ÂNGELO MORENO PERAZZONE

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ÂNGELO MORENO PERAZZONE"

Transcrição

1 1 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE DIREITO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM PROCESSO CIVIL ÂNGELO MORENO PERAZZONE AÇÕES DE DESPEJO ASPECTOS PROCESSUAIS DA RETOMADA DO IMOVEL URBANO PORTO ALEGRE 2011

2 2 ÂNGELO MORENO PERAZZONE AÇÕES DE DESPEJO ASPECTOS PROCESSUAIS DA RETOMADA DO IMOVEL URBANO Dissertação apresentada como requisito para a obtenção do Certificado de Especialista em Processo Civil, pelo programa de Pós-Graduação da Faculdade de Direito da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Orientadora: Profª. Drª. Elisabeth Schreiber Porto Alegre 2011

3 3 Termo de Aprovação Ângelo Moreno Perazzone, autor da monografia intitulada Ações de Despejo Aspectos Processuais da Retomada do Imóvel Urbano, apresentada como requisito para a obtenção do Certificado de Especialista em Processo Civil, no curso de Pós- Graduação Lato Senso Especialização em Processo Civil, da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul PUCRS, foi avaliado na forma do regimento, tendo sido aprovado. Porto Alegre, de de. Profª. Drª. Elisabeth Schreiber Orientadora

4 4 AGRADECIMENTOS Há tantos a agradecer, por tanto se dedicarem a mim, não somente por terem ensinado, mas por terem me feito aprender. A palavra Mestre nunca fará justiça a todos os professores que se dedicaram ao longo do curso, os quais, sem nominar, terão meu eterno agradecimento. Agradeço à minha família, que nos momentos de minha ausência dedicados ao estudo superior e ao trabalho jurídico sempre entenderam que o futuro é feito a partir da constante dedicação no presente. À Carolina Rocha Leppich, que sempre esteve ao meu lado durante todo o período de dedicação para a confecção da monografia, tendo sido sempre muito compreensiva e carinhosa. A todos os meus colegas de trabalho, em especial o Dr. Homero Bellini Junior, notável advogado que me incentivou a iniciar o Curso de Especialização em Processo Civil, pessoa que sempre esclareceu todas as minhas dúvidas jurídicas e se dispôs a apostar no meu crescimento profissional. Por fim, agradeço àquele que me permitiu tudo isso ao longo de toda a minha vida. A você meu Deus, muito obrigado por sempre me iluminar.

5 5 RESUMO O presente trabalho faz uma abordagem acerca dos aspectos processuais para a retomada do imóvel urbano, com foco na Lei n /91 e, ainda, sobre as alterações, neste aspecto, advindas com a Lei n /09. Para facilitar a compreensão do tema, o trabalho inicia-se com a análise das formas de locação residencial e das suas formas de extinção, onde procurou-se, ainda, ressaltar, de forma preliminar, quando é cabível a denúncia vazia ou cheia. Ainda, comentou-se sobre os procedimentos gerais e específicos para a propositura da ação de despejo. Por fim, houve um enfoque específico quanto aos pressupostos para a concessão da liminar nas ações de despejo e, ainda, um estudo pormenorizado sobre as hipóteses taxativas para o seu deferimento, constantes no artigo 59, 1º, da Lei n /91.

6 6 RESUMEN Este trabajo presenta un enfoque en los aspectos de procedimiento para la reanudación de los bienes inmuebles urbanos, centrándose en la Ley de n /91 y, también, sobre los cambios en este sentido, derivado de la Ley n /09. Para facilitar la comprensión del tema, el trabajo comienza con un análisis de las formas de contrato de arrendamiento y formas de extinción, en el que trató de señalar también a cabo, de manera preliminar, cuando la queja es apropiado vacío o lleno. Sin embargo, se comentan los procedimientos generales y específicos para la presentación de la demanda para el desalojo. Por último, hubo un enfoque específico en que las condiciones para la concesión de la medida cautelar en los casos de desalojo, y también un estudio detallado de los supuestos preceptivos para su aprobación, prevista en el artículo 59, 1 º de la Ley n /91.

7 7 SUMÁRIO INTRODUÇÃO DAS ESPÉCIES DE LOCAÇÃO E SUAS FORMAS DE EXTINÇÃO Da locação residencial Da locação por temporada Da locação não residencial Da retomada na locação de hospitais, unidades sanitárias oficiais, asilos, estabelecimentos de saúde e de ensino Da locação de shopping center Caso especial de locação não residencial Locação não residencial por prazo indeterminado DA AÇÃO DE DESPEJO Do cabimento Das disposições gerais quanto ao procedimento Das disposições específicas quanto ao procedimento DA LIMINAR NA AÇÃO DE DESPEJO Dos pressupostos para a concessão da liminar de despejo Das hipóteses em que se admite a concessão da liminar de despejo CONCLUSÃO BIBLIOGRAFIA... 81

8 8 INTRODUÇÃO O presente trabalho compreendeu o estudo sobre os aspectos processuais para a retomada do imóvel urbano, constantes, especificamente, na Lei n.º 8.245, de 18 de outubro de O estudo buscou examinar, igualmente, as recentes alterações introduzidas pela Lei n.º , de 09 de dezembro de A Lei n.º 8.245/91, vigente há dezoito anos, reclamava por mudanças, uma vez que as suas regras estavam em descompasso com o fiel desenvolvimento da sociedade. Diante disso, o trabalho abrangeu temas importantes para compreensão dos aspectos processuais para a retomada das locações de imóveis urbanos. Para tanto, foi abordado, no primeiro capítulo, as modalidades de locação, bem como as respectivas formas de extinção. Ainda, foram apontados os requisitos necessários para a configuração dos contratos de locação de imóveis por prazo determinado e indeterminado e, principalmente, quando é cabível a denúncia vazia ou cheia. Após a análise das relevantes matérias atinentes aos tipos de contrato de locação e as suas formas de extinção, foi possível adentrar, no segundo capítulo, no estudo dos procedimentos gerais e específicos quanto à tramitação da ação de despejo. O terceiro capítulo abordou, exclusivamente, os pressupostos para a concessão de liminar nas ações de despejo, instituto este que inexistia antes do advento da Lei n /91. Ademais, foi feita uma análise pormenorizada do rol taxativo e autorizador para a concessão da liminar, o qual consta no artigo 59, 1º, da Lei n /91.

9 9 De um modo geral, foi apontado que a Lei n.º /09 também favoreceu os fiadores, ao permitir que, em alguns casos, os mesmos se exonerassem de suas responsabilidades. Outro apontamento importante é de que o mercado imobiliário também foi beneficiado, pois, agora, com a maior facilidade na retomada do imóvel, os locadores se sentem mais seguros, acarretando, inclusive, num aumento das ofertas de imóveis para locação, o que, de certa forma, beneficiou também os locatários, que terão mais opções e maiores possibilidades de negociação quanto aos valores dos aluguéis. O trabalho demonstrou as principais alterações trazidas pela Lei n.º , de 09 de dezembro de 2009, que alterou a Lei n.º 8.245, de 18 de outubro de 1991, adequando as regras de locações de imóveis ao Código Civil Brasileiro de 2002 e às mudanças do Código de Processo Civil, apaziguando as divergências jurisprudenciais que existiam principalmente quanto às questões atinentes à retomada do imóvel urbano por parte do locador. Insta ressaltar que os métodos utilizados para a confecção do trabalho foram o dedutivo, o histórico e o comparativo, pois o estudo compreendeu aspectos históricos, demonstrando a origem de alguns dos institutos abordados e as suas evoluções no ordenamento jurídico pátrio. Além disso, no que tange aos procedimentos da ação de despejo e seus pressupostos para a concessão da liminar, foram examinadas as regras que regiam as locações de imóveis urbanos na Lei n.º 8.245/91 e como elas ficaram com as mudanças introduzidas pela Lei n.º /09. Visou-se demonstrar quais foram as principais alterações na Lei do Inquilinato trazidas pela Lei n.º /09, comparando, sempre que possível, o novo texto com o antigo (Lei n.º 8.245/91). Por fim, os recursos empregados para a coleta de dados foram os seguintes: pesquisa em materiais bibliográficos, internet, análise e comparação de doutrinas e jurisprudências referentes ao tema e obras que tratam de assuntos correlatos.

10 10 1. DAS ESPÉCIES DE LOCAÇÃO E SUAS FORMAS DE EXTINÇÃO 1.1 Da locação residencial Antes de adentrarmos especificamente no ponto cerne do presente trabalho, vislumbra-se imperioso analisarmos as espécies de locação previstas na Lei n /91, a começar pela locação residencial, cujas formas de extinção estão previstas em seus artigos 46 e Art. 46. Nas locações ajustadas por escrito e por prazo igual ou superior a trinta meses, a resolução do contrato ocorrerá findo o prazo estipulado, independentemente de notificação ou aviso. 1 o Findo o prazo ajustado, se o locatário continuar na posse do imóvel alugado por mais de trinta dias sem oposição do locador, presumir-se-á prorrogada a locação por prazo indeterminado, mantidas as demais cláusulas e condições do contrato. 2 o Ocorrendo a prorrogação, o locador poderá denunciar o contrato a qualquer tempo, concedido o prazo de trinta dias para desocupação. Art. 47. Quando ajustada verbalmente ou por escrito e por prazo inferior a trinta meses, findo o prazo estabelecido, a locação prorroga-se automaticamente, por prazo indeterminado, somente podendo ser retomado o imóvel: I nos casos do art. 9 o ; II em decorrência de extinção do contrato de trabalho, se a ocupação do imóvel pelo locatário estiver relacionada com o seu emprego; III se for pedido para uso próprio, de seu cônjuge ou companheiro, ou para uso residencial de ascendente ou descendente que não disponha, assim como seu cônjuge ou companheiro, de imóvel residencial próprio; IV se for pedido para demolição e edificação licenciada ou para a realização de obras, aprovadas pelo Poder Público, que aumentem a área construída em, no mínimo, vinte por cento, ou se o imóvel for destinado à exploração de hotel ou pensão, em cinquenta por cento; V se a vigência ininterrupta da locação ultrapassar cinco anos. 1 o Na hipótese do inciso III, a necessidade deverá ser judicialmente demonstrada se: a) o retomante, alegando necessidade de usar o imóvel, estiver ocupando, com a mesma finalidade, outro de sua propriedade situado na mesma localidade ou, residindo ou utilizando imóvel alheio, já tiver retomado o imóvel anteriormente; b) o ascendente ou descendente, beneficiário da retomada, residir em imóvel próprio.

11 11 Ressalta-se que o legislador não se preocupou em conceituar as locações residencial e não residencial, havendo, entretanto, manifesta distinção entre as modalidades com relação à destinação a que se dá ao imóvel. De qualquer sorte, a locação residencial é aquela que apresenta maior densidade social e, por isso, recebe uma proteção especial da lei, até porque o locatário, em geral, é economicamente mais fraco que o locador e, por via de consequência, acaba sucumbindo às exigências deste. 2 Aliás, o Mestre Nagib Slaibi Filho refere o seguinte: 3 Por outro lado, vislumbra-se na locação residencial motivações psicológicas fundadas em preconceitos de ser o inquilino o desvalido e o locador o explorador; ou, o que nem sempre é raro, afirmações que aprontam a ingratidão do inquilino e a prepotência do locador, fungindo-se, emocionalmente, as relações locatícias pelas relações que se espera existir entre pai e filho. Por isso explica-se a excessiva preocupação do Estado em dotar o regime jurídico da locação para fins residenciais com mecanismos eficientes de proteção ao locatário, justamente na tentativa de compensar a fragilidade econômica em comparação ao locador. A locação residencial possui diversas modalidades, as quais diferem quanto ao seu objeto e quanto ao aspecto temporal, sendo que o grande divisor entre uma modalidade e outra é a questão do prazo. Neste diapasão, há a possibilidade de celebração de contratos de locações com prazos determinados e indeterminados, e o que os 2 o Nas hipóteses dos incisos III e IV, o retomante deverá comprovar ser proprietário, promissário comprador ou promitente cessionário, em caráter irrevogável, com imissão na posse do imóvel e título registrado à matrícula do mesmo. 2 SOUZA, Sylvio Capanema de. A lei do inquilinato comentada. 6. ed. Rio de Janeiro: GZ Ed p SLAIBI FILHO, Nagib. Comentários à lei do inquilinato. 10. ed. Rio de Janeiro: Forense, p. 295.

12 12 diferencia é a possibilidade de serem objeto de denúncia vazia (resilição unilateral pela vontade do locador). 4 As locações residenciais por prazo determinado são aquelas previstas nos artigos 46 e 47 da Lei n /91 ajustada por prazo igual ou superior a 30 meses ou por prazo inferior a 30 meses, respectivamente e são extintas nas hipóteses constantes nos artigos 4º e 9º da mesma lei. 5 Caso o locador permaneça inerte e não demonstre interesse em retomar o imóvel quando o prazo pactuado no contrato de locação findar, a locação obrigatoriamente estará prorrogada por prazo indeterminado, salientando-se que na hipótese do artigo 46, da Lei n /91, o prazo estará prorrogado após 30 (trinta) dias do término inicialmente estipulado. Neste último caso, as formas de extinção da locação variam de acordo com o prazo estipulado preliminarmente entre as partes, quando da contratação inicial. Registra-se que a locação residencial por prazo igual ou superior a 30 (trinta) meses é a única modalidade que exige, como elemento fundamental do contrato, a forma escrita, devendo ser por escritura pública ou particular. Isso é uma garantia ao inquilino; uma exigência do legislador em razão dos 4 SLAIBI FILHO, Nagib. Op. cit. p Art. 4 o Durante o prazo estipulado para a duração do contrato, não poderá o locador reaver o imóvel alugado. O locatário, todavia, poderá devolvê-lo, pagando a multa pactuada, proporcionalmente ao período de cumprimento do contrato, ou, na sua falta, a que for judicialmente estipulada. (Redação dada pela Lei nº , de 2009) Parágrafo único. O locatário ficará dispensado da multa se a devolução do imóvel decorrer de transferência, pelo seu empregador, privado ou público, para prestar serviços em localidades diversas daquela do início do contrato, e se notificar, por escrito, o locador com prazo de, no mínimo, trinta dias de antecedência. (...) Art. 9º A locação também poderá ser desfeita: I - por mútuo acordo; II - em decorrência da prática de infração legal ou contratual; III - em decorrência da falta de pagamento do aluguel e demais encargos; IV - para a realização de reparações urgentes determinadas pelo Poder Público, que não possam ser normalmente executadas com a permanência do locatário no imóvel ou, podendo, ele se recuse a consenti-las.

13 13 efeitos da locação por prazo longo, o que não admite haver prova do prazo por simples ajuste verbal. 6 Aliás, caso as partes não comprovem que o prazo da locação residencial foi estipulada de forma escrita, entender-se-á que ocorreu locação ajustada por prazo inferior a 30 (trinta) meses, incidindo, daí, o artigo 47 da Lei n /91. 7 seguinte: 8 O Ilustre Professor Sílvio de Salvo Venosa nos ensina o Tal como posta a disposição, abrir-se-á a possibilidade de denúncia da locação com a ação de despejo a ser proposta até trinta dias após o final do prazo do contrato. Decorridos mais de trinta dias, entende-se que a locação passou a ter vigência por prazo indeterminado, devendo o locador, necessariamente, notificar o locatário, com prazo de trinta dias para a desocupação. Trata-se de aplicação dos princípios da mora ex re e da mora ex persona. A lei traz para sua redação o que já era solidificado na jurisprudência... Em outras palavras: não é necessário notificar premonitoriamente o locatário, uma vez que a resolução do contrato locatício é automática, operando-se pelo simples advento do termo final. Todavia, caso o locador permaneça inerte, a partir do trigésimo dia do término do prazo contratual, a locação se dará prorrogada por prazo indeterminado, mantendo-se intactas as cláusulas contratuais nos termos estipulados inicialmente entre as partes. 9 Ocorrendo a prorrogação do contrato de locação por prazo indeterminado, com a consequente incidência do disposto no artigo 46, 2 o, da Lei n. 6 SLAIBI FILHO, Nagib. Comentários à lei do inquilinato. 10. ed. Rio de Janeiro: Forense, p Locação de imóvel comercial Ação de despejo por denúncia vazia Liminar de desocupação nos termos do art. 59, 1º, VIII da Lei 8.245/91 Contratação verbal considera-se por prazo indeterminado Súmula 24 do TJSP Notificação do art. 57 da Lei 8245/91 efetuada Ajuizamento da ação dentro do trintídio legal Decisão reformada para conceder a liminar mediante caução Agravo provido. (TJSP;Processo: AI SP ; Relator(a): Manoel Justino Bezerra Filho; Julgamento: 03/10/2011; Órgão Julgador: 35ª Câmara de Direito Privado; Publicação: 05/10/2011). 8 VENOSA, Sílvio de Salvo. Lei do inquilinato comentada: doutrina e prática: Lei n o 8.245, de ed. São Paulo: Atlas, p SOUZA, Sylvio Capanema de. A lei do inquilinato comentado. 6. ed. Rio de Janeiro: GZ Ed., p. 194.

14 /91, poderá o locador denunciar a locação a qualquer tempo. Neste caso, a denúncia exige a notificação premonitória como requisito específico para a propositura da ação de despejo, cuja sentença a ser proferida pelo juízo competente concederá o prazo de 15 (quinze) dias para a desocupação do imóvel, conforme reza o artigo 63, 1 o, b, da referida lei. 10 Neste diapasão, Nagib Slaibi Filho distingue brilhantemente o prazo de 30 (trinta) dias para a notificação efetuada pelo locador ao locatário daquele prazo de 15 (quinze) dias concedido pelo juiz quando do prolação da sentença na ação de despejo: 11 Observe-se que, estando a locação por prazo indeterminado (ou durante os 30 dias seguintes ao termo final do prazo certo), poderá o locador notificar o inquilino para desocupar o imóvel com prazo de 30 (trinta) dias. Se o inquilino não o fizer, poderá o locador entrar com ação de despejo, em cuja sentença (se procedente) o juiz fixará o prazo de 15 (quinze) dias para a desocupação. O art. 65 exige que o inquilino seja notificado do prazo dado na sentença, a qual, aliás, desafia recurso somente no efeito devolutivo (art. 58, V). Portanto, ocorrendo a prorrogação por prazo indeterminado daqueles contratos de locação residencial que foram celebrados inicialmente com um prazo igual ou superior a 30 (trinta) meses, poderá o locador simplesmente propor a ação de despejo por denúncia vazia para desocupação do imóvel (salientando que a notificação premonitória, neste caso, é requisito essencial para a propositura da ação). Por outro lado, as partes podem convencionar que o prazo do contrato de locação residencial seja menor do que 30 (trinta) meses, sendo que, nesta hipótese, não há a necessidade de celebração na forma escrita (a forma verbal é admitida). 10 Art. 63. Julgada procedente a ação de despejo, o juiz determinará a expedição de mandado de despejo, que conterá o prazo de 30 (trinta) dias para a desocupação voluntária, ressalvado o disposto nos parágrafos seguintes. (Redação dada pela Lei nº , de 2009). 1º O prazo será de quinze dias se: (...) b) o despejo houver sido decretado com fundamento no art. 9 o ou no 2 o do art SLAIBI FILHO, Nagib. Comentários à lei do inquilinato. 10. ed. Rio de Janeiro: Forense, p. 303.

15 15 Neste caso, decorrido o prazo estipulado inicialmente entre as partes para a duração do contrato sem a oposição do locador, o prazo estará prorrogado automaticamente, ao contrário do contrato celebrado com prazo igual ou superior a 30 (trinta) meses, que exige, conforme já referido, o transcurso do lapso temporal de 30 (trinta) dias para que ocorra a prorrogação. O artigo 47, da Lei n /91, enumera, em numerus clausus, as hipóteses em que se admite a retomada nestes casos de prorrogação do prazo do contrato por tempo indeterminado quando o prazo inicial foi estipulado em período inferior a 30 (trinta) meses. A retomada poderá ocorrer em qualquer dos casos previstos no artigo 9º da lei em comento, a saber: a) por mútuo acordo; b) em decorrência de prática de infração legal ou contratual; c) em decorrência de falta de pagamento do aluguel e demais encargos; e, d) para a realização de reparações urgentes determinadas pelo Poder Público, que não possam ser normalmente executadas com a permanência do locatário no imóvel ou, podendo, ele se recuse a consenti-las. Poderá, ainda, ser retomado o imóvel pela extinção do contrato de trabalho, cabendo ao locador demonstrar que a locação residencial se relaciona com o emprego do inquilino e que houve a extinção do contrato. A locação, por ser um contrato acessório ao contrato de trabalho, é extinto quando finda a relação de trabalho, pois aplica-se a regra de que o pacto acessório segue o curso do principal. 12 São condições específicas para a retomada do imóvel com base na extinção do contrato de trabalho: a) haver nexo de causalidade entre a locação e o contrato de trabalho; b) ser o locador empregador; c) ser o inquilino empregado; d) ter sido extinta a relação de trabalho, nos termos da legislação específica (salientando que se houver a determinação do juiz trabalhista para o 12 SLAIBI FILHO, Nagib. Comentários à lei do inquilinato. 10. ed. Rio de Janeiro: Forense, p. 304.

16 16 restabelecimento do vínculo empregatício, também será restabelecido o vínculo locatício). 13 Caso insista o empregado em permanecer no imóvel, após a ruptura da relação de trabalho, o empregador poderá imediatamente propor a ação de despejo para recuperar a sua posse, sendo cabível, inclusive, a concessão de liminar sem audiência prévia e para a execução em 15 (quinze) dias, sendo necessário, tãosomente, demonstrar na inicial a dissolução do contrato de trabalho. 14 Outra hipótese de retomada do imóvel nos casos de prorrogação do contrato por tempo indeterminado quando o prazo inicial foi estipulado em período inferior a 30 (trinta) meses é aquela prevista no inciso III, do artigo 47, da Lei n /91, qual seja: para uso próprio e uso residencial de ascendente ou descendente. sentido: 15 As lições de Silvio de Salvo Venosa são no seguinte Nesse uso próprio se insere qualquer forma de utilização do imóvel, residencial ou não. A lei, coerente com a proteção deferida à família legítima e ilegítima, permite a retomada também para o cônjuge ou companheiro do locador. Por outro lado, para o descendente ou ascendente o pedido de retomada somente poderá ser fundar no uso residencial. Nesta última hipótese, é condição que o beneficiário, assim como seu cônjuge ou companheiro, não disponham de imóvel residencial. Pouco importante, exposta a necessidade, que o descendente ou ascendente seja casado, solteiro, viúvo ou divorciado, Há suficiente imposição penal na lei para desencorajar os incautos. A Lei n /91 respalda o princípio da presunção da sinceridade do retomante, ou seja, só é exigível a prova da necessidade quando a lei exige. Nos demais casos, não exigidos pela norma jurídica, há que presumir que 13 Consolidação das Leis do Trabalho, art. 458: Além do pagamento em dinheiro, compreende-se salário, para todos os efeitos legais, a alimentação, habitação, vestuário ou outras prestações in natura que a empresa, por força do contrato ou do costume, fornecer habitualmente ao empregado. 14 SOUZA, Sylvio Capanema de. A lei do inquilinato comentado. 6. ed. Rio de Janeiro: GZ Ed., p VENOSA, Sílvio de Salvo. Lei do inquilinato comentada: doutrina e prática: Lei n o 8.245, de ed. São Paulo: Atlas, p. 204.

17 17 existe, sim, necessidade do retomante, e, por consequência, que o seu pedido de retomada é sincero. Todavia, contestada pelo locatário a sinceridade do locador para a retomada do imóvel, o ônus da prova de ser o pedido insincero cabe ao inquilino, pois entendeu o legislador que é impossível exigir do locador que faça prova de que não é insincero. 16 O inciso IV, do artigo 47, da Lei 8.245/91, prevê outra hipótese de retomada: para a demolição e edificação ou realização de obras aprovadas pelo Poder Público. Esta hipótese de retomada ou de despejo não se confunde com aquela disposta no artigo 9º, inciso III, da lei em pauta, onde existe situação fática que independe da vontade do locador que pede o imóvel para a realização de reparações urgentes determinadas pelo Poder Público. Aqui, o locador solicita a retomada do imóvel para atender a interesse próprio de demolição, edificação ou para a realização de obras. 17 Capanema de Souza: 18 Importante referir a lição do renomado jurista Sylvio Sacrifica-se, assim, o interesse do locatário, em benefício do processo de modernização e crescimento das cidades, que a todos interessa. Com isso se evita que as cidades envelheçam, ostentando as feias cicatrizes de edifícios decadentes, obsoletos e mal conservados, que se deterioram pela ação impiedosa do tempo. A retomada para demolição e nova edificação permite, assim, a oxigenação das cidades, renovando-as, aumentando, inclusive, a oferta de novas unidades. Também se admite a retomada para realização de obras que aumentem a área construída do imóvel locado, em pelo menos 20%, percentual que se eleva para 50%, quando a construção se destinar a hotel ou pensão. Mais uma vez se procura proteger o interesse coletivo, ampliando as construções, o que contribui para a redução do deficit habitacional e também moderniza a cidade. 16 SLAIBI FILHO, Nagib. Comentários à lei do inquilinato. 10. ed. Rio de Janeiro: Forense, p SLAIBI FILHO, Nagib. Op. cit. p SOUZA, Sylvio Capanema de. A lei do inquilinato comentado. 6. ed. Rio de Janeiro: GZ Ed., p. 200.

18 18 É requisito para a retomada, nesta hipótese, a aprovação do projeto pelas autoridades competentes, devendo a inicial ser instruída com a licença para o início das obras, vez que a Lei permite a retomada para a demolição desde que haja posterior edificação. Neste diapasão, ao exigir a autorização do Poder Público, o legislador exige que a ação de despejo seja proposta desde que tenha prévia autorização ou respaldo do Estado. Entretanto, mesmo diante disso, não existe dever do locador de demolir, edificar ou construir, pois são atos volitivos do mesmo. Caberá ao juiz apreciar a razoabilidade do pedido constante na inicial. A demolição e edificação ou realização de obras obrigatoriamente devem objetivar um melhor aproveitamento do prédio, aumentando a área construída de, no mínimo, 20% (vinte por cento) ou, se o imóvel for destinado à exploração de hotel ou pensão, em 50% (cinquenta por cento). 19 Por fim, o inciso V, do artigo 47, da Lei n /91, reza que passados 05 (cinco) anos de vigência ininterrupta do contrato celebrado por prazo inferior a 30 (trinta) meses que tenha sido prorrogado por período indeterminado, poderá o locador denunciar a locação independentemente da alegação de quaisquer dos motivos enumerados nos incisos I a IV do referido dispositivo. O locador, neste caso, apenas deverá providenciar a notificação do locatário para que desocupe o imóvel, de forma voluntária, no prazo de 30 (trinta) dias, sob pena da propositura da ação de despejo pertinente. Conclui-se, assim, que tendo sido a locação celebrada verbalmente ou por escrito com prazo inferior a 30 (trinta) meses, a denúncia vazia ou sem motivo poderá ser feita somente quando transcorrido o lapso temporal de 05 (cinco) anos do início da locação, fato este que permite ao locatário uma estabilidade relevante no imóvel caso tenha ocorrido a prorrogação automática do contrato. 19 SLAIBI FILHO, Nagib. Comentários à lei do inquilinato. 10. ed. Rio de Janeiro: Forense, p. 314.

19 19 Do contrário, a denúncia só poderá ser cheia ou motivada com base nos incisos II, III e IV do artigo 47, da Lei n /91, e desde que presentes os seus requisitos, conforme abordado ao longo deste tópico. Por tudo isso, conclui-se que a celebração de um contrato de locação com prazo inferior e submetido às situações do artigo 47 é exceção à regra, em razão da diferenciação que o legislador estabeleceu para aquela locação com prazo igual ou superior a 30 (trinta) meses, prevista no artigo 46, da Lei em comento. 1.2 Da locação por temporada A locação por temporada está prevista no artigo 48, da Lei n /91, 20 e não exige, atualmente, que o locatário resida em outra cidade (esta exigência estava prevista no regime anterior, mais precisamente na Lei n /79 pois havia o entendimento de que a locação por temporada deveria necessariamente estar ligada ao incentivo ao turismo). A Lei atual traz um tratamento minucioso sobre este tipo de locação, pois regulamenta a locação por temporada como sendo uma espécie de locação residencial, dando, inclusive, o conceito de tal modalidade locatícia, o que não fez nem com a locação propriamente residencial e, tampouco, com a locação não residencial. 21 O conceito de tal modalidade, que está descrito no artigo 48, tem como finalidade estrita de extremá-la da locação residencial. De qualquer forma, 20 Art. 48. Considera-se locação para temporada aquela destinada à residência temporária do locatário, para prática de lazer, realização de cursos, tratamento de saúde, feitura de obras em seu imóvel, e outros fatos que decorram tão somente de determinado tempo, e contratada por prazo não superior a noventa dias, esteja ou não mobiliado o imóvel. Parágrafo único. No caso de a locação envolver imóvel mobiliado, constará do contrato, obrigatoriamente, a descrição dos móveis e utensílios que o guarnecem, bem como o estado em que se encontram. 21 SLAIBI FILHO, Nagib. Comentários à lei do inquilinato. 10. ed. Rio de Janeiro: Forense, p. 315.

20 20 a redação atual foi bem mais feliz do que a constante do inciso II, do artigo 54, da Lei n /79, sobre a qual comentara José da Silva Pacheco: 22...esse artigo inaugurou, com o inc. II, a regra da locação por temporada, como, aliás, sugeria Arruda Alvim, no seu anteprojeto de Código Civil, referente às obrigações; ao fazê-lo, porém, limitou, desnecessariamente, a situação do prédio à orla marítima e às estações climáticas, quando poderia, com vantagem, somente restringir à temporada de três meses e do diverso domicílio do locatário, e, como, na prática, vai acabar ocorrendo. Não se justifica que se possa contratar e cobrar, adiantadamente, os aluguéis no Rio, Vitória, Bahia, Recife e não se possa fazê-lo em São Paulo, Belo Horizonte, Curitiba, Manaus, ou que, para permiti-lo, tenham os tribunais que fazer a ginástica conceitual de, ou dilatar a orla marítima, ou compreendê-las como estações climáticas! Toda vez que, em qualquer cidade, alguém de fora queira alugar prédio residencial por temporada de até três meses, poderá cobrar, antecipadamente, os aluguéis e não só à beira da praia ou nas estações de água mineral, ou nos lugares considerados como estações climáticas, como Campos de Jordão, Mauá, etc. A principal característica da locação para temporada é, obviamente, a temporariedade, que não poderá exceder, ao menos inicialmente, os 90 (noventa) dias mencionados no artigo 48, da Lei n /91 embora dita espécie de locação, caso decorrido o período contratado, passe a vigorar por prazo indeterminado, mantendo-se os encargos contratuais sem que o locador possa cobrar o aluguel antecipadamente. Assim, o locador tem o livre arbítrio de decidir, conforme suas conveniências, se lhe convém ou não alugar o seu imóvel por temporada. Caso o proprietário opte por alugar o imóvel por temporada, o mesmo poderá ser alugado mobiliado ou não, ressaltando-se que o mais frequente é a primeira hipótese, em virtude da própria finalidade da ocupação. Salienta-se que uma das atrações que a locação por temporada exerce sobre os locadores é a possibilidade de recebimento integral e antecipado dos aluguéis e encargos, o que pode solucionar, diga-se de passagem, eventuais crises de liquidez do proprietário PACHECO, José da Silva. Comentários à nova lei do inquilinato. São Paulo: Ed. RT, p. 311/ SOUZA, Sylvio Capanema de. A lei do inquilinato comentado. 6. ed. Rio de Janeiro: GZ Ed., p. 208.

O CONGRESSO NACIONAL decreta:

O CONGRESSO NACIONAL decreta: Altera a Lei nº 8.245, de 18 de outubro de 1991, que dispõe sobre as locações de imóveis urbanos e os procedimentos pertinentes. O CONGRESSO NACIONAL decreta: Art. 1º Esta Lei introduz alteração na Lei

Leia mais

Apresentação: Leandro Ibagy. Vitória, mar/2010

Apresentação: Leandro Ibagy. Vitória, mar/2010 Apresentação: Leandro Ibagy Vitória, mar/2010 Ao proteger excessivamente o locatário, restringindo a reprise, ninguém mais se interessava adquirir imóveis para destiná-los a locação. Nível de aquisição

Leia mais

prazo para você denunciar o contrato é de 90 dias a partir do registro da averbação da extinção do usufruto.

prazo para você denunciar o contrato é de 90 dias a partir do registro da averbação da extinção do usufruto. 18.)Fiz um contrato de locação de um imóvel residencial e quando me mudei para a casa constatei que há sérios problemas de esgoto que precisarão de reparos, o que resultará na quebra do piso do banheiro

Leia mais

CONTRATO DE LOCAÇÃO NÃO RESIDENCIAL

CONTRATO DE LOCAÇÃO NÃO RESIDENCIAL DOS NEGÓCIOS JURÍDICOS É o ato de vontade que, por se conformar com os mandamentos da lei e a vocação do ordenamento jurídico, confere ao agente os efeitos por ele almejados. ELEMENTOS ESTRUTURAIS I -ESSENCIAIS

Leia mais

Aluguel O que é preciso saber sobre aluguel Residencial

Aluguel O que é preciso saber sobre aluguel Residencial Aluguel O que é preciso saber sobre aluguel Residencial Ao alugar um imóvel é necessário documentar a negociação por meio de um contrato, de preferência, escrito. O inquilino deve ler atentamente todas

Leia mais

LEI DE LOCAÇÕES - ALTERAÇÕES LEGISLATIVAS

LEI DE LOCAÇÕES - ALTERAÇÕES LEGISLATIVAS LEI DE LOCAÇÕES - ALTERAÇÕES LEGISLATIVAS Diogo L. Machado de Melo Nathália Annette Vaz de Lima NORMA ANTERIOR (LEI 8245/91) ALTERAÇÃO TRAZIDA PELA LEI 12.112/09 (COM JUSTIFICATIVAS DE VETOS) (EM VIGOR

Leia mais

PADRÃO DE RESPOSTA PEÇA PROFISSIONAL

PADRÃO DE RESPOSTA PEÇA PROFISSIONAL PEÇA PROFISSIONAL Deve-se propor ação renovatória, com fulcro no art. 51 e ss. da Lei n.º 8.245/1991. Foro competente: Vara Cível de Goianésia GO, conforme dispõe o art. 58, II, da Lei n.º 8.245/1991:

Leia mais

Mensagem de veto Altera a Lei no 8.245, de 18 de outubro de 1991, para aperfeiçoar as regras e procedimentos sobre locação de imóvel urbano

Mensagem de veto Altera a Lei no 8.245, de 18 de outubro de 1991, para aperfeiçoar as regras e procedimentos sobre locação de imóvel urbano Confira a íntegra da nova Lei do Inquilinato Mensagem de veto Altera a Lei no 8.245, de 18 de outubro de 1991, para aperfeiçoar as regras e procedimentos sobre locação de imóvel urbano LEI Nº 12.112 DE

Leia mais

Lição 15. Locação Locação de coisas

Lição 15. Locação Locação de coisas Lição 15. Locação No direito romano, a locação se dividia em locação de coisas e locação de serviços (trabalho). O CC/16 apresentava o contrato de prestação de serviços como locação de serviços. O CC/02

Leia mais

ALTERAÇÕES À LEI DE LOCAÇÃO Lei nº. 12.112/2009

ALTERAÇÕES À LEI DE LOCAÇÃO Lei nº. 12.112/2009 ALTERAÇÕES À LEI DE LOCAÇÃO Lei nº. 12.112/2009 SWISSCAM - Câmara de Comércio Suíço-Brasileira - São Paulo, Brasil - 13 de agosto de 2010 MULTA CONTRATUAL Lei nº. 8.245/91 O locatário poderia devolver

Leia mais

HÁ LIMITES PARA O CRESCIMENTO DO SETOR IMOBILIÁRIO? A locação de imóveis sem as garantias tradicionais. Jaques Bushatsky

HÁ LIMITES PARA O CRESCIMENTO DO SETOR IMOBILIÁRIO? A locação de imóveis sem as garantias tradicionais. Jaques Bushatsky A locação de imóveis sem as garantias tradicionais. Jaques Bushatsky A Lei 12.112 de 09/12/2009 Aperfeiçoou a Lei 8.245/91. Manteve o bom espírito da lei de 1.991. Trouxe para o direito positivo, a experiência

Leia mais

18. Convenção sobre o Reconhecimento dos Divórcios e das Separações de Pessoas

18. Convenção sobre o Reconhecimento dos Divórcios e das Separações de Pessoas 18. Convenção sobre o Reconhecimento dos Divórcios e das Separações de Pessoas Os Estados signatários da presente Convenção, Desejando facilitar o reconhecimento de divórcios e separações de pessoas obtidos

Leia mais

Estabelecimento Empresarial

Estabelecimento Empresarial Estabelecimento Empresarial É a base física da empresa, que consagra um conjunto de bens corpóreos e incorpóreos, constituindo uma universalidade que pode ser objeto de negócios jurídicos. É todo o complexo

Leia mais

ACÓRDÃO PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO

ACÓRDÃO PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO ACÓRDÃO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO ACÓRDÃO/DECISÃO MONOCRÁTICA REGISTRADO(A) SOB N *02921223* Vistos, relatados e discutidos estes autos de Agravo de Instrumento

Leia mais

1- CONTRATO DE TRABALHO

1- CONTRATO DE TRABALHO 1- CONTRATO DE TRABALHO 1.1 - ANOTAÇÕES NA CARTEIRA DE TRABALHO Quando o empregado é admitido - mesmo em contrato de experiência -, a empresa tem obrigatoriamente que fazer as anotações na carteira de

Leia mais

REGULAMENTO DE PREMIAÇÃO

REGULAMENTO DE PREMIAÇÃO A Odebrecht Realizações Imobiliárias e Participações S/A, estabelecida na Avenida A, número 4165, sala 101 Torre 4, no bairro da Praia do Paiva, Cabo de Santo Agostinho-PE, CEP 54.522-005, inscrita no

Leia mais

S UMÁRIO LOCAÇÕES E DESPEJO DOUTRINA CAPÍTULO I TEORIA GERAL DAS LOCAÇÕES IMOBILIÁRIAS

S UMÁRIO LOCAÇÕES E DESPEJO DOUTRINA CAPÍTULO I TEORIA GERAL DAS LOCAÇÕES IMOBILIÁRIAS S UMÁRIO LOCAÇÕES E DESPEJO DOUTRINA CAPÍTULO I TEORIA GERAL DAS LOCAÇÕES IMOBILIÁRIAS 1.1. Generalidades... 17 1.2. Conceito, requisitos e características... 37 1.3. Natureza jurídica do contrato de locação...

Leia mais

CAPÍTULO V FUNDO DE GARANTIA

CAPÍTULO V FUNDO DE GARANTIA CAPÍTULO V FUNDO DE GARANTIA Seção I Finalidades Art. 40. As bolsas de valores devem manter Fundo de Garantia, com finalidade exclusiva de assegurar aos clientes de sociedade membro, até o limite do Fundo,

Leia mais

Lei nº 11.196, de 21.11.2005 (DOU-1 22.11.2005)

Lei nº 11.196, de 21.11.2005 (DOU-1 22.11.2005) LUCRO IMOBILIÁRIO PESSOA FÍSICA ISENÇÃO E TRIBUTAÇÃO PELO IMPOSTO DE VENDA NOVA GARANTIA DA LOCAÇÃO: FUNDO DE INVESTIMENTO INCORPORAÇÃO POSSE EM ÁREAS PÚBLICAS Lei nº 11.196, de 21.11.2005 (DOU-1 22.11.2005)

Leia mais

A propositura da ação vincula apenas o autor e o juiz, pois somente com a citação é que o réu passa a integrar a relação jurídica processual.

A propositura da ação vincula apenas o autor e o juiz, pois somente com a citação é que o réu passa a integrar a relação jurídica processual. PROCESSO FORMAÇÃO, SUSPENSÃO E EXTINÇÃO DO FORMAÇÃO DO PROCESSO- ocorre com a propositura da ação. Se houver uma só vara, considera-se proposta a ação quando o juiz despacha a petição inicial; se houver

Leia mais

INSTRUÇÃO CVM Nº 51, DE 09 DE JUNHO DE 1986.

INSTRUÇÃO CVM Nº 51, DE 09 DE JUNHO DE 1986. INSTRUÇÃO CVM Nº 51, DE 09 DE JUNHO DE 1986. Regulamenta a concessão de financiamento para compra de ações pelas Sociedades Corretoras e Distribuidoras. O Presidente da Comissão de Valores Mobiliários

Leia mais

ÍNDICE. Esta oportunidade... Prefácio... PARTE I LOCAÇÃO DE IMÓVEL URBANO: CONCEITO, CARACTERES GERAIS E ELEMENTOS ESSEN CIA IS...

ÍNDICE. Esta oportunidade... Prefácio... PARTE I LOCAÇÃO DE IMÓVEL URBANO: CONCEITO, CARACTERES GERAIS E ELEMENTOS ESSEN CIA IS... ÍNDICE Esta oportunidade... Prefácio... PARTE I LOCAÇÃO DE IMÓVEL URBANO: CONCEITO, CARACTERES GERAIS E ELEMENTOS ESSEN CIA IS... XXI XXV I PARTE II CO M EN TÁ RIO S À L E I N. 8.245, DE 18 DE OUTUBRO

Leia mais

CONDIÇÕES GERAIS SEGURO GARANTIA CIRCULAR SUSEP 232/03. Processo SUSEP nº 10.003.017/01-08

CONDIÇÕES GERAIS SEGURO GARANTIA CIRCULAR SUSEP 232/03. Processo SUSEP nº 10.003.017/01-08 CONDIÇÕES GERAIS SEGURO GARANTIA CIRCULAR SUSEP 232/03 Processo SUSEP nº 10.003.017/01-08 Cláusula 1ª - OBJETO Este seguro garante o fiel cumprimento das obrigações assumidas pelo Tomador no contrato principal,

Leia mais

A LEI DO,INQUILINATO COMENTADA

A LEI DO,INQUILINATO COMENTADA SVLVIO CAPANEMA DE SOUZA A LEI DO,INQUILINATO COMENTADA Artigo por artigo ga edição Revista, atualizada e ampliada *** ~ FORENSE ~ RIO DE JANEIRO A EDITORA FORENSE se responsabiliza pelos vicios do produto

Leia mais

CIRCULAR N/REFª: 01/15 DATA: 05/01/2015. Assunto: NRAU. Exmos. Senhores,

CIRCULAR N/REFª: 01/15 DATA: 05/01/2015. Assunto: NRAU. Exmos. Senhores, CIRCULAR N/REFª: 01/15 DATA: 05/01/2015 Assunto: NRAU Exmos. Senhores, Junto se envia para conhecimento, informação relativa ao Novo Regime do Arrendamento Urbano, conforme resultante da alteração pela

Leia mais

Férias Individuais e Coletivas; Período Aquisitivo e Concessivo; Remuneração; Abono; Efeitos na Rescisão Contratual

Férias Individuais e Coletivas; Período Aquisitivo e Concessivo; Remuneração; Abono; Efeitos na Rescisão Contratual Lição 6. Férias Férias Individuais e Coletivas; Período Aquisitivo e Concessivo; Remuneração; Abono; Efeitos na Rescisão Contratual 6.1. FÉRIAS INDIVIDUAIS: arts. 129 a 138 da CLT. As férias correspondem

Leia mais

DIREITO EMPRESARIAL I EMPRESÁRIO E ATIVIDADE EMPRESÁRIA. Foed Saliba Smaka Jr. 22/10/2014.

DIREITO EMPRESARIAL I EMPRESÁRIO E ATIVIDADE EMPRESÁRIA. Foed Saliba Smaka Jr. 22/10/2014. DIREITO EMPRESARIAL I EMPRESÁRIO E ATIVIDADE EMPRESÁRIA. Foed Saliba Smaka Jr. 22/10/2014. Sociedade Empresária Conceito: Sociedade empresária é um tipo de aglutinação de esforços de diversos agentes,

Leia mais

Esta proposta altera parcialmente o Plano original de recuperação judicial, apresentado em março de 2015, após negociações com credores.

Esta proposta altera parcialmente o Plano original de recuperação judicial, apresentado em março de 2015, após negociações com credores. MODIFICAÇÕES AO PLANO DE RECUPERAÇÃO JUDICIAL PROPOSTAS PELOS CREDORES PARA SEREM APRESENTADAS NO PROSSEGUIMENTO DA ASSEMBLEIA GERAL DE CREDORES DESIGNADA PARA O DIA 19/11/2015 Esta proposta altera parcialmente

Leia mais

http://www.lgncontabil.com.br/ Empregado aposentado - Rescisão do contrato de trabalho - Multa do FGTS

http://www.lgncontabil.com.br/ Empregado aposentado - Rescisão do contrato de trabalho - Multa do FGTS Empregado aposentado - Rescisão do contrato de trabalho - Multa do FGTS Sumário Introdução I - Contribuição previdenciária II - FGTS e demais verbas trabalhistas III - Rescisão contratual IV - Entendimentos

Leia mais

REGULAMENTO PARA CONCESSÃO DE BOLSA DE ESTUDO - UNISUL

REGULAMENTO PARA CONCESSÃO DE BOLSA DE ESTUDO - UNISUL REGULAMENTO PARA CONCESSÃO DE BOLSA DE ESTUDO - UNISUL A Diretoria do Sindicato dos Professores e Auxiliares e Administração Escolar de Tubarão e Capivari de Baixo, no uso das atribuições que lhe são conferidas

Leia mais

ANEXO 5 TERMO DE CONSTITUIÇÃO DE CONSÓRCIO

ANEXO 5 TERMO DE CONSTITUIÇÃO DE CONSÓRCIO ANEXO 5 TERMO DE CONSTITUIÇÃO DE CONSÓRCIO Termo de Constituição de Consórcio 1 As Partes: A empresa (Nome da Empresa)..., com sede na cidade de..., (Endereço)..., com CNPJ n o..., Inscrição Estadual...,

Leia mais

ANEXO 3 CONDIÇÕES DE COMPARTILHAMENTO DE INFRA-ESTRUTURA PARA INTERCONEXÃO

ANEXO 3 CONDIÇÕES DE COMPARTILHAMENTO DE INFRA-ESTRUTURA PARA INTERCONEXÃO ANEXO 3 CONDIÇÕES DE COMPARTILHAMENTO DE INFRA-ESTRUTURA PARA INTERCONEXÃO 1. CLÁUSULA PRIMEIRA - CONDIÇÕES GERAIS 1.1. A PARTE proprietária dos itens de infra-estrutura cedidos e a PARTE a qual será feita

Leia mais

(Do Sr. Julio Lopes) O Congresso Nacional decreta:

(Do Sr. Julio Lopes) O Congresso Nacional decreta: PROJETO DE LEI N o, DE 2006 (Do Sr. Julio Lopes) Institui a consignação em folha de pagamento de aluguéis residenciais. O Congresso Nacional decreta: Art. 1º Os servidores públicos e os empregados regidos

Leia mais

PRINCIPAIS CLASSIFICAÇÕES DOS ALIMENTOS

PRINCIPAIS CLASSIFICAÇÕES DOS ALIMENTOS PRINCIPAIS CLASSIFICAÇÕES DOS ALIMENTOS 1. Quanto à fonte: a) Alimentos legais: fixados pela lei, fundamentados no direito de família, decorrentes do casamento, ou união estável ou da relação de parentesco

Leia mais

MENSALIDADES ESCOLARES

MENSALIDADES ESCOLARES MENSALIDADES ESCOLARES O aumento das mensalidades escolares deve obedecer a algum parâmetro legal? O assunto mensalidades escolares é regulado pela Lei 9870, de 23 de novembro de 1999. Esta Lei, dentre

Leia mais

Este regulamento estabelece as regras para o PROGRAMA E PROMOÇÃO AVAX CORRETORA DE SEGUROS INDIQUE UM AMIGO, instituído pela AVAX CORRETORA DE SEGUROS

Este regulamento estabelece as regras para o PROGRAMA E PROMOÇÃO AVAX CORRETORA DE SEGUROS INDIQUE UM AMIGO, instituído pela AVAX CORRETORA DE SEGUROS REGULAMENTO E TERMO DE ADESÃO AO PROGRAMA E PROMOÇÃO AVAX CORRETORA DE SEGUROS INDIQUE UM AMIGO Este regulamento estabelece as regras para o PROGRAMA E PROMOÇÃO AVAX CORRETORA DE SEGUROS INDIQUE UM AMIGO,

Leia mais

AFASTAMENTO PARA ESTUDO OU MISSÃO NO EXTERIOR

AFASTAMENTO PARA ESTUDO OU MISSÃO NO EXTERIOR AFASTAMENTO PARA ESTUDO OU MISSÃO NO EXTERIOR DEFINIÇÃO DOCUMENTAÇÃO INFORMAÇÕES GERAIS INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES FUNDAMENTAÇÃO LEGAL PERGUNTAS FREQUENTES DEFINIÇÃO Afastamento do servidor de suas atividades

Leia mais

Extinção dos contratos de. Camila Aguiar

Extinção dos contratos de. Camila Aguiar Extinção dos contratos de PPP Camila Aguiar Formas de extinção A CONCESSÃO extinguir-se-á por: advento do termo contratual; encampação; caducidade; rescisão; anulação; ou ocorrência de caso fortuito ou

Leia mais

CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES RESOLUÇÃO CFC N.º 1.166/09 Dispõe sobre o Registro Cadastral das Organizações Contábeis. regimentais, O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e RESOLVE: CAPÍTULO I

Leia mais

Legislação e tributação comercial

Legislação e tributação comercial 6. CRÉDITO TRIBUTÁRIO 6.1 Conceito Na terminologia adotada pelo CTN, crédito tributário e obrigação tributária não se confundem. O crédito decorre da obrigação e tem a mesma natureza desta (CTN, 139).

Leia mais

A Lei 6.019/74 que trata da contratação da mão de obra temporária abrange todos os segmentos corporativos ou há exceções?

A Lei 6.019/74 que trata da contratação da mão de obra temporária abrange todos os segmentos corporativos ou há exceções? LUANA ASSUNÇÃO ALBUQUERK Especialista em Direito do Trabalho Advogada Associada de Cheim Jorge & Abelha Rodrigues - Advogados Associados O CONTRATO TEMPORÁRIO DE TRABALHO São as conhecidas contratações

Leia mais

PARECER Nº, DE 2014. RELATOR: Senador PAULO DAVIM

PARECER Nº, DE 2014. RELATOR: Senador PAULO DAVIM PARECER Nº, DE 2014 Da COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS, sobre os Projetos de Lei do Senado n os 433, de 2011, 463 e 507, ambos de 2013, que alteram a Lei nº 9.656, de 3 de junho de 1998, que dispõe sobre

Leia mais

Cartilha de Extensão de Benefício do Plano Empresarial aos Beneficiários.

Cartilha de Extensão de Benefício do Plano Empresarial aos Beneficiários. Cartilha de Extensão de Benefício do Plano Empresarial aos Beneficiários. Contributários demitidos ou exonerados sem justa causa e/ou aposentados. www.saolucassaude.com.br 01_ DIREITOS E DEVERES DO BENEFICIÁRIO

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO SÃO PAULO

PODER JUDICIÁRIO SÃO PAULO APELAÇÃO SEM REVISÃO N º 590.556-0/9 - SÃO VICENTE Apelante: Elisabetta Maiorano (ou Elisabetta Maiorano Errico) Apelada : Manayara de Azambuja Luz AÇÃO DE DESPEJO. NOTIFICAÇÃO. Art. 47, inc. V, da Lei

Leia mais

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO /RJ. CÂMARA DOS DEPUTADOS Deputado Federal AUREO SD/RJ COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO PROJETO DE LEI N o 4.447, DE 2012 Dispõe acrescenta novo 2º ao art. 17 da Lei nº 8.245,

Leia mais

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SAO PAULO - SEÇÃO DE DIREITO PRIVADO. 30 a Câmara

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SAO PAULO - SEÇÃO DE DIREITO PRIVADO. 30 a Câmara DO ESTADO DE SAO PAULO - SEÇÃO DE DIREITO PRIVADO 30 a Câmara AGRAVO DE INSTRUMENTO No.1204235-0/4 Comarca cie SÃO CAETANO DO SUL Processo 2789/08 3.V.CÍVEL DE SÃO PAULO ACÓRDÃO/DECISÃO MONOCRATICA REGISTRADO(A)

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Página 1 de 21 Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI N o 8.245, DE 18 DE OUTUBRO DE 1991. Mensagem de veto Texto compilado Dispõe sobre as locações dos imóveis urbanos

Leia mais

Estabelecimento Empresarial. Profª. MSc. Maria Bernadete Miranda

Estabelecimento Empresarial. Profª. MSc. Maria Bernadete Miranda Estabelecimento Empresarial Estabelecimento Considera-se estabelecimento todo complexo de bens organizado, para o exercício da empresa, por empresário, ou sociedade empresária. Artigo 1.142 CC Estabelecimento

Leia mais

A garantia em dinheiro nas locações urbanas

A garantia em dinheiro nas locações urbanas Geraldo Beire Simões, advogado Rua do Carmo n 17, 9 andar - Centro - Rio de Janeiro RJ CEP 20.011-020 Tel/fax (21) 2222-9457 e-mail: geraldobeire@globo.com A garantia em dinheiro nas locações urbanas Geraldo

Leia mais

O CONTRATO DE TRABALHO POR PRAZO DETERMINADO

O CONTRATO DE TRABALHO POR PRAZO DETERMINADO O CONTRATO DE TRABALHO POR PRAZO DETERMINADO Thiago Leão Nepomuceno (*)1 Normalmente, todo final de ano ao se aproximar traz consigo um aumento na demanda de algumas empresas, fazendo com que a necessidade

Leia mais

PERGUNTAS E RESPOSTAS NOVAS REGRAS PARA ESCOLHA DE BENEFICIÁRIOS

PERGUNTAS E RESPOSTAS NOVAS REGRAS PARA ESCOLHA DE BENEFICIÁRIOS PERGUNTAS E RESPOSTAS NOVAS REGRAS PARA ESCOLHA DE BENEFICIÁRIOS 1 - O que é Beneficiário Indicado? Qualquer pessoa física indicada pelo Participante conforme definido no regulamento do Plano. 2 - O que

Leia mais

SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS

SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS CIRCULAR SUSEP N o 477, DE 30 DE SETEMBRO DE 2013. Dispõe sobre o Seguro Garantia, divulga Condições Padronizadas e dá outras providências. O SUPERINTENDENTE DA SUPERINTENDÊNCIA

Leia mais

11/11/2010 (Direito Empresarial) Sociedades não-personificadas. Da sociedade em comum

11/11/2010 (Direito Empresarial) Sociedades não-personificadas. Da sociedade em comum 11/11/2010 (Direito Empresarial) Sociedades não-personificadas As sociedades não-personificadas são sociedades que não tem personalidade jurídica própria, classificada em: sociedade em comum e sociedade

Leia mais

PONTO 1: Execução Trabalhista. Fase de Liquidação de Sentença Trabalhista é uma fase preparatória da execução trabalhista art. 879 da CLT.

PONTO 1: Execução Trabalhista. Fase de Liquidação de Sentença Trabalhista é uma fase preparatória da execução trabalhista art. 879 da CLT. 1 DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO PONTO 1: Execução Trabalhista 1. EXECUÇÃO TRABALHISTA: ART. 876 ART. 892 da CLT Fase de Liquidação de Sentença Trabalhista é uma fase preparatória da execução trabalhista

Leia mais

Júlio M. de Oliveira Mestre e doutor PUC/SP

Júlio M. de Oliveira Mestre e doutor PUC/SP PLR: pressupostos para caracterização conforme jurisprudência do CARF e a tributação dos planos de stock option Júlio M. de Oliveira Mestre e doutor PUC/SP A TRIBUTAÇÃO DOS PLANOS DE STOCK OPTION Hipótese

Leia mais

COMPANHIA PROVIDÊNCIA INDÚSTRIA E COMÉRCIO Companhia Aberta. CNPJ/MF n. 76.500.180/0001-32 NIRE 41.3.000.5081-3

COMPANHIA PROVIDÊNCIA INDÚSTRIA E COMÉRCIO Companhia Aberta. CNPJ/MF n. 76.500.180/0001-32 NIRE 41.3.000.5081-3 COMPANHIA PROVIDÊNCIA INDÚSTRIA E COMÉRCIO Companhia Aberta CNPJ/MF n. 76.500.180/0001-32 NIRE 41.3.000.5081-3 PLANO DE OPÇÕES DE COMPRA DE AÇÕES DA COMPANHIA CAPÍTULO I OBJETIVOS DO PLANO Cláusula 1.ª

Leia mais

PARECER Nº, DE 2011. RELATOR: Senador LUIZ HENRIQUE

PARECER Nº, DE 2011. RELATOR: Senador LUIZ HENRIQUE PARECER Nº, DE 2011 Da COMISSÃO DE ASSUNTOS ECONÔMICOS, sobre o Projeto de Lei do Senado nº 244, de 2011, do Senador Armando Monteiro, que acrescenta os arts. 15-A, 15-B e 15-C à Lei nº 6.830, de 22 de

Leia mais

Efeitos da sucessão no Direito Tributário. Os efeitos da sucessão estão regulados no art. 133 do CTN nos seguintes termos:

Efeitos da sucessão no Direito Tributário. Os efeitos da sucessão estão regulados no art. 133 do CTN nos seguintes termos: Efeitos da sucessão no Direito Tributário Kiyoshi Harada Os efeitos da sucessão estão regulados no art. 133 do CTN nos seguintes termos: Art. 133. A pessoa natural ou jurídica de direito privado que adquirir

Leia mais

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO PROJETO DE LEI N o 3.847, DE 2012 (Apensados os PLs nº 5.158, de 2013, e nº 6.925, de 2013) Institui a obrigatoriedade de as montadoras de veículos,

Leia mais

AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO

AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO E AÇÃO DE DEPÓSITO 1 Parte I AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO 2 1) O DIREITO MATERIAL DE PAGAMENTO POR CONSIGNAÇÃO a) Significado da palavra consignação b) A consignação

Leia mais

A configuração da relação de consumo

A configuração da relação de consumo BuscaLegis.ccj.ufsc.br A configuração da relação de consumo Samuel Borges Gomes 1. Introdução O Código de Defesa do Consumidor (CDC) foi sem dúvida um marco na legislação brasileira no sentido de legitimação

Leia mais

CONTRATO DE TRABALHO. Empregado Preso

CONTRATO DE TRABALHO. Empregado Preso CONTRATO DE TRABALHO Empregado Preso Muitas dúvidas surgem quando o empregador toma conhecimento que seu empregado encontra-se preso. As dúvidas mais comuns são no sentido de como ficará o contrato de

Leia mais

CONCURSO PÚBLICO FICHA DE RESPOSTA AO RECURSO CARGO: TÉCNICO DA FAZENDA MUNICIPAL

CONCURSO PÚBLICO FICHA DE RESPOSTA AO RECURSO CARGO: TÉCNICO DA FAZENDA MUNICIPAL CARGO: TÉCNICO DA FAZENDA MUNICIPAL QUESTÃO Nº 13 Gabarito divulgado: D Mantemos o gabarito apresentado na alternativa D. A candidata indicou a alternativa correta, ou seja a alternativa D. Recurso improcedente.

Leia mais

CONTRATO DE COMODATO DE IMÓVEL

CONTRATO DE COMODATO DE IMÓVEL 1/5 CONTRATO DE COMODATO DE IMÓVEL Pelo presente instrumento particular de contrato, que tem de um lado FUNDAÇÃO FACULDADE DE MEDICINA, pessoa jurídica de direito privado, de fins não lucrativos, reconhecida

Leia mais

1. Multa pela quebra do contrato. (Lei 8.245/91- art. 4º)

1. Multa pela quebra do contrato. (Lei 8.245/91- art. 4º) Efeitos e reflexos da Lei no. 12.112/09 ao introduzir alterações na Lei n o 8.245/91 que dispõe sobre as locações de imóveis urbanos (por conseqüência não se aplica às locações regidas pelo código civil).

Leia mais

Rio de Janeiro, 26 de julho de 2011.

Rio de Janeiro, 26 de julho de 2011. Rio de Janeiro, 26 de julho de 2011. Ementa: Direito Administrativo e tributário. Desapropriação de imóvel urbano Responsabilidade pelo pagamento da dívida de IPTU e Compensação com o valor a ser recebido

Leia mais

Contratos financeiros

Contratos financeiros Contratos financeiros Dos vários contratos financeiros existentes, dois merecem especial destaque: o leasing e o factoring. LEASING OU LOCAÇÃO FINANCEIRA O leasing, ou a locação financeira, é o contrato

Leia mais

PARECER Nº, DE 2010. RELATOR: Senador ANTONIO CARLOS JÚNIOR I RELATÓRIO

PARECER Nº, DE 2010. RELATOR: Senador ANTONIO CARLOS JÚNIOR I RELATÓRIO PARECER Nº, DE 2010 Da COMISSÃO DE ASSUNTOS ECONÔMICOS, sobre o Projeto de Lei da Câmara nº 57, de 2007 (PL 4760, de 2005, na origem), que altera o art. 3º da Lei nº 8.100, de 5 de dezembro de 1990, para

Leia mais

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre Brasil University of New South Wales Sydney Austrália Universidade do Povo Macau - China

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre Brasil University of New South Wales Sydney Austrália Universidade do Povo Macau - China 15. CONVENÇÃO SOBRE A ESCOLHA DO FORO (celebrada em 25 de novembro de 1965) Os Estados signatários da presente Convenção, Desejando estabelecer previsões comuns sobre a validade e efeitos de acordos sobre

Leia mais

Nova Lista de Verificação Seguro de Auto Versão 01 (julho/2012)

Nova Lista de Verificação Seguro de Auto Versão 01 (julho/2012) LISTA DE VERIFICAÇÃO CIRCULARES SUSEP N os 256 e 269/04 E OUTROS NORMATIVOS DESCRIÇÃO ATENÇÃO: No preenchimento da Lista de Verificação, para os itens informativos, a coluna Fls. deverá ser marcada com

Leia mais

Validade, Vigência, Eficácia e Vigor. 38. Validade, vigência, eficácia, vigor

Validade, Vigência, Eficácia e Vigor. 38. Validade, vigência, eficácia, vigor Validade, Vigência, Eficácia e Vigor 38. Validade, vigência, eficácia, vigor Validade Sob o ponto de vista dogmático, a validade de uma norma significa que ela está integrada ao ordenamento jurídico Ela

Leia mais

LEI Nº 12.546/2011 (MP 540/2011) ORIENTAÇÕES PRÁTICAS - DESONERAÇÃO FOLHA DE PAGAMENTO TI/TIC

LEI Nº 12.546/2011 (MP 540/2011) ORIENTAÇÕES PRÁTICAS - DESONERAÇÃO FOLHA DE PAGAMENTO TI/TIC LEI Nº 12.546/2011 (MP 540/2011) ORIENTAÇÕES PRÁTICAS - DESONERAÇÃO FOLHA DE PAGAMENTO TI/TIC 1 INTRODUÇÃO Em 15 de dezembro de 2011 a Presidente da República SANCIONOU a Lei nº 12.546/2011 (decorrente

Leia mais

Com a citada modificação, o artigo 544, do CPC, passa a vigorar com a seguinte redação:

Com a citada modificação, o artigo 544, do CPC, passa a vigorar com a seguinte redação: O NOVO AGRAVO CONTRA DESPACHO DENEGATÓRIO DE RECURSO EXTRAORDINÁRIO E ESPECIAL 2011-06-15 Alexandre Poletti A Lei nº 12.322/2010, que alterou os artigos 544 e 545 do CPC, acabou com o tão conhecido e utilizado

Leia mais

RESPONSABILIDADE PESSOAL DOS SÓCIOS ADMINISTRADORES NOS DÉBITOS TRIBUTÁRIOS QUANDO DA DISSOLUÇÃO IRREGULAR DA SOCIEDADE

RESPONSABILIDADE PESSOAL DOS SÓCIOS ADMINISTRADORES NOS DÉBITOS TRIBUTÁRIOS QUANDO DA DISSOLUÇÃO IRREGULAR DA SOCIEDADE compilações doutrinais RESPONSABILIDADE PESSOAL DOS SÓCIOS ADMINISTRADORES NOS DÉBITOS TRIBUTÁRIOS QUANDO DA DISSOLUÇÃO IRREGULAR DA SOCIEDADE Carlos Barbosa Ribeiro ADVOGADO (BRASIL) VERBOJURIDICO VERBOJURIDICO

Leia mais

DECLARAÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA 2015 DETALHES A OBSERVAR

DECLARAÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA 2015 DETALHES A OBSERVAR DECLARAÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA 2015 DETALHES A OBSERVAR Muito embora não seja uma novidade, já que a maioria das pessoas estejam obrigadas a entregar a Declaração de Imposto de Renda, trazemos aqui alguns

Leia mais

CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA RURAL INCONSTITUCIONALIDADE DECLARADA PELO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL NO RE Nº 363.852/MG.

CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA RURAL INCONSTITUCIONALIDADE DECLARADA PELO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL NO RE Nº 363.852/MG. CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA RURAL INCONSTITUCIONALIDADE DECLARADA PELO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL NO RE Nº 363.852/MG. Como amplamente noticiado nestes últimos dias, o Supremo Tribunal Federal, em decisão

Leia mais

PLANOS DE SAÚDE REGULAMENTADOS

PLANOS DE SAÚDE REGULAMENTADOS PLANOS DE SAÚDE REGULAMENTADOS Com relação a este tema, vamos explanar onde tudo começou: O Estatuto do Idoso (Lei n 10.741, de 01.10.03), reconhecendo a hipossuficiência do idoso, trouxe algumas conseqüências

Leia mais

ENTREGA DE IMÓVEL ARRENDADO: ALTERNATIVAS

ENTREGA DE IMÓVEL ARRENDADO: ALTERNATIVAS ENTREGA DE IMÓVEL ARRENDADO: ALTERNATIVAS SEMANA DA SOLICITADORIA IPCA 6 MAIO 2015 Por Márcia Passos Advogada e Mestre em Direito Márcia Passos - Advogada e Mestre em Direito Contrato de arrendamento RELAÇÃO

Leia mais

Abrangência: Esse programa abrange:

Abrangência: Esse programa abrange: Condições a serem observadas para adesão ao programa de recuperação fiscal que concede condições especiais para o pagamento à vista e o parcelamento de débitos de qualquer natureza (Portaria Conjunta PGFN/RFB

Leia mais

Nova lei do arrendamento em vigor no próximo mês de Novembro Síntese das principais alterações

Nova lei do arrendamento em vigor no próximo mês de Novembro Síntese das principais alterações Nova lei do arrendamento em vigor no próximo mês de Novembro Síntese das principais alterações A revisão do regime do arrendamento urbano foi finalmente aprovada pela Lei nº 31/2012, de 14 de Agosto, a

Leia mais

NORMA DE PROCEDIMENTOS. Locação de imóveis

NORMA DE PROCEDIMENTOS. Locação de imóveis Pág.: 1/6 1 Objetivo Esta Norma estabelece os procedimentos referentes à celebração, renovação e rescisão dos contratos de locação de imóveis efetuados pela COPASA MG, exclusivamente para o exercício de

Leia mais

CASO CONATRI (Revista Forense, vol. 339, p. 312) 1. Observação preliminar

CASO CONATRI (Revista Forense, vol. 339, p. 312) 1. Observação preliminar CASO CONATRI (Revista Forense, vol. 339, p. 312) Caso Conatri 4) Ruim Barbosa Cia Ltda 1. André Garcia 2. Bernardo Leite 3. Davi Fraga 4. Filipe Cunha 5. Fabio Gondim 1. Observação preliminar Este caso

Leia mais

ARRENDAMENTO DO RESTAURANTE-BAR, NO RAMO DE ESTABELECIMENTO DE RESTAURAÇÃO, SITO NA PISCINA MUNICIPAL, RUA DR. EDMUNDO CURVELO, EM ARRONCHES

ARRENDAMENTO DO RESTAURANTE-BAR, NO RAMO DE ESTABELECIMENTO DE RESTAURAÇÃO, SITO NA PISCINA MUNICIPAL, RUA DR. EDMUNDO CURVELO, EM ARRONCHES 1 ARRENDAMENTO DO RESTAURANTE-BAR, NO RAMO DE ESTABELECIMENTO DE RESTAURAÇÃO, SITO NA PISCINA MUNICIPAL, RUA DR. EDMUNDO CURVELO, EM ARRONCHES CADERNO DE ENCARGOS Artigo 1.º Objeto A Câmara Municipal de

Leia mais

MINISTÉRIO DA JUSTIÇA CONSELHO ADMINISTRATIVO DE DEFESA ECONÔMICA. RESOLUÇÃO Nº 12, de 11 de março de 2015

MINISTÉRIO DA JUSTIÇA CONSELHO ADMINISTRATIVO DE DEFESA ECONÔMICA. RESOLUÇÃO Nº 12, de 11 de março de 2015 MINISTÉRIO DA JUSTIÇA CONSELHO ADMINISTRATIVO DE DEFESA ECONÔMICA RESOLUÇÃO Nº 12, de 11 de março de 2015 Disciplina o procedimento de consulta previsto nos 4º e 5º do art. 9º da Lei n. 12.529/2011. O

Leia mais

FEVEREIRO 2015 BRASÍLIA 1ª EDIÇÃO

FEVEREIRO 2015 BRASÍLIA 1ª EDIÇÃO Secretaria de Políticas Públicas de Emprego Departamento de Emprego e Salário Coordenação-Geral do Seguro-Desemprego, do Abono Salarial e Identificação Profissional SEGURO-DESEMPREGO E ABONO SALARIAL NOVAS

Leia mais

1º Anexo a estas Normas haverá um conjunto de Resoluções de caráter transitório que legislarão sobre assuntos específicos do Programa em Astronomia.

1º Anexo a estas Normas haverá um conjunto de Resoluções de caráter transitório que legislarão sobre assuntos específicos do Programa em Astronomia. NORMAS DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ASTRONOMIA DO ON Capítulo 1 Das disposições gerais Capítulo 2 Da constituição do Corpo Docente Capítulo 3 Da orientação do aluno Capítulo 4 Da admissão e matrícula

Leia mais

PORTARIA Nº 541/2014 - CONSIDERAÇÕES E ANÁLISE COMPARATIVA

PORTARIA Nº 541/2014 - CONSIDERAÇÕES E ANÁLISE COMPARATIVA PORTARIA Nº 541/2014 - CONSIDERAÇÕES E ANÁLISE COMPARATIVA INTRODUÇÃO Em 19 de dezembro de 2014, foi publicada no DOU a Portaria nº 541, expedida pelo Diretor-Geral do Departamento Nacional de Produção

Leia mais

AULA 06 DA ADOÇÃO (ART. 1618 A 1629 CC)

AULA 06 DA ADOÇÃO (ART. 1618 A 1629 CC) AULA 06 DA ADOÇÃO (ART. 1618 A 1629 CC) DO CONCEITO A ADOÇÃO É UM ATO JURÍDICO EM SENTIDO ESTRITO, CUJA EFICACIA É DEPENDENTE DA AUTORIZAÇÃO JUDICIAL. NESSE CASO, CRIA UM VÍNCULO FICTÍCIO DE PATERNIDADE-

Leia mais

RESOLUÇÃO N 02/2014/CDP Florianópolis, 05 de agosto de 2014.

RESOLUÇÃO N 02/2014/CDP Florianópolis, 05 de agosto de 2014. RESOLUÇÃO N 02/2014/CDP Florianópolis, 05 de agosto de 2014. O Presidente do Colegiado de Desenvolvimento de Pessoas em exercício do Instituto Federal de Santa Catarina, no uso das atribuições que lhe

Leia mais

DIREITO ADMINISTRATIVO

DIREITO ADMINISTRATIVO DIREITO ADMINISTRATIVO RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO Atualizado até 13/10/2015 RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO NOÇÕES INTRODUTÓRIAS Quando se fala em responsabilidade, quer-se dizer que alguém deverá

Leia mais

PLANO DE OPÇÃO DE COMPRA DE AÇÕES DE EMISSÃO DA VIA VAREJO S.A.

PLANO DE OPÇÃO DE COMPRA DE AÇÕES DE EMISSÃO DA VIA VAREJO S.A. PLANO DE OPÇÃO DE COMPRA DE AÇÕES DE EMISSÃO DA VIA VAREJO S.A. 1 ÍNDICE 1 OBJETIVOS... 3 2 PARTICIPANTES... 3 3 ADMINISTRAÇÃO DO PLANO... 3 4 AÇÕES OBJETO DESTE PLANO... 5 5 OUTORGA DA OPÇÃO... 5 6 EXERCÍCIO

Leia mais

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, faço saber que o CONGRESSO NACIONAL decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, faço saber que o CONGRESSO NACIONAL decreta e eu sanciono a seguinte Lei: LEI N o 6.099, DE 12 DE SETEMBRO DE 1974. Dispõe sobre o tratamento tributário das operações de arrendamento mercantil e dá outras providências. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, faço saber que o CONGRESSO NACIONAL

Leia mais

ÂMBITO E FINALIDADE SERVIÇO DE EMPRÉSTIMO DE VALORES MOBILIÁRIOS

ÂMBITO E FINALIDADE SERVIÇO DE EMPRÉSTIMO DE VALORES MOBILIÁRIOS Dispõe sobre empréstimo de valores mobiliários por entidades de compensação e liquidação de operações com valores mobiliários, altera as Instruções CVM nºs 40, de 7 de novembro de 1984 e 310, de 9 de julho

Leia mais

Na prática, não há distinção entre objeção substancial e processual.

Na prática, não há distinção entre objeção substancial e processual. Turma e Ano: Direito Público I (2013) Matéria / Aula: Processo Civil / Aula 22 Professor: Edward Carlyle Monitora: Carolina Meireles (continuação) Exceções No Direito Romano, exceção era no sentido amplo

Leia mais

2 Lei 13.134/2015. 2.3 Alterações no Abono Salarial: 2.3.1 Quanto ao período de tempo e valor

2 Lei 13.134/2015. 2.3 Alterações no Abono Salarial: 2.3.1 Quanto ao período de tempo e valor 2 Lei 13.134/2015 2.2 Conteúdo da Lei 13.134/2015: Altera as Leis no 7.998, de 11 de janeiro de 1990, que regula o Programa do Seguro-Desemprego e o Abono Salarial e institui o Fundo de Amparo ao Trabalhador

Leia mais

CONTAJURIS ASSESSORIA EMPRESARIAL S/C LTDA

CONTAJURIS ASSESSORIA EMPRESARIAL S/C LTDA CONTAJURIS ASSESSORIA EMPRESARIAL S/C LTDA Rua Sady de Marco, 52-D Bairro Jardim Itália Chapecó SC www.contajuris.com.br - Fone: 49 3323-1573 / 3323-0388 Assunto: Arrendamento Mercantil de Bens Aspectos

Leia mais

Plano de Outorga de Opção de Compra de Ações

Plano de Outorga de Opção de Compra de Ações Plano de Outorga de Opção de Compra de Ações 1. OBJETIVO DO PLANO 1.1. O objetivo deste Plano de Outorga de Opção de Compra de Ações ( Plano ) da QGEP Participações S.A. ( Companhia ), instituído nos termos

Leia mais

35 a Câmara A C O R D A O *01967384*

35 a Câmara A C O R D A O *01967384* ^ TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SAO PAULO 3 SEÇÃO DE DIREITO PRIVADO J APELAÇÃO S/ REVISÃO N 1031227-0/3 35 a Câmara Comarca de SÃO PAULO 4 0.V.CÍVEL Processo 37645/05 APTE CMW PLANEJAMENTO E CONSULTORIA

Leia mais