Regulamentação do financiamento do SUS

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1 Regulamentação do financiamento do SUS Área Técnica em Saúde Área de Estudos Técnicos Brasília/DF Julho/2009

2 Estudo técnico sobre a proposta de regulamentação do financiamento do Sistema Único de Saúde (SUS) Quando utilizam a expressão regulamentação da Emenda 29, na verdade, estão se referindo à Lei Complementar que regulamenta o texto constitucional, no que concerne ao montante de recursos financeiros aplicados em ações e serviços de Saúde pelos entes da federação. A Constituição Federal, em seu art. 198, 2º e 3º, é elucidativa o bastante quanto ao que deve conter a lei complementar que disporá sobre a regulamentação do financiamento do SUS. São quatro quesitos a serem atendidos, descritos abaixo de forma sucinta: porcentuais mínimos de aplicação de recursos em ações e serviços públicos de Saúde pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios; critérios de rateio dos recursos da União e dos Estados; normas de fiscalização das despesas com Saúde nas três esferas de governo; normas de cálculo do montante a ser aplicado pela União. Diante disso, a Confederação Nacional de Municípios (CNM), por meio de sua área técnica, analisou a proposta de regulamentação do financiamento da Saúde, em tramitação na Câmara Federal, em suas duas versões, inicial e substitutivo. A proposta inicial foi originada do texto aprovado no Senado Federal, em seis de maio de 2008 (PLS nº 121/2007), e, quando recepcionada na Câmara Federal, recebeu várias alterações, consideradas substanciais pela CNM, principalmente, no tocante aos porcentuais de aplicação por cada ente. A outra proposta, em votação no plenário da Câmara dos Deputados, apresentada na forma de substitutivo, é o Projeto de Lei Complementar (PLP) nº 306/2008, que, além de manter a aplicação de recursos financeiros pela União corrigida pela variação do Produto Interno Bruto (PIB), cria a Contribuição Social para a Saúde (CSS), com alíquota de 0,1% sobre as movimentações financeiras. Saber qual a proposta que atende aos preceitos constitucionais, à legislação infraconstitucional do SUS, aos anseios e necessidades de saúde da população brasileira expressos no relatório final da XII Conferência Nacional de Saúde e às reivindicações dos gestores municipais pela qualidade da gestão do SUS, é papel desta Confederação em favor do movimento municipalista.

3 Objetivo Avaliar qual a proposta atende aos quesitos previstos na Constituição e supre as necessidades de financiamento no Sistema Único de Saúde (SUS), priorizando as necessidades de saúde da população brasileira. Projetar o aporte de recursos financeiros necessários para suprir os déficits relativos ao financiamento das principais ações e serviços de Saúde executados pelos Municípios e justificar a real necessidade de criação de um novo tributo para financiamento do SUS. Metodologia De posse dos dados disponíveis sobre as ações, as estratégias e os programas de Saúde considerados fundamentais para a atual conjuntura da política de Saúde pública no Brasil, foram levantados a possível depreciação dos valores dos incentivos financeiros e os cálculos atualizadores destes. Com base nas informações encaminhadas pelos Municípios à CNM, foi projetado o custo real de cada um desses serviços de Saúde para o ano de Os dados utilizados são os disponíveis nos sistemas oficiais de informações, sendo coletadas as Estimativas Populacionais (IBGE), os dados financeiros no Siops e observadas as normas que prevêem e regulamentam os incentivos financeiros federais no Legis SUS (Legislações do SUS/MS). Para cada componente da Saúde, foi levantada a base de cálculo do incentivo financeiro conforme estabelecido em legislação específica do Sistema Único de Saúde, normalmente, regulamentada por meio de portaria do Ministério da Saúde. Os resultados finais encontrados para cada serviço foram consolidados em tabelas demonstrativas, sendo apresentada uma projeção da necessidade de recursos financeiros para o ano 2009, que é comparada com o aporte financeiro das propostas de regulamentação do financiamento do setor. Também foram levantados os investimentos em Saúde pelas três esferas de gestão. Para se chegar a este valor foram aplicados os porcentuais do gasto em Saúde informados pela União e pelos Estados e Municípios ao Siops (Sistema de Informações sobre Orçamento Público em Saúde), sobre a Receita Base para se obter o valor que cada ente aplicou. Posteriormente, verificaram-se os porcentuais constitucionais. Com isso, foi possível obter a diferença que foi aplicada a mais ou a menos pelos entes nos últimos anos.

4 Análise técnica das propostas apresentadas no Congresso Existem duas propostas distintas no Congresso Nacional. A primeira iniciada e aprovada no Senado, na forma do PLS nº 121/2007, que prevê porcentuais de aplicação de recursos financeiros pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, bem como os demais quesitos exigidos pelo art. 198, 2º e 3º da Constituição. Conforme a proposta apresentada, à União caberia investir 10% da sua receita corrente bruta integralizado gradativamente no período de 4 anos, o que garantiria um aporte financeiro de mais de R$ 18,6 bilhões já em 2009 (tabela 1). Tabela 1 Aporte financeiro para a Saúde conforme proposta do Senado Federal (PLS 121/2007). Estimativa de Impacto da EC 29 - Aprovada pelo Senado Federal ** Receita Corrente Bruta Despesa Saude % Função Saúde 6,9% 6,9% 6,6% 6,8% % de aplicação em saúde 8,50% 8,50% 8,50% 9,00% Valor a ser Destinado diferênça do Orçamento Transf a Municípios do Orç Saúde 41,40% 42,52% 38,52% 40,81% Diferença a ser destinada aos Munic * dados do relatório resumido da execução orçamentária ** Valor estimado Fonte: Estudos Técnicos/CNM De acordo com as projeções elaboradas pela Área de Estudos Técnicos da CNM, aos Municípios brasileiros seriam destinados mais de 7,6 bilhões de reais somente em A outra proposta, apresentada pela Câmara de Deputados, retorna o cálculo do montante a ser aplicado pela União, com base no valor empenhado no exercício anterior adicionado da variação do Produto Interno Bruto (PIB), dos 2 anos anteriores. Atualmente, no plenário da Câmara, na forma do substitutivo PLP nº 306/2008, apresentado pelo deputado Pepe Vargas, a proposta tem como destaque a criação de novo tributo destinado integralmente para o financiamento das ações e serviços de Saúde. Denominado Contribuição Social para a Saúde (CSS), com alíquota de 0,1% sobre as movimentações financeiras, será totalmente integralizado ao orçamento da União, por meio do Fundo Nacional de Saúde, sem previsão de compartilhamento com os demais entes.

5 Todas as ações e os serviços de Saúde financiados pelo novo tributo serão considerados como despesas próprias do governo federal em Saúde, inclusive as transferências destinadas aos Estados, Distrito Federal e aos Municípios, contribuindo para os porcentuais aplicados no setor pela União. As projeções de aporte financeiro para o setor Saúde com essa proposta seriam provenientes da arrecadação da CSS, em mais de R$ 11 bilhões somente no primeiro ano. Assim, não haveria aporte financeiro com recursos próprios da União, correndo-se o risco, ainda, de haver redução do atual orçamento federal destinado ao setor Saúde (tabela 2). Tabela 2 Aporte financeiro para a Saúde conforme proposta da Câmara dos Deputados (PLP 306/2008). Fonte: Estudos Técnicos/CNM Com base nas normas de cálculo apresentadas pela Câmara, os recursos destinados à Saúde em 2008 seriam na ordem de R$ 49,5 bilhões que, adicionado de 6,5% referente à variação do PIB, não sofreriam alterações. Assim, o valor a ser aplicado pela União no setor de acordo com essa proposta seria inferior ao orçamento previsto para 2009 em mais de 700 milhões de reais. Em síntese, a proposta de substitutivo apresentada pela Câmara dos Deputados fere os preceitos constitucionais por não definir o porcentual de recursos financeiros a ser aplicado pela União em ações e serviços públicos de Saúde. Suas normas de cálculo do montante prevêem valores inferiores ao atual orçamento da União para a Saúde, criando uma dependência da CSS para novo aporte financeiro ao orçamento federal. Destarte, a proposta apresentada e aprovada no Senado atende ao texto constitucional e estabelece porcentuais de aplicação em Saúde para todos os entes da federação. No caso da União, 10% da receita corrente bruta, o que promove um aporte de recursos financeiros consideráveis e necessários para a manutenção do Sistema Único de Saúde.

6 Levantamento da necessidade de recursos financeiros destinados ao custeio de ações e serviços da atenção básica de Saúde. A segunda parte deste estudo se deteve em levantar as principais políticas nacionais de Saúde, consideradas essenciais e de execução pelo ente municipal, com o objetivo de avaliar os incentivos financeiros federais, o custo real com recursos humanos e materiais necessários para execução das ações e a contrapartida dos Municípios, consideradas como déficits financeiros dos programas federais. 1. Estratégia Saúde da Família De acordo com a Portaria GM/MS nº 2.489, de 21 de outubro de 2008, os valores dos incentivos do Saúde da Família foram reajustados para R$ 9 mil na modalidade R$ 1 mil e R$ 6 mil na modalidade 2. Apesar da medida do Ministério da Saúde em reajustar o valor do incentivo, que desde 2006 se encontrava congelado, ocorreu, nesse período, uma depreciação de 2,6% (tabela 3). Os dados do Departamento de Informática do SUS (Datasus) apontam que atualmente mais de 94,6% das equipes do Saúde da Família se encontram na modalidade 1, sendo estimados R$ 3,5 bilhões em um ano de transferências federais para as equipes. Tabela 3 Incentivos do PSF corrigidos pelo IPCA no período de 2006 a PSF Repasse Mensal Inicial Valor atualizado para Maio 2009 (segundo IPCA) 2006 R$ R$ 9.234, R$ R$ 6.156,5 Fonte: Estudos Técnicos/CNM. Conforme informações fornecidas pelo Município de Muqui/ES, são necessários pouco mais de R$ 30 mil reais/mensais para a manutenção das remunerações, encargos e material de uma equipe do Saúde da Família (tabela 4). Somente para manutenção foi identificado que são necessários no mínimo 22,5% do custo total da equipe.

7 Tabela 4 Descrição de recursos financeiros para custeio de uma equipe de Saúde da Família. Município de Muqui/ES, Fonte: Área Técnica da Saúde/CNM. Com base nas informações de custo real recursos humanos e materiais para a manutenção das equipes do PSF, serão necessários mais de R$ 14,6 bilhões em 2009, o que gera um déficit financeiro de R$ 11,1 bilhões para manutenção da estratégia (tabela 5). Tabela 5 Recursos necessários para a manutenção do Saúde da Família. Brasil, Fonte: Área Técnica da Saúde/CNM. 2. Estratégia Agente Comunitário de Saúde Com base na atualização monetária de 2002 a 2009 (tabela 6), o repasse atual está 54,5% acima da inflação do período, não tendo sofrido, portanto, defasagem financeira. Porém, os recursos destinados ao custeio da estratégia no valor de R$ 581 por ACS ainda são insuficientes para sua manutenção. Tabela 6 Correção monetária do incentivo do ACS de acordo com o IPCA. PACS (ano de referência) Mensal Valor atualizado para Maio ,00 376,00 Fonte: Estudos Técnicos/CNM.

8 Considerando que a contratação de um ACS no regime CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas), em média, onera o ente municipal em 112,5% com encargos sociais, previdenciários e outros direitos trabalhistas, e o valor do salário mínimo (R$ 465,00), o custo médio final com a remuneração de um ACS fica em torno de R$ 988,00. Quando adicionada a esse valor as despesas de manutenção da estratégia, como material de consumo, transporte, uniformes, etc., que em média é de R$ 230,93/mês, o custo mensal por ACS é de no mínimo R$ 1.218,93. Atualmente, no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (Cnes), estão registrados ACS. As transferências federais de custeio para 2009 estão previstas em R$ 1,9 milhão. Porém, de acordo com o custo real de manutenção da estratégia, serão necessários mais e R$ 4,1 bilhões. Só neste segmento o déficit financeiro é de 2,1 bilhões de reais (tabela 7). Tabela 7 Recursos necessários para a manutenção dos ACS. Brasil, Fonte: Área Técnica da Saúde/CNM. 3. Saúde Bucal Apesar da atualização monetária dos valores no período de 2003 a 2009, demonstrar que o repasse atual da modalidade 1 está 7% acima da inflação do período, e o repasse da modalidade 2 está 1% acima também (tabela 8), em média o custo real de uma equipe de Saúde Bucal com odontólogo e técnico de higiene dentária é bem superior aos incentivos financeiros. Tabela 8 Correção monetária do incentivo do ACS de acordo com o IPCA. Saúde Bucal Mensal Valor atualizado para Maio , , , ,00 Fonte: Estudos Técnicos/CNM. Com base nos valores dos incentivos e de custo real de uma equipe de Saúde Bucal, verifica-se que somente para esta estratégia existe um déficit no financiamento de 113 milhões de reais para o ano de 2009 (tabela 9).

9 Tabela 9 Recursos necessários para a manutenção do Saúde Bucal. Brasil, Fonte: Área Técnica da Saúde/CNM. 4. Centro de Especialidade Odontológica CEO Embora o repasse do Saúde Bucal tenha sido reajustado acima da inflação, com o CEO não aconteceu o mesmo. O auxílio financeiro fornecido pelo governo federal para a implantação e execução deste componente do Saúde Bucal está congelado desde 2004 (tabela 10). Tabela 10 Correção monetária do incentivo do CEO de acordo com o IPCA. Ano de referência Repasse Único (implantação) Valor atualizado para Maio IPCA , , , , , ,00 Repasse Mensal, , , , , , ,00 Fonte: Estudos Técnicos/CNM. Esta é mais uma política importante e de execução municipal. Segundo dados do Datasus, CEOs são de administração municipal, representando mais de 88% do total de centros implantados no País. Este, que também parecer ser um bom programa federal a ser implantado pelo ente municipal, deixa um déficit anual de mais de R$ 506 milhões para o ano de 2009, sendo financiados com orçamento próprio dos Municípios (tabela 11). Isso quando se considera que os valores deveriam ter sofrido reajuste financeiro no período de 2004 a 2009, sem avaliar o custo real dos serviços, o que leva a concluir que o déficit neste componente do setor, é bem superior ao estimado no estudo ora apresentado.

10 Tabela 11 Recursos necessários para a manutenção do CEO. Brasil, Fonte: Área Técnica da Saúde/CNM. 5. Vigilância em Saúde A Portaria Conjunta SE/MS nº 8, de 29 de junho de 2004, define o TFVS (Teto Financeiro de Vigilância em Saúde) e estipula o valor per capita (habitante/km 2 /ano) variável entre R$ 3,52 e R$ 7,71, respeitando-se as especificidades regionais, transferidos fundo a fundo, em 12 parcelas iguais aos Municípios para custeio das ações de Vigilância em Saúde. Com a finalidade de atender às especificidades regionais, o TFVS (Portaria SE/MS 8/2004), é composto por uma parte per capita (habitante/ano), somado ao valor estabelecido ao Km 2 da área de abrangência do Município, mais o incentivo à descentralização das ações de vigilância em Saúde no valor fixo de R$ 0,48/habitante/ano. A tabela 12 apresenta os estratos do TFVS e as respectivas unidades federadas. Tabela 12 Composição do teto financeiro de vigilância em Saúde, segundo extrato e unidade federada. Brasil, 2004 (Portaria Conjunta 08/04). Estados Hab/ano Km2 Incentivo Total 1 AC 4,23 3,00 0,48 7,71 1 AM 4,23 3,00 0,48 7,71 1 AP 4,23 3,00 0,48 7,71 1 MA 4,23 3,00 0,48 7,71 1 MT 4,23 3,00 0,48 7,71 1 PA 4,23 3,00 0,48 7,71 1 RO 4,23 3,00 0,48 7,71 1 RR 4,23 3,00 0,48 7,71 1 TO 4,23 3,00 0,48 7,71 2 AL 2,98 2,04 0,48 5,50 2 BA 2,98 2,04 0,48 5,50 2 CE 2,98 2,04 0,48 5,50 2 ES 2,98 2,04 0,48 5,50 2 GO 2,98 2,04 0,48 5,50 2 MA 2,98 2,04 0,48 5,50 2 MG 2,98 2,04 0,48 5,50 2 MS 2,98 2,04 0,48 5,50 2 MT 2,98 2,04 0,48 5,50 2 PB 2,98 2,04 0,48 5,50 2 PE 2,98 2,04 0,48 5,50 2 PI 2,98 2,04 0,48 5,50 2 RJ 2,98 2,04 0,48 5,50 2 RN 2,98 2,04 0,48 5,50 2 SE 2,98 2,04 0,48 5,50 3 PR 1,88 1,20 0,48 3,56 3 SP 1,88 1,20 0,48 3,56 4 DF 1,84 1,20 0,48 3,52 4 RS 1,84 1,20 0,48 3,52 4 SC 1,84 1,20 0,48 3,52 Fonte: Legis SUS/MS.

11 Desde o estabelecimento do TFVS até então, não foram corrigidos os valores da base de cálculo. Os reajustes ocorridos nos limites financeiros da vigilância em Saúde foram decorrentes de atualização da base populacional, conforme estimativas do IBGE. O TFVS nacional é superior a 635 milhões de reais, excluindo-se os valores dos incentivos repassados a alguns Municípios para a intensificação das ações de controle da dengue. Vale ressaltar que esse recurso é destinado aos Municípios para custear as ações de Vigilância em Saúde, contemplando recursos humanos, materiais permanentes e de consumo, combustíveis e manutenção de veículos, motocicletas, lanchas e equipamentos, etc. Para o financiamento da Vigilância em Saúde, os Estados devem investir o equivalente a 20%, 30%, 35% ou 40% do valor do incentivo federal, obedecendo respectivamente aos estratos do incentivo, como contrapartida para o custeio das ações e serviços deste componente da Saúde. Conforme dados do Datasus, atualmente estão cadastrados Agentes de Combate às Endemias (ACE) e, destes, (96%) vinculados à esfera municipal. Esta é mais uma comprovação da descentralização e responsabilização do ente municipal pelas ações de Saúde. Simulando a remuneração dos ACEs com base no salário pago pelo Município de Muqui/ES no valor de R$ 621,00 mais os encargos sociais e trabalhistas, 59% do TFVS seriam comprometidos somente com a remuneração destes profissionais (tabela 13), o que certamente impacta negativamente na execução e manutenção das ações, já que estas possuem um custo muito elevado. Tabela 13 Recursos necessários para remuneração dos ACEs. Brasil, Fonte: Área Técnica da Saúde/CNM. 6. Samu Serviço de Atendimento Móvel de Urgência Os valores repassados aos Municípios não estão sendo atualizados, permanecendo os mesmos desde 2003, o que os torna bem defasados. A tabela seguinte corrige os valores de 2003, mostrando a quantia que deveria ser repassada atualmente aos Municípios.

12 Tabela 14 Correção monetária do incentivo do Samu de acordo com o IPCA. Ano de referência Repasse Único (implantação) Valor atualizado para Maio IPCA , , , , , ,00 Repasse Mensal, , , , , , ,00 Fonte: Estudos Técnicos/CNM. Os Municípios estão recebendo R$ ,00 mensais para a manutenção da equipe da Central Samu. Segundo a correção, esse valor deveria estar em torno de, no mínimo, R$ ,00. Tomando como referência o levantamento apresentado pela Secretaria de Saúde Municipal de Muqui/ES, com relação aos valores das remunerações dos profissionais de Saúde, estimou-se o valor de cada equipe mínima prevista na política nacional de urgência e emergência adicionado do valor de custeio de cada unidade na proporção de 22,5% para manutenção. Conforme a tabela abaixo se verifica que no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (Cnes) existem 200 serviços de urgência e emergência no País, distribuídos por porte. Aplicando a mesma metodologia utilizada para cálculo dos custos reais dos demais serviços, foi identificado um déficit de mais de R$ 136 milhões de reais neste segmento da Saúde (tabela 15). Tabela 15 Recursos necessários para a manutenção do Samu. Brasil, Fonte: Área Técnica da Saúde/CNM. Financiamento do SUS Como resultado deste estudo, seriam necessários para manutenção, somente dos segmentos do setor Saúde abordados, mais de 20 bilhões de reais, sendo que a participação da União é de 32% (R$ 6,4 bilhões). Isso gera um déficit financeiro assumido pelos Estados e Municípios de mais de 13,6 bilhões de reais (tabela 16).

13 Tabela 16 Recursos necessários para manutenção dos programas federais, objeto deste estudo. Brasil, Fonte: Área Técnica da Saúde/CNM. De acordo com as informações do Siops, os Municípios brasileiros investiram no período de 2005 a ,8% acima do porcentual constitucional, o que atribui a este ente a maior responsabilidade pelo financiamento da Saúde pública (tabela 17). Investimentos realizados pelas três esferas de gestão do SUS. Esta parte do estudo se faz necessária a fim de verificar os investimentos realizados pela União, Estados e Municípios no setor Saúde, relativos aos três últimos anos com dados disponíveis, ou seja, 2005, 2006 e Dessa forma, percebe-se quais os entes que mais investem em Saúde, que mantêm seus investimentos e que incrementam ao longo do tempo suas participações financeiras no SUS, bem como atendem ao determinado pela legislação do SUS e suas obrigações constitucionais. Municípios A Confederação Nacional de Municípios identificou que os investimentos adicionais na função Saúde dos Municípios brasileiros, nos anos de 2005, 2006 e 2007, somaram mais de R$ 15 bilhões de reais. Para se chegar a este valor foram aplicados os porcentuais do gasto em Saúde informados pelos Municípios ao Siops sobre a Receita Base para se obter o valor que cada Município aplicou. Após, foi calculado o quanto seria este valor caso o Município aplicasse em Saúde os 15% constitucionais. Com isso, conseguiu-se a diferença que foi aplicada a mais pelos Municípios brasileiros nestes últimos anos (tabela 17). No período estudado, em média, os Municípios brasileiros gastaram 28,8% a mais do que deveriam constitucionalmente investir no setor Saúde, observando-

14 se ainda um crescimento de investimento de 31,8% quando comparado o ano de 2007 em relação a Tabela 17 Recursos aplicados pelos Municípios em Saúde. Brasil, 2005, 2006 e Fonte: Estudos Técnicos/CNM. * Dados em bilhões de reais. Estados Com relação aos Estados, observa-se que os investimentos melhoraram nos últimos anos. Em 2005, o conjunto dos Estados brasileiros aplicou valor inferior ao previsto na Constituição Federal (tabela 18). No acumulado do período já há um registro de R$ 1,5 bilhão aplicado acima do mínimo constitucional (12%). Porém, ainda existem Estados que não cumprem a Emenda Constitucional 29: em 2005 foram oito Estados e deixaram de investir 1,5 bilhão de reais; em 2006, sete Estados não cumpriram a EC-29, deixando de investir R$ 1,4 bilhão; em 2007, o número caiu para cinco, porém deixaram de investir R$ 1,6 bilhão, destacando-se o Estado do Rio Grande Sul responsável por 55,3% do montante (mais de 912 milhões de reais). Tabela 18 Recursos aplicados pelos Estados em Saúde. Brasil, 2005, 2006 e Fonte: Estudos Técnicos/CNM. * Dados em bilhões de reais. Se somados os valores anuais, verifica-se que, nesses três anos, os Estados deixaram de aplicar 4,6 bilhões de reais na saúde pública.

15 União Muito se tem debatido sobre a aplicação de recursos financeiros em Saúde pública por parte do governo federal, e, sempre em uma mesma linha de raciocínio lógico, os diversos segmentos públicos e privados têm demonstrado que a União não cumpre as normas constitucionais, estabelecidas pela Emenda Constitucional 29, de 13 de setembro de A Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados aprovou em 21 de maio de 2008, o parecer sobre o PLP 306/2008, que apresenta o demonstrativo de recursos financeiros federais destinados à Saúde (figura 1). Somente no período em análise (2005 a 2007), a União deixou de aplicar no setor Saúde mais de R$ 1,8 bilhão. Figura 1 Demonstrativo de recursos financeiros federais destinados à Saúde e perdas acumuladas no período de 2000 a Fonte: Relatório da CSSF/Câmara dos Deputados. De acordo com o Ministério Público Federal, em recomendação publicada em maio de 2009, a União deixou de aplicar 5,4 bilhões de reais em Saúde, no período de 2000 a Isso devido a cálculos equivocados dos porcentuais aplicados em Saúde e à declaração de despesas de assistência social que não integram as ações e os serviços de Saúde. O Ministério Público recomendou aos ministros da Fazenda, do Planejamento, Orçamento e Gestão e da Saúde que adotem as medidas necessárias para suplementar as aplicações em ações e serviços públicos de Saúde, o valor de R$ ,56 (cinco bilhões, quatrocentos e oitenta e cinco milhões, quatrocentos e noventa e quatro mil, setenta e nove reais e cinquenta e seis centavos), em atendimento às exigências do art. 77 do ato das disposições constitucionais transitórias, além de outras providências.

16 Resultados De acordo com os dados apresentados neste estudo, constatou-se que: 1. A proposta atende ao que determina a Constituição: Dentre as propostas de regulamentação do financiamento da Saúde em tramitação no Congresso Nacional, o PLS 121/2007, apresentado e aprovado pelo Senado, melhor atende aos preceitos constitucionais, definindo para os entes federativos os porcentuais, as normas de cálculo e de fiscalização dos recursos da saúde. A proposta apresentada pela Câmara dos Deputados, na forma de substitutivo (PLP 306/2008), não prevê porcentual de aplicação de recursos em Saúde pela União, ferindo gravemente o texto constitucional. 2. Com relação ao montante de recursos financeiros destinados ao setor: A proposta inicial, originária do Senado, prevê um volume bem maior de recursos para a Saúde (mais de R$ 18,6 bilhões em 2009), sem a criação de novo tributo. Pela proposta substitutiva da Câmara dos Deputados o SUS teria um aporte de recursos federais na ordem de R$ 11 bilhões provenientes da arrecadação da CSS, sendo que de acordo com as necessidades de manutenção das principais ações e serviços da atenção básica de Saúde, já seriam insuficientes. A proposta substitutiva apresentada pela Câmara dos Deputados, além da previsão de criação de novo tributo (CSS), pode promover um desinvestimento na saúde pública, ainda maior, de recursos financeiros próprios por parte da União. 3. Com relação à política de financiamento do SUS: A União fica com a maior parte do bolo tributário do País e deve aplicar a maior parcela em Saúde, por meio das transferências aos Municípios, que são os grandes responsáveis pela execução das ações e serviços. Não se pode de forma alguma permitir que recaia sobre os Municípios a responsabilidade pela maior parcela de financiamento do SUS, sendo que a estes é destinada a menor fatia do bolo tributário nacional. O processo de descentralização do SUS não foi e não é justo passou apenas a responsabilização e a execução das ações e dos serviços aos Municípios, sem acompanhar uma política de financiamento adequada. 4. Necessidade de criação de novo tributo: Se o respeito à legislação e, principalmente, à Carta Magna brasileira for comum a todos os entes, cumprindo cada um os porcentuais legalmente

17 determinados para aplicação no setor Saúde, possivelmente as necessidades de financiamento em 2009 seriam supridas. Se somado o aporte financeiro da União, previsto pela proposta inicial (PLS 121/2007), à média dos valores que os Estados deixam de aplicar por ano, o SUS contaria somente em 2009 com um aporte de mais de 20 bilhões de reais. A Emenda Constitucional 29 trouxe regras e porcentuais mínimos a serem aplicados na Saúde pública. A União e os Estados, a exemplo dos Municípios, devem aplicar mais recursos próprios em Saúde visando à qualidade dos serviços e à Saúde da população brasileira. Conclusão O Sistema Único de Saúde brasileiro é considerado a maior política social, democrática, participativa e inclusiva do mundo, contemplando a totalidade da população brasileira. É também, uma grande conquista dos direitos humanos consagrada legalmente pela garantia da participação social. A regulamentação do financiamento do SUS é necessária e urge, a fim de atender às necessidades de Saúde da população brasileira. Esse processo deve respeitar os preceitos constitucionais que determina lei complementar. Para tanto, deve ser observada a autonomia dos entes federativos e os princípios do SUS da universalidade, integralidade e igualdade. A responsabilidade pelo financiamento do SUS é constitucionalmente tripartite, não cabendo eximir dessa competência qualquer um dos entes, principalmente, a União que detém a maior parcela de recursos financeiros oriundos da arrecadação de impostos, taxas e tributos. O Movimento municipalista, que defende a participação ativa e responsável dos Municípios nas políticas públicas brasileiras, deve apoiar a proposta que atenda às condições legais e às necessidades de Saúde de seus munícipes, zelando pela qualidade da gestão e dos serviços do SUS. Desta forma, concluí-se que os porcentuais estabelecidos pela proposta inicial (PLS 121/2007) melhor atendem às falhas apontadas na atual política de financiamento do SUS. Caso a União comprove a real necessidade de criação de novo tributo, que a Lei complementar já expresse além do porcentual de aplicação de recursos próprios pela União, as formas de rateio e os porcentuais dos recursos financeiros provenientes da arrecadação do novo tributo destinados à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios. Denilson Magalhães Área Técnica em Saúde/CNM

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