ANÁLISE DE MUDANÇA COMPORTAMENTAL TRIBUTÁRIA DE CONTRIBUINTES DO ICMS PÓS- REMISSÃO: UM ESTUDO DE CASO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ANÁLISE DE MUDANÇA COMPORTAMENTAL TRIBUTÁRIA DE CONTRIBUINTES DO ICMS PÓS- REMISSÃO: UM ESTUDO DE CASO"

Transcrição

1 2, 3 e 4 de Julho de 2009 ISSN ANÁLISE DE MUDANÇA COMPORTAMENTAL TRIBUTÁRIA DE CONTRIBUINTES DO ICMS PÓS- REMISSÃO: UM ESTUDO DE CASO Joao Bosco Lotto Holanda Universidade Federal de Rondônia Sidinei Aparecido Pereira Universidade Federal de Rondônia José Moreira da Silva Neto Universidade Federal de Rondônia Resumo O presente artigo faz uma análise da mudança comportamental tributária de contribuintes do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias - ICMS, em um determinado município, após a remissão concedida pelo Estado em dado período. A pesquisa investigou o comportamento dos contribuintes habitualmente adimplentes relativos ao recolhimento do ICMS, nos exercícios de 2004 e 2005, na perspectiva de manutenção dessa característica em anos posteriores, e investigou também, se os inadimplentes que tiveram débitos remitidos assumiram, eventualmente, a condição de adimplentes. A atividade econômica escolhida foi a de varejistas de produtos alimentícios, subdividido em duas categorias sob os CNAE s: /00 (minimercados) e /02 (supermercados), por representarem juntas 20,27% do universo a ser pesquisado. O referencial teórico traz os conceitos e definições jurídicas e os aspectos da remissão tributária; a especificidade do tributo objeto do estudo; e as características financeiras do município lócus da pesquisa. Os dados coletados são secundários, originários da Lei de Diretrizes Orçamentárias - LOA, e de relatórios de controles internos emitidos pela Secretaria da Fazenda do Estado em estudo. Os dados foram tabulados no Módulo Xlstat Excel da Microsoft e são apresentados em tabelas e gráficos de séries temporais. Os resultados da pesquisa indicam que a remissão tributária incentiva a inadimplência fiscal posteriormente à sua concessão. Palavras-chaves: mudança comportamental, remissão tributária, justiça fiscal.

2 1. INTRODUÇÃO O poder-dever do Estado se origina do princípio republicano, ou seja, por serem públicas as ações governamentais devem primeiro atender as necessidades coletivas. Em contraposição, isso se realiza sob o emprego do poder de comando estatal, o poder coercitivo, no qual a coletividade se submete voluntariamente ao pagamento de tributos, fonte da manutenção do Estado. A partir destes recursos obtidos junto aos particulares, o Estado cumprirá sua finalidade essencial e ainda manterá a máquina pública, de tal modo que a legislação tributária concebe ao Estado o direito de arrecadar junto às pessoas físicas e jurídicas a receita derivada chamada de tributária. Em outra perspectiva, a tributação estatal não se limita a instituição de tributos com o objetivo exclusivo de obter recursos para o financiamento dos gastos do Estado, trata-se de uma atividade mais abrangente e muito mais complexa para a Administração Pública. A sua principal finalidade é a de promover o bem-estar coletivo, por meio da justa distribuição de renda e da justa tributação a um só tempo, devendo estimular o desenvolvimento econômicosocial e garantindo a prevalência dos interesses coletivos sobre o interesse privado. Neste contexto, Nogueira (1995) destaca que a norma jurídica ao disciplinar as relações humanas, no tocante aos direitos e obrigações, cria vínculos entre os indivíduos. Assim, aos direitos de uns correspondem igualmente obrigações de outros. Para as relações disciplinadas pelo direito dá-se o nome de relação jurídica. Neste ensejo, reside a natureza de relação tributária, uma relação de direito no qual o Estado não pode impor ao cidadão o pagamento de tributos que não esteja previsto em lei. Mesmo sendo previsto em lei, a cobrança de tributos sofre certas limitações, sendo estas elevadas à condição de direitos e garantias individuais. A soberania estatal é empregada no momento da edição de leis, a partir daí a exigência de tributos deve respeitar os estritos limites legais. Além disso, a exigência de tributos respeita o princípio de justiça. A retidão deve legitimar toda relação tributária, sendo esta ferida quando contribuintes na mesma situação são injustamente tributados. A desigualdade em si não supõe tributação injusta, a justiça fiscal impõe a mesma carga fiscal para situações iguais e tributação diferenciada para situações desiguais. (PIRES, 1994). Conforme assevera Marinho (2004) é através da capacidade 2

3 contributiva que se atinge, no campo fiscal, a justiça distributiva aristotélica que manda que sejam os desiguais tratados desigualmente na medida de suas desigualdades. Segundo Pires (1994) a carga tributária deve ser regida por um sistema de equivalências dentre o potencial contributivo, para o qual são consideradas a riqueza e as vantagens obtidas do Estado, e o ônus que será suportado pelo contribuinte. Portanto a tentativa de igualar o sacrifício das pessoas, com base em critérios justos de imposição tributária, deve ser a missão principal do legislador estatal. Não restam dúvidas em relação à importância dada ao princípio de igualdade no Estado democrático; sua posição é ímpar, pré-requisito indispensável para o atingimento dos ideais de justiça. Em relação à norma fiscal, a regra não é diferente. O princípio de igualdade, na busca de realização da chamada justiça fiscal, é essencial, uma vez que sem ele não se faz nenhuma espécie de justiça, muito menos a fiscal (MARINHO, 2004). Na seqüência, enquanto a Constituição não define o conceito de tributo, o Código Tributário Nacional, Lei 5.172/66, o faz oferecendo a seguinte definição: Art. 3º - Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. Os tributos se caracterizam pelo caráter compulsório e para distingui-los das multas e das penalidades fora inserida a cláusula que não constituam sanção de ato ilícito. (BALEEIRO, 1986). A doutrina delimita a existência de cinco espécies distintas de tributos: impostos, taxas, contribuições de melhoria, empréstimos compulsórios e contribuições. Neste entendimento o CTN (art.16º) define imposto como o tributo cuja obrigação tenha por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte. Isto é, o fisco cobra imposto sem a existência de contraprestação individualizada ao pagador. Os impostos são tributos descriminados, significa dizer que a própria Constituição fixa as bases econômicas sobre as quais os impostos incidem. A partir destas definições, Baleeiro (1986) se refere à competência tributária como um poder atribuído pela Constituição Federal às pessoas políticas para a edição de leis que instituam e disciplinem tributos, bem como outros aspectos relacionados às obrigações tributárias. 3

4 O estabelecimento de uma nova relação entre Estado e cidadão contribuinte passa pela discussão de uma nova equação de justiça fiscal e de igualdade tributária. O poder de tributar é expresso na soberania estatal, mas esta última se escora cada vez mais na soberania popular, o que aumenta a importância das justificativas da tributação (MOTA, 2007) Sendo assim, a partir de sua competência tributária, o Estado pode renunciar à arrecadação tributária, desde que certos requisitos estabelecidos em lei sejam cumpridos, caso contrário o gestor estatal estará praticando um crime de responsabilidade. A questão a ser colocada é: De que forma a remissão de tributos influencia o comportamento dos contribuintes, fase posterior à sua concessão? Em outros termos, questiona-se: O legado deixado pelo instituto da remissão é o mesmo para os contribuintes adimplentes e para os contribuintes inadimplentes? Pressupõe-se que a remissão tributária desmotiva os não beneficiados (bons pagadores) e não interfere no comportamento tributário dos agraciados (maus pagadores) que continuarão devedores. A hipótese mais evidente leva a crer que os contribuintes que pagavam seus impostos rigorosamente em dia, e não gozaram de qualquer benefício, após a edição da remissão sentem-se desmotivados frente aos que não pagavam em dia. Agora estes primeiros ingressam também ao quadro de inadimplentes. Já aqueles agraciados com o perdão de dívidas tributárias, por hábito, tendem a manutenção da inadimplência, uma vez que aguardarão uma nova remissão de débitos. Partindo do entendimento que o lucro das empresas esteja numa curva inversa ao pagamento de tributos, já que este é despesa contabilizada no desempenho da atividade comercial, se traz a cena à análise posteriori de uma remissão de ICMS com anistia de juros. Através da análise estatística de séries temporais, será traçada a linha de tendência dos recolhimentos efetuados por contribuintes agraciados pela remissão, separados por faixa de benefício, e de outros contribuintes não beneficiados estabelecidos num mesmo domicílio tributário. O objetivo geral deste trabalho foi identificar que conseqüências uma remissão tributária traz aos contribuintes adimplentes e inadimplentes. Especificadamente pretendeu-se: (a) identificar os contribuintes com débitos remitidos, através de grupos iguais separados por faixa de valor perdoado, e os outros com débitos não remitidos de uma mesma atividade econômica. (b) comparar o pagamento de imposto antes, durante e depois da remissão para estes grupos. 4

5 2. REFERENCIAL TEÓRICO 2.1. REMISSÃO TRIBUTÁRIA A Constituição de 1988 estabeleceu critérios rígidos para a concessão de remissão tributária. Após a redação atual do 6º do art.150 tratando desta matéria, condicionou este benefício à edição de lei específica que trate privativamente do perdão fiscal. Não sendo mais possível sua disposição em leis gerais, amplas e abrangentes. A norma legal que concede favores da espécie deve tratar deles exclusivamente. A concessão de benefícios desta natureza consiste em dispor de dinheiro público, e assim, requer a devida autorização legal (REIS, 1999). Além do mais, a competência tributária é exclusiva, ou seja, o autor do projeto de lei, quem o aprovou e quem o sancionou devem pertencer ao mesmo ente federativo, impedindo que a União perdoe dívidas tributárias dos Estados ou dos Municípios, por exemplo. Não se deve confundir remissão, ato de remitir, com remição, ato de remir, ou seja ato de resgatar uma dívida. Filho (1986) traz uma diferença circunstancial entre remição e remissão. Remição é o direito concedido ao devedor, seu cônjuge, descendente ou ascendente para evitar a arrematação na execução, ou por um acaso, se já estiverem os bens, sido arrematados, tê-los de volta (CPC art.651 e 787), ao passo que remissão, com dois esses, exprime perdão, desistência, benevolência, absolvição da dívida, extinguido-a. A remissão é um meio pelo qual se dá a extinção da dívida, por ato gracioso e a remição, por ato oneroso; a primeira judicial ou extrajudicial, a segunda somente judicial. Para Nunes (1995) a remissão no direito tributário se dá por várias situações, sempre envolvendo o perdão total ou parcial de dívidas por parte do fisco. Pode ocorrer quando o contribuinte não tiver condições econômicas de pagar o tributo, ou quando se percebe que o contribuinte caiu em erro de interpretação da legislação agindo de boa fé. Outro caso faz menção à insignificância do crédito tributário. Por último quando se considera determinadas regiões, estados ou cidades que não tenham condições peculiares de pagar determinado tributo, nesse caso a lei poderá remitir o crédito devido. 5

6 Para Bastos (1995), a remissão é a fórmula extintiva do crédito, consistente na liberação graciosa de uma dívida pelo credor, vale dizer: remitindo, o Estado dispensa o pagamento do crédito tributário. Para tanto, o Código Tributário Nacional estabeleceu cinco hipóteses de perdão da dívida, calcadas na análise da situação factual/econômica do sujeito passivo, da região onde se encontra, e também do sujeito ativo. Para Mota (2007) a prática com arbítrio do poder de tributar se converte no poder de destruir, o que leva à sobrecarga fiscal de alguns em benefício de outros, agraciados por privilégios fiscais odiosos, em franco desrespeito aos princípios da igualdade e da justiça fiscal, o que favorece ainda o desequilíbrio das atividades econômicas. Neste mesmo entendimento, Torres (1986) afirma que o Estado ofende a liberdade relativa do cidadão e do princípio da isonomia quando cria, na via legislativa, administrativa ou judicial, desigualdades fiscais infundadas, através dos privilégios odiosos ou das discriminações. Sempre que se concede a uma pessoa ou a um grupo de pessoas benefício fiscal, o ônus do tributo não pago é assumido pelo restante da sociedade. Todos os demais contribuintes deverão, pois, pagar tributos mais elevados para compensar o que deixou de ser arrecadado em função da isenção concedida. E, se o benefício não encontrar sólido fundamento, que justifique adequadamente essa desigualdade, o Estado estará discriminando todos os demais cidadãos (Weichert, 2000). Assim o CTN, Lei nº 5.172/66 pontua os requisitos exigidos para a autorização da remissão tributária: Art A lei pode autorizar a autoridade administrativa a conceder, por despacho fundamentado, remissão total ou parcial do crédito tributário, atendendo: I - à situação econômica do sujeito passivo; II - ao erro ou ignorância excusáveis do sujeito passivo, quanto a matéria de fato; III - à diminuta importância do crédito tributário; IV - a considerações de eqüidade, em relação com as características pessoais ou materiais do caso; V - a condições peculiares a determinada região do território da entidade tributante. Nestas circunstâncias, o Governo do Estado do Amazonas visando à recuperação de débitos fiscais, editou a Lei nº 2.988, de 26 de outubro de 2005, trazendo em seu bojo o perdão e o parcelamento de créditos tributários da Fazenda pública com vistas à regularização tributária de contribuintes. 6

7 Art. 3º O presente programa compreenderá: I concessão de anistia total ou parcial de multas e juros; III concessão de remissão de créditos tributários pertencentes a contribuintes estabelecidos no interior do Estado, observado o artigo 172 da Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1996, relativos ao ICMS, referentes a fatos geradores ocorridos até 31 de julho de 2005; O do foco deste trabalho não discute o mérito. A referida lei amazonense concedente da remissão não deixa claro sob quais dos requisitos exigidos foi editada. Seus efeitos são controversos a pagadores e beneficiados. Os primeiros alegam serem vítimas de uma grande injustiça fiscal, uma vez que não receberam qualquer contrapartida estatal para compensar o recolhimento anteriore de suas obrigações tributárias. A proposta deste trabalho é investigar, através de análises estatísticas, se o recolhimento habitual de contribuintes adimplentes fora prejudicado pós-remissão. Ou ainda verificar se os contribuintes gozadores da remissão, efetivamente passaram ao grupo de adimplentes, pós-remissão. Este exame será capaz de verificar se o programa de recuperação de débitos tributários do Amazonas foi capaz de atingir êxito quanto à perspectiva posterior de retomada dos recolhimentos dos contribuintes ora inadimplentes O ICMS O imposto sobre circulação de mercadorias e serviços (ICMS) é o principal tributo cobrado pelos Estados brasileiros. O ICMS incide sobre operações relativas à circulação de mercadorias no território nacional; às prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal; às prestações onerosas de serviço de comunicação; dentre outros. Nestes termos, Harada (1979) afirma que o ICMS é incidente sobre o negócio jurídico bilateral, consensual, da compra e venda, e sobre qualquer outro negócio jurídico bilateral, ou unilateral, de que se irradie circulação comercial. O contribuinte deste imposto é qualquer pessoa, física ou jurídica, que realize com habitualidade ou em volume que caracterize intenção comercial, operações de circulação de mercadoria ou prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior. O ICMS, em suma, é um imposto que incide sobre o consumo, de forma a alcançar boa parte, senão a 7

8 totalidade, dos contribuintes brasileiros, independente do patrimônio ou da renda de cada um, já que todos, em algum momento, se posicionam como consumidores (RONCARATTI, 2007). De acordo com Bastos (1995) o vocábulo operações vem à tona como a palavrachave, a referência para o comando constitucional, e foi empregado no sentido de atos produtores de efeitos tributários. Da mesma forma, deve-se entender que o vocábulo circulação está aqui empregado no sentido jurídico da mudança de titularidade e não no sentido de simples movimentação física de um bem. Assim, a operação relativa à circulação de mercadorias só se aperfeiçoa quando ocorre a mudança de proprietário. Quanto ao termo mercadoria, o entendimento predominante é o de que lhe é atribuído o sentido de designação genérica dada a toda coisa móvel que possa ser objeto de comércio MUNICÍPIO PESQUISADO O município de Humaitá localiza-se no sul do Estado do Amazonas, especificamente na fronteira com o Estado de Rondônia, sendo considerado um importante pólo regional. Sua economia se concentra na pecuária de bovinos, madeireiras, serrarias, beneficiadoras de castanha e açaí, na pesca, no garimpo, frutos regionais, além do comercio local. Com uma arrecadação média girando em torno de 3 milhões anuais, figura entre os 10 maiores arrecadadores de tributos estaduais. Nesta perspectiva, se estima que no ano de 2008 ocupará a 5ª. posição no ranking estadual. 1 Por estar próxima de uma fronteira interestadual, Humaitá é abastecida em grande parte por mercadorias provenientes de Rondônia, de tal maneira que ao entrarem em território amazonense devidamente acobertadas por nota fiscal, geram a cobrança do ICMS - diferencial de alíquota, para os respectivos destinatários (contribuintes locais). Sendo assim, a arrecadação do ICMS concentra-se em créditos tributários constituídos a partir da entrada interestadual de mercadorias. Outra fonte de arrecadação importante é a proveniente da partilha do recolhimento mensal do Simples Nacional de contribuintes locais, visto que em Humaitá mais de 500 empresas adotam esse regime simplificado para o pagamento de obrigações tributárias. 1 Fonte: SEFAZ Secretaria de Estado da Fazenda Previsão de Arrecadação para

9 Os registros fazendários informam mais de 1900 inscrições estaduais no Município, entre ativas e inativas (canceladas, baixadas e suspensas). Destas, 60,71% 2 encontra-se em plena atividade comercial. Para a amostra deste estudo foram selecionadas apenas as empresas sob dois ramos de atividade econômica: o de comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios minimercados, mercearias e armazéns (CNAE nº /00) e o de comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios supermercados (CNAE nº /02). O maior número de inscrições estaduais do município dá conta as essas atividades econômicas, que somadas representam o grupo de maior freqüência entre os ativos inscritos no CCEA (Cadastro de Contribuintes do Estado do Amazonas). A maior parte dos contribuintes que tiveram débitos fiscais remitidos e seis entre dez dos maiores débitos remitidos se reporta a um destes CNAE s (Código Nacional de Atividade Econômica). 3. METODOLOGIA O trabalho em tela identificou a relação existente entre os devedores e não devedores de tributos diante de uma remissão tributária, analisando o comportamento tributário através dos recolhimentos de imposto das empresas enquadradas na amostra em momentos distintos: antes, durante e depois do perdão estatal dos débitos vencidos. Para a amostra deste estudo foram selecionadas todas as empresas de Humaitá / AM contribuintes do ICMS, que desempenham atividade econômica sob o CNAE subclasses nº /00 e CNAE subclasses nº /02 e que tenham existência empresarial no período mínimo de janeiro / 2004 a dezembro / Haja vista a remissão tributária, objeto de estudo, ter acontecido em outubro de 2005, ou seja, as séries temporais da amostra serão examinadas em momentos diferentes do seu acontecimento. Todos os valores, listagem de contribuintes e quantitativos foram obtidos junto a Secretaria da Fazenda do Estado do Amazonas - SEFAZ (2008) através do cadastro de contribuintes filtrados por domicílio, tabelas formato.xls dos débitos remitidos e tabela dinâmica.xls dos recolhimentos no período estudado. O tratamento dos dados foi realizado por técnicas estatísticas próprias para análise de estudos desta natureza: estatística descritiva, distribuição de freqüência, medidas de tendência, 2 Fonte: SEFAZ Secretaria de Estado da Fazenda Relatório atualizado de Contribuintes de Humaitá 9

10 tabelas e análise de regressão, cujo objetivo foi descrever o que ocorre na amostra e verificar as relações existentes entre as variáveis envolvidas. O modelo gerado a partir do módulo xlstat utilizado, é referenciado por Pindyck e Rubinfeld (2004): Raiz do erro quadrático médio Onde: 1 T 1 T= número de períodos, Y t a = valor efetivo e Y t s = valor previsto de; T t Y s t Y a t 2 4. RESULTADOS Assim sendo, a amostra estudada compreendeu 96 empresas que atenderam as condições pré-estabelecidas. Esse montante representa 12,16% do total de contribuintes ativos do domicílio tributário estudado, Humaitá/AM, sendo o maior grupo da população. Em seguida, dentre as empresas que tiveram débitos remitidos, 90, foram agrupadas por intervalos quantitativos de benefício e moderados obedecendo essa mesma ordem. Logo, estes contribuintes que tiveram débitos remitidos foram escalados do maior para o menor débito remitido, seccionados, intencionalmente, em grupos iguais. A tabela 1 mostra as características de cada grupo, A, B, C, os respectivos intervalos e a moderação quanto ao benefício fiscal. Além destes, outro grupo, D, de 6 empresas foi formado a partir de contribuintes que não foram beneficiados pela remissão. A formação de grupos é necessária por reunir num mesmo conjunto contribuintes de características semelhantes quanto aos débitos remitidos, em acordo com o objetivo pretendido pelo trabalho. TABELA 1: Descrição do Quantitativo, Representatividade Percentual do Valor Remitido e Moderação de benefício dos Grupos Pré-Estabelecidos. Fonte: autores 10

11 A remissão somada dos contribuintes tomados na amostra representa 19% do total remitido para todos os contribuintes do domicílio tributário estudado. A figura 1 expande em valores somados de cada grupo num conjunto único. Apesar de se tratar de grupos com freqüência fixa, 30 contribuintes cada, tornam-se explícitos a ocorrência de grupos notadamente distintos em relação aos valores dos débitos remitidos. Figura 1: Descrição dos 03 grupos de 30 contribuintes (cada) que tiveram débitos remitidos e sua representação por valor total remitido do grupo de 90. Fonte: autores O emprego de técnicas estatísticas no tratamento de dados apresenta um papel relevante, por delinear características da amostra que indicarão a significância do grupo, na tentativa de responder o questionamento prévio e de consolidar as hipóteses. Valendo-se disto abaixo é exibida a tabela de análises estatísticas da amostra: A tabela 2 detalha as análises estatísticas da amostra a partir da tabela de remissão por contribuinte. Novamente comprova-se a heterogeneidade de grupos a partir da diferença razoável encontrada entre a média e a mediana. 11

12 Tabela 2: Análises estatísticas dos valores remitidos por contribuinte, conforme amostra. Fonte: autores Vale destacar que os débitos são estritamente proporcionais a movimentação comercial de cada contribuinte. Isso implica dizer que os maiores débitos são frutos de maior atividade comercial: maior volume de compras e maior volume de vendas, e, por conseguinte, mais impostos gerados. Figura 2: Recolhimentos somados dos contribuintes que tiveram débitos remitidos Fonte: autores 12

13 Em outro aspecto, uma série temporal é um conjunto de observações ordenadas no tempo, apresentando dependência serial. Nas séries temporais, em geral, a função média é totalmente aleatória em função do tempo, ou seja, se realizando através de um processo estocástico (BARROS, 2007). A figura 2 representa as curvas dos valores recolhidos pelos grupos A, B e C dos contribuintes com débitos remitidos. Nota-se uma queda considerável das curvas no final de 2005 e início de 2006 de todos os grupos, efeitos posteriori da remissão tributária. A figura aponta ainda que num primeiro momento os recolhimentos eram ascendentes, e no momento posterior à remissão os recolhimentos dos grupos passaram a ser descendentes. O importante neste estudo é verificar as distorções de recolhimento mensais entre os grupos, checando a hipótese de que a remissão incentiva a inadimplência dos contribuintes remitidos e não remitidos. Os que tiveram os maiores débitos remitidos, grupo A, que pelo volume comercial notável pagavam mais impostos, agora, pós-remissão são os que menos pagam. A curva do grupo B tem ligeira queda pós-remissão, recuperando a ascendência num momento posterior. A curva de C, daqueles que tiveram débitos remitidos em menor escala, também declina imediatamente pós-remissão, na seqüência segue ascendente. Além dos grupos A, B e C, que tiveram débitos remitidos, o grupo D é formado somente por empresas que não foram beneficiadas pelo indulto fiscal. Isto se faz relevante quando é traçada série temporal de seus recolhimentos e se identifica a tendência de seu comportamento tributário. A figura 3, abaixo, apresenta esse os recolhimentos somados dos contribuintes que não tiveram débitos remitidos, o grupo D. A figura 3 representa as curvas dos valores recolhidos pelos grupos dos contribuintes que não tiveram débitos remitidos. A curva demonstra que a remissão não interferiu no recolhimento habitual de ICMS do grupo D. A tendência linear é ascendente, todavia, existem distorções pontuais encontradas na série, como a queda brusca em meados de outubro de

14 Figura 3: Recolhimentos somados dos contribuintes que não tiveram débitos remitidos (grupo D). D Fonte: autores Tabela 3: Análise de médias estatística dos grupos. Fonte: autores A tabela 3 representa as médias de remissão e de recolhimento dos grupos em momentos diferentes, evidenciando a distorção dos recolhimentos dos grupos de contribuintes que tiveram débitos remitidos e dos contribuintes que não tiveram débitos remitidos. A partir desta análise os critérios de justiça fiscal poderiam ser perfeitamente questionados. Com a aferição por coeficientes, tendo como padrão a média de recolhimentos antes da remissão, se consegue extrair a curva de crescimento dos grupos após períodos pré-fixados. A tabela 4, abaixo, salienta estes indicadores em seqüências iguais de meses. 14

15 Tabela 4: Análise de médias estatística dos grupos. Fonte: autores A tabela 4 demonstra a intervalos de seis meses cada, o recolhimento médio de contribuintes por grupo, fazendo-se registrar que no período de remissão os contribuintes que não tiveram débitos remitidos, grupo D, pagavam 2,5X mais tributos dos que tiveram os maiores débitos remitidos, grupo A. Passados dois anos essa relação sobe para quase 9X, elevando em larga escala a distorção entre esses grupos. Figura 4: Recolhimentos somados dos contribuintes por grupo. Fonte: autores 15

16 Tabela 5: Recolhimento dos grupos A, B, C e D de jan/04 à dez/07 Fonte: Formatado pelos autores a partir de dados SEFAZ/AM (2008) A figura 4, montada a partir dos dados tabulados na tabela 5, demonstra as séries temporais de recolhimentos somados dos contribuintes separados por grupo e suas respectivas linhas de tendência. Em todas as análises e principalmente nesta é importante frisar que as maiores empresas, que apresentam maior volume comercial, maior volume de compras e maior volume de vendas obedecem à seqüência: A, B, C respectivamente. O grupo D se encaixaria por último na ordem por ter menor freqüência na amostra. Entretanto isto não quer dizer que venha a pagar menos ICMS ou que tenha volume comercial inferior aos demais. No período inicial, janeiro/04 os recolhimentos obedecem à ordem: A, B, C, D, entretanto, no final do período, dezembro/07, a ordem se alterna. A tendência do 16

17 grupo A é descendente, a do grupo C é ascendente, já as tendências de B e C permanecem constantes. Em outra análise, o desvio-padrão obtido a partir dos recolhimentos no intervalo de tempo indica séries heterogêneas entre si. Esta medida aponta ainda uma dispersão acentuada em relação ao valor central da média. Considerando a totalidade da amostra, o desvio-padrão encontrado foi de R$ 4.977,32, examinando as séries do período de jan/04 a set/05 (antes da remissão) o desvio padrão declina para R$ 4.495,93, já para o período analisado de out/05 em diante esse valor se eleva para R$ 5.302,18. A média geral de recolhimentos da amostra é de R$ 9.372, CONCLUSÕES Distante da discussão jurídica sobre o desrespeito ou não aos princípios da isonomia e da justiça fiscal no instituto da remissão tributária, considerando ainda, a inexistência de qualquer medida compensatória para os contribuintes adimplentes não beneficiados, este estudo demonstrou que os contribuintes agraciados com o perdão de dívidas tributárias (maus pagadores) tendem a manutenção da inadimplência. As análises comprovam: quanto maior o débito remitido maior será a inadimplência posterior. Os contribuintes que detinham maior poder porte comercial, pertencentes ao grupo A e agraciados pela maior fatia de valores da remissão tributária, segundo as séries temporais, eram os maiores recolhedores de ICMS antes do indulto. Entretanto, passaram ao grupo inverso enquadrando-se entre os menores recolhedores posteriormente, podendo-se presumir que estes contribuintes aguardassem uma nova remissão, desestimulados ao comportamento de adimplência fiscal. Finalmente, os resultados indicaram que a remissão incentivou uma conduta negativa (inadimplência) para quase todos os contribuintes por um curto período imediatamente posterior a sua vigência. Em outro momento, se fez indiferente para os não agraciados (bons pagadores), que mesmo não tendo sido beneficiados pelo perdão de dívidas ou inexistindo medidas compensatórias continuaram rigorosamente adimplentes. REFERÊNCIAS 17

18 AMAZONAS. Decreto nº , de 28 de dezembro de Aprova o regulamento do ICMS e dá outras providências. AMAZONAS. Lei nº 2.988, de 26 de outubro de Cria o programa para recuperação de débitos fiscais do Amazonas e dá outras providências. AMAZONAS, Secretaria da Fazenda do Estado do Amazonas - SEFAZ. Relatório de débitos remitidos do município de Humaitá. Manaus: SEFAZ/AM, AMAZONAS, Secretaria da Fazenda do Estado do Amazonas - SEFAZ. Sítio institucional. Manaus: SEFAZ/AM, Disponível em < Acesso em 16/12/2008. BALEEIRO, Aliomar. Direito tributário brasileiro. Rio de Janeiro: Forense, BARROS, Mônica. Processos estocásticos. São Paulo: Publit, BASTOS, Celso Ribeiro. Curso de direito financeiro e de direito tributário. 4.Ed.São Paulo: Saraiva, BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil, promulgada em 05 de outubro de Lei nº 5.172, de 25 de outubro de Dispõe sobre o Sistema Tributário Nacional e institui normas gerais de direito tributário, aplicáveis a União, Estados e Municípios. FILHO, Nelson Leite. Da incidência e não incidência isenção e imunidade. São Paulo: Resenha Tributária, HARADA, KIYOSHI. ICMS: direito a crédito na isenção e no deferimento. São Paulo: Saraiva, MARINHO, Mayra. A capacidade contributiva como princípio garantidor da justiça fiscal no sistema tributário. Faculdades Maurício de Nassau, Recife, Disponível em: < Acesso em 18/12/2008. MOTA, Humberto Eustáquio César. Justiça fiscal e igualdade tributária no Estado democrático de direito: uma abordagem jusfilosófica. Revista da Seção Judiciária do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, (nº 21) Disponível em: < Rev_SJRJ/num21/artigos/artigo_06.pdf> Acesso em 16/12/

19 NOGUEIRA, Ruy Barbosa. Curso de direito tributário. São Paulo: Saraiva, NUNES, Vidal Serrano. Direito tributário comentado. São Paulo: Angelotti, PINDYCK, R.S.; RUBINFELD, D.L. Econometria. Rio de Janeiro: Elsevier, PIRES, Adilson Rodrigues. Contradições no direito tributário. Rio de Janeiro: Forense, REIS, Élcio. Anistia e remissão tributária no processo falimentar. Revista da Procuradoria-Geral do Estado de São Paulo, São Paulo, (51/52) jan/dez Disponível em: < Acesso em 16/12/2008 RONCARATTI, Luanna Sant Anna. O ICMS como subsistema político. Dissertação de Mestrado em Ciência Política. Universidade de Brasília UnB, Brasília, TORRES, Ricardo Lobo. Tratado de direito tributário brasileiro. Rio de Janeiro: Forense, WEICHERT, Marlon Alberto. Isenções tributárias em face do princípio da isonomia. Revista de Informação Legislativa, Brasília, (145) abr/jun Disponível em: < Acesso em 17/12/

Controladoria MANUAL DO Estratégica

Controladoria MANUAL DO Estratégica Controladoria MANUAL DO Estratégica ALUNO 2010 Universidade Cruzeiro do Sul www.cruzeirodosul.edu.br Unidade: Planejamento Tributário (Parte I) MATERIAL TEÓRICO Responsável pelo Conteúdo: Prof. Esp. Daniel

Leia mais

DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO

DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO EXCLUSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO Art. 175 ao Art. 182 CTN Centro de Ensino Superior do Amapá Direito Financeiro e Tributário II Professora: Ilza Facundes Macapá-AP, 2013.1

Leia mais

CONCURSO PÚBLICO FICHA DE RESPOSTA AO RECURSO CARGO: TÉCNICO DA FAZENDA MUNICIPAL

CONCURSO PÚBLICO FICHA DE RESPOSTA AO RECURSO CARGO: TÉCNICO DA FAZENDA MUNICIPAL CARGO: TÉCNICO DA FAZENDA MUNICIPAL QUESTÃO Nº 13 Gabarito divulgado: D Mantemos o gabarito apresentado na alternativa D. A candidata indicou a alternativa correta, ou seja a alternativa D. Recurso improcedente.

Leia mais

MINUTA LEI ANISTIA / LEI Nº 16.943

MINUTA LEI ANISTIA / LEI Nº 16.943 MINUTA LEI ANISTIA / LEI Nº 16.943 Dispõe sobre a concessão de redução na multa e no juros de mora no pagamento de crédito tributário do ICMS nas situações que especifica. A ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO

Leia mais

Direito Tributário Introdução, Normas Gerais, Tributos e Espécies e Competência Tributária

Direito Tributário Introdução, Normas Gerais, Tributos e Espécies e Competência Tributária Direito Tributário Introdução, Normas Gerais, Tributos e Espécies e Competência Tributária Sergio Karkache http://sergiokarkache.blogspot.com Ordenamento Jurídico- Tributário 1.Constituição Federal, Título

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Crédito diferencial de alíquota no Ativo Imobilizado - SP

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Crédito diferencial de alíquota no Ativo Imobilizado - SP Crédito 17/09/2014 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas apresentadas pelo cliente... 3 3. Análise da Consultoria... 4 3.1 Crédito do ICMS próprio adquirido do Simples Nacional com destino

Leia mais

Abrangência: Esse programa abrange:

Abrangência: Esse programa abrange: Condições a serem observadas para adesão ao programa de recuperação fiscal que concede condições especiais para o pagamento à vista e o parcelamento de débitos de qualquer natureza (Portaria Conjunta PGFN/RFB

Leia mais

DECRETO Nº 2.525, DE 4 DE SETEMBRO DE 2014 - Institui o Programa de Recuperação de Créditos da Fazenda Estadual REFAZ e dá outras providências.

DECRETO Nº 2.525, DE 4 DE SETEMBRO DE 2014 - Institui o Programa de Recuperação de Créditos da Fazenda Estadual REFAZ e dá outras providências. DECRETO Nº 2.525, DE 4 DE SETEMBRO DE 2014 - Institui o Programa de Recuperação de Créditos da Fazenda Estadual REFAZ e dá outras providências. EMENTA: Concede parcelamento de débitos fiscais com anistia

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº de 2007 (Da Deputada Luiza Erundina)

PROJETO DE LEI Nº de 2007 (Da Deputada Luiza Erundina) PROJETO DE LEI Nº de 2007 (Da Deputada Luiza Erundina) Cria isenção de Imposto de Renda para pessoas físicas beneficiárias de ações de cunho previdenciário e assistencial. O Congresso Nacional decreta:

Leia mais

Simulado Super Receita 2013 Direito Tributário Simulado Rafael Saldanha

Simulado Super Receita 2013 Direito Tributário Simulado Rafael Saldanha Simulado Super Receita 2013 Direito Tributário Simulado Rafael Saldanha 2013 Copyright. Curso Agora eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor. 01 - (ESAF/2012) Analise as proposições a seguir e

Leia mais

DIREITO TRIBUTÁRIO Parte II. Manaus, abril de 2013 Jorge de Souza Bispo, Dr. 1

DIREITO TRIBUTÁRIO Parte II. Manaus, abril de 2013 Jorge de Souza Bispo, Dr. 1 DIREITO TRIBUTÁRIO Parte II Manaus, abril de 2013 Jorge de Souza Bispo, Dr. 1 TRIBUTO Definido no artigo 3º do CTN como sendo toda prestação pecuniária compulsória (obrigatória), em moeda ou cujo valor

Leia mais

Direito Tributário. Módulo IV: Obrigação Tributária e Crédito Tributário.

Direito Tributário. Módulo IV: Obrigação Tributária e Crédito Tributário. Direito Tributário Módulo IV: Obrigação Tributária e Crédito Tributário. Obrigação Tributária Relação obrigacional entre Poder Público e Contribuinte. Obrigação Tributária Espécies: 1. Principal (obrigação

Leia mais

COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO. PROJETO DE LEI N o 637, DE 2011 I - RELATÓRIO

COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO. PROJETO DE LEI N o 637, DE 2011 I - RELATÓRIO COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO PROJETO DE LEI N o 637, DE 2011 Altera a Lei nº 6.830, de 22 de setembro de 1980, para incluir o segurogarantia dentre os instrumentos de garantia nas ações de execução

Leia mais

REGULAMENTO DE EMPRÉSTIMO A PARTICIPANTE DO PLANO DE BENEFICIO CEBPREV.

REGULAMENTO DE EMPRÉSTIMO A PARTICIPANTE DO PLANO DE BENEFICIO CEBPREV. REGULAMENTO DE EMPRÉSTIMO A PARTICIPANTE DO PLANO DE BENEFICIO CEBPREV. Sumário Capítulo I Da finalidade...1 Capítulo II - Dos contratantes...1 Capítulo III - Dos limites individuais...2 Capítulo IV -

Leia mais

O REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL DO MUNICÍPIO DE TAQUARITINGA

O REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL DO MUNICÍPIO DE TAQUARITINGA O REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL DO MUNICÍPIO DE TAQUARITINGA 1. INTRODUÇÃO A previdência social no Brasil pode ser divida em dois grandes segmentos, a saber: Regime Geral de Previdência Social (RGPS):

Leia mais

PARCELAMENTO DE TRIBUTOS FEDERAIS REFIS DA COPA

PARCELAMENTO DE TRIBUTOS FEDERAIS REFIS DA COPA PARCELAMENTO DE TRIBUTOS FEDERAIS REFIS DA COPA INTRODUÇÃO Após a mobilização de vários setores da economia juntamente com as proposições formuladas pelo Congresso Nacional, foi publicada a Lei 12.996/2014,

Leia mais

PARECER SOBRE A LEI DA SOLIDARIEDADE-RS

PARECER SOBRE A LEI DA SOLIDARIEDADE-RS PARECER SOBRE A LEI DA SOLIDARIEDADE-RS 1) FUNDAMENTO LEGAL: Objetivando expressar nosso Parecer Técnico sobre a legislação que fundamenta o programa de incentivo fiscal (Programa de Apoio à Inclusão e

Leia mais

Tributos www.planetacontabil.com.br

Tributos www.planetacontabil.com.br Tributos www.planetacontabil.com.br 1 Conceitos 1.1 Art. 3º do CTN (Disposições Gerais) Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua

Leia mais

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 110, DE 2015

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 110, DE 2015 PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 110, DE 2015 Institui programa de concessão de créditos da União no âmbito do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física, denominado Nota Fiscal Brasileira, com o objetivo de incentivar

Leia mais

O GOVERNADOR DO ESTADO DO ACRE CAPÍTULO I DA DEFINIÇÃO

O GOVERNADOR DO ESTADO DO ACRE CAPÍTULO I DA DEFINIÇÃO LEI N. 1.021, DE 21 DE JANEIRO DE 1992 "Define microempresa para efeito fiscal previsto na Lei Complementar n. 48/84 e dá outras providências." O GOVERNADOR DO ESTADO DO ACRE seguinte Lei: FAÇO SABER que

Leia mais

Maratona Fiscal ISS Direito tributário

Maratona Fiscal ISS Direito tributário Maratona Fiscal ISS Direito tributário 1. São tributos de competência municipal: (A) imposto sobre a transmissão causa mortis de bens imóveis, imposto sobre a prestação de serviço de comunicação e imposto

Leia mais

Previdência Complementar

Previdência Complementar Cartilha Previdência Complementar Guia Fácil de Tributação TRATAMENTO TRIBUTÁRIO BÁSICO A primeira informação que deve ser observada na escolha de um plano de previdência que tenha como propósito a acumulação

Leia mais

O IMPACTO DOS TRIBUTOS NA FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA

O IMPACTO DOS TRIBUTOS NA FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA TRIBUTOS CARGA TRIBUTÁRIA FLS. Nº 1 O IMPACTO DOS TRIBUTOS NA FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA 1. - INTRODUÇÃO A fixação do preço de venda das mercadorias ou produtos é uma tarefa complexa, onde diversos fatores

Leia mais

PARECER ANISTIA FISCAL MULTA E JUROS RENÚNCIA DE RECEITA

PARECER ANISTIA FISCAL MULTA E JUROS RENÚNCIA DE RECEITA Salvador, 17 de Março de 2014. Da: CAMP - Consultoria em Administração Pública Ltda. Para: Prefeito Municipal de Barrocas Senhor Prefeito, Vimos por meio deste, em atenção a consulta feita por V.Exª.,

Leia mais

PARECER DOS RECURSOS REFERENTES À ELABORAÇÃO DAS QUESTÕES DE PROVA OU GABARITO PRELIMINAR

PARECER DOS RECURSOS REFERENTES À ELABORAÇÃO DAS QUESTÕES DE PROVA OU GABARITO PRELIMINAR QUESTÃO: 22 22- Assinale a alternativa correta: (A) O direito do contribuinte em pleitear a repetição de tributos sujeitos a lançamento por homologação, indevidamente recolhidos, extingue-se em cinco anos,

Leia mais

Receita Orçamentária: conceitos, codificação e classificação 1

Receita Orçamentária: conceitos, codificação e classificação 1 Receita Orçamentária: conceitos, codificação e classificação 1 Para melhor identificação dos ingressos de recursos aos cofres públicos, as receitas são codificadas e desmembradas nos seguintes níveis:

Leia mais

SISTEMA INTEGRADO DE PLANEJAMENTO, CONTABILIDADE E FINANÇAS DO ESTADO DA BAHIA

SISTEMA INTEGRADO DE PLANEJAMENTO, CONTABILIDADE E FINANÇAS DO ESTADO DA BAHIA SUMÁRIO 1. Objetivo... 1 2. Motivação e Justificativa... 1 3. Procedimentos e Contabilização no FIPLAN... 2 3.1 Inscrição Do Crédito Em Dívida Ativa Na Unidade Competente... 2 3.2 Atualização Monetária,

Leia mais

PROGRAMA REGULARIZE. Secretaria de Estado de Fazenda Advocacia Geral do Estado

PROGRAMA REGULARIZE. Secretaria de Estado de Fazenda Advocacia Geral do Estado PROGRAMA REGULARIZE Secretaria de Estado de Fazenda Advocacia Geral do Estado Programa Regularize Perfil dos Créditos Tributários Unidade Fase Qtde Tributo (R$ x mil) Multa (R$ x mil) Juros (R$ x mil)

Leia mais

O controle de renúncia de receitas

O controle de renúncia de receitas Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul Escola Superior de Controle Externo O controle de renúncia de receitas Apresentação J.R. Caldas Furtado Junho2015 1 O controle externo na Constituição

Leia mais

ESTUDO DIRIGIDO DAS NOVAS NORMAS APLICÁVEIS À CONTABILIDADE PÚBLICA. Aula 01. MCASP, parte I, Procedimentos Contábeis Orçamentários

ESTUDO DIRIGIDO DAS NOVAS NORMAS APLICÁVEIS À CONTABILIDADE PÚBLICA. Aula 01. MCASP, parte I, Procedimentos Contábeis Orçamentários Aula 01 MCASP, parte I, Procedimentos Contábeis Orçamentários Abordaremos os seguintes pontos: 01.03.03 reconhecimento da receita orçamentária. 01.03.03.01 relacionamento do regime orçamentário com o regime

Leia mais

1.3. Em quais casos é possível solicitar o parcelamento? 1.4. Como saberei se minha empresa possui débitos junto à Anvisa?

1.3. Em quais casos é possível solicitar o parcelamento? 1.4. Como saberei se minha empresa possui débitos junto à Anvisa? Atualizado: 07 / 10 / 2011 - FAQ AI 1. Parcelamento de débitos em cobrança administrativa não inscritos em dívida ativa 1.1. Tipos de parcelamento de débito 1.2. Parcelamento de débito de AFE / AE 1.3.

Leia mais

NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária

NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária Alcance 1. Uma entidade que prepara e apresenta Demonstrações Contábeis sob o regime de competência deve aplicar esta Norma

Leia mais

Atividade de Verificação: Direito Tributário Capítulo 16

Atividade de Verificação: Direito Tributário Capítulo 16 1 Atividade de Verificação: Direito Tributário Capítulo 16 COTRIM, Gilberto Vieira. Direito e legislação: introdução ao direito. 16 a ed. São Paulo: Saraiva, 1994. p. 265-270 1. Qual o objetivo fundamental

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária de Segmentos Transferência de Crédito de ICMS de Fornecedor Optante do Simples Nacional

Parecer Consultoria Tributária de Segmentos Transferência de Crédito de ICMS de Fornecedor Optante do Simples Nacional 09/01/2015 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas apresentadas pelo cliente... 3 3. Análise da Consultoria... 4 3.1 Transferência de Crédito do ICMS pelos Optantes do... 4 3.2 Do Ressarcimento

Leia mais

Direito Tributário Profª Doutora Ideli Raimundo Di Tizio p 1

Direito Tributário Profª Doutora Ideli Raimundo Di Tizio p 1 Direito Tributário Profª Doutora Ideli Raimundo Di Tizio p 1 ATIVIDADE FINANCEIRA DO ESTADO O Estado desenvolve atividades políticas, econômicas, sociais, administrativas, financeiras, educacionais, policiais,

Leia mais

ECONOMIA E GESTÃO DO SETOR PÚBLICO MÓDULO 16 A LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL

ECONOMIA E GESTÃO DO SETOR PÚBLICO MÓDULO 16 A LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL ECONOMIA E GESTÃO DO SETOR PÚBLICO MÓDULO 16 A LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL Índice 1. A lei de responsabilidade fiscal...3 2. A integração entre o planejamento e o orçamento...3 3. Execução orçamentária

Leia mais

Receita Orçamentária: Conceitos, codificação e classificação 1

Receita Orçamentária: Conceitos, codificação e classificação 1 Para mais informações, acesse o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, Parte I Procedimentos Contábeis Orçamentários, 5ª edição. https://www.tesouro.fazenda.gov.br/images/arquivos/artigos/parte_i_-_pco.pdf

Leia mais

PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE A CONTABILIDADE PÚBLICA E A CONTABILIDADE GERAL

PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE A CONTABILIDADE PÚBLICA E A CONTABILIDADE GERAL PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE A CONTABILIDADE PÚBLICA E A CONTABILIDADE GERAL Aspectos Contabilidade Pública Contabilidade Geral Legislação Lei nº 4.320/64 Lei nº 6.404/76 Princípios PFC e Princípios PFC

Leia mais

MELHORES PRÁTICAS DA OCDE

MELHORES PRÁTICAS DA OCDE MELHORES PRÁTICAS DA OCDE PARA A TRANSPARÊNCIA ORÇAMENTÁRIA INTRODUÇÃO A relação entre a boa governança e melhores resultados econômicos e sociais é cada vez mais reconhecida. A transparência abertura

Leia mais

DIFERENCIAL DE ALÍQUOTA - Hipóteses de Incidência, Cálculo e Formas de Recolhimento. Matéria elaborada com base na Legislação vigente em: 06.10.2011.

DIFERENCIAL DE ALÍQUOTA - Hipóteses de Incidência, Cálculo e Formas de Recolhimento. Matéria elaborada com base na Legislação vigente em: 06.10.2011. DIFERENCIAL DE ALÍQUOTA - Hipóteses de Incidência, Cálculo e Formas de Recolhimento Matéria elaborada com base na Legislação vigente em: 06.10.2011. SUMÁRIO: 1 INTRODUÇÃO 2 HIPÓTESES DE INCIDÊNCIA 2.1

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA Analista/Técnico MPU

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA Analista/Técnico MPU ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA Analista/Técnico MPU 3/5-7 Conceituação e classificação de receita pública. 8 Classificação orçamentária de receita pública por categoria econômica no Brasil. 9.

Leia mais

INFORMATIVO JURÍDICO

INFORMATIVO JURÍDICO 1 ROSENTHAL E SARFATIS METTA ADVOGADOS INFORMATIVO JURÍDICO NÚMERO 5, ANO III MAIO DE 2011 1 ESTADO NÃO PODE RECUSAR CRÉDITOS DE ICMS DECORRENTES DE INCENTIVOS FISCAIS Fiscos Estaduais não podem autuar

Leia mais

SENADO FEDERAL PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 37, DE 2009

SENADO FEDERAL PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 37, DE 2009 SENADO FEDERAL PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 37, DE 2009 Altera a Lei nº 9.250, de 26 de dezembro de 1995, e a Lei nº 9.532, de 10 de dezembro de 1997, para permitir a dedução, do imposto de renda das pessoas

Leia mais

PERGUNTAS E RESPOSTAS - EQUALIZAÇÃO DE ALÍQUOTAS DECRETOS nºs 442/2015 E 953/2015 ÍNDICE

PERGUNTAS E RESPOSTAS - EQUALIZAÇÃO DE ALÍQUOTAS DECRETOS nºs 442/2015 E 953/2015 ÍNDICE PERGUNTAS E RESPOSTAS - EQUALIZAÇÃO DE ALÍQUOTAS DECRETOS nºs 442/2015 E 953/2015 (Versão 2.0-21/09/2015) ÍNDICE 1. AUTORREGULARIZAÇÃO, CONCEITO. O que é autorregularização? 2. BASE LEGAL. Qual a base

Leia mais

Cartilha. Perguntas e respostas Decreto regulamentando a Lei n 12.741

Cartilha. Perguntas e respostas Decreto regulamentando a Lei n 12.741 Cartilha A SMPE preparou uma cartilha para esclarecer as principais dúvidas referentes ao Decreto nº 8264/14. Ela pode também ser acessada no site da secretaria (www.smpe.gov.br). Perguntas e respostas

Leia mais

ESTADO DE SERGIPE PREFEITURA MUNICIPAL DE ARACAJU Secretaria Municipal de Governo LEI COMPLEMENTAR N.º 64/2003 DE 23 DE DEZEMBRO DE 2003

ESTADO DE SERGIPE PREFEITURA MUNICIPAL DE ARACAJU Secretaria Municipal de Governo LEI COMPLEMENTAR N.º 64/2003 DE 23 DE DEZEMBRO DE 2003 Institui a Segunda Etapa do Programa de Recuperação de Créditos Fiscais do Município REFIS II e dá outras providências. O PREFEITO MUNICIPAL DE ARACAJU. Faço saber que a Câmara Municipal de Aracaju aprovou

Leia mais

Nota Técnica n. 001/2015/GECOG Vitória, 13 de janeiro de 2015. Registro de Passivos sem Suporte Orçamentário.

Nota Técnica n. 001/2015/GECOG Vitória, 13 de janeiro de 2015. Registro de Passivos sem Suporte Orçamentário. Técnica n. 001/2015/GECOG Vitória, 13 de janeiro de 2015. Assunto: Registro de Passivos sem Suporte Orçamentário. 1 Trata-se de orientação acerca do reconhecimento contábil de obrigações sem suporte orçamentário

Leia mais

PROGRAMA REGULARIZE. Secretaria de Estado de Fazenda Advocacia Geral do Estado

PROGRAMA REGULARIZE. Secretaria de Estado de Fazenda Advocacia Geral do Estado PROGRAMA REGULARIZE Secretaria de Estado de Fazenda Advocacia Geral do Estado Programa Regularize Perfil dos Créditos Tributários Unidade Fase Qtde Tributo (R$ x mil) Multa (R$ x mil) Juros (R$ x mil)

Leia mais

Tabela Progressiva para o cálculo mensal do Imposto de Renda de Pessoa Física, anocalendário

Tabela Progressiva para o cálculo mensal do Imposto de Renda de Pessoa Física, anocalendário 1) Como é o Regime de Tributação Progressiva? Sobre os benefícios previdenciais pagos pelos fundos de pensão, o cálculo do imposto de renda devido obedece ao regulamento aplicável, por exemplo, aos rendimentos

Leia mais

NOTA TÉCNICA N o 12/2014

NOTA TÉCNICA N o 12/2014 NOTA TÉCNICA N o 12/2014 Brasília, 21 de Agosto de 2014. ÁREA: Finanças TÍTULO: Fundo de Participação dos Municípios (FPM) REFERÊNCIA: Constituição Federal de 1988; Resolução TCU nº242; Lei 5.172/1966,

Leia mais

REGULAMENTO PARA CONCESSÃO DE EMPRÉSTIMO SIMPLES - CV

REGULAMENTO PARA CONCESSÃO DE EMPRÉSTIMO SIMPLES - CV SUMÁRIO 1. DEFINIÇÕES... 2 2. FINALIDADE... 3 3. DESTINATÁRIOS... 3 4. DOCUMENTAÇÃO... 4 5. VALOR MÁXIMO... 4 6. PRAZOS... 4 7. ENCARGOS E ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA... 5 8. GARANTIAS... 5 9. CONDIÇÕES GERAIS...

Leia mais

O REGIME PAULISTA DE ANTECIPAÇÃO DO ICMS E A INDEVIDA EXIGÊNCIA, DOS ADQUIRENTES VAREJISTAS, DO IMPOSTO DEVIDO POR SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA.

O REGIME PAULISTA DE ANTECIPAÇÃO DO ICMS E A INDEVIDA EXIGÊNCIA, DOS ADQUIRENTES VAREJISTAS, DO IMPOSTO DEVIDO POR SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA. O REGIME PAULISTA DE ANTECIPAÇÃO DO ICMS E A INDEVIDA EXIGÊNCIA, DOS ADQUIRENTES VAREJISTAS, DO IMPOSTO DEVIDO POR SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA. 2009-07-31 Adma Felícia B. M. Nogueira Tatiane Aparecida Mora

Leia mais

FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA MÓDULO 9

FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA MÓDULO 9 FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA MÓDULO 9 Índice 1. Lucro presumido...3 2. Lucro real...4 2 Dentre os regimes tributários, os mais adotados são os seguintes: 1. LUCRO PRESUMIDO Regime de tributação colocado

Leia mais

REFIS OPORTUNIDADE PARA AS EMPRESAS

REFIS OPORTUNIDADE PARA AS EMPRESAS REFIS OPORTUNIDADE PARA AS EMPRESAS PROGRAMA DE PARCELAMENTO INCENTIVADO DE DÉBITOS FISCAIS Abrangência do Programa APRESENTAÇÃO Prezados (as) Industriais Desenvolvemos uma cartilha contendo uma síntese

Leia mais

Lei de Responsabilidade Fiscal

Lei de Responsabilidade Fiscal AOF Lei de Responsabilidade Fiscal PLANEJAMENTO Lei de Diretrizes Orçamentárias Lei Orçamentária Anual Execução Orçamentária e do Cumprimento das Metas RECEITA PÚBLICA Previsão e da Arrecadação Renúncia

Leia mais

AQUISIÇÕES INTERESTADUAIS INSTRUTORA: VALÉRIA PERES

AQUISIÇÕES INTERESTADUAIS INSTRUTORA: VALÉRIA PERES AQUISIÇÕES INTERESTADUAIS INSTRUTORA: VALÉRIA PERES 1 Entradas de mercadorias de outros Estados sujeitas ao regime da substituição tributária no Rio Grande do Sul ( ICMS ST pago na Entrada ) Procedimentos

Leia mais

http://www.consultorpublico.com.br falecom@consultorpublico.com.br

http://www.consultorpublico.com.br falecom@consultorpublico.com.br LEI COMPLEMENTAR Nº 123, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2006. (ESTATUTO NACIONAL DA MICROEMPRESA E DA EMPRESA DE PEQUENO PORTE) O ESTATUTO NACIONAL DA MICROEMPRESA E DA EMPRESA DE PEQUENO PORTE E O ESTADO E MUNICÍPIOS

Leia mais

Trataremos nesta aula das contribuições destinadas ao custeio da seguridade social

Trataremos nesta aula das contribuições destinadas ao custeio da seguridade social 1.4.7.3. Contribuições do art.195 CF Trataremos nesta aula das contribuições destinadas ao custeio da seguridade social (previdência, saúde e assistência social), espécies de contribuições sociais, como

Leia mais

Operação Concorrência Leal

Operação Concorrência Leal 1 O que é? Operação Concorrência Leal O GESSIMPLES efetuou o cruzamento de informações da DASN de 2010 e 2011 com outras informações dos 130 mil contribuintes optantes pelo Simples Nacional no Estado,

Leia mais

LEILÃO. atualizado em 10/11/2015 alterados os itens 1 a 7

LEILÃO. atualizado em 10/11/2015 alterados os itens 1 a 7 atualizado em 10/11/2015 alterados os itens 1 a 7 2 ÍNDICE 1. CONCEITOS INICIAIS...5 2. FATO GERADOR DO ICMS...5 3. LOCAL DA OPERAÇÃO...5 4. CONTRIBUINTE E RESPONSÁVEL TRIBUTÁRIO...6 4.1. Contribuinte...6

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária de Segmentos Incidência de ISS ou ICMS nas Operações de Transportes- SP

Parecer Consultoria Tributária de Segmentos Incidência de ISS ou ICMS nas Operações de Transportes- SP Incidência de ISS ou ICMS nas Operações de Transportes- SP 16/06/2014 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas apresentadas pelo cliente... 3 3. Análise da Consultoria... 3 3.1 Incidência

Leia mais

PERGUNTAS FREQUENTES NOVO REGIME DE TRIBUTAÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA:

PERGUNTAS FREQUENTES NOVO REGIME DE TRIBUTAÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA: PERGUNTAS FREQUENTES NOVO REGIME DE TRIBUTAÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA: Vejam quais são as principais questões que envolvem o Novo Regime de Tributação e esclareçam suas dúvidas. 1) Como era o tratamento tributário

Leia mais

Seminário Internacional sobre o Projeto de Reforma Tributária

Seminário Internacional sobre o Projeto de Reforma Tributária Seminário Internacional sobre o Projeto de Reforma Tributária O Novo ICMS Aspectos Jurídicos e Constitucionais 4 de março de 2009 Clóvis Panzarini www.cpconsultores.com.br Porque a reforma tributária?

Leia mais

www.apostilaeletronica.com.br

www.apostilaeletronica.com.br DIREITO TRIBUTÁRIO I. Sistema Tributário Nacional e Limitações Constitucionais ao Poder de Tributar... 02 II. Tributos... 04 III. O Estado e o Poder de Tributar. Competência Tributária... 08 IV. Fontes

Leia mais

CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS OU PARAFISCAIS (Art.149 c/c 195, CF)

CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS OU PARAFISCAIS (Art.149 c/c 195, CF) CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS OU PARAFISCAIS (Art.149 c/c 195, CF) Prof. Alberto Alves www.editoraferreira.com.br O art. 149, caput, da Lei Maior prescreve a possibilidade de a União instituir Contribuições

Leia mais

ANÁLISE DA ARRECADAÇÃO DAS RECEITAS FEDERAIS SETEMBRO DE 2002

ANÁLISE DA ARRECADAÇÃO DAS RECEITAS FEDERAIS SETEMBRO DE 2002 MF-SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL COORDENAÇÃO-GERAL DE POLÍTICA TRIBUTÁRIA COORDENAÇÃO DE PREVISÃO E ANÁLISE DAS RECEITAS ANÁLISE DA ARRECADAÇÃO DAS RECEITAS FEDERAIS SETEMBRO DE I. CONSIDERAÇÕES GERAIS

Leia mais

A empresa formalizou consulta acerca da utilização de créditos relacionados à entrada de combustíveis, aos seguintes termos, em síntese:

A empresa formalizou consulta acerca da utilização de créditos relacionados à entrada de combustíveis, aos seguintes termos, em síntese: Assunto : Consulta utilização de créditos de combustíveis. EMENTA: CONSULTA EMPRESA TRANSPORTADORA - CRÉDITOS DE COMBUSTÍVEIS. ANÁLISE. 1. RELATÓRIO: A empresa formalizou consulta acerca da utilização

Leia mais

REGULAMENTO A CONCESSÃO E MANUTENÇÃO DE EMPRÉSTIMO SIMPLES AOS PARTICIPANTES E ASSISTIDOS DO PLANO BENEFÍCIO PREV-RENDA.

REGULAMENTO A CONCESSÃO E MANUTENÇÃO DE EMPRÉSTIMO SIMPLES AOS PARTICIPANTES E ASSISTIDOS DO PLANO BENEFÍCIO PREV-RENDA. REGULAMENTO A CONCESSÃO E MANUTENÇÃO DE EMPRÉSTIMO SIMPLES AOS PARTICIPANTES E ASSISTIDOS DO PLANO BENEFÍCIO PREV-RENDA. Índice Capítulo I Da Carteira de Empréstimo Simples... 3 Capítulo II Dos Recursos

Leia mais

GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL SECRETARIA DE ESTADO DE FAZENDA SUBSECRETARIA DA RECEITA MANUAL REFAZ II

GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL SECRETARIA DE ESTADO DE FAZENDA SUBSECRETARIA DA RECEITA MANUAL REFAZ II MANUAL REFAZ II 1. O QUE É: 1.1 - REFAZ II é o Segundo Programa de Recuperação de Créditos da Fazenda Pública do DF, destinado a promover a regularização de créditos, constituídos ou não, inscritos ou

Leia mais

Planejamento Tributário Empresarial

Planejamento Tributário Empresarial Planejamento Tributário Empresarial Aula 12 Os direitos desta obra foram cedidos à Universidade Nove de Julho Este material é parte integrante da disciplina, oferecida pela UNINOVE. O acesso às atividades,

Leia mais

Importação- Regras Gerais

Importação- Regras Gerais Importação- Regras Gerais 1 Conceito de Importação Podemos definir a operação de importação como um processo comercial e fiscal que consiste em trazer um bem (produto/serviço) do exterior para o país de

Leia mais

ILEGALIDADE NA INSTITUIÇÃO E COBRANÇA DE ICMS PELO ESTADO DO AMAZONAS: REGIME DE ESTIMATIVA E REGIME DE ANTECIPAÇÃO.

ILEGALIDADE NA INSTITUIÇÃO E COBRANÇA DE ICMS PELO ESTADO DO AMAZONAS: REGIME DE ESTIMATIVA E REGIME DE ANTECIPAÇÃO. ILEGALIDADE NA INSTITUIÇÃO E COBRANÇA DE ICMS PELO ESTADO DO AMAZONAS: REGIME DE ESTIMATIVA E REGIME DE ANTECIPAÇÃO. Júlio Yuri Rodrigues Rolim Advogado OAB/CE 27.575 O Imposto sobre Circulação de Mercadorias

Leia mais

PROJETO DE LEI N 017/2014, de 11 de Abril de 2014.

PROJETO DE LEI N 017/2014, de 11 de Abril de 2014. 1 PROJETO DE LEI N 017/2014, de 11 de Abril de 2014. Institui o programa de recuperação de créditos municipais, e dá outras providências. O Prefeito Municipal de Piratuba, Estado de Santa Catarina, no

Leia mais

Receita Orçamentária: Conceitos, codificação e classificação 1

Receita Orçamentária: Conceitos, codificação e classificação 1 Receita Orçamentária: Conceitos, codificação e classificação 1 1. CODIFICAÇÃO ORÇAMENTÁRIA DA RECEITA Para melhor identificação da entrada dos recursos aos cofres públicos, as receitas são codificadas

Leia mais

A OBRIGATORIEDADE DE APLICAÇÃO DO REGIME DE APURAÇÃO DA CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA SOBRE A RECEITA BRUTA, QUANDO DESFAVORÁVEL AO CONTRIBUINTE

A OBRIGATORIEDADE DE APLICAÇÃO DO REGIME DE APURAÇÃO DA CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA SOBRE A RECEITA BRUTA, QUANDO DESFAVORÁVEL AO CONTRIBUINTE 1 A OBRIGATORIEDADE DE APLICAÇÃO DO REGIME DE APURAÇÃO DA CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA SOBRE A RECEITA BRUTA, QUANDO DESFAVORÁVEL AO CONTRIBUINTE Wagner Balera PUC-SP EQUIDADE V - Equidade na Forma de Participação

Leia mais

CIRCULAR Medida Provisória 252/05

CIRCULAR Medida Provisória 252/05 CIRCULAR Medida Provisória 252/05 A Medida Provisória 252/05, publicada no Diário Oficial em 16 de junho de 2005, instituiu regimes especiais de tributação, alterou parte da legislação de Imposto de Renda,

Leia mais

GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA GOVERNADORIA

GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA GOVERNADORIA LEI Nº 2913, DE 03 DE DEZEMBRO DE 2012. PUBLICADA NO DOE Nº 2110, DE 03.12.2012. Consolidada, alterada pela Lei nº: 3212, de 03.10.13 DOE nº 2312, DE 03.10.13. Autoriza a Procuradoria Geral do Estado de

Leia mais

GERENCIAMENTO TRIBUTÁRIO

GERENCIAMENTO TRIBUTÁRIO Dr. Erlanderson de O. Teixeira Planejamento Tributário Teses tributárias Gerenciamento de Passivos Parcelamento www.erlandeson.com.br GERENCIAMENTO TRIBUTÁRIO Carga Tributária Brasileira Porque pagar os

Leia mais

II - Fontes do Direito Tributário

II - Fontes do Direito Tributário II - Fontes do Direito Tributário 1 Fontes do Direito Tributário 1 Conceito 2 - Classificação 3 - Fontes formais 3.1 - principais 3.2 complementares 4 Doutrina e jurisprudência 2 1 - Conceito As fontes

Leia mais

Conceito de Contabilidade

Conceito de Contabilidade !" $%&!" #$ "!%!!&$$!!' %$ $(%& )* &%""$!+,%!%!& $+,&$ $(%'!%!-'"&!%%.+,&(+&$ /&$/+0!!$ & "!%!!&$$!!' % $ $(% &!)#$ %1$%, $! "# # #$ &&$ &$ 0&$ 01% & $ #$ % & #$&&$&$&* % %"!+,$%2 %"!31$%"%1%%+3!' #$ "

Leia mais

I-DIREITO TRIBUTÁRIO e o DIREITO FINANCEIRO

I-DIREITO TRIBUTÁRIO e o DIREITO FINANCEIRO I-DIREITO TRIBUTÁRIO e o DIREITO FINANCEIRO 1 I - O DIREITO TRIBUTÁRIO E O DIREITO FINANCEIRO 1- A atividade financeira do Estado 2- O Direito Financeiro e o Direito Tributário 3- A autonomia do Direito

Leia mais

MANUAL DE PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS:

MANUAL DE PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS: MANUAL DE PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS: A compensação de créditos de ICMS com base na Lei de Incentivo ao Esporte apresenta alto grau de segurança, em virtude: Da prévia aprovação pelos órgãos estaduais; Da

Leia mais

Aula 04 IMPOSTOS FEDERAIS

Aula 04 IMPOSTOS FEDERAIS IMPOSTOS FEDERAIS 1- IMPOSTO SOBRE IMPORTAÇÃO (II) É um tributo extrafiscal, pois sua finalidade principal não é arrecadar, mas sim controlar o comércio internacional (intervenção no domínio econômico)

Leia mais

URGENTE. Para: SINDICATO DOS FISCAIS E AGENTES FISCAIS DE TRIBUTOS DO ESTADO DE MINAS GERAIS- SINDIFISCO/MG PARECER

URGENTE. Para: SINDICATO DOS FISCAIS E AGENTES FISCAIS DE TRIBUTOS DO ESTADO DE MINAS GERAIS- SINDIFISCO/MG PARECER URGENTE De: Departamento Jurídico do SINDIFISCO/MG Belo Horizonte, 23 de abril de 2009. Para: SINDICATO DOS FISCAIS E AGENTES FISCAIS DE TRIBUTOS DO ESTADO DE MINAS GERAIS- SINDIFISCO/MG PARECER Trata-se

Leia mais

Governo do Estado do Piauí Secretaria da Fazenda Unidade de Gestão Financeira e Contábil do Estado Gerência de Controle Contábil

Governo do Estado do Piauí Secretaria da Fazenda Unidade de Gestão Financeira e Contábil do Estado Gerência de Controle Contábil R I S C O S F I S C A I S (Artigo 4º, 3º da Lei Complementar nº 101/2000) A Lei Complementar n.º 101 de 2002 Lei de Responsabilidade Fiscal, estabelece que a Lei de Diretrizes Orçamentárias conterá o Anexo

Leia mais

RESPONSABILIDADE PESSOAL DOS SÓCIOS ADMINISTRADORES NOS DÉBITOS TRIBUTÁRIOS QUANDO DA DISSOLUÇÃO IRREGULAR DA SOCIEDADE

RESPONSABILIDADE PESSOAL DOS SÓCIOS ADMINISTRADORES NOS DÉBITOS TRIBUTÁRIOS QUANDO DA DISSOLUÇÃO IRREGULAR DA SOCIEDADE compilações doutrinais RESPONSABILIDADE PESSOAL DOS SÓCIOS ADMINISTRADORES NOS DÉBITOS TRIBUTÁRIOS QUANDO DA DISSOLUÇÃO IRREGULAR DA SOCIEDADE Carlos Barbosa Ribeiro ADVOGADO (BRASIL) VERBOJURIDICO VERBOJURIDICO

Leia mais

ESTADO DO ACRE SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA DEPARTAMENTO DE GESTÃO DE AÇÃO FISCAL NOTA TÉCNICA

ESTADO DO ACRE SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA DEPARTAMENTO DE GESTÃO DE AÇÃO FISCAL NOTA TÉCNICA ESTADO DO ACRE SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA DEPARTAMENTO DE GESTÃO DE AÇÃO FISCAL NOTA TÉCNICA Tendo em vista a implantação das Áreas de Livre Comércio de Brasiléia,

Leia mais

Imposto sobre a Renda. Profª. MSc. Maria Bernadete Miranda

Imposto sobre a Renda. Profª. MSc. Maria Bernadete Miranda Imposto sobre a Renda Objetivos O presente curso tem por objetivo apresentar um estudo sobre o Imposto sobre a Renda, características, conceito, competência, fato gerador, sujeito ativo e passivo, base

Leia mais

TRIBUTAÇÃO DAS EMPRESAS NA. Formas de Redução Marco Aurélio Carvalho Gomes

TRIBUTAÇÃO DAS EMPRESAS NA. Formas de Redução Marco Aurélio Carvalho Gomes TRIBUTAÇÃO DAS EMPRESAS NA CONSTRUÇÃO CIVIL Formas de Redução Marco Aurélio Carvalho Gomes I Da Exclusão do ISSQN da Base de Cálculo do PIS/COFINS Conforme prescrito nas Leis Complementares nº`s 07/70

Leia mais

PARECER Nº, DE 2015. RELATOR: Senador FLEXA RIBEIRO

PARECER Nº, DE 2015. RELATOR: Senador FLEXA RIBEIRO PARECER Nº, DE 2015 Da COMISSÃO DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA, INOVAÇÃO, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA, sobre o Projeto de Lei do Senado n 501, de 2013 Complementar, que altera a Lei Complementar n 116, de 31 de

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

BuscaLegis.ccj.ufsc.br BuscaLegis.ccj.ufsc.br O Simples nacional e o regime de estimativa do ISSQN Francisco José Gomes * Introdução A Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, que instituiu o Estatuto Nacional da

Leia mais

POLÍTICA DE NEGOCIAÇÃO FINANCEIRA

POLÍTICA DE NEGOCIAÇÃO FINANCEIRA POLÍTICA DE NEGOCIAÇÃO FINANCEIRA Diretoria Acadêmica e de Administração fev-2010 Anexo I - PORTARIA Nº 08/2010-DIR Considerando que o melhoramento constante da infra-estrutura física ofertada e a busca

Leia mais

Questões Extras Direito Tributário Profº Ricardo Alexandre www.lfg.com.br/ www.cursoparaconcursos.com.br

Questões Extras Direito Tributário Profº Ricardo Alexandre www.lfg.com.br/ www.cursoparaconcursos.com.br TRIBUTO - CONCEITO 1. (ESAF/GEFAZ-MG/2005) Na atividade de cobrança do tributo a autoridade administrativa pode, em determinadas circunstâncias, deixar de aplicar a lei. 2. (ESAF/GEFAZ-MG/2005) Segundo

Leia mais

NÃO CUMULATIVIDADE: DO MITO TEÓRICO À OPERACIONALIZAÇÃO CONCRETA

NÃO CUMULATIVIDADE: DO MITO TEÓRICO À OPERACIONALIZAÇÃO CONCRETA Escola de Direito de São Paulo da Fundação Getulio Vargas DIREITO GV NÃO CUMULATIVIDADE: DO MITO TEÓRICO À OPERACIONALIZAÇÃO CONCRETA Lívia Freitas Xavier Pós-graduanda latu sensu em Direito Tributário

Leia mais

Efeitos da sucessão no Direito Tributário. Os efeitos da sucessão estão regulados no art. 133 do CTN nos seguintes termos:

Efeitos da sucessão no Direito Tributário. Os efeitos da sucessão estão regulados no art. 133 do CTN nos seguintes termos: Efeitos da sucessão no Direito Tributário Kiyoshi Harada Os efeitos da sucessão estão regulados no art. 133 do CTN nos seguintes termos: Art. 133. A pessoa natural ou jurídica de direito privado que adquirir

Leia mais

Contribuinte x Responsável Regulamento do Imposto de Importação e Exportação

Contribuinte x Responsável Regulamento do Imposto de Importação e Exportação Contribuinte x Responsável Regulamento do Imposto de Importação e Exportação Guilherme Ehlers Farias é sócio do escritório Rodrigues, Ehlers & Neves. Formado em Ciências Contábeis no Centro Universitário

Leia mais

IRPF 2014 CARTILHA IR 2014

IRPF 2014 CARTILHA IR 2014 IRPF 2014 CARTILHA IR 2014 A MAPFRE Previdência desenvolveu para os participantes de plano de previdência complementar PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre), FGB Tradicional (Fundo Gerador de Benefício)

Leia mais

Questões Dissertativas (máximo 15 linhas)

Questões Dissertativas (máximo 15 linhas) Questões Dissertativas (máximo 15 linhas) 1) O que é tributo? Considerando a classificação doutrinária que, ao seguir estritamente as disposições do Código Tributário Nacional, divide os tributos em "impostos",

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária

Parecer Consultoria Tributária Questão O cliente, no ramo de atividade industrial no segmento de produtos elétricos para profissionais de beleza, sediado em São Paulo, informa que na emissão da nota fiscal complementar de ICMS em sua

Leia mais