como os próprios usuários atribuem palavras-chave, elas podem ser ambíguas, muito personalizadas e inexatas. Ainda em relação à falta de vocabulário controlado, expõem que o não uso de instrumentos de terminologia tais como listas de cabeçalhos de assunto ou tesauros, e de regras gerais para a aplicação das palavras-chave, singular ou plural, termos simples ou compostos causam vários problemas que poderão afetar a recuperação da informação (Catarino & Baptista, 2007) Viera e Garrido (2011) abordam as vantagens e limitações do uso de folksonomia, colaboração, informação distribuída, criação de comunidades, riqueza semântica, baixo custo, feedback imediato, estrutura plana e fácil visualização são as vantagens destacadas. Além disso, as folksonomias refletem o vocabulário dos usuários. Quanto às limitações, os autores mencionam ambiguidade, informação controlada/centralizada, baixa precisão, erros ortográficos, diferenças linguísticas e gramaticais, falta de controle de sinônimos e homônimos e incompatibilidade no vocabulário. Noruzi (2006) considera a folksonomia um sistema de classificação da Web gerada pelo usuário, cujas tags derivadas da linguagem natural podem ser utilizadas para classificar recursos da Web e expressar as preferências do usuário. O autor ressalta quatro principais problemas da folksonomia e etiquetagem como a polissemia que se refere a uma palavra que possui um ou mais significados e na prática, pode distorcer o resultado da pesquisa; a sinonímia que corresponde a diferentes palavras com significados similares ou idênticos; a inconsistência na utilização dos termos torna-se um grande problema nos sistemas colaborativos, pois não é possível garantir que sempre todos os itens relacionados sejam recuperados. O uso de etiquetas no singular e plural, apontado como problema, pode mascarar o resultado da pesquisa. Por exemplo, ao se fazer a busca por um termo no singular, os itens etiquetados com palavras no plural podem não ser retornados. Já a especificidade, ocorre quando os termos indexados pelos usuários apresentam diversos níveis, do geral ao mais específico, pois cada usuário determina o termo mais útil ou apropriado para descrever o item em questão. No Quadro 1 é apresentado um resumo das vantagens e desvantagens da 2369

11 folksonomia levantadas pelos autores citados acima. Vantagens Desvantagens Acomoda facilmente novos conceitos Ambiguidade dos termos Baixo custo Homonímia Cunho colaborativo/social Polissemia Enriquecimento dos resultados das buscas Sinonímia Estrutura plana e fácil visualização Baixa precisão na recuperação Feedback imediato Diferentes níveis de especificidade Formação de comunidades Erros ortográficos Informação distribuída Variações no plural e singular Permite conhecer os termos mais atribuídos Riqueza semântica Quadro 1 - Vantagens e desvantagens da folksonomia Analisando os apontamentos dos autores, pode-se dizer que as falhas levantadas estão relacionadas à falta de controle de vocabulário, devido a liberdade permitida pela folksonomia. Já as vantagens dizem respeito às consequências do ato de etiquetar ou do uso das etiquetas pelos usuários do recurso da Web, bem como à questão da dinamicidade das tags e da atualização contínua da terminologia. Folksonomia no contexto das bibliotecas No campo da Web 2.0, os usuários se beneficiam com a folksonomia, utilizada para fins de organização da informação, compartilhando seu próprio vocabulário e formando grupos de interesses em comum. No entanto, a folksonomia também pode ser aplicada no âmbito da biblioteca. A possibilidade de esquemas de classificação tradicionais coexistirem com a folksonomia foi discutida por Rolla (2009), sugerindo que uma biblioteca poderia se beneficiar de tags inseridas no LibraryThing - site onde usuários catalogam e etiquetam livros de sua biblioteca pessoal apesar de não substituir as funções de um vocabulário controlado, como a Library of Congress Subject Headings (LCSH), lista de cabeçalhos de assunto da Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos. Mesmo que nenhum dos métodos seja perfeito, quando utilizados simultaneamente, a presença de um amenizaria os pontos fracos do outro. A respeito da LCSH e a folksonomia, Anfinnsen et al (2011: 65) concluem que parece haver uma lacuna não preenchida entre elas. Contudo, esse distanciamento é possivelmente resolvido com o emprego de técnicas da Web 2.0 e da folksonomia em conjunto com a LSCH, para fornecer melhor usabilidade e permitir a navegação entre os resultados da recuperação da informação. Ainda segundo Anfinnsen et al (2011: 64), para um bibliotecário, a forma como o usuário organiza a informação pode não parecer natural ou correta, porém, é a maneira que a mente do usuário conecta e assimila as informações. Isso leva a associações que nunca teriam sido manifestadas sem o uso da folksonomia e por este motivo, a folksonomia seria útil em um ambiente de biblioteca, sendo que também pode trazer um vocabulário mais fácil para o usuário utilizar em suas pesquisas. Apesar de não haver consenso entre os autores da área a respeito da folksonomia ser capaz de agregar valor à experiência do usuário, Porter (2011: 253) afirma que há na literatura relatos que sugerem o potencial da folksonomia em melhorar a navegabilidade e 2370

12 a localização dos materiais da biblioteca, porém, isso depende de diversos usuários contribuindo para seu desenvolvimento. Ao longo deste estudo sobre folksonomia, foi observado que os usuários devem se sentir motivados ou dispostos a contribuírem com o sistema, atribuindo etiquetas a ele, já que o uso dessa ferramenta é livre e não há obrigatoriedade. Partindo do princípio de que a folksonomia, por definição, requer participação dos usuários, Anfinnsen et al (2011: 65) questionam o direito do usuário na edição das tags. Por outro lado, ao conceder esse direito, é possível que ocorram alguns contratempos, tais como exclusão ou alteração desnecessária de tags. No entanto, indaga-se sobre os fatores que levam o usuário a querer colaborar com o recurso efetivamente, representando e organizando as informações dispostas nele ao associar termos de seu interesse e vocabulário próprio a um determinado material, no caso de um catálogo de biblioteca. Para responder a essa questão, Marlow et al. (2006) afirmam que os usuários são motivados pelas necessidades pessoais bem como pelos interesses sociais, mas os sistemas também podem influenciá-los na utilização das tags. Os autores classificam as motivações em organizacional e social, sendo que ambas as práticas se diferem pelo público-alvo e expectativa de uso. Brandt (2009: 76) realizou uma pesquisa sobre as motivações para etiquetagem, inseridas na categoria das psicossociais, que abrangem as teorias do incentivo e a cognitiva, sendo que essa motivação estaria diretamente relacionada a uma nova ação ou comportamento do indivíduo. Para isso, realizou um estudo de usuários em dois serviços de informação da Web: um site de social bookmarking (gerenciador de sites favoritos), o Delicious, e o Flickr, um gerenciador de fotos e aplicativo de compartilhamento. Após análise das respostas obtidas, foram encontradas diferentes motivações: organização; recuperação; compartilhamento; divulgação; agregar conteúdo informativo; diversão; indexação; lembrete; armazenamento; e outros. Os fatores com maior porcentagem de resposta foram organização, recuperação e compartilhamento. Sendo assim, a autora acredita que a etiquetagem possui um grande potencial para a organização e recuperação dos recursos da web, além de ser um elemento de socialização e colaboração entre os usuários (Brandt, 2009: 87). Apesar do estudo não estar inserido no contexto das bibliotecas, serve como indicativo do comportamento dos usuários dos recursos da Web, que podem ser os mesmos que acessam os catálogos online de bibliotecas. O autor afirma ainda que a motivação para organizar e recuperar está ligada ao instinto humano de classificar as coisas para que sejam recuperadas depois, e compartilhar faz parte da função social da etiquetagem. De acordo com Santana (2013: 84), existem dois tipos especiais de motivação por parte dos usuários: individual, quando tags específicas são atribuídas a fim de esquematizar os conteúdos, com o intuito de organização pessoal para recuperação posterior; e, ao contrário, quando há perspectiva colaborativa da informação, levando em consideração o compartilhamento. Métodos Antes de iniciar o estudo exploratório no WorldCat.org, convém descrever os critérios estabelecidos para a escolha dos itens. Por ser um catálogo online norteamericano, tendo a língua inglesa como idioma predominante, optou-se pela busca com termos em inglês, e relacionados às palavras-chave dos artigos utilizados nesta pesquisa para restringir os resultados recuperados no catálogo. Os termos escolhidos foram: 2371

13 folksonomy, folksonomies, library 2.0, social tagging, tagging e Web 2.0. Durante a realização da busca pelos termos citados acima, no período entre março e abril de 2013 e em dezembro de 2014, verificou-se que a maioria dos registros encontrados não tinha etiquetas preenchidas, o que levou a estabelecer uma amostra intencional, não aleatória. Os resultados foram ordenados pela relevância fornecida pelo próprio sistema e selecionados os registros com duas ou mais etiquetas análise. Por fim, foram escolhidos vinte e dois itens mais significativos para este estudo, ou seja, que possuíam o máximo de informações disponíveis. Resultados São apresentadas a seguir duas das análises realizadas, e as discussões gerais, a fim de demonstrar os resultados alcançados. Ao acessar a página do item escolhido, são encontradas diversas informações sobre o material bibliográfico, tais como título, autor, editora, ano de publicação, formato, resumo e assuntos. Destaca-se também a classificação, que possibilita ao usuário avaliar o livro, sendo uma ferramenta importante de participação interativa na Web 2.0. Na Figura 1, pode-se visualizar parte do primeiro registro do estudo, e na Figura 2, a representação das etiquetas inseridas pelos usuários ao lado dos assuntos relacionados, empregados por uma biblioteca, na forma de cabeçalho de assuntos, por exemplo, 'Internet Social aspects', e também como descritores, por exemplo, 'metadata'. A Figura 2 foi editada visando facilitar a comparação e análise dos termos. Neste caso, nota-se que as etiquetas em outros idiomas podem complementar ou satisfazer a necessidade informacional do usuário. Figura 1 Registro do livro Tagging: people-powered metadata for the social web 2372

14 Figura 2 Etiquetas dos usuários e Assuntos relacionados do livro Tagging: people-powered metadata for the social web Na página de um registro é possível ainda visualizar listas de bibliotecas que possuem o material para empréstimo, locais para compra, outros detalhes como número OCLC, notas, descrição, etc., além de críticas atribuídas por usuários e dados ligados relacionados a parceiros e bibliotecas membro da OCLC. O formulário deste estudo de caso foi criado a partir de questões que permitissem a mesma análise específica de cada registro escolhido, para a elaboração de um quadro comparativo e a discussão do mesmo. Apresenta-se a seguir uma descrição de cada item analisado: URL do registro: endereço para acessar a página com informações do livro. Outros títulos do mesmo autor e assunto no WorldCat.org: serve para verificar se o autor possui outros livros ou artigos do mesmo assunto disponíveis no catálogo. Esta questão é relevante para o estudo, pois pode influenciar na atribuição das etiquetas pelo usuário, que teve acesso a esses materiais. Imprecisão nas tags: lista de problemas encontrados nas etiquetas, com base nas vantagens e desvantagens da folksonomia indicadas anteriormente. Etiquetas relacionadas aos campos do registro: lista de etiquetas ligadas aos metadados do registro, por exemplo, título, resumo, conteúdos, etc. Etiquetas não relacionadas aos campos do registro: lista de etiquetas que não estão ligadas aos metadados do registro. Características das etiquetas e dos assuntos relacionados: descrição comparativa ou individual dos termos. Observações: notas consideradas importantes, que não foram mencionadas nos itens acima. 2373

15 Pelos dados apresentados no Quadro 2 a seguir, observa-se que uma das etiquetas continha três termos tagging, social_bookmarking, web20. Importante dizer também que o estudo leva em consideração que o usuário pode conhecer ou não o livro. URL do registro Outros títulos do mesmo autor e assunto no WorldCat.org Não há. Imprecisão nas tags Não há. Etiquetas relacionadas aos campos do registro Folksonomy Conteúdos Social web Título Tagging Título Social bookmarking Conteúdos Web 2.0 (referente ao termo web20) Assuntos relacionados Etiquetas não relacionadas aos campos do registro Social classification Características das etiquetas e dos assuntos relacionados Observações As etiquetas estão ligadas aos aspectos sociais da Web 2.0. Separando uma das etiquetas em partes, foram encontrados três termos, sendo uma com caractere especial: 'social_bookmarking'. Os assuntos relacionados, disponíveis em duas línguas (inglês e alemão), são mais abrangentes, tais como indexação e gestão da informação. As etiquetas em línguas orientais não foram analisadas. Quadro 2 Estudo do livro Tagging: people-powered metadata for the social web No próximo exemplo, observa-se parte de um registro (Figura 3). Nas etiquetas dos usuários (Figura 4), nota-se a presença de etiquetas que não são termos conhecidos, mas sim algum tipo de sigla, cujo significado é restrito ao seu criador ou algum grupo de usuários, que utilizaram a ferramenta como forma de recuperação posterior. No Quadro 3 são analisados os dados de acordo com o formulário estabelecido para o estudo. 2374

16 Figura 3 Registro do livro Library 2.0 and beyond: innovative technologies and tomorrow's user Figura 4 Etiquetas dos usuários e Assuntos relacionados do livro Library 2.0 and beyond: innovative technologies and tomorrow's user 2375

17 URL do registro rows-user/oclc/ Outros títulos do mesmo autor e assunto no WorldCat.org Sim, 'Technology for the rest of us', 'Academic library outreach' e 'More technology for the rest of us'. Imprecisão nas tags Sim, as etiquetas 'lis 768' e 'ngc' não possuem significado direto com o livro, podendo ser etiquetas de uso pessoal. Além disso, há mais de uma etiqueta para designar o mesmo termo, causando inconsistência na busca, por exemplo, 'library 2' e 'library 20'. Etiquetas relacionadas aos campos do registro Biblioteca 2.0 (referente ao termo biblioteca 2 0) Título Library 2.0 (referente aos termos library 2 e library 20) Título e conteúdos Web 2.0 (referente aos termos web 2 e web 2 0) Resumo, conteúdos e assuntos relacionados Etiquetas não relacionadas aos campos do registro lis 768 ngc Características das etiquetas e dos assuntos relacionados Observações As etiquetas referem-se a novos recursos ou funcionalidades da web e da biblioteca, ou seja, uma nova versão das mesmas. Os assuntos, apresentados em inglês, francês e alemão, relacionam a biblioteca com a internet e a web, ou seja, diretamente com as tecnologias. Não foi possível identificar se o termo 'biblioteca 2 0' é espanhol ou português. Quadro 3 Estudo do livro Library 2.0 and beyond: innovative technologies and tomorrow's user Após a análise de etiquetas inseridas por usuários do WorldCat, apresenta-se um quadro geral dos resultados obtidos. Embora a amostra de registros analisados seja pequena, não existindo uma forma dentro do sistema para identificar registros etiquetados, e seja necessário fazer buscas aleatórias para encontrar estes registros, podem-se observar aspectos relevantes nesta etiquetagem. O Quadro 4 apresenta o número total de etiquetas identificadas pelo estudo, o número de etiquetas incompreensíveis, ou seja, termos com grafia errada ou sem significado; etiquetas relacionadas aos campos dos registros; e etiquetas aparentemente não relacionadas aos registros analisados no estudo. Número total de etiquetas 87 Etiquetas incompreensíveis 14 Etiquetas relacionadas aos campos dos registros 44 Etiquetas não relacionadas aos campos dos registros 34 Quadro 4 Quadro geral das etiquetas 2376

18 Ao verificar os registros, observou-se que somente oito continham tags com algum tipo de imprecisão. Isso leva a acreditar que seriam poucos os erros cometidos que poderiam inviabilizar o uso da folksonomia como complementação de assuntos para catálogos de biblioteca. A diferença de quantidade das etiquetas relacionadas e não relacionadas (Quadro 4) não é significativa e reforça as afirmações de que os usuários podem contribuir efetivamente para o complemento e a atualização de vocabulários controlados, melhorando a qualidade das linguagens documentárias e influenciando de forma positiva a recuperação da informação. Apesar de alguns registros e assuntos relacionados aos livros estarem em diversos idiomas, como alemão ou francês, as tags foram predominantemente escritas em inglês, que se confirma como a língua mais utilizada internacionalmente e predominante no catálogo analisado. Além disso, percebe-se que as etiquetas são menos elaboradas do que os termos na forma de cabeçalho de assunto, como, por exemplo, Academic libraries Information technology Cases studies e a tag academic libraries. Os cabeçalhos de assunto por pertencerem a uma linguagem construída com regras para resolver a polissemia e a sinonímia, melhorando a recuperação durante a busca, apresentam-se mais elaborados e às vezes mais complexos do que os mesmos conceitos apresentados em linguagem natural. Apenas uma etiqueta continha três termos relacionados e quase sinônimos: 'tagging social_bookmarking web20', o que a torna uma exceção em relação aos outros termos criados pelos usuários. A indicação de tags com conceitos quase sinônimos pode indicar a necessidade do usuário de recuperar desta forma, o que é possível dentro de um sistema de recuperação indexado com linguagem documentária e preparado para buscar sinônimos. De maneira geral, observou-se que as etiquetas servem como complemento aos assuntos relacionados de um registro, trazendo termos mais recentes ainda não consolidados, como folksonomy, ou pela necessidade de organização pessoal, como as etiquetas que não tinham significado, por exemplo, 'lis 768' e 'ngc', ou até mesmo pela falta de um sinônimo ou forma de expressão de maior uso em determinado contexto, como no caso de 'teacher' e 'teachers'. Segundo Lu, Park e Hu (2010: 765), para que a inserção da etiquetagem social em um sistema de biblioteca tenha êxito, é necessário entender como os usuários etiquetam, sua linguagem natural, e de que forma as etiquetas dos usuários estão relacionadas ao vocabulário controlado da biblioteca. Eles afirmam também que os termos criados pelos usuários ajudam as bibliotecas a compreenderem a necessidade informacional e o interesse desses usuários (p. 776). Em seu estudo sobre folksonomia, os autores citados acima investigaram as diferenças e relações entre as etiquetas e os termos dos assuntos elaborados por um profissional, a fim de responder a questões como de que maneira as tags podem complementar os cabeçalhos de assuntos e as dificuldades para incorporar as etiquetas em um sistema de catalogação da biblioteca. Para esse estudo, foram reunidas amostras dos registros bibliográficos MARC disponibilizados pela Library of Congress e das etiquetas criadas pelos usuários no LibraryThing, concentrando apenas na comparação entre os campos de assunto (650), baseados no cabeçalho de assunto da biblioteca, o LCSH, e as tags. Os resultados forneceram evidências a respeito da eficácia da etiquetagem social nas bibliotecas. Os autores concluíram que aproximadamente metade dos termos da LCSH estão contemplados pelas tags, porém, somente um pouco mais de 2% das etiquetas estão presentes na LCSH. Além disso, observaram que os termos e as tags mais usadas são distintos, 2377

19 ressaltando o potencial das etiquetas em melhorar o acesso aos recursos através de termos não utilizados frequentemente pelos profissionais. Já as tags de uso pessoal estão entre as mais utilizadas pelos usuários, reforçando características da folksonomia. Também foi verificado que os usuários são mais propensos a usar termos que fazem parte do título do material do que os bibliotecários. No caso deste estudo exploratório, foi possível identificar esse mesmo padrão, já que de 87 etiquetas levantadas de todos os registros, 21 palavras, ou seja, aproximadamente 24%, correspondem aos respectivos títulos. Dessa forma, ambos os casos, tags dos usuários e os assuntos, podem complementar a busca por título. Sendo assim, observou-se que a folksonomia traz aspectos positivos para a Organização da Informação e do Conhecimento. As etiquetas podem ser usadas para complementar os assuntos indexados pela biblioteca, incluindo o uso de termos em outros idiomas, principalmente no caso do vocabulário controlado não ser multilíngue. Isso faz com que a garantia de uso seja efetiva, pois, são levadas em consideração a necessidade informacional do usuário e a linguagem por ele utilizada. Assim, obtêm-se termos candidatos a serem incluídos na linguagem documentária da biblioteca. Ao longo deste estudo, percebe-se também um padrão de comportamento do usuário, já que as características das etiquetas eram semelhantes. Em relação aos termos encontrados nas etiquetas e assuntos relacionados, evidencia-se a dificuldade de entendimento dos sistemas atuais e principalmente de uma linguagem artificial construída para recuperação, por parte do usuário, que separa os termos do cabeçalho de assunto, para criar apenas uma etiqueta com a mesma palavra. Pode ser um indicativo da necessidade de aproximar a terminologia da linguagem documentária e sua estrutura sintática para uma linguagem mais próxima da linguagem do usuário. Como indicado acima e também na questão dos termos equivalentes (sinônimos) entre as etiquetas e os assuntos relacionados nos registros analisados, torna-se importante buscar aportes teóricos no campo da Terminologia, definida como área interdisciplinar que dá suporte a várias disciplinas no estudo dos conceitos e sua representação em linguagens de especialidade (Lara, 2004: 234). As contribuições terminológicas são apropriadas na elaboração das linguagens documentárias, mas isso vai além do uso normalizado dos termos. De acordo com a autora, a padronização possibilita aumentar as chances de circulação da informação, mas não é o objetivo principal do trabalho terminológico. A Terminologia propõe parâmetros para operar com maior rigor a organização e a delimitação dos universos de informação, base indispensável para o estabelecimento das conjunções, disjunções, associações e equivalência entre conceitos, sedimentadas em definições e observações de uso (p. 239). O caráter colaborativo da Web 2.0 trouxe maior participação do público na produção de conteúdo. Com isso, os catálogos online das bibliotecas estão se adaptando a essa nova realidade. Através da folksonomia, os usuários tem a possibilidade de contribuir com o vocabulário, surgindo novas formas de organização e recuperação da informação. Considerações finais Neste artigo, procurou-se estudar a folksonomia inserida no contexto das bibliotecas. Partindo de conceitos que precedem o tema, observou-se que a indexação de assuntos, cujos termos escolhidos indicam do que trata o documento ou resume seu conteúdo, acontece por etapas, que são basicamente análise conceitual e tradução para uma linguagem controlada. Ao incluir esses conceitos dentro do âmbito da Web 2.0, caracterizada pela 2378

20 interatividade e cooperação, encontram-se aplicações que mudaram a participação social no mundo virtual, permitindo novas práticas, como a folksonomia. Considerando o compartilhamento das palavras-chave como assunto de documentos impressos ou eletrônicos, a Web 2.0 permite que o usuário seja colaborador do conteúdo disponível nesse ambiente, passando também a representar e organizar a informação, para posterior recuperação. Compreende-se que a tag (etiqueta) é o elemento essencial da folksonomia. Nela também estão envolvidos mais dois elementos de dados: o objeto que está sendo rotulado e a identidade da pessoa que rotula esse objeto. Tais elementos ajudam a entender o significado da palavra folksonomy, criada a partir dos termos folk (povo) e taxonomy (taxonomia), onde as regras estabelecidas para a criação de uma taxonomia são eliminadas, dando lugar à participação dos usuários, que atribuem termos de forma livre. As diferentes expressões e conceitos referentes à indexação de recursos na Web encontradas na literatura indicam que ainda não há consenso entre os autores da área, mas deve-se atentar para o fato de que a interatividade proposta pela Web 2.0 é recente. No quadro desenvolvido nesta pesquisa foi mostrado que alguns termos relativos à indexação de recursos da Web, estão ligados ao contexto da etiquetagem ou, em outras palavras, ao ato de atribuir etiquetas a recursos informacionais, onde os conteúdos indexados livremente pelos usuários podem representar o assunto tópico do documento ou ainda elementos de metadados relativos a tipo, formato ou alguma notação específica para recuperação. Nota-se que os conceitos pesquisados para este artigo apoiam-se no cunho social, ou seja, o coletivo e colaborativo estão implícitos nos discursos. Dessa forma, é necessário destacar os aspectos sociais, um dos alicerces da folksonomia. Em um ambiente que possibilita a criação de ferramentas sociais, a folksonomia traz para o usuário a chance de compartilhar suas reflexões e críticas, e também seu próprio modo de indexar itens, ao organizar as informações conforme seu interesse. Essa ferramenta também é capaz de agregar dados fornecidos pelos usuários para ir além da criação de etiquetas para uso pessoal e atingir a interação social. A denominação indexação social é considerada equivalente à folksonomia e permite que um mesmo item possa ser indexado por diferentes indivíduos, resultando em uma descrição intersubjetiva. Como consequência, tem-se a descentralização da organização da informação, como uma alternativa ao tratamento de conteúdos no ambiente virtual. Vander Wal, criador do termo folksonomy, define-o como resultado da etiquetagem livre e pessoal de informação e objetos feita pelo próprio consumidor da informação num ambiente social, muitas vezes compartilhado e aberto. Ele entende a folksonomia como coletiva, visto que diversas pessoas inserem etiquetas ou discutem um mesmo objeto de forma individual. Tais contribuições podem ser coletadas e agregadas e, a partir disso, surge a folksonomia que tem a perspectiva da diversidade, ao contrário de uma abordagem apenas colaborativa, quando as pessoas agregam perspectivas sobre um objeto para chegar a um entendimento único. Uma das características importantes da folksonomia é o uso da linguagem natural pelo usuário, por isso, destacam-se as diferenças entre a linguagem natural e a controlada. A linguagem controlada é sistemática e está relacionada aos termos autorizados para uso na indexação de assuntos. Já a linguagem natural procede dos próprios usuários do recurso, que representam e organizam as informações com base nos seus pontos de vista e de suas necessidades. A ambiguidade dos termos inseridos pelos usuários, causada pela livre atribuição de 2379

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