O TEATRO JESUÍTICO NA EUROPA E NO BRASIL NO SÉCULO XVI

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1 O TEATRO JESUÍTICO NA EUROPA E NO BRASIL NO SÉCULO XVI ARNAUT DE TOLEDO, Cézar de Alencar 1 RUCKSTADTER, Flávio Massami Martins 2 RUCKSTADTER, Vanessa Campos Mariano 3 Resumo: O teatro foi amplamente utilizado pelos padres da Companhia de Jesus como instrumento pedagógico. Tanto na Europa quanto no Brasil, os padres escreviam peças de teatro que auxiliavam não somente na instrução de seus alunos, mas também no ensinamento dos dogmas católicos. No chamado Novo Mundo, era a catequese dos autóctones que estava no horizonte dos padres jesuítas ao utilizarem o teatro como recurso didático. Este texto traz uma discussão a respeito da utilização do teatro nos colégios jesuíticos espalhados pela Europa e também no Brasil no século XVI. O recorte temporal deve-se ao fato de que este foi o período que inaugurou o uso do teatro nas escolas jesuíticas na Europa e no Brasil. Ênfase maior será dada às peças produzidas no Brasil-Colônia pelo padre José de Anchieta ( ), uma vez que as mesmas, juntamente com outros escritos desse jesuíta, inauguraram a literatura em terras brasileiras. Palavras-chave: Teatro jesuítico, Educação, Teatro Anchietano, História da Educação. 1 Professor Doutor do Departamento de Fundamentos da Educação e do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Estadual de Maringá Paraná Brasil. Endereço: Rua Saldanha Marinho 870, Apto Zona 07. Cep Maringá -PR. Brasil. Fone: (44) Endereço eletrônico: caatoledo@uem.br. 2 Mestre em Educação pela Universidade Estadual de Maringá Paraná Brasil. Endereço: Rua Peroíbe, 584. Parque das Grevíleas. Cep Maringá - PR. Brasil. Fone: (44) Endereço eletrônico: ruckstadter@bol.com.br. 3 Especialista em Pesquisa Educacional e aluna do Mestrado em Educação da Universidade Estadual de Maringá Paraná Brasil. Endereço: Rua Peroíbe, 584. Parque das Grevíleas. Cep Maringá - PR. Brasil. Fone: (44) Endereço Eletrônico: vanessaruck@bol.com.br.

2 2 1. Introdução Ao se compreender a atuação dos padres jesuítas é possível se compreender também parte da história da educação. No caso das colônias, os padres jesuítas sistematizaram o ensino e atuaram junto aos índios com uma missão civilizadora, que incluía os ensinamentos cristãos, no caso católicos, por meio da catequese, mas também fazia parte de um projeto maior: o projeto colonizador dos países europeus. Mais que instruir os indígenas, era importante educá-los para conviver naquela nova sociedade que se configurava, em um contexto mercantilista. Este texto tem por objetivo central discutir o papel pedagógico do teatro jesuítico, na Europa e também no Brasil-colônia. Para tanto serão traçados dois eixos de análise. O primeiro eixo diz respeito ao contexto tanto da fundação da Companhia de Jesus bem como da sua atuação. O segundo traçará um panorama geral do teatro jesuítico na Europa no século XVI, sendo que ênfase maior será dada ao teatro escrito e representado em terras brasileiras, ou seja, o teatro de José de Anchieta. Tal ênfase justifica-se uma vez que Anchieta contribuiu tanto para a catequese dos índios e instrução dos colonos, quanto para a literatura brasileira, conseqüentemente, contribuiu de forma decisiva para a formação da cultura brasileira. 2. A companhia de Jesus e a Contra-Reforma Católica A Companhia de Jesus, Ordem fundada por Inácio de Loyola em 1539, e aprovada pela bula papal Regimini Militantis Ecclesiae no ano de 1540 foi importante no contexto da chamada Contra Reforma Católica. Um dos objetivos da Ordem que nasceu moderna era deter o avanço protestante, mas também conquistar novos fiéis. Nesse sentido, o contexto dos descobrimentos e das Grandes Navegações, possibilitou que a Companhia de Jesus, juntamente com o tribunal da Santa Inquisição, fosse uma importante arma da Igreja Católica na Contra-Reforma.

3 3 Os padres jesuítas atuaram como confessores de reis e príncipes, diplomatas, pregadores e principalmente educadores; este último foi sem dúvida, o papel mais importante que os jesuítas exerceram, e também o que lhes rendeu mais frutos: Como haviam se colocado inteiramente a serviço da Igreja, compreenderam facilmente que seria através da educação, especialmente de lideranças, que poderiam ajudar a Igreja a reconquistar gradualmente grande parte dos países e nações que haviam aderido ou estavam aderindo às novas doutrinas. (SCHIMITZ, Egídio, 1994, p. 129) Pouco tempo após a fundação da Ordem, inúmeras instituições de ensino foram fundadas pelos jesuítas, tanto na Europa quanto nas colônias onde havia missões jesuíticas. Os padres da Companhia de Jesus foram os primeiros a sistematizar o ensino no chamado Novo Mundo. As missões foram possíveis nas terras recém-descobertas uma vez que os primeiros países colonizadores eram países católicos: Portugal e Espanha, o que alimentou a veia missionária da Ordem devido à união entre Estado e igreja católica, união esta denominada Padroado. 4 Como Ordem oficial da empreitada colonial tanto portuguesa quanto espanhola, os padres jesuítas catequizaram os índios, conquistando, desta maneira, novos fiéis para a igreja católica, então defasada devido à adesão de alguns países ao protestantismo. Além da catequese dos índios, coube aos padres jesuítas também instruir os filhos dos colonos, e cuidar para que os colonos que estavam em terras tão distantes da Europa não se desviassem dos dogmas católicos. Tanto nos colégios europeus quanto nas colônias, os jesuítas utilizaram, ainda que com objetivos diferentes, um importante recurso para a catequização e instrução: o teatro. Com a finalidade não somente de entretenimento, nas mãos dos padres jesuítas o teatro assumiu um caráter didático, sendo utilizado constantemente no ano escolar jesuítico como importante instrumento pedagógico. 4 Padroado: regime que garantia ao rei de Portugal jurisdição sobre alguns aspectos da administração eclesiástica, entre os quais, ereção de dioceses. Sua origem é medieval e caracterizou a ocupação de terras na América, África e Ásia, onde os padres realizaram grande parte das tarefas de organização e manutenção dos aparelhos do Estado Português nas colônias. Veja-se VAINFAS (2000: verbete padroado); DE SOUZA, Ney (org), especialmente o primeiro capítulo da primeira parte, intitulado: A cristandade colonial e o regime de padroado (p ).

4 4 3. O papel pedagógico do teatro jesuítico O teatro foi um recurso muito utilizado pelos padres da Companhia de Jesus, principalmente com intuito catequético. Na Europa, no Brasil, ou em qualquer outra parte do mundo onde houvesse um colégio jesuítico, temos referências quanto à utilização do teatro enquanto instrumento pedagógico. 5 Não podemos atribuir à pedagogia jesuítica, no entanto, a introdução do teatro no espaço escolar como recurso didático: (...) os jesuítas não inventaram o drama escolar, mas o cultivaram num nível especialmente alto por um longo período de tempo, numa vasta rede de colégios quase ao redor do mundo. Envolveram-se com o drama, poucos anos depois de abrir o colégio de Messina. (O MALLEY, 2004, p. 348) O drama escolar, conforme a afirmação de O Malley, portanto, já era utilizado, mas foi nos colégios jesuíticos em todo o mundo que o mesmo alcançou grandes proporções, sendo adotado como recurso para o processo de aprendizagem. Segundo O MALLEY (2004, p. 347) há muitos estudos sobre as peças de teatro escritas pelos padres jesuítas, mas realça um deles por ser um trabalho detalhado sobre o teatro na Alemanha. O autor ainda traz uma lista das primeiras peças apresentadas nos colégios jesuíticos, e enfoca que as peças eram escritas pelos próprios jesuítas. Destaca ainda a peça Jeftá sacrificando sua filha, do jesuíta José de Acosta ( ), e que foi representada do colégio de Medina no ano de 1555, como sendo uma das primeiras peças do teatro jesuítico. Havia uma rígida regulamentação para escrever e apresentar peças de teatro nos colégios jesuíticos. Apesar das normas rígidas muitas peças eram representadas e esperadas com entusiasmo: Duas ou mesmo três peças por ano eram produzidas regularmente em alguns colégios durante o século XVI (O MALLEY, 2004, p. 350). Isto nos mostra a coerência interna e a rigidez hierárquica da própria ordem, e que havia uma regra maior que regulamentava o ensino, inclusive a escrita dos textos que seriam utilizados nos colégios, fossem eles excertos de textos clássicos ou mesmo peças de 5 Sobre o teatro jesuítico na França veja-ser DE DAINVILLE, François. L education dês jésuites (XVIe- XVIIIe siècles), especialmente a parte cinco: L education par lê jeu (p ).

5 5 teatro. O conjunto de normas que regulamentava o ensino nas instituições jesuíticas, foi denominado Ratio Studiorum e tinha por finalidade ordenar as atividades, funções e os métodos de avaliação nessas escolas. 6 Antes do documento em questão ser elaborado, a Ordem tinha suas normas para o regimento interno dos colégios, os Ordenamentos de Estudos, que serviram de inspiração e ponto de partida para a elaboração da Ratio Studiorum. Conforme vimos, o teatro estava na prática de muitos colégios jesuíticos em todo o mundo, Segundo Hessel e Raeders (1972) tanto as origens do teatro brasileiro quanto as origens do teatro na Ásia, na Grécia e também na Europa Medieval, são religiosas. No entanto, é preciso ir além do pátio do colégio. Muitos são os relatos de que, por exemplo, o teatro de Anchieta, especialmente o Auto da Pregação Universal (1561), tenha sido apresentado por toda a costa brasileira. Além de escreverem e representarem suas próprias peças, eram também representadas nos colégios jesuíticos europeus peças da Antigüidade e também de contemporâneos, o que não aconteceu no Brasil colonial dado o nível de instrução tanto dos indígenas, para os quais o objetivo do teatro era catequizar não a erudição, quanto dos colonos. Alguns exemplos foram as adaptações feitas das obras de Plauto e Terêncio na cidade de Viena nos anos de 1556, 1565 e 1566 (O MALLEY, 2004, p. 350). O recorte deste texto foi feito para discutir alguns dos principais dramaturgos jesuítas, que aqui chamamos de expoentes do teatro jesuítico. A seguir, será apresentado um panorama do teatro feito por padres da Companhia de Jesus na Espanha, em Portugal, na Alemanha, na França e, por fim, no Brasil, que receberá maior atenção nesta análise dada a importância do teatro anchietano no início da formação da cultura letrada no Brasil-Colônia. 6 Além de sustentar a educação jesuítica, a primeira edição de 1599 ganhou status de norma para toda a Companhia de Jesus. Antes do documento em questão ser elaborado, a Ordem tinha suas normas para o regimento interno dos colégios, eram eles os Ordenamentos de Estudo, que serviram de inspiração e ponto de partida para a elaboração da Ratio Studiorum. Muito se discute acerca do caráter inovador do ensino jesuítico, materializado na Ratio Studiorum, no entanto, não estava explícito no texto o desejo de que a mesma se tornasse um método inovador que influenciasse a educação moderna. Ainda assim podemos afirmar que tal conjunto de normas foi ponte entre o ensino medieval e o moderno. Veja-se: ARNAUT DE TOLEDO, Cézar de Alencar. Razão de estudos e razão política: um estudo sobre a Ratio Studiorum. In: Acta Scientiarum, 22, 1, p , 2000.

6 6 4. Panorama do teatro jesuítico no século XVI Há que se fazer uma diferenciação quanto aos objetivos da utilização do teatro na Europa e no Brasil. Os padres europeus inseriram o teatro no ano escolar para ser encenado com fins educativos, principalmente em dias de festa. O objetivo era manter os alunos ligados, de certa maneira, a uma moral cristã, importante no contexto da Contra-Reforma, sobretudo na formação daqueles filhos da elite européia que viriam a governar nos mais diversos aspectos a sociedade em toda a Europa. Já na então colônia portuguesa, era a catequese que estava no horizonte do padre José de Anchieta ao escrever suas peças de teatro. Inclusive tais autos eram escritos em mais de uma língua, freqüentemente o tupi, o português, o espanhol e o latim, para que todos que aqui estavam entendessem a mensagem maior, que era a mensagem cristã. Sobre o papel do teatro no Brasil colonial, lê-se em Serafim Leite: Os motivos para estas exibições declamatórias ou cênicas eram diversos, conforme as circunstâncias: recebimento de personagens oficiais da Ordem (dos jesuítas) ou de fora dela, prelados e governadores, encerramento do ano escolar e distribuição de prêmios, festas dos oragos (sic!) ou padroeiros, recepção de relíquias insignes ou imagens valiosas. (LEITE, 1938, p. 603, vol. 2) Além de serem encenadas nos colégios, as peças eram também representadas nos pátios das igrejas, e sempre estavam inseridas em uma festa maior, nunca sendo apresentadas com um fim em si mesmas. Na Europa, no entanto, também existem registros de peças clássicas encenadas, bem como de peças de contemporâneos aos jesuítas; tais encenações não aconteceram no Brasil, uma vez que, apesar de também atingir os colonos com a mensagem cristã, os indígenas eram o público-alvo de Anchieta, e catequizá-los e convertê-los à fé católica era seu objetivo central. Dada tal observação, deve-se prosseguir no breve panorama anunciado anteriormente, inicialmente na Europa, e, por fim, no Brasil-colônia. Foi a partir desse debate, em meados do século XVI, que os superiores jesuítas impuseram rígidas normas para apresentações teatrais nos colégios jesuíticos. Mesmo assim, foi ampla a produção e encenação de peças de teatro nos anos seguintes, e a sua utilização se transformou em importante e eficiente recurso pedagógico nesses colégios. Aos

7 7 poucos, o teatro começava a fazer parte inclusive do programa educacional da Companhia de Jesus. 4.1 O teatro jesuítico do século XVI na Europa Uma das primeiras peças escritas por um padre jesuíta de que se tem registro foi escrita e encenada na Espanha. Era esse padre José de Acosta, na época com apenas quinze anos e membro da Companhia de Jesus há três, e a peça era Jeftá sacrificando sua filha. Conforme vimos, essa peça foi escrita e encenada em 1555 na cidade de Medina del Campo (Cf. O MALLEY, 2004). Depois dessa peça, o mesmo padre produziu no ano seguinte outro texto com tema cristão, cujo título era José vendido no Egito. Logo o teatro foi adotado em vários colégios da Europa, a princípio com fins exclusivamente didáticos. 7 Não era entretenimento o objetivo maior das encenações na Europa. Sobre esse assunto, O MALLEY (2004, p. 349) narra o seguinte episódio: Em 1556, uma comédia intitulada Sobre os bons costumes foi apresentada no colégio em Siracusa. A notícia sobre isso se espalhou e cidadãos importantes de uma cidade vizinha pediram ao reitor para permitir seus estudantes apresentá-la. O reitor negou a solicitação por uma razão: as peças eram produzidas nos colégios para estimular o amor da literatura nos estudantes, não como espetáculos para o público. No entanto, nos anos 1560 ampliou-se o horizonte das encenações, e elas aconteceram além dos pátios dos colégios, para um público mais amplo. Em Munique e em Innsbruck, os estudantes apresentaram peças tanto para o público em geral, como também para a corte imperial (Cf. O MALLEY, 2004, p. 349). Um grande debate foi travado no interior da Ordem ainda no século XVI acerca da utilização do teatro como recurso pedagógico nos colégios da Companhia. Padres como Roberto Claysson, que via positivamente as encenações, escreviam nas cartas aos seus superiores que as peças de teatro utilizadas para fins didáticos possuíam a eficácia de um sermão. Têm-se notícia de um padre jesuíta de Bolonha que muito criticou esse 7 O padre jesuíta português Luís da Cruz escreveu também peças de teatro no século XVI em Portugal. Sobre o teatro jesuítico em Portugal, veja-se: MELO, A. M. M. Teatro jesuítico em Portugal no século XVI: a tragicomédia Iosephvs do P.e (sic) Luís da Cruz, S. J.

8 8 novo recurso, alegando que muito era o tempo gasto pelos estudantes para preparar os eventos; João Ramirez também queixou-se a respeito. Algumas crianças nas ruas chegavam a ridicularizar os dramaturgos jesuítas, insultando-os (Cf. O MALLEY, 2004, p. 350). Porém, continuou a ser amplamente utilizado nos colégios, e o padre jesuíta espanhol Pedro Acevedo escreveu entre os anos de 1556 e 1572 vinte e cinco peças. O teatro jesuítico na Europa partiu do princípio de uma escola e se tornou parte importante do método educacional jesuítico, mesmo uma marca em todos os colégios da Companhia de Jesus espalhados pelo mundo (Cf. O MALLEY, 2004, p. 351). 4.2 O teatro jesuítico do século XVI no Brasil Ao analisar a história da literatura brasileira, o teatro jesuítico é considerado por muitos como a primeira manifestação dessa arte no Brasil. O autor dessas primeiras peças é o padre jesuíta José de Anchieta, que além das peças de teatro escreveu poesias, sermões, cartas e a gramática da língua tupi. 8 Sobre o teatro anchietano, Décio de Almeida Prado afirmou: Se por teatro entendermos espetáculos amadores isolados, de fins religiosos ou comemorativos, o seu aparecimento coincide com a formação da própria nacionalidade, tendo surgido com a catequese das tribos indígenas feita pelos missionários da recém fundada Companhia de Jesus (PRADO, 1993, p. 15). A conclusão a que se chega ao ler tal afirmação é que o maior objetivo do padre Anchieta ao introduzir o teatro como recurso didático era o da catequese, quer dos povos nativos ou dos colonizadores portugueses. Algumas peculiaridades do teatro anchietano, como a utilização de mais de uma língua em seus textos teatrais, se explicam ao entender o contexto histórico: 8 Sobre as cartas escritas pelo padre José de Anchieta ver ARNAUT DE TOLEDO, Cézar de Alencar.; RUCKSTADTER, Flávio Massami Martins. A filosofia educacional dos jesuítas nas cartas de José de Anchieta. In: Acta Scientiarum, 2003.

9 9 O cenário do Brasil-Colônia não possibilitava que, como acontecia na Europa, o texto fosse todo em latim. Sendo assim, fica-nos mais visível a razão de Anchieta chegar a utilizar em seus autos até mesmo quatro idiomas: o latim, o português, o espanhol e o tupi, maneira direta de atrair o público dos missionários, os indígenas. (RUCKSTADTER, 2005, p.27) Relatos do padre jesuíta Fernão Cardim também confirmam a utilização de mais de uma língua pelo padre José de Anchieta: Debaixo da ramada se representou pelos índios um diálogo pastoril, em língua brasílica, portuguesa e castelhana, e têm eles muita graça em falar línguas peregrinas, maximé e castelhana. Houve boa música de vozes, frautas, danças, e dali em procissão fomos até a igreja, com várias invenções [...] (CARDIM, 1939, p. 313) Outra característica inconfundível dos textos de Anchieta é a união dos temas nativos e cristãos, representados nas peças por personagens indígenas e por santos da igreja católica. Tal união conseguia atrair ainda mais o público-alvo de Anchieta, que eram os índios, inclusive com a participação dos mesmos nas representações. Tanto Anchieta quanto outros padres jesuítas, observou algumas manifestações ritualísticas dos índios, e utilizou aquela linguagem, tanto musical quanto corporal em seus autos (RUCKSTADTER, 2005, p. 27) Muito se discute acerca do estilo literário de Anchieta, e em sua análise, Prado (1993) compara o estilo anchietano com o de outro padre jesuíta, Fernão Cardim. Segundo o autor, Anchieta opta pelo otimismo, otimismo esse que fica explícito em suas cartas. Já o padre Cardim estaria (...) impregnado pela vertente pessimista do cristianismo a do pecado original, do homem enquanto lodo embora sem omitir (...) a redenção tornada possível pelo sacrifício de Jesus (PRADO, 1993, p. 22). A conclusão do autor é a de que não há como afirmar com certeza se o otimismo é uma característica do estilo anchietano ou o mesmo era um recurso retórico, para tornar mais fácil a tarefa de passar a mensagem cristã, principalmente aos nativos. A obra de Anchieta foi reunida em três volumes e organizada pelo padre Armando Cardoso. O terceiro volume reuniu doze peças de teatro escritas por José de

10 10 Anchieta, incluindo comentários e notas do organizador. 9 Dentre suas peças, destaque maior é dado ao primeiro auto escrito por ele sob a encomenda do superior Manuel da Nóbrega por ocasião do Natal de 1561, no colégio da vila de São Paulo de Piratininga. Foi, segundo Cardoso a peça mais encenada por toda a costa brasileira nos anos seguintes. Os motivos para a escrita dos outros textos foram diversos, mas sempre ligados a um projeto maior, o projeto colonizador português, do qual a Companhia de Jesus era parte fundamental: Anchieta escreveu autos para receber tanto relíquias quanto figuras políticas inspirado em uma tradição não somente portuguesa, mas também indígena. Os índios recebiam com cantos, rituais e danças os visitantes que eram considerados amigos da sua aldeia. Anchieta acrescentou a esta prática dos nativos a arte do teatro. (RUCKSTADTER, 2005, p. 38) Desde 1561 até o ano de sua morte, 1597, Anchieta escreveu peças de teatro para receber autoridades políticas e religiosas e relíquias, sempre com o objetivo da catequese dos índios e também dos filhos dos colonos, função primeira dos missionários jesuítas no chamado Novo Mundo. José de Anchieta nasceu na ilha de Tenerife, uma das ilhas Canárias, e estudou na Universidade de Coimbra. Seus estudos se deram em meio à efervescência cultural do século XVI, período considerado o de transição do mundo medieval para o mundo moderno. A velha ordem feudal lutava para sobreviver enquanto uma nova ordem tentava se estabelecer. Junto com essa nova ordem mudanças aconteceram, sobretudo na mudança do paradigma medieval para o paradigma iluminista. No entanto, o século XVI foi o período no qual havia a coexistência das duas formas de pensar, uma vez que o paradigma iluminista somente se estabeleceu no século XVII. Outra importante mudança foi a ruptura da unidade cristã ocidental com a Reforma Protestante. A partir de então, a igreja católica se apoiou em duas bases para 9 Trata-se do terceiro volume das Obras Completas de José de Anchieta, publicado em 1977 pela editora Loyola. Este livro é o único que reúne todas as peças conhecidas de José de Anchieta. São as peças, em ordem cronológica: Auto da Pregação Universal (1561), Auto de São Lourenço (1587), Auto de São Sebastião (1584), Diálogo do P. Pero Dias Mártir (entre 1584 e 1585), Na Aldeia de Guarapari (1585), Recebimento que fizeram os índios de Guarapari ao Padre Provincial Marçal Beliarte (1589), Dia da assunção, quando levaram sua imagem a Reritiba (1590), Recebimento do administrador apostólico P. Bartolomeu Simões Pereira (fins de 1591 início de 1592), Recebimento do P. Marcos da Costa (1596), Quando no Espírito Santo se recebeu uma relíquia das onze mil virgens ou Auto de Santa Úrsula (1595), Na Vila de Vitória ou de Auto de São Maurício (1595) e Na visitação de Santa Isabel (1597).

11 11 conter o avanço do protestantismo e conquistar novos fiéis nas terras recémdescobertas: o tribunal da Santa inquisição e a Companhia de Jesus. José de Anchieta, portanto, foi um homem que viveu em meio a essas significativas mudanças, quer no âmbito intelectual quer no âmbito religioso, sendo um homem entre o medieval e o moderno. Isso faz com que coexistam em sua obra, de maneira geral, características medievais e características modernas; como exemplo de características medievais se pode realçar a presença constante de temas cristãos e o estilo de sua escrita, os autos; já em relação ao estilo humanista influenciado por sua formação, pode-se destacar a presença de mais de uma língua em seus autos, não somente o uso do latim: No caso do nosso teatro jesuítico o emprego, na mesma peça, de idiomas diferentes, convida a outra observação que aparentemente ainda não pôde ser feita e que, guardadas certas proporções, se prende ao problema, tão em foco nos atuais estudos de literatura, de publico, do agrupamento humano a que as obras são dirigidas. Há casos em que as peças ou poesias anchietanas são escritas, do começo ao fim, na língua geral. Estas seriam destinadas unicamente aos catecúmenos indígenas, ignorantes do português. Outras, como o "Auto de São Lourenço", representado na aldeia dêsse nome, perto de Niterói, nascem para um publico misto e mesmo para índios já familiarizados com lingua de branco, como seria a gente de Araribóia. (BUARQUE DE HOLANDA, 1951) 10 De acordo com o público, o texto era adaptado, como aconteceu com o Auto da Pregação Universal, que foi encenado várias vezes pela costa brasileira, e, para cada uma das apresentações, sofreu uma alteração em virtude de tal adaptação. Quando se fala nos autos escritos por José de Anchieta, portanto, deve-se pensar nos mesmos como instrumentos pedagógicos, sobretudo inseridos em um contexto que determinou a maneira de escrever desse que é considerado o fundador do teatro e da literatura brasileira, conforme afirma Moisés Massaud (1977, p ), e o primeiro a escrever peças de teatro e escrevê-las com certa regularidade (PRADO 1999, p ): O teatro Anchietano é um dos aspectos do grande projeto evangelizador dos jesuítas para o Brasil. Sendo assim, não pode ser analisado a não ser à luz da 10 Não consta número de página, uma vez que o acesso ao texto Teatro Jesuítico, de Sérgio Buarque de Holanda, publicado em 26 de setembro de 1951 para a Folha da manhã, extinto jornal paulista, foi pelo arquivo eletrônico da Folha de São Paulo, no dia 06 de janeiro de 2006.

12 12 compreensão desse grande projeto evangelizador, dos padres jesuítas. Todos os recursos catequéticos e pedagógicos foram por eles usados. Anchieta escreveu peças com claros propósitos catequéticos. Mesmo assim, tais peças compuseram um importante quadro no processo de formação da literatura brasileira ao lado de seus poemas. (RUCKSTADTER, 2005, p. 37) Dessa forma, pode-se dizer que estudar a obra de José de Anchieta possibilita um melhor entendimento tanto da história da educação quanto da história da literatura brasileira. De maneira geral, destacam-se algumas características do teatro anchietano. A primeira delas é o estilo adotado, inspirado no teatro de Gil Vicente ( ) com o qual Anchieta teve contato ao estudar em Coimbra: os autos. Os autos são composições religiosas-pastoris, que se aproximam do mundo medieval uma vez que o tema central reflete valores da época, como por exemplo a utilização de alegorias. Outra característica do teatro medieval que aparece no teatro anchietano é a temática do bem versus o mal. Além das influências medievais, podemos encontrar ainda aspectos modernos, e de certa maneira inovadores no que diz respeito mesmo à estrutura de suas peças. Visto que Anchieta foi um homem que vivenciou o momento de transição, não há incoerência na coexistência dos valores medievais e modernos em suas composições. Pode-se apontar duas importantes características modernas, sejam elas a já citada utilização de mais de uma língua em seus autos, e ainda, devido ao contexto colonial, a adaptação de divindades indígenas ao contexto dos santos católicos. Segundo BITTAR E FERREIRA: (...) os padres jesuítas utilizaram uma pedagogia fundamentada nos seguintes elementos: bilingüismo (preferencialmente português e tupi); método de ensino mnemônico; catecismo com os principais dogmas cristãos; desmoralização dos mitos indígenas; e atividades lúdicas (música e teatro). (BITTAR e FERREIRA, 2005, p. 09) As adaptações feitas, por exemplo a introdução do canto e dança nas peças, tinham por objetivo atrair os povos indígenas, que se identificavam com elementos culturais de sua sociedade, mas que ao mesmo tempo apareciam mesclados com a mensagem cristã, geralmente de redenção, cujo principal exemplo era Jesus Cristo. Pode-se perceber tal

13 13 ligação entre temas e divindades nativas e cristãs no primeiro auto escrito por José de Anchieta, encomendado pelo padre Manuel da Nóbrega ( ) para o natal de Em seu Auto da Pregação Universal, os demônios são representados por dois antigos chefes indígenas, Aimbiré e Guaixará, que representam os velhos costumes indígenas. As críticas aos costumes são tecidas pelos demônios, como por exemplo essa fala de Guaixará: É bom dançar, enfeitar-se E tingir-se de vermelho; De negro as pernas pintar-se, Fumar e todo emplumar-se, e ser curandeiro velho. Enraivar, andar matando E comendo prisioneiros, E viver se amancebando E adultérios espiando, Não o deixem meus terreiro. (JOSÉ DE ANCHIETA, 1977, p.122). Críticas à antropofagia, poligamia e aos demais costumes considerados pagãos visavam construir uma nova sociedade, pautada em valores cristãos, tanto em relação à fé quanto à organização da sociedade como um todo. As missões (ou reduções) jesuíticas adquiriram importância na construção dessa nova forma de organização social. Nas missões, além de catequizar os nativos, o trabalho estava organizado de maneira diferente em relação à organização das sociedades tribais. A acumulação, por exemplo, não fazia parte das sociedades tribais, bem como o trabalho na agricultura, predominante na colônia, era incumbência das mulheres somente. Uma nova sociedade nascia, pautada nas relações mercantilistas, e, portanto, era necessário organizar tais povos de maneira a fazer parte dessa nova lógica, ou seja, uma nova maneira de produzir e reproduzir a vida. No entanto, no auto que se intitula Recebimento que fizeram os índios de Guarapari ao Padre Provincial Marçal Beliarte, há uma novidade em relação a todas as outras peças de Anchieta: a substituição de um santo da igreja por uma divindade indígena. Nota-se a clara união de temas pagão e cristão quando a virgem Maria, considerada pelo catolicismo a mãe de Jesus Cristo, é representada pela divindade indígena Tupansy:

14 14 Como outrora Tupansy te destroçou e esmagou, assim me mandou aqui rachar-te a cabeça a ti: arrogante, aqui estou! (JOSÉ DE ANCHIETA, 1977, p. 243) A peça é encerrada com canto e dança, como a maioria dos autos de José de Anchieta, recurso lúdico utilizado para atrair os povos indígenas. Tal união pode ser entendida também como instrumento de dominação, de aculturação. 11 Os textos teatrais de Anchieta, de maneira geral, têm uma estrutura em comum, e seu principal objetivo era a catequese do índio e, em menor escala, a instrução dos colonos. Dentro de um projeto maior, o projeto colonizador português, a preocupação era em formar intencionalmente o homem necessário àquela época histórica, àquele contexto em específico. Foi para educar e manter o projeto colonizador, a missão civlizadora que o padre José de Anchieta escreveu suas peças. Afinal, a Companhia de Jesus era a ordem oficial da Coroa portuguesa no Brasil colônia, uma vez que igreja e Estado estavam unidos pelos laços do padroado. Assim, a atuação dos padres jesuítas acabou por contribuir para a formação da própria cultura brasileira, tanto por meio dos escritos de José de Anchieta, como de outros jesuítas, como os padres Manoel da Nóbrega e Antônio Vieira. 5. Conclusão Ainda que com objetivos diferentes, o teatro foi utilizado como importante recurso didático pelos padres da Companhia de Jesus na Europa e no Brasil. Foi no século XVI o período de maior produção de peças. Um exemplo disso é o fato de que o padre jesuíta espanhol Pedro Acevedo escreveu entre os anos de 1556 e 1572 vinte e cinco peças. O representante do teatro jesuítico no Brasil, José de Anchieta, escreveu doze peças entre os anos de 1561 e Na Europa a utilização do teatro nos colégios jesuíticos visava sobretudo ensinar os dogmas da igreja católica, formando seus estudantes dentro de uma moral cristã, uma 11 Sobre a discussão das diversas explicações do conceito aculturação ver a obra de CUCHE, Denis. A noção de cultura nas ciências sociais, especialmente o quarto capítulo.

15 15 vez que os mesmos eram a elite que dirigiria aquela nova sociedade que nascia. Eram encenadas peças em datas comemorativas, nunca com um fim em si mesmas ou objetivando o entretenimento. No Brasil o objetivo central era outro, catequizar os nativos, projeto civilizador ligado à um projeto maior: o projeto colonizador português. Não era a erudição a preocupação do padre José de Anchieta ao escrever suas peças de teatro, mas sim atingir os índios com a mensagem cristã. Enfim, o estudo do teatro jesuítico do Brasil colonial contribui para o entendimento da formação da educação escolar no Brasil. Bibliografia ARNAUT DE TOLEDO, C. A. Razão de estudos e razão política: um estudo sobre a Ratio Studiorum. In: Acta Scientiarum, Maringá, vol. 22, n. 1, 2000, p ARNAUT DE TOLEDO, C. A.; RUCKSTADTER, F. M. M. A filosofia educacional dos jesuítas nas Cartas do Pe. José de Anchieta. In: Acta Scientiarum, Maringá, vol. 25, 2003, p BITTAR, M.; FERREIRA Jr., A. A gênese das instituições escolares no Brasil: os jesuítas e as casas de bê-á-bá no século XVI. In: SAVIANI, D. et alii (org.). Anais da V Jornada do Histedbr de Sorocaba. Campinas: HISTEDBR, BUARQUE DE HOLANDA, S. Teatro Jesuítico. Disponível em http//almanaque.folha.uol.com.br/sergiobuarque_jesuítico.htm. Acesso em 06 jan CARDIM, F (S.J.). Tratados da Terra e Gente do Brasil. São Paulo: Nacional, 1939.

16 16 CUCHE, D. A noção de cultura nas ciências sociais. Bauru: Edusc, DE SOUZA, N. (org.). Catolicismo em São Paulo: 450 anos da presença da Igreja Católica em São Paulo ( ). São Paulo: Paulinas, HESSEL, L.; RAEDERS, G. O Teatro Jesuítico no Brasil. Porto Alegre: Editora da UFRGS, JOSÉ DE ANCHIETA. Teatro de Anchieta.. 3 volume. São Paulo: Loyola, LEITE, S. (S. J.). História da Companhia de Jesus no Brasil. Edição Fac-Símile Comemorativa dos 500 anos da Descoberta do Brasil. Belo Horizonte: Itatiaia, vol. MELO, A. M. M. Teatro jesuítico em Portugal no século XVI. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, O MALLEY, J. W. Os primeiros jesuítas. São Leopoldo: UNISINOS; Bauru: Edusc, PRADO, D. de A. Teatro de Anchieta a Alencar. São Paulo: Perspectiva, História Concisa do teatro brasileiro. São Paulo: Edusp/Imprensa Oficial, RUCKSTADTER, V. C. M. José de Anchieta: teatro e educação no Brasil-Colônia. 67 F. Monografia de Especialização. Departamento de Fundamentos da Educação, UEM. Maringá, 2005.

17 17 SCHMITZ, E. Os Jesuítas e a Educação: a filosofia educacional da Companhia de Jesus. São Leopoldo: Unisinos, VAINFAS, R. (Dir.). Dicionário do Brasil Colonial ( ). Rio de Janeiro: Objetiva, 2000.

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