Projeto coordenado pela profa. Dra. Denise Costa Dias
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- Vanessa Leão Cruz
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1 Projeto coordenado pela profa. Dra. Denise Costa Dias
2 . De acordo com FakiH (2000) essas infusões podem ser em: Bolus: é a administração intravenosa realizada em tempo menor ou igual a 1 minuto.geralmente através de seringa. Infusão rápida: é a administração intravenosa realizada entre 1 e 30 minutos. Algumas podem ser realizadas com seringa, porém para infusões em tempo superior a 10 minutos recomenda-se a utilização de bureta. Infusão lenta: é a administração intravenosa realizada entre 30 e 60 minutos. Infusão contínua: é a administração realizada em tempo superior a 60minutos, ininterruptamente. Administração Intermitente: não contínua, por exemplo de 6 em 6 horas. Para este tipo de terapia é importante a preocupação com a manutenção da permeabilidade do cateter que permanecerá com dispositivo tipo tampinha nos intervalos da medicação.
3 Tem sido relatado que a principal causa de infecção relacionada à cateteres é o hábito de lavagem de mãos da equipe multiprofissional Passo 1: Conhecimento sobre o procedimento - Checar a prescrição médica conferindo o tipo de solução, volume e fluxo de infusão desejado; - Revisar informações técnicas( incluindo indicação, posologia, efeitos colaterais, etc)sobre a solução prescrita para administrá-la de maneira segura; - Checar se os aditivos e/ou medicações a serem adicionados a solução são compatíveis; - Avaliar o acesso venoso do paciente e o entendimento do paciente em relação a terapia prescrita.
4 Passo 2: Reunir material necessário: -Ampola de diluente, frasco ou bolsa com a solução prescrita; -medicação prescrita; -seringa e agulha para aspirar a medicação prescrita; -equipo de soro, se necessário. Quando se esta preparando uma solução e o paciente já está recebendo a mesma solução, o equipo só será trocado se o prazo de validade(48 horas) estiver vencendo, ou se estiver sem identificação; -Equipo com bureta, se necessário; Se um novo equipo for utilizado este deve ser rotulado com data, hora de instalação e nome do profissional que o instalou. - Algodão com álcool.
5 Passo 3: Preparo e administração: - Confira a prescrição mais uma vez; - Lave as mãos, limpe a área de trabalho e lave as mãos novamente; - Remova o plástico protetor da bolsa ou frasco de solução; - Faça inspeção do frasco para observar possíveis partículas, alteração de cor, rachaduras ou vazamentos, data de validade da solução; - Prepare o rótulo da solução conforme a prescrição; e anote a data, hora de inicio da infusão e o nome de quem preparou. Ao colar o rótulo no frasco lembre-se que ao pendurar o mesmo este será invertido; - Realize antissepsia com álcool a 70% e abra os frascos ou ampolas de medicamentos ou eletrólitos, aspire com seringa e introduza no frasco da solução. - Adapte o frasco ao equipo e instale no paciente, controlando o fluxo de administração; - Observe o paciente para sinais de reação adversa ao medicamento ou solução; - Documente a troca de soro ou a instalação da solução no prontuário do paciente.
6 1. Preparar o material -Algodão com álcool - Diluente - Medicamento -Seringa - agulha para aspirar medicamento
7 2. Realizar anti-sepsia do frasconete 3. Abrir o frasconete
8 4. Aspirar o diluente sem contaminar 5. Introduzir o diluente no frascoampola
9 6. Homogeneizar a solução 8. Rotular a seringa contendo o medicamento 7. Aspirar a solução do Frasco-ampola 9. Antes de administrar identifique o paciente 10. Inspecione o acesso venoso para sinais de flebite, infiltração e permeabilidade 11. Explique o procedimento ao paciente
10 12. Antissepsia com álcool 70%
11 13. Desconectando o protetor da agulha
12 Quando no dispositivo IV (polifix) houver trava de segurança, observe sua manipulação Movendo a trava de segurança Para liberar o fluxo trava Libera
13 Introduzindo a medicação lentamente A seringa A seringa deve estar deve rotulada estar rotulada
14 Quando o paciente estiver recebendo soro podemos injetar a medicação em um injetor lateral, se houver, ou na outra via do polifix. Com o cuidado de lavar a vi antes e depois da administração, injetando água destilada ou soro fisiológico 1 m Ou podemos desconectar o equipo, como ilustrado abaixo, o que não é o idea pois torna maior o risco de contaminação exigindo maior destreza do profissiona de enfermagem. 1. Pinçamos o equipo 2. Desconectamos o equipo 2 1
15 3. Conectamos a seringa ao dispositivo intravenoso Esta ponta deve ser protegida para evitar a contaminação 3 agulha
16 4. Conectamos a agulha ao equipo para proteger a ponta deste, evitando a contaminação. 4
17 5. Administrar a medicação 6. Segurar o equipo na outra mão Antes de administrar a medicação lembrar de soltar a trava de segurança 5 6
18 Trissel(2001 Alguns medicamentos necessitam de uma diluição maior após a primeira diluição (reconstituição) precisam ser diluídos em volumes maiores, e para isso utilizamos frascos de soro de 100 ou 250ml. Entre esses medicamentos podemos citar: Amicacina cuja diluição recomendada é de 5mg/ml, desta forma 500mg devem se diluídos em 50ml,e assim por diante: 1g em 100ml. Vancomicina diluição recomendada é de 50ml para 500mg e a velocidade de infusão de até 10mg/min, ou aproximadamente 1 hora (8,3mg/min). Gentamicina diluição recomendada é 50 a 100ml para 80mg velocidade de infusã de 30min a 2 horas. Bactrin diluição recomendada é de 100 a 125 ml e o tempo de infusão de 60 a 90 min.
19 Para diluirmos o medicamento em um volume maior necessitaremos do frasco (ou bolsa) de soro. O soro mais utilizado é o fisiológico 0,9%, mas alguns medicamentos são compatíveis também com soro glicosado ou outras soluções como Ringer, etc. Além do frasco de soro necessitaremos também de um equipo. No caso da amicacina a velocidade de infusão é de 30 a 60 minutos.
20 O medicamento diluído previamente será então adicionado ao soro
21 João Vanco micina 18/5/5 10hs Denise Este frasco deve ser rotulado Com nome da medicação, do paciente, data e hora da dose. Nome de quem instalou a medicação A infusão secundária deve ser pendurada acima da infusão principal(soro).
22 Outras considerações Tempo de Administração No processo de administração de medicamentos o tempo de infusão deve ser considerado mesmo na administração em bolus. Timby (2001)recomenda que o medicamento deve ser administrado conforme recomendado em referências sobre este ou a uma taxa de 1 ml por minuto, caso não exista informação disponível. Especialmente na administração em Bolus os efeitos adversos ocorrem ao mesmo tempo e velocidade que os efeitos terapêuticos. Desta forma, ao administrarmos lentamente podemos parar imediatamente a administração caso seja observada qualquer reação durante a injeção. A administração direta (na seringa) deveria ser realizada em pelo menos 1 minuto; entretanto, sempre seguir as recomendações do fabricante. Por exemplo, drogas tais como fenitoína e diazepan precisam ser administradas em um tempo mais prolongado (PHILIPS, 2001).
23 Considerando que as informações sobre diluição de medicamentos no dia a dia não estão disponíveis de forma simples, direta e prática, o Hospital 9 de Julho elaborou um protocolo de administração e diluição de medicamentos. Extraímos dele os seguintes exemplos: Nome: Keflin Apresentação: F/A- 1gr + água destilada 4ml Reconstituição: próprio diluente Diluentes/Volumes: Água destilada 10ml Tempo mínimo de infusão: 1 min Forma: administração em seringa Outro exemplo que citamos é a Dipirona (novalgina) Apresentação: amp 2 ml (não há necessidade de reconstituição) Tempo mínimo de infusão é de 1 min. Para tanto é mais seguro diluir em 8 ml de água destilada. Forma: administração em seringa
24 Adsorção Adsorção- é o processo pelo qual átomos, moléculas ou íons são retidos na superfície de sólidos através de interações de natureza química ou física (Houaiss, 2001). Muitas medicações adsorvem no vidro ou plástico. A desvantagem associada é que o paciente recebe menos medicação do que o necessário. A quantidade de adsorção é difícil de ser predita. Um exemplo é a aglutinação de insulina em frascos de vidro ou plástico. A insulina adsorve-se rapidamente ao frasco e equipo até que todos os potenciais de adsorção estejam saturados.
25 Quando o cateter estiver anticoagulado é importante lembra que a heparina interage com muitos medicamentos e imprescindível a lavagem do cateter com soro fisiológico ou água destilada (1ml é suficiente) para prevenir ocorrência relacionadas à incompatibilidades químicas e/ou físicas. Lavar o cateter (injetando SF ou AD com seringa) - Antes de administrar o medicamento; - Entre um medicamento e outro, se for administrado mais d um medicamento no mesmo horário; - Após a administração de medicamentos. Caso o paciente esteja com soro contínuo, observar se o componentes do soro são compatíveis com o(s medicamento(s). Neste caso é possível utilizar o soro do paciente para lavar o cateter.
26 Como heparinizar o cateter: Heparinização é a utilização de um agente farmacológico anti-coagulante, para a manutenção de uma via de acesso venoso em situações especiais, tais como: - Pacientes com acesso venoso difícil, que não necessitem de hidratação endovenosa contínua; - Restrição ao aporte de líquidos. Obs:Só poderá ser utilizada a heparina em frasco ampola(5.000u/ml) Material: Seringa de 10 ml; Agulha 25x8; Água destilada 10ml; Heparina- frasco ampola de 5000U/ml. 1-Para recém-nascidos até 01 ano de idade: -Aspirar 0,1 ml de heparina(500u) e completar com 9,9 ml de água destilada (10ml=500U); -Pegar 2 ml de primeira diluição(100 U) e completar com 08 ml de água destilada (10ml=100U); -Preencher o scalp com 0,7 ml da solução e o abocath c/ polifix com 1,5 ml.
27 2. Para crianças de 01 ano a07 anos de idade: -Aspirar 0,1 ml de heparina (500U) e completar com 9,9 ml de água destilada (10ml=500U); -Pegar 5 ml da primeira diluição (250U) e completar com 05ml de água destilada (10ml=250 U); -Preencher o scalp com 0,7ml da solução e o abocath c/ polifix com 1,5ml. 3-Para crianças de 07 anos até 13 anos de idade: -Aspirar 0,1ml de heparina(500u) e completar com 9,9ml de água destilada (10ml=500U); -Preencher o scalp com 0,7ml da solução e o abocath c/ polifix com 1,5ml. -Para crianças acima de 13 anos e adultos: Aspirar 0,2ml de heparina(1000u) e completar com 9,8ml de água destilada 10ml=1000U); Preencher o scalp com 0,7ml da solução e o abocath c/ polifix com 1,5 ml. Rotular a seringa com quantidade diluída e horário, nome do paciente, nome do uncionário e o nºcoren.
28 Observações sobre Heparinização: -Após diluída, a heparina não deve ser guardada em frasco de vidro, mas mantê-la na seringa; -A seringa preparada é de uso exclusivo para cada paciente e poderá ser utilizada durante 24 horas sem manter na geladeira; -A quantidade de heparina contida no scalp com essa diluição, pode ser administrada junto com a medicação. Não precisa aspirar o resíduo; -A heparinização deverá ser feita somente com prescrição médica, após cada administração de medicação EV;
29 eferências Bibliográficas: Van, B. F. Illustrated Guide to Home Health Care. Cap. 9 I.V. Therapy. Pennsylvania, Springhouse, 94. TMAN, G. B. et al Delmar's Fundamental and advanced Nursing Skills. Albany, Delmar, OVANI, A M.M. Enfermagem: cálculo e administração de medicamentos São Paulo: Legnar formática&editora, P.77. Therapy made incredibly easy- Springhouse, 1998 ILLIPS, D. L. Manual de Terapia Intravenosa. Porto Alegre,: Artmed, HULL, P. D. Enfermagem Básica: teoria e prática Cap. 6 A Terapia Intravascular p.277. Rideel, São ulo, EINSTEIN, S. Principles and Practice of Intravenous Therapy. New York, Lippincott, RIH, F. T. Manual de Diluição e Administração de Medicamentos Injetáveis. Rio de Janeiro: ichmann & Affonso Ed., ISSEL, L.A. Handbook on Injectable Drugs. Houston, American Society of Health-System Pharmacists, 01. UAISS Dicionário eletrônico da língua portuguesa. Editora Objetiva, 2001.
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