PLANO DE AÇÃO REDE DE CUIDADOS À PESSOA COM DEFICIÊNCIA DO ESTADO DE MATO GROSSO

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1 PLANO DE AÇÃO REDE DE CUIDADOS À PESSOA COM DEFICIÊNCIA DO ESTADO DE MATO GROSSO CUIABÁ/MT 2013

2 GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO GOVERNADOR SILVAL DA CUNHA BARBOSA SECRETÁRIO DE ESTADO DA SAÚDE JORGE DE ARAUJO LAFETÁ NETO SECRETÁRIA ADJUNTA DE GESTÃO ESTRATÉGICA MARLENE ANCHIETA VIEIRA DIRETORA DO CENTRO DE REABILITAÇÃO INTEGRAL DOM AQUINO CORRÊA LÚCIA MARIA DE CAMPOS PROVENZANO 2

3 GRUPO CONDUTOR DA REDE DE CUIDADOS À PESSOA COM DEFICIÊNCIA DO ESTADO DE MATO GROSSO Centro de Reabilitação Integral Dom Aquino Corrêa (CRIDAC) Lúcia Maria de Campos Provenzano Álvaro Lucio de Oliveira Rondon Lucineide da Silva Santos Eliete de Arruda Vasconcelos Deise Helena Pelloso Borghesan Superintendência de Atenção à Saúde (SAS) Andréia P. de Araujo Marcionita José de Moraes Marciano Marcelino Aquino da Cruz Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá Lívia Cifro Machado Ronilma Ferreira da Costa Centro Estadual de Odontologia para Pacientes Especiais (CEOPE) Jamil Alexandre Saba Isaac Nepomuceno Filho Joelma Schwindt Couto Luiz Guilherme Ribeiro Carvalho Conselho de Secretarias Municipais de Saúde (COSEMS) Marcio Gattiboni Maria Sirleide Gonçalves Joacir Maria Ferreira Jairo José dos Santos Ayres 3

4 Conselho Estadual de Defesa dos Direitos de Pessoas com Deficiência (CONEDE) Mário Lúcio Guimarães de Jesus Julia Ulrich Alves de Souza Secretaria Municipal de Saúde de Várzea Grande Ministério da Saúde Mariana Fernandes Campos Helmir O. Rodrigues Michete Donatoni Castro Colaboradores Grupo Condutor Estadual da Rede de Atenção as Urgência Grupo Condutor Estadual da Rede de Cegonha Grupo Condutor Estadual Rede de Atenção Psicossocial Escritório Regional de Saúde de Água Boa Escritório Regional de Saúde de Alta Floresta Escritório Regional de Saúde de Baixada Cuiabana Escritório Regional de Saúde de Barra do Garças Escritório Regional de Saúde de Cáceres Escritório Regional de Saúde de Colíder Escritório Regional de Saúde de Diamantino Escritório Regional de Saúde de Juara Escritório Regional de Saúde de Juína Escritório Regional de Saúde de Peixoto de Azevedo Escritório Regional de Saúde de Pontes e Lacerda Escritório Regional de Saúde de Porto Alegre do Norte Escritório Regional de Saúde de Rondonópolis Escritório Regional de Saúde de São Félix do Araguaia 4

5 Escritório Regional de Saúde de Sinop Escritório Regional de Saúde de Tangará da Serra 5

6 SUMÁRIO Apresentação Introdução Objetivos Diretrizes Componentes Financiamento Custeio Operacionalização Matriz diagnóstica Indicadores de Pessoa com Deficiência Situação da Capacidade Instalada Componente Atenção Básica Componente Atenção Especializada em Reabilitação Componente Atenção Hospitalar e de Urgência e Emergência Indicadores de Gestão Plano Diretor Regional Programação Pactuada Integrada Proposta de serviços a serem habilitados pelo Ministério da Saúde Plano de Ação Planilhas do plano de Ação Referencias Bibliográficas 44 6

7 QUADROS Quadro 01 Quadro 02 Quadro 03 Quadro 04 Quadro 05 Quadro 06 Quadro 07 Quadro 08 Quadro 09 Quadro 10 Quadro 11 Quadro 12 Quadro 13 Indicadores de Deficiência das Regiões de Saúde do Estado de Mato Grosso Componente Atenção Básica do Estado de Mato Grosso Estabelecimentos de Saúde que realizam atividades de Reabilitação habilitados pelo Ministério da Saúde Estabelecimentos de Saúde que realizam atividades de reabilitação credenciadas pelo Estado. Patologias atendidas pela Rede de Reabilitação do Estado de Mato Grosso Demonstrativo da produção da Oficina Ortopédica Fixa Número de CEOs adequados para o atendimento da pessoa com deficiência e município credenciado Número de hospitais segundo a natureza administrativa por região de saúde Leitos de reabilitação cadastrados no CNES credenciados pelo SUS Repasse dos recursos do tesouro do Estado para custeio das Unidades Descentralizadas de Reabilitação - UDR s, exercício Cronograma de indicação das regiões iniciais de investimentos para habilitação dos Centros Especializados em Reabilitação para 2013 Cronograma de investimento para Habilitação dos Centros Especializados em Reabilitação para 2014 a 2015 Cronograma de investimento para implantação das oficinas ortopédicas para Mato Grosso 7

8 ILUSTRAÇÕES Mapa 01 Regiões de Saúde das macrorregiões Figura 01 Grupo de Causa (Capitulo Cid 10) - Ano

9 APRESENTAÇÃO A Secretária de Estado de Saúde, através da Portaria nº 100/2012/GBSES de 26 de junho de 2012 instituiu o Grupo Condutor da Rede de Cuidados a Pessoa com Deficiência, cuja finalidade é a estruturação de uma Rede no âmbito do Sistema Único de Saúde por meio da criação, ampliação e articulação de pontos de atenção à saúde para pessoas com deficiência temporária ou permanente; progressiva, regressiva, ou estável; intermitente ou continua, através do Plano Estadual voltado a essa população. O Centro de Reabilitação Integral Dom Aquino Corrêa (CRIDAC), conforme portaria é quem coordena o Grupo Condutor Estadual da Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência, através de reuniões periódicas onde todos os representantes são convocados. A elaboração do projeto teve por base as determinações da Portaria Ministerial nº 793, de 24 de abril de 2012, onde instituiu a Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência no âmbito do Sistema Único de Saúde e a portaria Ministerial nº 835 de 25 de abril de 2012, que institui incentivos financeiros de investimentos e de custeio. 9

10 1.0 INTRODUÇÃO REDE DE REABILITAÇÃO DO ESTADO DE MATO GROSSO A Política Nacional de Saúde da Pessoa com Deficiência preconiza garantir a execução de ações de saúde voltadas a essa população alvo, em consonância com a Constituição Federal de 1988 e a Lei Orgânica do Sistema Único de Saúde (lei nº 8080/90). O SUS, que é um dos maiores sistemas públicos de saúde do mundo, possui uma gestão compartilhada entre as três esferas de governo (Município, Estado e União) e também participativa através de órgãos deliberativos como a Comissão Intergestores Bipartite, Comissão Intergestores Tripartite e Conselhos de Saúde. Com base nos princípios do SUS, a Universalidade, Integralidade e Equidade da pessoa com deficiência, tem garantido atenção à saúde, a reabilitação e o acesso a órteses, próteses e meios auxiliares de locomoção, que proporcionam melhor qualidade de vida. No Estado de Mato Grosso a coordenação da Política Estadual de Reabilitação (física, auditiva, intelectual e múltipla) é de responsabilidade do Centro de Reabilitação Integral Dom Aquino Corrêa (CRIDAC), garantindo o atendimento das necessidades básicas e específicas de saúde da pessoa com deficiência, através da promoção, prevenção, reabilitação e principalmente a inclusão social, numa estrutura organizada de assistência a atenção primária, média e alta complexidade fortalecida pelo ideário do SUS. Na Saúde Auditiva, o CRIDAC, através do CREADA Centro de Referência Estadual de Atendimento ao Deficiente Auditivo vem realizando ao longo de 10 anos os serviços de média e alta complexidade e a dispensação de próteses auditivas. A concessão em órteses, próteses e meios auxiliares de locomoção (OPM), são realizadas pelo CRIDAC através da Oficina Ortopédica fixa, sendo referência para todos os municípios. O Estado de Mato Grosso, por ser o terceiro maior território do país com Km², onde a distância entre alguns municípios e a capital pode chegar até 10

11 a km, visando atender aos pressupostos da descentralização em conformidade com o Sistema Único de Saúde e a Lei Orgânica de Saúde do Estado de Mato Grosso, focado nas metas prioritárias, respeitando as análises de necessidade e viabilidade, implanta em 91% dos municípios os serviços de reabilitação. O Estado de Mato Grosso é dividido em 16 macrorregionais de saúde, com 141 municípios. Os serviços de reabilitação estão presentes atualmente em 135 Unidades Descentralizadas de Reabilitação UDR s, distribuídas em 131 municípios, sendo que Cuiabá possuem 05 Unidades. 2.0 OBJETIVOS I - Ampliar o acesso e qualificar o atendimento às pessoas com deficiência temporária ou permanente; progressiva, regressiva, ou estável; intermitente ou contínua no SUS; II - Promover a vinculação das pessoas com deficiência auditiva, física, intelectual, ostomia e com múltiplas deficiências e suas famílias aos pontos de atenção; e III - Garantir a articulação e a integração dos pontos de atenção das redes de saúde no território, qualificando o cuidado por meio do acolhimento e classificação de risco. 3.0 DIRETRIZES I - Respeito aos direitos humanos, com garantia de autonomia, independência e de liberdade às pessoas com deficiência para fazerem as próprias escolhas; II - Promoção da equidade; III - Promoção do respeito às diferenças e aceitação de pessoas com deficiência, com enfrentamento de estigmas e preconceitos; 11

12 IV - Garantia de acesso e de qualidade dos serviços, ofertando cuidado integral e assistência multiprofissional, sob a lógica interdisciplinar; V - Atenção humanizada e centrada nas necessidades das pessoas; VI - Diversificação das estratégias de cuidado; VII - Desenvolvimento de atividades no território, que favoreçam a inclusão social com vistas à promoção de autonomia e ao exercício da cidadania; VIII- Ênfase em serviços de base territorial e comunitária, com participação e controle social dos usuários e de seus familiares. 4.0 COMPONENTES I - Atenção Básica; II- Atenção Especializada em Reabilitação Auditiva, Física, Intelectual, Visual, Ostomia e em Múltiplas Deficiências; e III - Atenção Hospitalar e de Urgência e Emergência. 5.0 FINANCIAMENTO A Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência será financiada com recursos da União, estado e municípios, cabendo a União através da Portaria nº. 835 MS/GM de 25/04/2012 o aporte aos seguintes recursos: I - Construção de Centro Especializado em Reabilitação (CER) a) CER II -- R$ ,00 (dois milhões e quinhentos mil reais) para CER com metragem mínima de 1000 m²; 12

13 b) CER III - R$ ,00 (três milhões setecentos e cinquenta mil reais) para CER com metragem mínima de 1500m²; c) CER IV - R$ ,00 (cinco milhões de reais) para CER com metragem mínima de 2000 m²; II - Construção de Oficina Ortopédica a) R$ ,00 (duzentos e cinquenta mil reais) para edificação mínima de 260 m²; III - Reforma ou ampliação para qualificação de CER II, CER III e CER IV - até R$ ,00 (um milhão de reais); IV - Aquisição de equipamentos e outros materiais permanentes a) CER II - até R$ ,00 (um milhão de reais); b) CER III - até R$ ,00 (um milhão e quinhentos mil reais); c) CER IV - até R$ ,00 (dois milhões de reais); e d) Oficina Ortopédica - até R$ ,00 (trezentos e cinquenta mil reais). 6.0 CUSTEIO I - CER II - R$ ,00 (cento e quarenta mil reais) por mês; II - CER III - R$ ,00 (duzentos mil reais) por mês; III - CER IV - R$ ,00 (trezentos e quarenta e cinco mil reais) por mês; IV - Oficina Ortopédica fixa - R$ ,00 (Cinquenta e quatro mil reais) por mês; 13

14 V - Oficina Ortopédica itinerante fluvial ou terrestre - R$ ,00 (dezoito mil reais) por mês; e VI - CEO- adicional de 20% (vinte por cento) calculado sobre o valor de custeio atual do serviço. VII Será mantido o repasse de recursos aos tetos financeiros dos Estados, Distrito Federal e Municípios para o custeio das órteses, próteses e meios auxiliares de locomoção (OPM). 7.0 OPERACIONALIZAÇÃO A operacionalização da implantação da Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência se dará pela execução de quatro fases: 1- Diagnóstico e desenho regional da Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência 2 - Adesão à Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência 3 - Contratualização dos Pontos de Atenção 4 - Implantação e acompanhamento pelo Grupo Condutor Estadual da Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência 8.0 MATRIZ DIAGNÓSTICA A matriz diagnóstica apresenta a análise da situação da saúde da pessoa com deficiência no Estado, para a elaboração do Desenho Regional da Rede de Cuidados a Pessoa com Deficiência. A matriz é composta por três eixos de indicadores, que também servirá para priorização epidemiológica, e foi descrita na lógica das Regiões de Saúde, para um diagnóstico mais preciso. A Matriz é composta por três eixos: 14

15 8.1. 1º EIXO: INDICADORES DE PESSOA COM DEFICIÊNCIA O Estado de Mato Grosso possui pessoas com algum tipo de deficiência, que corresponde a 22,04% do total da população. Desse total, são pessoas com deficiência auditiva, são pessoas com deficiência visual, pessoas com deficiência motora e são pessoas com deficiência intelectual, segundo o censo do IBGE 2010 demonstrado no quadro 01. É importante destacar que a proporção de pessoas com deficiência aumenta com a idade, passando de 4,3% nas crianças até 14 anos para 54% do total das pessoas com idade superior a 65 anos. Quadro 01. Indicadores de Deficiência das Regiões de Saúde do Estado de Mato Grosso Nº de Tipo de Deficiência Região de Saúde/Sede municípios de abrangência Física Auditiva Visual Intelectual Médio Araguaia Água Boa Oeste de Mato Grosso Cáceres Vale do Juruena Juina Sul Matogrossense Rondonópolis Alto Tapajós Alta Floresta Norte Matogrossense- Colider Vale do Peixoto Peixoto de Azevedo Baixo Araguaia São Félix do Araguaia Baixada Cuiabana Cuiabá Centro Norte Diamantino Oeste Matogrossense Pontes e Lacerda

16 Teles Pires - Sinop Garças Araguaia Barra do Garças Vale do Arinos Juara Baixo Araguaia Porto Alegre do Norte Médio Norte Tangará da Serra Fonte: IBGE, Censo Demográfico º EIXO: SITUAÇÃO DA CAPACIDADE INSTALADA Componente Atenção Básica A Atenção Primária à Saúde vem demonstrando ser um elemento chave na constituição do SUS, com capacidade de influir nos indicadores e, nos últimos anos, várias evidências indicam que um sistema de saúde baseado na atenção primária alcança melhores resultados à saúde das populações, e no Estado de Mato Grosso uma parcela importante da população é atendida na atenção primária, mas no que tange ao atendimento à pessoa com deficiência os dados mostram limitações organizacionais e assistenciais dos municípios. A rede de serviços da atenção primária do Estado de Mato Grosso está constituída conforme descrita no quadro 02. Quadro 02. Componente Atenção Básica do Estado de Mato Grosso Componente Quantidade Unidades Básicas Estratégia Saúde da Família Equipes Saúde Bucal 203 Postos de Saúde 710 Unidades Básicas de Saúde 601 Equipes 428 Equipes 16

17 Equipe Saúde Indígena NASF 03 Equipes 24 Equipes Fonte: Tabwim- CNES (maio de 2013) e COAP/SES-MT O Ministério da Saúde regulamentou a inclusão da Equipe de Saúde Bucal - ESB na Saúde da Família no final de 2000, nessa perspectiva a inserção da Saúde Bucal no PSF procura reorientar a prática odontológica para uma mudança qualitativa na abordagem das doenças bucais (SOUZA et al., 2001), buscando efetivamente contribuir na melhoria das condições de vida dos brasileiros. No Estado de Mato Grosso das 428 equipes de saúde bucal existentes, não há ações voltadas para o atendimento da pessoa com deficiência, conforme relatado nos planos de ações dos municípios. E, segundo o relatório Avaliação das equipes de Saúde da Família de Mato Grosso percebe-se pelos resultados a necessidade de pautar a organização da rede de atenção em saúde bucal na agenda de prioridades dos gestores, para que a população tenha maior acesso a serviços e procedimentos de qualidade e ainda, a necessidade de investir em educação permanente em saúde, abordando temas como Política Nacional de Atenção Básica e de Saúde Bucal e Atenção a Saúde da Pessoa com Deficiência destacando as atribuições individuais e comuns das equipes Componente Atenção Especializada em Reabilitação A atenção especializada no Estado visa atender os principais problemas de saúde e agravos da população, incluí a maioria dos atendimentos necessários para o diagnóstico, tratamento e reabilitação dos principais agravos diagnosticados e encaminhados pela atenção básica, para atendimento ambulatorial e hospitalar, cuja prática clínica demanda disponibilidade de profissionais especializados, e o uso de recursos tecnológicos de apoio diagnóstico e terapêutico. 17

18 A atenção especializada em sua maioria está sob a gestão estadual, inclusive os serviços de reabilitação à pessoa com deficiência que tem como objetivo garantir e prover ações individuais e coletivas de promoção, prevenção e recuperação da saúde. A execução das ações está sob a responsabilidade das unidades desconcentradas como: CRIDAC (Centro de Reabilitação Integral Dom Aquino Corrêa), CEOPE (Centro Estadual de Odontologia para Pacientes Especiais) e CERMAC (Centro Estadual de Referência de Média e Alta Complexidade). O Estado de Mato Grosso é dividido em 16 macrorregionais de saúde, com 141 municípios e seguindo a lógica da Portaria nº 818/GM/MS, de 05 de junho de 2000, revogada em 24 de abril de 2012, onde organizava os serviços de reabilitação, criou a Rede Estadual de Assistência à Pessoa com Deficiência, atualmente composta por 135 Unidades Descentralizadas de Reabilitação UDR s, distribuídas em 131 municípios, sendo que Cuiabá possui 05 Unidades. Conforme demonstrado no quadro 03, das 135 Unidades Descentralizadas de Reabilitação, 03 Unidades são habilitadas pelo Ministério da Saúde, 02 Unidades em nível de referência intermediária (nível 02) uma no município de Sinop e outra no município de Diamantino e o CRIDAC no município de Cuiabá em serviço de referência em medicina física e reabilitação auditiva e intelectual (nível 03). Quadro 03. Estabelecimentos de Saúde que realizam atividades de Reabilitação habilitados pelo Ministério da Saúde. Região de Nº de Municípios Unidades de Reabilitação Serviço Habilitado Natureza Administrativa Saúde/Sede da Nível de pelo MS Regional Hierarquia Estadual Municipal Baixada Cuiabana- 01 Nível III 11 Cuiabá Centro Norte Diamantino Teles Pires Sinop Nível II 01 Nível II

19 Total Mato Grosso Fonte: Supervisão Técnica/CRIDAC/SES-2013 No quadro 04, demonstra as Unidades Descentralizadas de Reabilitação credenciadas pelo Estado destas 114 são de Referência Intermunicipal (nível I) e 20 de Referência Intermediária (nível II). Quadro 04. Estabelecimentos de Saúde que realizam atividades de reabilitação credenciadas pelo Estado. Região de Saúde Sede Médio Araguaia Água Boa Oeste de Mato Grosso Cáceres Vale do Juruena Juina Sul Matogrossense Rondonópolis Alto Tapajós Alta Floresta Norte Mato-Grossense Colider Vale do Peixoto Peixoto de Azevedo Baixo Araguaia São Félix do Araguaia Baixada Cuiabana Cuiabá Centro Norte Diamantino Oeste Matogrossense Pontes e Lacerda Teles Pires Sinop Garças Araguaia Barra do Garças Nº de Municípios da Regional Unidades de Reabilitação Nível de Hierarquia 06 Nível I 10 Nível I 06 Nível I 12 Nível I 05 Nível I 06 Nível I 04 Nível I 05 Nível I 13 Nível I 05 Nível I 08 Nível I 12 Nível I 08 Nível I 01 Nível II 01 Nível II 01 Nível II 04 Nível II 01 Nível II - Serviço Credencia do pelo Estado Natureza Administrativa Municipal Nível II Nível II 01 Nível II 01 Nível II 01 Nível II 02 Nível II 01 Nível III Vale do Arinos Nível 01 Nível

20 Juara I II Baixo Araguaia Porto Alegre do Norte Nível I Médio Norte Tangará da Serra 10 Fonte: Supervisão Técnica/CRIDAC/SES/ Nível I 03 Nível II Ao analisar a série histórica de 2010 a 2012, dos atendimento mais relevantes na Rede de Reabilitação do Estado, conforme ilustrado no quadro 05, verificou-se que a principal causa de atendimento corresponde as doenças do sistema osteomuscular e tecido conjuntivo, seguida da doenças do sistema nervoso, lesões envenenamento e algumas outras consequências de causas externas e as doenças do aparelho circulatório, na Figura 01 está demonstrando as patologias atendidas por Grupo de Causa (Cap.Cid 10) do período de Total - Mato Grosso Quadro 05. Patologias atendidas pela Rede de Reabilitação do Estado de Mato Grosso, segundo Grupo de Causas - CID10. CAPÍTULO CID II. Neoplasias (tumores) V. Transtornos mentais e comportamentais VI. Doenças do sistema nervoso VIII. Doenças do ouvido e da apófise mastoide IX. Doenças do aparelho circulatório X. Doenças do aparelho respiratório XIII. Doenças do sistema osteomuscular e tecido conjuntivo XVI. Algumas afecções originadas no período perinatal XVII. Malformação congênitas deformidades e anomalias cromossômicas XIX. Lesões envenenamento e algumas outras

21 consequências de causas externas Fonte: Movimento de produção das Unidades extraído do SIA em 21/05/2013 SES-MT Figura 01 - Grupo de Causa (Cap.Cid 10) - Ano 2012 Fonte: Movimento de produção das Unidades extraído do SIA em 21/05/2013 SES-MT A Oficina Ortopédica Fixa está vinculada ao CRIDAC, pelo CNES sob o nº e habilitada pelo Ministério da Saúde através da Portaria nº 563, de 21 de maio de 2013, sendo esta a única oficina pública existente no Estado de Mato Grosso, é referência para todos os municípios nas concessões de órteses, próteses e meios auxiliares de locomoção. O quadro 06 apresenta o demonstrativo dos produtos e a quantidade de órteses, próteses e órteses ortopédicas, próteses mamária e meios auxiliares de locomoção concedidos na oficina ortopédica do Centro de Reabilitação Integral Dom Aquino Corrêa no período de 2008 a

22 Quadro 06. Demonstrativo da produção da Oficina Ortopédica Fixa PRODUTOS CONCEDIDOS Andador Cadeiras de Banho Cadeiras De Rodas Calçados Colar Cervical Colete Consertos Muletas Órteses Palmilhas Próteses Próteses Mamárias TOTAL Fonte: Supervisão Técnica/CRIDAC/SES O Centro Estadual de Odontologia para Pacientes Especiais (CEOPE) foi criado pela Secretaria de Estado de Saúde através da Lei Nº 8.344, de 30 de junho de 2005, apresentando uma estrutura para o atendimento especializado à pessoa com deficiência em nível secundário e terciário. Possui uma equipe multiprofissional composta por: médicos Cardiologista e Anestesiologista, Odontólogos: (Odontopediatra, Periodontia, Endodontia, Patologia bucal e Estomatologia), Bucomaxilofacial, Radiologista, Assistente Social, Psicólogo, Enfermeiro, Fisioterapeuta e Arte Terapeuta com capacidade de atender em média 80 (oitenta) pacientes dia, distribuídos em 08 (oito) consultórios e um centro cirúrgico. Seguindo a Portaria nº 599/GM de 23 de março de 2006, o Estado reorganiza a saúde bucal através da implantação de 11 Centros de Especialidades Odontológicas (CEOs), conforme demonstrado no quadro

23 Quadro 07. Número de CEOs adequados para o atendimento da pessoa com deficiência e município credenciado. MUNICÍPIO CREDENCIADO Nº DE CEO S NÍVEL Cuiabá 04 I Cuiabá - CEOPE 01 II Cáceres 01 I Água Boa 01 I Pontes E Lacerda 01 I Guarantã Do Norte 01 I Primavera Do Leste 01 I Sinop 01 I Fonte: SES/2013 O atendimento ambulatorial de atenção especializada é realizado no Centro Estadual de Referência de Média e Alta Complexidades de Mato Grosso (CERMAC), conforme as diretrizes do SUS, atende os usuários referenciados das Unidades Básicas dos municípios quando houver necessidade de avaliação e consulta especializada em: Ambulatório de Dermatologia com ênfase em prevenção de incapacidade em Hanseníase, Ambulatório DST/AIDS/Hepatites Virais, Pneumologia, Unidade de Diagnóstico por Imagem, Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais Componente Atenção Hospitalar e de Urgência e Emergência Número de maternidades que realizam Triagem Neonatal A triagem auditiva (teste da orelinha), segundo o SIA é realizada no Centro Integrado de Saúde de Barra do Bugres, Hospital Universitário Júlio Muller (HUJM), Hospital Geral Universitário em Cuiabá, Hospital Regional no município de Cáceres e Santa Casa de Misericórdia de Rondonópolis. 23

24 A triagem neonatal (teste do pezinho) é coletada em todos os municípios do Estado, nas unidades básicas de saúde e encaminhado para o serviço de referência em triagem neonatal HUJM, que encontra-se habilitado para a realização da fase II. O Teste do Olhinho não possui procedimento disponibilizado pelo Ministério da Saúde, portanto não possui registro de estabelecimentos públicos credenciados para a realização dos mesmos. O Estado de Mato Grosso possui um total de 165 hospitais, sendo 57 públicos e 108 privados conforme CNES. Existe uma maior concentração nas regionais de saúde da Baixada Cuiabana, Médio Norte - Tangará da Serra e Sul Matogrossense - Rondonópolis, sendo que a maior concentração é no setor privado. O quadro 08 demonstra a rede física hospitalar existente em cada região de saúde por natureza administrativa Quadro 08. Número de hospitais, segundo a natureza administrativa, por Região de Saúde, MT/2011. Nº de Natureza Administrativa Região de Sede municípios de Saúde abrangência Federal Estadual Municipal Privada Médio Araguaia Água Boa Oeste de Mato Grosso Cáceres Vale do Juruena Juina Sul Matogrossense Rondonópolis Alto Tapajós Alta Floresta Norte Matogrossense Vale do Peixoto Colider 06 - Peixoto de Azevedo Baixo Araguaia São Félix do Araguaia

25 Baixada Cuiabana Cuiabá Centro Norte Diamantino Oeste Matogrossense Pontes e Lacerda Teles Pires Sinop Garças Araguaia Barra do Garças Vale do Arinos Juara Baixo Araguaia Médio Norte Porto Alegre do Norte 07 - Tangará da Serra Total - Mato Grosso Fonte: CNES/Junho-2011 Dos 165 leitos hospitalares existentes no Estado, não há leitos específicos para a pessoa com deficiência e/ou leitos de cuidados prolongados, porém há na Rede de Atenção de Urgência e Emergência uma proposta de reformulação dos leitos de longa permanência no município de Cuiabá, conforme normatizada na Portaria nº de 07 de dezembro de 2012 que estabelece a organização dos cuidados prolongados. Dos hospitais cadastrados no CNES 04 leitos estão credenciados como leitos de reabilitação, conforme demonstrado no quadro 09, contudo na prática os mesmos não estão sendo utilizados para esse fim. Nos Hospitais cadastrados com leitos de reabilitação não foram detectados equipe de reabilitação com olhar voltado para os princípios da integralidade do cuidado humanizado, equidade e universalidade da assistência à saúde e articulada com os demais pontos de atenção da Rede de Atenção à Saúde. 25

26 Quadro 09. Leitos de Reabilitação Cadastrados no CNES credenciados pelo Sistema Único de Saúde Hospital Município Número de Leitos Hospital das Clinicas Primavera Primavera do Leste 01 Hospital Municipal de Querência Querência 02 Hospital e Pronto Socorro Municipal de Várzea Grande Várzea Grande 01 Fonte: CNES Consulta em /Julho-2013 Quanto aos centros cirúrgicos adequados para o atendimento odontológico de pessoas com deficiência o Estado de Mato Grosso estabeleceu que o Hospital e Pronto Socorro Municipal de Cuiabá, o Hospital Geral Universitário e o Hospital Estadual Metropolitano em Várzea Grande estarão fazendo o atendimento, porém os procedimentos ainda não foram pactuados º Eixo: INDICADORES DE GESTÃO Investimento nos serviços de reabilitação existentes O Governo Estadual com o objetivo de alavancar o processo de interiorização dos serviços e a democratizando dos procedimentos da reabilitação, em 31 de Maio de 2001 instituí a Portaria GS 059/2001, criando o incentivo à microregionalização da saúde e estabelecendo ajuda financeira exclusivamente para o custeio, através do sistema de transferência voluntária fundo a fundo, efetuada de acordo com o nível de hierarquia de cada Unidade, tendo a Portaria nº 043/2013/GB/SES de 04 de abril de 2013 atualizando os recursos do incentivo, conforme classificação da Portaria GM 818 de 05 de Junho de 2001, sendo: Nível I 627,82 (seiscentos e vinte e sete reais e oitenta e dois centavos) Nível II 1.046,37 (hum mil, quarenta e seis reais e trinta e sete centavos) e Nível III 3.557,84 (três mil quinhentos e cinquenta e sete reais e oitenta e quatro centavos). 26

27 O quadro 10 demonstra o repasse do recurso efetuado pelo estado para as regiões de saúde para o custeio dos procedimentos ambulatoriais. Quadro 10 - Repasse dos recursos do tesouro do Estado (Fonte 134) para custeio mensal das Unidades Descentralizadas de Reabilitação - UDR s, exercício Médio Araguaia - Água Boa Região de Saúde População Custeio R$ Oeste de Mato Grosso - Cáceres Noroeste - Juína Sul Matogrossense - Rondonópolis Alto Tapajós - Alta Floresta Norte Mato-Grossense - Colider Vale do Peixoto - Peixoto de Azevedo Norte Araguaia Karajá - São Félix do Araguaia Baixada Cuiabana - Cuiabá Centro Norte - Diamantino Sudoeste Matogrossense - Pontes e Lacerda Teles Pires - Sinop Garças Araguaia - Barra do Garças Vale do Arinos - Juara Baixo Araguaia - Porto Alegre do Norte Médio Norte - Tangará da Serra , , , , , , , , , , , , , , , ,56 Total - Mato Grosso ,53 Fonte: D.O de 04/04/2013 O CEOPE conta com o financiamento de duas fontes: Governo de Estado de MT- Fonte134 e Fonte 112- proveniente do Ministério da Saúde, devidamente credenciado e habilitado como Centro de Especialidade Odontológica (CEO) tipo II, 27

28 onde recebe o incentivo de R$ ,00 e também na Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência o valor de R$ 2.200, PLANO DIRETOR REGIONAL (PDR) Em 23 de setembro de 2010 foi publicada a Portaria Estadual GAB/SES Nº 204/2010, que instituiu o grupo de condução para atualização do PDRI da Secretaria de Estado de Saúde de acordo com o Pacto pela Saúde, em construção PROGRAMAÇÃO PACTUADA INTEGRADA (PPI) A Programação Pactuada Integrada do Estado de Mato Grosso foi aprovada através da Resolução CIB/MT nº 122 de 18 de maio de Em 10 de Fevereiro de 2011 a Resolução CIB/MT aprovou o calendário de remanejamento e repactuação, estabelecendo um prazo de três meses para atualização. O Banco de dados e as planilhas repactuadas, após a aprovação na CIB/MT e publicação no Ministério da Saúde, são disponibilizadas para consultas no site oficial da Secretaria de Estado de Saúde. Seguindo a política de regionalização do Estado foi acordado no Grupo Condutor Estadual a responsabilidade contratualizada da pactuação da referência e contra-referência dos serviços de reabilitação na Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência nos Pontos de Atenção, de acordo com a habilitação das 05 Macrorregiões de Saúde programadas para o ano de Destacando que Cuiabá - CRIDAC é referência estadual para todos os municípios do Estado de Mato Grosso nos pontos de atenção Física, Intelectual, Auditiva e Oficina Ortopédica. Na macrorregião de saúde da Baixada Cuiabana, Cuiabá- Policlínica do Planalto e Várzea Grande será referência no ponto de atenção intelectual, 28

29 Macrorregião Teles Pires - Sinop será referência no ponto de atenção auditiva, Macrorregião Oeste Cáceres será referência no ponto de atenção intelectual, Macrorregião Sul Rondonópolis será referência no ponto de atenção intelectual e na Macrorregião Garças Araguaia Barra do Garças será referência no ponto de atenção auditiva. A proposta dos serviços/procedimentos oferecidos pelos CER II será apresentada aos municípios para apreciação e aprovação. Posteriormente, e conforme a realidade e a necessidade de cada municípios, serão feitos as contratualizações pertinentes mediante PPI. Os municípios que não possuem nenhum serviço de reabilitação à pessoa com deficiência, referenciarão para o município mais próximo da sua área de abrangência conforme PPI. Identificação de Centrais de Regulação: (I) Urgências; (Ii) de Internação; e (Iii) Ambulatorial A estrutura que o Estado de Mato Grosso disponibiliza atualmente para realizar a regulação do acesso aos serviços de saúde que estão sob sua gestão está estruturada da seguinte forma: a) - Tratamento Fora do Domicílio - (interestadual); b) - Urgência e Emergência - (gestão compartilhada com SMS Cuiabá) - regula o acesso da população própria e referenciada aos leitos complementares (UTI, isolamento, CTQ, etc.) do SUS ou contratados; c) - Outros serviços quem regula o acesso da população, seja própria ou referenciada, é o Complexo Regulador Municipal de Cuiabá, procedimentos como consultas especializadas, exames de média e alta complexidade, cirurgias. 29

30 Identificação dos Mecanismos de Controle Social do SUS Como forma de participação da população, temos no Estado as conferências de saúde e os conselhos de saúde estadual e municipal que atuam na elaboração de estratégias e no controle da execução da política de saúde, propiciando oportunidades de discussão e análise da situação geral de saúde da população e estabelecendo orientações para o funcionamento dos serviços do Sistema Único de Saúde (SUS). Além dos conselhos municipais, existe a participação direta da sociedade na gestão da saúde local, que são os chamados, em alguns municípios, conselhos gestores locais, estes órgãos funcionam em hospitais, ambulatórios e unidades de saúde e ainda Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente, Conselho Estadual de Direitos dos Negros, Conselho Estadual de Direitos do Índio, Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa, Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana, Conselho Estadual dos Direitos da Mulher, Conselho Estadual de Assistência Social, criados para que essa população possa tomar parte do processo de definição, planejamento e avaliação das políticas destinadas à pessoa com deficiência, por meio da articulação e diálogo com as demais instâncias de controle social e os gestores de administração pública direta e indireta. Assim, para ajudar a efetivar o controle social no Estado há a participação das associações como: Associação Coxipones de Deficiente Pedra 90, Associação de Espinha Bífida de Mato Grosso, Associação Matogrossense de Deficiente, Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais, Associação Pestalozzi de Cuiabá, Associação Síndrome de Down de Mato Grosso, Centro de Habilitação Profissional, Federação Cristã do Deficiente entre outras, para acompanhar e certificar a qualidade das políticas públicas realizadas. A Ouvidoria Geral do Sistema Único de Saúde do Conselho Estadual de Saúde - CES compõe a estrutura organizacional do CES, instância máxima do SUS, 30

31 de acordo com o Código Estadual de Saúde (Lei Complementar nº 22, de 09 de novembro de 1992), fundamentado nas Leis Federais nº 8080/90 e 8142/90. O funcionamento da Ouvidoria foi normatizado pela Resolução do CES nº 01/96 onde também, ficaram estabelecidas as parcerias com órgãos competentes PROPOSTA DE SERVIÇOS A SEREM HABILITADOS PELO MINISTÉRIO DA SAÚDE A Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso SES/MT, partindo de um dos princípios do SUS, organiza a rede de atenção à saúde de forma regionalizada e hierarquizada, onde requer um sistema integrado que articule os serviços da atenção primária, secundária e terciária à saúde, dessa forma agrupou os municípios do estado em 05 macrorregiões (mapa 01) e 16 microrregiões, com o objetivo de melhor garantir o acesso dos cidadãos a todas as ações necessárias, à resolução de seus problemas de saúde, assegurando a otimização dos recursos disponíveis e garantindo a hierarquização do sistema. Mapa 01. Regiões de Saúde das macrorregiões e microrregiões 31

32 Seguindo a política de regionalização onde a microrregião é um espaço estratégico para o desenvolvimento da Política de Saúde no Estado de Mato Grosso, dessa forma, estão presentes nesse espaço atores políticos fundamentais para a execução das ações de saúde voltadas à pessoa com deficiência, o Estado, os municípios e ainda os diversos parceiros e atores sociais envolvidos com o SUS, combatendo assim a fragmentação e outros entraves do Sistema de Saúde em Mato Grosso. E tendo em vista a regionalização, coube então o estabelecimento das medidas prioritárias para a implantação da Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência do Estado de Mato Grosso. De acordo com os critérios estabelecidos pelo Ministério da Saúde os pontos de atenção especializados em reabilitação auditiva, física, intelectual, visual, ostomias e múltiplas deficiências deverão se constituir como referência regional, portanto, priorizou-se para o Estado a indicação das regiões iniciais de investimento para o período de 2013 nas macrorregiões, conforme descrito no quadro 11 e até o ano de 2014 as demais Regiões de Saúde sendo: Diamantino, Pontes e Lacerda, Juara, Confresa, Tangará da Serra, Água Boa, Juína, Alta Floresta, Colider, Peixoto de Azevedo e São Felix do Araguaia e Baixada Cuiabana, demonstrado no quadro 12. Quadro 11. Cronograma de indicação das regiões iniciais de investimento para Habilitação dos Centros Especializados em Reabilitação CER para 2013 Região de Saúde Município Tipos de CER Total Baixada Cuiabana CER III (Física, Intelectual e 01 Cuiabá - CRIDAC Auditiva) Cuiabá - Planalto CER II (Física e Intelectual) 01 Várzea Grande CER II (Física e Intelectual) 01 32

33 Teles Pires Sinop CER II (Física e Auditiva) 01 Oeste de Mato Cáceres Grosso CER II (Física e Intelectual) 01 Sul Matogrossense Rondonópolis CER II (Física e Intelectual) 01 Garças Araguaia Barra do Garças CER II (Física e Auditiva) 01 Cuiabá, capital do Estado de Mato Grosso possui um dos principais polos de desenvolvimento da Região Centro Oeste do Brasil. Caracteriza-se como o maior município do Estado com uma população residente estimada em 2011 de habitantes e em segundo lugar o município de Várzea Grande com habitantes. Ressaltamos ainda, que devido a grande extensão territorial do Estado a maioria dos serviços que realizam atendimentos de média e alta complexidade estão concentrados no município de Cuiabá, esse fato gera um volume maior de atendimentos do interior do Estado e caracteriza no Plano Diretor de Regionalização PDR o município de Cuiabá como Referência Estadual. O município de Várzea Grande, também tem uma demanda excessiva, porque assim como Cuiabá, atende usuários de outras regiões da Baixada Cuiabana e do Estado. Justifica-se na Baixada Cuiabana a habilitação de 02 Centros Especializados de Reabilitação CER II, nos municípios de Cuiabá e Várzea Grande, sendo que o CRIDAC foi habilitado pelo Ministério da Saúde como Centro Especializado em Reabilitação - CER III, publicado no DOU do dia 03 de maio de 2013 através da Portaria nº 496/SAS/MS, os mesmos deverão estar articulados, mediante regulação, aos demais pontos da rede de atenção, garantindo-se a integralidade da linha de cuidado e o apoio qualificado às necessidades de saúde das pessoas com deficiência. 33

34 Quadro 12. Cronograma de investimento para Habilitação dos Centros Especializados em Reabilitação CER para o período de 2014 a REGIÃO DE SAÚDE MUNICÍPIO TIPO CER 2014 Baixada Cuiabana Cuiabá Pascoal CER II- Física e Intelectual 01 Ramos Médio Araguaia Água Boa CER II - Física e Auditiva 01 Noroeste Juína CER II - Física e Intelectual 01 Alto Tapajós Alta Floresta CER II - Física e Intelectual 01 Norte Mato-Grossense Vale do Peixoto Teles Pires Araguaia Xingu Centro Norte Sudoeste Matogrossense Vale do Arinos Médio Norte Norte Araguaia Karajá Colider CER II - Física e Auditiva 01 Peixoto de Azevedo CER II - Física e Intelectual 01 Sorriso CER II Física e Visual 01 Confresa CER II - Física e Intelectual 01 Diamantino CER II - Física e Intelectual 01 Pontes e Lacerda CER II - Física e Intelectual 01 Juara CER II - Física e Intelectual 01 Tangará da Serra CER II - Física e Intelectual 01 São Felix do Araguaia CER II Física e Intelectual 01 A descentralização da Oficina Fixa em mais regiões de saúde justifica-se pela extensão territorial do Estado e também pela formação técnica de profissionais de saúde na região de Cáceres e Sinop. Objetivando ampliar o acesso aos serviços de dispensação, de confecção, de adaptação e de manutenção de órteses, próteses e meios auxiliares de locomoção para melhorar a qualidade de vida da pessoa com deficiência. A Oficina Ortopédica deverá estar articulada e vinculada a um estabelecimento de saúde habilitado como Serviço de Reabilitação Física ou ao CER com serviço de reabilitação física, visando ampliar o acesso e a oferta de Tecnologia Assistiva. 34

35 O Estado possui uma oficina ortopédica fixa já habilitada através da Portaria Nº 563, publicada no Diário Oficial da União de 21 de maio de 2013, e tem como objetivo promover o acesso as órteses, próteses e meios auxiliares de locomoção - OPMs, além de confecção de adaptações, ajustes e pequenos concertos nas OPMs a população que residem em locais de difícil acesso à Oficina Ortopédica Fixa, justifica-se a implantação da Oficina Ortopédica Itinerante Terrestre que será vinculada a Oficina fixa do CRIDAC. No quadro 13, demonstra-se o cronograma de implantação das oficinas fixas e itinerantes para os 03 (três) municípios do Estado de Mato Grosso. Quadro 13. Cronograma de investimento para a implantação das oficinas ortopédicas para Mato Grosso. METAS 2014 Região de Saúde Município Implantados 2014 Baixada Cuiabana Cuiabá (CRIDAC) Of. Itinerante 01 Teles Pires Sinop Oficina Fixa 01 Oeste de Mato Grosso Cáceres Oficina Fixa 01 Total de Oficinas Ortopédicas PLANO DE AÇÃO O Grupo Condutor Estadual da Rede de Cuidados à Saúde da Pessoa com Deficiência através da análise e consolidação dos Planos de Ação das Regiões de saúde elaborou o Plano de Ação Estadual da Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência onde desencadeou a definição e a priorização das ações, metas, indicadores de avaliação e as variáveis de acompanhamento que permitiram a avaliação das ações executadas e o alcance dos objetivos. 35

36 Observa-se no Estado um sistema fragmentado com pontos de atenção isolados baseados em um modelo biomédico, gerando uma atenção descontinuada com sérios problemas referentes ao fluxo e contra fluxo. Não se identifica uma comunicação adequada entre os pontos de atenção. Poucos casos isolados funcionam com serviços articulados e não se identificam habitualmente contra referências entre os mesmos. O baixo investimento na atenção primária a saúde, a dificuldade de acesso, falta de acolhimento e de classificação de risco expõem a legião de usuários do Sistema à grande peregrinação pelos diversos pontos de atenção, culminando com o agravamento dos quadros clínicos e consequente a busca pelos serviços de urgência e emergência que vivem superlotados. Não há suficiência de leitos, principalmente observando-se a demanda decorrente de complicações evitáveis de condições crônicas aumentando visivelmente o número de pessoas com deficiências temporárias e/ou permanentes. Mediante o exposto a Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência está sendo redesenhada considerando os investimentos propostos a fim de fortalecer e integrar a Rede de Atenção a Saúde através da reordenação das Ações e Serviço de Saúde/SUS, para o fomento e a implementação de um novo modelo de Atenção e Cuidado à Saúde da Pessoa com Deficiência com foco na integralidade do cuidado humanizado por meio da criação, ampliação e articulação de pontos de atenção à saúde. Foi com o olhar de que a Saúde Pública Brasil, e o Estado Mato Grosso não foge a essa realidade, é cercada de muitos problemas, onde o conceito de acesso é complexo e expressa o grau de ajuste entre as necessidades dos usuários e a oferta de serviços de saúde, onde direitos humanos, democracia e acessibilidade são indissolúveis, pois representam o respeito e a valorização da diversidade humana como instrumento de bem estar e de desenvolvimento inclusivo, visando assegurar acompanhamento e cuidados qualificados para pessoas com deficiência é que se priorizou as ações abaixo: 36

37 9.1 - PLANILHAS DO PLANO DE AÇÃO REDE DE CUIDADOS A PESSOA COM DEFICIENCIA OBJETIVO: Ampliar o acesso e qualificar o atendimento às pessoas com deficiência. PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA AÇÃO INDICADOR META Habilitar os Serviços % de serviço habilitados Habilitar as 20 Centros Especializados em reabilitação CRONOGRAMA Dimensionamento da oferta/mês RESPONSÁVEL PELA AÇÃO até 2015 Quantitativo físico Quantitativo financeiro Quantitativ 2014 até 2015 o físico 2013 Unitário Total Cuiabá CRIDAC Rondonópolis Barra do Garças Sinop Cáceres Baixada Cuiabana (Policlínica do Planalto - Cuiabá e CRIDAC-Várzea Grande) Baixada Cuiabana (Pascoal Ramos- Cuiabá) Pontes e Lacerda Juara Juina São Felix do Araguaia Peixoto de Azevedo Sorriso Água Boa Colider 06 - CER II 01 CER III 13 CER II CER II ,00 CER III , , , , SMS Grupo Condutor Estadual e Regional SMS Grupo Condutor Estadual e Regional 37

38 Confresa Alta Floresta Diamantino Tangará da Serra Habilitar Oficina % de Oficina Fixa habilitada Habilitar 03 Oficinas Ortopédicas Cuiabá CRIDAC Sinop Cáceres 01 Oficina Fixa 02 Oficinas Fixas , ,00 SMS Grupo Condutor Estadual e Regional *-* REDE DE CUIDADOS A PESSOA COM DEFICIENCIA OBJETIVO: Ampliar o acesso e qualificar o atendimento às pessoas com deficiência no SUS. PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA AÇÃO INDICADOR META Construção dos CER % de CER construído Construir 13 CER Até 2015 CRONOGRAMA Barra do Garças Rondonópolis Pontes e Lacerda Juará Juina Peixoto Azevedo Água Boa Colider Tangará da Serra Confresa Alta Floresta Sorriso 2013 até 2015 Quantitativo físico 2013 até 2015 Barra do Garças CER II Rondonópolis CER III Pontes e Lacerda- CER II Juará CER II Juina CER II Peixoto Azevedo - CER II Água Boa CER II Colider - CER II Tangara da Serra- CER II Confresa CER II Alta Floresta CER II São Felix do Araguaia CER II Dimensionamento da oferta/mês Quantitativo financeiro Unitário CERIII ,00 CER II ,00 Total , RESPONSÁVEL PELA AÇÃO SMS Grupo Condutor Estadual e Regional 38

39 São Felix do Araguaia Ampliação/Reforma dos CER % de CER ampliado Ampliar/ Reformar 07 CER Cuiabá CRIDAC Sinop Diamantino Cuiabá - Planalto Cuiabá Pascoal Ramos Várzea Grande Cáceres Cuiabá CRIDAC - CER IV Sinop CER III Diamantino CER II Cuiabá - Planalto CER II Cuiabá Pascoal Ramos CER II Várzea Grande CER II Cáceres CER II , ,00 SMS Grupo Condutor Estadual e Regional Construção de Oficina Fixa % de Oficina construída Construir 02 oficinas fixas Sinop Cáceres Metragem mínima 260 m² , ,00 SMS Grupo Condutor Estadual e Regional *-* 39

40 REDE DE CUIDADOS A PESSOA COM DEFICIENCIA OBJETIVO: Ampliar o acesso e qualificar o atendimento às pessoas com deficiência no SUS. AÇÃO INDICADOR META Aquisição de Equipamentos para oficina Nº. De Equipamentos para oficina adquiridos Adquirir equipamentos para as 03 oficinas CRIDAC Sinop Cáceres CRONOGRAMA 2013 até 2015 PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA Dimensionamento da oferta/mês 03 Oficinas Ortopédicas Fixa 2013 até , ,00 RESPONSÁVEL PELA AÇÃO SMS Grupo Condutor Estadual e Regional Aquisição de Equipamentos Nº. de Equipamentos adquiridos Adquirir equipamentos para os 20 CER Barra do Garças Rondonópolis Cuiabá CRIDAC Sinop Cuiabá - Planalto Várzea Grande Cáceres Pontes e Lacerda Juara Juina Peixoto Azevedo Água Boa Colider Tangará da Serra Confresa Alta Floresta Sorriso São Felix do Araguaia Diamantino Cuiabá Pascoal Ramos 19 CER II 01 - CER III , , , SMS, Grupo Condutor Estadual e Regional 40

41 *-* REDE DE CUIDADOS A PESSOA COM DEFICIENCIA OBJETIVO: Ampliar o acesso e qualificar o atendimento às pessoas com deficiência no SUS. AÇÕES INDICADOR META Implantar ponto de apoio na atenção auditiva no município de Sorriso Capacitar os profissionais da Atenção básica nas ações de saúde à pessoa com deficiência Implementar os serviços na Atenção Básica com elaboração de fluxos, protocolos e ações de saúde voltadas à pessoa com deficiência Articular com os Hospitais Regionais a implantação dos serviços de ostomia % de ponto de atenção auditiva implantada % de profissionais capacitados % de Cursos realizados - % de Fluxos definidos e elaborados. - % de protocolos definidos e elaborados - % de Fluxos e Protocolos publicizados % de serviços implementadas % de Regiões de Saúde contactadas % de Hospitais Regionais com serviços implantados 01 ponto de atenção auditiva implantados - Capacitar 100% dos profissionais do NASF, CEO, EAB para população em situações específicas (Indígena, Assentados Quilombola, S. Prisional) e Centros de Convivência. - Elaboração conjunta dos fluxos (referência e contra referência) das 16 regiões de saúde. - Elaboração de protocolos de atendimento - Publicizar os fluxos e protocolos - Articular com as 05 Macros regiões (Cuiabá, Rondonópolis, Barra do Garças, Sinop e Cáceres) - Implantar os serviços de ostomia nos 05 Hospitais Regionais PRAZO DE EXECUÇÃO 2014 até até até até 2015 MEIO DE VERIFICAÇÃO - Acompanhamento do projeto de implantação no município de Sorriso - Números de profissionais capacitados e cursos realizados - Capacidade de discutir e produzir mudanças nos mecanismos de referência e contra-referência - Acompanhamento através de relatórios trimestrais - Pesquisa de satisfação - nº de serviços articulados - serviços de ostomias implantados RESPONSÁVEL PELA AÇÃO SES, SM de Sorriso, Grupo Condutor Estadual, E. R. Teles Pires ESP SES SMS, CIES Grupo Condutor Estadual ESP SES SMS, CIES Grupo Condutor Estadual SES, SMS Grupo Condutor Estadual 41

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