II Seminário Nacional em Estudos da Linguagem: 06 a 08 de outubro de 2010

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "II Seminário Nacional em Estudos da Linguagem: 06 a 08 de outubro de 2010"

Transcrição

1 NOTRE-DAME E A ARTE GÓTICA: O CONTEXTO POLÍTICO E CULTURAL NA ARQUITETURA DO SÉCULO XII CHAVES, Regina (G- UNIOESTE) GALANTE, Camylla(G- UNIOESTE) SCHULTZ, Benilde Socreppa. (UNIOESTE) RESUMO: Victor Hugo, autor do romance Nossa Senhora de Paris, vulgarmente conhecido como O corcunda de Notre Dame, traz considerações arquitetônicas acerca do edifício onde se passa a estória de Quasímodo e Esmeralda. O autor considera a igreja como um documento histórico, no qual é possível identificar registros dos períodos pelos quais a construção do edifício passou, mas que, devido a traços da modernidade na arquitetura, dados históricos se perderam. A obra, ao mesmo tempo em que fala das alterações causadas ao prédio original, expõe os prejuízos trazidos por ela. Hugo repassa os elementos que compõe a igreja e a insere no contexto político e cultural do período de sua construção. No presente artigo, pretendemos demonstrar que a arquitetura, como expressão artística, pode ser analisada criticamente sem que o belo e o estético possam ser questionados. Este é nosso objetivo ao apresentar a beleza artística e cultural da Catedral de Notre-Dame de Paris como um dos expoentes arquitetônicos do movimento gótico no qual se revela, além do concreto como forma e do abstrato como espaço religioso, um instrumento na arte humana de dominar e deixar-se dominar através de um método didático de ensino cultural. Nosso trabalho será feito com embasamento histórico de nomes como Williamson (1998), Tavares (1978) e Gombrich (1993) apresentando características físicas e históricas da arte gótica. PALAVRAS-CHAVE: Catedral de Notre-Dame; Arquitetura Gótica; Religião; Política. Deus, ao criar o homem à sua semelhança, tornou-o partícipe da criação. Desta forma, e não com essas mesmas palavras, o cristão tem sido ensinado através dos relatos Bíblicos. Bastides, no seu trabalho sobre arte e sociedade estende seus estudos revendo a arte advinda dos segmentos religiosos desde os totens australianos, perpassando pelos mitos até chegar à organização sistemática da religiosidade humana. Ele, ao citar Durkhein, coloca a religião em primeiro plano como a instituição humana que rege todo espírito artístico e estimula o homem a criação, pois dos mitos e das lendas que saíram a ciência e a poesia; foi da arte de ornamentação religiosa e das cerimônias do culto que derivaram as artes plásticas. (BASTIDE, 1971, p.42). Hênio Tavares, em seu estudo sobre teoria literária no capítulo II, discorre sobre como conceituar arte, cita Geraldo Rodrigues:

2 A arte, qualquer que seja sua definição, é uma causa profunda, mais inconsciente do que consciente, mais instintiva do que racional, qualquer coisa que repercute no lado noturno e desconhecido de nós mesmos, que lança ecos e ressonâncias desde as profundezas do nosso oceano interior (in TAVARES, 1978, p. 17). A definição, embora muito bem elaborada, não abrange toda complexidade do que realmente significa arte, pois se a concebemos mais da inconsciência e mais do instinto, delimitamos sua existência como obra do mero acaso. Fato irrelevante, já que objetivamos descobrir na arte gótica a criação intencional da beleza. Neste foco de análise, citado também por Henio Tavares, reflete Alceu Amoroso Lima quando cria a dicotomia ciência e arte. Para Amoroso, o homem pode assumir perante o universo, duas atitudes básicas: ou considera o mundo para o conhecer ou o encara para agir sobre ele. (LIMA apud TAVARES, 1978, p. 24) Para Amoroso, ambas as atitudes têm uma mesma finalidade e são indissociáveis e do qual chega à conclusão de que todo conhecimento essencialmente científico é acidentalmente artístico (Idem, p.24). Amoroso retoma, neste trabalho, a mesma classificação feita pelos gregos sobre arte menor e arte maior, quando inclui vários tipos de trabalhos como arte. Embora não use os mesmos termos e nem hierarquize a arte em níveis que vão do humano ao quase divino, ele cita que a arte que precise trabalhar materiais brutos ou trabalhar para adaptar o Espaço e o Corpo como a arquitetura torna-se uma intervenção humana na natureza (Idem, p.24). E relembra também a questão sobre o dom ser elemento de seleção quando Platão responde a pergunta: O que é o dom? Tavares reforça dizendo que para ser artista não basta querer, pois é preciso poder (Idem, p.24). Desta forma herdamos a arte e a conceituação sobre arte. Dos gregos, recebemos a história, a política, as leis, a gramática, a oratória, a sistematização dos métodos de estudo, assim como a elitização dos dons artísticos. Para Platão, apenas uma classe especial de homens poderia ter dons especiais, ou ser agraciado com a luz divina da sabedoria. A teoria de Platão se confirmou nos séculos que se seguiram. Poucos foram os revelados artistas. No entanto, Bastide (Idem, p.113) analisando sob olhar da sociologia, revela que não basta dizer que a religião influi na arte. É preciso ver ainda o mecanismo sociológico dessa ação. Partindo desses apontamentos, e seguindo, quase à risca os enunciados, elencaremos, neste trabalho, uma breve exposição histórica, econômica e política do

3 século XII, século das construções das maiores e mais importantes catedrais do estilo gótico, em particular, a Catedral de Notre-Dame. Antes, porém, é importante relembrar: Roma ao consolidar seu império e eleger como religião estatal, o cristianismo, toda produção artística, literária, escultural e arquitetônica limitou-se ao novo estilo romano agregado às influências gregas enquanto tematizava, uma crença judaica mesclada ao sabor romano. Esse era o contexto na qual a cultura tenta, harmonizando conflitos, emergir com força e beleza. Williamson historiciza este momento retratando a importância cultural e social que os mosteiros e a classe clerical assumem diante da sociedade medieval: Em meados do século XII, o prestígio dos grandes mosteiros era incontestável. Os religiosos e intelectuais mais influentes eram monges, como o abade beneditino Surger e o organizador da Ordem Cisterciense, São Bernardo de Clairvaux. Os empreendimentos artísticos eram totalmente dominados e controlados pelos principais hierarcas monásticos, e era nos mosteiros que se encontravam as melhores oportunidades de trabalho. (WILLIAMSON, 1998, introdução). Gombrich retrata a imagem de um cristianismo primitivo ao descrever como os lugares de culto eram concebidos até o século IV e como transcorreu a mudança: Até o ano de 311 d.c. As igrejas eram salas de reunião insignificantes, mas a igreja passou a ser o supremo poder do reino, os lugares de culto não podiam adotar os modelos antigos. As igrejas não usaram o templo pagão, mas adotaram o tipo amplo de salão de reuniões que nos tempos clássicos eram conhecidos por Basílica pórtico real antes mercado e recinto para audiências públicas de tribunal. (GOMBRICH, 1993, p. 94) Os romanos adaptavam os costumes dos povos que dominava inculcando na nova cultura, um estilo próprio. Assim o cristianismo foi adotado através do foco e da necessidade de Roma. Bastide faz uma ressalva importante nessa última afirmação: Há uma confusão a se evitar. [...] Existem dois tipos de (artistas): os que desejam por sua arte ao serviço da sociedade em geral [...] ou dum grupo particular. Assim o artista deve dedicar-se apenas á realização de coisas belas sem se preocupar com a repercussão que sua obra possa ter sobre a vida social. BASTIDE (1971, p.182) A arte não é a sociedade, nem um grupo social, ela se destaca ao mesmo tempo em que é agregada como resposta do todo. É aceita, admirada e abordada através duma

4 filosofia social. Uma linguagem, [...] um fator de solidariedade social. BASTIDE (1971, p ) E como característica de toda linguagem, está pronta para se rebelar, se transformar, buscar novos caminhos, mesmo que para isso tenha que voltar no tempo para saciar sua essência de nuances antigas para compor a nova. A Itália é o berço do cristianismo, assim como era também o berço da política romana. Um império que dava sinais de desmoronamento causado pelo vigoroso ressurgimento da vida urbana (JANSON, 1994 p.304). O país era, até então, um aglomerado de antigos feudos pertencentes à poderosas famílias, que foram se organizando como cidades a partir das catedrais. As famílias que eram vassalas tornaram-se mais poderosas que as tradicionais; o avanço tecnológico, como a criação do arado e do moinho de vento (WILLIAMSON, 1998, p.), propiciou uma agricultura profusa, fortalecendo o comércio na região e fora dela trazendo a riqueza necessária para as cidades, e, por conseguinte, poder e influência para a construção das catedrais, enquanto religiosidade e enquanto símbolo poderoso dessa sociedade que emergia. O Abade Suger torna-se o principal administrador desta nova empreitada, conselheiro principal de Luis VI (Idem, p.301), de raiz normanda, de família pobre, mas sempre ligada aos fazeres eclesiásticos, conseguiu, através da diplomacia, da inteligência, da persistência e da disciplina ao seguir seus planos até a execução, aliar as cidades ao imperador, e, por conseguinte, o papado ao imperador. O fato de fazer parte da classe clerical abriu possibilidades às expectativas do Abade, que primeiramente, ao construir a catedral de St. Denis homenageou o patrono da sua cidade atraindo, conseqüentemente, para si o louvor. Duby confirma essas palavras: Por definição, a catedral é a igreja do bispo, portanto, a igreja da cidade, e o que a arte das catedrais significou primeiramente na Europa foi o renascimento das cidades. Estas, nos séculos XII e XIII, não param de crescer, de se animar, de estender os subúrbios ao longo das estradas. Captam a riqueza. Após um longuíssimo apagamento, tornam a ser [...] o foco principal da mais alta cultura. Mas a vitalidade que as penetra vem, quase toda, dos campos circundantes. [...] em parte alguma o impulso de prosperidade rural foi mais vivo nesta época do que no Noroeste da Gália. [...] Por isso a nova arte foi reconhecida por todos os contemporâneos como sendo propriamente a arte de França. (DUBY, 1978, p. 99) A igreja deveria ser imponente para atender a todos os segmentos da sociedade. Olhando por este prisma, podemos antever o dualismo humanista nesta concepção,

5 enquanto Williamson expõe com clareza este momento como um dos resultados mais importantes do chamado Renascimento do século XII foi a mudança de atitude do homem comum perante Deus (WILLIAMSON, 1998, introdução). A reputação de cada catedral dependia do status de suas relíquias ou de seu santo padroeiro, e era do interesse de qualquer bispo estabelecer fortes vínculos entre sua igreja, as autoridades civis e a população (Idem, p.). Deus já não era mais um Deus de miséria e sim um Deus de prosperidade. A riqueza e a busca pela perfeição no ato de construir e de esculpir tinha um objetivo humano, além de um espiritual: satisfazer o ego humano e estabelecer, mesmo que ainda com restrições, um novo caminhar na busca do próprio homem como ser integrado e responsável pela sociedade e por seus atos. Sobre o abade Suger, Janson concorda com DUBY (1978) no lado positivo e aponta um lado negativo: No caso negativo, pode atribuir-se-lhe algum merecimento pelo estilo que ele chama tão orgulhosamente, a sua nova igreja (JANSON, 1999, p. 303). Nova igreja porque apresentava uma estrutura diferenciada do pesado românico. Uma arquitetura elaborada, rica nos detalhes. Causa de estupefação aos que as admiram e reconhecem o grau de dificuldade e de disciplina que foram empregados para atingir o resultado observado, num tempo em que a tecnologia de ponta era o arado manual. Se até o século XI o homem se preocupou em oferecer a Deus o que havia de melhor em pedras preciosas e ouro, a partir desse tempo ele começa a se preocupar em oferecer também o que ainda não há, mas o que pode ser criado de melhor na estrutura artística da engenharia da construção. Embora a terminologia engenharia da construção só passa a existir a partir do século XVIII, conforme cita a revista de engenharia EngWhere, designa o momento em que a necessidade de expandir conhecimentos através da prática se torna possível. O ideal expansionista atrelado aos ideais de fé e de política propiciou um ambiente satisfatório para o surgimento da estética do gótico. Gombrich, no capítulo intitulado A Igreja Triunfante, expõe as características marcantes do novo estilo arquitetônico do qual o Abade Suger trabalhou como mestre de obras, primeiro em St. Denis e depois a Catedral de Notre-Dame de Paris. Construída desde 1163 até 1220, o que indica um período de 57 anos de construção, na qual se

6 envolveu um exército de trabalhadores munidos de força bruta e dons necessários para compor um dos primeiros expoentes da arquitetura gótica. Era o aparecimento do estilo gótico. [...] Era principalmente uma invenção técnica; contudo, em seus efeitos, tornou-se muito mais do que isso, foi descoberta de que o método de abobadar uma igreja por meio de arcos transversais podia ser desenvolvido de maneira [...] sistemática e com objetivos mais ambiciosos do que arquitetos normandos sequer chegaram a imaginar. [...] era possível erigir uma espécie de estrutura de pedra para manter o edifício coeso. Bastava empregar pilares leves e costelas estreitas nas arestas da abóbada. [...] Não havia necessidade alguma de pesadas paredes de pedra, pelo contrário, nas paredes podiam ser abertas grandes janelas. Essa era a idéia dominante das catedrais góticas desenvolvidas no norte da França [...]. O princípio de cruzamento de nervuras não era bastante, por si só, para esse estilo revolucionário de construção gótica foi necessário um número de outras invenções técnicas para tornar possível o milagre. (GOMBRICH, 1993, p. 137) Notre-Dame, na sua fachada ocidental (Fig. 1), conserva o estilo românico normando, a nave de abobadas sexpartidas, os tramos quase quadrados [...] e as grossas colunas das arcadas da nave (JANSON, 1994, p.304). Fig. 1. Portal Sul da Catedral de Notre-Dame de Paris. 1 Na fachada à sudoeste se percebe o estilo gótico com suas agulhas elevadas a rosácea maior e a menor na torre central e os arcos de sustentação nas paredes laterais confirmando a visão estereotipada pelos historiadores dos contrafortes em forma de esqueleto. Gótico é, também, o verticalismo do espaço interior (Idem, p.304). São ricos os detalhes da fachada Oeste, que serão analisados no decorrer do trabalho. Para a visão de um admirador de arte, Notre-Dame (Fig.1) apresenta em sua estrutura concreta os movimentos estilísticos que um crítico literário observa em séculos de obras produzidas por diversos autores. É a concretização de dois tempos num só. De 1 As imagens foram obtidas diretamente do site da igreja de Notre-Dame de Paris, que tem seu acesso livre, e nenhuma restrição ao uso dos textos ou imagens.

7 dois ideais num só. O homem na escuridão e sem conhecimento e depois o homem em busca da luz e do conhecimento, ampliando seus espaços. Estendendo nossa visão otimista da história, podemos contar aproximadamente quatrocentos anos, entre romanismo e goticismo, estatizado na estrutura principal da catedral, além de outras possibilidades culturais ainda mais remotas. A abertura de grandes janelas supriu a necessidade de ampliar o interior da igreja e libertá-la do peso e da arte românica; o objetivo era inundar a igreja com a luz divina criadora do universo. A relação entre função e forma, estrutura e aparência compõe a verdadeira harmonia na estética geométrica, a essa relação Janson chama de beleza e harmonia aliada à proporção, assim como avalia o objetivo aliado à linguagem e à educação. É nesse olhar que percebemos um cristianismo fortemente estimulado pelos mitos da crença pagã helênica e grega. Fig.2. Gárgula Os monstros mitológicos (Fig. 2) se enroscam em torno dos capitéis do século XII e no século XIII são desterrados para o cimo da catedral, servindo ao escoamento das águas da chuva (carrancas) (BASTIDE, 1991, p.100). A Bíblia não relata figuras de carrancas e nem faz menção ao aspecto do diabo como sendo uma entidade cuja presença causasse medo ou pavor. Ao contrário, embora o diabo tenha a característica de opositor e de inimigo de Deus, sua aparência está retratada na Bíblia como um anjo de luz, pois antes de ser lançado fora do éter, ele realmente era anjo de luz. No entanto, em termos de escultura educativa a Catedral de Notre-Dame de Paris apresenta, em suas paredes exteriores, a sacra família, os santos e profetas, as virtudes e os vícios personificadas e as esculturas representando relatos bíblicos, e, principalmente, o que nos chama a atenção, a gárgula, e no Portal do Juízo Final, algumas esculturas de aspectos amedrontadores, seja para usá-los como elemento coercivo, ou como representação do que seria um diabo segundo os ensinos da época. Janson descreve este método pedagógico como remanescente do pensamento medieval.

8 Tudo o que pertencia à igreja tinha sua função definida e expressava uma idéia precisa relacionada com os ensinamentos da igreja. Os ensinamentos da igreja sobre o objetivo último da nossa vida terrena foram consubstanciados nas esculturas do pórtico de uma igreja. Essas imagens perduraram no espírito das pessoas ainda mais poderosamente do que as palavras do sermão do pregados. François Villon, poeta Francês que vivei no final do Idade Média, descreveu esse efeito em comoventes versos dedicados a sua mãe: /Sou uma pobre velha e velha mulher/ Muito ignorante, que nem sabe ler./ Mostraram-me na igreja da minha terra/um paraíso com harpas pintadas/e o inferno onde fervem almas danadas;/um enche-me de júbilo, o outro me aterra.(idem, p.130) Fig.3. Portal Oeste O Portal Oeste (Fig. 3), também chamado de Portal do Julgamento, traz esculturas impressionantes, de um trabalho minucioso. As imagens esculpidas, diretamente na pedra, retratam o destino das almas depois do juízo final. Umas se apresentam á direita, logo abaixo de uma imagem central de Cristo juiz, são as almas dos redimidos protegidas pelo anjo Gabriel com uma balança de medir. O símbolo da justiça grega nas mãos do anjo cristão que também era judeu. A estética reforça a intenção do autor, quando elaborou cada imagem com seus trajes lisos, com semblantes que caracterizam um estado de graça, de humildade e de fé. Ao contrário dos redimidos, se alinham ao lado esquerdo, também logo abaixo do Cristo, as almas dos condenados acorrentados a uns carrancudos seres de rabo e chifres, suas vestes amassadas e seus semblantes de dor impressionam, pois os semblantes estão cabisbaixos diante da vergonha pela punição. As correntes também trazem à tona um mito da tragédia grega, a de Prometeu acorrentado por Zeus. Cada uma dessas imagens foram produzidas seguindo um rigoroso controle de qualidade. Os artesãos eram ensinados durante determinado tempo, para então poder

9 esculpir as imagens e decorar a igreja. Tais normas nos são dadas por Williamson, na introdução de sua pesquisa: Artesãos de imagens trabalhavam em pequenos ateliês, com um único aprendiz. As regulamentações incluíam [...] regras para o aprendizado dos iniciantes na profissão, (por exemplo, que devia durar no mínimo sete anos) e davam conselhos sobre o procedimento corretos para se esculpirem imagens e crucifixos: ninguém pode e nem deve trabalhar em dia santo [...] nem à noite [...] nem deve fazer imagens ou crucifixo [...] se não com material apropriado [...] se para outra pessoa que não seja um clérigo, ou homem da igreja ou cavaleiro, ou nobre para seu uso. [...] imagem que não seja esculpida numa única peça[...]. Nenhum pintor de imagens pode ou deve vender um trabalho no qual o ouro [...] tenha sido aplicado ao estanho [...]o trabalho lhe é imperfeito (WILLIAMSON, 1998, p. ). Com o mesmo esmerado e delicado trabalho, tanto de teor pedagógico, quanto ao de expressar beleza ao colorir de um tom translúcido que ilumina todo interior da igreja, Notre-Dame traz expostas três rosáceas adornadas com vitrais, de coloridas imagens, que nos remetem à tradição cristã. O primeiro é a rosácea localizada no lado oeste, cujo tema principal é a vida humana, cenas que mostram os signos do zodíaco e os trabalhos dos meses, que representa também os trabalhos rurais referentes a cada mês do ano. A segunda, a rosácea fica ao sul, tem como tema o novo testamento e o triunfo de Cristo, elaborados sob a simbologia do número quatro (as quatro estações do ano, os quatro braços da cruz, as quatro virtudes dos santos, que são a prudência, a justiça, a fortaleza e a temperança etc.). Nessa rosácea estão esculpidos os doze apóstolos nos primeiro e segundo círculos, algumas cenas do Velho Testamento e da vida de São Mateus. Na terceira rosácea, fixada do lado norte da igreja, o tema central é o velho testamento, e ao centro, encontramos a imagem da Virgem com o Menino. Sob esta rosácea, figuram, em lancetas, 16 profetas No centro, os quatro grandes profetas: Isaías, Jeremias, Ezequiel, e Daniel carregam sobre os ombros os quatro evangelistas: Mateus, Marcos, Lucas e João numa ligação direta do Velho com o Novo Testamento. A essa imagem dos profetas e dos apóstolos pertence à reflexão do bispo Bernardo de Chartres, do século XIII, que dizia: Somos todos anões sobre os ombros de gigantes. Nós vemos mais do que eles,

10 não porque nossa visão é mais clara de lá ou porque somos mais altos, mas porque eles nos elevaram até o nível de toda a sua gigantesca altura 2. Victor Hugo, em Nossa Senhora de Paris, intercalado com a estória de Quasímodo e Esmeralda, reflete acerca da catedral quanto às transformações sofridas por ela com as mudanças de modas da arquitetura e o prejuízo que isto constituiu ao monumento. No capítulo homônimo à obra, Hugo faz descrições detalhadas das condições do edifício na época em que o livro foi escrito (1831) e como eram quando foram construídos. Um exemplo dessa crítica é o trecho em que Hugo escreve sobre a fachada de Notre-Dame. Primeiro o escritor dá uma descrição pormenorizada da fachada e dos três pórticos que nela se encontram, e em seguida aponta as mutilações : Em seguida o autor diz: Voltemos à fachada da igreja de Nossa Senhora, tal qual se nos apresenta ainda hoje. [...] Três coisas importantes faltam hoje àquela frontaria; em primeiro lugar, a escadaria de onze degraus que antigamente a elevava acima do solo; depois, a série inferior de estátuas que ocupava os nichos dos três pórticos, e a série superior dos vinte e oito reis de França mais antigos, que guarnecia a galeria do primeiro andar, principiando por Childeberto até Filipe-Augusto, que tinha na mão o "pomo imperial" (HUGO, s/d, p ). Os degraus fê-los desaparecer o tempo, elevando com progresso lento, mas irresistível, o nível do solo da cidade [...]. Mas, quem derrubou as duas fileiras de estátuas? Quem deixou os nichos vazios? Quem talhou mesmo no centro do pórtico central essa ogiva nova e bastarda? Quem ousou colocar essa insípida e pesada porta de madeira, esculpida à Luís XV, junto dos arabescos de Biscornette? Os homens, os arquitetos, os artistas de nossos dias. (Idem, p.143). As preocupações do escritor francês não eram meramente com as alterações estéticas sofridas pela igreja. Para ele, essas modificações não trariam prejuízo somente no fato de descaracterizar o estilo da construção, mas também, quanto ao sentido, à simbologia presente em cada elemento que constituía a igreja, já que nela se reflete as condições do período em que se deu sua construção. Da preocupação à critica, prossegue o autor: Quer se lhe chame brâmane, ou mago, ou papa, nas construções índicas, egípcias ou românicas, sempre se reconhece o sacerdote, e 2 We see more than they do, not because our vision is clearer there or because we are taller, but because we are lifted up due to their giant scale (tradução nossa) ( Window)

11 nada mais do que o sacerdote. O mesmo não sucede nas arquiteturas do povo [Victor Hugo considera Notre-Dame de Paris como uma construção feita pelo povo]. Essas são mais ricas e menos sagradas. Na fenícia, descobre-se o mercador; na grega, o republicano; na gótica, o burguês. (Ibidem, p ). A arquitetura, para Victor Hugo, é a predecessora da imprensa. Antes do papel, o homem escreveu suas histórias na pedra, e, ao agrupá-las num monumento era como se um livro ou um documento fosse escrito, nele contendo a história e as estórias dos homens que o construíram. Ao escrever das mudanças ocorridas no edifício da catedral, a intenção de Hugo foi a de chamar a atenção para o fato de que a história não só de Paris, como da França era apagada a cada modificação feita no prédio. Victor Hugo, sem poder desferir suas críticas a uma só pessoa, desfere ao todo, como se as alterações tirassem a autenticidade da obra, haja vista que não se pode reconhecer apenas uma época nesta construção. Diante do olhar crítico do autor, o fato de a burguesia ter assumido seu ápice não lhes dava o direito de transformar a história. Embora em nosso entender, justamente essas mudanças, essas várias tentativas de tornála maior, ou melhor, deixaram os rastros que contam a história social e econômica de cada tempo. Victor Hugo não sabia que, enquanto defendia uma arte escultural estática, não permitia o fluir dinâmico da história. A Catedral de Notre-Dame de Paris, assim como as outras igrejas desse período, teve por fim, mais utilidades do que aquelas que o Abade Suger pretendia ao inventar a arquitetura da luz. De mercado público à escola, estes monumentos medievais São tais quais disse Victor Hugo: [ ]desde a origem das coisas até ao século XV da era cristã, inclusive, a arquitetura é o grande livro da humanidade; a expressão principal do homem nos seus diversos estados de desenvolvimento, seja como força seja como inteligência (Ibidem, p.226). Concluindo nosso trabalho, percebemos que a arte tem função de embelezar e de, como relata Platão, aproximar o homem de Deus. Percebemos o agir humano na fabricação dos artefatos, na ciência tecnológica sendo ampliada para garantir uma estrutura leve e segura por um lado, enquanto por outro, a vaidade humana se expõe e a ganância rasteja por entre as sombras do fazer. Se Suger foi um excelente administrador, foi também um político exemplar, soube como poucos, unir o útil ao agradável. Fez mais, abriu espaço nas trevas. A burguesia mostrou sua força construindo a arte juntamente com a igreja. Mas foi através das mãos dos artistas,

12 chamados bárbaros e dos entalhadores, que concebemos na fé, a verdadeira arte. São grupos que concorreram para uma mesma causa com objetivos diferentes. A catedral de Notre-Dame se transformou no documento de uma sociedade e de um tempo, que inundada com a vontade de liberdade, assinou e contribuiu para que algo realmente grandioso fosse construído. Não importava ao povo sedento de liberdade, que as faces e os cabelos das esculturas parecessem com os gregos, nem que o portal principal devotasse glórias a Zeus. Suger, ao dar ímpeto à força criativa, deu ao homem do futuro o poder de se reconhecer co-parceiro de Deus na construção dos espaços vazios vazados de luz. Espaços que as trevas teimavam em preencher foram abertos, assim como o caminho para o renascimento e para a razão. Notre-Dame além do grandioso espetáculo que o homem deu-se a si mesmo, também se consagra como a arte de muitas mãos e de muitos objetivos. REFERÊNCIAS: BASTIDE, Roger. Arte e Sociedade. Tradução de Gilda de Mello e Souza. 2ª.ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional, Editora da USP, DUBY, Georges. O tempo das catedrais. A arte e a sociedade, , Lisboa: Editorial Estampa, ESPINOSA, Fernanda. Antologia de textos históricos medievais. Lisboa: Livraria Sá da Costa Editora, GOMBRICH, E. H. A História da Arte. 15. ed. Tradução Ávaro Cabral. Rio de Janeiro: Guanabara Koogans S.A., HUGO, Victor. Nossa Senhora de Paris. Lisboa: Amigos do livro, s/d; São Paulo: Otto Pierre, s/d. JANSON, H. História da arte e da literatura. São Paulo : Martins Fontes, NOTRE-DAME DE PARIS. Disponível em: /france/paris-notre-dame-cathedral. Acessado em 12 de agosto de 2010, às 22:31. REVISTA ENGWHERE. Disponível em: construcao.htm Ano 03. nº 25/01/11/2003. Acessado em 06 de agosto de 2010, às 17:56. SIMON, Otto Von. A catedral gótica. Origens da arquitectura gótica e o conceito medieval de ordem. Lisboa: Editorial Presença, 1991.

13 TAVARES, Henio. Teoria Literária. Ed. Itatiaia: Belo Horizonte, WILLIAMSON, Paul. Escultura Gótica Tradução de Luiz Antônio Araújo. São. Paulo: Cosac & Naify, 1998.

Ficha de Arte I Trimestre

Ficha de Arte I Trimestre ALUNO: Nº - ANO - TURMA - DATA \ \ 201 Profª Ana Lúcia Leal Ficha de Arte I Trimestre Arte Gótica ou Medieval Estilo artístico desenvolvido na Europa Ocidental, a arte gótica está diretamente ligada ao

Leia mais

A designação "Românico" é uma convenção do século XIX e significa "semelhante ao Romano. Termo usado originalmente para a arquitetura se referia à

A designação Românico é uma convenção do século XIX e significa semelhante ao Romano. Termo usado originalmente para a arquitetura se referia à ARTE NA IDADE MÉDIA ARTE ROMÂNICA A designação "Românico" é uma convenção do século XIX e significa "semelhante ao Romano. Termo usado originalmente para a arquitetura se referia à semelhança entre as

Leia mais

IDADE MÉDIA ARTE GÓTICA

IDADE MÉDIA ARTE GÓTICA IDADE MÉDIA ARTE GÓTICA A partir do século XII, após as cruzadas, tem início na Europa uma economia fundamentada no comércio. Isso faz com que o centro da vida social se desloque do campo para a cidade

Leia mais

CAPÍTULO 03 ARQUITETURA GÓTICA

CAPÍTULO 03 ARQUITETURA GÓTICA CAPÍTULO 03 72 ARQUITETURA GÓTICA 73 3.1. CONTEXTO HISTÓRICO-CULTURAL Trata-se de uma fase da história da arte ocidental, identificável por características muito próprias no contexto social, político e

Leia mais

A arte da Europa Ocidental no início da Idade Média

A arte da Europa Ocidental no início da Idade Média Natal, RN / /2014 ALUNO: Nº SÉRIE/ANO: TURMA: TURNO: 7º D V DISCIPLINA: TIPO DE ATIVIDADE: PROFESSOR (A): HISTÓRIA DA ARTE TEXTO COMPLEMENTAR - III 1º trimestre TATIANE A arte da Europa Ocidental no início

Leia mais

Uma volta no tempo de Atlântida

Uma volta no tempo de Atlântida Cristais mestres Esse curso, tratar-se de conhecimentos sagrados deixados por mestres antigos e passados adiante por aqueles que acreditavam que os que descobrissem zelariam por ele. Há muitos anos atrás,

Leia mais

Jesus declarou: Digo-lhe a verdade: Ninguém pode ver o Reino de Deus, se não nascer de novo. (João 3:3).

Jesus declarou: Digo-lhe a verdade: Ninguém pode ver o Reino de Deus, se não nascer de novo. (João 3:3). Jesus declarou: Digo-lhe a verdade: Ninguém pode ver o Reino de Deus, se não nascer de novo. (João 3:3). O capítulo três do Evangelho de João conta uma história muito interessante, dizendo que certa noite

Leia mais

Arte medieval. A Igreja Militante ESTILO ROMÂNICO. Características gerais

Arte medieval. A Igreja Militante ESTILO ROMÂNICO. Características gerais ESTILO ROMÂNICO Arte medieval ESTILO ROMÂNICO ESTILO GÓTICO - Baixa Idade Média (séculos XI e XII); - Estilo pouco homogêneo, que varia de região para região, no entanto, esse estilo apresenta uma unidade

Leia mais

Arte Cristã Primitiva

Arte Cristã Primitiva Arte Cristã Primitiva 1º Ano 1º Bimestre 2015 A clandestinidade Dois Momentos 1º - Clandestino e perseguidos pelos romanos 2 - Aceitação da religião cristã Os primeiros cristãos de origem humilde, reuniam-se

Leia mais

A origem dos filósofos e suas filosofias

A origem dos filósofos e suas filosofias A Grécia e o nascimento da filosofia A origem dos filósofos e suas filosofias Você certamente já ouviu falar de algo chamado Filosofia. Talvez conheça alguém com fama de filósofo, ou quem sabe a expressão

Leia mais

COMO E ONDE OS DONS DE PODER SE MANIFESTAM

COMO E ONDE OS DONS DE PODER SE MANIFESTAM DONS DE PODER Lição 4-27 de Abril de 2014 Texto Áureo: I Coríntios 2.4 A minha palavra, e a minha pregação, não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração de Espírito

Leia mais

PAGINA 1 BÍBLIA PASSO A PASSO NOVO TESTAMENTO

PAGINA 1 BÍBLIA PASSO A PASSO NOVO TESTAMENTO PAGINA 1 BÍBLIA PASSO A PASSO NOVO TESTAMENTO 11. PERÍODOS DA VIDA DE JESUS 28 E a fama de Jesus se espalhou depressa por toda a região da Galiléia. Jesus cura a sogra de Pedro: 29 Logo depois, Jesus,

Leia mais

Caracterização Cronológica

Caracterização Cronológica Caracterização Cronológica Filosofia Medieval Século V ao XV Ano 0 (zero) Nascimento do Cristo Plotino (204-270) Neoplatônicos Patrística: Os grandes padres da igreja Santo Agostinho ( 354-430) Escolástica:

Leia mais

UNIDADE I OS PRIMEIROS PASSOS PARA O SURGIMENTO DO PENSAMENTO FILOSÓFICO.

UNIDADE I OS PRIMEIROS PASSOS PARA O SURGIMENTO DO PENSAMENTO FILOSÓFICO. UNIDADE I OS PRIMEIROS PASSOS PARA O SURGIMENTO DO PENSAMENTO FILOSÓFICO. PARTE 1 O QUE É FILOSOFIA? não é possível aprender qualquer filosofia; só é possível aprender a filosofar. Kant Toda às vezes que

Leia mais

FILOSOFIA SEM FILÓSOFOS: ANÁLISE DE CONCEITOS COMO MÉTODO E CONTEÚDO PARA O ENSINO MÉDIO 1. Introdução. Daniel+Durante+Pereira+Alves+

FILOSOFIA SEM FILÓSOFOS: ANÁLISE DE CONCEITOS COMO MÉTODO E CONTEÚDO PARA O ENSINO MÉDIO 1. Introdução. Daniel+Durante+Pereira+Alves+ I - A filosofia no currículo escolar FILOSOFIA SEM FILÓSOFOS: ANÁLISE DE CONCEITOS COMO MÉTODO E CONTEÚDO PARA O ENSINO MÉDIO 1 Daniel+Durante+Pereira+Alves+ Introdução O+ ensino+ médio+ não+ profissionalizante,+

Leia mais

Estes capítulos introduzem a última série de visões de Ezequiel, nas quais ele vê

Estes capítulos introduzem a última série de visões de Ezequiel, nas quais ele vê Lição 14 Ezequiel Mede o Templo Restaurado (Ezequiel 40:1-42:20) Estes capítulos introduzem a última série de visões de Ezequiel, nas quais ele vê o templo restaurado. Nesta lição, vamos considerar alguns

Leia mais

A PRÁTICA DO PRECEITO: AMAR O PRÓXIMO COMO A SI MESMO

A PRÁTICA DO PRECEITO: AMAR O PRÓXIMO COMO A SI MESMO CURSO A PRÁTICA DA FRATERNIDADE NOS CENTROS ESPÍRITAS A PRÁTICA DO PRECEITO: AMAR O PRÓXIMO COMO A SI MESMO A PRÁTICA DO PRECEITO: AMAR O PRÓXIMO COMO A SI MESMO Vimos na videoaula anterior que nas diversas

Leia mais

2015 O ANO DE COLHER ABRIL - 1 A RUA E O CAMINHO

2015 O ANO DE COLHER ABRIL - 1 A RUA E O CAMINHO ABRIL - 1 A RUA E O CAMINHO Texto: Apocalipse 22:1-2 Então o anjo me mostrou o rio da água da vida que, claro como cristal, fluía do trono de Deus e do Cordeiro, no meio da RUA principal da cidade. De

Leia mais

a. Na Idade Média, a principal riqueza que um homem poderia possuir era a terra. No texto, identifique

a. Na Idade Média, a principal riqueza que um homem poderia possuir era a terra. No texto, identifique Atividade extra Vivendo a vida do seu jeito Questão 1 A agricultura para consumo era, no feudalismo, a atividade principal. O comércio, muito reduzido. As terras não tinham valor de troca, de mercado,

Leia mais

Neoclassicismo. Segundo a leitura acima analise os itens e marque uma ÚNICA alternativa:

Neoclassicismo. Segundo a leitura acima analise os itens e marque uma ÚNICA alternativa: Neoclassicismo Questão 01 De acordo com a tendência neoclássica, uma obra de arte só seria perfeitamente bela na medida em que imitasse não as formas da natureza, mas as que os artistas clássicos gregos

Leia mais

A OFERTA DE UM REI (I Crônicas 29:1-9). 5 - Quem, pois, está disposto a encher a sua mão, para oferecer hoje voluntariamente ao SENHOR?

A OFERTA DE UM REI (I Crônicas 29:1-9). 5 - Quem, pois, está disposto a encher a sua mão, para oferecer hoje voluntariamente ao SENHOR? A OFERTA DE UM REI (I Crônicas 29:1-9). 5 - Quem, pois, está disposto a encher a sua mão, para oferecer hoje voluntariamente ao SENHOR? Esse texto é um dos mais preciosos sobre Davi. Ao fim de sua vida,

Leia mais

Uma curiosidade das construções ogivais, ou seja, góticas é que quase não se conhece quem foram os arquitetos. Da natureza os maçons tiraram idéias

Uma curiosidade das construções ogivais, ou seja, góticas é que quase não se conhece quem foram os arquitetos. Da natureza os maçons tiraram idéias 1 86 Arte gótica Todos estamos cansados de ouvir falar das igrejas góticas existentes na Europa. Quem não as viu provavelmente teve conhecimentos delas através de filmes na televisão ou fotos em jornais.

Leia mais

VI Seminário de Pós-Graduação em Filosofia da UFSCar 20 a 24 de setembro de 2010

VI Seminário de Pós-Graduação em Filosofia da UFSCar 20 a 24 de setembro de 2010 Fundamentos metodológicos da teoria piagetiana: uma psicologia em função de uma epistemologia Rafael dos Reis Ferreira Universidade Estadual Paulista (UNESP)/Programa de Pós-Graduação em Filosofia FAPESP

Leia mais

A Bíblia realmente afirma que Jesus

A Bíblia realmente afirma que Jesus 1 de 7 29/06/2015 11:32 esbocandoideias.com A Bíblia realmente afirma que Jesus Cristo é Deus? Presbítero André Sanchez Postado por em: #VocêPergunta Muitas pessoas se confundem a respeito de quem é Jesus

Leia mais

SIMULADO 4 JORNAL EXTRA ESCOLAS TÉCNICAS HISTÓRIA

SIMULADO 4 JORNAL EXTRA ESCOLAS TÉCNICAS HISTÓRIA SIMULADO 4 JORNAL EXTRA ESCOLAS TÉCNICAS HISTÓRIA QUESTÃO 01 De uma forma inteiramente inédita, os humanistas, entre os séculos XV e XVI, criaram uma nova forma de entender a realidade. Magia e ciência,

Leia mais

AS QUESTÕES OBRIGATORIAMENTE DEVEM SER ENTREGUES EM UMA FOLHA À PARTE COM ESTA EM ANEXO.

AS QUESTÕES OBRIGATORIAMENTE DEVEM SER ENTREGUES EM UMA FOLHA À PARTE COM ESTA EM ANEXO. ENSINO MÉDIO Conteúdos da 1ª Série 1º/2º Bimestre 2014 Trabalho de Dependência Nome: N. o : Turma: Professor(a): Yann/Lamarão Data: / /2014 Unidade: Cascadura Mananciais Méier Taquara História Resultado

Leia mais

Mosaicos #7 Escolhendo o caminho a seguir Hb 13:8-9. I A primeira ideia do texto é o apelo à firmeza da fé.

Mosaicos #7 Escolhendo o caminho a seguir Hb 13:8-9. I A primeira ideia do texto é o apelo à firmeza da fé. 1 Mosaicos #7 Escolhendo o caminho a seguir Hb 13:8-9 Introdução: Jesus Cristo é o mesmo, ontem, hoje e para sempre. Não se deixem levar pelos diversos ensinos estranhos. É bom que o nosso coração seja

Leia mais

O que a Bíblia diz sobre o dinheiro

O que a Bíblia diz sobre o dinheiro Seção 2 O que a Bíblia diz sobre o A questão do e das posses é mencionada muitas vezes na Bíblia. Esta seção examina o que a Bíblia nos ensina sobre a nossa atitude para com o. Ela vai nos ajudar a considerar

Leia mais

Dia 4. Criado para ser eterno

Dia 4. Criado para ser eterno Dia 4 Criado para ser eterno Deus tem [...] plantado a eternidade no coração humano. Eclesiastes 3.11; NLT Deus certamente não teria criado um ser como o homem para existir somente por um dia! Não, não...

Leia mais

Como conseguir um Marido Cristão Em doze lições

Como conseguir um Marido Cristão Em doze lições Como conseguir um Marido Cristão Em doze lições O. T. Brito Pág. 2 Dedicado a: Minha filha única Luciana, Meus três filhos Ricardo, Fernando, Gabriel e minha esposa Lúcia. Pág. 3 Índice 1 é o casamento

Leia mais

Revisão geral de conteúdo Avaliação do 1º trimestre Roteiro de Estudos. Colégio Cenecista Dr. José Ferreira Professor Danilo Borges

Revisão geral de conteúdo Avaliação do 1º trimestre Roteiro de Estudos. Colégio Cenecista Dr. José Ferreira Professor Danilo Borges Revisão geral de conteúdo Avaliação do 1º trimestre Roteiro de Estudos Colégio Cenecista Dr. José Ferreira Professor Danilo Borges Pensamento Medieval Roteiro de Estudos Na Idade Média, a Filosofia se

Leia mais

Uma globalização consciente

Uma globalização consciente Uma globalização consciente O apelo a uma globalização mais ética tornou se uma necessidade. Actores da globalização como as escolas, devem inspirar por estes valores às responsabilidades que lhes são

Leia mais

Arte Romana. 1º Ano Artes. Professor Juventino 2015

Arte Romana. 1º Ano Artes. Professor Juventino 2015 Arte Romana 1º Ano Artes Professor Juventino 2015 Arte Romana A soberania do Império Romano, sem paralelos na história, estendia-se da Espanha ao sul da Rússia, da Inglaterra ao Egito e em seu apogeu absorveu

Leia mais

ANTROPOLOGIA FILOSÓFICA DE EDITH STEIN. Prof. Helder Salvador

ANTROPOLOGIA FILOSÓFICA DE EDITH STEIN. Prof. Helder Salvador ANTROPOLOGIA FILOSÓFICA DE EDITH STEIN Prof. Helder Salvador 3 - A ANTROPOLOGIA COMO FUNDAMENTO DA PEDAGOGIA. Para Edith Stein existe uma profunda relação entre os termos metafísica, antropologia e pedagogia

Leia mais

LIDERANÇA, ÉTICA, RESPEITO, CONFIANÇA

LIDERANÇA, ÉTICA, RESPEITO, CONFIANÇA Dado nos últimos tempos ter constatado que determinado sector da Comunidade Surda vem falando muito DE LIDERANÇA, DE ÉTICA, DE RESPEITO E DE CONFIANÇA, deixo aqui uma opinião pessoal sobre o que são estes

Leia mais

AGOSTINHO DE HIPONA E TOMÁS DE AQUINO (3ª SÉRIE, REVISÃO TESTÃO)

AGOSTINHO DE HIPONA E TOMÁS DE AQUINO (3ª SÉRIE, REVISÃO TESTÃO) AGOSTINHO DE HIPONA E TOMÁS DE AQUINO (3ª SÉRIE, REVISÃO TESTÃO) PERÍODOS DA FILOSOFIA MEDIEVAL 1º Patrística: século II (ou do V) ao VIII (Agostinho de Hipona). 2º Escolástica: século IX ao XV (Tomás

Leia mais

Assunto: Estudo das várias leis que estavam em operação no tempo de Cristo. 1) Lei Romana = Lei que os cidadãos obedeciam

Assunto: Estudo das várias leis que estavam em operação no tempo de Cristo. 1) Lei Romana = Lei que os cidadãos obedeciam Lição 1 Leis no tempo de Cristo Assunto: Estudo das várias leis que estavam em operação no tempo de Cristo 1) Lei Romana = Lei que os cidadãos obedeciam 2) Lei Civil do A.T. = Tinha a ver com os costumes

Leia mais

RENASCIMENTO ITALIANO

RENASCIMENTO ITALIANO ARTES / 2º ANO PROF.MÍLTON COELHO RENASCIMENTO ITALIANO Contexto histórico O termo significa reviver os ideais greco-romanos; na verdade o Renascimento foi mais amplo, pois aumentou a herança recebida

Leia mais

Deus: Origem e Destino Atos 17:19-25

Deus: Origem e Destino Atos 17:19-25 1 Deus: Origem e Destino Atos 17:19-25 Domingo, 7 de setembro de 2014 19 Então o levaram a uma reunião do Areópago, onde lhe perguntaram: "Podemos saber que novo ensino é esse que você está anunciando?

Leia mais

Associação Catarinense das Fundações Educacionais ACAFE PARECER DOS RECURSOS

Associação Catarinense das Fundações Educacionais ACAFE PARECER DOS RECURSOS 11) Assinale a alternativa correta que completa as lacunas da frase a seguir. No sentido geral, a ontologia, cujo termo tem origem na, se ocupa do em geral, ou seja, do ser, na mais ampla acepção da palavra,

Leia mais

POR QUE SONHAR SE NÃO PARA REALIZAR?

POR QUE SONHAR SE NÃO PARA REALIZAR? POR QUE SONHAR SE NÃO PARA REALIZAR? Como Encontrar a Verdadeira Felicidade Rosanne Martins Introdução Este livro foi escrito com o intuito de inspirar o leitor a seguir o sonho que traz em seu coração.

Leia mais

Eis que tudo se fez novo (aluno)

Eis que tudo se fez novo (aluno) Eis que tudo se fez novo (aluno) Índice 01 A Bíblia 02 O ser humano e seu relacionamento com Deus 03 A garantia da salvação 04 Quem é Jesus Cristo 05 O Espírito Santo 06 A Oração 07 As tentações e o pecado

Leia mais

JOSÉ DE ALENCAR: ENTRE O CAMPO E A CIDADE

JOSÉ DE ALENCAR: ENTRE O CAMPO E A CIDADE JOSÉ DE ALENCAR: ENTRE O CAMPO E A CIDADE Thayanne Oliveira Rosa LUCENA¹, Dr. Gustavo Abílio Galeno ARNT² 1. Bolsista PIBIC/IFB - Instituto Federal de Brasília- Campus: São Sebastião- DF thayanne.001@gmail.com

Leia mais

Filosofia - Introdução à Reflexão Filosófica

Filosofia - Introdução à Reflexão Filosófica Filosofia - Introdução à Reflexão Filosófica 0 O que é Filosofia? Essa pergunta permite muitas respostas... Alguns podem apontar que a Filosofia é o estudo de tudo ou o nada que pretende abarcar tudo.

Leia mais

Avaliação História 7º ano Unidade 1

Avaliação História 7º ano Unidade 1 1. Os romanos denominavam bárbaros todos os povos que não falavam a língua latina e tinham hábitos e costumes diferentes dos seus. Indique qual a relação existente entre o fim do Império Romano e os povos

Leia mais

Jesus, o Filho de Deus

Jesus, o Filho de Deus JESUS, O FILHO DE DEUS 43 4 Jesus, o Filho de Deus No coração do cristianismo reside a verdade de que Jesus o Cristo é o Filho de Deus. Cristo é o centro da nossa religião. Ele é a fundação da nossa fé

Leia mais

Antropocentrismo (do grego anthropos, "humano"; e kentron, "centro") é uma concepção que considera que a humanidade deve permanecer no centro do

Antropocentrismo (do grego anthropos, humano; e kentron, centro) é uma concepção que considera que a humanidade deve permanecer no centro do ARTE GÓTICA A Arte Gótica se desenvolveu na Europa entre os séculos XII e XV e foi uma das mais importantes da Idade Média, junto com a Arte Românica. Ela teve grande influencia do forte Teocentrismo (O

Leia mais

COMO ENSINEI MATEMÁTICA

COMO ENSINEI MATEMÁTICA COMO ENSINEI MATEMÁTICA Mário Maturo Coutinho COMO ENSINEI MATEMÁTICA.ª edição 511 9 AGRADECIMENTOS À Deus À minha família Aos mestres da matemática do C.E.Visconde de Cairu APRESENTAÇÃO O objetivo deste

Leia mais

Lição 1 - Apresentando o Evangelho Texto Bíblico Romanos 1.16,17

Lição 1 - Apresentando o Evangelho Texto Bíblico Romanos 1.16,17 Lição 1 - Apresentando o Evangelho Texto Bíblico Romanos 1.16,17 Paulo escreveu uma carta à Igreja de Roma, mas não foi ele o instrumento que Deus usou para fazer acontecer uma Agência do Reino de Deus

Leia mais

O TIGRE E A DEMOCRACIA: O CONTRATO SOCIAL HISTÓRICO

O TIGRE E A DEMOCRACIA: O CONTRATO SOCIAL HISTÓRICO 5.11.05 O TIGRE E A DEMOCRACIA: O CONTRATO SOCIAL HISTÓRICO Luiz Carlos Bresser-Pereira Primeira versão, 5.11.2005; segunda, 27.2.2008. No século dezessete, Hobbes fundou uma nova teoria do Estado que

Leia mais

Design de superfície e arte: processo de criação em estamparia têxtil como lugar de encontro. Miriam Levinbook

Design de superfície e arte: processo de criação em estamparia têxtil como lugar de encontro. Miriam Levinbook Design de superfície e arte: processo de criação em estamparia têxtil como lugar de encontro. Miriam Levinbook Resumo: Este artigo propõe conexões a respeito do design de superfície em estamparia têxtil

Leia mais

Núcleo Fé & Cultura PUC-SP. A encíclica. Caritas in veritate. de Bento XVI

Núcleo Fé & Cultura PUC-SP. A encíclica. Caritas in veritate. de Bento XVI Núcleo Fé & Cultura PUC-SP A encíclica Caritas in veritate de Bento XVI Núcleo Fé & Cultura PUC-SP O amor verdadeiro como princípio para a justiça social e o desenvolvimento integral Quando olhamos a nossa

Leia mais

A LEITURA NA VOZ DO PROFESSOR: O MOVIMENTO DOS SENTIDOS

A LEITURA NA VOZ DO PROFESSOR: O MOVIMENTO DOS SENTIDOS A LEITURA NA VOZ DO PROFESSOR: O MOVIMENTO DOS SENTIDOS Victória Junqueira Franco do Amaral -FFCLRP-USP Soraya Maria Romano Pacífico - FFCLRP-USP Para nosso trabalho foram coletadas 8 redações produzidas

Leia mais

SALVAÇÃO não basta conhecer o endereço Atos 4:12

SALVAÇÃO não basta conhecer o endereço Atos 4:12 SALVAÇÃO não basta conhecer o endereço Atos 4:12 A SALVAÇÃO É A PRÓPRIA PESSOA DE JESUS CRISTO! VOCÊ SABE QUAL É O ENDEREÇO DE JESUS! MAS ISSO É SUFICIENTE? Conhecer o endereço de Jesus, não lhe garantirá

Leia mais

5 Considerações finais

5 Considerações finais 5 Considerações finais 5.1. Conclusões A presente dissertação teve o objetivo principal de investigar a visão dos alunos que se formam em Administração sobre RSC e o seu ensino. Para alcançar esse objetivo,

Leia mais

1. Fatos Espíritas através dos Tempos... 11 2. Kardec e a Codifi cação... 21 3. O Que o Espiritismo Prega... 29 4. Diferenças Fundamentais...

1. Fatos Espíritas através dos Tempos... 11 2. Kardec e a Codifi cação... 21 3. O Que o Espiritismo Prega... 29 4. Diferenças Fundamentais... CAMPINAS-SP 2003 Sumário A Doutrina 1. Fatos Espíritas através dos Tempos...11 O anúncio de uma nova era...12 Em Hydesville, o primórdio...13 O neo-espiritualismo...17 2. Kardec e a Codificação...21 Primeiras

Leia mais

LIÇÃO 1 Deus Tem Dons para Nós

LIÇÃO 1 Deus Tem Dons para Nós LIÇÃO 1 Deus Tem Dons para Nós Esta é a primeira de duas lições que lhe darão um bom fundamento para tudo quanto estudar neste curso. Nesta primeira lição, estudará a sua importância no corpo de Cristo.

Leia mais

COLÉGIO O BOM PASTOR PROF. RAFAEL CARLOS SOCIOLOGIA 3º ANO. Material Complementar Módulos 01 a 05: Os modos de produção.

COLÉGIO O BOM PASTOR PROF. RAFAEL CARLOS SOCIOLOGIA 3º ANO. Material Complementar Módulos 01 a 05: Os modos de produção. COLÉGIO O BOM PASTOR PROF. RAFAEL CARLOS SOCIOLOGIA 3º ANO Material Complementar Módulos 01 a 05: Os modos de produção. Modos de Produção O modo de produção é a maneira pela qual a sociedade produz seus

Leia mais

Elaboração de Projetos

Elaboração de Projetos Elaboração de Projetos 2 1. ProjetoS John Dewey (1859-1952) FERRARI, Márcio. John Dewey: o pensador que pôs a prática em foco. Nova Escola, São Paulo, jul. 2008. Edição especial grandes pensadores. Disponível

Leia mais

Cantinhos de fé. arquitetura decoração texto: Paula Ignacio. Ambientações do arquiteto João Mansur

Cantinhos de fé. arquitetura decoração texto: Paula Ignacio. Ambientações do arquiteto João Mansur casa arquitetura decoração texto: Paula Ignacio Fotos: Beto Riginik/Divulgação Ambientações do arquiteto João Mansur Cantinhos de fé De santinhos católicos a anjos, velas, flores, sinos e outros símbolos,

Leia mais

Juniores aluno 7. Querido aluno,

Juniores aluno 7. Querido aluno, Querido aluno, Por acaso você já se perguntou algumas destas questões: Por que lemos a Bíblia? Suas histórias são mesmo verdadeiras? Quem criou o mundo? E o homem? Quem é o Espírito Santo? Por que precisamos

Leia mais

BANDEIRAS EUROPÉIAS: CORES E SÍMBOLOS (PORTUGAL)

BANDEIRAS EUROPÉIAS: CORES E SÍMBOLOS (PORTUGAL) BANDEIRAS EUROPÉIAS: CORES E SÍMBOLOS (PORTUGAL) Resumo A série apresenta a formação dos Estados europeus por meio da simbologia das cores de suas bandeiras. Uniões e cisões políticas ocorridas ao longo

Leia mais

O Planejamento Participativo

O Planejamento Participativo O Planejamento Participativo Textos de um livro em preparação, a ser publicado em breve pela Ed. Vozes e que, provavelmente, se chamará Soluções de Planejamento para uma Visão Estratégica. Autor: Danilo

Leia mais

Lição 07 A COMUNIDADE DO REI

Lição 07 A COMUNIDADE DO REI Lição 07 A COMUNIDADE DO REI OBJETIVO: Apresentar ao estudante, o ensino bíblico sobre a relação entre a Igreja e o Reino de Deus, para que, como súdito desse reino testemunhe com ousadia e sirva em amor.

Leia mais

Carta de Paulo aos romanos:

Carta de Paulo aos romanos: Carta de Paulo aos romanos: Paulo está se preparando para fazer uma visita à comunidade dos cristãos de Roma. Ele ainda não conhece essa comunidade, mas sabe que dentro dela existe uma grande tensão. A

Leia mais

SÃO JOSÉ: A ENVERGADURA MORAL DO ESPOSO DA VIRGEM MARIA

SÃO JOSÉ: A ENVERGADURA MORAL DO ESPOSO DA VIRGEM MARIA SÃO JOSÉ: A ENVERGADURA MORAL DO ESPOSO DA VIRGEM MARIA Amados irmãos e irmãs em CRISTO, Neste pequeno artigo vou falar um pouco sobre São José, o esposo da Virgem Maria e o pai terreno de Nosso Senhor

Leia mais

5. Autoconsciência e conhecimento humano de Jesus

5. Autoconsciência e conhecimento humano de Jesus 5. Autoconsciência e conhecimento humano de Jesus Através do estudo dos evangelhos é possível captar elementos importantes da psicologia de Jesus. É possível conjeturar como Jesus se autocompreendia. Especialmente

Leia mais

SOCIOLOGIA. Profª Rosana Grespan E-mail: ro.grespan@hotmail.com Facebook: Rosana Pimentel de Castro Grespan

SOCIOLOGIA. Profª Rosana Grespan E-mail: ro.grespan@hotmail.com Facebook: Rosana Pimentel de Castro Grespan SOCIOLOGIA Profª Rosana Grespan E-mail: ro.grespan@hotmail.com Facebook: Rosana Pimentel de Castro Grespan TRABALHO Origem do termo O trabalho é o conjunto de atividades por meio das quais o ser humano

Leia mais

Somos chamados a servir, não a sermos servidos, segundo a disposição do próprio Jesus, que serviu em nosso lugar, de livre e espontanea vontade.

Somos chamados a servir, não a sermos servidos, segundo a disposição do próprio Jesus, que serviu em nosso lugar, de livre e espontanea vontade. Somos chamados a servir, não a sermos servidos, segundo a disposição do próprio Jesus, que serviu em nosso lugar, de livre e espontanea vontade. Evangelho de Mateus, capítulo 20, versículo 28: "Assim como

Leia mais

A Crítica do Discurso Poético na República de Platão

A Crítica do Discurso Poético na República de Platão A Crítica do Discurso Poético na República de Platão Adriana Natrielli * Na República Platão descreve o diálogo no qual Sócrates pesquisa a natureza da justiça e da injustiça. Para isso, transferindo a

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO GERAL MOTIVAÇÃO

ADMINISTRAÇÃO GERAL MOTIVAÇÃO ADMINISTRAÇÃO GERAL MOTIVAÇÃO Atualizado em 11/01/2016 MOTIVAÇÃO Estar motivado é visto como uma condição necessária para que um trabalhador entregue um desempenho superior. Naturalmente, como a motivação

Leia mais

ARTE E LINGUAGEM UNIVERSAL

ARTE E LINGUAGEM UNIVERSAL ARTE E LINGUAGEM UNIVERSAL ANGELO JOSÉ SANGIOVANNI - Professor da Universidade Estadual do Paraná (UNESPAR)/CAMPUS II FAP) Email: ajsangiovanni@yahoo.com.br Resumo: A partir da análise da tragédia antiga,

Leia mais

Estratégias adotadas pelas empresas para motivar seus funcionários e suas conseqüências no ambiente produtivo

Estratégias adotadas pelas empresas para motivar seus funcionários e suas conseqüências no ambiente produtivo Estratégias adotadas pelas empresas para motivar seus funcionários e suas conseqüências no ambiente produtivo Camila Lopes Ferreir a (UTFPR) camila@pg.cefetpr.br Dr. Luiz Alberto Pilatti (UTFPR) lapilatti@pg.cefetpr.br

Leia mais

CRISTO E SCHOPENHAUER: DO AMAR O PRÓXIMO COMO A TI MESMO À COMPAIXÃO COMO FUNDAMENTO DA MORAL MODERNA

CRISTO E SCHOPENHAUER: DO AMAR O PRÓXIMO COMO A TI MESMO À COMPAIXÃO COMO FUNDAMENTO DA MORAL MODERNA CRISTO E SCHOPENHAUER: DO AMAR O PRÓXIMO COMO A TI MESMO À COMPAIXÃO COMO FUNDAMENTO DA MORAL MODERNA JÉSSICA LUIZA S. PONTES ZARANZA 1 WELLINGTON ZARANZA ARRUDA 2 1 Mestranda em Filosofia pela Universidade

Leia mais

COLÉGIO CEC CENTRO EDUCACIONAL CIANORTE ED. INFANTIL, ENS. FUNDAMENTAL E MÉDIO - SISTEMA ANGLO DE ENSINO. Aluno (a): Série:

COLÉGIO CEC CENTRO EDUCACIONAL CIANORTE ED. INFANTIL, ENS. FUNDAMENTAL E MÉDIO - SISTEMA ANGLO DE ENSINO. Aluno (a): Série: COLÉGIO CEC CENTRO EDUCACIONAL CIANORTE ED. INFANTIL, ENS. FUNDAMENTAL E MÉDIO - SISTEMA ANGLO DE ENSINO Aluno (a): Série: Nº. Data: / /2012 Professor(a): Rosilene Ardengui 7º Ano CALIGRAFIA TÉCNICA OU

Leia mais

A Música na Antiguidade

A Música na Antiguidade A Música na Antiguidade Josemar Bessa A palavra música deriva de arte das musas em uma referência à mitologia grega, marca fundamental da cultura da antigüidade ocidental. No entanto muitos estudiosos

Leia mais

www.entrenacoes.com.br UMA IGREJA FORTE, SE FAZ COM MINISTÉRIOS FORTES

www.entrenacoes.com.br UMA IGREJA FORTE, SE FAZ COM MINISTÉRIOS FORTES www.entrenacoes.com.br UMA IGREJA FORTE, SE FAZ COM MINISTÉRIOS FORTES A RESPONSABILIDADE É PESSOAL A CEEN é uma igreja que tem a responsabilidade de informar e ensinar os valores e princípios de Deus,

Leia mais

RESENHAS SCHMITT E STRAUSS: UM DIÁLOGO OBLÍQUO

RESENHAS SCHMITT E STRAUSS: UM DIÁLOGO OBLÍQUO RESENHAS SCHMITT E STRAUSS: UM DIÁLOGO OBLÍQUO MEIER, Heinrich. Carl Schmitt & Leo Strauss. The Hidden Dialogue. Including Strauss s Notes on Schmitt s Concept of the Political & Three Letters from Strauss

Leia mais

A organização dos meios humanos na empresa

A organização dos meios humanos na empresa António Malta A organização dos meios humanos na empresa 1. Para poder desempenhar a sua função económica geral produção de bens ou prestação de serviços a empresa tem necessariamente que contar com uma

Leia mais

LIBERDADE DE CONSCIÊNCIA, EXPRESSÃO E RELIGIÃO NO BRASIL Rev. Augustus Nicodemus Lopes APRESENTAÇÃO CARTA DE PRINCÍPIOS 2011

LIBERDADE DE CONSCIÊNCIA, EXPRESSÃO E RELIGIÃO NO BRASIL Rev. Augustus Nicodemus Lopes APRESENTAÇÃO CARTA DE PRINCÍPIOS 2011 LIBERDADE DE CONSCIÊNCIA, EXPRESSÃO E RELIGIÃO NO BRASIL [SLIDE 1] CAPA [SLIDE 2] UM ASSUNTO ATUAL APRESENTAÇÃO CARTA DE PRINCÍPIOS 2011 Os conceitos de liberdade de consciência e de expressão têm recebido

Leia mais

3 Qualidade de Software

3 Qualidade de Software 3 Qualidade de Software Este capítulo tem como objetivo esclarecer conceitos relacionados à qualidade de software; conceitos estes muito importantes para o entendimento do presente trabalho, cujo objetivo

Leia mais

Idade Média. Barroco RENASCIMENTO. Prof. Vinicius Rodrigues

Idade Média. Barroco RENASCIMENTO. Prof. Vinicius Rodrigues Idade Média, RENASCIMENTO Barroco e Prof. Vinicius Rodrigues LITERATURA MEDIEVAL Alta Idade Média TROVADORISMO (Século XI-XIV) Novelas de Cavalaria (PROSA) - O herói-cavaleiro carrega os ideias da Igreja

Leia mais

COMPORTAMENTO ÉTICO NA PROFISSÃO CONTÁBIL

COMPORTAMENTO ÉTICO NA PROFISSÃO CONTÁBIL COMPORTAMENTO ÉTICO NA PROFISSÃO CONTÁBIL Osvaldo Américo de Oliveira Sobrinho Professor Universitário osvaldo.sobrinho@hotmail.com Ida Pereira Bernardo Rondon Acadêmica do Curso de Ciências Contábeis

Leia mais

Assuntos abordados. Projeção astral IV - buscando o conhecimento objetivo. Considerações Finais. Meus Sites. http://www.universoholisticodoser.

Assuntos abordados. Projeção astral IV - buscando o conhecimento objetivo. Considerações Finais. Meus Sites. http://www.universoholisticodoser. Assuntos abordados Projeção astral IV - buscando o conhecimento objetivo Considerações Finais Meus Sites http://www.universoholisticodoser.com http://www.bemestareconhecimento.com Skype: filha.da.mata

Leia mais

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO.

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. Autor: José Marcos da Silva Instituição: UFF/CMIDS E-mail: mzosilva@yahoo.com.br RESUMO A presente pesquisa tem como proposta investigar a visão

Leia mais

ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA: TEMA, PROBLEMATIZAÇÃO, OBJETIVOS, JUSTIFICATIVA E REFERENCIAL TEÓRICO

ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA: TEMA, PROBLEMATIZAÇÃO, OBJETIVOS, JUSTIFICATIVA E REFERENCIAL TEÓRICO ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA: TEMA, PROBLEMATIZAÇÃO, OBJETIVOS, JUSTIFICATIVA E REFERENCIAL TEÓRICO PROF. ME. RAFAEL HENRIQUE SANTIN Este texto tem a finalidade de apresentar algumas diretrizes para

Leia mais

KIT CÉLULA PARA CRIANÇAS: 18-11-15

KIT CÉLULA PARA CRIANÇAS: 18-11-15 KIT CÉLULA PARA CRIANÇAS: 18-11-15 A ORAÇÃO MANISFESTA O PODER DE DEUS ATRAVÉS DE MIM Princípio: Quando eu oro, o poder de Deus se manifesta através de mim! Versículo: Ora, àquele que é poderoso para fazer

Leia mais

A Alienação (Karl Marx)

A Alienação (Karl Marx) A Alienação (Karl Marx) Joana Roberto FBAUL, 2006 Sumário Introdução... 1 Desenvolvimento... 1 1. A alienação do trabalho... 1 2. O Fenómeno da Materialização / Objectivação... 2 3. Uma terceira deterninação

Leia mais

Os Quatro Tipos de Solos - Coração

Os Quatro Tipos de Solos - Coração Os Quatro Tipos de Solos - Coração Craig Hill Marcos 4:2-8 Jesus usava parábolas para ensinar muitas coisas. Ele dizia: 3 Escutem! Certo homem saiu para semear. 4 E, quando estava espalhando as sementes,

Leia mais

Desafio para a família

Desafio para a família Desafio para a família Família é ideia de Deus, geradora de personalidade, melhor lugar para a formação do caráter, da ética, da moral e da espiritualidade. O sonho de Deus para a família é que seja um

Leia mais

O céu. Aquela semana tinha sido uma trabalheira! www.interaulaclube.com.br

O céu. Aquela semana tinha sido uma trabalheira! www.interaulaclube.com.br A U A UL LA O céu Atenção Aquela semana tinha sido uma trabalheira! Na gráfica em que Júlio ganhava a vida como encadernador, as coisas iam bem e nunca faltava serviço. Ele gostava do trabalho, mas ficava

Leia mais

A imponente Catedral gótica - Duomo de Verona. Catedral gótica de Milão. Catedral de Beauvais, França

A imponente Catedral gótica - Duomo de Verona. Catedral gótica de Milão. Catedral de Beauvais, França IDADE MÉDIA A imponente Catedral gótica - Duomo Catedral Gótica de Verona Catedral gótica de Milão Catedral de Beauvais, França Abóbada Teto Pináculo Torre Gárgula Parte externa da calha para escoar água.

Leia mais

DILMA MARIA DE ANDRADE. Título: A Família, seus valores e Counseling

DILMA MARIA DE ANDRADE. Título: A Família, seus valores e Counseling DILMA MARIA DE ANDRADE Título: A Família, seus valores e Counseling Projeto de pesquisa apresentado como Requisito Para obtenção de nota parcial no módulo de Metodologia científica do Curso Cousenling.

Leia mais

A formação moral de um povo

A formação moral de um povo É um grande desafio evangelizar crianças nos dias de hoje. Somos a primeira geração que irá dizer aos pais e evangelizadores como evangelizar os pequeninos conectados. Houve um tempo em que nos colocávamos

Leia mais

Atividade extra. Fascículo 1 História Unidade 1 Memória e experiência social. Questão 1. Ciências Humanas e suas Tecnologias História 39

Atividade extra. Fascículo 1 História Unidade 1 Memória e experiência social. Questão 1. Ciências Humanas e suas Tecnologias História 39 Atividade extra Fascículo 1 História Unidade 1 Memória e experiência social Questão 1 Alguma coisa acontece no meu coração Que só quando cruza a Ipiranga e a Avenida São João É que quando eu cheguei por

Leia mais

GRUPO IV 2 o BIMESTRE PROVA A

GRUPO IV 2 o BIMESTRE PROVA A A GERAÇÃO DO CONHECIMENTO Transformando conhecimentos em valores www.geracaococ.com.br Unidade Portugal Série: 6 o ano (5 a série) Período: MANHÃ Data: 12/5/2010 PROVA GRUPO GRUPO IV 2 o BIMESTRE PROVA

Leia mais

VII E P A E M Encontro Paraense de Educação Matemática Cultura e Educação Matemática na Amazônia

VII E P A E M Encontro Paraense de Educação Matemática Cultura e Educação Matemática na Amazônia O USO DA HISTÓRIA NO ENSINO DE MATEMÁTICA: UMA ABORDAGEM DO TEOREMA DE PITÁGORAS Adrielle Cristine Mendello Lopes UEPA drika.mendello@gmail.com Ana Paula Belém Cardoso UEPA pittypaula@hotmail.com RESUMO

Leia mais

HEGEL: A NATUREZA DIALÉTICA DA HISTÓRIA E A CONSCIENTIZAÇÃO DA LIBERDADE

HEGEL: A NATUREZA DIALÉTICA DA HISTÓRIA E A CONSCIENTIZAÇÃO DA LIBERDADE HEGEL: A NATUREZA DIALÉTICA DA HISTÓRIA E A CONSCIENTIZAÇÃO DA LIBERDADE Prof. Pablo Antonio Lago Hegel é um dos filósofos mais difíceis de estudar, sendo conhecido pela complexidade de seu pensamento

Leia mais