Introdução. Estudo Atualização Monetária dos Programas Governamentais Versão 2014

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1 Estudo Atualização Monetária dos s Governamentais Versão 2014 Introdução As políticas públicas estão, ao longo do tempo, sendo cada vez mais executadas por meio de programas e convênios entre a União, Estados e Municípios. A transferência de responsabilidades, principalmente quando essa é da União em direção aos Municípios, vem configurando um cenário de sobrecarga destes últimos no que diz respeito à divisão de responsabilidades do setor público na prestação de serviços básicos à população. Existem, atualmente, por volta de 350 programas federais sendo executados pelos Municípios. Essa quantidade de programas vem crescendo a cada ano, uma vez que o atual governo federal vem valorizando a criação de inúmeras políticas sociais e a transferência de recursos e de responsabilidades de execução aos Municípios. Essa prática vem acarretando despesas adicionais aos cofres municipais, que devem entrar com altas contrapartidas e assumir diversos outros gastos no custeio dos programas. A tentativa do governo federal de melhorar os indicadores sociais, como mortalidade infantil, redução das internações, combate ao analfabetismo, ampliação de creches municipais, entre outras coisas, é muito nobre, no entanto, esse mecanismo de transferência de responsabilidades vem gerando alguns desgastes aos entes municipais. Percebe- se que está havendo um desequilíbrio, porque na grande maioria das vezes, os repasses do governo federal para a execução dos programas são menores do que o custo efetivo que realmente acarreta aos cofres municipais, inclusive porque o governo não consegue mensurar o custo efetivo da manutenção plena dos programas, assim os municípios acabam por assumir uma série de despesas que não seriam de sua competência, arcando com grandes gastos para colocar em prática obrigações da União. A União, por sua vez, mantém a centralidade do poder sobre seus programas. Essa relação acaba sendo perversa, pois a adesão dos Municípios aos programas federais muitas vezes é uma alternativa de acesso a recursos federais para garantir que a população tenha acesso a serviços básicos e direitos, todavia sua participação no bolo tributário é reduzida e insuficiente para colocar em prática todos os projetos sociais e obras necessárias. E essa alternativa de acesso aos recursos nem sempre gera os efeitos desejados. Na realidade, as despesas de execução com os programas governamentais chegam a ser de até 200% maiores que o repasse recebido do governo, acarretando um desequilíbrio nas contas dos Municípios.

2 O pacto federativo brasileiro é desigual e centralizador. Enquanto a Carga Tributária Bruta Brasileira é uma das maiores do mundo, conforme estudo da CNM, chegando a 37,32% do PIB em 2012, a divisão desses recursos entre os três entes da federação é extremamente centralizada na União, que fica com 66,92%, os Estados com 26,44% e os Municípios somente com 6,64% do total. Esta disparidade é perversa porque os serviços básicos que são prestados à população se dão nos Municípios. Quando a União resolve transferir recursos aos Municípios para que estes executem a integridade dos programas, acaba imperando, na maioria das vezes, uma exigência de contrapartida muito alta para os gestores locais. E, além da contrapartida, ocorrem outros gastos diversos na execução dos programas, sobrecarregando os cofres municipais, aqueles que recebem a menor fatia do bolo tributário. Com base nesta problemática, a CNM realizou estudo sobre o ônus da execução dos programas federais para os Municípios. Para tanto, foram selecionados para a análise os principais programas disseminados pelo país e que exercem maior impacto nas contas municipais, quais sejam: PAIF/CRAS, Equipe volante, Índice de Gestão Descentralizada do Bolsa Família, PNAE, PNATE, PSF, PAB, Saúde Bucal, CEO, Farmácia Básica, PACS, Vigilância Sanitária e SAMU. Foi feita uma análise pormenorizada dos valores repassados pelo governo federal para que os Municípios executem os programas, acompanhada da correção monetária e de uma previsão das reais despesas das prefeituras. A correção monetária dos repasses mostra o quão defasados podem ser esses valores e o quanto podem estar aquém das reais despesas dos Municípios na execução das tarefas que lhes são delegadas. Será feita aqui uma análise por programa, os quais estarão divididos em temáticas que incluirão as áreas de: assistência social, educação e saúde.

3 I. ASSISTÊNCIA SOCIAL Nesta área, existem alguns programas amplamente disseminados pelo país. São apresentados, aqui, dados dos principais programas sociais do governo federal que estão sendo geridos pelos Municípios, quais sejam: Bolsa Família/IGDPBF; PAIF Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família, executado nos Centros de Referência de Assistência Social CRAS; Equipe Volante e PAEFI - Serviço de Proteção e Atendimento Especializado à Famílias e Indivíduos. I.I - PAIF SERVIÇO DE PROTEÇÃO E ATENDIMENTO INTEGRAL À FAMÍLIA Antes de se tornar um serviço tipificado o PAIF teve como precursor o Núcleo de Apoio à Família, em meados de 2001, e o no ano de 2003 o Plano Nacional de Atendimento Integrado à Família. Somente em 2004, com o decreto da Presidência da República, o PAIF tornou- se ação continuada da Assistência Social, passando a integrar a rede de serviços de ação continuada da Assistência Social. No ano de 2009 a Resolução n 109 do Conselho Nacional de Assistência Social aprovou a Tipificação Nacional dos Serviços Socioassistenciais, e o de Atenção Integral à Família passou a ser denominado Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família, mantendo a sigla PAIF, onde a mudança foi mais política e conceitual, seguindo pressupostos da Lei Orgânica de Assistência Social LOAS (8.742/93). Mas seu principal marco regulatório foi a Portaria nº78/2004 MDS, que ampliou a proposta do Nacional de Atenção Integral à Família (PNAIF) de 2003, definindo financiamento. Trata- se de um serviço dirigido às famílias em situação de vulnerabilidade e risco social. O atendimento às famílias é feito exclusivamente no Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), que deve ser gerido pelo Município que aderir ao Sistema Único de Assistência Social - Suas. O CRAS é uma unidade pública estatal, destinada ao atendimento socioassistencial de famílias, e que possui uma equipe de trabalhadores responsáveis pela implementação e oferta do PAIF. Este Centro oferece os serviços e projetos da proteção social básica. A composição da equipe de referência do CRAS é regulamentada pela Norma Operacional Básica de Recursos Humanos do SUAS (NOB- RH/SUAS), e depende do número de famílias referenciadas e/ou atendidas pelo CRAS. O governo federal traça as normas sobre o espaço físico do CRAS, que deve possuir, no mínimo: hall de espera, recepção, sala de atendimento individualizado, sala para os grupos socioeducativos e atividades coletivas/comunitárias, e sala administrativa, lembrando que esses espaços devem segui as regras de acessibilidade propostas pela ABNT.

4 Despesas na execução do programa Os recursos para implantação dos CRAS nos Municípios são provenientes do Governo Federal, repassados fundo a fundo, por meio do Fundo Nacional de Assistência Social (FNAS), coordenado pelo Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), com contrapartida financeira do Município. O recurso repassado pelo Governo Federal na forma de co- financiamento é considerado um apoio financeiro, já que a estrutura de financiamento do Suas preconizada pela LOAS é tripartite, o que subentende a participação da União, dos Estados e dos Municípios no financiamento da Política de Assistência Social. Todavia, não é comum nem normatizada a obrigatoriedade de os Estados co- financiarem a assistência social, logo fica a cargo da União, com apoio financeiro, e dos Municípios, com recursos próprios, financiarem os programas, projetos, ações e serviços da assistência social. Diante desse cenário a estruturação e manutenção do espaço físico do CRAS acabam ficando sob a responsabilidade dos Municípios, que devem disponibilizar toda a infraestrutura necessária para seu funcionamento. Fica a cargo dos municípios gerir financeira e administrativamente gastos de manutenção, que compreendem: despesas de custeio (recursos humanos, material de expediente, contas de água, luz, telefone, manutenção de veículos e equipamentos) e despesas de capital (equipamentos e materiais permanentes). Nos Centros de Referência da Assistência Social, o principal capital é o humano: assistentes sociais, psicólogos, educadores, oficineiros e outros profissionais. O salário de todos os profissionais envolvidos no programa fica sob a responsabilidade do Município, uma vez que o repasse mensal do Governo Federal não é suficiente para suprir esse gasto, o que também não é permitido pelas normativas, fica ainda a cargo da gestão municipal a capacitação constante desses profissionais. O valor inicial, que começou a vigorar em agosto de 2005, era de R$ 1,80 por família referenciada. Esse valor ficou congelado durante 8 anos (2005 a 2013), mas passou de R$1,80 para R$2,40, um reajuste de apenas R$0,60. Caso esse valor fosse corrigido pelo IPCA, deveria estar em R$3,07 por família referenciada, sendo que há uma defasagem de 27,9%, conforme exposto na tabela abaixo: de Atenção Integral à Família - PAIF Tipo Valor por família referenciada Início do (DATA) Portaria 442, 26/08/2005 Portaria 116, 22/10/2013 R$1,80 Família referenciada Valor Atual do Valor CORRIGIDO do (B) R$ 2,40 R$ 3,07 27,9%

5 O valor médio de co- financiamento praticado pelo Governo Federal está defasado para todos os portes de municípios, por exemplo, um município de pequeno porte que pode ter famílias referenciadas recebe atualmente R$6.000,00 mas com a correção pelo IPCA deveria receber pelo menos R$7.673,85, já o de grande porte que recebe R$12.000,00 receberia R$15.347,70. Porte do Município Família Referenciada Valor Atual do Valor CORRIGIDO do (B) Pequeno Porte I R$ R$ R$ 7.673,85 27,9% Pequeno Porte II R$ R$ R$ ,39 27,9% Médio Porte R$ R$ R$ ,70 27,9% Grande Porte R$ R$ R$ ,70 27,9% Metrópolies R$ R$ R$ ,70 27,9% I.II - Equipe Volante Equipe Volante foi instituída em 2011 pela Portaria n 303 do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome (MDS). Trata- se de uma equipe adicional na oferta da proteção social básica, e que integra o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), já em funcionamento, com objetivo de prestar serviços para famílias referenciadas no território de abrangência do CRAS. A equipe volante do CRAS, independentemente do porte do Município, deverá ser composta por, no mínimo: dois técnicos de nível superior, sendo um assistente social e outro, preferencialmente, psicólogo; e dois técnicos de nível médio. Um dos principais objetivos dessa equipe é a busca ativa em regiões de maior vulnerabilidade, extrema pobreza, com vistas a viabilizar o acesso a serviços, programas sociais, potencializando e dando prioridade aos serviços do PAIF. Repasses do Governo Federal e Despesas na execução do programa O aporte financeiro do Governo Federal aos Municípios para manutenção das equipes volantes vem por meio do Piso Básico Variável, cujo valor de referência é de R$ 4.500,00/mês, por CRAS, ou seja, cada CRAS só pode ter uma equipe volante. Esse valor de co- financiamento tem como base a Portaria 442, 26/08/2005, que regulamenta os pisos da proteção social básica: o Piso Básico Fixo (PAIF); Piso Básico de Transição; e o Piso Básico Variável, destinado a incentivar ações da Proteção Social Básica, o qual se encaixa a equipe volante, daí sua ligação com o PAIF.

6 A grande contradição é que o PAIF foi reajustado em 2013 pela Portaria 116, e sendo a equipe volante seu principal apoio, tanto técnico quanto operacional, deveria ter tido seu valor de co- financiamento reajustado também, todavia isso não aconteceu. Nota- se que são duas equipes desempenhando o mesmo papel, recebendo valores diferentes, tal discrepância gera para o Município um gasto a mais, pois ele deve equilibrar entre as equipes tanto o salário quanto as condições de trabalho, investindo mais recurso próprio, são questões que ultrapassam a esfera operacional da oferta do serviço, atingindo um patamar político. O valor de referência para o co- financiamento dessa equipe ainda é o valor inicial do PAIF, praticado em 2005 (R$4.500,00). Esse valor deve ser investido de modo que proporcione a equipe condições de deslocamento até as áreas mais isoladas, para que possam ofertar a população pobre/extremamente pobre os serviços do PAIF, realizar busca ativa de famílias em situação de vulnerabilidade social para viabilizar o acesso às demais políticas públicas, bem como apoiar a atualização cadastral e a inclusão no CadastroÚnico para s Sociais do Governo Federal. Ressalta- se a exigência da composição dessa equipe que deve contar com dois técnicos de nível superior, sendo um assistente social e outro, preferencialmente, psicólogo e dois técnicos de nível médio. Caso o valor de co- fianciamento federal da equipe volante tivesse sido reajustado ao menos pelo IPCA deveria estar em R$5.352,56. Todavia entende- se que o financiamento dessa equipe deve seguir os valores investidos no PAIF, mas está defasado em pelo menos 18,9% Equipe volante do CRAS - Portaria 303 de Município Pequeno (portes I e II) Início do (DATA) Valor Atual do Valor CORRIGIDO do (B) Gestão Inicial Básica nov/11 R$ 4.500,00 R$ 4.500,00 R$ 5.352,56 18,9% I.III - PAEFI Serviço de Proteção e Atendimento Especializado à Famílias e Indivíduos O serviço de Proteção e Atendimento Especializado à Famílias e Indivíduos é tipificado assim como o PAIF, pela Tipificação Nacional de Serviços Socioassitenciais. E foi inicialmente instituído pela Portaria 843, de 28 de dezembro de 2010, compondo a estrutura da Proteção Social de Média Complexidade dentro da Política Nacional de Assistência Social. Em 2011 com o Sistema Único da Assistência Social (Suas) sendo regulamentado pela lei , o PAEFI também passou pois compõe o Suas.

7 Esse serviço dever ser ofertado obrigatoriamente no Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), devendo funcionar no período mínimo de cinco dias por semana, oito horas diárias, com possibilidade de operar em feriados e finais de semana, conforme necessidade dos usuários. O governo federal traça as normas sobre o espaço físico do CREAS, onde esse deve dispor de: espaço para recepção, salas específicas para uso da coordenação, equipe técnica ou administração, salas de atendimento (individual, familiar e em grupo), em quantitativo condizente com o (s) serviço (s) ofertado (s) e a capacidade de atendimento da unidade, copa e/ou cozinha, lembrando que todos os espaços devem respeitar as normas de acessibilidade da ABNT. Em relação a composição de sua equipe conforme Resolução nº 17/2011 do CNAS, constituem profissionais de referência da Proteção Social de Média Complexidade: assistente social, psicólogo e advogado, mas para composição da equipe mínima do CREAS conta- se ainda com: 2 Profissionais de nível superior ou médio (abordagem dos usuários); 1Auxiliar administrativo. Entretanto, a partir dos parâmetros traçados pela NOB- RH/SUAS e pela resolução citada, os recursos humanos de cada serviço devem ser dimensionados, de acordo com a demanda por atendimento e acompanhamento e, também, conforme a capacidade de atendimento das equipes. Repasses do Governo Federal e Despesas na execução do programa O aporte financeiro do Governo Federal ao PAEFI foi regulamentado pela Portaria 843, 28 de dezembro de 2010, que institui o Piso Fixo de Média Complexidade II. financiamento. Onde de acordo com o nível de gestão ao qual o município está habilitado vem o seu valor de co- Fica a cargo dos municípios gerir financeira e administrativamente gastos de manutenção, que compreendem: despesas de custeio (recursos humanos, material de expediente, contas de água, luz, telefone, manutenção de veículos e equipamentos) e despesas de capital (equipamentos e materiais permanentes). Sendo assim, municípios de médio porte habilitados na gestão básica e inicial recebem R$8.000,00 caso esse valor fosse corrigido pelo IPCA deveria estar em R$10.084,05 uma defasagem de 26,1%. No caso dos municípios habilitados na gestão plena essa defasagem praticamente dobra, chegando a 26,1%, onde os municípios recebem apenas R$10.300,00 para ofertar e manter o PAEFI quando poderiam receber ao menos R$12.983,21.

8 Logo a complementação financeira para garantia da oferta dos serviços do PAEFI à população fica a cargo dos municípios, onde o principal agravante é o fato de que desde 2010 esse serviço não tem seu co- financiamento atualizado. Portaria 843, 28/12/10 - Piso Fixo de Média Complexidade II Município Pequeno (portes I e II) Início do (DATA) Valor Atual do Valor CORRIGIDO do (B) Gestão Inicial Básica dez/10 R$ 4.500,00 R$ 6.500,00 R$ 8.193,29 26,1% Gestão Plena dez/10 R$ 7.200,00 R$ 8.000,00 R$ ,05 26,1% Município Médio Porte Início do (DATA) Valor Atual do Valor CORRIGIDO do (B) Gestão Inicial Básica dez/10 R$ 7.200,00 R$ 8.000,00 R$ ,05 26,1% Gestão Plena dez/10 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,21 26,1% Município Metrópole Início do (DATA) Valor Atual do Valor CORRIGIDO do (B) Gestão Inicial Básica dez/10 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,21 26,1% Gestão Plena dez/10 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,58 26,1% I.IV - Índice de Gestão Descentralizada do Bolsa Família O Bolsa Família (PBF) foi instituído pela Lei no , de 9 de janeiro de Trata- se de um programa de transferência direta de renda a famílias em situação de pobreza e extrema pobreza, com condicionalidades ligadas às áreas de educação e saúde, coordenadas pelo Município. Esse programa unificou os procedimentos de gestão e execução das ações de transferência de renda do Governo Federal, especialmente as do Nacional de Renda Mínima vinculado à Educação - Bolsa Escola (2001), Acesso à Alimentação PNAA (2003), Nacional de Renda Mínima vinculada à Saúde - Bolsa Alimentação (2001), Auxílio- Gás (2002), e Cadastramento Único do Governo Federal (2001). Competências e Despesas dos Municípios na execução do programa Os Municípios assumem uma série de responsabilidades relativas à execução desse programa, que é um dos que mais sobrecarregam as prefeituras. Abaixo seguem as atividades mais onerosas: pobreza; Identificar e inscrever no Cadastro Único (CadÚnico) as famílias em situação de pobreza e extrema Dispor de infraestrutura e recursos humanos permanentes para a execução das atividades inerentes à operacionalização do CadÚnico;

9 Garantir o acesso dos beneficiários do PBF aos serviços de educação e saúde, em articulação com os governos federal e estadual; Acompanhar o cumprimento das condicionalidades nas áreas de saúde e educação; Acompanhar as famílias beneficiárias, em especial na atuação em casos de maior vulnerabilidade social; Estabelecer parcerias com órgãos e instituições municipais, estaduais e federais, governamentais e não- governamentais, para a oferta de programas complementares aos beneficiários do Bolsa Família. Repasses do governo federal No início do programa, cada prefeitura recebia uma parcela única de R$ 6,00 por família cadastrada no CadÚnico. Todas as despesas ocasionadas no decorrer da gestão do programa eram inteiramente assumidas pelos Municípios. Em 2006 foi instituído o IGD Índice de Gestão Descentralizada (Portaria nº 148, de 26 de abril de 2006). O índice é um número indicador que varia de 0 a 1 e mede a qualidade da gestão municipal tanto do Bolsa Família quanto do Cadastro Único (CadÚnico). O IGD é a garantia dos Municípios de que o repasse mensal de recursos financeiros seja efetuado. Quanto maior o IGD conseguido pelo Município, maior será o valor do recurso que receberá do MDS. Ou seja, o Município executa todas as tarefas de um programa que não é seu e, para receber algum financiamento para isso, é julgado segundo sua capacidade de gestão do programa. Quanto melhor for a gestão, maior será o repasse que receberá do governo federal, uma vez que todas as tarefas de administração do CadUnico e de acompanhamento das condicionalidades de saúde e educação recaem sobre a gestão local. Para receber os recursos, o Município deve atingir o valor mínimo de 0,55 no cálculo do IGD e o valor mínimo de 0,2 em cada um dos quatro indicadores que compõem o IGD. Esses quatro indicadores são a média aritmética das seguintes variáveis: taxa de cobertura de cadastros; taxa de atualização de cadastros; taxa de crianças com informações de freqüência escolar; taxa de famílias com acompanhamento das condicionalidades de saúde. Se o Município não faz o acompanhamento das famílias, o Governo Federal fica sem a informação e entende que elas não estão cumprindo com as condições exigidas pelo programa e pode cancelar o pagamento da bolsa.

10 REPASSE MENSAL = [IGD x R$ 2,50 x (200 x 2)] + [IGD x R$ 3,50 x (nº. de famílias - 200)] * Para os Municípios de pequeno porte, que normalmente têm um número menor de famílias no, o MDS regulamentou que eles receberão recursos em dobro por até 200 famílias. Assim, ao número de famílias beneficiárias devem ser somadas mais 200 famílias. O valor por cadastro válido estabelecido em 2006 era de R$ 2,50 e em 2010, foi alterado para R$ 3,25. Após essa data não sofreu reajuste e, portanto, já está defasado em 27,9% se for considerada a inflação do período. A tabela abaixo mostra o comparativo de valores: Índice de Gestão Descentralizada - IGD/PBF Tipo Valor por cadastro válido Portarias Portaria 148, 27/04/2006 Portaria 754, 20/10/2010 Valor Atual do Valor CORRIGIDO do (B) R$ 2,50 R$ 3,25 R$ 4,16 27,9%

11 II Educação II.I - PROGRAMA NACIONAL DE APOIO AO TRANSPORTE ESCOLAR PNATE O transporte escolar é um dos programas suplementares previstos na Constituição Federal de 1988 (art. 208, inc. VII). De acordo com as áreas de atuação prioritária dos Entes federados fixadas pela Constituição Federal, são de responsabilidade dos Municípios (art. 211, 2o) o ensino fundamental e a educação infantil e dos Estados (art. 211, 3o), prioritariamente, os ensinos fundamental e médio. Entretanto, a Carta Magna (art. 211, caput) define, ainda, que a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios organizarão em regime de colaboração seus sistemas de ensino. Em 1993, o governo federal instituiu o PNTE ( Nacional de Transporte Escolar), por meio do qual se repassavam recursos para aquisição de veículos para o transporte escolar dos alunos do ensino fundamental residentes nas áreas rurais. Como resposta à reivindicação dos Municípios, pela Lei , de 9 de junho de 2004, foi instituído o PNATE, o qual consiste em assistência financeira da União, em caráter suplementar, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, para oferta de transporte escolar por meio da manutenção de frota própria de veículos ou terceirização dos serviços, inclusive aquisição de passagens escolares. A Lei , de 2009, alterou a legislação vigente, incrementando o programa e estendendo o direito ao transporte escolar a todos os alunos da educação básica pública, residentes nas áreas rurais. A transferência de valores ocorre diretamente aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios em 9 (nove) parcelas anuais, de março a novembro, de acordo com as matrículas da educação básica na área rural, apuradas pelo censo escolar do ano anterior ao do atendimento. O repasse é feito automaticamente em conta- corrente específica, aberta pelo FNDE, em nome dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, sem a necessidade de convênio, acordo ou contrato. Despesas do Município na execução do programa Ficam sob a responsabilidade dos Municípios, as seguintes despesas: Aquisição de frota para realização do transporte escolar;

12 Remuneração dos motoristas responsáveis pelo transporte dos alunos e dos monitores responsáveis pelo acompanhamento e segurança dos alunos nos trajetos percorridos; Planejamento das rotas de acordo com a localização das escolas e residências dos estudantes. Tabela - Valores repassados Nacional de Apoio ao Transporte Escolar Ano Legislação do PNATE 2004 Resolução nº R$ 76, Resolução nº R$ 80,33 R$ - Valores varia por municípios 2006 Resolução nº 12-05/04/2006 R$ 81,00 a R$ 116, Resolução nº 10-24/04/2007 R$ 81,00 a R$ 116, Resolução nº 10-07/04/2008 R$ 81,00 a R$ 116, Resolução nº 14-08/04/2009 R$ 88,13 a R$ 125, Resolução nº 69-08/04/2010 R$ 120,73 a 172, *Resolução nº 12-17/03/2011 R$ 120,73 a 172, *Resolução nº 12-17/03/2011 R$ 120,73 a 172, *Resolução nº 12-17/03/2011 R$ 120,73 a 172, *Resolução nº 12-17/03/2011 R$ 120,73 a 172,24 Valor * A partir per capita de 2006 (aluno/ano) o valor passou a variar de acordo com a área rural do Município, população e campo e posição do município na linha de pobreza. ** A partir de 2008 passou a ser considerado também o Ideb do Município * Valores considerados para os anos de 2012 a 2014 Embora o PNATE seja um programa suplementar, é possível depreender dessas estimativas que essa porcentagem com que a União vem contribuindo é muito reduzida, pois este é o ente federativo que fica com a maior fatia do bolo tributário. Está havendo uma razão inversa, onde os Municípios, aqueles com a participação mais limitada na distribuição dos tributos, entram com 85% dos gastos. Se for analisada a defasagem do programa que foi instituído em 1995, ao considerar os reajustes de valores ao longo do tempo percebe- se que há uma perda de 56,5% quando se atualiza o último valor (2011) sendo contabilizada a inflação (IPCA), conforme mostra a tabela a seguir:

13 PNATE - Nacional de Apoio ao Transporte Escolar Tipo Início do (DATA) Valor ATUAL do (A) Valor CORRIGIDO do (B) Valor por estudante 09/06/2004 R$ 76,47 R$ 120,73 R$ 188,92 56,5% PROGRAMA NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR PNAE O PNAE tem origem na década de 1950, com a criação da Campanha Nacional de Merenda Escolar (CME), subordinada ao Ministério da Educação. Na década de 1970, passou a denominar- se PNAE. Desde sua criação, até 1993, o programa da merenda escolar foi executado de forma centralizada: o governo federal adquiria os gêneros alimentícios e os distribuía para todo o país. A partir de 1993, consolidado pela Lei 8.913, de 1994, o PNAE passou por um processo de descentralização, por meio do qual o governo federal transfere recursos para execução do pelos Estados, pelo Distrito Federal e pelos Municípios. Essa descentralização verificava- se mediante a celebração de convênios com Entes federados. Em 1998, com a Medida Provisória 1.784, o PNAE passou a ser executado como transferência legal de recursos federais aos Entes federados. Assim, o repasse de recursos passou a ser feito de forma automática a todos os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, sem a necessidade de celebração de convênios. Desde sua instituição até 2009, o programa da merenda escolar, assim como os demais programas suplementares, atendia aos alunos do ensino fundamental. Com a Lei , de 16 de junho de 2009, o PNAE foi estendido aos estudantes de toda educação básica, com valores per capita diferenciados para as diversas etapas e modalidades de educação escolar, desde a creche ao ensino médio, incluindo a educação de jovens e adultos e a educação especial. Os Entes federados são responsáveis pela oferta da educação de jovens e adultos e da educação especial nas etapas da educação básica correspondentes à sua atuação prioritária. Assim, os Municípios devem oferecer educação especial na educação infantil e, como são corresponsáveis com os Estados pelo ensino fundamental, também compartilham com os Estados a responsabilidade pela educação especial e de jovens e adultos nesse nível de ensino. São beneficiados pelo PNAE os estudantes das três etapas da educação básica: educação infantil (creche e pré- escola), ensino fundamental, ensino médio, matriculados na rede pública e filantrópica. O PNAE prevê valores

14 diferenciados para as etapas da educação básica e também para a educação de jovens e adultos, escolas indígenas e quilombolas, e ensino integral. Os valores repassados à conta do PNAE são calculados de acordo com as matrículas em cada etapa e modalidade da educação básica, apuradas pelo censo escolar do ano anterior ao do atendimento. O repasse é feito em 10 (dez) parcelas mensais, inicia- se no mês de fevereiro e cobre os 200 (duzentos) dias letivos no ano. Cada parcela corresponde a 20 (vinte) dias de aula. COMPETÊNCIAS E DESPESAS DO MUNICÍPIO Este não é um programa exclusivamente federal que o Município tenha que gerir. Trata- se de um complemento para a aquisição dos gêneros alimentícios da merenda escolar. As tarefas exercidas pelo Município são as seguintes: Garantir que a oferta de alimentação escolar seja oferecida de acordo com as necessidades nutricionais dos estudantes. Promover a educação alimentar e nutricional sanitária e ambiental nas escolas para promover hábitos saudáveis aos alunos. Juntamente com o FNDE, realizar capacitação dos recursos humanos envolvidos na execução do PNAE. Fornecer ao FNDE informações sobre o Conselho de Alimentação Escolar (CAE) por meio do CAE- VIRTUAL ( e aos órgãos de controle interno e externo do Poder Executivo sempre que solicitadas as informações a respeito da execução do PNAE. Oferecer local adequado e equipado para o funcionamento do Conselho de Alimentação Escolar. Divulgar informações acerca da quantidade de recursos financeiros recebidos para execução do PNAE. Realizar a prestação de contas. Apresentar o relatório de gestão anual do PNAE ao Conselho Deliberativo do FNDE. Investir na infraestrutura das escolas para o adequado preparo dos alimentos. Trabalhar para a profissionalização e a valorização das merendeiras.

15 REPASSES DO GOVERNO FEDERAL Atualmente, o valor repassado pela União, por dia letivo, é de R$ 1,00 por aluno de creches públicas e filantrópicas, de R$ 0,30 por estudante do ensino fundamental. Para os alunos das escolas indígenas e localizadas em comunidades quilombolas, o valor per capita é de R$ 0,60, conforme indicado na tabela abaixo. Histórico da Per Capita do PNAE Ano/Período 1994 a Legislação Res. nº.15/2000 Res. nº Res. nº.38 - Res. Nº32 - Res. nº.38 - Res. nº.42 - Res. nº Res. nº Res. nº Creche - R$ 0,18 R$ 0,18 R$ 0,18 R$ 0,22 R$ 0,22 R$ 0,22 R$ 0,44 R$ 0,60 R$ 1,00 R$ 1,00 R$ 1,00 Pré - Escola 0,06 R$ 0,13 R$ 0,15 R$ 0,18 R$ 0,22 R$ 0,22 R$ 0,22 R$ 0,22 R$ 0,30 R$ 0,50 R$ 0,50 R$ 0,50 Ensino Fundamental 0,13 R$ 0,13 R$ 0,15 R$ 0,18 R$ 0,22 R$ 0,22 R$ 0,22 R$ 0,22 R$ 0,30 R$ 0,30 R$ 0,30 R$ 0,30 Ensino Médio R$ 0,22 R$ 0,30 R$ 0,30 R$ 0,30 R$ 0,30 Indígenas - 0,34 R$ 0,34 R$ 0,34 R$ 0,44 R$ 0,44 R$ 0,44 R$ 0,44 R$ 0,60 R$ 0,60 R$ 0,60 R$ 0,60 Quilombolas - - 0,13 R$ 0,34 R$ 0,44 R$ 0,44 R$ 0,44 R$ 0,44 R$ 0,60 R$ 0,60 R$ 0,60 R$ 0,60 Educação de Jovens e Adultos R$ 0,22 R$ 0,30 R$ 0,30 R$ 0,30 R$ 0,30 Mais Educação R$ 0,66 R$ 0,90 R$ 0,90 R$ 0,90 R$ 0,90 Fonte: escolar/alimentacao- escolar- legislacao Como evidenciado na tabela abaixo, no caso de se considerar o valor do início do programa em 1995, que era R$ 0,13 por estudante para o ensino fundamental, percebe- se que há uma defasagem de 32% nos valores trazidos para novembro de 2014, já consideradas as quatro atualizações efetuadas ao longo dos anos. Isso mais uma vez corrobora o fato de que o repasse do governo federal fica aquém do que os Municípios necessitam para manter os programas. PNAE - Nacional de Alimentação Escolas Tipo Início do (DATA) Valor ATUAL do (A) Valor CORRIGIDO do (B) Valor por estudante 12/07/1994 R$ 0,13 R$ 0,30 R$ 0,40 32,5% Obs: * Valor referente ao Ensino Fundamental / Valor atual Janeiro de 2010 Na pesquisa do Projeto Experiência, todos os Municípios pesquisados pela CNM recebem recursos à conta do PNAE. Pode- se constatar a partir da pesquisa que os Municípios, além de oferecer merenda aos alunos municipais, oferecem- na para os alunos da rede estadual e instituições filantrópicas. As 2ª e 3ª etapas da pesquisa foram mais aprofundadas e analisaram as diferentes etapas de ensino, como podemos ver no quadro abaixo.

16 Etapas Nº alunos atendidos pelo município Municipal Estadual Filantrópica Custo total 2011 Custo médio merenda/dia Repasse médio merenda/dia Creche ,88 1,00 Pré- escola ,73 0,50 Ens. Fundamental ,70 0,30 Indigena ,90 0,60 Quilombola ,14 0,60 Outros: ,43 - Total ,86 0,40

17 III Saúde III.I - PROGRAMA SAÚDE DA FAMÍLIA PSF Em 1994, o Ministério da Saúde lançou o PSF como política nacional de atenção básica, com caráter organizativo e substitutivo, fazendo frente ao modelo tradicional de assistência primária baseada em profissionais médicos especialistas focais. Atualmente, reconhece- se que não é mais um programa e sim uma Estratégia para uma Atenção Primária à Saúde qualificada e resolutiva. A intenção é atuar na manutenção da saúde e prevenção das doenças, alterando assim, o modelo de saúde centrado em hospitais. O Saúde da Família é operacionalizado mediante a implantação de equipes multiprofissionais em unidades básicas de saúde responsáveis por ações de promoção da saúde, prevenção, recuperação, reabilitação de doenças e agravos mais frequentes e na manutenção da saúde da comunidade. Competências e Despesas Municipais Organizar, executar e gerenciar os serviços e ações de Atenção Básica, de forma universal, dentro do seu território, incluindo as unidades próprias e as cedidas pelo estado e pela União; Incluir a proposta de organização da Atenção Básica e da forma de utilização dos recursos do PAB fixo e variável, nos Planos de Saúde municipais e do Distrito Federal; Inserir preferencialmente, de acordo com sua capacidade institucional, a estratégia de Saúde da Família em sua rede de serviços, visando à organização sistêmica da atenção à saúde; Organizar o fluxo de usuários, visando a garantia das referências a serviços e ações de saúde fora do âmbito da Atenção Básica; Garantir infra- estrutura necessária ao funcionamento das Unidades Básicas de Saúde, dotando- as de recursos materiais, equipamentos e insumos suficientes para o conjunto de ações propostas; Selecionar, contratar e remunerar os profissionais que compõem as equipes multiprofissionais de Atenção Básica, inclusive os da Saúde da Família, em conformidade com a legislação vigente; r as ações da Atenção Básica a partir de sua base territorial, utilizando instrumento de programação nacional ou correspondente local; Alimentar as bases de dados nacionais com os dados produzidos pelo sistema de saúde municipal, mantendo atualizado o cadastro de profissionais, de serviços e de estabelecimentos ambulatoriais, públicos e privados, sob sua gestão;

18 Elaborar metodologias e instrumentos de monitoramento e avaliação da Atenção Básica na esfera municipal; Desenvolver mecanismos técnicos e estratégias organizacionais de qualificação de recursos humanos para gestão, planejamento, monitoramento e avaliação da Atenção Básica; Definir estratégias de articulação com os serviços de saúde com vistas à institucionalização da avaliação da Atenção Básica; Firmar, monitorar e avaliar os indicadores do Pacto da Atenção Básica no seu território, divulgando anualmente os resultados alcançados; Verificar a qualidade e a consistência dos dados alimentados nos sistemas nacionais de informação a serem enviados às outras esferas de gestão; Consolidar e analisar os dados de interesse das equipes locais, das equipes regionais e da gestão municipal, disponíveis nos sistemas de informação, divulgando os resultados obtidos; Acompanhar e avaliar o trabalho da Atenção Básica com ou sem Saúde da Família, divulgando as informações e os resultados alcançados; Estimular e viabilizar a capacitação e a educação permanente dos profissionais das equipes; Buscar a viabilização de parcerias com organizações governamentais, não governamentais e com o setor privado para fortalecimento da Atenção Básica no âmbito do seu território. Contratar recursos humanos (médico, enfermeiro, técnico de enfermagem e agentes comunitários de saúde). São itens necessários à realização das ações de Atenção Básica nos municípios e no Distrito Federal: Unidade(s) Básica(s) de Saúde (UBS) com ou sem Saúde da Família inscrita(s) no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde do Ministério da Saúde, de acordo com as normas sanitárias vigentes; UBS com ou sem Saúde da Família que, de acordo com o desenvolvimento de suas ações, disponibilizem: equipe multiprofissional composta por médico, enfermeiro, cirurgião dentista, auxiliar de consultório dentário ou técnico em higiene dental, auxiliar de enfermagem ou técnico de enfermagem e agente comunitário de saúde, entre outros; Consultório médico, consultório odontológico e consultório de enfermagem para os profissionais da Atenção Básica; área de recepção, local para arquivos e registros, uma sala de cuidados básicos de enfermagem, uma sala de vacina e sanitários, por unidade;

19 Equipamentos e materiais adequados ao elenco de ações propostas, de forma a garantir a resolutividade da Atenção Básica; Garantia dos fluxos de referência e contra- referência aos serviços especializados, de apoio diagnóstico e terapêutico, ambulatorial e hospitalar; e Existência e manutenção regular de estoque dos insumos necessários para o funcionamento das unidades básicas de saúde, incluindo dispensação de medicamentos pactuados nacionalmente. Repasses do Governo Federal Os recursos do PSF são transferidos aos municípios na modalidade Fundo- a- Fundo (FAF), tendo por base as informações consolidadas enviadas ao Departamento de Atenção Básica DAB/MS pelo DATASUS. A Portaria n.º 648/2006 estabelece os valores a serem transferidos conforme a modalidade de Equipe de Saúde da Família/Saúde Bucal implantada e o número de Agentes Comunitários de Saúde implantados. Esporadicamente são publicadas Portarias para reajuste do financiamento do PSF, como é o caso das Portarias n.ºs 1.043/2004, 2.513/2004 e 650/2006. Os recursos do PSF são transferidos aos municípios na modalidade Fundo- a- Fundo (FAF), tendo por base as informações consolidadas enviadas ao Departamento de Atenção Básica DAB/MS pelo DATASUS. A Portaria n.º 648/2006 estabelece os valores a serem transferidos conforme a modalidade de Equipe de Saúde da Família/Saúde Bucal implantada e o número de Agentes Comunitários de Saúde implantados. Esporadicamente são publicadas Portarias para reajuste do financiamento do PSF, como é o caso das Portarias n.ºs 1.043/2004, 2.513/2004 e 650/2006. PSF - PROGRAMA SAÚDE DA FAMÍLIA Tipo Início do (DATA) Valor ATUAL do (A) Valor CORRIGIDO do (B) Valor per capita 1998 R$ 1.750,00 R$ 1.750,00 R$ 2.764,23 58,0% Obs: Valor corrigido até Fevereiro de Após esse período a sistemática de repasse muda com a Portaria 650/06, conforme a tabela abaixo. Tipo Início do (DATA) Valor ATUAL do (A) Valor CORRIGIDO do (B) Mod R$ 8.100,00 R$ ,00 R$ ,81 16,9% Mod R$ 5.400,00 R$ 7.130,00 R$ 8.336,54 16,9% Incentivo Adicional 2006 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,41 16,9% Obs: Valor atual Março de 2012

20 ESF Modalidade 1 atendem aos seguintes critérios: (Pt 648/06) I - estiverem implantadas em municípios com Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) igual ou inferior a 0,7 e população de até 50 mil habitantes nos Estados da Amazônia Legal e até 30 mil habitantes nos demais Estados do País; ou II - estiverem implantadas em municípios que integraram o de Interiorização do Trabalho em Saúde (PITS) e que não estão enquadrados no estabelecido na alínea I deste item; e III - estiverem implantadas em municípios não incluídos no estabelecido nas alíneas I e II e atendam a população remanescente de quilombos ou residente em assentamentos de no mínimo 70 (setenta) pessoas, respeitado o número máximo de equipes por município, publicado em portaria específica. Mod. 1. ESF Modalidade 2: são as ESF implantadas em todo o território nacional que não se enquadram nos critérios da Para poder comprovar essa defasagem, foram realizadas coletas de informações in loco sobre os trabalhos ou atividades assumidas pelos municípios e que não são de sua responsabilidade. A CNM transformou essa ideia no Projeto Experiência Municipal. Os resultados das primeira e segunda etapas foram apresentados na XV Marcha a Brasília em Defesa dos municípios, nos dias 15 a 17 de maio de Os resultados da terceira etapa, que incluiu mais 17 municípios e atualizou diversas informações ao último relatório, será apresentado na XVI Marcha a Brasília, entre 8 e 11 de julho de Em seguida, após a boa aceitação dos relatórios gerados entre os municípios participantes das primeiras etapas, a CNM aprofundou a pesquisa e visitou novos municípios, que aceitaram abrir as suas portas e entregaram novas informações. Dessa forma, a CNM formatou estudo, o qual também foi usado na capacitação realizada pela CNM no evento Novos Gestores, onde os prefeitos recém eleitos e outros gestores foram alertados dos problemas municipais, muitos destes levantados no estudo. Abaixo, são mostrados os dados colhidos na pesquisa a campo com relação ao PSF: Receita Custo % (Receita / Nº de Amostra Federal Estadual Total (Fed + Est) Pessoal Custeio Total (Pes + Cust) Custo) PSF , , , , , ,84 32,6%

21 III.II - SAMU - Serviço de Atendimento Móvel de Urgência O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu/192) é um programa de atendimento pré- hospitalar móvel com a finalidade prestar socorro à população em casos de emergência. Esse programa é o principal componente da Política Nacional de Atenção às Urgências, criada em 2003 pelo governo federal. Trata- se de um serviço que deve ser prestado 24 horas por dia, com equipes de profissionais de saúde, como médicos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem e socorristas que atendem às urgências de natureza traumática, clínica, pediátrica, cirúrgica, gineco- obstétrica e de saúde mental da população. Competências e despesas do Município A lista de responsabilidades do Município na implantação e execução do SAMU inclui, entre outras coisas: - Implantar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência Samu, com sua respectiva Central Samu 192, de caráter local ou regional, com acesso gratuito pelo número nacional de urgências (192), em consonância com as diretrizes contidas no Regulamento Técnico de Urgências (Portaria MS n.º 2.048, 5 de novembro de 2002). A estruturação do atendimento móvel de urgência inclui: Instalação de uma estrutura física que irá funcionar como a Central SAMU; Manutenção dos gastos com recursos materiais dessa estrutura; Contratação de recursos humanos: médicos, enfermeiros, auxiliar de enfermagem, condutor para a ambulância; telefonista para a Central 192, pessoal administrativo, limpeza e segurança; Implantação de todo o sistema de chamada 192; Capacitação dessa equipe; Aquisição de veículos para funcionarem como ambulâncias; Manutenção dos veículos e seus equipamentos; Elaboração de indicadores de desempenho do serviço; Repasses do Governo Federal Desde 2003, os recursos vêm sendo repassados de acordo com o porte dos Municípios. Entre 2003 e 2004 havia três tipos de repasses, sendo dois únicos e um mensal. Os dois repasses únicos eram para a aquisição de equipamentos e para a instalação da área física. O repasse mensal é destinado ao co- financiamento do salário da equipe.

22 Abaixo, são mostradas as tabelas com os valores do SAMU e os respectivos porcentuais de defasagem: SAMU Equipe Tipo Início do (DATA) Valor ATUAL do (A) Valor CORRIGIDO do (B) Suporte Básico out/03 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,81 93,2% Suporte Avançado out/03 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,38 93,2% * Portaria 1864/2003 Área Física Tipo Início do (DATA) Valor ATUAL do (A) Valor CORRIGIDO do (B) Munic. até 250 mil out/03 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,23 93,2% Munic. entre 250 e 500 mil out/03 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,46 93,2% Munic. acima de 500 mil out/03 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,70 93,2% * Portaria 1864/2003 Equipamentos Tipo Início do (DATA) Valor ATUAL do (A) Valor CORRIGIDO do (B) Munic. até 250 mil out/03 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,46 93,2% Munic. entre 250 e 500 mil out/03 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,70 93,2% Munic. acima de 500 mil out/03 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,93 93,2% * Portaria 1864/2003 Construção, Ampliação ou Reforma Início do Tipo (DATA) Valor ATUAL do (A) Valor CORRIGIDO do (B) Munic. até 350 mil jan/12 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,83 17,7% Munic. entre 350 mil e 1,5 mi jan/12 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,24 17,7% Munic. entre 1,5 a 4 mi jan/12 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,95 17,7% Munic. acima de 4 mi jan/12 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,66 17,7% * Portaria 1010/2012

23 Custeio para manutenção das Unidades Móveis Tipo Início do (DATA) Valor ATUAL do (A) Valor CORRIGIDO do (B) Unid. Sup. Básico (habilitada) jan/12 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,85 17,7% Unid. Sup. Básico (hab. e qualif.) jan/12 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,80 17,7% Unid. Sup. Avançado (habilitada) jan/12 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,08 17,7% Unid. Sup. Avançado (hab. e qualif.) jan/12 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,35 17,7% Equipe Aeromédico (aeron. hab.) jan/12 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,08 17,7% Equipe Aeromédico (aeron. hab. qualif) jan/12 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,35 17,7% Equipe Embarcação (emb. hab.) jan/12 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,67 17,7% Equipe Embarcação (emb. hab. qualif) jan/12 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,12 17,7% Motolância (habilitada) jan/12 R$ 7.000,00 R$ 7.000,00 R$ 8.238,64 17,7% Motolância (habilitada e qualif) jan/12 R$ 7.000,00 R$ 7.000,00 R$ 8.238,64 17,7% VIR (habilitado) jan/12 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,08 17,7% VIR (habilitado e qualificado) jan/12 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,35 17,7% * Portaria 1010/2012

24 III.III - PROGRAMA AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE PACS O de Agentes Comunitários de Saúde (PACS), existente desde o início dos anos 90, foi efetivamente instituído e regulamentado em 1997, quando se iniciou o processo de consolidação da descentralização de recursos no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). O desenvolvimento das principais ações deste programa se dá por meio dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS), pessoas escolhidas dentro da própria comunidade para atuarem junto à população. O ACS deverá atender entre 400 e 750 pessoas, dependendo das necessidades locais, e desenvolverá atividades de prevenção de doenças e promoção da saúde por meio de ações educativas individuais e coletivas, nos domicílios e na comunidade. O ACS deve visitar, no mínimo uma vez por mês, cada família da sua comunidade, identificar situações de risco e orientar as famílias em questões relacionadas à saúde. São atribuições específicas dos ACS (Portaria 648/2006): Desenvolver ações que busquem a integração entre a equipe de saúde e a população adscrita à UBS, considerando as características e as finalidades do trabalho de acompanhamento de indivíduos e grupos sociais ou coletividade; Trabalhar com adscrição de famílias em base geográfica definida, a microárea; Estar em contato permanente com as famílias desenvolvendo ações educativas, visando à promoção da saúde e a prevenção das doenças, de acordo com o planejamento da equipe; Cadastrar todas as pessoas de sua microárea e manter os cadastros atualizados; Orientar famílias quanto à utilização dos serviços de saúde disponíveis; Desenvolver atividades de promoção da saúde, de prevenção das doenças e de agravos, e de vigilância à saúde, por meio de visitas domiciliares e de ações educativas individuais e coletivas nos domicílios e na comunidade, mantendo a equipe informada, principalmente a respeito daquelas em situação de risco; Acompanhar, por meio de visita domiciliar, todas as famílias e indivíduos sob sua responsabilidade, de acordo com as necessidades definidas pela equipe; e Cumprir com as atribuições atualmente definidas para os ACS em relação à prevenção e ao controle da malária e da dengue, conforme a Portaria nº 44/GM, de 3 de janeiro de Competências e despesas dos Municípios Definir e implantar o modelo de atenção básica em seu território; Contratualizar o trabalho em atenção básica; Manter a rede de unidades básicas de saúde em funcionamento (gestão e gerência);

25 Co- financiar as ações de atenção básica; Alimentar os sistemas de informação; Avaliar o desempenho das equipes de atenção básica sob sua supervisão; Instalar as unidades de saúde; Contratar recursos humanos (enfermeiros e Agentes Comunitários) e pagar salários; Adquirir e manter meios de transporte para os Agentes. Repasses do Governo Federal Por expressa disposição de lei (art. 4º da Lei nº /2002 e subitem 7.6 do Anexo I da Portaria nº 1.886/1997, do Ministro de Estado da Saúde), o agente comunitário de saúde presta os seus serviços ao gestor local do SUS. Assim, a remuneração do seu trabalho incumbe ao Município e não ao Ministério da Saúde. Existe um incentivo de custeio repassado pelo Ministério da Saúde ao Município. Os valores dos incentivos financeiros para as equipes de ACS são transferidos a cada mês, tendo como base o número de agentes registrados no cadastro de equipes e profissionais do Sistema de Informação de Atenção Básica SIAB. O cálculo para o repasse considera um agente a cada 400 habitantes. Para os Municípios dos estados da Região Norte, Maranhão e Mato Grosso, a fórmula será: população IBGE da área urbana / população da área rural IBGE/280. Foram encontrados apenas os valores de repasse a partir de Com os reajustes ao longo do período de execução do programa e a atualização monetária (maio 2013), percebe- se que há defasagem de 3% com relação ao último valor: TABELA Mesmo que esse valor venha sofrendo reajustes próximos da inflação, sabe- se que os gastos com despesas de custeio e de capital na execução do PACS ultrapassam em muito esses valores. Os salários dos Agentes Comunitários ficam acima desse valor ao se considerar também os gastos com os encargos trabalhistas previstos em lei. Além disso, os Municípios têm que arcar com outras despesas como: aquisição e manutenção de veículos; manutenção de unidades de saúde; capacitações de agentes e enfermeiros; aquisição e manutenção de equipamentos utilizados pelos ACS, entre outras atividades operacionais. PACS: Abaixo, são mostrados os dados colhidos na pesquisa a campo do Projeto Experiência, com relação ao

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