Comparativo do desempenho de revestimento argamassado e revestimento com pasta de gesso

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1 1 Comparativo do desempenho de revestimento argamassado e revestimento com pasta de gesso Carolina de Lima Accorsi carolaccorsi@hotmail.com MBA Gerenciamento de Obras, Tecnologia e Qualidade da Construção Instituto de Pós-Graduação - IPOG Rio Branco, AC, 06 de Maio de 2015 Resumo O revestimento consiste na aplicação de materiais em substratos com finalidade de proteção contra agentes da natureza, proteção termo acústica, regularização da superfície dos elementos de vedação, acabamento, estética. Além de garantir funções importantes a estrutura do edifício, os revestimentos conferem ao empreendimento qualidade e garantia de vida útil. O presente artigo traz os conceitos de revestimento e suas funções, sendo apresentados dois tipos, o revestimento convencional, produzido a partir da mistura de cimento e areia e o revestimento com pasta de gesso. Por conseguinte serão expostas formas de aplicação, características intrínsecas a cada um, finalidades e propriedades, podendo ser realizada uma identificação de qual se adequa melhor a situação trabalhada. Palavras-chaves: Revestimento. Proteção. Argamassa de Cimento. Gesso 1.Introdução É de consenso geral que com o avanço da tecnologia e surgimento de novos materiais e técnicas construtivas aprimoradas temos visto que o ramo da engenharia civil está sempre em constante evolução, seja para solucionar problemas e apresentar novas soluções, combater crise energética, suprir a escassez de matérias-primas. Com relação ao ramo de materiais de construção o uso de aglomerantes (cimento), aglomerados miúdos (areia) e água sempre predominaram quanto à produção e aplicação de argamassas de revestimento, seja pela obtenção mais facilitada desses produtos quanto pela falta de divulgação e conhecimento de outros. Dessa maneira, o público consumidor absorve a idéia de que os produtos mais usados e difundidos se tornem superiores aos demais, apenas pelo simples fato desses demais não serem conhecidos no mercado. Como mais usual temos o uso de revestimentos argamassados, obtidos a partir da mistura de cimento e areia, e que podem ser classificadas, dependendo de sua função em: chapisco, emboço e reboco. Além de se diferenciarem pela função, também são distintos quanto a sua composição, pois cada um apresenta um traço individual e a forma de aplicação particular. Independente disso, a união desses revestimentos tem como função proteger as superfícies contra agentes, conferir isolamento termo acústico, garantir maior durabilidade além de correção de possíveis imperfeições no substrato e função estética. Um dos novos métodos que surgiu em alternativa aos revestimentos argamassados foi o gesso, obtido a partir do mineral gipsita, que de acordo com o Sumário Mineral de 2011, o

2 2 Brasil é o maior produtor de gipsita da América do Sul, com uma produção em 2010 de aproximadamente 2,75 milhões de toneladas, representando 1,9% do total mundial, em contrapartida a tudo isso o Brasil ainda não popularizou a utilização do gesso como material de construção. Apesar de pouco utilizado e muito desconhecido o gesso apresenta propriedades eficazes a serem aplicadas aos revestimentos, como: rápido endurecimento, proporcionando rapidez na execução dos serviços e elevada produtividade, boa aderência e bom desempenho, ausência de retração por secagem, diminuindo fissuração, excelente acabamento, podendo dispensar outras etapas futuras como emassamento, entre outras. Não temos com definir com exata convicção qual tipo de revestimento é o melhor, cada um apresenta seus prós e contras. O melhor a ser empregado será definido a partir de um projeto bem executado, identificando as necessidades de cada ambiente, aliado propriedades e funções que cada tipo de revestimento possui. Além disso, é importante ainda que seja atendido o prazo de execução, garantia de vida útil e que se adeque ao orçamento disponível. 2. Sistema de Revestimento Para Pereira (2010:61) entende-se como revestimento um sistema atuante desde a proteção à alvenaria, regularização das superfícies, estanqueidade, até funções de natureza estéticas, uma vez que se constitui do elemento de acabamento das vedações. Segundo ele ainda, as funções atribuídas à utilização dos sistemas de revestimento variam enormemente de edifício para edifício, ou seja, dependem em grande parte da concepção do edifício, suas fachadas e paredes e, obviamente, do sistema de revestimento selecionado. Atualmente, com avanço da tecnologia na construção civil e descoberta de novos materiais existe uma gama de possibilidades para melhor ser empregada a cada edificação. Apesar de todo esse avanço os sistemas tradicionais ainda ocupam grande parte do mercado, como diz Peres (et. al, 2001:130) as argamassas convencionais, à base de cimento, cal e areia, estão presentes há muito tempo na construção de edificações e em praticamente todas as etapas da obra, desde o assentamento de blocos cerâmicos até o revestimento final. Por outro lado, as argamassas à base de gesso foram introduzidas no mercado brasileiro no final de 1996, com o lançamento do Super Jete, fabricado no Brasil, e com a importação de argamassas de gesso da Argentina e Itália Revestimentos Argamassados A função de proteção dos revestimentos está, em princípio, associada a questões de durabilidade dos elementos estruturais e de vedação, evitando a ação direta dos agentes agressivos ou deletérios que atuam sobre as superfícies dos edifícios, como por exemplo: umidade (de infiltração, condensação, higroscópica, etc., temperatura ambiente, fogo, poeira, microrganismos, ar e gases poluentes, radiações, vibrações, cargas de impacto e forças externas). Assim a proteção promovida pelos revestimentos argamassados tem o caráter básico de melhor conservar as propriedades estruturais e de vedação de paredes (PEREIRA, 2010:10)

3 3 Figura 01- Agentes atuantes sobre as superfícies dos edifícios Fiorito (2010:29) afirma que as argamassas são definidas como sendo a mistura de aglomerantes e agregados com água, possuindo capacidade de endurecimento e aderência. Sendo que os aglomerantes são essencialmente cimento Portland ou cal hidratada e o agregado areia natural lavada. Os revestimentos argamassados são considerados procedimentos tradicionais de aplicação de argamassa sobre alvenarias/substratos, com objetivo de regularizar e uniformizar superfícies, corrigir irregularidades e criar camada de proteção. Pereira (2010:63) afirma que os revestimentos de argamassa podem ser constituídos por uma ou mais camadas, ou seja: emboço e reboco, e camada única. Uma característica importante da argamassa e que está totalmente relacionada ao nível de desempenho do revestimento é o traço, que consiste na proporção entre os materiais que compõe a argamassa. Eles são indicados em volume, onde o volume do agregado fica sempre em função do volume do aglomerante, por exemplo 1:3 indica que será utilizado 3 volumes de areia para cada volume de cimento Portland. A norma NBR (1995:2) indica as espessuras admissíveis, bem como níveis de aderência mínimos, dentre outros aspectos para essas camadas de revestimento. Camada de Revestimento Espessura (mm) Interna Externa Emboço 5 a a 25 Emboço e Reboco 10 a a 30 Camada Única 5 a a 30 Tabela 01 - Espessuras admissíveis de revestimento para parede Fonte: NBR-13749, 1995.

4 4 Figura 02 - Esquema ilustrativo das três camadas de revestimento em ordem de execução a partir do substrato Chapisco (ou camada de aderência) O chapisco é conhecido como argamassa de aderência, Azeredo (1987:67) diz que, esta argamassa tem como finalidade proporcionar condições de aspereza em superfícies muito lisas e praticamente sem poros como: concreto, cerâmicas, tijolos laminados, tijolos prensados, etc., criando condições de receber outro tipo de argamassa e, portanto, argamassa de suporte. Sua aplicação é diferente, pois é jogada com certa violência a uma determinada distância de lançamento, para que haja impacto, a fim de dar maior aderência e aspereza, o que vem a gerar perda de material e desconforto para o operário. Geralmente a aplicação é feita com colher de pedreiro. Figura 03 - Aplicação do chapisco com colher de pedreiro

5 5 Fonte: No entanto, com a racionalização dos serviços e procurando-se diminuir perdas e aumentar a produtividade surgiram novas formas de aplicação de chapisco, como o chapisco rolado. O diferencial do chapisco rolado é que a argamassa é adquirida semi-pronta, necessitando apenas misturar com água de acordo com as orientações do fabricante, e a sua aplicação é feita com rolo. Figura 04 - Chapisco rolado, forma de aplicação do chapisco com rolo Fonte: Também está disponível no mercado o chapisco projetado, cuja argamassa também é disponibilizada semi-pronta, mas a aplicação é feita com bomba.

6 6 Figura 05 - Chapisco projetado, forma de aplicação do chapisco com argamassa projetada por bomba Essas novas técnicas possibilitam reduzir perda de material e execução mais rápida. No entanto são materiais que possuem custo maior, logo deve ser feita análise do custo benefício da utilização desses procedimentos. É importante ressaltar que a superfície que irá receber o chapisco não deve ser molhada antecipadamente, pois a argamassa de chapisco é bastante fluida. Pereira (2010:63) ressalta que, o chapisco é um procedimento de preparação de base e não se constitui de uma camada do revestimento. A espessura média deste tratamento situa-se próxima a 5mm, dependendo das características granulométricas da areia empregada Emboço (ou camada de regularização) Preparada a base com argamassa de aderência (chapisco) iniciam-se as camadas, propriamente ditas, do revestimento. O papel do emboço (muitas vezes confundido com o reboco) consiste em cobrir e regularizar a superfície do substrato ou chapisco, propiciando uma superfície que permita receber outra camada, de reboco, de revestimento cerâmico, ou outro procedimento ou tratamento decorativo (que se constitua no acabamento) (PEREIRA, 2010:63) Portanto, o emboço constitui-se de uma camada de argamassa aplicada (geralmente a mais espessa do sistema de revestimento) que consiste no corpo do revestimento, possuindo aderência ao substrato, e apresentando textura adequada à aplicação de outra camada subseqüente. Assim é que o emboço normalmente emprega granulometria um pouco mais

7 7 grossa do que as demais argamassas (camada única, reboco, por exemplo), e o acabamento é somente o sarrafeado (deve se deixar textura áspera para melhorar a aderência quando da aplicação dos outros materiais, como é ocaso da argamassa colante no assentamento de peças cerâmicas, por exemplo). Taco 1 a 1,5 cm (talisca) Máximo 30 cm do teto Chapadas de argamassa 1,0 a 1,5 m Parede chapiscada Chapada de argamassa p/ fixar tacos Máximo 30 cm 1,0 a 2,0 m Etapa 1 - Colocação dos tacos aprumados e nivelados Máximo 30 cm do piso Etapa 3 - Emassamanto e espalhamento 1 a 1,5 cm Mestras Argamassa chapeada em ponto de desempeno Parede chapiscada Régua desempenadeira Superfície sarrafeada Etapa 4 - Sarrafeamento Etapa 2 - Execução das mestras Figura 06 - Etapas de execução do emboço convencional. Fonte: ZULIAN, Carlan; DONÁ, Elton; VARGAS, Carlos, O emboço projetado consiste na técnica de emboçar a superfície com argamassa projetada por meio de máquinas. O professor-doutor da Escola Politécnica de São Paulo, Rafael Pileggi, comenta que a projeção permite melhor compactação (da argamassa sobre a superfície) por lançar o material em grânulos pequenos, os quais se acomodam melhor diminuindo tanto a

8 8 quantidade de defeitos na interface entre a argamassa e a superfície quanto o volume do material aplicado, minimizando também o ar aprisionado na mistura (REVISTA TÉCHNE, 2010) Outro ponto alto da projeção que a garantia de constância da energia de lançamento obtido pelo uso de equipamentos, dificilmente alcançada manualmente. Essas características combinadas resultam em uma resistência de aderência maior e mais uniforme à argamassa de projeção, cuja espessura é similar às das aplicadas pelo método convencional (REVISTA TÉCHNE, 2010) Figura 07 Emboço projeado, forma de aplicação de emboço com argamassa projetada por bomba. Fontes: Reboco (ou camada de acabamento) Para Pereira (2010:63), por fim, temos o reboco, uma camada de revestimento utilizada para cobrir o emboço, propiciando uma superfície que permite receber o revestimento decorativo ou se constitua no acabamento final. Sua espessura é apenas o necessário para constituir uma superfície lisa, contínua e íntegra. Azeredo (1987:69) afirma que o reboco atua como superfície suporte para pintura, portanto, com aspecto agradável, superfície perfeitamente lisa e regular. Com pouca porosidade e de pequena espessura, ordem de 2mm. Ela é preparada com material inerte de granulometria fina. Para Pereira (2010:42), o reboco deve ser feito colocando-se a argamassa sobre uma desempenadeira e por compressão contra a base, num movimento ascensional no sentido vertical, obter uma camada de espessura uniforme Gesso na Construção Civil

9 9 A NBR (1994:01) define gesso de construção como material moído em forma de pó, obtido da calcinação da gipsita constituído predominantemente de sulfato de cálcio, podendo conter aditivos controladores de tempo de pega. A mesma norma divide o emprego do gesso no setor da construção em basicamente dois grupos: para fundição e para revestimento. O gesso para fundição é o material empregado na fabricação de pré-moldados como peças para decoração, placas para forro, blocos reforçados ou não com fibras e chapas de gesso acartonado (drywall). O gesso para revestimento, objeto deste estudo, é empregado para revestir paredes e tetos de ambientes internos e secos, conforme a NBR (1994:01). O gesso possui propriedades especificas como: a) Pega Peres (et. al, 2001:58), afirma que quando se mistura o gesso com água, forma-se uma pasta, acompanhada de elevação da temperatura e um pequeno aumento de volume e da transformação do estado pastoso em sólido, apresentando um ciclo de pega com cerca de 13 minutos de trabalhabilidade. b) Duração da pega Segundo Peres (et. al, 2001:60), citada também como a diferença entre o início e o fim da pega ou como trabalhabilidade, a duração da pega corresponde ao intervalo de tempo no qual a pasta de gesso apresenta uma consistência ideal para a aplicação. Para Peres (et. al, 2001:60), ainda, o mecanismo da pega não é instantâneo e varia com a composição do gesso (mistura) e varia também diretamente proporcional à quantidade de água de empastamento. Quanto maior a quantidade de água de empastamento, maior o tempo de pega. Segundo ele, no caso específico da temperatura, o tempo de pega mais curto está para uma pasta com temperatura em torno de 35ºC. c) Expansão d) Hidratação ou formação da pasta de gesso A reação de hidratação do gesso se processa segundo uma reação endotérmica, com liberação de calor, e um aumento de volume, da ordem de 0,03 a 0,15% a depender do tipo de gesso. Por outro lado, durante a secagem, o gesso sofre uma pequena retração, de cerca de um décimo do valor da expansão, provocada pelo deslocamento da água de mistura que se evapora. Dessa forma, o gesso hidratado e seco apresenta uma dilatação volumétrica positiva (PERES, et al., 2001:62) A formação da pasta ou hidratação do gesso se processa segundo a reação de hidratação do gesso e no momento em que os cristais de dihidrato de cálcio começam a se formar, precipitam e formam uma rede de agulhas aleatoriamente

10 10 e) Comportamento frente ao fogo distribuídas que vão se formando em número cada vez maior, até todo hemidrato de cálcio ter se hidratado e o material ter atingido o endurecimento máximo, o que explica o aumento da resistência mecânica do gesso durante a hidratação (PERES, et al., 2001:62) Segundo Peres (et. al, 2001:63), uma das mais importantes propriedades do gesso é a sua capacidade de combater a propagação do fogo e estabilizar a temperatura, por um determinado tempo, da região onde o gesso foi utilizado. f) Comportamento acústico De acordo com Peres (et. al, 2001:65), os elementos ou revestimentos de gesso podem contribuir para melhorar a sonorização dos ambientes graças à continuidade dos revestimentos, sobre as alvenarias tradicionais, sendo capaz de preencher todas as possíveis fendas e orifícios por onde o som se propaga. g) Isolação térmica Peres (et. al, 2001:65), afirma que os revestimentos e elementos fabricados de gesso, sozinhos ou associados com outros materiais, melhoram sensivelmente o isolamento térmico de paredes em função do seu baixo coeficiente de condutividade térmica. Para ele, possivelmente, o baixo coeficiente de condutividade térmica do gesso, associado a sua forte inércia térmica, é responsável pelo rebaixamento ou amortecimento da intensidade com que o fluxo de calor ou frio se transfere, na parede, de um lado para o outro Revestimento Projetado com Argamassa de Gesso O processo de revestimento projetado com argamassa de gesso permite um controle perfeito das espessuras, pela execução das mestras contínuas, e a adoção de uma relação água/pó predefinida e uniforme, cujo controle é realizado exclusivamente na máquina. Com o advento das argamassas pré-fabricadas, o processo de revestimento com pasta de gesso ficou bastante simplificado, cabendo as equipes de obras apenas o controle operacional. Existem no mercado cerca de seis marcas de máquinas para projeção de argamassas de gesso.

11 11 Figura 08 - Máquina de projetar pasta de gesso Fonte: Revista Equipe de Obra (43ª Edição, 2011) Figura 09 - Projeção do gesso em filetes horizontais Fonte: Peres, Revestimento Manual com Pasta de Gesso Segundo Peres (2001:73), o revestimento manual pode ser aplicado sobre superfícies de blocos cerâmicos de cimento, lajes e vigas de concreto, sobre massa única e sobre blocos de isopor.

12 12 Uma das características mais importantes de um bom gesso para revestimento é a sua trabalhabilidade representada pelo intervalo de tempo entre o início e fim da pega ou endurecimento. O processo de revestimento manual é sabidamente um processo mais lento, mas bastante usado ainda na construção civil. A superfície onde o gesso será aplicado manualmente pode ser mestrada, embora normalmente se aplique sem a necessidade de mestras. A pasta deve ser espalhada sobre a superfície a ser revestida com auxílio de uma desempenadeira de aço ou PVC. Essa operação se repete enquanto, ao mesmo tempo, o operário vai tentando deixar a superfície o mais plana possível, utilizando uma régua como num processo de sarrafeamento. Figura 10 - Etapas do revestimento manual com pasta de gesso. Fonte: Revista Téchne (99ª Edição, 2005) 3. Comparativo entre revestimento argamassado e revestimento em pasta de gesso A partir da apresentação dos dois tipos de revestimento é feita uma comparação entre as principais características e propriedades do revestimento executado com pasta de gesso e o executado com argamassa convencional (de cimento) Fases de aplicação

13 13 A aplicação dos revestimentos de argamassa de cimento é, geralmente, realizada em três fases (chapisco, emboço e reboco), por esse motivo, implica em maiores custo de mão-de-obra e de material. Com relação a este aspecto, a pasta de gesso tornou-se um material alternativo de qualidade para aplicação de revestimentos internos porque pode ser aplicada numa só camada, reduzindo tempo e mão-de-obra na aplicação Trabalhabilidade A trabalhabilidade é uma das características mais importantes das pastas e argamassas em geral, pois permite que estas sejam de fácil aplicação. Nas argamassas de cimento, a trabalhabilidade depende de sua composição bem como da finura e forma dos agregados. O gesso, por ser um material muito fino, resulta numa pasta com maior trabalhabilidade, porém esta característica resulta no rápido endurecimento, em geral inferior a 20 minutos, após misturado com água Tempo de aplicação O tempo de aplicação para que o revestimento de alvenaria esteja pronto é também uma das vantagens do gesso sobre as argamassas tradicionais, devido ao rápido endurecimento. Segundo Hincapié e Cincotto (1997:04) a camada de emboço deve ser aplicada 24 horas após a aplicação do chapisco, e, o reboco, 07 dias após a aplicação do emboço, sendo necessário 30 dias de secagem do reboco para aplicação da pintura. Comparativamente, as pastas de gesso precisam de somente uma semana para que a superfície esteja pronta para receber lixamento e pintura Aderência Uma das propriedades mais importantes a mencionar é a aderência do revestimento de gesso quando aplicado em diferentes tipos de substrato como tijolos, concreto e blocos cerâmicos, de concreto, etc Acabamento (lisura) Um acompanhamento feito em obra permite dizer que embora esta propriedade dependa de diferentes fatores como tipo de substrato, limpeza e preparo da superfície bem como o modo de aplicação, a aderência do gesso nos diferentes tipos de substratos é alta, chegando a ter valores de tensão de arrancamento de 1,5MPa, superior aos valores obtidos com revestimentos de argamassa, sendo o valor exigido, para este último material, pela ABNT, maior que 0,3Mpa (HINCAPIÉ E CONCOTTO, 1997:04) O acabamento do revestimento com gesso, quanto à lisura da superfície endurecida, é muito superior ao de argamassas de cimento e cal, mesmo quando estas são produzidas com areias muito finas, o que confere ao gesso um acabamento de qualidade e base adequada à pintura.

14 Tempo de cura A alta porosidade do revestimento, resultante da evaporação da água de amassamento, vai permitir um isolamento térmico e acústico, porém, estas propriedades variam com a densidade e a espessura do revestimento. Uma outra vantagem é a sua resistência ao fogo, devida à baixa condutividade térmica do material e à sua incombustibilidade. O gesso endurecido conta com cerca de 20% de água na sua composição; pela ação térmica decompõe-se consumindo calor e ao mesmo tempo, protege a estrutura contra incêndio através de água combinada evaporada Durabilidade O gesso possui uma alta durabilidade quando aplicado em interiores; em aplicações externas ou em áreas molhadas, as pasta de gesso não apresentam um bom desempenho devido à sua solubilidade (2,1g/L), sendo um material pouco resistente à ação da chuva. QUADRO COMPARATIVO GESSO X ARGAMASSA DE CIMENTO ASPECTO / CARACTERÍSTICA GESSO ARGAMASSA Pasta de Fases de Aplicação 1 Gesso 3 Chapisco Emboço Reboco Trabalhabilidade Maior Menor Tempo de aplicação Menor Maior Tempo de cura Menor Maior Massa específica Menor Maior

15 15 Acabamento (lisura) Maior Menor Comportamento frente ao fogo Maior Menor Durabilidade frente à umidade Menor Maior 4. Conclusão Apresentado os dois tipos de revestimentos, argamassados e a gesso, vemos que ao mesmo tempo em que o usual nos traz confiança não devemos nos limitar apenas a ele, mas podemos investir em técnicas mais modernas e inovadoras. Não podemos deixar de comentar que ocorreram diversas mudanças na construção civil, principalmente através do desenvolvimento e aplicação de novas técnicas, trazendo a racionalização e otimização de processos construtivos. O ramo de revestimentos foi altamente contemplado com essa onda de modernização, pois além do surgimento de novos tipos, ainda houve o investimento no aprimoramento das técnicas convencionais, como pode ser observado nas diferentes formas de sua aplicação dos revestimentos argamassados bem como na utilização de misturas semi-prontas, trazendo assim maior produtividade e redução de perdas no canteiro de obras. Um aspecto a ser considerado é que deve ser avaliado qual o tipo de revestimento mais adequado em cada situação, aliando as características do sistema com a finalidade da construção. Dessa maneira não há como comparar de maneira genérica os dois tipos de revestimentos apresentados e obter uma conclusão absoluta sobre qual é o melhor entre eles. Cabe ao profissional fazer a escolha em função da situação, pois o desempenho de cada um dependerá do seu emprego e das condições de aplicação (entendendo-se como desde o substrato a ser aplicado até mesmo a região climática em questão). Nesse sentido, não apenas o engenheiro será o responsável por fazer a escolha, sendo de grande valia realizar uma interação com outros profissionais envolvidos no projeto, como os arquitetos, cabendo a eles as definições das funções de cada parte das edificações, sendo identificadas as informações a fim da melhor escolha do tipo de revestimento. Como contribuição ainda entrou em vigor em 2013 a Norma de Desempenho de Edificações NBR , que institui nível de desempenho mínimo ao longo de uma vida útil para os elementos da edificação, dessa forma é exigida uma maior qualidade nos serviços e materiais empregados, nesse caso, tratamos dos revestimentos aplicados. Sendo assim percebemos a interação entre várias áreas, uma vez que a ciência e tecnologia estão cada vez mais inseridas no cotidiano da construção civil, aproximando-a cada vez mais dos processos industriais e afastando-a dos artesanais. Referências

16 16 ANBT, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7200: execução de revestimento de paredes e tetos de argamassas inorgânicas: procedimentos. Rio de Janeiro, ANBT, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13207: gesso para construção civil. Rio de Janeiro, ABNT, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13749: revestimentos de parede e tetos de argamassas inorgânicas: especificação. Rio de Janeiro, AZEREDO, Hélio Alves de. O edifício e seu acabamento. São Paulo: Blucer, Blog do menor preço - Disponível em: < Acesso em 23 de Abril de FIORITO, Antônio J. S. I. Manual de argamassas e revestimentos: estudos e procedimentos de execução. São Paulo: Pini, HINCAPIÉ, Ângela Maria; CINCOTTO, Maria Alba. Seleção de Substâncias Retardadoras do Tempo de Pega do Gesso de Construção. São Paulo, Misturadores de argamassa - Disponível em: < Acesso em 29 de Abril de PEREIRA, Solano Alves. Procedimento Executivo de Revestimento Externo em Argamassa. UFMG: Belo Horizonte, Pedreirão Macetes de Construção - Disponível em: < pedreirao.com.br/geral/alvenarias-e-reboco/como-executar-chapisco-passo-a-passo/> Acesso em 29 de Abril de PERES, Luciano. BENACHOUR, Mohand; SANTOS, Valdemir A. dos. O Gesso: Produção e Utilização na Construção Civil. Recife: Editora Bagaço, Projeção de argamassa sobre parede chapiscada - Disponível em: < Acesso em 23 de Abril de Régua - Disponível em: < Acesso em 23 de Abril de 2015.

17 17 Revestimento de argamassa - Disponível em: < Acesso em 23 de Abril de REVISTA EQUIPE de OBRA. Edição 43. São Paulo: Novembro, Gesso projetado. Disponível em: < Acesso em: 10 de Janeiro de REVISTA TÉCHNE. Edição 99. Junho: São Paulo, Revestimento de Gesso Liso. Disponível em: < Acesso em 13 de Dezembro de REVISTA TÉCHNE. Edição 158. Maio: São Paulo, Acabamento projetado. Disponível em: < Acesso em 29 de Abril de ZULIAN, Carlan Seiler. DONÁ, Elton Cunha; VARGAS, Carlos Luciano. Notas de aulas da disciplina construção civil: revestimentos. Universidade Estadual de Ponta Grossa, 2002.

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