A VENDA DE BENS EM NON PERFORMING LOANS ANÁLISE DA SUA EFICIÊNCIA

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1 ( A VENDA DE BENS EM NON PERFORMING LOANS ANÁLISE DA SUA EFICIÊNCIA ) Outubro 2013

2 ÍNDICE ÍNDICE...1 Sumário executivo... 2 INTRODUÇÃO... 3 Objetivos... 3 Nota Metodológica... 4 ENQUADRAMENTO... 5 A importância da venda de ativos... 7 Degradação de valor ao longo do processo de dunning... 8 A Reter... 9 ANÁLISE DA AMOSTRA (carteira de venda passiva) Metodologia utilizada Caraterização da amostra (carteira utilizada) A relação entre a especificidade dos bens e o seu preço de venda.. 12 RESULTADOS DA PROJEÇÃO DA VENDA ATIVA DOS BENS DA AMOSTRA...14 Resultados gerais da projeção...14 Perdas registadas em função da adaptabilidade...16 Vantagem da possibilidade de venda fora do território nacional...18 A Reter SOBRE A ALPHA GLOBAL KNOWLEDGE

3 SUMÁRIO EXECUTIVO A pedido da Alpha Global Servicing foi feita uma análise da eficiência do processo tradicionalmente utilizado na venda de bens, relacionada com contratos de financiamento em mora. O estudo baseou-se numa carteira de bens, composta por vários tipos de veículos, equipamentos industriais, de movimentação de cargas e agrícolas. O elemento comum a todos eles foi o facto de terem sido alienados em leilões para pagamento parcial de contratos de financiamento em situação de mora ou incumprimento. O valor total obtido pela venda destes ativos foi de 39,7 milhões. Apesar da venda através de leilões ser tida como genericamente eficaz e, em certos casos, indispensável, existe a percepção de que não é o método mais eficiente no que concerne à maximização dos valores de venda. Através deste estudo, avaliou-se a sua eficiência comparando, caso a caso, o valor obtido com o preço que teria sido possível se a venda tivesse sido feita de forma ativa, ou seja, colocando o bem diretamente junto de potenciais utilizadores. A análise realizada demonstrou que, em pelo menos 83% dos casos, teria sido registada uma mais valia na venda. Constatou-se igualmente que quanto mais adaptado um bem está face a uma utilização específica, maior será o interesse para um comprador especializado (os que são ativamente contactados) e menor será para um comprador de oportunidade (em regra os que se apresentam em leilão). No âmbito da carteira analisada, este fenómeno implicaria que os bens mais customizáveis tivessem beneficiado de um ganho na ordem dos 49% acima do valor porque foram efetivamente vendidos. Sendo certo que a venda em leilão apenas permitiu realizar vendas localmente, a análise realizada demonstrou que, excluindo veículos ligeiros, em 87% dos casos teria sido obtido um preço mais elevado caso os ativos tivessem sido vendidos fora do País. Este factor, por si só, teria sido responsável por uma valorização de 2,17 milhões. De forma geral, a análise realizada demonstra que a mesma carteira poderia ter alcançado um valor global de 47,6 milhões, o que implica um ganho de 7,85 milhões (19,8%) acima do montante realizado. 2.

4 INTRODUÇÃO OBJETIVOS A crise de 2009 teve como uma das caracterís5cas e consequências principais um impacto violento e sem precedentes em todo o setor financeiro nacional. O seu efeito imediato foram as enormes dificuldades no acesso ao crédito sen5das pelos agentes económicos, a que se juntou a contração generalizada da procura. Estes fatores, traduziram- se, por um lado, numa acentuada crise de liquidez nas empresas em especial as de menor dimensão e, por outro, numa menor tolerância das en5dades financeiras rela5vamente à mora dos devedores. Estes fatores 5veram como resultado o aumento do incumprimento (non performing loans) para níveis históricos, obrigando as en5dades financeiras a um esforço acrescido nas áreas de recuperação de crédito. Paralelamente, a incapacidade dos agentes económicos em obter renovação de linhas de crédito e, muito menos, novos financiamentos, dificultaram consideravelmente a solvência de créditos anteriores tornando, assim, mais crí5co o papel do património dos devedores (em especial bens Psicos) como forma de recuperar valores em mora. Mesmo nos casos em que tal não é obrigatório, a forma Rpica de liquidar bens dados em garan5a consiste em vendê- los através de leilões. Genericamente estes implicam que o promotor anuncie o evento, ficando depois dependente da presença (Psica ou virtual) dos compradores. A forma como são promovidos e como decorrem, bem como o número de leilões que ocorrem em Portugal e as limitações que são impostas aos interessados que neles queiram par5cipar, posicionam a venda em leilão como uma venda passiva e por grosso dirigida a intermediários que, posteriormente, os colocam a5vamente junto dos u5lizadores finais. Este esquema de funcionamento permite uma captura substancial de valor pelo intermediário e que é feita em detrimento quer das en5dades financiadoras, quer das empresas devedoras, que assim ficam privadas de parte substancial do valor dos bens vendidos para solver os NPL's. Este estudo tem como obje5vo analisar a eficácia dos leilões de bens móveis comparando o seu resultado com o que ocorreria caso a venda fosse feita de forma a5va, ou seja, o mais próximo possível dos potenciais interessados na sua u5lização. 3.

5 NOTA METODOLÓGICA Este documento resulta do estudo realizado pela área de mercados financeiros da Alpha Global Knowledge sobre um conjunto de bens móveis vendidos em leilões de equipamentos entre 2010 e julho de A informação foi recolhida no terreno pela Alpha Global Servicing e Alpha Global Procob. Os valores usados na comparação com o preço de leilão são os preços pedidos para venda direta para ativos de natureza igual ou semelhante. A recolha destes elementos foi feita quer por contacto com comerciantes especializados quer junto de potenciais adquirentes. Dado que o presente estudo incide sobre a diferença de preços entre venda em leilão e venda dirigida optou-se por considerar preços nominais ignorando, assim, as variações do IPC. Um dos elementos que maior impacto tem na variação do preço em leilão e em venda dirigida está relacionado com o nível de especificidade de cada ativo. O nível de especificidade ou de customização significa a suscetibilidade de alterar a versão base de cada bem em função de uma utilização específica. A classificação de cada ativo varia entre 1 e 3, correspondendo o nível mais baixo (1) a um custo máximo teórico de adaptação do ativo igual ou inferior a 1/3 da versão standard. Os países utilizados para colocação internacional foram selecionados por serem os que, de acordo com a informação disponibilizada pela Alpha Global Servicing, ofereciam à partida melhor valorização dos bens no momento da análise comparativa. Por regra, a análise realizada exclui os veículos ligeiros, exceto quanto aos dados agregados ou quando indicado o contrário. Esta exclusão deve-se a duas ordens de razões: (i) os veículos ligeiros que compõem a carteira analisada foram sujeitos a uma carga fiscal que oscilou entre os 19% e os 105%, sendo a média de aproximadamente 44% (ver anexo dados para detalhe); e (ii) os veículos ligeiros analisados apresentarem uma antiguidade menor sendo que, portanto, o peso dos impostos no valor de mercado ainda se sente, pelo que se considerou que podem desvirtuar a análise de detalhe. Quanto não é feita nenhuma menção específica os dados apresentados resultam da análise da Alpha Global Knowledge, sendo a fonte respetiva a Alpha Global Servicing e a Alpha Global Procob. 4.

6 ENQUADRAMENTO A percentagem de empréstimos não pagos no prazo estabelecido, que subiu sempre nos últimos seis anos, acelerou o seu crescimento de forma muito expressiva depois de 2010, registando, face a 2012, um aumento de 130%. Gráfico 1 - incumprimento dos empréstimos concedidos a empresas (em % do total) 1,9 1,7 2,4 4,1 4,4 130% 6,7 10, Merece igual destaque o facto deste fenómeno ser mais acentuado nos empréstimos de menor valor. Com efeito, os dados disponíveis sugerem que quanto menor é o valor do empréstimo mais alta será a taxa de atrasos nos pagamentos. Assim, tomando como exemplo o ano de 2012, constata-se que a taxa de incumprimento de empréstimos nos escalões 2 e 3 é inferior ao escalão 1 em -20% e -59%, respetivamente. Gráfico 2 - incumprimento por escalão de empréstimos (em % do escalão respetivo) 11,1 7,5 2,5 13,7 9,7 4,4-20% - 59% 17,6 14,1 7, Escalão 1: 20k a 50k Escalão 2: 200k a 400k Escalão 3: > 5 milhões Conforme referido, a crise financeira despoletou uma degradação acentuada dos rácios de incumprimento. 5.

7 Esta degradação teve como consequência direta um aumento significativo do volume de créditos reclamados judicialmente. De acordo com os dados disponíveis, esse montante atingiu os 6,7 mil milhões de euros em Este valor representou um aumento de 1,4 mil milhões de euros entre 2010 e 2012, ou seja, um agravamento de 27,9%. Gráfico 3 - valor de processos novos entrados por ano (M ) 27,9% Por outro lado, e independentemente de se reconhecerem avanços relevantes na eficiência do processo judicial, estima-se que apenas 3% dos créditos reconhecidos em processos de insolvência foram efetivamente pagos aos credores. Gráfico 4 - créditos recuperados em % de créditos reconhecidos em processos de insolvência 3% Valores recuperados 97% 6.

8 A IMPORTÂNCIA DA VENDA DE ATIVOS O facto de 72% dos contratos de Leasing incidirem sobre máquinas industriais e veículos, implica que estejam nos escalões em que se regista maior incumprimento, ou seja, a dos contratos entre 20 mil e 400 mil (exatamente o mesmo em que se situa a grande maioria do crédito a particulares). Gráfico 5 - contratos de leasing por tipo de ativo financiado 28% 28% 30% 48% 49% 24% 23% 55% 15% 72% peso médio dos contratos rela5vos a máquinas e veículos Máquinas industriais Veículos Outros Por outro lado, trata-se de contratos em que o ativo subjacente está intimamente relacionado com o valor do crédito, pelo que é normalmente entendido como fazendo parte das garantias do financiamento. Assim, tendo em conta os já mencionados constrangimentos no acesso ao crédito e os dados sobre a eficácia do sistema judicial, a venda dos bens móveis financiados ou outros que façam parte da esfera patrimonial do devedor, são, na maioria dos casos, a única forma de recuperação do valor financiado. A maximização do valor da venda tem de ser encarada como um elemento crítico para o financiador. 7.

9 DEGRADAÇÃO DE VALOR AO LONGO DO PROCESSO DE DUNNING O dunning (processo de recuperação de crédito) implica a afetação de recursos internos dos operadores financeiros quer ao nível de staff, quer de sistemas, como, também, o recurso a uma cadeia complexa de prestadores de serviços. Figura 1 - cadeia de valor de dunning PROCESSO DE RECUPERAÇÃO DE CRÉDITO EMPRESAS DUNNING ADVOGADOS AGENTES EXECUÇÃO CUSTAS JUDICIAIS LOGÍSTICA DE RECOLHA DE ATIVOS PROCESSO DE AVALIAÇÃO DOS ATIVOS NO LOCAL DESMANTELAMENTO E LEVANTAMENTO DE EQUIPAMENTO TRANSPORTE ARMAZENA MENTO VENDA Embora as entidades financeiras disponham de mecanismos contratuais e legais que permitem repercutir nos devedores os encargos do processo de dunning, trata-se de um custo que, em larga medida, continua a ser internalizado pela entidade financiadora. Adicionalmente, ainda que a alienação dos bens ocorresse em condições ideais, ou seja, que permitam maximizar o preço de venda, o processo de dunning, tal como é habitualmente tratado no mercado, gera sempre um conjunto de ineficiências que têm como efeito degradar o valor realizado. Figura 2 degradação de valor ao longo do processo de dunning (ilustrativo) Acréscimo de custos de gestão, honorários e taxas de jus5ça Valor presumido do bem dunning Fase judicial Valor de venda valor perdido no processo 8.

10 A RETER 1. O incumprimento dos contratos de crédito a empresas tem subido exponencialmente sendo mais expressivo nos financiamentos de menor valor; 2. A execução judicial por incumprimento tem vindo a subir, no entanto, a sua eficácia continua a ser baixa; 3. Os dados demonstram que de todos os contratos de financiamento, os de leasing e ALD são os que estão diretamente relacionados com bens e, também, os mais suscetíveis de mora; 4. Os processos de dunning, em especial quando obrigam à venda de bens móveis, são morosos e dispendiosos, tendo como consequência que apenas uma fração do valor esperado com a venda efetivamente é realizado. 9.

11 ANÁLISE DA AMOSTRA (CARTEIRA DE VENDA PASSIVA) METODOLOGIA UTILIZADA A venda de bens em leilão tem um papel fundamental e necessário, sendo eficaz na maioria dos casos. No entanto é menos eficiente do que a venda ativa dirigida a potenciais compradores. Descreve-se, de seguida, a comparação entre o valor obtido na venda em leilão de cada ativo constante da carteira de análise (venda passiva) e o valor potencial que seria alcançado se a alienação tivesse sido feita colocando o bem o mais próximo possível do potencial utilizador (venda ativa). Como indicado, para a realização deste estudo procedeu-se à análise de uma carteira de bens móveis vendidos de forma passiva, ou seja através de leilões (com e sem base de licitação ou valor de reserva) e comparando os resultados obtidos com uma estimativa de venda ativa. Para esta comparação, sempre que possível, foram feitas propostas de venda a potenciais compradores que fazem parte do portefólio de compradores da Alpha Global Servicing. No entanto, quando não foi possível o contacto direto, utilizaram-se fontes alternativas como listagens de preços de segunda mão e sites de venda especializada. Tendo em conta as circunstâncias atuais do mercado nacional, optou-se por não limitar o âmbito geográfico da venda ao território nacional, procurando-se colocar o bem junto de compradores externos. 10.

12 CARATERIZAÇÃO DA AMOSTRA (CARTEIRA UTILIZADA) A amostra deste estudo consistiu numa carteira de bens vendidos em leilões que geraram uma receita total de 39,7 milhões de euros. Os bens distribuíram-se pelas seguintes oito categorias: Equipamentos agrícolas; Equipamentos de apoio; Movimentação de cargas; Veículos de obras públicas; Veículos de reboque; Veículos ligeiros; Veículos pesados; e Equipamento industrial. O valor dos bens varia consoante o seu tipo (categoria), antiguidade, ou versatilidade de utilização (customização ou especificidade). Nos parágrafos seguintes far-se-á a caracterização mais detalhada dos bens em análise, com vista à comparação com o resultado que a Alpha Global Knowledge estima poderia ser o resultado caso a venda fosse feita de forma ativa. Gráfico 6 - valores médios de venda por tipo de bem (em milhares ) ,9 16,3 10,4 2,5 3,7 10,8 18,5 Agricola Apoio Movimentaçao Obras Publicas Reboque Veiculo Ligeiro Veiculo Pesado Industrial Cargas O valor médio de venda em leilão de todos os ativos analisados foi de 11,7 mil. Este valor sobe para 13,9 mil se retirados os veículos ligeiros e equipamento industrial constante da carteira. Tendo em conta a antiguidade, os veículos ligeiros apresentam uma antiguidade substancialmente inferior (em média cerca ±5 anos) em relação aos demais ativos. 11.

13 Tal significa que (nota quanto à fiscalidade destes bens na página 4) o valor dos veículos ligeiros pode enviesar a análise. Por este motivo, na análise subsequente considerar-se-á sempre o valor da carteira e dos ativos com e sem veículos ligeiros e sem o equipamento industrial (que sendo uma linha integral de produção pode, pelo seu valor, enviesar a análise). Gráfico 7 - antiguidade média dos bens à data da venda por tipo de bem (em % total da carteira excluindo veículos ligeiros e incluindo equip. industrial) 16,9% 30,2% 20,3% 32,6% 52,9% dos bens da amostra tem menos de 10 anos +15 anos >10 anos 15 anos >5 anos 10 anos 5 anos A RELAÇÃO ENTRE A ESPECIFICIDADE DOS BENS E O SEU PREÇO DE VENDA Outro dos dados relevantes na venda de ativos usados é o da sua adaptabilidade, entendendo-se como tal a suscetibilidade de um bem ser adaptado a uma utilização específica, ou seja, para usar um anglicismo, de ser customizado. É uma percepção comum que quanto maior a adaptabilidade de um bem quanto à sua utilização maior será o seu valor inicial (novo). Tendo em conta este pressuposto, analisou-se a carteira de bens de forma a obter um perfil dos vários ativos quanto à susceptibilidade de serem adaptados, considerando-se que tal é uma aproximação correta ao facto de terem ou não sido efetivamente customizados. 12.

14 Para efeitos de análise da carteira foram considerados três níveis de customização (de 1 a 3) consoante o rácio entre o valor máximo das adaptações e o preço da versão base respetiva. Esta escala varia entre 1 (menor índice de customização) e 3 sempre que o valor exceda 2/3 do custo da versão base. A titulo de exemplo, o valor médio dos extras nos veículos ligeiros analisados corresponde a 3,44% do preço da versão base, sendo 49% o valor mais alto registado em extras nos veículos ligeiros. Conforme se constata dos dados obtidos na análise da carteira, efetivamente, o valor médio dos bens de nível 3 é 84% maior que os de nível 1 (excluindo, pelas razões aludidas supra os veículos ligeiros e o equipamento industrial). Gráfico 8 - Valor médio dos bens em função da sua adaptabilidade (em milhares ), excluindo veículos ligeiros e equipamento industrial. 84% 15,3 27,2 28,2 Nível 1 (baixa especificidade) Nível 2 (média especificidade) Nível 3 (elevada especificidade) 13.

15 RESULTADOS DA PROJEÇÃO DA VENDA ATIVA DOS BENS DA AMOSTRA RESULTADOS GERAIS DA PROJEÇÃO Tendo em conta o universo de bens analisados constatou-se que, na grande maioria dos casos, a venda dirigida poderia ter obtido ganhos relevantes. Efetivamente, em 83% das vendas analisadas, a alienação realizada em leilão significou uma perda face à estimativa do valor que seria obtido. Gráfico 9 - relação entre casos em que se registariam ganhos face à venda em leilão (em % do total incluindo ligeiros) 83% Ganhos com vendas ativas - 17% Perdas com 14.

16 Em termos de valor, para a totalidade da carteira estima-se que os ganhos potenciais da venda ativa e dirigida seriam na casa dos 19,8%, ou seja, 7,85 milhões acima do que foi obtido. Gráfico 10 - ganhos e perdas da venda ativa sobre o valor de venda em leilão (passiva). Totais em milhões. Os valores parcelares excluem veículos ligeiros e equip. Industrial (em milhares ) Item com o maior ganho 71 Ganho potencial médio da venda dirigida Item com a maior perda 7.85M Ganho total potencial da carteira Em média, excluindo ligeiros e equipamento industrial, o valor de venda ativa seria 12,4 mil superior ao valor realizado em leilão. Note-se que apesar da análise de detalhe ter excluído os dados relativos aos veículos ligeiros e ao equipamento industrial, é importante salientar que a tendência registada com e sem estas duas categorias é similar, ou seja, mesmo se estas classes tivessem sido incluídas, a tendência revela que a venda em leilão foi prejudicial para o vendedor. 15.

17 PERDAS REGISTADAS EM FUNÇÃO DA ADAPTABILIDADE Disse-se atrás que o valor dos bens pouco customizáveis é, em estado novo, menor do que o dos bens mais customizáveis. Na descrição da carteira efetuada supra, constatou-se exatamente esse fenómeno, com o valor dos bens menos adaptáveis a ser consideravelmente inferior ao dos mais adaptáveis. Assim, no que se refere ao nível de customização dos bens e à sua relação com o diferencial de preços de venda ativa e passiva, a análise realizada permite duas conclusões inequívocas: (1) Em pelo menos 81% dos casos haveria uma vantagem clara na venda ativa (no caso no nível mais elevado de customização) dado que, em média, em 88% das alienações realizadas, a venda ativa teria representado um ganho face ao montante recebido; Gráfico 11 Número de vendas em que haveria ganhos face à venda em leilão por nível de customização (em % do total por nível não incluindo veículos ligeiros) 88,2% número médio de ocorrências para todas as classes 90,6% 92,7% 81,3% Nível 1 Nível 2 Nível 3 (2) O diferencial do ganho estimado foi igual ou superior à média nos casos em que os bens apresentaram um nível de maior customização. 16.

18 Gráfico 12 - Ganhos e perdas da venda ativa sobre o valor de venda em leilão (acréscimo % de valor face ao valor de venda não incluindo veículos ligeiros) 42,7% % do ganho médio para todas as classes 38,1% 41,0% 49,0% Nível 1 Nível 2 Nível 3 Estas conclusões suportam a intuição de que quanto mais adaptado um bem está face a uma utilização específica, maior será o interesse para um comprador especializado (os que são ativamente contactados) e menor será para um comprador de oportunidade (em regra os que se apresentam em leilão). Os dados permitem concluir que quando um bem móvel pouco adaptável é vendido como usado, uma vez que o número de interessados que pode atrair é maior, maior será a eficiência da venda. Isto faz com que a venda passiva, realizada em leilão, seja mais eficiente para bens relativamente mais fungíveis como os veículos ligeiros. Inversamente, quanto mais um bem foi objeto de customização, maior será o seu valor inicial (em estado novo), mas maior deverá ser o esforço necessário para o colocar junto de um comprador que seja capaz de o valorizar corretamente. Nestes casos, a venda passiva em leilão demonstrou ser consideravelmente menos eficiente. Exemplificando, um automóvel ligeiro de mercadorias que é um bem muito versátil quanto à sua utilização - pode, portanto, ser vendido de forma eficiente em leilão, ao passo que será muito menos provável encontrar entre os assistentes de um leilão pessoas interessadas na utilização de numa escavadora de rastos com determinada tonelagem. 17.

19 VANTAGEM DA POSSIBILIDADE DE VENDA FORA DO TERRITÓRIO NACIONAL A análise efetuada debruçou-se ainda sobre o impacto que teria a venda fora do território nacional. Esta análise parte do pressuposto que embora os leilões sobretudo os realizados online possam ter tido a presença de compradores estrangeiros, o facto de se limitar a assistência às pessoas que quiseram ou puderam estar no leilão implicou que a maioria das vendas foi realizada para o território nacional, impedindo, assim, a correta valorização dos bens. A análise realizada demonstrou que, excluindo veículos ligeiros, em 87% dos casos teria sido obtido um preço mais elevado caso os bens tivessem sido ativamente vendidos fora do País. De acordo com as estimativas de venda ativa, a colocação dos bens junto de potenciais compradores internacionais poderia ter trazido uma mais valia de aproximadamente 2,17 milhões de euros, ou seja, 47,8% acima do que foi realmente obtido. Os gráficos seguintes apresentam os valores médios das diferenças entre os valores obtidos com a venda passiva e a estimativa de valor de venda ativa em relação a cada País, ilustrando ainda a diversidade geográfica dos potenciais interessados. 18.

20 Gráfico 13 - Estimativa de ganhos por país (em % do valor de venda realizado e excluindo veículos ligeiros e equip. industrial) Roménia Turquia Ucrânia Estónia África do Sul Polónia Itália Alemanha Bélgica Holanda França Espanha Rússia Dubai valor ob5do valor potencial Figura 3 Dispersão geográfica 19.

21 A RETER 1. As projeções realizadas apontam para a existência de ganhos assinaláveis da venda ativa sobre a venda em leilão. 2. O valor dos ativos é influenciado pela sua especificidade, a análise realizada demonstrou que quanto mais específicos são os bens vendidos, maior é a valorização da venda ativa em detrimento do leilão. 3. A venda ativa permite ainda a exportação de bens para países em que sejam efetivamente valorizados. 20.

22 SOBRE A ALPHA KNOWLEDGE A ALPHA GLOBAL KNOWLEDGE REÚNE UM CONJUNTO DE CONSULTORES INDEPENDENTES E MULTIDISCIPLINARES EM PROJETOS NOS SETORES FINANCEIROS E DE TELECOMUNICAÇÕES. A ALPHA GLOBAL KNOWLEDGE INICIOU A SUA ATIVIDADE EM 2012, COMO UNIDADE DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO DO PROJETO ALPHA GLOBAL (QUE ENVOLVE A ALPHA GLOBAL SERVICING, ALPHA GLOBAL PROCOB E ALPHA GLOBAL TRADING), TENDO SIDO RESPONSÁVEL PELA ANÁLISE DE MERCADO QUE LEVOU AO DESENVOLVIMENTO DO PROJETO AINDA DURANTE ESSE ANO. No seu conjunto este estudo e os dados que apresenta foram recolhidos com um objetivo meramente informativo. Para obter mais informações pode utilizar os contactos seguintes: pedro.almeida@alphaglobal.pt sara.nogueira@mediagate.pt Morada Rua Alexandre Herculano, 52, esc Belas Portugal Tel.: (+351) Fax.: (+351)

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