DESTAQUES DE CONJUNTURA ECONÔMICA AMÉRICA LATINA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "DESTAQUES DE CONJUNTURA ECONÔMICA AMÉRICA LATINA"

Transcrição

1 DESTAQUES DE CONJUNTURA ECONÔMICA AMÉRICA LATINA Setembro 2014 (primeira quinzena) 1 1 ARGENTINA Cresce a divergência entre indicadores oficiais e privados de inflação. Em agosto, o índice oficial de inflação foi de 1,3%, enquanto a média das estimativas privadas foi de 2,65%. No acumulado do ano, o índice oficial acumula 18,1%, contra 27,4% da média das estimativas privadas. Destacam-se os aumentos de preços de alimentos e de serviços com preços regulados (como energia e transporte), que vem sendo elevados de forma alternada para evitar concentrações em determinados meses. CÂMBIO Aumenta a pressão sobre o câmbio paralelo. A primeira quinzena de setembro foi marcada pela aceleração do processo de desvalorização da taxa de câmbio paralela, que chegou a ARS 15,10 em 19 de setembro, enquanto a taxa oficial se manteve praticamente estável, chegando a ARS 8,43 na mesma data, o que levou a brecha cambial a 78%. NOVA LEI DE ABASTECIMENTO Sancionada nova Lei de Abastecimento. Em 18 de setembro, foi sancionada a chamada nova lei de abastecimento. A lei concede poderes à Secretaria de Comércio (vinculada ao Ministério de Economia) para definir, em todas as etapas produtivas: margens de lucro, preços de referência, preços mínimos e máximos e volumes de produção e vendas. O Estado poderá ainda: requerer toda a documentação referente às atividades comerciais das empresas; cancelar concessões, privilégios, regimes tributários ou creditícios especiais; e apropriar-se, consignar e até mesmo vender bens e serviços em razão de escassez ou infração, sem a necessidade de expropriação prévia. Criou-se também o Observatório de Preços, entidade que será encarregada de monitorar, avaliar e sistematizar preços e disponibilidade de insumos, bens e serviços produzidos, comercializados e prestados no território argentino. PROGRAMA DE COMPRAS DE BENS E SERVIÇOS DA INDÚSTRIA NACIONAL EM 12 VEZES SEM JUROS Lançado programa de governo para incentivo ao consumo de bens e serviços da indústria nacional. Foi lançado o programa chamado Ahora 12, que permite a compra, em até 12 vezes sem juros, de eletrodomésticos da linha branca, motos, bicicletas, móveis, roupas e bens de construção da indústria nacional, além de serviços de turismo nacional. ARRECADAÇÃO TRIBUTÁRIA Reduz-se o ritmo de crescimento da arrecadação tributária. Segundo informações da AFIP (Administración Federal de Ingresos Públicos), em agosto a arrecadação cresceu 31,3% em relação ao mesmo mês de Um dos menores crescimentos do ano, e abaixo da inflação calculada por consultorias privadas. CRÉDITO AO CONSUMO Estatísticas do BCRA apontam para um estancamento do crédito ao setor privado. Segundo últimos dados disponíveis, em julho o estoque de crédito ao setor privado cresceu apenas 1%, sendo que o crescimento do estoque de créditos pessoais foi responsável por 1 Dados atualizados até 19/09/14. Este é um documento de caráter informativo elaborado com base em informações públicas produzidas por terceiros. Nada no documento deve ser interpretado como posicionamento, visão ou projeção deste Ministério.

2 parcela bastante reduzida deste resultado 2, e o menor crescimento mensal em 5 anos. Este resultado é em parte atribuído à ineficácia de recente norma que estabelece limites às taxas de juros que bancos podem cobrar de financiamentos ao consumo (norma adotada há 2 meses e que implicou um corte médio de 4 a 6 pontos percentuais nas taxas nominais destes empréstimos). Análises privadas indicam que, apesar dos cortes nas taxas nominais, foram realizados diversos ajustes por parte dos bancos, como prazos mais curtos, redução da oferta de financiamentos a taxas fixas e elevação de taxas que ficaram à margem da norma, que pioraram as condições gerais da oferta deste tipo crédito. 2 SETOR AUTOMOTIVO GM do Brasil anuncia suspensão das exportações de automóveis à Argentina por questões cambiais. Alegando problemas com as restrições que sua filial argentina está enfrentando para obter dólares para pagar pelas importações, a filial brasileira da GM anunciou a suspensão das exportações de automóveis à Argentina. A filial brasileira da Renault já havia anunciado medida similar e filiais da Fiat e Peugeot estariam em situação parecida. Segundo estimativas, filiais automotivas argentinas já estariam com dívidas em aberto de aproximadamente US$ 2,5 bilhões com suas contrapartes brasileiras. BOLÍVIA COMÉRCIO EXTERIOR Comércio exterior amplia-se nos primeiros sete meses do ano. Segundo dados do Instituto Nacional de Estatísticas (INE), as exportações bolivianas chegaram a US$ 7,7 bilhões nos primeiros sete meses de 2014, valor 7,9% maior que o registrado no mesmo período de Do total, 51,1% referem-se a exportações de hidrocarbonetos (principalmente para Brasil e Argentina), e 28,3% a exportações de manufaturas 3. ACORDO COM A PETROBRAS Acordo entre Petrobras e YPFP. Após sete anos de negociações, chegou-se a um acordo sobre pagamentos de excedentes energéticos de gás natural exportado pela Bolívia ao Brasil. Estes pagamentos eram questionados desde 2007 e referem-se a pagamentos por exportações bolivianas nos últimos seis anos ( ). A estatal brasileira pagará US$ 434 milhões à YPFP (estatal petrolífera boliviana). A Petrobras firmou também mais dois acordos, o primeiro para fornecimento de gás em novo ponto de venda, e o segundo para fornecimento de gás para a termelétrica Mário Covas de Cuiabá. CHILE TAXA DE JUROS Novo corte na taxa de juros. Em 11/09, o Banco Central baixou a taxa de juros de 3,5% para 3,25%, justificando sua decisão mais uma vez pelo baixo dinamismo da economia. As autoridades sinalizaram ainda que, a depender da evolução da economia chilena, novos cortes poderão ocorrer ainda neste ano. Análises privadas destacam as preocupações do Banco Central chileno com a elevação das expectativas de inflação, mas estimam novos cortes, até um patamar de 2,75%. REFORMA TRIBUTÁRIA Aprovada a reforma tributária. Após 5 meses tramitando no Congresso Nacional, foi aprovado em 10/09 o projeto de reforma tributária enviado pelo governo Bachelet. Com a reforma, o Governo espera arrecadar US$ 8,3 bilhões adicionais e, como o projeto se converterá em lei antes de 30 de setembro, prazo para envio do projeto de orçamento para o Legislativo, 2 3 Enquanto os créditos ao setor privado cresceram em julho ARS 4800 milhões (1%), os créditos pessoais cresceram ARS 260 milhões. O saldo comercial foi de US$ 2 bilhões nos sete primeiros meses de 2014.

3 parte desses recursos poderá ser incorporada ao orçamento fiscal de A modificação mais relevante é o aumento do imposto sobre o lucro das grandes empresas de 20% para 27%, além da eliminação do Fondo de Utilidad Tributaria (FUT), um mecanismo que permitia às companhias serem tributadas apenas na parcela de seus lucros distribuída aos acionistas e não na parcela reinvestida. Inflação permanece acima da meta. Em agosto, a inflação acumulada em doze meses alcançou 4,5%, acima do limite superior da meta estabelecida pelo Banco Central (4%), o que pode vir a pressionar a política de corte de juros do Banco Central. 3 CRESCIMENTO ECONÔMICO Atividade econômica se desacelera. O Banco Central informou que o indicador mensal de atividade econômica (IMACEC) de julho foi de 0,9%. Apesar de este valor ser o mais baixo desde mar/2010 (quando chegou a 0,2%), surpreendeu frente a expectativas de valores negativos. COLÔMBIA Alta na inflação. Em agosto, o índice de inflação atingiu 0,2% (frente a 0,08% em agosto de 2013). No ano, a inflação acumulada é de 2,94% (frente a 1,86% em igual período de 2013) e em 12 meses 3,02% (frente a 2,27% em 2013). A meta de inflação é de 3,0% (com margem de ± 1%). ZONA FRANCA Investimento em Cali. O mesmo conglomerado que implantou uma zona franca dedicada a serviços e logística no Uruguai, abrigando 350 empresas e hoje representando 1,5% do PIB do país, investirá US$ 350 milhões na construção de uma zona franca similar em Cali. O projeto, denominado Zonamérica, ocupará uma área de 38 hectares e abrigará 18 prédios comerciais e 173 mil m 2 construídos. A expectativa é gerar 17 mil empregos no local. COMPETITIVIDADE País avança no ranking de competitividade. A Colômbia passou da 69ª para a 66ª posição do ranking de competitividade do Fórum Econômico Mundial. Embora o ambiente macroeconômico estável tenha favorecido esse resultado, fatores como a qualidade das instituições, a educação básica e acesso limitado à saúde e à seguridade social impedem uma colocação melhor 4. O setor que mais se destacou foi o de telecomunicações enquanto que os maiores problemas apontados foram corrupção, infraestrutura e ineficiência burocrática. REFORMA TRIBUTÁRIA Governo envia ao Congresso pacote de reforma tributária. O Governo enviou ao Congresso projeto de lei que aumenta a taxação de grandes fortunas, impõe novos tributos sobre transações financeiras e aumenta os impostos sobre vendas. Impostos anuais entre 0,4% e 2,0% passariam a ser aplicados sobre fortunas acima de 1 bilhão de pesos, o equivalente a US$ 500 mil (estima-se que pagarão as taxas 50 mil colombianos, ou 0,1% da população). Transações financeiras seriam taxadas em 0,4% até CAFÉ Produção em alta. A Federación Nacional de Cafeteros espera uma produção de 12 milhões de sacas em Em agosto a produção de café aumentou 49% em relação ao 4 Na América latina, estão à frente da Colômbia: Chile (33º), Panamá (48º), Costa Rica (51º), Brasil (57º), México (61º) e Peru (65º).

4 mesmo mês de No acumulado do ano até agosto, houve incremento de 18%, enquanto que nos últimos 12 meses a alta foi de 26%. O desempenho foi influenciado pelo clima e pela incorporação de novas plantações mais resistentes a pragas. A Colômbia é o maior produtor mundial de café do tipo arábica lavado, e em 2013 produziu 10,9 milhões de sacas do produto. 4 EQUADOR FINANCIAMENTO EXTERNO FLAR concede crédito ao Equador. O Governo equatoriano e o FLAR (Fundo Latino Americano de Reservas) firmaram acordo de crédito de US$ 617,6 milhões para suporte ao balanço de pagamentos equatoriano. O crédito faz parte do plano equatoriano para reestabelecer acesso a distintas fontes de liquidez. Inflação permanece em alta. O país registrou inflação de 0,21% em agosto de 2014, maior que o índice registrado em agosto do ano anterior, de 0,17%. Com esse resultado, a inflação em 12 meses foi de 4,15% frente a 2,27% registrados nos 12 meses anteriores. CARGA TRIBUTÁRIA Cresce a carga tributária equatoriana. Segundo cálculo da Cámara de Industrias y Producción (CIP), a carga tributária aumentou 4% nos últimos 14 anos, sendo 3% nos últimos 7 anos. De acordo com estatísticas da CIP e do Observatorio de Política Fiscal (OPF), em 2013, a carga tributária do país em relação ao PIB situou-se entre 13,3% a 14,4%. MÉXICO TAXA DE JUROS Manutenção da taxa básica. O Banco Central manteve a taxa básica de juros em 3%. A medida foi justificada pelas melhores evoluções das economias do México e dos Estados Unidos e pela expectativa de que a inflação tende a convergir para o centro da meta (de 3%, com margem de ± 1%). Inflação sobe em agosto. O INEGI 5 informou que em agosto o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) cresceu 0,36%, o que representa uma taxa anualizada de 4,15%. Em 2013, as variações foram de 0,28% no mês e 3,46% anualizados. INFRAESTRUTURA Projeto de novo aeroporto na Cidade do México. O novo aeroporto será um dos três maiores projetos de infraestrutura aeroportuária no mundo, com investimentos de US$ 9,15 bilhões e previsão de atender 120 milhões de passageiros por ano quando sua capacidade máxima for atingida. Análise do Banco Merryll Lynch indica que a obra será um dos principais vetores do crescimento do PIB entre 2014 e 2015, a despeito do possível impacto de 1% no déficit fiscal em 2015, uma vez que nenhum tributo adicional foi anunciado para financiar a obra. PIB Ministério da Fazenda altera a previsão do PIB de Ao encaminhar projeto de lei orçamentária ao congresso, o Ministério da Fazenda reduziu a previsão de crescimento da economia para 2015, de 4,7% para 3,7%. A proposta orçamentária contempla um déficit público de 1% do PIB, inflação de 3%, preço médio do barril de petróleo em US$ 82 e produção de 2,4 milhões de barris diários. 5 Instituto Nacional de Estatística e Geografia do México

5 ATIVIDADE INDUSTRIAL Recorde de produção de veículos em agosto. A produção de veículos somou 271 mil unidades em agosto, um crescimento de 4,7% comparado ao mesmo período do ano passado. No acumulado entre janeiro e agosto, a produção alcançou mais de 2,1 milhões de unidades, um aumento de 7,2% em relação a As vendas internas apresentaram o sexto mês de incremento consecutivo e o volume exportado cresceu 9,6% no acumulado do ano. 5 CONSUMO Consumo em queda. O consumo privado no México retrocedeu 0,56% em junho em relação a maio, afetado pela retração no consumo de bens e serviços nacionais. Já o crescimento acumulado entre janeiro e junho foi de 1,6%. MERCADO DE TRABALHO Benefícios fiscais para setor informal. Uma nova medida isentará, por 10 anos, os vendedores de rua que ganhem menos de 100 mil pesos (US$ 7.600) por ano do pagamento do Imposto de Valor Agregado (IVA). Haverá ainda isenção de impostos especiais cobrados na venda de produtos como cigarros, lanches (fast food) e refrigerantes. Cerca de seis de cada dez mexicanos trabalham no setor informal. PARAGUAI Deflação persiste. Agosto foi o terceiro mês no ano no qual ocorreu deflação, com os preços ao consumidor declinando 0,4%. Com isso, a inflação acumulada em 2014 atingiu +2,5%. A meta estabelecida pelo governo de 5% ao ano. FINANCIAMENTO EXTERNO Empréstimo do BID. O BID apresentou plano estratégico da instituição no país que indica um programa financeiro de até US$ 1 bilhão no período O Banco conta com uma carteira em execução de 25 operações, que correspondem a aproximadamente US$ 866 milhões. Será conferida prioridade a projetos de transporte e conectividade, água e saneamento, energia, desenvolvimento produtivo, setor financeiro e gestão pública. Para 2014, estão previstos novos empréstimos no valor de US$ 390 milhões. CONTA CORRENTE Reservas atingem recorde histórico. Em razão dos recursos captados com a emissão de títulos soberanos em agosto (de US$ 1 bilhão), as reservas atingiram US$ 7,24 bilhões, o maior valor já observado na série histórica. Nos últimos sete anos, as reservas do país aumentaram 197%. Segundo o Banco Central, o dinamismo da economia nos últimos anos é responsável pelo crescimento dos depósitos em dólares, o que explica boa parte deste crescimento. PERU Inflação mantém-se dentro da meta. De acordo com o Instituto Nacional de Estatística e Informática (INEI), o Índice de Preços ao Consumidor registrou uma deflação de -0,06% em agosto. Com isso, a inflação acumulada no ano atingiu 2,94%. A meta de inflação do Peru é de 2,0% ao ano (com margem de ±1%).

6 PIB Banco Central reduz previsão de crescimento do PIB para O Banco Central reduziu sua previsão de crescimento para 2014, de 4,4% para 4,0%. Para 2015, a previsão é de retomada do crescimento, para 6%. 6 COMÉRCIO EXTERIOR Peru registra déficit comercial de US$ 573 milhões em julho. Este é o quinto resultado mensal negativo consecutivo, explicado especialmente por menores exportações de ouro e cobre (quedas de 31,4% e 14,9%, respectivamente, em razão de menor demanda, em especial da China) e um grande volume de importações. A previsão do Banco Central é de fechamento do ano com um déficit na Balança Comercial de US$ 2,6 bilhões (em 2013 foi registrado um déficit de US$ 40 milhões). URUGUAI INVESTIMENTOS Inaugurada megafábrica de celulose. Foi inaugurada, no Departamento de Colônia, uma nova fábrica de celulose que, segundo o governo, impulsionará o PIB uruguaio em mais de 1% em Com uma previsão anual de exportações de US$ 700 milhões, o complexo industrial inclui um porto e uma usina elétrica. PRODUTIVIDADE Uruguai é destaque por melhoria em sua produtividade. Segundo a CEPAL, o Uruguai e Argentina foram os países que mais avançaram em produtividade em duas décadas na América Latina e no Caribe. Para a instituição, a eficiência produtiva uruguaia é componente fundamental do crescimento do país, e o diferencia dos demais países da região, em que o crescimento se deve mais ao acúmulo de fatores de produção. Entre 1990 e 2013, o país cresceu, em média, 3,4%, dos quais 2 pontos percentuais deveram-se ao aumento da produtividade total de fatores. Inflação em alta. A inflação no Uruguai alcançou 0,75% em agosto, uma alta de 8,75% no acumulado nos últimos 12 meses, acima da meta do governo para 2014, de 7%. CRESCIMENTO ECONÔMICO Uruguai mantém crescimento. O PIB se expandiu 3,7% no segundo trimestre, acumulando um aumento de 3,3% no primeiro semestre em relação a Demanda interna ainda é principal fonte de crescimento. A demanda interna (principal fonte do crescimento econômico uruguaio nos últimos anos), suportada principalmente pelo consumo das famílias, cresceu 4,6% no primeiro semestre em relação a O gasto público também influenciou positivamente este resultado, com crescimentos de 2,5% e 3,4% no primeiro e segundo trimestres respectivamente. O investimento público manteve-se robusto, representando 32,6% e 20,7% do PIB nos mesmos períodos. Não obstante os resultados positivos, já são sentidos os efeitos da desvalorização da moeda nacional (13% em 2014) na demanda interna, especialmente pela redução de consumo de bens e serviços importados. VENEZUELA Banco Central volta a divulgar dados de inflação. Após dois meses sem publicar os dados oficiais de inflação, o BCV publicou as inflações de junho (4,4%), julho (4,1%) e agosto (3,9%). Com esses resultados, o índice acumulado em 2014 é de 39% e dos últimos 12 meses de

7 63,4%. A inflação acumulada nos primeiros oito meses é a maior em 18 anos. Não obstante, o BCV ressalta a tendência declinante nos últimos meses. Elevadas emissões de moedas pressionam a inflação. Nos últimos 12 meses encerrados em agosto, houve uma elevação da liquidez monetária de 76,7%. 6 Análises privadas ressaltam a correlação entre esta variável e a inflação observada no mesmo período (63,4%), com destaque para o peso do financiamento à PDVSA na elevação da liquidez monetária 7. Para o controle da inflação, análises privadas apontam para importância do ajuste de preços da gasolina na Venezuela, que poderia levar a um equilíbrio financeiro da empresa e à redução desta necessidade de financiamento (apesar do impacto inflacionário no curto prazo). 7 Limitações às importações e declínio da produção também pressionam inflação. Restrições às importações relacionadas à dificuldade de acesso a dólares, e declínio da produção, especialmente de alimentos, são apontados como causas da elevada inflação, do lado da oferta agregada. SETOR PETROLEIRO Venezuela considera importar petróleo cru pela primeira vez na história. Apesar de possuir as maiores reservas de petróleo do mundo (17,8% das reservas mundiais, à frente da Arábia Saudita com 15,9%) 8, em razão de problemas com a produção local de petróleos leves e médios, a Venezuela analisa a possibilidade de importar estes tipos mais leves de petróleo, possivelmente da Argélia. FUNDO ESTRATÉGICO DE RESERVAS Criado novo Fundo com objetivo de aumentar a confiança externa do país. Criado inicialmente com um aporte de 750 milhões de dólares, este instrumento financeiro, chamado de Fundo Estratégico de Reservas, receberá recursos de diferentes fontes, em especial do Fonden 9 e de fundos criados em conjunto com a China. O objetivo é concentrar os recursos disponíveis em dólares do país em uma única conta. Estimativas indicam que entre 2005 e 2014 ingressaram ao Fonden US$ 119 bilhões. Os fundos criados em conjunto com a China somam US$ 42 bilhões. Algumas análises apontam ainda para o uso deste fundo como um possível instrumento de estabilização para eventuais desequilíbrios no Balanço de Pagamentos. IMPORTAÇÕES Queda nas importações no primeiro semestre. Segundo o Instituto Nacional de Estatísticas (INE) as importações de bens decresceram 22% no primeiro semestre do ano em relação a igual período de Importações de produtos farmacêuticos reduziram-se 12%, de produtos plásticos 23% e de produtos têxteis 32%. Importações de produtos agrícolas e de alimentos aumentaram 2,1%. O setor privado aponta para as dificuldades de acesso à dólares como a principal causa dessa queda Monedas y Billetes + Depósitos a la Vista + Depósitos de Ahorro Transferibles + Depósitos de Ahorro no Transferibles + Depósitos a Plazo + Certificados de Participación + Cuasidinero Destaca-se que até 2009 a estatal apresentava um resultado positivo nas contas do Governo Venezuelano, reduzindo a base monetária do país. A partir de 2010, passou-se a se observar a necessidade de assistência financeira (via emissão de moeda), que em janeiro/2010 representou 2,2% da liquidez monetária (M2), e em julho/2014 atingiu 35%. A endividamento da empresa com o Estado Venezuelano já acumula US$ 82 bilhões (frente a exportações estimadas em 2014 de US$ 80 bilhões). OPEP, Fundo Nacional para o Desenvolvimento Nacional Instrumento Financeiro que recebe todo o excedente de recursos da PDVSA que não sejam utilizados para cumprir com obrigações financeiras em moedas locais ou estrangeiras.

8 ANEXO: INDICADORES 8 TAXA DE CRESCIMENTO DO PIB MUNDO 3,2 A 3,4 AMÉRICA LATINA 2,6 A 2,0 % RESERVAS SOBRE O PIB DÍVIDA BRUTA SOBRE O PIB * ARGENTINA 4,2 0,5 6,2 46,9 A BOLÍVIA 6,8 5,1 48,4 33,1 BRASIL 2,5 0,9 B 16,8 56,8 CHILE 4,2 3,6 14,8 12,2 COLÔMBIA 4,3 4,5 11,3 31,8 A EQUADOR 4,2 A 4,2 4,4 24,3 A MÉXICO 1,1 2,4 14,3 46,5 PARAGUAI 13,0 4,8 20,5 15,2 A PERU 5,0 5,5 31,8 19,6 A URUGUAI 4,2 2,8 28,9 59,4 A VENEZUELA 1,0-0,5 5,7 49,8 A UNIÃO EUROPEIA 0,2 A 1,6 ZONA DO EURO -0,4 A 1,1 ÁSIA (PAÍSES EM DESENVOLVIMENTO) 6,6 A 6,4 ESTADOS UNIDOS 1,9 1,7 0,8 104,5 CHINA 7,7 A 7,4 41,6 22,4 Fonte: Autoridades nacionais e FMI (World Economic Outlook - Apr/2014). Dados atualizados (World Economic Outlook - Jul/2014). * Previsões FMI. A Estimativas FMI (os demais índices são os oficiais publicados pelas autoridades nacionais). B Projeção MP/MF. TAXA DE CÂMBIO, E CONTA CORRENTE (SETE MAIORES ECONOMIAS DA AMÉRICA LATINA) Depreciação da moeda nacional em 12 meses* (em relação ao dólar) Resultado em Conta Corrente** (% do PIB, em 2013) Inflação** (% em 2013) ARGENTINA 46,2% -0,9 A 10,9 B BRASIL 1,7% -3,6 5,9 CHILE 17,1% -3,4 3,0 COLÔMBIA 0,4% -3,3 A 1,9 MÉXICO 2,3% -1,8 4,0 PERU 3,8% -4,9 2,9 VENEZUELA 0% C 2,6 A 56,1 * Fonte: Banco Central do Brasil (variações entre 15 de setembro de 2013 e 15 de setembro de 2014). ** Fonte: FMI. A Dados estimados. B Indicador oficial calculado com base na metodologia vigente até C O cálculo apresentado diz respeito ao câmbio oficial venezuelano, fixado em 6,3 VEB/US$.

1. COMÉRCIO 1.1. Pesquisa Mensal de Comércio. 1.2. Sondagem do comércio

1. COMÉRCIO 1.1. Pesquisa Mensal de Comércio. 1.2. Sondagem do comércio Nº 45- Maio/2015 1. COMÉRCIO 1.1. Pesquisa Mensal de Comércio O volume de vendas do comércio varejista restrito do estado do Rio de Janeiro registrou, em fevereiro de 2015, alta de 0,8% em relação ao mesmo

Leia mais

Conjuntura Dezembro. Boletim de

Conjuntura Dezembro. Boletim de Dezembro de 2014 PIB de serviços avança em 2014, mas crise industrial derruba taxa de crescimento econômico Mais um ano de crescimento fraco O crescimento do PIB brasileiro nos primeiros nove meses do

Leia mais

AGÊNCIA ESPECIAL DE FINANCIAMENTO INDUSTRIAL FINAME RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO 31 DE DEZEMBRO DE 2008

AGÊNCIA ESPECIAL DE FINANCIAMENTO INDUSTRIAL FINAME RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO 31 DE DEZEMBRO DE 2008 AGÊNCIA ESPECIAL DE FINANCIAMENTO INDUSTRIAL FINAME RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO 31 DE DEZEMBRO DE 2008 Senhor acionista e demais interessados: Apresentamos o Relatório da Administração e as informações

Leia mais

Como as empresas financiam investimentos em meio à crise financeira internacional

Como as empresas financiam investimentos em meio à crise financeira internacional 9 dez 2008 Nº 58 Como as empresas financiam investimentos em meio à crise financeira internacional Por Fernando Pimentel Puga e Marcelo Machado Nascimento Economistas da APE Levantamento do BNDES indica

Leia mais

POLÍTICA FISCAL E DÍVIDA PÚBLICA O difícil caminho até o Grau de Investimento Jedson César de Oliveira * Guilherme R. S.

POLÍTICA FISCAL E DÍVIDA PÚBLICA O difícil caminho até o Grau de Investimento Jedson César de Oliveira * Guilherme R. S. POLÍTICA FISCAL E DÍVIDA PÚBLICA O difícil caminho até o Grau de Investimento Jedson César de Oliveira * Guilherme R. S. Souza e Silva ** Nos últimos anos, tem crescido a expectativa em torno de uma possível

Leia mais

A crise financeira global e as expectativas de mercado para 2009

A crise financeira global e as expectativas de mercado para 2009 A crise financeira global e as expectativas de mercado para 2009 Luciano Luiz Manarin D Agostini * RESUMO - Diante do cenário de crise financeira internacional, o estudo mostra as expectativas de mercado

Leia mais

O CÂMBIO E AS INCERTEZAS PARA 2016

O CÂMBIO E AS INCERTEZAS PARA 2016 O CÂMBIO E AS INCERTEZAS PARA 2016 Francisco José Gouveia de Castro* No início do primeiro semestre de 2015, o foco de atenção dos agentes tomadores de decisão, principalmente da iniciativa privada, é

Leia mais

Informe Econômico SEFAZ/RJ

Informe Econômico SEFAZ/RJ Economia Mundial. Em julho, o cenário geopolítico internacional apresentou-se bastante conturbado. Entre os acontecimentos que têm gerado grande apreensão internacional, são destaques: (i) o aumento das

Leia mais

Nível de Atividade: Investimento Desaba e Arrasta o PIB Trimestral

Nível de Atividade: Investimento Desaba e Arrasta o PIB Trimestral 6 análise de conjuntura Nível de Atividade: Investimento Desaba e Arrasta o PIB Trimestral Brasileiro Vera Martins da Silva (*) As perspectivas sombrias sobre a economia brasileira se confirmaram e houve

Leia mais

Curitiba, 25 de agosto de 2010. SUBSÍDIOS À CAMPANHA SALARIAL COPEL 2010 DATA BASE OUTUBRO 2010

Curitiba, 25 de agosto de 2010. SUBSÍDIOS À CAMPANHA SALARIAL COPEL 2010 DATA BASE OUTUBRO 2010 Curitiba, 25 de agosto de 2010. SUBSÍDIOS À CAMPANHA SALARIAL COPEL 2010 DATA BASE OUTUBRO 2010 1) Conjuntura Econômica Em função dos impactos da crise econômica financeira mundial, inciada no setor imobiliário

Leia mais

NÍVEL DE ATIVIDADE, INFLAÇÃO E POLÍTICA MONETÁRIA A evolução dos principais indicadores econômicos do Brasil em 2007

NÍVEL DE ATIVIDADE, INFLAÇÃO E POLÍTICA MONETÁRIA A evolução dos principais indicadores econômicos do Brasil em 2007 NÍVEL DE ATIVIDADE, INFLAÇÃO E POLÍTICA MONETÁRIA A evolução dos principais indicadores econômicos do Brasil em 2007 Introdução Guilherme R. S. Souza e Silva * Lucas Lautert Dezordi ** Este artigo pretende

Leia mais

Projeções para a economia portuguesa: 2014-2016

Projeções para a economia portuguesa: 2014-2016 Projeções para a Economia Portuguesa: 2014-2016 1 Projeções para a economia portuguesa: 2014-2016 As projeções para a economia portuguesa apontam para uma recuperação gradual da atividade ao longo do horizonte.

Leia mais

PAINEL 16,0% 12,0% 8,0% 2,5% 1,9% 4,0% 1,4% 0,8% 0,8% 0,0% 5,0% 3,8% 2,8% 3,0% 2,1% 1,0% 1,0% -1,0%

PAINEL 16,0% 12,0% 8,0% 2,5% 1,9% 4,0% 1,4% 0,8% 0,8% 0,0% 5,0% 3,8% 2,8% 3,0% 2,1% 1,0% 1,0% -1,0% Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior ASSESSORIA ECONÔMICA PAINEL PRINCIPAIS INDICADORES DA ECONOMIA BRASILEIRA Número 58 1 a 15 de setembro de 2010 PIB TRIMESTRAL Segundo os dados

Leia mais

Política monetária e senhoriagem: depósitos compulsórios na economia brasileira recente

Política monetária e senhoriagem: depósitos compulsórios na economia brasileira recente Política monetária e senhoriagem: depósitos compulsórios na economia brasileira recente Roberto Meurer * RESUMO - Neste artigo se analisa a utilização dos depósitos compulsórios sobre depósitos à vista

Leia mais

SONDAGEM ESPECIAL PRODUTIVIDADE RIO GRANDE DO SUL. Sondagem Especial Produtividade Unidade de Estudos Econômicos Sistema FIERGS

SONDAGEM ESPECIAL PRODUTIVIDADE RIO GRANDE DO SUL. Sondagem Especial Produtividade Unidade de Estudos Econômicos Sistema FIERGS SONDAGEM ESPECIAL PRODUTIVIDADE 32,1% das empresas da indústria de transformação não aumentaram sua produtividade nos últimos 5 anos. Na indústria da construção este percentual sobe para 46,9%. 25% das

Leia mais

Situação da economia e perspectivas. Gerência-Executiva de Política Econômica (PEC)

Situação da economia e perspectivas. Gerência-Executiva de Política Econômica (PEC) Situação da economia e perspectivas Gerência-Executiva de Política Econômica (PEC) Recessão se aprofunda e situação fiscal é cada vez mais grave Quadro geral PIB brasileiro deve cair 2,9% em 2015 e aumentam

Leia mais

SINCOR-SP 2016 FEVEREIRO 2016 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS

SINCOR-SP 2016 FEVEREIRO 2016 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS FEVEREIRO 2016 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS 1 Sumário Palavra do presidente... 3 Objetivo... 4 1. Carta de Conjuntura... 5 2. Estatísticas dos Corretores de SP... 6 3. Análise macroeconômica...

Leia mais

COMENTÁRIO DE DESEMPENHO

COMENTÁRIO DE DESEMPENHO 1. DESTAQUES O ano de 2015 está demonstrando ser muito desafiador, apresentando um cenário macroeconômico incerto, onde as expectativas do mercado preveem redução do PIB, aumento da inflação e da taxa

Leia mais

1.6 Têxtil e Confecções. Diagnóstico

1.6 Têxtil e Confecções. Diagnóstico 1.6 Têxtil e Confecções Diagnóstico A indústria de artigos têxteis e confecções é marcada atualmente pela migração da produção em busca de mão-de-obra mais barata ao redor do mundo, facilitada pela baixa

Leia mais

Indicadores de Risco Macroeconômico no Brasil

Indicadores de Risco Macroeconômico no Brasil Indicadores de Risco Macroeconômico no Brasil Julho de 2005 Risco Macroeconômico 2 Introdução: Risco Financeiro e Macroeconômico Um dos conceitos fundamentais na área financeira é o de risco, que normalmente

Leia mais

SONDAGEM INDUSTRIAL Dezembro de 2015

SONDAGEM INDUSTRIAL Dezembro de 2015 SONDAGEM INDUSTRIAL Dezembro de 2015 Indústria espera que as exportações cresçam no primeiro semestre de 2016 A Sondagem industrial, realizada junto a 154 indústrias catarinenses no mês de dezembro, mostrou

Leia mais

e Indicadores Brasileiros Nº 2/2 Maio de 2012

e Indicadores Brasileiros Nº 2/2 Maio de 2012 Notícias do Comércio Internacional e Indicadores Brasileiros Nº 2/2 Maio de 2012 Sindmóveis - Projeto Orchestra Brasil www.sindmoveis.com.br www.orchestrabrasil.com.br Realização: inteligenciacomercial@sindmoveis.com.br

Leia mais

Porto Alegre, Dezembro de 2015

Porto Alegre, Dezembro de 2015 Porto Alegre, Dezembro de 2015 Análise de indicadores do mês de novembro No mês, a exportação alcançou cifra de US$ 13,806 bilhões. Sobre novembro de 2014, as exportações registraram retração de 11,8%,

Leia mais

INDICADORES ECONÔMICO-FISCAIS

INDICADORES ECONÔMICO-FISCAIS GOVERNO DO ESTADO DE SANTA CATARINA SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA - SEF DIRETORIA DE PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO DIOR NOTA EXPLICATIVA: A DIOR não é a fonte primária das informações disponibilizadas neste

Leia mais

Janeiro 2012 Perspectivas para a balança comercial da Argentina [pág. 02] Criação da Secretaria de Comércio Exterior

Janeiro 2012 Perspectivas para a balança comercial da Argentina  [pág. 02] Criação da Secretaria de Comércio Exterior Janeiro 2012 Perspectivas para a balança comercial da Argentina: a forte seca que atinge a Argentina poderá reduzir as exportações de commodities e aumentar a importação de energia, com reflexos importantes

Leia mais

Brasil: Planos de estímulo à infraestrutura e às exportações

Brasil: Planos de estímulo à infraestrutura e às exportações Brasil: Planos de estímulo à infraestrutura e às exportações Depois de permanecer estancada durante 2014, a economia brasileira se contraiu durante o primeiro semestre de 2015 e se espera que termine o

Leia mais

número 3 maio de 2005 A Valorização do Real e as Negociações Coletivas

número 3 maio de 2005 A Valorização do Real e as Negociações Coletivas número 3 maio de 2005 A Valorização do Real e as Negociações Coletivas A valorização do real e as negociações coletivas As negociações coletivas em empresas ou setores fortemente vinculados ao mercado

Leia mais

Os altos juros pagos pelo Estado brasileiro

Os altos juros pagos pelo Estado brasileiro Boletim Econômico Edição nº 91 dezembro de 2014 Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor econômico Os altos juros pagos pelo Estado brasileiro Neste ano de 2014, que ainda não terminou o Governo

Leia mais

[Infográfico] As projeções de produção da cana, açúcar e etanol na safra 2023/2024

[Infográfico] As projeções de produção da cana, açúcar e etanol na safra 2023/2024 As projeções de produção de cana, açúcar e etanol para a safra 2023/24 da Fiesp/MB Agro No Brasil, a cana-de-açúcar experimentou um forte ciclo de crescimento da produção na década passada. A aceleração

Leia mais

ANO 4 NÚMERO 25 MARÇO DE 2014 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO

ANO 4 NÚMERO 25 MARÇO DE 2014 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO ANO 4 NÚMERO 25 MARÇO DE 2014 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO 1 - CONSIDERAÇÕES INICIAIS Em geral as estatísticas sobre a economia brasileira nesse início de ano não têm sido animadoras

Leia mais

Energia Elétrica: Previsão da Carga dos Sistemas Interligados 2 a Revisão Quadrimestral de 2004

Energia Elétrica: Previsão da Carga dos Sistemas Interligados 2 a Revisão Quadrimestral de 2004 Energia Elétrica: Previsão da Carga dos Sistemas Interligados 2 a Revisão Quadrimestral de 2004 Período 2004/2008 INFORME TÉCNICO PREPARADO POR: Departamento de Estudos Energéticos e Mercado, da Eletrobrás

Leia mais

Relatório de Pesquisa. Março 2013

Relatório de Pesquisa. Março 2013 Relatório de Pesquisa SONDAGEM CONJUNTURAL DO VAREJO BRASILEIRO Março 2013 SONDAGEM CONJUNTURAL DO VAREJO BRASILEIRO Pesquisa realizada pela CNDL e SPC Brasil. Foram ouvidos em todo o país 615 varejistas.

Leia mais

Discurso do Ministro Alexandre Tombini, Presidente do Banco. Central do Brasil, na Comissão Mista de Orçamento do. Congresso Nacional

Discurso do Ministro Alexandre Tombini, Presidente do Banco. Central do Brasil, na Comissão Mista de Orçamento do. Congresso Nacional Brasília, 18 de setembro de 2013. Discurso do Ministro Alexandre Tombini, Presidente do Banco Central do Brasil, na Comissão Mista de Orçamento do Congresso Nacional Exmas. Sras. Senadoras e Deputadas

Leia mais

A balança comercial do agronegócio brasileiro

A balança comercial do agronegócio brasileiro A balança comercial do agronegócio brasileiro Antonio Carlos Lima Nogueira 1 Qual é a contribuição atual dos produtos do agronegócio para o comércio exterior, tendo em vista o processo atual de deterioração

Leia mais

SONDAGEM INDUSTRIAL DEZEMBRO 2015

SONDAGEM INDUSTRIAL DEZEMBRO 2015 No ano de 2015, Sondagem mostra que a indústria de Campinas paralisa investimentos; estagnação da lucratividade, leve redução da produção e aumento de custos podem explicar a resistência para investir

Leia mais

A necessidade de elevar a incidência da contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS sobre cigarros

A necessidade de elevar a incidência da contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS sobre cigarros A necessidade de elevar a incidência da contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS sobre cigarros Estudo de Roberto Iglesias, economista, consultor da ACT Maio de 2009 O Poder Executivo, através da Medida

Leia mais

Boletim informativo: Brasil em Foco

Boletim informativo: Brasil em Foco mar/02 dez/02 set/03 jun/04 mar/05 dez/05 set/06 jun/07 mar/08 dez/08 set/09 jun/10 mar/02 dez/02 set/03 jun/04 mar/05 dez/05 set/06 jun/07 mar/08 dez/08 set/09 jun/10 Edição 3 Boletim informativo: Brasil

Leia mais

SINCOR-SP 2016 ABRIL 2016 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS

SINCOR-SP 2016 ABRIL 2016 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS ABRIL 2016 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS 1 2 Sumário Palavra do presidente... 4 Objetivo... 5 1. Carta de Conjuntura... 6 2. Estatísticas dos Corretores de SP... 7 3. Análise macroeconômica...

Leia mais

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O SANTANDER ESTRUTURADO BOLSA EUROPEIA 3 MULTIMERCADO 11.714.787/0001-70 Informações referentes a Maio de 2016

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O SANTANDER ESTRUTURADO BOLSA EUROPEIA 3 MULTIMERCADO 11.714.787/0001-70 Informações referentes a Maio de 2016 LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O SANTANDER ESTRUTURADO BOLSA EUROPEIA 3 MULTIMERCADO 11.714.787/0001-70 Informações referentes a Maio de 2016 Esta lâmina contém um resumo das informações essenciais

Leia mais

PAINEL. US$ Bilhões. nov-05 0,8 0,7 0,6 0,5 0,4 0,3 0,2 0,1

PAINEL. US$ Bilhões. nov-05 0,8 0,7 0,6 0,5 0,4 0,3 0,2 0,1 Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior ASSESSORIA ECONÔMICA PAINEL PRINCIPAIS INDICADORES DA ECONOMIA BRASILEIRA Número 68 1 a 15 de fevereiro de 211 ANÚNCIOS DE INVESTIMENTOS De

Leia mais

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio Balança Comercial do Agronegócio Outubro/2015 I Resultados do mês (comparativo Outubro/2015 Outubro/2014)

Leia mais

As exportações brasileiras ficaram mais competitivas com a desvalorização do real?

As exportações brasileiras ficaram mais competitivas com a desvalorização do real? As exportações brasileiras ficaram mais competitivas com a desvalorização do real? Paulo Springer de Freitas 1 No final de 2007, o saldo da balança comercial começou a apresentar uma trajetória declinante,

Leia mais

Red Econolatin www.econolatin.com Expertos Económicos de Universidades Latinoamericanas

Red Econolatin www.econolatin.com Expertos Económicos de Universidades Latinoamericanas Red Econolatin www.econolatin.com Expertos Económicos de Universidades Latinoamericanas BRASIL Novembro 2012 Profa. Anita Kon PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO - PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS- GRADUADOS

Leia mais

Instituto Fernand Braudel de Economia Mundial

Instituto Fernand Braudel de Economia Mundial Instituto Fernand Braudel de Economia Mundial Associado à Fundação Armando Alvares Penteado Rua Ceará 2 São Paulo, Brasil 01243-010 Fones 3824-9633/826-0103/214-4454 Fax 825-2637/ngall@uol.com.br O Acordo

Leia mais

Lições para o crescimento econômico adotadas em outros países

Lições para o crescimento econômico adotadas em outros países Para o Boletim Econômico Edição nº 45 outubro de 2014 Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor econômico Lições para o crescimento econômico adotadas em outros países 1 Ainda que não haja receita

Leia mais

Red Econolatin www.econolatin.com Expertos Económicos de Universidades Latinoamericanas

Red Econolatin www.econolatin.com Expertos Económicos de Universidades Latinoamericanas Red Econolatin www.econolatin.com Expertos Económicos de Universidades Latinoamericanas BRASIL Junio 2011 Profa. Anita Kon PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO - PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS- GRADUADOS

Leia mais

MOEDA E CRÉDITO. Estêvão Kopschitz Xavier Bastos 1

MOEDA E CRÉDITO. Estêvão Kopschitz Xavier Bastos 1 MOEDA E CRÉDITO Estêvão Kopschitz Xavier Bastos 1 SUMÁRIO Em sua reunião de 20 de janeiro último, o Copom manteve a meta para a Selic estável em 14,25%. A decisão parece ter surpreendido o mercado, como

Leia mais

NOTA DA SECRETARIA DE AVIAÇÃO CIVIL - Perguntas e Respostas sobre o processo de concessão Viernes 30 de Septiembre de 2011 17:32

NOTA DA SECRETARIA DE AVIAÇÃO CIVIL - Perguntas e Respostas sobre o processo de concessão Viernes 30 de Septiembre de 2011 17:32 There are no translations available. PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA SECRETARIA DE AVIAÇÃO CIVIL Perguntas e Respostas sobre o processo de concessão A concessão Por que o governo resolveu fazer a concessão? Nos

Leia mais

Conjuntura - Saúde Suplementar

Conjuntura - Saúde Suplementar Conjuntura - Saúde Suplementar 25º Edição - Abril de 2014 SUMÁRIO Conjuntura - Saúde Suplementar Apresentação 3 Seção Especial 5 Nível de Atividade 8 Emprego 9 Emprego direto em planos de saúde 10 Renda

Leia mais

Produto Vendas Custo da matéria-prima

Produto Vendas Custo da matéria-prima Conceitos básicos de economia A economia pode ser subdividida em dois grandes segmentos: - Macroeconomia: trata da evolução da economia como um todo, analisando a determinação, comportamento e relações

Leia mais

COMENTÁRIO DE DESEMPENHO

COMENTÁRIO DE DESEMPENHO 1. DESTAQUES O ano de 2016 começou com o cenário macroeconômico muito parecido de 2015, uma vez que o mercado continua com tendências negativas em relação a PIB, inflação e taxa de juros. Novamente a Ouro

Leia mais

ANÁLISE DOS RESULTADOS DOS PROGRAMAS DE APOIO ÀS PMEs NO BRASIL Resumo Executivo PARA BAIXAR A AVALIAÇÃO COMPLETA: WWW.IADB.

ANÁLISE DOS RESULTADOS DOS PROGRAMAS DE APOIO ÀS PMEs NO BRASIL Resumo Executivo PARA BAIXAR A AVALIAÇÃO COMPLETA: WWW.IADB. ANÁLISE DOS RESULTADOS DOS PROGRAMAS DE APOIO ÀS PMEs NO BRASIL Resumo Executivo PARA BAIXAR A AVALIAÇÃO COMPLETA: WWW.IADB.ORG/EVALUATION ANÁLISE DOS RESULTADOS DOS PROGRAMAS DE APOIO ÀS PMEs NO BRASIL

Leia mais

BOLETIM DE CONJUNTURA INDUSTRIAL

BOLETIM DE CONJUNTURA INDUSTRIAL GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ SECRETARIA DO PLANEJAMENTO E GESTÃO (SEPLAG) Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (IPECE) BOLETIM DE CONJUNTURA INDUSTRIAL 3º TRIMESTRE DE 2011 Fortaleza-CE

Leia mais

COMENTÁRIO DE DESEMPENHO

COMENTÁRIO DE DESEMPENHO COMENTÁRIO DE DESEMPENHO 1. DESTAQUES A Receita dos Serviços de Locação da Ouro Verde registrou novamente crescimento significativo, de 25,0% na comparação com o 1S13. A receita líquida total, incluindo

Leia mais

A Evolução da Inflação no Biênio 2008/2009 no Brasil e na Economia Mundial

A Evolução da Inflação no Biênio 2008/2009 no Brasil e na Economia Mundial A Evolução da Inflação no Biênio / no Brasil e na Economia Mundial A variação dos índices de preços ao consumidor (IPCs) registrou, ao longo do biênio encerrado em, desaceleração expressiva nas economias

Leia mais

Dívida Líquida do Setor Público Evolução e Perspectivas

Dívida Líquida do Setor Público Evolução e Perspectivas Dívida Líquida do Setor Público Evolução e Perspectivas Amir Khair 1 Este trabalho avalia o impacto do crescimento do PIB sobre a dívida líquida do setor público (DLSP). Verifica como poderia estar hoje

Leia mais

Prefeitura Municipal de Castro

Prefeitura Municipal de Castro ANEXO DE METAS FISCAIS LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS - 2015 (Art. 4º, 1º, inciso II do 2º da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000) DEMONSTRATIVO I ANEXO DE METAS ANUAIS Em cumprimento ao disposto

Leia mais

ANEXO II RELAÇÃO DAS INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES AO PROJETO DE LEI ORÇAMENTÁRIA DE 2015

ANEXO II RELAÇÃO DAS INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES AO PROJETO DE LEI ORÇAMENTÁRIA DE 2015 ANEXO II RELAÇÃO DAS INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES AO PROJETO DE LEI ORÇAMENTÁRIA DE 2015 I - Critérios utilizados para a discriminação, na programação de trabalho, do código identificador de resultado primário

Leia mais

Crise financeira internacional: Natureza e impacto 1. Marcelo Carcanholo 2 Eduardo Pinto 3 Luiz Filgueiras 4 Reinaldo Gonçalves 5

Crise financeira internacional: Natureza e impacto 1. Marcelo Carcanholo 2 Eduardo Pinto 3 Luiz Filgueiras 4 Reinaldo Gonçalves 5 Crise financeira internacional: Natureza e impacto 1 Marcelo Carcanholo 2 Eduardo Pinto 3 Luiz Filgueiras 4 Reinaldo Gonçalves 5 Introdução No início de 2007 surgiram os primeiros sinais de uma aguda crise

Leia mais

Decomposição da Inflação de 2011

Decomposição da Inflação de 2011 Decomposição da de Seguindo procedimento adotado em anos anteriores, este boxe apresenta estimativas, com base nos modelos de projeção utilizados pelo Banco Central, para a contribuição de diversos fatores

Leia mais

Operações Crédito do SFN

Operações Crédito do SFN Oper. Crédito do Sistema Financeiro Nacional (SFN) em mar/2015 O crédito total do SFN incluindo as operações com recursos livres e direcionados somou R$ 3,06 trilhões em mar/15, após alta de 1,2% no mês

Leia mais

GOVERNO. Orçamento Cidadão 2015

GOVERNO. Orçamento Cidadão 2015 REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE GOVERNO Orçamento Cidadão 2015 Os recursos públicos do Estado são recursos públicos do povo e para o povo, condição que dá ao cidadão o direito de saber como

Leia mais

NOTA CEMEC 07/2015 FATORES DA DECISÃO DE INVESTIR DAS EMPRESAS NÃO FINANCEIRAS UM MODELO SIMPLES

NOTA CEMEC 07/2015 FATORES DA DECISÃO DE INVESTIR DAS EMPRESAS NÃO FINANCEIRAS UM MODELO SIMPLES NOTA CEMEC 07/2015 FATORES DA DECISÃO DE INVESTIR DAS EMPRESAS NÃO FINANCEIRAS UM MODELO SIMPLES Setembro de 2015 O CEMEC não se responsabiliza pelo uso dessas informações para tomada de decisões de compra

Leia mais

Correção 9)As operações de mercado aberto envolvem variações nos encaixes compulsórios que os bancos. Conceito de Déficit e Dívida Pública

Correção 9)As operações de mercado aberto envolvem variações nos encaixes compulsórios que os bancos. Conceito de Déficit e Dívida Pública Conceito de Déficit e Dívida Pública Correção 9)As operações de mercado aberto envolvem variações nos encaixes compulsórios que os bancos comerciais detêm junto ao Banco Central e, por essa razão, afetam

Leia mais

Determinantes da Evolução Recente do Consumo Privado

Determinantes da Evolução Recente do Consumo Privado Determinantes da Evolução Recente do Consumo Privado O dinamismo do consumo privado, traduzindo a evolução favorável das condições dos mercados de trabalho e de crédito, e das expectativas dos consumidores,

Leia mais

BOLETIM ECONÔMICO Agosto/2015

BOLETIM ECONÔMICO Agosto/2015 BOLETIM ECONÔMICO Agosto/2015 Minha Casa Minha Vida 3 será lançado dia 10 de Setembro. Nas duas primeiras edições do Minha Casa Minha Vida foram entregues 2,3 milhões de moradias para famílias de baixa

Leia mais

SINCOR-SP 2015 DEZEMBRO 2015 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS

SINCOR-SP 2015 DEZEMBRO 2015 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS DEZEMBRO 20 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS 1 Sumário Palavra do presidente... 3 Objetivo... 4 1. Carta de Conjuntura... 5 2. Análise macroeconômica... 6 3. Análise do setor de seguros 3.1. Receita

Leia mais

Análise de Conjuntura do Sector da Construção 2º trimestre 2014

Análise de Conjuntura do Sector da Construção 2º trimestre 2014 Análise de Conjuntura do Sector da Construção 2º trimestre 2014 Apreciação Global Os dados estatísticos disponíveis para o 2º trimestre de 2014 parecem confirmar finalmente, e pela primeira vez em muitos

Leia mais

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio. Balança Comercial do Agronegócio Junho/2012

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio. Balança Comercial do Agronegócio Junho/2012 MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio Balança Comercial do Agronegócio Junho/2012 I - Resultados do mês Em junho de 2012 as exportações

Leia mais

TELECONFERÊNCIA DE RESULTADOS 3T14

TELECONFERÊNCIA DE RESULTADOS 3T14 TELECONFERÊNCIA DE RESULTADOS 3T14 RESULTADOS FINANCEIROS CONSOLIDADOS (R$ MILHÕES) 3T13 3T14 Var.% 9M13 9M14 Var.% RECEITA LÍQUIDA 315,8 342,8 8,5% 858,4 937,5 9,2% EBITDA AJUSTADO¹ 67,1 78,3 16,7% 157,5

Leia mais

CONJUNTURA DA ECONOMIA BRASILEIRA EM 2015: CONTEXTUALIZAÇÃO VIA RESTRIÇÕES INTERNAS E EXTERNAS

CONJUNTURA DA ECONOMIA BRASILEIRA EM 2015: CONTEXTUALIZAÇÃO VIA RESTRIÇÕES INTERNAS E EXTERNAS CONJUNTURA DA ECONOMIA BRASILEIRA EM 2015: CONTEXTUALIZAÇÃO VIA RESTRIÇÕES INTERNAS E EXTERNAS OBJETIVO: ILUSTRAR CONCEITOS TRABALHADOS EM MACROECONOMIA Patricia Bonini - patriciabonini@gmail.com Roteiro

Leia mais

MELHORES PRÁTICAS DA OCDE

MELHORES PRÁTICAS DA OCDE MELHORES PRÁTICAS DA OCDE PARA A TRANSPARÊNCIA ORÇAMENTÁRIA INTRODUÇÃO A relação entre a boa governança e melhores resultados econômicos e sociais é cada vez mais reconhecida. A transparência abertura

Leia mais

Inovar para Sustentar o Crescimento

Inovar para Sustentar o Crescimento Café & Debate Escola Nacional de Administração Pública ENAP Inovar para Sustentar o Crescimento Glauco Depto. de Sociologia USP Brasília, 19 de abril de 2007 2007 China: volta ao patamar natural? Data

Leia mais

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio. Balança Comercial do Agronegócio Março/2015

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio. Balança Comercial do Agronegócio Março/2015 MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio Balança Comercial do Agronegócio Março/2015 I Resultados do mês (comparativo Mar/2015 Mar/2014)

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS Texto para as questões de 31 a 35 conta saldo despesa de salários 10 COFINS a recolher 20 despesas de manutenção e conservação 20 despesa de depreciação 20 PIS a recolher 30 despesas

Leia mais

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O SANTANDER FI VALOR AÇÕES 15.323.164/0001-27 Informações referentes a Maio de 2016

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O SANTANDER FI VALOR AÇÕES 15.323.164/0001-27 Informações referentes a Maio de 2016 LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O SANTANDER FI VALOR AÇÕES 15.323.164/0001-27 Informações referentes a Maio de 2016 Esta lâmina contém um resumo das informações essenciais sobre o SANTANDER FUNDO

Leia mais

Eólica Faísa V Geração e Comercialização de Energia Elétrica S.A.

Eólica Faísa V Geração e Comercialização de Energia Elétrica S.A. Balanço patrimonial em 31 de dezembro Ativo 2012 2011 Passivo e patrimônio líquido 2012 2011 (Não auditado) (Não auditado) Circulante Circulante Caixa e equivalentes de caixa (Nota 4) 415 7 Fornecedores

Leia mais

SINCOR-SP 2015 NOVEMBRO 2015 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS

SINCOR-SP 2015 NOVEMBRO 2015 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS NOVEMBRO 20 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS 1 Sumário Palavra do presidente... 3 Objetivo... 4 1. Carta de Conjuntura... 5 2. Análise macroeconômica... 6 3. Análise do setor de seguros 3.1. Receita

Leia mais

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio Balança Comercial do Agronegócio Janeiro/2016 I Resultados do mês (comparativo jan/2016 jan/2015)

Leia mais

Procedimento dos Défices Excessivos (2ª Notificação de 2014)

Procedimento dos Défices Excessivos (2ª Notificação de 2014) Procedimento dos Défices Excessivos 2ª Notificação 2014 30 de setembro de 2014 Procedimento dos Défices Excessivos (2ª Notificação de 2014) Nos termos dos Regulamentos da União Europeia, o INE envia hoje

Leia mais

Política Monetária no G3 Estados Unidos, Japão e Área do Euro

Política Monetária no G3 Estados Unidos, Japão e Área do Euro Política Monetária no G3 Estados Unidos, Japão e Área do Euro Nos primeiros anos desta década, os bancos centrais, em diversas economias, introduziram políticas monetárias acomodatícias como forma de evitar

Leia mais

Resultados 3T06 8 de novembro de 2006

Resultados 3T06 8 de novembro de 2006 PUBLICIDADE CAIXA CRESCEU 49% BASE DE ASSINANTES BANDA LARGA CRESCEU 35% MARGEM DE EBITDA ATINGIU 29% São Paulo, O UOL (BOVESPA: UOLL4) anuncia hoje os resultados do 3T06. As demonstrações financeiras

Leia mais

Mercado Financeiro e de Capitais. Taxas de juros reais e expectativas de mercado. Gráfico 3.1 Taxa over/selic

Mercado Financeiro e de Capitais. Taxas de juros reais e expectativas de mercado. Gráfico 3.1 Taxa over/selic III Mercado Financeiro e de Capitais Taxas de juros reais e expectativas de mercado O ciclo de flexibilização monetária iniciado em janeiro, quando a meta para a taxa básica de juros foi reduzida em p.b.,

Leia mais

ANEXO VII OBJETIVOS DAS POLÍTICAS MONETÁRIA, CREDITÍCIA E CAMBIAL LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS

ANEXO VII OBJETIVOS DAS POLÍTICAS MONETÁRIA, CREDITÍCIA E CAMBIAL LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS ANEXO VII OBJETIVOS DAS POLÍTICAS MONETÁRIA, CREDITÍCIA E CAMBIAL LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS - 2007 (Anexo específico de que trata o art. 4º, 4º, da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000)

Leia mais

ANEXO II DESTINAÇÃO DO LUCRO LÍQUIDO ANEXO 9-1-II DA INSTRUÇÃO CVM Nº. 481/2009 2014 (R$) 949.176.907,56

ANEXO II DESTINAÇÃO DO LUCRO LÍQUIDO ANEXO 9-1-II DA INSTRUÇÃO CVM Nº. 481/2009 2014 (R$) 949.176.907,56 ANEXO II DESTINAÇÃO DO LUCRO LÍQUIDO ANEXO 9-1-II DA INSTRUÇÃO CVM Nº. 481/2009 1. Informar o lucro líquido do exercício. 949.176.907,56 2. Informar o montante global e o valor por ação dos dividendos,

Leia mais

Relatório Econômico Mensal. Abril - 2012

Relatório Econômico Mensal. Abril - 2012 Relatório Econômico Mensal Abril - 2012 Índice Indicadores Financeiros...3 Projeções...4 Cenário Externo...5 Cenário Doméstico...7 Renda Fixa...8 Renda Variável...9 Indicadores - Março 2012 Eduardo Castro

Leia mais

RELATÓRIO DE INVESTIMENTOS

RELATÓRIO DE INVESTIMENTOS RELATÓRIO DE INVESTIMENTOS Julho de RESULTADOS DOS INVESTIMENTOS Saldos Financeiros Saldos Segregados por Planos (em R$ mil) PGA PB TOTAL CC FI DI/RF FI IRFM1 FI IMAB5 SUBTOTAL CC FI DI/RF FI IRFM1 FI

Leia mais

Relatório Econômico Mensal Junho de 2015. Turim Family Office & Investment Management

Relatório Econômico Mensal Junho de 2015. Turim Family Office & Investment Management Relatório Econômico Mensal Junho de 2015 Turim Family Office & Investment Management ESTADOS UNIDOS TÓPICOS ECONOMIA GLOBAL Economia Global: EUA: Reunião do FOMC...Pág.3 Europa: Grécia...Pág.4 China: Condições

Leia mais

Reformulação dos Meios de Pagamento - Notas Metodológicas

Reformulação dos Meios de Pagamento - Notas Metodológicas Reformulação dos Meios de Pagamento - Notas Metodológicas Apresentação A institucionalização da série Notas Técnicas do Banco Central do Brasil, cuja gestão compete ao Departamento Econômico (Depec), promove

Leia mais

Sustentabilidade da Dívida Brasileira (Parte 2)

Sustentabilidade da Dívida Brasileira (Parte 2) 36 temas de economia aplicada Sustentabilidade da Dívida Brasileira (Parte 2) Raí Chicoli (*) Este é o segundo de uma série de três artigos que tratarão do tema da sustentabilidade da dívida brasileira.

Leia mais

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio. Balança Comercial do Agronegócio Agosto/2015

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio. Balança Comercial do Agronegócio Agosto/2015 MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio Balança Comercial do Agronegócio Agosto/2015 I Resultados do mês (comparativo Agosto/2015 Agosto/2014)

Leia mais

Estrutura Produtiva e Evolução da Economia de São Paulo

Estrutura Produtiva e Evolução da Economia de São Paulo Estrutura Produtiva e Evolução da Economia de São Paulo Este boxe apresenta a estrutura da economia paulista e sua evolução nos últimos dez anos, comparando-as com a do país. Gráfico 1 PIB Variação real

Leia mais

Como anda o investimento público no Brasil?

Como anda o investimento público no Brasil? Como anda o investimento público no Brasil? Cláudio Hamilton Matos dos Santos Coordenação de Finanças Públicas Diretoria de Estudos Macroeconômicos (DIMAC) IPEA Brasília, 29/12/2011 Prólogo (1): O peso

Leia mais

Análise Econômica do Mercado de Resseguro no Brasil

Análise Econômica do Mercado de Resseguro no Brasil Análise Econômica do Mercado de Resseguro no Brasil Estudo encomendado a Rating de Seguros Consultoria pela Terra Brasis Resseguros Autor: Francisco Galiza Sumário 1. Introdução... 3 2. Descrição do Setor...

Leia mais

Economia. Comércio Internacional Taxa de Câmbio, Mercado de Divisas e Balança de Pagamentos,

Economia. Comércio Internacional Taxa de Câmbio, Mercado de Divisas e Balança de Pagamentos, Economia Comércio Internacional Taxa de Câmbio, Mercado de Divisas e Balança de Pagamentos, Comércio Internacional Objetivos Apresentar o papel da taxa de câmbio na alteração da economia. Iniciar nas noções

Leia mais

GERDAU S.A. Informações consolidadas 1T09 07/05/09

GERDAU S.A. Informações consolidadas 1T09 07/05/09 Visão Ser uma empresa siderúrgica global, entre as mais rentáveis do setor. Missão A Gerdau é uma empresa com foco em siderurgia, que busca satisfazer as necessidades dos clientes e criar valor para os

Leia mais

Anexo IV Metas Fiscais IV.1 Anexo de Metas Fiscais Anuais (Art. 4 o, 1 o, inciso II do 2 o da Lei Complementar n o 101, de 4 de maio de 2000)

Anexo IV Metas Fiscais IV.1 Anexo de Metas Fiscais Anuais (Art. 4 o, 1 o, inciso II do 2 o da Lei Complementar n o 101, de 4 de maio de 2000) Anexo IV Metas Fiscais IV.1 Anexo de Metas Fiscais Anuais (Art. 4 o, 1 o, inciso II do 2 o da Lei Complementar n o 101, de 4 de maio de 2000) Em cumprimento ao disposto na Lei Complementar n o 101, de

Leia mais

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Setembro 2015

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Setembro 2015 Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Setembro 2015 As exportações paranaenses, em setembro, apresentaram queda de -8,61% em relação a agosto. O valor exportado atingiu a US$ 1,293 bilhão, ficando,

Leia mais