UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO RODRIGO DE LIMA RIBEIRO
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- Vitorino Azambuja de Oliveira
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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO ANÁLISE BIOPOLIMÉRICA COMO INDICADORES AMBIENTAIS NA LAGUNA DE ITAIPU - NITEIRÓI - RJ RODRIGO DE LIMA RIBEIRO Laut, L.L.M., Fontana, L.F.; Souza, R.C.C.L.; Mar2ns, V., Silva, F.S., Oliveira, G.S. & Juliace, A.C.A.
2 2. Introdução Laguna de Itaipú - foto de satélite Abrange os bairros de Camboinhas e Itaipu, Niterói - RJ Apresenta uma extensão de 1,2 Km²
3 2. Introdução Assim como outras lagoas costeiras fluminenses, vêm sofrendo processo de alteração de suas características morfométricas, físico-químicas, biológicas e granulométricas, por atividade antrópicas. Por ser um importante polo de lazer e turismo a lagoa recebe monitoramento do INEA, no que diz respeito aos seus parâmetros de qualidade de água, quinzenalmente, em duas estações diferentes, sendo um ponto no canal de Camboatá e outro no canal do Tibau.
4 2. Introdução Importância ecológica, arqueológica e social. Sambaquis de Camboinhas com idade aproximada de 8 mil anos Tribo Guarani Tekoá Itarypú > Tekoá MBoy-Ty Mangue
5 3. ObjeDvo Qualificar e quantificar a matéria orgânica depositada na Lagoa de Itaipu, utilizando as análises biopoliméricas como indicadores de estresse ambiental.
6 4. Metodologia
7 4. Metodologia Caiaque Foi udlizada draga do Tipo Van Veen 12 Amostras de sedimento 10 ml acondicionados em sacos plásdcos
8 4. Metodologia Os carboidratos, lipídeos e proteínas foram analisados por espectrofotometria, respecdvamente nos comprimentos de onda: 490 nm, 375nm e 650nm.
9 1 g - amostra Proteína Total 1 ml - Sol. Alcalina 15 min 1 ml do sobrenadante + 2,2 ml - H 2 O 0,2 ml - sol de Sulfato de cobre / tartarato de sódio e potássio 0,1ml - sol de Folin 15 min 30 min Espectrofotômetro Perkin Elmer à 660 nm Hartree EF (1972); Rice DL (1982)
10 1 g - amostra 1 ml - H 2 O Lipídio Total 2 ml - H 2 SO 4 Aquecer a 180ºC 15 min Banho de areia 15 seg - banho de H 2 O 1,25 ml - clorofórmio 2,5 ml - Metanol 1,25 ml - H 2 O 10 min á 4ºC Evaporar a 80ºC Banho de areia 5 min - banho de gelo 3 ml - H 2 O Centrifugar 3000 rpm 10 Espectrofotômetro Perkin Elmer à 375 nm Transferir parte orgânica - sobrenadante Bligh EG, Dyer W (1959), Marsh JB, Weinstein WJ (1966)
11 4.Metodologia Carbônico orgânico total (MO): Conversão de CO para CO2 através de combustão seca ou úmida. O CO2 extraído é quandficado por técnicas específicas. (Silva et al 1999) ENXOFRE É quandficado através de método espectrofotométrico de raio X por energia dispersiva, gera uma curva analídca. (Silva et al 1999)
12 4. Metodologia Razões biopoliméricas Foram calculadas as razões biopoliméricas (BPC:COT, C:S, PTN:CHO, CHO:LIP), objedvando o reconhecimento de Dpo de impacto e dinâmica do ambiente. Análises estalsdcas Foram realizadas duas análises de agrupamento (MODO- Q e R), udlizando distância Euclidiana e R- Pearson. Para tal foram udlizado os dados: I- Porcentagem de cada Biopolímero (CHO, PTN, LIP, ENXOFRE, CARBO, BPC) II- As razões biopoliméricas (BPC:COT, C:S, PTN:CHO, CHO:LIP)
13 5. Resultados Variação de CARBOIDRATOS nos sedimentos da lagoa de Itaipú RJ 0,17 2,07 mg.g- ¹ e 0,84 mg.g- ¹ de média
14 5. Resultados Variação de LIPÍDEOS nos sedimentos da lagoa de Itaipú RJ 0,36 2,52 mg.g- ¹ e 1,58 mg.g- ¹ de média
15 5. Resultados Variação de PROTEÍNAS nos sedimentos da lagoa de Itaipú RJ 0,30 2,12 mg.g- ¹ e 0,95 mg.g- ¹ de média
16 5. Resultados Variação de CARBONO BIOPOLIMÉRICO nos sedimentos da lagoa de Itaipú RJ 0,47 3,56 mg.g- ¹ e 1,91 mg.g- ¹ de média
17 5. Resultados Variação de ENXOFRE nos sedimentos da lagoa de Itaipú RJ 0,032 1,7 mg.g- ¹ e 0,95 mg.g- ¹ de média
18 6. Discussão Relação bioquímica: [LIPÍDEOS] > [PROTEÍNAS] > [CARBOIDRATOS] Na literatura, concentrações elevadas de lipídeos foram observados em estuários completamente industrializados, que não é o caso da laguna de Itaipu. Lipídeos e Proteínas altos = Origem Antrópica da matéria orgânica.
19 6. Discussão Pusceddu et al. (1999) e Dal Anno et al (2002), que aplicaram a metodologia em lagunas na Itália, valores de Proteína variando de (1,5 a 4 mg.g- 1), indicam um ambiente eutrófico. A Nível de comparação: O delta estuariano do Rio Paraíba do Sul, se enquadra como um ambiente meso- oligotrófico, (PTN <1,5)(Silva et al a). E no Rio Arade e Guadiana em Portugal foi enquadrado como mesotrófico (PTN <1,5) (Sobrinho et al. 2009)
20 6. Discussão Através da diferença entre a porcentagem de biopolímeros ao longo da laguna foram idendficados diferentes padrões de distribuição udlizando a análise de agrupamento.
21 6. Discussão I- Carbono, Enxofre II- Carboidrato, BPC III- Biopolímeros IV- Todos os parâmetros baixos V- Carboidratos e Proteínas
22 6. Discussão Grupo I: (IT01, IT09, IT10, IT11) Enxofre alto devido à advidade de bactérias anaeróbicas, esta região também é rica em CHO - mais complexo de ser mineralizado que as PTN s material pouco mineralizado = rico em Bactérias. (Lee e Fuhrman, 1987; Airoldi e Cinelli, 1996), Alta [CARBONO], devido ao lançamento de MO no IT01, e presença de Turfa em IT09, IT10, IT11, ambiente de pouca renovação.
23 6. Discussão Grupo II (IT06, IT07, IT08, IT12) A soma de proteínas, carboidratos e lipídios carbono foi referido carbono como biopolimêricos (BPC, sensu Fichez, 1991) O Grupo II apresenta altos valores de CHO e BPC (PTN+ CHO + LIP) devido a quanddade de MO depositada, desta vez o enxofre não é tão alto, provavelmente o ambiente é mais mineralizado.
24 6. Discussão Grupo III (IT04) O ponto IT04 está localizado no meio da Laguna, região de maior deposição de sedimentos, todos os biopolímeros apresentam altos valores, além disso o ambiente é de baixa energia, consequentemente de pouca renovação. [LIP] e [PTN] = ADvidade antrópica (Zhou et al, 1996;. Galois et al, 2000.).
25 6. Discussão Grupo IV (IT02, 05) Todos os parâmetros baixos, leque de maré de enchente, ambiente de alta energia, arenoso, e com pouca MO.
26 6. Discussão Grupo V (IT03) Esta região também é de alta energia, mas também sofre influência de um mangue próximo, material fresco. [PTN] = ADvidade bacteriana. [CHO] = ADvidade da Pop. Algal + Detritos relacionados.
27 6. Discussão I- C:S - CHO: LIP II- PTN: CHO CHO:LIP III- Tudo IV- BPC:COT
28 6. Discussão Grupo I - (IT01, IT09, IT04, IT07, IT06, IT08) C:S Relação C/S: Acima de 3% = Ambiente Oxidante Abaixo de 3% = Ambiente Redutor (MO + disp. S) (BERNER, 1995; BORREGO et al., 1998) CHO:LIP G:L = Presença de Material fresco + estado de processo de decomposição bioquímica. Cauwet, 1978;. Danovaro et al, 1993;. Galois et al, 2000; Dell. Anno et al, 2002
29 6. Discussão Grupo II (IT10, IT11, IT12) PTN: CHO CHO:LIP P:G e G:L, presença de material fresco e estado de processos de decomposição bioquímica, mostra uma tendência decrescente nos valores em direção do Canal do Camboatá, liga a laguna de Itaipu a de PiraDninga (Cauwet, 1978;. Danovaro et al, 1993;. Galois et al, 2000; Dell. Anno et al, 2002).
30 6. Discussão Grupo III (IT03, IT05) Todas as relações de biopolímeros (BPC:COT, C:S, PTN:CHO, CHO:LIP) Este setor da laguna demonstra ser um ambiente oxidante (acima de 3%), com presença de materiais frescos e com grande quanddade de carbono disponível.
31 6. Discussão Grupo IV (IT02) BPC:COT Indica a quanddade de carbono biodisponível. Alto pela grande presença de Matéria Orgânica.
32 7. Conclusão 1. A Laguna de Itaipu encontra- se em estado eutrofizado, apresentando altas concentrações de lipídeos e proteínas que indicam advidade antrópica intensa. 2. A região central da laguna apresentou- se como a mais compromedda no acúmulo de Biopolímeros. 3. A metodologia empregada mostrou- se eficiente na idendficação de setores estressados da laguna. Os resultados obddos poderão auxiliar em estudos futuros de monitoramento e gestão ambiental.
33 8. Agradecimentos
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