UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU FACULDADE INTEGRADA AVM

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1 UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU FACULDADE INTEGRADA AVM A utilização das Novas Tecnologias no Ensino de Geografia, através do uso do Google Earth, auxiliando na análise de áreas urbanizadas da cidade do Rio de Janeiro. Por: Rodrigo Saymo Pires Milhomem Orientador Prof. MS. Mary Sue C. Pereira Rio de Janeiro 2011

2 2 UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU FACULDADE INTEGRADA AVM A utilização das Novas Tecnologias no Ensino de Geografia, através do uso do Google Earth, auxiliando na análise de áreas urbanizadas da cidade do Rio de Janeiro. Apresentação de monografia à Universidade Candido Mendes como requisito parcial para obtenção do grau de especialista em Tecnologia Educacional. Por: Rodrigo Saymo Pires Milhomem

3 3 AGRADECIMENTOS Quero agradecer a minha família - Edvanda (mãe), Nonato(pai) e irmã(ana) que sempre me apoiou muito nas minhas escolhas, a minha noiva Andrea, ao amigo e às amigas de pós-graduação Igor, Ana Lúcia, Edith, Chayana e Fernanda, sempre coesos em todos os momentos bons e ruins desta nossa trajetória acadêmica.

4 4 DEDICATÓRIA Dedico este trabalho a meus queridos pais, a minha irmã Ana e a minha noiva Andrea, por toda paciência comigo pela minha ausência ao longo deste longos sábados de pós-graduação.

5 RESUMO 5 Este trabalho visa apresentar a aplicação de novas tecnologias no ensino de geografia para alunos do ensino médio, com ênfase na aplicação do software Google Earth, através de imagens de satélite. Ele tem como objeto de estudo as áreas urbanizadas da cidade do Rio de Janeiro, em especial 3 regiões da cidade: Zona Norte, Zona Sul e Centro da Cidade. Houve também a preocupação de mostrar a diferença de ocupação do solo urbano dentro da capital fluminense, com o precioso auxílio das imagens de satélite provenientes das técnicas de sensoriamento remoto.

6 6 METODOLOGIA Esta pesquisa tem como fontes de informações livros que contam o histórico da cidade do Rio de Janeiro e sua situação atual, falam sobre a história e o conceito do sensoriamento remoto, além do site do projeto Porto Maravilha, destinada à revitalização da zona portuária da capital fluminense. Outro recurso utilizado neste trabalho, relaciona-se às imagens de satélite originárias de técnicas do sensoriamento remoto do software Google Earth, fundamentais nos dias atuais para atrair a atenção dos educandos do Ensino Médio nas aulas de Geografia.

7 7 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 8 CAPÍTULO I - A importância do Sensoriamento Remoto na sociedade. 10 CAPÍTULO II - Levantamento de áreas urbanizadas da cidade do Rio de Janeiro. 17 CAPÍTULO III A aplicação das imagens de satélite de alta resolução na análise de áreas urbanizadas da cidade do Rio de Janeiro, como auxílio ao ensino de Geografia. 26 CONCLUSÃO 33 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 34 ÍNDICE 35

8 8 INTRODUÇÃO Considera-se de extrema importância, nos dias atuais, a utilização de novas tecnologias no ensino de Geografia. O Google Earth, que é um software composto por imagens de satélites do mundo inteiro, tem sido muito utilizado por diversos ramos profissionais, como o jornalismo, a meteorologia e as Forças Armadas Brasileiras, por exemplo. No ensino de Geografia, é de extrema importância a utilização destas novas tecnologias, especialmente a do software Google Earth, como uma forma de atrair a atenção dos novos educandos, tão inseridos neste mundo globalizado atual, mundo este movido pela revolução técno-científico informacional. A tecnologia do Google Earth traz uma grande eficiência no processo de ensino-aprendizagem em Geografia, por trazer maior realismo ao estudo devido às imagens de satélite do mundo inteiro armazenadas no software. Este trabalho tem como objetivo mostrar a importância e eficiência da aplicação das novas tecnologias no ensino de Geografia, focado nos alunos do ensino médio, tendo como meta analisar as áreas urbanizadas da cidade do Rio de Janeiro, através do software Google Earth. O Google Earth é uma tecnologia originária do sensoriamento remoto, que consiste na técnica de obter imagens e outros tipos de dados, da superfície terrestre, através da captação e do registro da energia refletida ou emitida pela superfície. O primeiro capítulo deste trabalho abordará a importância do sensoriamento remoto na educação. O sensoriamento remoto é a tecnologia que permite obter imagens e outros tipos de dados, da superfície terrestre, através da captação e do registro da energia refletida ou emitida pela superfície (Florenzano, 2002, p.1). No segundo capítulo, será feito um levantamento de áreas urbanizadas da cidade do Rio de Janeiro. Nele, serão escolhidas áreas de três regiões da

9 9 cidade: Zona Norte, Centro e Zona Sul. Serão abordados temas como a funcionalidade das áreas, o poder aquisitivo da população de cada região e o padrão de construção dessas regiões. Por fim, no terceiro capítulo, ocorrerá a aplicação das imagens do software Google Earth nas áreas urbanizadas da capital fluminense. Serão coletadas imagens de bairros de cada zona apresentada.

10 10 CAPÍTULO I A IMPORTÂNCIA DO SENSORIAMENTO REMOTO NA SOCIEDADE Sensoriamento remoto é a tecnologia que permite obter imagens e outros tipos de dados, da superfície terrestre, através da captação e do registro da energia refletida ou emitida pela superfície. O termo sensoriamento referese à obtenção dos dados, e remoto, que significa distante, é utilizado porque a obtenção é feita a distancia, ou seja, sem o contato físico entre o sensor e a superfície terrestre. A energia proveniente do sol, refletida pela superfície em direção ao sensor, é captada e registrada por este. A energia refletida ou emitida pela superfície terrestre e captada por sensores eletrônicos, instalados em satélites artificiais, é transformada em sinais elétricos, que são registrados e transmitidos para estações de recepção na Terra, equipadas com enormes antenas parabólicas. Os sinais enviados para essas estações são transformados em dados em forma de gráficos, tabelas ou imagens. A partir da interpretação desses dados, é possível obter informações a respeito da superfície terrestre. (Florenzano, 2002, p. 1-2).

11 11 Figura 1. Obtenção de imagens por sensoriamento remoto. Fonte: Teresa Gallotti Florenzano Qualquer atividade requer o uso de energia, assim como para a obtenção de dados por sensoriamento remoto. A energia com a qual operam os sensores remotos pode ser proveniente de uma fonte natural, como a luz do sol e o calor emitido pela superfície da Terra, e pode ser de uma fonte artificial como, por exemplo, a do flash utilizado em uma máquina fotográfica e o sinal produzido por um radar. A energia utilizada em sensoriamento remoto é a radiação eletromagnética, que propaga em forma de ondas eletromagnéticas com a velocidade da luz ( km/s). Ela é medida em freqüência (em unidades de herts Hz), e comprimento de onda (em unidades de metro). A freqüência de onda é o número de vezes que uma onda se repete por unidade de tempo. Dessa maneira, quanto maior for o número, maior será a freqüência e, quanto menor, menor será a freqüência de onda. O comprimento de onda é a distancia entre dois picos de ondas sucessivos: quanto mais distantes, maior é o comprimento e, quanto menos distantes, menor será o comprimento de onda. A freqüência de onda é diretamente proporcional à velocidade de propagação e inversamente proporcional ao comprimento de onda. O Espectro Eletromagnético representa a distribuição da radiação eletromagnética, por regiões, segundo o comprimento de onda e a freqüência. Observe que o espectro eletromagnético abrange desde curtos comprimentos de onda, como os raios cósmicos e os raios gama ( ), de alta freqüência, até

12 12 longos comprimentos de onda como as ondas de rádio e TV, de baixa freqüência. Na região do espectro visível, o olho humano enxerga a energia (luz) eletromagnética, sendo capaz de distinguir as cores do violeta ao vermelho. A radiação do infravermelho (aquela do calor) é subdividida em três regiões: infravermelho próximo (0,7-1,3 m), médio (1,3-6,0 m) e distante ou termal (6, m). Figura 2. O espectro eletromagnético Fonte: Teresa Gallotti Florenzano Os objetos da superfície terrestre como a vegetação, a água e o solo refletem, absorvem e transmitem radiação eletromagnética em proporções que variam com o comprimento de onda, de acordo com as suas características bio-físico-químicas. A variação da energia refletida pelos objetos pode ser representada através de curvas. Devido a essas variações, é possível distinguir os objetos da superfície terrestre nas imagens de sensores remotos. A representação dos objetos nessas imagens vai variar do branco (quando refletem muita energia) ao preto (quando refletem pouca energia). A resolução refere-se à capacidade de um sensor enxergar ou distinguir objetos da superfície terrestre. Mais especificamente, a resolução espacial pode ser definida como o menor elemento ou superfície distinguível por um sensor. Dessa forma, um sensor como o ETM+, cuja resolução espacial é de 30 metros, têm a capacidade de distinguir objetos que medem, no terreno, 30 metros ou mais. Isto equivale dizer que 30 por 30 metros (900m2) é a menor área que o sensor TM consegue ver ou enxergar. Em uma fotografia aérea ou imagem de satélite, com uma resolução espacial em torno de 1 metro, podemse identificar as árvores de um pomar, as casa e edifícios de uma cidade ou os aviões estacionados em um aeroporto, enquanto em uma imagem de satélite,

13 13 com uma resolução espacial de 30 metros, provavelmente será identificado o pomar, a mancha urbana correspondente á área ocupada pela cidade e apenas a pista do aeroporto. A partir do satélite americano IKONOS-2, lançado em setembro de 1999 (a primeira missão, o IKONOS-1, não foi bem sucedida), é possível obter imagens pancromáticas (região do visível) de alta resolução espacial, cerca de um metro, como a da Figura 1.7c, e de quatro metros para as imagens multiespectrais (região do visível e do infravermelho). A tonalidade ou a cor das fotografias obtidas por meio de um sensor fotográfico (câmara fotográfica) vai depender da sensibilidade do filme e dos filtros utilizados no processo de formação das cores. Dessa maneira, com um filme preto e branco pancromático, que é sensível à faixa do visível, é possível obter fotografias aéreas em preto e branco, também denominadas de pancromáticas, com um filme infravermelho preto e branco, são obtidas fotografias em preto e branco infravermelhas. Com um filme colorido, sensível à faixa do visível, são obtidas fotografias coloridas, também denominadas normais ou naturais, nelas os objetos são representados com as mesmas cores vistas pelo olho humano. Com um filme infravermelho colorido, sensível à faixa do infravermelho próximo, são obtidas fotografias coloridas infravermelhas, também denominadas falsa-cor. Os filmes infravermelhos coloridos forma denominados falsa-cor porque a cena, registrada por este tipo de filme, não é reproduzida nas suas cores verdadeiras, isto é, como vistas pelo olho humano. Esses filmes foram desenvolvidos durante a II Guerra Mundial, com o objetivo de detectar camuflagens de alvos pintados de verde que imitavam vegetação. Essa detecção é possível, porque a vegetação reflete mais intensamente energia na região do infravermelho. Desta forma, enquanto nas fotografias falsa-cor a vegetação aparece em vermelho, objetos verdes ou vegetação artificial geralmente aparecem em azul/verde. Como a vegetação absorve muita energia no visível e reflete muita energia no infravermelho próximo, aparece escura em (a) e clara em (b). A escolha do tipo de filme para um determinado estudo vai depender do seu objetivo e da disponibilidade de recursos, pois os filmes coloridos são mais caros que os em preto e branco. As fotografias obtidas com filmes

14 14 infravermelhos são as que fornecem mais informações sobre vegetação, fitossanidade das culturas (permitem diferenciar plantas sadias de plantas doentes) e umidade do solo. As imagens obtidas por sensores eletrônicos, em diferentes canais, são individualmente produzidas em preto e branco. A quantidade de energia refletida pelos objetos vai determinar a sua representação nessas imagens em diferentes tons de cinza, entre o branco (quando refletem toda a energia) e o preto (quando absorvem toda a energia). Ao projetar e sobrepor essas imagens, através de filtros coloridos, azul, verde e vermelho (cores primárias), é possível gerar imagens coloridas. Nas imagens coloridas, a cor de um objeto vai depender da quantidade de energia por ele refletida, da mistura das cores (segundo o processo aditivo) e da associação de cores com as imagens. O termo radar (radio detection and ranging) significa detecção de alvos e avaliação de distâncias por ondas de rádio. Os radares operam em comprimentos de onda bem maiores do que aqueles da região espectral do visível e infravermelho. Eles operam na região de microondas entre as bandas K-alfa (10cm ou 40GHz) e P (1m ou 300MHz). O território brasileiro foi imageado, na escala original de 1: , pelo sistema de radar da GEMS (Goodyear Environmental Monitoring System), transportado a bordo do avião a m de altura. Este imageamento foi realizado em dois períodos: 1971/1972 e 1975/1976. O primeiro período cobriu a Amazônia Legal, parte leste dos Estados da Bahia e Minas Gerais e norte do Espírito Santo; o segundo período cobriu o restante do Brasil. A partir da análise dessas imagens foi feito um mapeamento dos recursos naturais de todo o País pelo projeto RADAMBRASIL no período de 1971 a Os mapas resultantes desse projeto encontram-se publicados a escala de 1: No nível orbital, ou seja, a bordo de satélites artificiais, as missões civis com radar iniciaram-se em 1978 com o programa SEASAT, desenvolvido pela NASA. Atualmente, destacam-se o programa ERS da Agência Espacial Européia (ESA) e o RADARSAT, desenvolvido pelo Canadá, em parceria com a NASA e NOAA, dos EUA. A ESA já lançou três satélites de observação da Terra, o ERS-1, o ERS-2 e o ENVISAT. Os satélites ERS, a uma altitude média de 780km, levam a bordo um radar que opera na banda C (comprimento de onde de 5,7cm) da região do microondas. A resolução espacial desse sensor é

15 15 de 25 metros (tamanho do menor objeto distinguido pelo sensor). O ENVISAT, lançado recentemente (01/03/2002), leva a bordo dez sensores que visam monitorar o uso e a cobertura da terá, os oceanos, o gelo polar e a atmosfera. Um desses sensores é um sistema avançado de radar, o ASAR (Advanced Syntetic Aperture Radar). O programa RADARSAT visa fornecer dados de áreas sensíveis do planeta do ponto de vista ambiental, como florestas tropicais, desertos em expansão, etc. e para estudos nas áreas de geologia, geomorfologia, oceanografia, vegetação, uso da terra e agricultura, entre outras. Deste programa foi lançado o RADARSAT-1 que está a uma altitude de 798km. O radar, a bordo desse satélite, opera na banda C da região de microondas, com uma resolução espacial que pode variar de 10 a 100m. A origem do sensoriamento remoto vincula-se ao surgimento da fotografia aérea. Assim, a história do Sensoriamento Remoto pode ser dividida em dois períodos: um, de 1860 a 1960, baseado no uso de fotografias aéreas, e outro, de 1960 aos dias de hoje, caracterizado por uma variedade de tipos de fotografias e imagens. O Sensoriamento Remoto é fruto de um esforço multidisciplinar que integra os avanços da Matemática, Física, Química, Biologia e das Ciências da Terra e da Computação. A evolução das técnicas de sensoriamento remoto e a sua aplicação envolvem um número cada vez maior de pessoas de diferentes áreas do conhecimento. A história do Sensoriamento Remoto está estreitamente vinculada ao uso militar dessa tecnologia. A primeira fotografia aérea data de 1856 e foi tirada de um balão. Em 1862, durante a guerra civil americana, o corpo de balonistas de um exército fazia o reconhecimento das tropas confederadas através de fotografias aéreas. A partir de 1909, inicia-se a fotografia tomada de aviões e na primeira Grande Guerra Mundial seu uso intensificou-se. Durante a II Guerra Mundial houve um grande desenvolvimento do sensoriamento remoto. Nesse período, foi desenvolvido o filme infravermelho, com o objetivo de detectar camuflagem (principalmente para diferenciar vegetação de alvos pintados de verde), e introduzidos novos sensores, como o radar, além de ocorrerem avanços nos sistemas de comunicação. Posteriormente, durante o período de Guerra Fria, vários sensores de alta resolução foram desenvolvidos

16 16 para fins de espionagem. Recentemente, com o fim da Guerra Fria, muitos dados considerados de segredo militar foram liberados para o uso civil. Na década de 1960, as primeiras fotografias orbitais (tiradas de satélites) da superfície da Terra foram obtidas dos satélites tripulados Mercury, Gemini e Apolo. A contribuição mais importante dessas missões foi demonstrar o potencial e as vantagens da aquisição de imagens orbitais, o que incentivou a construção dos demais satélites de coleta de dados meteorológicos e de recursos terrestres. Com o lançamento do primeiro satélite meteorológico da série TIROS, em abril de 1960, começaram os primeiros registros sistemáticos de imagens da Terra. Em julho de 1972, foi lançado o primeiro satélite de recursos terrestres, o ERTS-1, mais tarde denominado de Landsat-1. Atualmente, além dos satélites americanos de recursos terrestres da serie Landsat, existem outros como, por exemplo, os da série SPOT, desenvolvidos pela França. No Brasil, as primeiras imagens do Landsat foram recebidas em Hoje, o Brasil recebe, entre outras, as imagens do satélite CBERS, produto de um programa de cooperação entre Brasil e China. Nos dias atuais, as imagens de satélite de alta resolução provenientes do sensoriamento remoto possuem diversas aplicações na sociedade, como a produção de mapas, como também a de registrar a sequência de eventos ao longo do tempo. Imagens de uma mesma região podem ser registradas em intervalos regulares de tempo, o que permite observar e prever a ocorrência de muitos fenômenos. O exemplo mais conhecido é a previsão do tempo. Satélites meteorológicos captam imagens das massas de ar, visíveis por meio das formações de nuvens, em intervalos de horas. Com essas imagens são feitas animações que auxiliam os meteorologistas a prever chuvas, períodos de seca ou furacões. Alguns dados obtidos em estações e balões meteorológicos também ajudam os especialistas na previsão do tempo.

17 17 CAPÍTULO II LEVANTAMENTO DE ÁREAS URBANIZADAS DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO Só a partir do século XIX é que a cidade do Rio de Janeiro começa a transformar radicalmente a sua forma urbana e a apresentar verdadeiramente uma estrutura espacial estratificada em termos de classes sociais. Até então, o Rio era uma cidade apertada, limitada pelos Morros do Castelo, de São Bento, de Santo Antônio e da Conceição. Ocupava um chão duramente conquistado à natureza, através de um processo de dissecamento de brejos e mangues que já durava mais de três séculos. Era também uma população em que a maioria da população era escrava. Poucos eram os trabalhadores livres, e reduzidíssima a elite administradora/militar/mercantil que lhe dirigia política e economicamente. A falta de meios de transporte coletivo e as necessidades de defesa faziam com que todos morassem relativamente próximos uns aos outros, a elite local diferenciando-se do restante da população mais pela forma aparência de suas residências do que pela localização das mesmas. No decorrer do século XIX assiste-se a modificações substanciais tanto na aparência como no conteúdo da cidade. A vinda da família real impõe aos Rio uma classe social até então praticamente inexistente. Impõe também novas necessidades materiais que atendam também não só aos anseios dessa classe, como facilitem o desempenho das atividades econômicas, políticas e ideológicas que a cidade passa a exercer. A independância política e o início do reinado do café geram uma nova fase de expansão econômica, resultando daí a atração de grande número de trabalhadores livres, nacionais e estrangeiros. A partir de meados do século a cidade passa a atrair também numerosos capitais internacionais, cada vez mais disponíveis e à procura de

18 18 novas fontes de reprodução. Grande parte deles é utilizada no setor de serviços públicos (transporte, esgoto, gás, etc.), via concessões obtidas pelo Estado. Baseada em relações de produção arcaicas, de base escravista, a formação social brasileira ainda conviveria algum tempo com esses novos elementos, essencialmente capitalistas, que aqui se introduziam. As contradições daí decorrentes não tardaram, entretanto, a aparecer. Com efeito, pouco a pouco, a cidade passa a ser movida por duas lógicas distintas (escravista e capitalista), e os conflitos gerados por esse movimento irão se refletir claramente no seu espaço urbano. As contradições da cidade só serão resolvidas no início do século XX. Tal resolução, entretanto, só será possível porque, no decorrer do século XIX, são lançados no espaço os elementos que a possibilitam, dentre eles a separação, gradual a princípio, e acelerada depois, dos usos e classes sociais que se amontoavam no antigo espaço colonial. Essa separação só foi possível devido à introdução do bonde de burro e do trem a vapor que, a partir de 1870, constituíram-se nos grandes impulsionadores do crescimento físico da cidade. A primeira década do século XX representa, para a cidade do Rio de Janeiro, uma época de grandes transformações, motivadas, sobretudo, pela necessidade de adequar a forma urbana às necessidades reais de criação, concentração e acumulação do capital. Com efeito, o rápido crescimento da economia brasileira, a intensificação das atividades exportadoras e a integração cada vez maior do país no contexto capitalista internacional, exigiam uma nova organização do espaço condizente com esse novo momento de organização social. Este momento, que se iniciara em 1894, quando a oligarquia cafeeira retomou o poder político, cristalizou-se durante a administração Rodrigues Alves, que indicou para o cargo de Prefeito do Distrito Federal um dos responsáveis pelo antigo (1875) plano da Comissão de Melhoramentos da Cidade do Rio de Janeiro, jamais implementado, Francisco Pereira Passos. O prefeito Passos comandou no curto período de quatro anos, a maior transformação já verificada no espaço carioca até então, um verdadeiro programa de reforma urbana.

19 19 A transformação da forma urbana visava resolver as contradições que ela apresentava. Era necessário agilizar todo o processo de importação/exportação de mercadorias, que ainda apresentava características coloniais devido à ausência de um moderno porto. Era preciso, também, criar uma nova capital, um espaço que simbolizasse concretamente a importância do país como principal produtor de café do mundo, que expressasse os valores e o modos de vida cosmopolitas e modernos das elites econômica e política nacionais. Nesse sentido, o rápido crescimento da cidade em direção à zona sul, o aparecimento de um novo e elitista meio de transporte (o automóvel), a sofisticação tecnológica do transporte de massa que servia às áreas urbanas (o bonde elétrico), e a importância cada vez maior da cidade no contexto internacional não condiziam com a existência de uma área central ainda com características coloniais, com ruas estreitas e sombrias, e onde se misturavam as sedes dos poderes político e econômico com carroças, animais e cortiços. Não condiziam, também, com a ausência de obras suntuosas, que proporcionavam status às rivais platinas. Era preciso acabar com a noção de que o Rio era sinônimo de febre amarela e de condições anti-higiênicas, e transformá-lo num verdadeiro símbolo do novo Brasil. Para empreender seu programa de reformas, Passos determinou, logo após ser nomeado, a reorganização da antiga Comissão da Carta Cadastral, que deveria fornecer o apoio logístico necessário às obras que pretendia realizar, as quais foram discriminadas na mensagem encaminhada à Câmara em 01/09/1903 sob o título Embelezamento e Saneamento da cidade. Três meses antes, entretanto, o prefeito já havia inaugurado sua primeira obra, ou seja, o alargamento da rua do Sacramento, a qual, a partir de 1910, levaria o seu nome. No decorrer do século XX, o Rio de Janeiro sofreu diversas modificações no seu espaço urbano e no seu poder econômico e político. Houve uma grande perda política com a transferência da Capital Federal para Brasília, na região centro-oeste brasileira. Outra perda importantíssima para a cidade do Rio de Janeiro como para todo o estado fluminense foi o esvaziamento industrial, com a transferência de muitas indústrias antes localizadas em território carioca para outras regiões do Brasil, acompanhando o processo de desconcentração industrial nacional.

20 20 Por fim, outro grande problema enfrentado pela cidade do Rio de Janeiro foi a intensificação da favelização. Ela surgiu através do processo de concentração da renda ocorrido dentro da cidade ao longo das décadas, promovida pelo poder público aliado aos interesses do grande capital, nacional e estrangeiro. Nos dias atuais, a cidade enfrenta graves problemas relacionados à violência urbana, provocada pela falta de emprego, falta de habitações adequadas a grande parte da população, que promove o desmatamento sobre as encostas dos morros por parte das camadas mais pobres, a fim de construir habitações para poderem residir. Outros problemas de infra-estrutura urbana enfrentados pela cidade do Rio de Janeiro são a falta de transportes públicos de qualidade, os grandes congestionamentos no trânsito, promovidos pelo excesso de carros nas ruas, além de um sistema de saúde ineficiente que nãos consegue dar conta das demandas da população carioca. Neste capítulo, será feito um levantamento de áreas urbanizadas da cidade do Rio de Janeiro. Nele, foram escolhidas áreas de três regiões da cidade: Zona Norte, Centro e Zona Sul. Serão abordados temas como a funcionalidade das áreas, o poder aquisitivo da população de cada região e o padrão de construção dessas regiões. Na Zona Norte, há a presença variada de padrões de poder aquisitivo da população, indo das camadas mais populares até a classe média. O padrão de construção varia de gabarito, indo de edifícios elevados, como nos bairros de Tijuca, Vila Isabel, Méier, até construções de gabaritos menores, como casas em bairros como o de Madureira, Oswaldo Cruz, Inhaúma, entre outros. A Zona Sul carioca é a região mais nobre da cidade, na qual estão localizados os imóveis mais valorizados. É também a região mais bem servida de oferta de transporte público, com um número considerável de ônibus e o metrô. Atualmente, a empresa Metrô Rio disponibiliza um sistema multimodal, na qual faz a integração de seus trens com ônibus que atingem os bairros da Zona Sul que não são servidos pela linha 1 do metrô, como os bairros do Humaitá e da Gávea.

21 21 A Zona Central da cidade ou Centro, é a região na qual estão situadas as sedes de empresas estatais e privadas importantes, como a da PETROBRÁS S/A, do BNDES, da COMPANHIA VALE, além de a presença maciça de instituições bancárias importantes, escritórios de advocacia, sedes de tribunais estaduais e federais. O centro da cidade do Rio de Janeiro tem se apresentado como um importante pólo cultural. Existem museus, teatros, centros culturais, como também diversas casas noturnas, que fazem parte do roteiro turístico da cidade. Existe, também, um projeto de grande dimensão a fim de revitalizar a zona portuária da cidade, chamado Porto Maravilha. O Projeto Porto Maravilha é uma Operação Urbana Consorciada, nos termos do Estatuto das Cidades e da Lei Complementar 101 de Novembro de 2009, e envolve um conjunto de ações urbanísticas e financeiras que visam promover a requalificação urbana e o desenvolvimento social, ambiental e econômico da região portuária. Para coordenar o processo de implantação do projeto Porto Maravilha, a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro criou, através da Lei complementar 102, a Companhia de Desenvolvimento Urbano da Região do Porto do rio de Janeiro CDURP. A CDURP é uma empresa de economia mista, controlada pela Prefeitura e tem como funções principais implementar e gerir a concessão das obras e dos serviços públicos na Região Portuária e gerir os recursos patrimoniais e financeiros referentes ao Projeto Porto Maravilha. Um dos alvos do Projeto Porto Maravilha é a Igreja de São Francisco da Prainha. Cenário de grande importância histórica para a cidade do Rio de Janeiro, o Morro da Conceição será um dos primeiros alvos de atuação do projeto Porto Maravilha, que está revitalizando a Região Portuária do Rio de Janeiro, para transformá-la em pólo turístico. Dentro do panorama de reformulação urbanística desta localidade, com a recuperação de casarios, pavimentação e calçamento, está a restauração da igreja São Francisco da Prainha, que representa um verdadeiro tesouro histórico nacional. Erguida em 1696 sob o comando do Padre Doutor Francisco Motta, a capela ficou totalmente pronta em 1704, sendo entregue aos cuidados da Ordem Terceira de São Francisco da Penitência.

22 22 Devido à invasão francesa de 1710, foi destruída por ordem do governo português como medida estratégica para evitar que invasores franceses se instalassem no lugar. Sua reconstrução aconteceu em 1738 e houve ainda uma reforma em A inclusão de "Prainha" no nome da igreja está relacionada à antiga proximidade com uma prainha que formava uma espécie de canal entre os morros de São Bento e Conceição. Representando um símbolo do período colonial, sua arquitetura externa é do estilo barroco e a ornamentação interna é do final do século XIX, com grades e escadas em caracol de ferro fundido. Na reforma de 1910 o templo ganhou características góticas. A imagem do altar principal da igreja é de Bom Jesus dos Navegantes e a capela possui ainda duas telas de São Francisco de Assis, de autoria desconhecida. Tombada pelo Iphan (Instituto de Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural), atualmente a igreja da Prainha, como também é conhecida, está praticamente abandonada, não sendo possível a visitação de turistas ou moradores. Em fevereiro deste ano foi atingida por um incêndio, que afetou principalmente o teto, piorando ainda mais o estado de degradação no qual a capela já se encontrava. No processo de recuperação deste patrimônio histórico, localizado na área da Região Portuária, haverá a preocupação de não descaracterização do imóvel, valorizando um símbolo importante da herança histórica da cidade do Rio de Janeiro e do país. Outro projeto destinado à revitalização da zona portuária é o Museu do Amanhã. Debruçado sobre as águas da Baía de Guanabara, no Píer Mauá, o Museu do Amanhã tem como principal objetivo discutir questões ligadas à sustentabilidade da civilização. Seu projeto arquitetônico terá a assinatura do arquiteto espanhol Santiago Calatrava, autor de projetos como o Museu de Arte de Milwaukee, nos Estados Unidos, o Complexo Olímpico de Atenas, na Grécia, e a Cidade das Artes e das Ciências em Valência, na Espanha. O museu promete ser um dos maiores legados do Porto Maravilha e é fruto de uma parceria entre a Prefeitura do Rio e Fundação Roberto Marinho, responsável pela concepção do Museu da Língua Portuguesa e do Museu do Futebol. A proposta é que o Museu do Amanhã finalize uma espécie de circuito de museus que, em linha reta, começará no MAM, passará pelo Museus de

23 Belas Artes, CCBB e Museu de Arte do Rio (MAR) conferindo ao Rio status internacional. 23 Dentro do projeto Porto Maravilha, será construído um novo edifício do Banco Central do Brasil, que vai ocupar um terreno na altura do armazém 8, próximo à Cidade do Samba, na Gamboa. Na construção, será empregada tecnologia de ponta, para que as obras tenham o mínimo de impacto sobre o meio ambiente. O projeto será construído numa área de 30 mil m2, com apenas dois andares e reaproveitamento de água da chuva, além de solos drenantes, reutilização de ar condicionado refrigerado a ar (e não a água), cobertura verde, que reduz a temperatura e impermeabiliza o teto, além de criar áreas verdes extras e esgoto a vácuo, que diminui o uso inadequado da água. Terá ainda tratamento paisagístico feito com plantas nativas do Rio, garantindo, assim, uma lógica de sustentabilidade moderna (os chamados green building), nos moldes do prédio da Petrobras construído na Cidade Nova. No prédio vão funcionar o Departamento de Meio Circulante, que controla a logística de produção e distribuição da moeda, áreas para eventos culturais, auditório, salas de aula, onde serão ministrados cursos para os funcionários, além de áreas de alimentação, agências bancárias e comércio. O primeiro investimento totalmente privado na Região Portuária, dentro do Projeto Porto Maravilha, é o AquaRio, com previsão de inauguração prevista para agosto de O maior e mais moderno aquário da América Latina será uma grande representação do ecossistema marinho do planeta, além de ter a proposta de interação com o público de forma efetiva e inovadora. Instalado em 25 mil m2, o espaço vai contar com um aquário com 5 milhões de litros d agua, onde estarão 12 mil animais, de 400 espécies. Os visitantes vão poder cruzar o local através de túneis, que cortam dois ambientes diferentes: o Recinto Oceânico e o Recinto Mergulho. No primeiro, o público poderá conferir uma grande quantidade de espécies, dentro de uma impressionante massa de água. Já no Recinto Mergulho, de acordo com o site oficial do projeto, os visitantes vão ter a chance de participar de um nadar ao lado de peixes, arraias

24 24 e até tubarões. As crianças também terão a chance de interagir com alguns animais. O público também vai poder vivenciar o AquaRio de forma interativa, deixando de ser apenas um observador. Por isso, no Aquário Marinho Virtual será possível interagir com seres virtuais, muitos deles já extintos, ou que não podem ser tocados por questões de segurança. A expectativa é que o AquaRio, que ficará situado em frente aos armazéns de embarque e desembarque do Pier Mauá, receba cerca de 1,5 milhão de visitantes/ano. O AquaRio fará uso de energia solar para cobrir parte de sua demanda, além de fazer uso de águas das chuvas. Projetos de reciclagem de lixo, coleta seletiva e de educação ambiental também serão implementados no espaço. Por fim, o Projeto Porto Maravilha irá resgatar o brilho da imagem de um antigo prédio que teve grande importância para a cidade nas décadas de 30 e 40: o edifício A noite. Construído em 1930, a atual sede do INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial) representou uma ruptura com os modelos arquitetônicos já existentes no Centro do Rio de Janeiro. O edifício destoava das construções à sua volta e mudou o perfil europeu dos prédios da cidade. Foi uma das primeiras edificações do Rio a adotar a tendência verticalista da arquitetura urbana, os arranha-céus, seguindo o modelo de grandes metrópoles dos Estados Unidos. O edifício, que tem este nome por ter abrigado as instalações do jornal "A Noite", possui 22 andares, o equivalente a 30 de um prédio moderno, devido ao seu pé-direito muito alto. Suas áreas externa e interna, de uso comum, possuem referências art-déco, sendo que essa última está descaracterizada, tendo em vista algumas reformas que não levaram em consideração seu formato original. A fachada principal, voltada para a Praça Mauá, é caracterizada por elementos da década de 20, que se tornaram únicos no conjunto de edificações do Rio de Janeiro. Tendo como responsável pelo projeto arquitetônico o francês Joseph Gire, que projetou o Copacabana Palace, o prédio "A Noite" desfrutou de muito prestígio nas décadas de 30 e 40 porque unia num mesmo espaço importantes empresas e o glamour da Rádio Nacional, poderoso meio de comunicação da época. Os badalados restaurantes no andar térreo e no terraço, que propiciava

25 uma vista especial para a Baía de Guanabara, completavam o cenário de sofisticação. 25 Entretanto, a presença deste prédio sofisticado na região do Porto não incentivou novas construções comerciais de peso no entorno da Praça Mauá. O local e, consequentemente, o edifício, passaram a sofrer uma degradação constante, retomando a atenção merecida somente agora com o projeto de revitalização da Região Portuária. É dentro deste contexto de transformação, em busca de uma cidade mais bonita e eficiente, que o projeto Porto Maravilha trará uma nova imagem à Praça Mauá, resgatando os 70 anos de história deste edifício que é um marco da vida cotidiana da cidade do Rio de Janeiro. Ocupando uma quadra da Praça Mauá, ele está numa posição de destaque na área urbana daquela localidade.

26 CAPÍTULO III 26 A APLICAÇÃO DAS IMAGENS DE ALTA RESOLUÇÃO DO GOOGLE EARTH NA ANÁLISE DE ÁREAS URBANIZADAS DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO Nos dias atuais, as imagens de satélite têm se mostrado como um precioso recurso no ensino de Geografia para os alunos do ensino médio. Através delas, o educando pode ter uma visão mais real dos conteúdos ensinados na Geografia. Neste contexto, resgata-se o valor do professor, não como aquele que se preocupa com a simples transmissão do conteúdo, mas como um mediador dos processos de aprendizagem, cuja atuação será pautada pelo trabalho de estimular o aluno a ter consciência de seu próprio ato de pensar e a reconhecer a forma como aprende. (Carvalho et al, 2004). Para Feuerstein (1994), o processo de aprendizagem mediado por um educador está no cerne de toda a questão que envolve o desenvolvimento da inteligência, o mais importante é a figura do mediador, aquele que intervirá, que induzirá a análise, a dedução e a percepção. O educador é peça-chave. Ele transmitirá valores, motivações e estratégias. Ajudará a interpretar a vida. Nós, educadores, estamos mais em jogo do que as crianças e os jovens. Se não formos capazes de ensinar, será impossível aprender. Através das imagens de satélite de alta resolução com o software Google Earth, o aluno é capaz de visualizar as áreas urbanizadas da cidade do Rio de Janeiro de várias maneiras. Trabalhar com o conceito de escala cartográfica é uma delas. Neste conceito, a noção de maior ou menor escala é trabalhada pela existência da diferença entre a maior e a menor riqueza de detalhes entre distintas imagens de satélites. Além do trabalho com o conceito de escala cartográfica, o professor de Geografia pode trabalhar com seus alunos do ensino médio o

27 27 acompanhamento das transformações de ocupação do solo urbano carioca. Há a possibilidade de visualização do avanço de comunidades carentes nas áreas de mata atlântica da cidade, dos tipos habitações existentes, como casas, prédios residenciais ou residências feitas sem planejamento. Também pode ser trabalhado pelo professor com seus alunos funções no Google Earth como a de poder, dentro da cidade do Rio de Janeiro, se deslocar rapidamente de um bairro para o outro, observar as coordenadas geográficas do lugar escolhido, além de observar patrimônios culturais, religiosos e históricos. Outro aspectos importantes são a distinção que pode ser feita entre zona rural e zona urbana, a percepção por parte dos alunos do ensino médio sobre a existência de rios, lagoas, praias, da Baía de Guanabara e do Oceano Atlântico, que banha o litoral carioca. Os alunos podem fazer um trabalho de mapeamento através das imagens de satélite dos principais rios que desembocam nas águas da Baía de Guanabara, elaborar maquetes baseadas nessas imagens citadas anteriormente, como também pesquisar sobre as condições atuais de potabilidade da água desses rios, tudo sob a orientação do professor. Os alunos podem, dentro de seus estudos, apresentar soluções para a despoluição de possíveis rios contaminados por esgoto lançado in natura em suas águas. Uma função muito interessante presente no programa do Google Earth a ser trabalhada pelo professor nas aulas de Geografia é a de comparar imagens de satélite antigas e atuais. Segundo Moran(2000), o professor, com acesso a tecnologias telemáticas, pode se tornar um orientador/gestor setorial do processo de aprendizagem, integrando de forma equilibrada a orientação intelectual, a emocional e a gerencial. O professor é um pesquisador em serviço. Aprende com a prática e a pesquisa e ensina a partir do que aprende. Realiza-se aprendendo-pesquisando-ensinando-aprendendo. O seu papel é fundamentalmente o de um orientador/mediador. O professor como orientador/mediador intelectual informa, ajuda a escolher as informações mais importantes, trabalha para que elas se tornem significativas para os alunos, permitindo que eles as compreendam, avaliem conceitual e eticamente reelaborem-nas e adaptem-nas aos seus contextos pessoais.

28 28 Ajuda a ampliar o grau de compreensão de tudo, a integrá-lo em novas sínteses provisórias. Como orientador ético, ensina a assumir e vivenciar valores construtivos, individual e socialmente. Cada um dos professores colabora com um pequeno espaço, uma pedra na construção dinâmica do mosaico sensorial-intelectualemocional-ético de cada aluno. Este vai organizando continuamente seu quadro referencial de valores, ideias, atitudes, tendo por base alguns eixos fundamentais comuns como a liberdade, a cooperação, a integração pessoal. Um bom educador faz a diferença. A cidade do Rio de Janeiro pode ser muito bem explorada pelos alunos, através de um recurso de grande valia do Google Earth chamado Vôo Virtual. O vôo virtual consiste numa simulação de deslocamento aéreo, ocorrendo mudanças sequenciais de direção e de altitude. Ele ocorre sobre representações cartográficas tridimensionais, reproduzindo um conjunto sistemático de fenômenos, via computador, por abstração. O vôo virtual é uma realidade abstrata e seletiva do terreno, não sendo uma imitação do real, mas algo construído. O vôo virtual possui pontos muito positivos como facilidade de manipulação e acesso, resolução boa em algumas áreas urbanas, atualização constante das imagens, além de ser um bom instrumento para auxiliar a classificação de imagens. Seus aspectos negativos estão ligados às resoluções variáveis de imagens tanto de áreas urbanas quanto de áreas rurais, à pobreza espectral das imagens e à qualidade das imagens e dos mosaicos. Alguns aspectos a serem explorados pelos alunos e pelo professor estão relacionados ao ambiente físico da cidade do Rio de Janeiro. A cidade é coberta pela mata atlântica. Essa vegetação originalmente cobria uma área de 1 milhão de quilômetros quadrados, estendendo-se ao longo do litoral desde o Rio Grande do Norte até o Rio Grande do Sul e alargando-se significativamente para o interior em Minas Gerais e São Paulo. É um dos biomas mais importantes para a preservação da biodiversidade brasileira e mundial, mas é também o mais ameaçado. Restam apenas 7% da área original da Mata Atlântica. Desses 7% remanescentes, quatro quintos estão localizados em propriedades privadas. As Unidades de Conservação abrangendo esse bioma constituem apenas 2% da Mata Atlântica original.

29 29 A história da devastação da Mata Atlântica começou com a chegada dos portugueses: somente no século XVI, estima-se que o comércio de pau-brasil tenha provocado a derrubada de pelo menos 2 milhões de árvores. Mais tarde, com o início efetivo da colonização, grandes extensões da Zona da Mata nordestina cederam lugar às plantations canavieiras. No século XIX, foi a vez das fazendas de café se espalharem pelo vale do rio Paraíba do Sul e pelos planaltos recobertos pelas férteis terras-roxas do oeste paulista, expulsando a floresta. Os mais importantes núcleos urbanos e industriais do país também se ergueram sobre os despojos dos ecossistemas florestados originais. Através da função de imagens históricas podem ser abordados temas sobre desmatamento dentro das aulas de geografia física do Rio de Janeiro, comparando imagens de satélite de décadas passadas com as imagens atuais. Como também, podem ser discutidos dentro de sala de aula as consequências que este desmatamento pode ocasionar ao ecossistema da cidade. Outro aspecto físico importante da cidade a ser explorado através das imagens de satélite é o relevo carioca. É um relevo no qual seu substrato rochoso é originário de dobramentos cristalinos da Era Pré-Cambriana. Devido à atuação dos agentes intempéricos (ação dos ventos, ação das águas e a variação de temperatura), esse substrato rochoso sofreu sucessivos desgastes até se transformar no formato atual de meias laranjas. Dentro do conjunto histórico e cultural da cidade, pode ser feito um mapeamento das principais áreas a serem visitadas por turistas brasileiros e estrangeiros. Os alunos do ensino médio podem planejar um roteiro do centro histórico do Rio de Janeiro, passando por prédios importantes como o da Biblioteca Nacional, o Museu Nacional de Belas Artes, o cinema Odeon, O Teatro Municipal. Além destes equipamentos históricos, os alunos podem realizar um trajeto através de marcações feitas nas imagens do Google Earth, com o percurso das casas noturnas da Lapa. Esta localidade do centro da cidade, é considerada o berço da boemia carioca, também sendo famosa por sua arquitetura, a começar por seus arcos, conhecidos como Arcos da Lapa, construídos para funcionarem como aqueduto nos tempos do Brasil Colonial e que agora servem como via para os bondinhos que sobem o morro do bairro de Santa Teresa.

30 30 O Aqueduto da Carioca é considerado a obra arquitetônica de maior importância do Rio Antigo e um dos principais símbolos da cidade. A imponente construção em estilo romano tem 17,6 metros de altura, 270 metros de extensão e 42 arcos que ligam o bairro de Santa Teresa ao Morro de Santo Antônio. O Aqueduto da Carioca foi construído em 1723, no período do Brasil Colonial, e tinha como objetivo conduzir a água do rio Carioca da altura do Morro do Desterro, atual bairro de Santa Teresa, para o Morro de Santo Antônio. A obra ajudaria a resolver o problema da falta de água na cidade. Problema este que já era antigo. Os estudos para trazer as águas do rio Carioca para a cidade começaram nos primeiros anos do século XVII, mas as obras de instalação de canos de água no Rio de Janeiro só tiveram início um século depois. Residiram na Lapa: Machado de Assis e diversos de seus personagens, Carmem Miranda, Manuel Bandeira, Jorge Amado, Lamartine Babo, entre outros. Nos últimos tempos o paisagismo da Lapa sofreu significativas alterações. Onde era o Largo das Pracinhas (praça anexa aos arcos) hoje existe o Circo Voador (espaço cultural carioca). A rua dos Arcos, que atravessa o aqueduto, era uma via ocupada por edificações centenárias, entre elas a Fundição Progresso, que hoje é uma casa de shows. O bairro nasce no final da zona sul, quando a rua da Glória torna-se rua da Lapa. Também faz limite com o bairro de Santa Teresa, subindo suas ladeiras e o pequeno Bairro de Fátima. Na tentativa de resgatar a vocação residencial do bairro foi criado o movimento Eu sou da Lapa. Inspirado na famosa campanha I Love NY, que ajudou a revitalizar a cidade americana que estava em decadência na década de 1970, o movimento busca resgatar o orgulho de dizer Eu sou da Lapa. Com o apoio do poder público e a adesão da maioria dos estabelecimentos comerciais da Lapa, o Eu sou da Lapa foi espalhado pela cidade, mas com poucas conquistas efetivas na área de segurança, reinserção da população de rua e combate ao crime, antigas reclamações dos moradores aos poderes públicos. Outrora famosa por inspirar tipos como Madame Satã, e é claro, os malandros cariocas que tanto habitaram as páginas literárias dos nossos autores, a Lapa é hoje um ponto de referência absoluta para os amantes da vida noturna. Uma das características marcantes do bairro é a absoluta harmonia com quem

31 31 convivem as mais diversas tribos musicais. Desde os anos 1950, quando começou a ser chamada de Montmartre Carioca, a Lapa é palco de encontros intelectuais, artistas, políticos e, principalmente, do povo carioca, que ali se reúne para celebrar o samba, o forró, a MPB, o choro e mais recentemente, a música eletrônica e o rock. Por suas principais vias, rua Mem de Sá, rua do Riachuelo(antiga rua Matacavalos, frequentemente mencionada na obra de Machado de Assis), avenida Chile, rua Gomes Freire e rua do Lavradio, espalham-se atrações como a Sala Cecília Meireles, que é considerada a melhor casa para concertos de música de câmara existente no Rio. O Passeio Público, a Escola Nacional de Música e a Igreja Nossa Senhora da Lapa do Desterro são referências para o turista que quer ver uma boa amostra da arquitetura do Rio Antigo. A Catedral Metropolitana (na moderna Avenida Chile), adorada por uns, criticada por outros, é outro ponto de referência do bairro. A Zona Portuária é uma região de riquíssimos recursos de pesquisa para os alunos do ensino médio da disciplina de Geografia. Atualmente, é uma região que está recebendo vultosos recursos do poder público para a sua revitalização, através do Projeto Porto Maravilha. Esse é outro trabalho de mapeamento que pode ser feito através de imagens de satélite extraídas do Google Earth. A ocupação da Zona Portuária no século XVII foi muito lenta e o único trecho integrado à malha urbana, ainda que de forma precária, era uma parte da prainha (Prala Mauá) e o lado do Morro da Conceição, voltado para o Morro de São Bento. Já no século XVIII, devido à presença de chacareiros nas encostas dos morros que acompanhavam a linha costeira e no interior em algumas partes planas, deu-se início à ocupação mais efetiva. Na linha costeira, que ia da Prainha ao Saco do Alferes e à praia Formosa, com forte presença de pescadores e da atividade de escravos nos serviços de estiva, começaram a ser ocupados o Valongo e a Gamboa. A partir da segunda metade do século XVIII, devido às condições mais favoráveis do que na parte sul da Baía de Guanabara, inúmeros trapiches surgiram nas enseadas, produzindo um aumento nas transações comerciais marítimas. Facilitado pela existência de encostas menos íngremes nos morros da linha costeira, deu-se a expansão das construções urbanas. A forte

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