Diagnóstico Integral e Participativo em Convivência e Segurança Cidadã

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1 Coletânea Convivência e Segurança Cidadã: Guias de Gestão Territorial Participativa Diagnóstico Integral e Participativo em Convivência e Segurança Cidadã Empoderando vidas. Fortalecendo nações. 1

2 Coletânea Convivência e Segurança Cidadã: Guias de Gestão Territorial Participativa Guia do Diagnóstico Integral e Participativo em Convivência e Segurança Cidadã 1ª Edição 2

3 Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento - Brasil JORGE CHEDIEK Representante Residente Coordenação Érica Mássimo Machado PNUD Brasil Edição Bruna Pegna Hercog e Marialina Côgo Antolini ARNAUD PERAL Representante Residente Adjunto MARISTELA MARQUES BAIONI Representante Residente Assistente Equipe Técnica Alline Pedra, Bruna Pegna Hercog, Cíntia Yoshihara, Cristiano Pereira da Silva, Joselita Frutuoso de Araujo Macêdo Filha, Juliana Mattedi Dalvi, Marialina Côgo Antolini, Paulo Ricardo de Souza e Paiva, Ricardo de Lacerda Ferreira e Rita de Cássia Lima Andrea Textos Bruna Pegna Hercog, Cíntia Yoshihara, Joselita Frutuoso de Araujo Macêdo Filha, Juliana Mattedi Dalvi e Marialina Côgo Antolini Colaboradores Claudia Ocelli, Daniel de Castro, Daniel Luz, Débora Sol, Eugenia Piza-Lopez, Fernanda dos Anjos, Gabriela Dutra, Gerardo Berthin, Hugo Acero, Jairo Matallana, João José Barbosa Sana, José Carlos Arruti Rey, Lina Salazar, Maristela Marques Baioni, Moema Freire, Nicolas Garrigue, Norma Peña Projeto gráfico e editoração Valentina Garcia PREFÁCIO É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte e que não seja para venda ou qualquer fim comercial. Publicado pelo Programa das Nações Unidas Para o Desenvolvimento (PNUD). PNUD 2013 Projeto Gráfico: Valentina Garcia Primeira edição: dezembro de 2013 Tiragem: 800 exemplares Impressão: Estação Gráfica Ltda Para elaboração dos textos desta Coletânea, optou-se pelo uso de linguagem não discriminatória em relação a gênero, raça, etnia ou classe social. Em muitos casos, foi necessário o uso genérico do masculino, a exemplo do termo ator social, ou de termos neutros como crianças, adolescentes e jovens. Mesmo nesses casos, entende-se que o genérico do masculino refere-se a homem e mulher e que os termos neutros reúnem as especificidades e direitos adquiridos de cada cidadão e cidadã aqui representados. Guia do diagnóstico integral e participativo em convivência e segurança cidadã. Brasília : PNUD, p. (Coletânea convivência e segurança cidadã : guias de gestão territorial participativa). Incl. bibl. ISBN: Segurança Cidadã 2. Direitos civis e políticos 3. Direitos humanos 4. Tolerância 5. Cultura de paz 6. Segurança humana 7. Participação social 8. Participação comunitária 9. Administração pública 10. Diagnóstico 11. Política de desenvolvimento 12. Desenvolvimento humano 13. Brasil 14. Guias I. PNUD Impresso no Brasil A Redução da Vulnerabilidade e a Promoção da Segurança Cidadã formam um dos pilares da atuação do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) no Brasil. São claras as evidências de que os altos índices de criminalidade e de insegurança nos países da América Latina e Caribe têm imposto entraves significativos para o pleno desenvolvimento econômico e social da região, mesmo face às recentes melhorias na governança e na qualidade de vida das populações mais vulneráveis. Neste sentido, o PNUD Brasil compartilha da prioridade brasileira de promover melhorias na segurança pública como caminho necessário ao que chamamos de desenvolvimento humano sustentável. A contribuição a esta área vem da atuação de nossas equipes a partir da perspectiva conceitual da Convivência e Segurança Cidadã, que envolve a adoção de um enfoque integral, local e participativo no tratamento da segurança pública. Isto nos permitiu acumular, nos últimos anos, experiência corporativa relevante na área de Segurança, tanto em âmbito nacional quanto local, como resultado de várias atividades de prevenção do conflito, reforma institucional e construção de capacidades para a governabilidade democrática. Por meio de práticas efetivas em gestão da Segurança Cidadã, o PNUD vem desenvolvendo um conjunto de metodologias, instrumentos e ferramentas que visam apoiar e fortalecer os municípios no âmbito das políticas de prevenção à violência. São instrumentos que recuperam experiências de sucesso da região 5

4 em segurança cidadã e também colocam à disposição dos governos suas redes de especialistas certificados, com experiências concretas e exitosas em diversos países. Um dos frutos desta experiência é esta Coletânea: Convivência e Segurança Cidadã: Guias de Gestão Territorial Participativa. As metodologias aqui apresentadas resultam do crescente compartilhamento de responsabilidades na prevenção e no enfrentamento da violência, do âmbito nacional ao local, revelando o quanto a participação das comunidades é fundamental para o sucesso de projetos e programas na área da segurança. A Coletânea foi elaborada a partir da experiência de execução do Programa Conjunto Interagencial da Organização das Nações Unidas (ONU) Segurança com Cidadania: prevenindo a violência e fortalecendo a cidadania, com foco em crianças, adolescentes e jovens em condições vulneráveis nas comunidades brasileiras. Essa experiência de cooperação técnica foi desenvolvida entre os anos de 2010 e 2013, em três unidades territoriais das cidades brasileiras de Contagem (MG), Lauro de Freitas (BA) e Vitória (ES). A Coletânea apresenta não só as metodologias utilizadas, como também fatos e histórias marcantes, que ocorreram ao longo da implementação do Programa nos três municípios e que ilustram a riqueza e a diversidade de experiências bem-sucedidas e o impacto gerado nessas localidades. Dessa forma, nosso objetivo é oferecer a governos, organizações, movimentos sociais, entre outros, materiais de referência para uma atuação local, integral e participativa na construção de uma cultura de prevenção à violência. Desejamos uma excelente leitura a todas e todos bem como nossos votos de que este material encontre uso efetivo na promoção da Convivência e da Segurança Cidadã neste país. SUMÁRIO APRESENTAÇÃo 6 O QUE É O DIAGNÓSTICO INTEGRAL 8 E PARTICIPATIVO DE CONVIVENCIA E SEGURANÇA CIDADÃ? 0 O Diagnóstico Integral: Situacional e Institucional 10 POR QUE ELABORAR? 11 Realização de Diagnóstico Participativo 12 fortalece rede de organizações de Lauro de Freitas (BA) COMO ELABORAR? 13 Firmando Decisões e Ações Iniciais 15 Elaborando um Plano de Trabalho 16 A Participação do Ponto Focal é decisiva 21 na elaboração do Diagnóstico Comitiva do Programa Conjunto visita Observatório 24 de Direitos Humanos e Segurança Cidadã de Vitória (ES) Caráter participativo do Diagnóstico fortalece 40 laços em Contagem (MG) referências bibliográficas 41 6 Jorge Chediek Coordenador-Residente do Sistema das Nações Unidas no Brasil e Representante-Residente do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) no Brasil

5 APRESENTAÇÃO 8 O Guia do Diagnóstico Integral e Participativo de Convivência e Segurança Cidadã faz parte da Coletânea Convivência e Segurança Cidadã: Guias de Gestão Territorial Participativa do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), composta por um encarte conceitual e sete Guias: Preparação, Curso de Convivência e Segurança Cidadã, Diagnóstico Integral e Participativo, Plano Integral e Participativo, Intercâmbio de Experiências, Monitoramento e Avaliação e Comunicação e Mobilização Social e o Jogo Fica Seguro, que convida - de forma lúdica e dinâmica - para a vivência de todas as etapas da implementação de um projeto de Convivência e Segurança Cidadã. O objetivo do PNUD é oferecer a governos, organizações e movimentos sociais, entre outros, materiais de referência para a atuação local na construção de uma cultura de prevenção da violência. Este Guia apresenta a descrição de todas as etapas que envolvem a realização de um Diagnóstico Integral e Participativo de Convivência e Segurança Cidadã. São apontados caminhos, estratégias e instrumentos para garantir que o território seja conhecido de forma ampla e representativa e que, desta forma, possa ser traçado um retrato dinâmico do espaço pesquisado, das pessoas e das instituições. Também são apresentadas nesta publicação sugestões para garantir o êxito no processo de realização do Diagnóstico, a partir das lições aprendidas com a prática. Desenho sobre foto de ação do Programa Conjunto da ONU Segurança com Cidadania

6 10 A Constituição Federal, em seu art. 144, estabelece que a segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos: polícia federal; polícia rodoviária federal; polícia ferroviária federal; polícias civis; polícias militares e corpos de bombeiros militares. Leia mais sobre o conceito de Convivência e Segurança Cidadã no Guia de Apresentação. O QUE É O DIAGNÓSTICO INTEGRAL E PARTICIPATIVO DE CONVIVÊNCIA E SEGURANÇA CIDADÃ? Conhecer os problemas e demandas de um território, suas causas, consequências e potencialidades locais auxiliam no processo de tomada de decisões. Esta análise permite que sejam elaboradas estratégias e planos para que os problemas identificados sejam superados de maneira oportuna, eficiente e articulada. Possibilita, inclusive, o fortalecimento das capacidades, das habilidades e dos conhecimentos relacionados à gestão de políticas públicas, a projetos e programas de Convivência e Segurança Cidadã nos quais é fundamental a articulação entre diferentes atores e níveis governamentais. Apesar de a Constituição Federal estabelecer que a segurança pública é dever do Estado, sabe-se que as consequências da violência são sentidas de forma localizada. Sendo assim, para que o município estabeleça estratégias de intervenção e políticas públicas eficientes na área de segurança pública, é necessário compreender a dinâmica local da criminalidade e violência a partir de uma abordagem integral, pois apenas entendendo quais fatores estão relacionados à violência é que se torna possível pensar em ações de prevenção a serem executadas pelas prefeituras para diminuir a sua ocorrência. Uma ferramenta que possibilita conhecer as problemáticas de determinada região é o Diagnóstico Integral e Participativo, pois se propõe a traçar um retrato dinâmico do espaço pesquisado, das pessoas e das instituições. Busca descrever e explicar os problemas a partir do levantamento de informações diversas, tais como dados demográficos, qualitativos, mapeamentos e estatísticas. Tal levantamento permite realizar uma análise profunda de suas causas e conseqüências e compreender a dinâmica da violência e da criminalidade no território. Nesse sentido, um Diagnóstico Integral e Participativo procura identificar principalmente os problemas que afetam a segurança dos cidadãos de uma determinada região, a partir do enfoque integral de Convivência e Segurança Cidadã. Além disso, deve mapear as capacidades e potencialidades do território diagnosticado para superar os problemas identificados. Dessa forma, o Diagnóstico é uma ferramenta indispensável para o desenho do Plano Local Integral e Participativo de Convivência e Segurança Cidadã. Sob o enfoque amplo e integral da abordagem da Convivência e a Segurança Cidadã, todos os atores sociais são convidados a participar Aspectos importantes do Diagnóstico Integral e Participativo de Convivência e Segurança Cidadã: Baseia-se na realidade local os dados são coletados em diversas fontes e obtidos de diferentes maneiras: estatísticas, pesquisas, grupos focais, entrevistas, mapeamentos, entre outros permite registrar tendências e determinar as características sociourbanas das áreas que apresentam maior concentração de crimes da elaboração do Diagnóstico. É um produto que integra os diversos saberes, pois é construído a partir do trabalho conjunto entre gestores públicos, integrantes das comunidades envolvidas, bem como de representantes da iniciativa privada. É um processo coletivo de conhecimento e aprendizagem mútuos, que cria condições para o exercício do controle social e da governabilidade democrática e promove a integração entre os diversos atores envolvidos no debate da segurança pública. permite verificar futuros impactos de intervenções realizadas em áreas específicas reflete a realidade sob a ótica de diversos atores sociais e instituições requer uma atualização periódica e permanente Leia mais no Guia do Plano Integral e participativo. ator social Um determinado indivíduo é um ator social quando representa algo para a sociedade, encarna uma ideia, uma reivindicação, um projeto, uma promessa, uma denúncia. Uma classe social, uma categoria social ou um grupo podem ser atores sociais, assim como instituições: partidos políticos, jornais, igrejas etc. (SOUZA, 1991). Os atores sociais, são portanto, todos aqueles que tenham interesse na questão da convivência e segurança cidadã. São, prioritariamente, aquelas que integram o território trabalhado, podendo se estender a todos que atuam com a temática. (Souza, 1991) e (RGCI, 2007) 11

7 O Diagnóstico Integral: Situacional e Institucional O Diagnóstico é chamado de Integral pois compreende não somente informações situacionais, como estatísticas criminais, mas também informações institucionais, ou seja, sobre as instituições que trabalham no território no âmbito da Convivência e Segurança Cidadã, apontando suas ações e potencialidades. Ele recorre a diversas fontes de informação que permitem tanto conhecer a situação atual do território, quanto a tendência apresentada nos últimos anos. O Diagnóstico Situacional consiste no levantamento e análise de dados que quantifiquem e qualifiquem a criminalidade, sob o ponto de vista das ocorrências registradas, da descrição do perfil socioeconômico do espaço estudado e das vítimas, ou potenciais vítimas, das percepções e experiências dos residentes naquele espaço. Já o Diagnóstico Institucional é o levantamento de informações junto a instituições envolvidas direta ou indiretamente na temática da Convivência e Segurança Cidadã, com o objetivo de descrever e avaliar suas capacidades e potencialidades para gerir as estratégias que reduzem e previnem o crime e a violência. São informações sobre a gestão das autoridades locais e dos órgãos de segurança e justiça: pontos fortes, fragilidades e restrições das instituições (governamentais e não governamentais); instalações físicas; iniciativas; equipamentos de comunicação, mobilidade e trabalho; sistema de gestão da informação, monitoramento e acompanhamento de metas e indicadores. Juntos, o Diagnóstico Institucional e o Situacional convertem-se numa ferramenta essencial para o trabalho do governo local, subsidiando os gestores locais na identificação das áreas de trabalho que requerem um atendimento prioritário e no fortalecimento de suas equipes. POR QUE ELABORAR? O Diagnóstico Integral e Participativo oferece subsídios para a organização dos esforços dos gestores e da sociedade civil para a prevenção ao crime. Pode, ainda, identificar boas práticas de prevenção para utilizá-las como exemplo, bem como conhecer as fragilidades e os pontos fortes das instituições envolvidas e, a partir disto, fortalecer suas capacidades, habilidades e seus conhecimentos para a prevenção e o controle da violência por meio de uma abordagem integral. O próprio processo de elaboração do Diagnóstico é uma estratégia de fortalecimento do controle social, na medida em que a comunidade é estimulada a participar da Um Diagnóstico Integral serve para: identificar os principais problemas de violência e criminalidade que afetam um município ou região e suas diferentes causas comprometer as pessoas a participarem do processo e se apropriarem dos resultados identificação das principais potencialidades e carências do seu território. Muitas vezes, os problemas apontados pelo Diagnóstico são conhecidos, principalmente por quem mora na região, mas ainda não estão sistematizados num documento capaz de articular os dados colhidos com a abordagem da Convivência e Segurança Cidadã. Em resumo, o Diagnóstico permite conhecer profundamente determinado território e, numa etapa seguinte, formular soluções mais próximas da realidade e dirigidas ao atendimento das causas da violência urbana, não só de suas manifestações. conhecer as ações municipais, estaduais e federais executadas ou em execução que tenham relação direta com o tema da segurança Analisar as relações sociais estabelecidas e o nível de coesão social da região 12 identificar temas e áreas prioritárias para intervenções 13

8 integração Realização de Diagnóstico Participativo fortalece rede de organizações de Lauro de Freitas (BA) COMO ELABORAR? O Diagnóstico Integral e Participativo tem como função identificar os principais problemas de violência e criminalidade que afetam um território, bem como identificar temas e áreas prioritárias de intervenção. Para garantir que ele funcione, de fato, como um instrumento participativo de gestão local para o enfrentamento da violência e da criminalidade, antes de se iniciar sua elaboração é preciso firmar alguns acordos e tomar decisões que garantam o comprometimento do poder público e a participação da comunidade. Em seguida, sugere-se a elaboração de um plano de trabalho, a partir de seis passos principais. 14 Em Lauro de Freitas (BA), a realização dos grupos focais, entrevistas e outras metodologias previstas no processo de elaboração do Diagnóstico Integral e Participativo de Convivência e Segurança Cidadã em Itinga, no âmbito das ações do Programa Conjunto da ONU Segurança com Cidadania, fortaleceu a integração entre diferentes atores e instituições atuantes no município. Segundo a socióloga do Gabinete de Gestão Integrada do Município (GGIM), Araci Oliveira, os grupos focais possibilitaram, por exemplo, que guardas municipais e jovens e adultos da Escola de Cadetes Mirins partilhassem informações e experiências sobre problemas ligados à falta de segurança, despreparo e desvalorização profissional de alguns guardas, desrespeito com os jovens em situação de vulnerabilidade social, entre outros. Segundo Araci, a construção do Diagnóstico, também contribuiu para integrar as ações da Rede de Proteção à Mulher à Rede de Atendimento aos Usuários de Drogas e ao Projeto Consultório de Rua realizado pela Secretaria Municipal de Saúde, assim como a integração dos policiais militares atuantes na Base Comunitária de Itinga. Esta integração foi iniciada com o Curso de Convivência e Segurança Cidadã, quando a intenção de formar uma rede integrada composta por diferentes instituições começou a ser colocada para frente. O Diagnóstico deu continuidade a este processo, chamando todos e todas para o trabalho conjunto, destaca a socióloga. Passo a Passo para elaborar um plano de trabalho: 1. Apresentação do método do Diagnóstico no território 2. Coleta de informações (situacionais e institucionais) 3. Análise da situação e das capacidades institucionais 4. pré-validação 5. validação 6. revisão, complementação e socialização do documento final do Diagnóstico 15

9 16 O infográfico abaixo ilustra o caminho para a elaboração de um Diagnóstico Integral e Participativo de Convivência e Segurança Cidadã. QUANTIDADE BANCO DE DADOS PLANO DE TRABALHO DO DIAGNÓSTICO APRESENTAÇÃO DO MÉTODO DO DIAGNÓSTICO NO TERRITÓRIO COLETA DE INFORMAÇÕES INSTITUCIONAL (GOV E NÃO GOV) ENTREVISTA COM representantes DA GESTÃO ENTREVISTA COM REPRESENTANTES DOS EQUIPAMENTOS ENTREVISTA COM REPRESENTANTES DA JUSTIÇA E DA SEGURANÇA LEVANTAMENTO DE POLÍTICAS, PROGRAMAS E PROJETOS ANÁLISE DA SITUAÇÃO E DAS CAPACIDADES INSTITUCIONAIS PRÉ-VALIDAÇÃO VALIDAÇÃO SITUACIONAL COMITÊ LOCAL PODERES PÚBLICOS COMUNIDADE SETOR PRIVADO documento final do DIAGNÓSTICO QUALIDADE GRUPO FOCAL E VISITAS Firmando Decisões e Ações Iniciais Partindo da abordagem de Convivência e Segurança Cidadã e entendendo que a violência é um fenômeno complexo e multicausal, a estratégia para promover uma Cultura de Paz é de responsabilidade de todos: comunidade, polícia, poder público, justiça. Desta forma, a metodologia proposta aponta as seguintes pré-condições que devem ser estabelecidas para a elaboração do Diagnóstico: compromisso da gestão e vontade política para um Diagnóstico preciso e objetivo, que verdadeiramente represente o território abordado, é indispensável o compromisso real e efetivo da gestão local. O compromisso não deve se limitar somente às ações formais, tais como a assinatura de acordos e documentos de projeto, mas incluir uma postura decisiva do chefe do executivo para trabalhar e liderar o tema e apoiar suas ações, mediante a indicação de uma equipe com capacidade de ação e decisão, que promova a integração, a articulação, e a intersetorialidade entre os atores envolvidos, tanto dos poderes executivo municipal, estadual e federal, quanto dos poderes judiciário e legislativo. participação da comunidade a metodologia proposta prevê que o Diagnóstico seja a base para a construção e implementação de um Plano Integral e Participativo de Convivência e Segurança Cidadã que funcionará como espelho de soluções para os problemas identificados no Diagnóstico - o que confere a ele um importante valor do ponto de vista do comprometimento da comunidade. Dessa forma, o Diagnóstico deixa de ser apenas mais um estudo entre tantos realizados e passa a ter um potencial de intervenção e transformação da realidade, com a efetiva participação da sociedade civil durante todas as etapas, inclusive no processo de avaliação e monitoramento das ações. Um diagnóstico participativo gera expectativas e demandas por parte da comunidade, com as quais a Equipe Técnica precisa lidar o tempo todo. Mas, por outro lado, facilita a mobilização da comunidade, amplia sua participação, seu engajamento e sua corresponsabilidade no processo e na discussão sobre violência, qualificando suas demandas e criando espaços nos quais comunidade e poder público constroem juntos a resolução dos problemas e a implementação das soluções. EQUIPE TÉCNICA Profissionais responsáveis por implementar as iniciativas no território. Tem uma função técnica e requer conhecimentos específicos na temática de Convivência e Segurança Cidadã, bem como experiência em mobilização comunitária, trabalho com grupos, mediação de conflitos e análise de dados e da realidade local. Leia mais no Guia de Avaliação e Monitoramento. 17

10 18 Leia mais no Guia de Preparação. Leia mais no Guia do Curso. Pré-Requisitos para iniciar a elaboração do Diagnóstico: etapa de preparação concluída, com Comitê Local, Ponto Focal e Equipe Técnica já instituídos apoio do executivo local no momento das visitas a instituições de Convivência e Segurança Cidadã e a locais pré-determinados, tais como os de maior incidência de delitos disponibilização dos números e estatísticas de violência e criminalidade facilitação do acesso a documentos de projetos, programas e políticas da área de Convivência e Segurança Cidadã Elaborando um Plano de Trabalho O Diagnóstico é dinâmico: o processo vai além do produto apenas, pois pode ser constantemente realimentado. Outros dados, principalmente qualitativos, sempre surgirão. No entanto, para desenvolvê-lo e, em seguida, passar para a etapa de construção do Plano Integral e Participativo a partir dos desafios constatados, é preciso definir um planejamento de ações que inclua o término formal desta etapa. O plano de trabalho detalhado para a realização do Diagnóstico orientará a mobilização dos atores do governo municipal, estadual e federal, órgãos de segurança e justiça, da comunidade, da sociedade civil organizada e do setor privado visando assegurar um diagnóstico participativo mapeamento de estudos, diagnósticos e trabalhos sobre segurança já existentes no território apresentação aos atores locais da abordagem integral da Convivência e Segurança Cidadã e de suas ferramentas de trabalho durante eventos como o Curso de Convivência e Segurança Cidadã atuação da Equipe Técnica. O tempo para a elaboração e validação do Diagnóstico pode variar, a depender das condições locais, da organização e da mobilização da comunidade, do processo de tomada de decisões e do tamanho do território, entre outros, variando, em média, de cinco a dez meses. O plano de trabalho estabelece tanto atividades, responsáveis e prazos, quanto os mecanismos de comunicação entre os membros da equipe, para assegurar que a informação flua entre eles de maneira frequente e clara. O documento deve contemplar, ainda, reuniões, entrevistas, oficinas e grupos focais com os atores estratégicos para a elaboração do Diagnóstico. É o Comitê Gestor Local que acompanha o progresso, os entraves e o cumprimento do plano de trabalho, sugerindo e apoiando, inclusive, possíveis modificações. Passo 1: Apresentação do Método do Diagnóstico no território Antes de a Equipe Técnica dar início aos trabalhos de campo, deve ser realizada uma exposição da metodologia para todos os envolvidos no processo, com o objetivo de mostrar a importância do Diagnóstico, apresentar a equipe que o realizará e a função de cada um, além de buscar o comprometimento dos atores locais. Esse primeiro contato com as pessoas que apoiarão o desenvolvimento do Diagnóstico no território é essencial, já que, neste momento, serão mostrados a importância e o papel que cada um deles desempenhará. É neste encontro que são lançadas as sementes para a formação de redes e relações de apoio que irão sustentar as ações. Trata-se do momento de ambientação, do contato inicial com as dinâmicas locais e do início da criação de laços de confiança. É importante, também, que o trabalho de sensibilização de gestores públicos municipais, estaduais e federais da área de Convivência e Segurança Cidadã que atuam na região pesquisada coordenadores, diretores e técnicos dos equipamentos públicos como escolas, unidades de saúde, Centros de Referência da Assistência Social (CRAS), policiais, entre outros, seja constante e ininterrupto. Reuniões e conversas de socialização da metodologia devem acontecer ao longo das diferentes etapas do Diagnóstico, já que proporcionam a sensibilização e o engajamento de um número maior de envolvidos. Esses encontros também se constituem em momentos de troca de informações e de esclarecimentos sobre a gestão local da área. Ao mesmo tempo, permitem à Equipe Técnica ter maior clareza sobre o funcionamento e as prioridades do poder público da região. Comitê Gestor Local É a instância de acompanhamento e tomada de decisões relativas a um projeto na área de Convivência e Segurança Cidadã. É composto por representantes do poder público (municipal, estadual, federal e outros poderes), da comunidade, forças policias, da justiça e da iniciativa privada. 19

11 20 dica É importante sempre registrar a fonte de informação coletada e o ano a que se refere. Passo 2: Coleta de Informações Após a apresentação da metodologia, inicia-se a etapa de coleta das informações que vão alimentar tanto o Diagnóstico Situacional quanto o Diagnóstico Institucional. Tais informações podem ser divididas nas seguintes categorias: estatísticas oficiais de violência e criminalidade dados de percepção e sensação de insegurança, confiança nas instituições e vitimização cidadã políticas, projetos ou programas para prevenção e redução da violência e da criminalidade estrutura e recursos humanos, físicos, tecnológicos e financeiros para a gestão das políticas de Convivência e Segurança Cidadã Os dois diagnósticos são elaborados no mesmo período de tempo e, algumas vezes, os dados de um alimentam o outro. O processo de coleta de informações pode, portanto, ser feito de maneira simultânea. Geralmente, as estatísticas de violências e criminalidade estão disponíveis e são publicadas pelos órgãos de segurança e justiça. Outros dados levam um tempo adicional para serem coletados, como é o caso das pesquisas de vitimização e percepção de insegurança e dos grupos focais com os cidadãos e cidadãs, já que necessitam de uma organização dos grupos e os dados precisam ser obtidos e tabulados. Em resumo, à medida que os dados forem sendo disponibilizados, podem ser coletados, agrupados e direcionados para a análise situacional ou a institucional. Para a coleta de informações, propõese, uma combinação do método quantitativo com o qualitativo. O quantitativo consiste na coleta de informações que possam ser quantificadas, tais como estatísticas criminais, socioeconômicas e demográficas, além das sondagens de vitimização. O método qualitativo, por sua vez, possibilita a obtenção de informações de sensações e percepções que normalmente não são reveladas a partir de estatísticas criminais. É um método que pode ser utilizado para se obter detalhes sobre um fenômeno, sobre sentimentos, emoções que são difíceis de coletar, por exemplo, a partir de entrevistas diretas, com um roteiro fechado de perguntas e respostas (Strauss & Corbin, 1998). Permite, também, descrever de maneira rica o mundo dos fatos, dada sua proximidade com o espaço da pesquisa (Denzin & Lincoln, 2005). A combinação de dados quantitativos e qualitativos enriquece todos os tipos de pesquisas. No caso específico de um diagnóstico sobre violência, ela se faz ainda mais necessária por conta da histórica baixa notificação à polícia Simplicidade Flexibilidade Credibilidade Utilidade Atualização Periodicidade Universalidade de crimes e situações de violência, fazendo com que inúmeras ocorrências nem cheguem às estatísticas oficiais. É importante salientar que nem todos os dados são confiáveis. Para serem utilizadas no Diagnóstico é necessário que as informações sejam, na medida do possível, de fontes públicas, abertas e regulares. Muitos dados divulgados na mídia, por exemplo, devem ser vistos com cautela. Para utilizar dados no Diagnóstico, sugere-se atenção aos seguintes aspectos: Os dados e informações analisadas devem aparecer de maneira simples e acessível para quem quiser consultá-los. O dado deve ser capaz de se adaptar, a um custo mínimo, a fim de incorporar todas as mudanças que sejam necessárias para melhorar, continuamente, a informação fornecida por meio dele. Os dados costumam ser diferentes, dependendo da fonte consultada (mais ainda quando se trata de temas sensíveis ao público); portanto, as fontes devem ser preferencialmente primárias, isentas e confiáveis. A informação fornecida deve ser útil e deve contribuir para melhorar o conhecimento sobre o tema analisado. A informação deve ser regularmente atualizada, com um custo econômico e de pessoal razoáveis (não muito alto). A informação não pode ser exclusivamente pontual; as fontes devem fornecer dados numa periodicidade regular, com formato e conteúdo semelhantes. Os dados selecionados devem compreender o universo analisado da maneira mais ampla possível. 21

12 Ponto Focal Representante do governo, designado pelo chefe do executivo, com acesso direto a ele e poder de decisão, que acompanha todo o processo de implementação da metodologia. O Ponto Focal se relaciona diretamente com a Equipe Técnica e com o Comitê Gestor Local durante o desenvolvimento do projeto. Com quem contar para a coleta dos dados? O Diagnóstico é uma construção coletiva e consensual. Desta forma, sua metodologia de coleta de informações, e até mesmo sua elaboração, inclui a participação de diversos atores sociais para além dos membros da Equipe Técnica, dentre os quais destacam-se: Ponto Focal Deverá facilitar o acesso às estatísticas; convocar atores para reuniões, oficinas e entrevistas, tanto para a elaboração como para a validação do Diagnóstico; entrar em contato com pessoas que atuem na área de Convivência e Segurança Cidadã cuja participação seja essencial. Comitê Gestor Local Deverá acompanhar o processo de elaboração do Diagnóstico, sugerindo, informando e facilitando a comunicação com instituições dos diferentes níveis de governo, organizações não governamentais, bem como com outros atores relevantes para a Convivência e Segurança Cidadã. Poderá, se necessário, colaborar no levantamento das informações, fornecendo dados e acompanhando a Equipe Técnica nas suas visitas de observação na região pesquisada, entre outras funções. acesso aos dados A Participação do Ponto Focal é decisiva na elaboração do Diagnóstico Abrir caminhos dentro dos diversos órgãos da administração para que as informações possam ser acessadas: esta é uma das principais funções do Ponto Focal, principalmente, quando se trata da etapa de elaboração do Diagnóstico Integral e Participativo. Exemplo disso aconteceu em Vitória (ES), um dos municípios de atuação do Programa Conjunto da ONU Segurança com Cidadania, como destaca João José Barbosa Sana, Ponto Focal do município (período de 2010 a 2012) na época da construção do Diagnóstico da Região de São Pedro: temos que ter a capacidade da leitura dos dados, e, para isso, precisamos de parcerias para colher estas informações. Nós tivemos que quebrar algumas resistências aqui dentro da prefeitura para fazer transitar as informações de uma secretaria para outra - e acredito que conseguimos fazer isso razoavelmente bem. Sana destaca, ainda, que este papel de abrir os caminhos e quebrar resistências também foi desempenhado pelos demais pontos focais dos municípios de Lauro de Freitas (BA) e Contagem (MG), na etapa de elaboração do Diagnóstico. 22 Leia mais sobre Missões Técnicas no Guia de Intercâmbio de Experiências. 23

13 O que é informação para o Diagnóstico Situacional? a) Estatísticas oficiais de criminalidade e violência Em geral, as estatísticas de criminalidade e violência são coletadas, analisadas, consolidadas e publicadas anualmente por órgãos de segurança e justiça como ministérios, secretarias estaduais, institutos de pesquisas e autoridades judiciais e policiais. Centros de pesquisas, universidades e observatórios, entre outros órgãos, também analisam estatísticas e disseminam estudos sobre o assunto. Além dos dados quantitativos de criminalidade, é também extremamente importante colher dados socioeconômicos e demográficos sobre a região em questão, já que estes podem ser indicadores das causas da criminalidade, ou variáveis de maior ou menor importância, quando se pretende explicar o fenômeno do crime. Isto porque esses dados ajudam a demonstrar os problemas socioeconômicos que podem influenciar - mas não determinar - os níveis de criminalidade do local. Tais dados são também importantes, pois poderão ser utilizados no planejamento de projetos primários de prevenção da criminalidade. Apesar de geralmente não terem as informações sistematizadas, as prefeituras, por meio de suas secretarias, são boas fontes de informação por disponibilizarem dados estatísticos, socioeconômicos e demográficos. Os dados das Secretarias Estaduais de Segurança são gerados a partir dos boletins de ocorrência e servem para dimensionar o volume de homicídios dolosos ou latrocínios em um período de tempo, trazendo informações genéricas e iniciais sobre essas ocorrências. Já os dados da Saúde, produzidos a partir das declarações de óbito, trazem informações que permitem traçar o perfil sociodemográfico das vítimas, bem como informações sobre os meios utilizados para matar. Como as fontes podem ser distintas, é importante realizar o cruzamento dos dados obtidos. Vale destacar que alguns municípios não têm acesso direto às estatísticas das secretarias estaduais e dos demais órgãos de Convivência e Segurança Cidadã. Nesse sentido, é necessário um empenho das autoridades locais, em especial do Ponto Focal, para estabelecer um diálogo que permita o acesso às informações dessas instituições. O Diagnóstico pode ser uma boa oportunidade para os governos construírem uma política de gestão da informação, que assegure a produção e a retroalimentação permanente dos dados entre os distintos atores e para formalizar compromissos para o intercâmbio permanente das informações. Centros de Pesquisa de Universidades também desenvolvem projetos e estudos de prevenção da violência e publicam informações úteis para o Diagnóstico. Há também institutos estaduais responsáveis pelo processamento de alguns números dos municípios, a exemplo da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados - Seade, em São Paulo. sugestões de fontes para coleta de dados secundários TIPOS DE DADOS FONTES Índice de Desenvolvimento Humano - IDH Índice de Homicídios na adolescência (IHA) Fórum Brasileiro de Segurança Pública Mapa da violência dos municípios brasileiros Sistema de informações sobre juventude e violência no Brasil Ministério da Saúde ou mapadaviolencia/ dica É importante envolver os jovens principais vitimadores e vítimas da violência e as mulheres, principal grupo afetado pela violência invisibilizada e silenciada na realização do Diagnóstico Situacional, para que a situação dos grupos vulneráveis e excluídos do território seja contemplada. Portal Comunidade Segura Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE Portal Sistema Nacional de Estatística de Segurança Pública e Justiça Criminal

14 26 intercâmbio Comitiva do Programa Conjunto visita Observatório de Direitos Humanos e Segurança Cidadã de Vitória (ES) A troca de informações e as experiências de gerenciamento de dados podem romper barreiras territoriais durante a execução do Diagnóstico. Um exemplo aconteceu no Programa Conjunto da ONU Segurança com Cidadania, quando representantes dos municípios integrantes do Programa tiveram a oportunidade de conhecer a experiência do Observatório de Direitos Humanos e Segurança Cidadã de Vitória. O observatório foi apresentado durante a mostra Doadores de Experiências, uma modalidade de Intercâmbio de Conhecimentos em Convivência e Segurança Cidadã. Após o evento a comunidade da Região do Nacional e gestores de Contagem (MG) se mobilizaram para visitar in loco a experiência, pois perceberam a importância de ações articuladas e demonstraram o interesse do poder público em construir uma política forte de gestão da informação. A ação foi viabilizada pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. A partir da visita, os representantes do município puderam perceber a rotina do Observatório de Vitória, as atividades desenvolvidas e de que forma elas eram executadas, além de poderem entender os mecanismos usados para superarem as dificuldades na obtenção de dados, tais como a parceria firmada com a Secretaria Estadual de Segurança Pública do Espírito Santo. Para James Márcio Rizo, jovem integrante do Comitê Gestor Local de Contagem, que participou da visita técnica ao Observatório, é de extrema importância o envolvimento da comunidade em ações desse tipo. Ficou evidente que todas as experiências horizontais podem funcionar. Quem tem o maior nível de informação é a comunidade. É muito importante a participação da população, diz o jovem. b) Informações fornecidas pelos grupos focais A essência do grupo focal consiste na interação entre os participantes e o pesquisador, que objetiva colher dados a partir da discussão focada em tópicos específicos e diretivos, num ambiente agradável e participativo. A metodologia de grupos focais se aplica, por exemplo, quando se deseja conhecer opinião, percepção, atitudes e experiência pessoal a respeito de temas relevantes para o Diagnóstico, ou quando se deseja investigar ou sanar alguma dúvida levantada a partir dos dados secundários ou, ainda, buscar informações que não aparecem Vai realizar um grupo focal? Algumas dicas: elabore previamente um roteiro com as principais questões e os dados que se deseja conhecer, de acordo com o perfil do grupo, e utilize-o como norteador da conversa sem que ele funcione como fator limitador Sugira que os representantes da comunidade no Comitê Local e os técnicos que atuam na região indiquem pessoas com o perfil adequado para participar dos grupos. É importante, no entanto, que a equipe técnica do Diagnóstico ratifique o convite, nãodeixando que ele seja feito apenas pelo representante comunitário ou pelo gestor local de forma completa nos dados, como, por exemplo, a violência contra mulheres ou crianças. Os grupos podem ser montados com diferentes públicos: jovens, mulheres e demais minorias sociais, gestores públicos, agentes de segurança e lideranças comunitárias, entre outros. A composição dos grupos focais varia entre 6 a 12 participantes por grupo e eles devem apresentar características comuns: ter relação com o território e serem atores importantes para a Convivência e Segurança Cidadã. Utilize técnicas projetivas, principalmente com os grupos compostos por pessoas da comunidade, para quebrar o gelo inicial e estimular, de forma lúdica, a troca de informações que muitas vezes não são ditas verbalmente. Assim, podem ser usadas dinâmicas, recortes, desenhos e associações de figuras a comportamentos, entre outros recursos Ofereça, se possível, um lanche, o que pode contribuir para tornar o ambiente menos formal e mais agradável 27

15 c) Visitas à comunidade e percurso pelos lugares de vitimização, crime e sensação de insegurança da população Ao mesmo tempo em que se levantam os dados secundários junto aos órgãos oficiais, é importante buscar informações com pessoas que tenham bom convívio na região, que não se restrinjam aos moradores, mas incluam aqueles que trabalham no território. Um processo de entrada na região, com passeios guiados pelos bairros, visita a moradores que são lideranças ou referências e participação em reuniões comunitárias e/ou em redes locais ajuda a conhecer e a ser conhecido pela comunidade. Nessas visitas é possível coletar informações não oficiais, mas de grande relevância para compreender melhor os movimentos políticos e sociais do território. A interação com a comunidade e a identificação de informantes privilegiados é fundamental para se trabalhar a gestão local. Outra importante fonte de informação de caráter qualitativo é o conteúdo coletado durante as visitas para conhecer a situação de alguns espaços públicos. Em especial, devem ser visitados aqueles locais com maior incidência de crimes, conhecidos como hotspots (pontos quentes), ou seja, espaços que reúnem condições favoráveis ao crime ou a fatores de risco, que costumam ser identificados a partir de denúncias ou ocorrências que a polícia recebe, bem como de informações provenientes dos grupos focais, das visitas à comunidade e da percepção de segurança e medo dos cidadãos. A localização geográfica dos hotspots geralmente é realizada pela Policia Militar, por meio de georreferenciamento, que registra as ocorrências e seu local de origem. Esse sistema permite identificar onde se concentra a violência, desenvolver hipóteses sobre o desenvolvimento urbano irregular, espaços públicos inadequados, infraestrutura e serviços e sua relação com a violência. Para obter os mapas, pode ser encaminhada uma solicitação formal à Secretaria Estadual de Segurança. Vai realizar um percurso nos locais de vitimização e sensação de insegurança? Algumas dicas: se possível, realize as visitas tanto durante o dia, quanto a noite, levando-se em conta as horas em que à maior parte dos delitos é cometida e onde há maior percepção de insegurança faça as visitas a pé, para que se consiga uma aproximação semelhante à experiência dos cidadãos fotografe, quando possível, os espaços e locais visitados registre o estado dos locais numa planilha, especificando o tipo de espaço, sua localização e suas características; quando a visita for realizada com algum membro da comunidade, registre, além das características físicas, a sensação que o espaço gera no indivíduo, de dia ou à noite, estando só ou acompanhado realize a visita com diferentes moradores, para alcançar distintos pontos de vista de um mesmo local, o que enriquece a análise Pesquisa de vitimização, confiança nas autoridades e percepção cidadã As pesquisas de vitimização são estudos que buscam conhecer a percepção dos cidadãos sobre a segurança, as polícias, os demais cidadãos, o nível de temor experimentado no contexto urbano, bem como as atitudes diante de fatores de risco como armas, álcool e outras drogas. Tais dados são captados numa amostra representativa da população, de maneira direta e presencial, nos domicílios, por meio de questionários, e são comparados com os dados oficiais registrados pelas polícias. dica Deseja realizar uma pesquisa de vitimização? O PNUD pode colaborar para a realização da pesquisa de confiança nas autoridades e de percepção cidadã e avaliar seus resultados, considerando todos os aspectos do Enfoque Integral de Convivência e Segurança Cidadã

16 O que é informação para o Diagnóstico Institucional? Paralelamente à realização do retrato dinâmico da situação de violência e criminalidade local Diagnóstico Situacional é necessário conhecer as capacidades das instituições e organizações instaladas na localidade que executam ações na área de Convivência e Segurança Cidadã. Para levantar tais informações tanto de caráter quantitativo quanto qualitativo devem ser realizadas visitas de campo, entrevistas com órgãos públicos, agências de segurança e com a população. Soma-se a isso a leitura de documentos e a análise de projetos, programas e políticas, sejam governamentais ou da sociedade civil. Vale destacar que o objetivo do Diagnóstico Institucional não é desenvolver uma avaliação das instituições, mas sim conhecê-las, saber o que estão fazendo e como estão desenvolvendo a política de Convivência e Segurança Cidadã. Para isso, podem ser utilizados os dados descritos a seguir. a) entrevistas com os órgãos responsáveis pela gestão e execução da Segurança Cidadã No intuito de levantar informações qualitativas e dados sobre as instituições governamentais, devem ser realizadas entrevistas com os Secretários Municipais e/ ou Estaduais e seus funcionários e gestores.o objetivo das entrevistas é conhecer as capacidades da gestão local na área de Convivência e Segurança Cidadã. Vai realizar uma entrevista com os órgãos responsáveis pela segurança cidadã? Algumas dicas: A entrevista pode ser conduzida como uma conversa, com um roteiro para direcionar as temáticas agendar previamente as entrevistas e confirmar com pelo menos um dia de antecedência contar com o apoio do Ponto Focal para ter acesso aos secretários e agendar as entrevistas realizar um rapport (construção do espaço de confiança, momento de quebrar o gelo, de introdução do assunto da entrevista), explicando no início de cada entrevista o que é o diagnóstico, seu objetivo e importância realizar a entrevista presencialmente, sempre que possível, de preferência no próprio órgão para conhecer o estado das instalações, a infraestrutura e a localização, entre outros 30 31

17 32 b) Entrevistas e visitas aos equipamentos públicos ou a outros órgãos locais relacionados com a gestão da Convivência e Segurança Cidadã O conhecimento das capacidades de gestão no contexto da Convivência e Segurança Cidadã precisa ser observado in loco, não se restringindo as entrevistas com os gestores públicos. Quais os programas, políticas e projetos existentes? Como estão funcionando? Quais as responsabilidades e prioridades de cada secretaria, gerência, departamento e coordenadoria no território? Quais os recursos humanos e financeiros disponíveis? Desenvolve ações de maneira integrada com outras secretarias? Como se dá essa integração? Quem são os atores estratégicos? As respostas para essas e outras perguntas relacionadas são importantes para enriquecer o cenário de potencialidades previsto no diagnóstico e serão ainda mais relevantes na etapa de construção dos planos e definição das ações a serem implementadas. Muitas vezes a comunicação entre a alta gestão e as equipes que trabalham na ponta, ou seja, nos territórios, é frágil. Por isso, em algumas situações, os primeiros conhecem pouco sobre a atuação, dificuldades concretas e potencialidades dos segundos. Ouvir os secretários, bem como as equipes locais, qualifica a informação e pode, muitas vezes, ajudar a adequar os procedimentos da gestão. Sugere-se que sejam visitados Unidades de Saúde, Centros de Referência da Assistência Social (CRAS), Centros de Referência Especializados da Assistência Social (CREAS), Conselho Tutelar, escolas, creches, projetos culturais, de prevenção e mediação de conflitos, esportivos e ONGs, bem como o órgãos correspondentes na instância estadual. A partir das visitas, é possível montar um mapa dos equipamentos públicos, programas e projetos desenvolvidos no território. Quanto mais informações o mapa tiver, mais útil será para a análise de dados, combinando informações criminais com a existência ou não de equipamentos públicos e de outros serviços. C) Entrevistas e visitas a órgãos de segurança, justiça e convivência Outra fonte de informação são as visitas feitas aos órgãos de segurança, justiça e convivência. São instituições que executam serviços públicos para a concretização dos direitos fundamentais da segurança, acesso a justiça e convivência. As visitas incluem os órgãos das áreas de: prevenção e resolução pacífica de conflitos coerção, controle e intervenção prevenção e atenção a emergências investigação e judicialização penalização e reabilitação Essas visitas permitem conhecer o estado das instalações, dos equipamentos e da infraestrutura de atendimento ao público, sua localização e acessibilidade. Também permitem avaliar os recursos que as instituições possuem para realizar seu trabalho, enfatizando os perfis, o número de pessoas e as capacidades e habilidades técnicas do pessoal que nelas atua. No caso da polícia, por exemplo, as visitas avaliam o número, a localização, o desenho e o estado das unidades de atendimento ao público (postos policiais). Avaliam também a quantidade, o modelo, as características e o estado dos equipamentos de mobilidade como caminhonetes, viaturas, motocicletas e bicicletas, bem como os equipamentos de comunicação como telefones, rádios e câmeras. Finalmente, as visitas registram o número de policiais, seu preparo e treinamento, os turnos e o tipo de trabalho que desempenham. Perguntas sobre dados quantitativos (ocorrências e casos disponíveis) e projetos, programas e políticas de Convivência e Segurança Cidadã já existentes ou em desenvolvimento também podem ser feitas. 33

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