Norte Têxtil, Vestuário e Calçado. Braz Costa bz@iapmei.pt
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- Mafalda Caetano Câmara
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1 Norte 2015 Têxtil, Vestuário e Calçado Braz Costa bz@iapmei.pt
2 Agenda Situação actual Futuro já perceptível Estratégia da UE25 Contributos de estratégia em Portugal Norte dentro de Portugal, dentro da UE Sugestões de estratégia para o Norte 4 eixos de prioritários e urgentes intervenção
3 Apostas ganhas A ITVC portuguesa criou nos últimos 15 anos um conjunto de capacidades que a distinguiram, no contexto mundial, nos domínios da manufactura muito qualificada Elevado nível de apetrechamento em tecnologias de transformação Ímpares capacidades tecnológica e organizacional conducentes à resposta rápida em regime de pequena série Relativa capacidade de desenvolvimento de produtos de moda
4 Objectivos não concretizados Alargamento dos domínios de intervenção a áreas de concentração do valor acrescentado, nomeadamente: Materiais, Matérias primas com elevado conteúdo tecnológico Interpretação do consumo e prescrição de Moda Chegar ao cliente final
5 Resultaram em Apostas ganhas asseguraram o suficiente conforto para não arriscar o suficiente Asseguraram a manutenção do nível de negócio até 2004 Objectivos não atingidos Originaram o envelhecimento e inviabilização do modelo de negócio vigente Geraram a necessidade de impor ritmos de transformação vertiginosos a partir de 2005
6 Reformular desafios O tempo durante o qual se procurou o que não se atingiu foi extraordinariamente bem aproveitado por quem era uma ameaça mal percepcionada pela Europa: China, Índia e Brasil A distância ao alvo incrementou-se, portanto.
7 Futuro
8 A China (por exemplo) tem recursos para manter a pressão durante um período superior à capacidade de resistência dos países europeus, persistirá no horizonte de 2015 Os primeiros países a sofrer com a evolução na cadeia de valor pela china, são os países que se posicionavam nas gamas médias Os países que se posicionaram nas gamas médias, sob ameaça da china, já estão a avançar sobre o espaço competitivo de Portugal (Turquia, Tunísia, por ex:)
9 Portugal e a Europa 3 cenários Portugal como excepção não protegida pela UE Manutenção do modelo de negócio Ênfase na transformação Impossibilidade de concorrer com o mundo, mesmo nos mercados europeus Portugal como excepção protegida pela UE Intensidade da transformação Concorrentes no interior da própria UE a todos os níveis Portugal alinhado com a Europa da frente A concorrer com os países mais avançados, quer em tecnologia, quer em moda, quer em serviço (distribuição)
10 e a Concorrência Interna vai aumentar Portugal na Europa Da UE15 à UE25 mais 10 concorrentes no campo da mão de obra relativamente qualificada e relativamente barata Da UE25 à UE27 mais 2 concorrentes no campo da mão de obra muito barata A vizinhança com a Turquia ou EU 28 Com grande importância para os países mais ricos da EU Com uma Capacidade Produtiva Instalada semelhante à do resto da Europa Europa e o Mundo EuroMed Sobretudo Tunísia, Marrocos, mas também Egipto e Argélia, entre outros Brasil, Índia e China O papel charneira dos Estados Unidos
11 Especificidade de Portugal A pressão da concorrência sobre a Europa tem maior incidência sobre países como Portugal, devido à sua actual especialização. As vantagens competitivas da Europa em matéria de produtos de elevada incorporação tecnológica, têm menor expressão em Portugal, pelo mesmo motivo.
12 Uma realidade mal percepcionada por Portugal Industrial and technical textiles 23% Apparel 44% Interior & household 33% Europe Share of production by end-uses (2003)
13 Artigos em crescimento com baixa expressão 60% 50% 40% 30% 20% Tecidos especiais e tufados 10% Tecidos impregnados, etc 0% Restantes categorias -10% Tecidos especiais e tufados Tecidos impregnados, etc Restantes categorias -20% Variação das exportações 1º bimestre 2005/2004 Peso dos artigos em crescimento, 1º bimestre 2005/2004
14 Estratégia da UE25
15 A estratégia da UE Por iniciativa da Comissão Europeia, foi constituído um Grupo de Alto Nível (HLG) que com a colaboração de especialistas representando os vários stakeholders do negócio T&V da UE25, apresentou um conjunto de recomendações assentes numa estratégia para o sector HLG recommendations O peso da inovação tecnológica nas recomendações do HLG originou consenso com a CE no sentido da oportunidade de constituição de uma Plataforma Tecnológica Europeia para o T&V ETP T&C
16 Recomendações do Grupo de Alto Nível Inovação Tecnológica Materiais Nanotecnologia From Commodities to Specialities Novas aplicações de têxteis TIC e Bens de equipamento From mass production to customization Inovação não Tecnológica Moda, produto, serviço
17 Recomendações do Grupo de Alto Nível Educação e Formação Estratégia à escala europeia Projectos sectoriais que se revistam de um valor europeu. Trade IPR A Abertura dos mercados equidade, lealdade e reciprocidade Protecção da criatividade europeia
18 A Vision for 2020 Move from commodities towards specialty products from high-tech processes; fibres, filaments, fabrics and final products with highly functional, purposetargeted properties based on nano- micro- & biotechnologies, new coatings and laminations, digital processes etc. Establishment and expansion of textiles as raw material of choice in many sectors and application fields (transport systems, construction, medical applications, consumer electronics ) End era of mass manufacture of textile products, move towards the new industrial era characterised by customisation, personalisation, as well as flexible, on-demand production coupled with intelligent logistics, distribution and services.
19 Plataforma Tecnológica Europeia Governing Council + ETP Secretariat Horizontal Task Groups (Financing, Education, Standards) Commodity to Specialty Products New Textile Applications Mass Production to Customisation Expert Working Groups Expert Working Groups Expert Working Groups Innovation Management
20 Contributos de estratégia em Portugal
21 Estratégia Dínamo (TVC) Apostas em 3 eixos Internacionalização, Mercados, Moda Formação e Educação I&D+I
22 Prospectiva
23 Estratégia Evolução em 3 frentes Desenvolvimento de Continuidade (Serviço) Desenvolvimento no sentido dos parceiros europeus (Distribuição, marcas e retalho) Desenvolvimento no sentido de um percursos sustentado na inovação tecnológica (inovação estruturante)
24 ITVC concentrada ITVC do Norte ~ ITVC de Portugal Estratégia de desenvolvimento do Norte obriga a uma estratégia para a ITVC A implementação de uma estratégia será facilitada pela necessidade
25 Sugestões de estratégia para o Norte
26 Do domínio industrial ao domínio do negócio Não será possível manter negócio TVC, exclusivamente centrado na actividade industrial Substituir / transformar empresas que manufacturam por / em empresas que vendem Domínio dos mercados (ênfase nos consumidores) Estratégia específica para os enormes mercados dos países emergentes e com crescente poder de compra Domínio do Sourcing Aprovisionamento inteligente Domínio da Moda-estilo Domínio pioneiro na Moda-funcionalidade (incorporação tecnológica)
27 Novos pontos sensíveis do Valor acrescentado incorporado em produtos Novos Materiais funcionais e inteligentes Têxteis para aplicação técnica Funcionalização de produtos V&C
28 Lucrar com as vantagens competitivas dos concorrentes Países com custos de produção baixos só são uma ameaça para quem os quer (ou não pode deixar de os) imitar São uma oportunidade para quem sabe subcontratar
29 Explorar a utilização de materiais têxteis em sectores de aposta do país Automóvel, caminho de ferro e aeroespacial Novos conceitos de habitat Saúde, lazer e bem-estar Defesa
30 4 eixos de prioritários rios e urgentes intervenção
31 Remodelar o Sistema de Educação e Formação Organizar a oferta de forma focada nos resultados: criar uma única comunidade de aprendizagem com vista à geração de RH para o novo paradigma, remodelação dos actores existentes em detrimento da fragmentação da comunidade de aprendizagem Desenvolvimento de produto TVC (vertentes estilo, funcionalidade e engenharia) Negócio TVC Global (vertentes comprar e vender) Cultura e língua de países não ocidentais com mercados de dimensão relevante
32 Adopção de novos Modelos de Actividade Produtiva Promover decisivamente a criação de capacidades de desenvolvimento de produto TVC nas empresas Transformar empresas de base industrial, que importam resultados de I&D+I, em empresas baseadas na capacidade de desenvolvimento que fazem integração de capacidades de manufactura
33 Orientar meios de I&D+I (tech e não tech) para a aposta Reunir e organizar toda a capacidade disponível fora das empresas Missão primeira: Ajudar à criação de capacidade de desenvolvimento de produto nas empresas Em velocidade de cruzeiro: Garantir produção sistemática de avanços tecnológicos de dimensão significativa Garantir produção sistemática de conceitos de estilo e funcionalidade em ruptura com os anteriores
34 Actuar na distribuição No negócio da moda, o poder da distribuição é decisivo Concentrar recursos financeiros, públicos e privados, nacionais e estrangeiros, para nuclear no Norte uma iniciativa empresarial de dimensão suficiente na área do retalho (preferencialmente mais) Atribuir a estas operações o carácter de Projecto de Decisivo Interesse Nacional garantindo-lhes condições excepcionais, nomeadamente ao nível fiscal
35 finalmente
36 Uma estratégia da região Norte para estes sectores falhará se for cerceada pela ausência de uma outra estratégia que assegure inevitáveis veis impactos sociais da mudança Uma boa estratégia para estes sectores pode não ser aquela que resolva problemas sociais de curto prazo, e para que tenha êxito, tem que ser claramente assumida
37
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