Manejo de animais em pastejo em sistemas de integração lavoura-pecuária

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Manejo de animais em pastejo em sistemas de integração lavoura-pecuária"

Transcrição

1 Carvalho, P. C. F. et al. Manejo de animais em pastejo em sistemas de integração lavoura-pecuária. In: Moares, A. et al. International Symposium on International Crop-livestock Systems, Curitiba, 2007, Proceedings... Manejo de animais em pastejo em sistemas de integração lavoura-pecuária Paulo C. de F. Carvalho 1, Jamir L. S da Silva 2, Anibal de Moraes 3, Renato S. Fontanelli 4, Stefani Macari 5, Carolina Bremm 5, Julio K. da Trindade 5 1. Introdução O foco na produtividade em curto prazo, sem levar em consideração as conseqüências aos outros componentes essenciais do ecossistema, bem como suas possíveis implicações na estabilidade e sustentabilidade do ambiente de produção, tem sido apontado como a causa primária da degradação dos sistemas agrícolas. Isso se deve, em grande parte, a uma falta de visão mais abrangente no que diz respeito à produtividade e à estabilidade dos agroecossistemas. Em contraponto, e mais recentemente, o setor agropecuário brasileiro está passando por um processo de transição socioeconômico e agroambiental. Apesar de lentas e silenciosas, observam-se a expansão do sistema plantio direto, a integração da lavoura com a pecuária, a preocupação sobre a utilização racional da água e de agroquímicos, as exigências de maior competitividade e sustentabilidade, as questões relacionadas à qualidade do ambiente de produção (Carvalho, 2005), dentre outras evoluções. Esses novos requerimentos visam a redução nos custos de produção, ao mesmo tempo em que se conserve atributos ambientais, uma vez que a recuperação da produtividade de áreas, tanto em uso com agricultura como em pastagem, pelos métodos tradicionais, tem acarretado grandes dispêndios com insumos químicos e outros (Kluthcouski & Stone, 2003). Neste sentido, o renovado interesse nos sistemas de produção integrados (Entz et al., 2005) tem relação com o potencial deste conceito de produção em mudar, positivamente, a dinâmica biofísica e sócio-econômica dos sistemas de produção (Keulen & Schiere, 2004). Se por um lado os sistemas integrados haviam perdido seu apelo técnico frente à intensificação e especialização dos sistemas agrícolas que ocorreu na segunda metade do século passado, por outro lado eles nunca perderam a sua contundente representatividade. Dos pobres das áreas rurais, 2/3 têm animais em suas pequenas propriedades e 60 % desses utilizam sistemas mistos de exploração (Thomas, 2001). Segundo Keulen & Schiere (2004), os sistemas integrados de lavoura com pecuária alcançam 2,5 bilhões de hectares no mundo, sendo responsáveis por mais de 50 % da carne e mais de 90 % do leite consumidos. Moraes et al. (2002) afirmam que a inclusão de forrageiras em sistemas agrícolas assegura inúmeras vantagens. Dentre elas destacam-se a manutenção das características físicas, químicas e biológicas do solo, o controle da erosão, o uso mais eficiente dos 1 Departamento de Plantas Forrageiras e Agrometeorologia UFRGS Porto Alegre-RS, Brasil. Autor para correspondência: paulocfc@ufrgs.br 2 Departamento de Plantas Forrageiras e Agrometeorologia UFRGS Porto Alegre-RS, Brasil. 3 Departamento de Fitotecnia e Fitossanitarismo UFPR Curitiba-PR, Brasil. 4 Embrapa, CNPT, Passo Fundo-RS, Brasil. 5 Programa de Pós-graduação em Zootecnia UFRGS Porto Alegre-RS, Brasil.

2 recursos ambientais e o controle da poluição. Além desses, os autores mencionam o aumento de culturas de proteção, o aumento nos níveis de produção animal e vegetal, a rentabilidade maior e mais estável das culturas, o incremento no controle de plantas daninhas e a quebra de ciclos de pragas e doenças, dentre outros. No centro do país, a integração lavoura-pecuária tem sido proposta como uma estratégia de recuperação de solos com baixa fertilidade, sendo empregada particularmente na recuperação de áreas de pastagens degradadas no Cerrado brasileiro (Zimmer et al., 2004). Já no sul do Brasil a integração lavoura-pecuária tem sido proposta como diminuição de risco no negócio agrícola e alternativa ao menor interesse nas rotações com culturas de inverno (Carvalho et al., 2006). Desta forma, a alternância de cultivos agrícolas com espécies formadoras de pastagens vai ao encontro da busca pela construção de sistemas sustentáveis para produção animal e vegetal, possibilitando melhorias nas propriedades físicas, químicas e biológicas do solo, com menor revolvimento e maior diversidade de resíduos para renovar a sua matéria orgânica (Moraes et al., 2002). Não obstante, o sucesso de um sistema de integração lavoura-pecuária depende de diversos fatores que, por sua vez, são dinâmicos e interagem entre si. Moraes et al. (2002) citam alguns conceitos básicos a serem priorizados na adoção do sistema de integração lavoura-pecuária, dentre eles: o plantio direto, a rotação de cultivos, o uso de insumos e genótipos melhorados, o manejo correto das pastagens e da produção animal em pastejo, sempre preconizando a manutenção de estruturas de pasto que otimizem a colheita de forragem pelo animal e o mantenham sob lotações que não venham a comprometer o sistema. Em decorrência do acima exposto, e na medida em que boa parte das relações soloplanta-animal, que ocorrem por ocasião da integração da lavoura com a pecuária, seja mediada pelo efeito dos animais no sistema, este trabalho tem por objetivo discutir o manejo do processo de pastejo nos sistemas integrados. Para tanto, a discussão terá como base sistemas de sucessões de lavouras e pastagens anuais em sistema de semeadura direta típicas do Sul do Brasil, e o pressuposto de que o manejo dos animais seja capital para o sucesso de sistemas de integração lavoura-pecuária. 2. O processo de pastejo e as particularidades inerentes aos sistemas de integração lavoura-pecuária O pastejo é um intrincado processo pelo qual os animais buscam alimento na pastagem. Ele se caracteriza pelas ações do animal na procura, seleção e captura da forragem, sendo o desferimento do bocado o momento central que resulta de uma complexa série de decisões de forrageamento por parte do animal. Dentre as decisões de maior relevância estão a definição do sítio de alimentação dentro da pastagem, das espécies a serem consumidas dentro do sítio escolhido e a definição sobre as partes das plantas a serem consumidas (Carvalho & Moraes, 2005). Todas essas decisões terminam por influenciar características de como o animal transita pela pastagem, bem como a intensidade com que ele apreende o pasto, justamente dois aspectos de importância capital para os sistemas integrados. Neste sentido, para se controlar o impacto do pastejo animal nesses sistemas, é importante que se compreenda a natureza dos processos envolvidos no ecossistema pastoril, particularmente aqueles

3 que dão sustentação à produção vegetal e animal do sistema. Para tanto, este item propõe-se a discutir tais processos a partir de um modelo conceitual do processo de pastejo, adaptado e enfocado nas características mais pertinentes dos sistemas de integração lavoura-pecuária (Figura 1). Figura 1. Modelo conceitual de como o comportamento ingestivo dos animais em pastejo, ao longo da fase pastagem, afeta o sistema de integração lavourapecuária. O modelo conceitual proposto sugere que a intensidade de pastejo empregada numa pastagem afetaria a estrutura e a quantidade do pasto em oferta para os animais. Isto determinaria, por sua vez, diferentes padrões de pastejo que afetariam não somente o nível da produção animal, mas também o da produção de grãos da fase lavoura. Neste contexto, a intensidade de pastejo seria uma das principais variáveis determinantes da produtividade do sistema. O modelo prevê que o crescimento da biomassa no pasto seja determinado pela quantidade de carbono fixada a cada dia, a qual depende da quantidade de energia interceptada, que por sua vez é função da radiação solar incidente e da área foliar existente (Nabinger, 1996). Assim sendo, dependendo da intensidade de remoção das folhas, o pastejo afetaria a área foliar e a interceptação luminosa do dossel o que, por sua vez, afetaria as taxas de fotossíntese e a capacidade de produzir novas folhas. Essas alterações na capacidade fotossintética do dossel, determinadas por variações na intensidade de pastejo, afetam o ritmo de crescimento do pasto (taxa de acúmulo de matéria seca) e a quantidade de forragem disponível (Silva & Pedreira, 1997). A quantidade de forragem presente no sistema, por conseguinte, definiria o ritmo de aquisição de forragem, pois ela afeta a freqüência com que os animais apreendem os bocados (Carvalho et al., 2005). De forma geral, quanto menor a massa de forragem, maior a freqüência de bocados que os animais desferem no pasto, pois bocados com pouca massa de forragem exigem poucos movimentos de mastigação, o que permite aos

4 animais aumentarem a freqüência de apreensões buscando compensar a pouca quantidade de forragem adquirida em cada bocado. A quantidade de forragem em oferta afeta, também, outro parâmetro associado ao ritmo de aquisição de forragem. Conforme Carvalho (2005), o nível de oferta de forragem imprime uma dinâmica particular aos ciclos de alimentação que ocorrem ao longo do tempo em que o animal pasteja, ciclos esses denominados refeições, cujo número e extensão são reflexos do nível de saciedade atingido pelo animal. Quanto menor este nível (situações de estruturas, ofertas ou massas de forragem limitantes), maior o tempo despendido no processo de alimentação, maior o deslocamento dos animais na busca pelo alimento e maior o número de estações alimentares visitadas (Figura 2). Tempo de pastejo (min/dia) y = 472,5-13,4x R2 = 0,5330 P=0,0165 CV= 15,20% Oferta de forragem (kg MS/100 kg PV) Tempo de duração da refeição (min.) y = 90,7-3,6x R2 = 0,6095 P=0,0077 CV= 19,81% Oferta de forragem (kg MS/100 kg PV) Altura (cm) Massa de forragem (kg/ha MS) Altura (cm) Massa de forragem (kg/ha MS) Número total de passos y = 5624,6-183,3x R2 = 0,6053 P=0,0080 CV= 15,44% Oferta de forragem (kg MS/100 kg PV) Altura (cm) Massa de forragem (kg/ha MS) Número total de estações alimentares y = 4098,1-150,7x R2 = 0,6685 P=0,0039 CV= 15,63% Oferta de forragem (kg MS/100 kg PV) Altura (cm) Massa de forragem (kg/ha MS) Figura 2. Características do processo de pastejo de novilhos na fase pastagem de um sistema de integração lavoura-pecuária (dados calculados a partir de Baggio, 2007). Como pode ser observado, o tempo em que um animal passa pastejando é função direta da quantidade de forragem disponível, e os animais chegam a aumentar em até 50% o tempo de pastejo em situações de restrição de alimento. Esse incremento no tempo de pastejo é uma resposta clássica do animal quando as condições vigentes sejam de escassez de alimento. Em tal situação, os animais pastejam por um período de tempo maior, pois este é um tipo de resposta dos ruminantes quando a ingestão de forragem está abaixo de sua demanda procurando, por meio dela, manter o consumo diário em níveis satisfatórios. Esse ajuste no tempo de pastejo diário ocorre, de forma geral, às expensas do tempo de ruminação, e de preferência no período diurno. O aumento no tempo de pastejo diário é conseguido pelo animal tanto por meio do aumento do tempo

5 de duração médio da refeição, como pela diminuição do tempo de duração média do intervalo entre refeições (Carvalho, 2005). O aumento do tempo de pastejo faz com que o impacto do pastejo no sistema seja incrementado, na medida em que implique, invariavelmente, num aumento do tempo em que o animal passa se deslocando na área. Não obstante, a restrição de pasto não aumenta simplesmente o tempo em que os animais passam se deslocando na área, mas aumenta também a velocidade com que eles transitam (Baggio, 2007), ou seja, os animais passam a dar um maior número de passos por unidade de tempo na tentativa de encontrar mais forragem para consumir. A conseqüência final é que o número total de passos incrementa em quase 100% quando se compara situações não limitantes com situações de restrição de forragem (Figura 2). No que diz respeito às estações alimentares, essas são como pratos de forragem, cuja definição significa a área alcançada pelo animal quando pastejando e sem que se movam as suas patas dianteiras. Quando o animal está pastejando, as regras de escolha, utilização e abandono da estação alimentar envolvem a percepção, por parte do animal, da quantidade de nutrientes que pode ser obtida daquela estação. Quanto maior a quantidade de nutrientes existentes na estação alimentar, maior o tempo de permanência do animal nela. Na medida em que o tempo de permanência na exploração da estação alimentar seja diretamente relacionado à quantidade de forragem nela presente (ou quanto de pasto existe no prato), quanto menor esta quantidade, mais rapidamente o animal se vê obrigado a escolher um novo prato. Consequentemente, o número de estações alimentares visitadas aumenta em situação de limitação de forragem (Figura 2). Portanto, para visitar um maior número de estações alimentares é necessário que o animal caminhe mais e mais rapidamente, o que aumenta o seu gasto energético, com prejuízo ao seu desempenho e à produtividade da fase pastagem. Já a fase lavoura pode ser afetada na medida em que o maior deslocamento dos animais signifique um incremento no número de impactos do casco no solo e na área potencialmente atingida (Figura 3). Número total de impactos no solo (passos/ha) y = x R2 = 0,6730 P=0,0011 CV= 38,19% Altura (cm) Massa de forragem (kg/ha MS) Oferta de forragem (kg MS/100 kg PV) Área de impacto (m 2 /ha/dia) y = 25,53-0,47x R2 = 0,6729 P=0,0011 CV= 38,20% Altura (cm) Massa de forragem (kg/ha MS) Oferta de forragem (kg MS/100 kg PV) Figura 3. Efeito do manejo do pasto nos padrões de deslocamento de novilhos na fase pastagem de um sistema de integração lavoura-pecuária (dados calculados a partir de Baggio, 2007, considerando uma área de impacto de 90 cm 2 /casco a partir do sugerido por Di et al., 2001). Os dados se referem somente ao deslocamento decorrente do tempo diurno de pastejo, não envolvendo o deslocamento em outras atividades, bem como deslocamentos que ocorram no período noturno.

6 Os resultados ilustram o efeito final da confluência de diferentes parâmetros afetados pela natureza do manejo e que se associam na determinação última do impacto dos animais no sistema. Como visto anteriormente, situações de restrição de forragem determinam um maior trânsito do animal na área, porém, a isto se deve somar o fato de que tal situação de restrição seja decorrente da maior presença de animais por unidade de área. Portanto, em altas lotações, não somente cada animal individualmente caminha mais, mas o grupo de animais é maior, o que faz com que a área física de impacto dos animas seja, finalmente, três vezes maior quando se compara os extremos de altura de manejo do pasto (Figura 3). Neste cenário de limitação de alimento, a baixa massa de forragem no sistema faz com que menos tecido vegetal esteja presente entre o casco e a superfície do solo para absorver o impacto do animal. A título de exemplo, as massas de forragem para pastagens de inverno conduzidas em alturas de manejo de 10, 20, 30 e 40 cm, médias de quatro anos, foram de 1686, 2594, 3734 e 4228 kg de MS/ha, respectivamente (dados de Cassol, 2001, Aguinaga et al., 2006 e Lopes et al., no prelo). Isto significa, em última instância, uma maior probabilidade de impacto negativo sobre os atributos físicos do solo, o que foi atestado por Conte et al. (2007). A Figura 4 ilustra o impacto cumulativo dos animais na fase pastagem, onde o pasto foi conduzido com diferentes intensidades de pastejo, representadas por alturas de manejo de 10, 20, 30 e 40 cm, ao longo de cinco anos de sucessão pastagem/lavoura Carga animal (kg de peso vivo/ha) Resistência do solo à penetração (kpa) Altura de manejo do pasto (cm) SP Altura de manejo do pasto (cm) Figura 4. Carga animal mantida em pastagens manejadas em diferentes alturas e seu impacto na resistência do solo à penetração. A carga animal refere-se à média das cargas empregadas em cinco anos consecutivos na fase pastagem de uma sucessão pastagem de inverno/lavoura de soja (Cassol, 2001, Aguinaga et al., 2006, Lopes et al., no prelo, Rocha, 2007). A resistência do solo à penetração refere-se à demanda de tração das hastes sulcadoras do adubo medida na profundidade de 0-6 cm durante a semeadura da soja na quinta sucessão pastagem/lavoura (dados de Conte et al., 2007). SP refere-se às áreas testemunha sem pastejo. Como podem ser observadas, as cargas animais médias, mantidas ao longo do ciclo de utilização do pasto, são maiores quanto menor a altura meta de manejo. Essas maiores cargas resultam de uma taxa de lotação maior, onde o número de animais por unidade de área chega a ser mais de quatro vezes superior no tratamento de manejo a 10 cm, em comparação com o manejo a 40 cm. Com uma taxa de lotação maior, menos forragem está disponível por animal e a massa de forragem presente no pasto é menor, fazendo com que os animais pastejem por mais tempo, e se desloquem com mais intensidade,

7 como se viu anteriormente. Após cinco anos, o resultado desses processos é o aumento da resistência do solo à penetração, particularmente quando a altura de manejo do pasto é inferior a 30 cm (Conte et al., 2007). Restrige-se que o solo das áreas com pastejo leve (30 e 40 cm) não apresentam maior resistência do que o das áreas protegidas do pastejo. A partir de 20 cm a resistência à penetração do solo aumenta fortemente, e no tratamento 10 cm ela se aproxima do nível tido como crítico ao desenvolvimento vegetal (a partir de 2000 kpa). Segundo o modelo proposto, o impacto sobre os atributos físicos do solo seria, fundamentalmente, resultado da intensidade de deslocamento dos animais sobre a área, em conjunto com o efeito da maior ou menor proteção do solo por parte da biomassa vegetal. Portanto, o resultado das diferentes quantidades de forragem disponível, condicionadas pelo manejo da intensidade de pastejo, é a criação de diferentes ambientes para a implantação da cultura de verão, os quais poderão influenciar positiva ou negativamente seu rendimento, em razão de alterações dos atributos físicos e químicos do solo promovidos pelo pastejo anterior. Em suma, a produtividade final do sistema de integração lavoura-pecuária resulta do rendimento de grãos obtido na cultura de verão somado ao desempenho animal obtido durante o inverno, ambos influenciados pela intensidade de pastejo empregada no manejo do pasto que, por sua vez, refletirá nas condições físicas e químicas do solo sobre as quais a produção é dependente. 3. Manejando o processo de pastejo nos sistemas integrados De forma geral, levando-se em conta o que está, de fato, ao alcance de ser gerenciado em nível de sistema de produção, o manejo dos animais e do processo de pastejo em sistemas integrados é conduzido sob duas principais ações de manejo: i) definição da pressão de pastejo via determinação da quantidade de animais por unidade de área; ii) distribuição dos animais na área via definição do método de pastejo empregado (e.g., contínuo e rotativo); Isto significa que a condução do pastejo tenha poucas, porém determinantes, variáveis passíveis de serem manipuladas pelo homem. E dentre elas, a definição da pressão de pastejo é que parece ser a principal condicionante do impacto do animal no sistema, muito mais do que as demais ações de manejo (Carvalho et al., 2005) Pressão de pastejo e seu impacto nos sistemas integrados Por definição, a pressão de pastejo nada mais é do que a relação entre a carga animal e a quantidade de forragem presente no pasto (FGTC,1991). As respostas, em termos de produção animal, a variações na pressão de pastejo e seu impacto sobre o desempenho individual e por unidade de área são representadas pelo clássico modelo de Mott (1984), onde em pressões de pastejo muito baixas o desempenho individual pode ser elevado, porém, o desempenho por unidade de área é baixo decorrente da baixa taxa de lotação existente. No extremo oposto de elevadas pressões de pastejo, ambos os desempenhos individual e por unidade de área são baixos, pois a alta taxa de lotação empregada imprime forte competição por uma baixa quantidade de forragem disponível, limitando

8 o consumo de forragem e o desempenho individual dos animais. Na medida em que o desempenho por unidade de área seja não somente conseqüência da taxa de lotação, mas também do desempenho individual, ele acaba por ser baixo ao se ter vários animais de baixo desempenho por unidade de área. Essas relações têm sido confirmadas por uma série de autores (vide Hodgson, 1985) e indicam a existência de faixas de bom manejo para cada tipo de pasto, as quais significam níveis de pressão de pastejo moderadas onde ambos os desempenhos, individual e por unidade de área, estejam próximos de seus níveis máximos. Tecnicamente, este ponto se refere à capacidade de suporte do pasto, cuja taxa de lotação decorrente é fruto, fundamentalmente, do ritmo de crescimento do pasto. Por exemplo, uma mesma faixa ótima de manejo para um azevém pode significar uma taxa de lotação de dois novilhos/ha no caso de não haver fertilização nitrogenada, ou quatro novilhos/ha no caso de uma razoável fertilização. Portanto, há que se buscar trabalhar com lotações moderadas em pastagens bem fertilizadas. A despeito de quão impreciso possa parecer a indicação de lotações moderadas, a exemplo da faixa ótima de manejo ela é dependente do nível de produção do pasto. De forma geral, os sistemas de produção trabalham com pressões de pastejo elevadas, onde a taxa de lotação adotada fica acima da capacidade de produção do pasto. A conseqüência, para sistemas integrados, recai sobre ambas as fases, pastagem e lavoura, e podem ir desde a falta de acabamento dos animais em terminação (Aguinaga et al., 2006) até a menor cobertura de palha para o plantio direto em sucessão (Cassol, 2001), além da maior incidência de plantas invasoras (Lunardi, 2005) e menor retenção de água no solo (Conte et al., 2007). A adoção de elevadas pressões de pastejo, por parte dos produtores, tem mais a ver com a sua percepção do negócio do que com a otimização da produção animal. Costa & Rehman (2005) demonstraram que os produtores tratam a lotação animal como uma poupança, um estoque financeiro de alta liquidez que traz uma percepção de baixo risco ao negócio. Além disso, Carvalho (2005) argumentou que os sistemas de produção trabalham com elevadas lotações em decorrência de um conceito equivocado de manejo, baseado na busca de um elevado índice de colheita da forragem. Como demonstrado pelo autor, elevados índices de colheita de forragem determinam o menor crescimento do pasto por restringirem o índice de área foliar, bem como por limitarem o desempenho individual dos animais por meio de uma restrição no consumo de forragem. O impacto da intensidade de pastejo na produção da fase pastagem é ilustrado na Figura 5. Desempenho animal (kg/an./dia) 1,20 1,10 1,00 0,90 0,80 y = -0,0007x 2 + 0,0422x + 0,5075 0,70 R 2 = 0,9758 0, Altura de manejo do pasto (cm) Desempenho animal (kg de peso vivo/ha) 600,00 500,00 400,00 300,00 200,00 y = -12,762x + 676,61 100,00 R 2 = 0,9919 0, Altura de manejo do pasto (cm)

9 Figura 5. Desempenho de novilhos na fase pastagem de um sistema de integração lavoura-pecuária (dados médios de seis anos, calculados a partir dos resultados de Cassol, 2001, Aguinaga et al., 2006, Lopes et al., no prelo, Rocha, 2007 e Bravo et al., 2007). A lotação média para manutenção do pasto nas alturas pretendidas foi, na média dos seis anos, de 4,4; 3,3; 2,0 e 1,1 animais/ha, respectivamente para as alturas de manejo de 10, 20, 30 e 40 cm. Observa-se que o desempenho individual dos animais, em termos de ganho de peso, é semelhante nos tratamentos de 20, 30 e 40 cm, atingindo 1,12 kg/animal/dia no tratamento de 30 cm. Trata-se de um valor bastante elevado em se tratando de alimentação exclusivamente a pasto, refletindo o bom valor nutritivo de associações de aveia com azevém. O manejo do pasto a 10 cm, no entanto, acarreta uma diminuição no desempenho individual dos animais, indicando a existência de maior restrição de alimento, neste caso, quando comparado aos demais tipos de manejo. Já a resposta linear negativa do desempenho por unidade de área, na medida em que a altura de manejo do pasto aumenta, reflete o impacto preponderante da taxa de lotação quando de uma situação de utilização de pastos de elevado valor nutritivo. Em tal situação, o ganho por animal apresenta relativamente pouca variação, e o ganho por hectare passa a ser reflexo direto da quantidade de animais presentes por unidade de área. O exemplo acima ilustra a importância da pressão de pastejo na determinação do nível de produção da fase pastagem. Muito embora se pudesse concluir que o manejo em menores alturas pudesse ser o mais desejável, pois a produção de peso vivo/ha é maior, quando se observa o efeito de tais manejos na carcaça dos animais abatidos, ao final da fase pastagem, nota-se um distanciamento, entre tratamentos, superior ao que se observa em nível de ganho médio diário. Neste sentido, o manejo em alturas próximas a 30 cm produz carcaças com grau de acabamento bastante superior aos demais tratamentos (Aguinaga et al., 2006). Já as carcaças oriundas dos novilhos manejados em pastagens com altura de 10 cm apresentam não somente um acabamento deficiente, mas também um peso de carcaça inferior ao mínimo desejável para atingir classificação de novilho superprecoce, enquanto todos os animais dos demais tratamentos atingem tal classificação. Portanto, se o objetivo for terminar os animais na fase pastagem, de nada servirá priorizar o ganho por hectare por meio do emprego de pressões de pastejo mais elevadas. O impacto das pressões de pastejo na fase lavoura é ilustrado na Figura 6. Rendimento de soja (kg/ha) Altura de manejo do pasto (cm) Safra 2001/02 Safra 2002/03 Safra 2004/05 Safra 2005/06 Safra 2006/07 Figura 6. Rendimento de soja na fase lavoura de um sistema de integração lavourapecuária (dados médios de cinco anos não publicados).

10 Os resultados do primeiro ano de integração foram claros em demonstrar o efeito negativo das maiores pressões de pastejo no rendimento da soja. Quanto menor a altura de manejo do pasto, menor foi o rendimento da soja na safra 2001/2002. No entanto, já a partir do segundo ano, os efeitos das pressões de pastejo se tornaram menos evidentes, a despeito de anos de elevado déficit hídrico, como o ocorrido na safra 2004/2005, ou anos de elevada precipitação com ocorrência do fenômeno El niño, como na safra 2002/2003. Os exemplos acima atestam a complexidade do sistema de integração lavoura-pecuária, onde o resultado final das produtividades vegetal e animal não respondem a uma única variável ou relação causa-efeito Métodos de pastejo e seu impacto em sistemas integrados Os principais métodos de pastejo em uso nos sistemas integrados são o pastejo contínuo e o pastejo rotativo. No pastejo contínuo os animais permanecem num mesmo piquete por um longo período de tempo. Já no pastejo rotativo o piquete é dividido em diversas unidades e os animais circulam nas diferentes subdivisões em um ritmo dependente da definição do ciclo de pastejo empregado (tempo de ocupação + tempo de descanso). Enquanto se tem observado o emprego de pastejo contínuo predominantemente em sistemas de pecuária de corte e de grandes escalas espaciais, já o pastejo rotativo predomina em propriedades menores, particularmente em sistemas de pecuária leiteira. Há diversas variações em ambos os métodos, mas a diferença fundamental está na quantidade e efetividade das ações passíveis de controle espaço-temporal do processo de pastejo. Do ponto de vista espacial, enquanto o pastejo rotativo distribui o pastejo de forma homogênea, obrigando os animais a explorarem toda a área do piquete ao longo do ciclo de pastejo, o pastejo contínuo tem pouco controle sobre a distribuição dos animais no piquete. Não obstante, o posicionamento de pontos de atração, tais como sombras, bebedouros, saleiros, etc., pode melhorar a distribuição do pastejo (Bailey, 2005). A conseqüência do pastejo contínuo é a heterogeneidade do pasto, que compreende áreas com acúmulo de pasto rejeitado em virtude de pisoteio e dejeções, além de áreas com diferentes níveis de acúmulo de forragem pós-desfolha. Isto acontece porque a seletividade permitida pelo pastejo contínuo determina que o tempo de descanso entre desfolhações nas diferentes áreas do piquete seja variável. Consequentemente, áreas com diferentes níveis de acúmulo pós-desfolha estão distribuídas desordenadamente no piquete em pastejo contínuo, enquanto no rotativo os acúmulos de forragem pósdesfolha ficam ordenados pela seqüência da ocupação dos animais nas subdivisões sendo, portanto, claramente identificados no piquete. Muito embora a média dos intervalos de descanso nas áreas desfolhadas em pastejo contínuo possa ser semelhante aos intervalos de descanso em pastejo rotativo, particularmente quando do emprego de taxas de lotação moderadas, o ordenamento do pastejo no método rotativo o torna visualmente mais agradável, e mais fácil de interpretar os efeitos das ações de manejo. Isto acaba por causar uma falsa impressão de superioridade do método rotativo em relação ao contínuo, fomentando inférteis discussões sobre qual o melhor método de manejo do pasto.

11 No pastejo contínuo o intervalo de descanso é minimamente controlado pela pressão de pastejo. Quanto maior a pressão de pastejo, menor o intervalo entre duas desfolhações sucessivas num mesmo local. Entretanto, a magnitude deste intervalo não pode ser definida precisamente no pastejo contínuo. Já no pastejo rotativo, o intervalo de descanso é claramente definido, pois o número de subdivisões, em conjunto com a escolha do tempo de ocupação, constitui-se na ferramenta que pode definir, com precisão, de quanto em quanto tempo os animais voltarão a ocupar a mesma área. Esta diferença de gerenciamento do intervalo de desfolha é capital quando do emprego de elevadas pressões de pastejo. Em tais situações de mau manejo, no pastejo contínuo o intervalo de descanso nas áreas do piquete diminui fortemente e a massa de forragem permanece em níveis muito baixos. Neste cenário o consumo de forragem por unidade de área, resultado de uma alta lotação, pode ser superior à taxa de acúmulo do pasto, e consequentemente o índice de área foliar é mantido baixo, e não consegue evoluir. A mesma situação em pastejo rotativo promove massas de forragem extremamente baixas na saída dos animais das subdivisões (massa pós-pastejo). Porém, na medida em que, pelo menos, haja um descanso ordenado e mínimo, o índice de área foliar consegue evoluir ao longo do período de descanso até a nova entrada dos animais, e o pasto se recupera minimamente, ainda que longe do seu potencial produtivo. Muito embora o assunto de métodos de pastejo ainda seja polêmico no meio comercial, ao menos no meio científico há uma razoável concordância de que os resultados, em termos de produção animal, em ambos os métodos, sejam muito semelhantes quando do uso de intensidades de pastejo adequadas (Maraschin, 1986). Já o impacto dos métodos de pastejo nos sistemas de integração lavoura-pecuária é quase que desconhecido do meio científico. Para ilustrar tal temática, exemplificar-se-á o efeito dos métodos de pastejo por meio de um modelo de integração concebido para propriedades familiares, onde na fase pastagem se faz a recria e terminação de cordeiros e na fase lavoura sucede-se soja ou milho em rotação (Figura 7). Desempenho animal (kg/an./dia) 0,200 0,160 0,120 0,080 0,040 0,000 0,156 0,134 0,117 0,112 C2,5 C5,0 R2,5 R5,0 Tratamentos de manejo do pastejo Desempenho animal (kg de peso vivo/ha) C2,5 C5,0 R2,5 R5,0 Tratamentos de manejo do pastejo Figura 7. Efeito de intensidades e métodos de pastejo aplicados na fase pastagem sob o desempenho de cordeiros em modelos de sistemas de integração lavourapecuária adaptados para uma propriedade familiar. Os resultados de produção animal referem-se a uma média de quatro anos. As letras C e R referem-se aos métodos de pastejo contínuo e rotativo, enquanto os números indicam níveis de ofertas de forragem de 2,5 ou 5,0 vezes o potencial de consumo dos animais. Os resultados, em termos de desempenho individual dos animais, refletem o conhecimento de literatura, onde as intensidades de pastejo afetam mais o ganho de peso do que os métodos. Isto porque o desempenho de um animal seja reflexo direto da quantidade e da qualidade da forragem que lhe é colocada a disposição. Não é o método que dá ganho de peso, e sim a quantidade de forragem que o animal consegue ingerir.

12 Se esta quantidade for minimamente adequada, os métodos de pastejo constituem-se tão somente na forma com que esta forragem é apresentada aos animais. Na medida em que o pastejo contínuo redunde numa maior oportunidade de seletividade, o tratamento de pastejo contínuo com elevada oferta de forragem (C5,0) registra os maiores ganhos de peso. Entretanto, o ganho por hectare é superior no tratamento R2,5, como resultado da maior carga animal empregada (1504, 1238, 909 e 854 kg de peso vivo/ha, respectivamente para R2,5, C2,5, R5,0 e C5,0). Na medida em que os níveis de ofertas de forragem sejam os mesmos entre tratamentos, a maior carga animal do tratamento R2,5 reflete a interação método x intensidade de pastejo discutida anteriormente. Este fenômeno ocorre quando do uso de lotações demasiadamente elevadas, onde o intervalo de descanso permite que a massa de forragem média no tratamento R2,5 seja superior àquela encontrada no tratamento C2,5, por exemplo. Consequentemente, para oferecer a mesma quantidade de forragem/animal, em ambos os tratamentos, é necessário que se trabalhe com uma carga superior no tratamento R2,5, o que acaba se refletindo no ganho de peso/ha. Enquanto em termos de produção animal as respostas sejam clássicas e de acordo com a literatura, no tocante ao seu impacto na lavoura os resultados são raros. Porém, também indicam que o método de pastejo seja secundário em relação à intensidade de pastejo empregada nos sistemas (Figura 8). Rendimento de soja (kg/ha) C2,5 C5,0 R2,5 R5,0 Sem Pastejo Tramentos de manejo do pastejo Rendimento do milho (kg/ha) C2,5 C5,0 R2,5 R5,0 Sem Pastejo Tratamentos de manejo do pastejo Figura 8. Efeito de intensidades e métodos de pastejo aplicados na fase pastagem sob o rendimento de lavouras de soja ou milho em modelos de sistemas de integração lavoura-pecuária adaptados para uma propriedade familiar. Os resultados da soja referem-se a uma média de quatro anos, enquanto os de milho referem-se a um único ano de sucessão. As letras C e R referem-se aos métodos de pastejo contínuo e rotativo, enquanto os números indicam níveis de ofertas de forragem de 2,5 ou 5,0 vezes o potencial de consumo dos animais. A Figura 8 ilustra o efeito preponderante da intensidade sobre o método de pastejo no que diz respeito ao impacto na lavoura de soja. Nota-se que os tratamentos com maior oferta de forragem, onde maiores massas de forragem cobrem permanentemente o solo, são os que registram os maiores rendimentos de soja. Já para o milho, embora se considerando o efeito de um único ano, o efeito de intensidades e métodos é menos evidente, mas ainda assim indica maiores rendimentos para o manejo em pastejo contínuo com elevada oferta de forragem (C5,0). É interessante concluir, também, que as áreas testemunha sem pastejo, onde a pastagem de inverno funciona apenas como cobertura vegetal e tem função apenas de palhada para a lavoura em sucessão, não produzem mais do que as áreas em pastejo. Para sistemas em semeadura direta, a presença de animais em pastejo na área representa um paradigma e estes resultados são

13 muito importantes para demonstrar que o pastejo controlado não vem em prejuízo das lavouras em sistema de semeadura direta. 4. Conclusões O ponto chave da sustentabilidade dos sistemas de integração lavoura-pecuária diz respeito à intensidade de pastejo empregada. A estrutura do pasto pode variar consideravelmente em relação ao manejo imposto, com conseqüências na produção animal durante a fase da pastagem, bem como nas condições de solo e na palhada para a produção de grãos. Pastagens manejadas com lotações moderadas podem permitir maiores ganhos individuais devido ao aumento da forragem disponível para cada animal e à melhor qualidade da forragem consumida. Nessas condições, o animal possui a sua disposição uma estrutura de pasto na qual é possível otimizar seu processo de pastejo, o que conduz a uma melhor oportunidade de seleção de sua dieta. Assim ele pasteja por menos tempo, caminha menos e sobre uma maior quantidade de tecido vegetal para proteger a superfície do solo do impacto do casco. Os métodos de pastejo parecem não ser importantes quando do emprego de pressões de pastejo adequadas. Isto significa que a escolha, por um ou outro método, deva levar em conta fatores outros que não a produtividade do sistema. O importante é realmente trabalhar com taxas de lotação que não sejam excessivas. O desafio, portanto, em sistemas integrados, é definir o nível intermediário de pressão de pastejo que beneficie tanto a cultura de verão instalada no sistema plantio direto, quanto a produção animal na fase da pastagem, de forma a garantir alta produtividade e sustentabilidade ao sistema. 5. Bibliografia citada Aguinaga, A.A.Q.; Carvalho, P.C.F.; Anghinoni, I. et al. Produção de novilhos superprecoces em pastagem de aveia e azevém submetida a diferentes alturas de manejo. Revista Brasileira de Zootecnia, v.35, p , Baggio, C. Comportamento em pastejo de novilhos numa pastagem de inverno submetida a diferentes alturas de manejo f. Dissertação (Mestrado em Zootecnia) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Bailey, D.W. Identification and creation of optimum habitat conditions for livestock. Rangeland Ecology and Management, v.58, p Barbosa, C. M. P.; Carvalho, P. C. F.; Cauduro, G. F. et al. Terminação de cordeiros em pastagens de azevém anual (Lolium multiflorum Lam.) manejadas em diferentes intensidades e métodos de pastejo. Revista Brasileira de Zootecnia (no prelo). Bravo, E. S.; Carvalho, P.C.F.; Macari, S. et al. Produção de novilho super-precoce em sistema de integração lavoura-pecuária, submetido a diferentes alturas de pastejo. Simpósio Internacional de Integração Lavoura-Pecuária, Proceedings (neste Simpósio).

14 Carvalho, P.C.F. O manejo da pastagem como gerador de ambientes pastoris adequados à produção animal. In: Simpósio sobre Manejo da Pastagem, 22, 2005, Piracicaba. Anais... Teoria e prática da produção animal em pastagens. Piracicaba, p Carvalho, P. C. F.; Moraes, A. Comportamento ingestivo de ruminantes: bases para o manejo sustentável do pasto. In: Manejo Sustentável em Pastagem, 1, 2005, Maringá. Anais... Maringá, p Carvalho, P. C. F.; Anghinoni, I.; Moraes, A. et al. O estado da arte em integração lavoura-pecuária. In: Gotchall, C. S.; Silva, J. L. S.; Rodrigues, N. C. (Org.). Produção Animal: Mitos, Pesquisa e Adoção de Novas Tecnologias. Anais... Canoas: Editora da ULBRA, 2005 p Carvalho, P. C. F.; Moraes, A.; Anghinoni, I. et al. Manejo da Integração Lavoura- Pecuária para a região de clima subtropical. In: Encontro Nacional de Plantio Direto na Palha, 2006, Uberaba - MG. Integrando Agricultura, Pecuária e Meio Ambiente, Anais p Cassol, L.C. Relações solo-planta-animal num sistema de integração lavourapecuária em semeadura direta com calcário na superfície f. Tese (Doutorado em Ciência do Solo), Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Conte, O.; Levien, R.; Trein, C.R. et al. Demanda de tração em haste sulcadora na integração lavoura-pecuária com diferentes pressões de pastejo e a sua relação com o estado de compactação do solo. Engenharia Agrícola, v.27, n.1, p , Costa, F.P., Rehman, T. Unravelling the rationale of overgrazing and stocking rates in beef production systems of Central Brazil using a bi-criteria compromise programming model. Agricultural Systems, v.83, p Di, H.J.; Cameron, K.C.; Milne, J. et al. A mechanical hoof for simulating animal treading under controlled conditions. New Zealand Journal of Agricultural Research, v. 44, p , Entz, M.H.; Bellotti, W.D.; Powell, J.M. et al. Evolution of integrated crop-livestock production systems. In: McGilloway, D. A. (Org.). Grassland: a global resource. Wageningen, p Forage and Grazing Terminology Committee. Terminology for grazing lands and grazing animals. Pocahontas Press, p. Hodgson, J. The significance of sward characteristics in the management of temperate sown pastures. XV International Grassland Congress, Kyoto: Japan, Proccedings 1985, p Keulen, H.; Schiere, H Crop-livestock systems: old wine in new bottles? In: Fischer, T. et al. (Eds.) New directions for a diverse planet. IV International Crop Science Congress, Australia, 2004, Proceedings... CD ROM.

15 Kluthcousk, J.; Stone, L.F. Manejo sustentável dos solos dos Cerrados. In: Integração Lavoura-Pecuária. Santo Antônio de Goiás, p , Lopes, M.L.T.; Carvalho, P. C. F.; Anghinoni, I. et al. Sistema de integração lavourapecuária: desempenho e qualidade da carcaça de novilhos superprecoces terminados em pastagem de aveia e azevém manejada sob diferentes alturas. Ciência Rural (no prelo). Lunardi, R. Atributos físicos do solo e rendimento de soja em sistema de lavourapecuária em função do espaçamento entre fileiras, intensidades e métodos de pastejo. 136 f. Dissertação (Mestrado em Zootecnia) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Lunardi, R.; Carvalho, P. C. F.; Trein, C. R. et al. Rendimento de soja em sistema de integração lavoura-pecuária: Efeito de métodos e intensidades de pastejo. Ciência Rural (no prelo). Maraschin, G.E., Sistemas de pastejo. 1. In: Congresso Brasileiro de Pastagens, 1986, Anais...p Moraes, A.; Pelissari, A.; Alves, S.J. et al. Integração Lavoura-Pecuária no Sul do Brasil. In: Encontro de Integração Lavoura-Pecuária no Sul do Brasil, 1, 2002, Pato Branco. Anais... Pato Branco: Imprepel Gráfica & Editora Ltda, p Mott, G.O. Relationship of available forage and animal performance in tropical grazing systems. IN: Forage and Grassland Conference (1984: Houston, Texas), Proceedings, Lexington: American Forage and Grassland Council, p Nabinger, C. Princípios da exploração intensiva de pastagens. In: Simpósio sobre Manejo de Pastagens, 13, 1996, Piracicaba. Anais... Piracicaba: FEALQ, p Rocha, L. M. Altura de manejo do pasto e suas conseqüências sobre a produção animal e a dinâmica de uma pastagem anual de inverno. 132 f. Dissertação (Mestrado em Zootecnia) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Silva, S.C.; Pedreira, C.G.S. Princípios de ecologia aplicados ao manejo da pastagem. In: Simpósio sobre Ecossistemas de Pastagens, 3, 1997, Jaboticabal. Anais... Jaboticabal: UNESP, p Thomas, D. Editorial. Agricultural Systems, v.71, p Zimmer, A.H.; Macedo, M.C.M.; Kichel, A.N., et al. Integrated Agropastoral Production Systems. In: Guimarães, E. P. et al. (Eds.). Agropastoral Systems for the Tropical Savannas of Latin America. Colombia, CIAT. p

Manuel Cláudio Motta Macedo Ademir Hugo Zimmer

Manuel Cláudio Motta Macedo Ademir Hugo Zimmer 16 Potencial para Adoção da Estratégia de Integração Lavoura- -Pecuária e de Integração Lavoura-Pecuária- -Floresta para Recuperação de Pastagens Degradadas Manuel Cláudio Motta Macedo Ademir Hugo Zimmer

Leia mais

INTEGRAÇÃO LAVOURA/ PECUÁRIA. Wilson José Rosa Coordenador Técnico Estadual de Culturas DEPARTAMENTO TÉCNICO - EMATER-MG

INTEGRAÇÃO LAVOURA/ PECUÁRIA. Wilson José Rosa Coordenador Técnico Estadual de Culturas DEPARTAMENTO TÉCNICO - EMATER-MG INTEGRAÇÃO LAVOURA/ PECUÁRIA Wilson José Rosa Coordenador Técnico Estadual de Culturas DEPARTAMENTO TÉCNICO - EMATER-MG - No Brasil o Sistema de Integração Lavoura Pecuária, sempre foi bastante utilizado,

Leia mais

Adaptação à mudança do clima*

Adaptação à mudança do clima* Agropecuária: Vulnerabilidade d e Adaptação à mudança do clima* Magda Lima - Embrapa Meio Ambiente Bruno Alves - Embrapa Agrobiologia OCB Curitiba Março de 2010 * Apresentação baseada em artigo publicado

Leia mais

Aplicação de Nitrogênio em Cobertura no Feijoeiro Irrigado*

Aplicação de Nitrogênio em Cobertura no Feijoeiro Irrigado* ISSN 1678-9636 Aplicação de Nitrogênio em Cobertura no Feijoeiro Irrigado* 49 O feijoeiro é uma das principais culturas plantadas na entressafra em sistemas irrigados nas regiões Central e Sudeste do Brasil.

Leia mais

Diferimento de pastagens para animais desmamados

Diferimento de pastagens para animais desmamados Diferimento de pastagens para animais desmamados Marco Antonio Alvares Balsalobre Eng. Agrônomo doutor em Ciência Animal e Pastagens Diretor de Produto da Bellman Nutrição Animal LTDA Mirella Colombo Moscardini

Leia mais

PLANTIO DE MILHO COM BRAQUIÁRIA. INTEGRAÇÃO LAVOURA PECUÁRIA - ILP

PLANTIO DE MILHO COM BRAQUIÁRIA. INTEGRAÇÃO LAVOURA PECUÁRIA - ILP PLANTIO DE MILHO COM BRAQUIÁRIA. INTEGRAÇÃO LAVOURA PECUÁRIA - ILP Autores: Eng.º Agr.º José Alberto Ávila Pires Eng.º Agr.º Wilson José Rosa Departamento Técnico da EMATER-MG Trabalho baseado em: Técnicas

Leia mais

SISTEMA PLANTIO DIRETO, EM CONSTANTE EVOLUÇÃO

SISTEMA PLANTIO DIRETO, EM CONSTANTE EVOLUÇÃO 13º Encontro Nacional de Plantio Direto na Palha SISTEMA PLANTIO DIRETO, EM CONSTANTE EVOLUÇÃO José Eloir Denardin Embrapa Trigo AGRICULTURA DE CONSERVAÇÃO DENARDIN, 2012 CONFERÊNCIA DE ABERTURA OBJETIVOS

Leia mais

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL Renara Tavares da Silva* RESUMO: Trata-se de maneira ampla da vitalidade da empresa fazer referência ao Capital de Giro, pois é através deste que a mesma pode

Leia mais

ARTIGO TÉCNICO Minerthal Pró-águas Suplementação protéica energética no período das águas

ARTIGO TÉCNICO Minerthal Pró-águas Suplementação protéica energética no período das águas ARTIGO TÉCNICO Minerthal Pró-águas Suplementação protéica energética no período das águas A bovinocultura de corte brasileira tem sua produção concentrada em sistemas de pastejo e, portanto, dependente

Leia mais

Sistema de Integração Lavoura-Pecuária (ILP) de Corte da Embrapa Milho e Sorgo

Sistema de Integração Lavoura-Pecuária (ILP) de Corte da Embrapa Milho e Sorgo Sistema de Integração Lavoura-Pecuária (ILP) de Corte da Embrapa Milho e Sorgo Ramon C. Alvarenga¹ e Miguel M. Gontijo Neto¹ Pesquisadores da Embrapa Milho e Sorgo (Sete Lagoas-MG) A Embrapa Milho e Sorgo

Leia mais

AGROECONÔMICA CONSULTORIA MEIO AMBIENTE E PECUÁRIA

AGROECONÔMICA CONSULTORIA MEIO AMBIENTE E PECUÁRIA PASTAGENS: INTENSIDADE DE MANEJO E ADEQUAÇÃO ESTRATÉGICA. O que mais impressiona na nossa pecuária de corte é a possibilidade de um uso bastante conveniente e de baixo custo das pastagens. O Brasil, um

Leia mais

ESTRATÉGIAS DE MANEJO E SUPLEMENTAÇÃO DO PASTO SOBRE CARACTERÍSTICAS DO DOSSEL E DESEMPENHO BIOECONOMICO DE BOVINOS EM RECRIA NA SECA

ESTRATÉGIAS DE MANEJO E SUPLEMENTAÇÃO DO PASTO SOBRE CARACTERÍSTICAS DO DOSSEL E DESEMPENHO BIOECONOMICO DE BOVINOS EM RECRIA NA SECA ESTRATÉGIAS DE MANEJO E SUPLEMENTAÇÃO DO PASTO SOBRE CARACTERÍSTICAS DO DOSSEL E DESEMPENHO BIOECONOMICO DE BOVINOS EM RECRIA NA SECA Carlos Alberto Vicente Soares 1 ; Regis Luis Missio 2 1 Aluno do Curso

Leia mais

SISTEMAS DE PRODUÇÃO VEGETAL AGROECOLÓGICA

SISTEMAS DE PRODUÇÃO VEGETAL AGROECOLÓGICA SISTEMAS DE PRODUÇÃO VEGETAL AGROECOLÓGICA III Ciclo de Palestras Produção Animal, Meio Ambiente e Desenvolvimento - UFPR Julio Carlos B.V.Silva Instituto Emater juliosilva@emater.pr.gov.br A produção

Leia mais

Integração Lavoura Pecuária

Integração Lavoura Pecuária Integração Lavoura Pecuária A B E A S CONVÊNIO Nº 420013200500139/SDC/MAPA A B E A S Apresentação Esta cartilha, produto do esforço do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento MAPA, em parceria

Leia mais

XXIX CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO - Águas de Lindóia - 26 a 30 de Agosto de 2012

XXIX CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO - Águas de Lindóia - 26 a 30 de Agosto de 2012 XXIX CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO - Águas de Lindóia - 26 a 30 de Agosto de 2012 TRANSFERÊNCIA DA TECNOLOGIA DO CONSÓRCIO MILHO SAFRINHA E PLANTAS FORRAGEIRAS PARA PRODUTORES RURAIS POR MEIO DE

Leia mais

FAZENDA SANTA LUZIA. Maurício Silveira Coelho HISTÓRICO

FAZENDA SANTA LUZIA. Maurício Silveira Coelho HISTÓRICO FAZENDA SANTA LUZIA Maurício Silveira Coelho Medico Veterinário CRMV MG 2352 Fazenda Santa Luzia PASSOS/MG E-mail mauricio@josecaboverde.com.br HISTÓRICO Proprietário: José Coelho Vítor e filhos Localização:

Leia mais

MANEJO DE BOVINOS DE CORTE Confinamento. Prof : Ricardo Alexandre Silva Pessoa

MANEJO DE BOVINOS DE CORTE Confinamento. Prof : Ricardo Alexandre Silva Pessoa MANEJO DE BOVINOS DE CORTE Confinamento Prof : Ricardo Alexandre Silva Pessoa Julho/2013 1 Confinamento - sistema de criação onde lotes de animais são encerrados em piquetes ou currais com área restrita

Leia mais

Aimportância do trigo pode ser aquilatada pela

Aimportância do trigo pode ser aquilatada pela 199 Trigo não é somente para alimentar o homem Renato Serena Fontaneli Leo de J.A. Del Duca Aimportância do trigo pode ser aquilatada pela posição ocupada como uma das culturas mais importantes para alimentar

Leia mais

Considerações sobre redimensionamento de motores elétricos de indução

Considerações sobre redimensionamento de motores elétricos de indução Considerações sobre redimensionamento de motores elétricos de indução Artigo publicado na revista Lumiere Electric edição nº 166 Aplicações de investimentos dentro das empresas sempre são questionadas

Leia mais

Influência do Espaçamento de Plantio de Milho na Produtividade de Silagem.

Influência do Espaçamento de Plantio de Milho na Produtividade de Silagem. Influência do Espaçamento de Plantio de Milho na Produtividade de Silagem. DAMASCENO, T. M. 1, WINDER, A. R. da S. 2, NOGUEIRA, J. C. M. 3, DAMASCENO, M. M. 2, MENDES, J. C. da F. 2, e DALLAPORTA, L. N.

Leia mais

de inverno que viraram opção para o pecuarista da região para conseguir ter pasto na época da seca.

de inverno que viraram opção para o pecuarista da região para conseguir ter pasto na época da seca. CUSTO DE PRODUÇÃO DE BOVINOCULTURA DE CORTE EM GUARAPUAVA/PR Com a iniciativa da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem (SENAR) e o Centro

Leia mais

Aregião de Cerrados no Brasil Central, ao longo

Aregião de Cerrados no Brasil Central, ao longo 103 Trigo no Brasil começa nos Cerrados Márcio Só e Silva Aregião de Cerrados no Brasil Central, ao longo dos anos, tem procurado opções de culturas para melhorar, tanto agronomicamente quanto economicamente,

Leia mais

A necessidade do profissional em projetos de recuperação de áreas degradadas

A necessidade do profissional em projetos de recuperação de áreas degradadas A necessidade do profissional em projetos de recuperação de áreas degradadas Moacyr Bernardino Dias-Filho Engenheiro Agrônomo, pesquisador da Embrapa Amazônia Oriental, Belém, PA www.diasfilho.com.br Conceito

Leia mais

COMPETITIVIDADE EM PECUÁRIA DE CORTE

COMPETITIVIDADE EM PECUÁRIA DE CORTE ARTIGOS TÉCNICOS 04/2006 Júlio Otávio Jardim Barcellos Médico Veterinário, D.Sc - Zootecnia Professor Adjunto Depto Zootecnia UFRGS julio.barcellos@ufrgs.br Guilherme Cunha Malafaia Aluno do Curso de Pós

Leia mais

150 ISSN 1679-0162 Sete Lagoas, MG Dezembro, 2007

150 ISSN 1679-0162 Sete Lagoas, MG Dezembro, 2007 150 ISSN 1679-0162 Sete Lagoas, MG Dezembro, 2007 A evolução da produção de milho no Mato Grosso: a importância da safrinha Jason de Oliveira Duarte 1 José Carlos Cruz 2 João Carlos Garcia 3 Introdução

Leia mais

Recomendada. A coleção apresenta eficiência e adequação. Ciências adequados a cada faixa etária, além de

Recomendada. A coleção apresenta eficiência e adequação. Ciências adequados a cada faixa etária, além de Recomendada Por quê? A coleção apresenta eficiência e adequação metodológica, com os principais temas relacionados a Ciências adequados a cada faixa etária, além de conceitos em geral corretos. Constitui

Leia mais

Universidade Federal de Uberlândia

Universidade Federal de Uberlândia Universidade Federal de Uberlândia Júlio Cézar Pessanha Rangel Júnior Relatório de Viagem ao estado do Mato Grosso do Sul Relatório de visitas à Embrapa Gado de Corte e propriedades da região Uberlândia

Leia mais

artigos 92 Revista UFG / Dezembro 2012 / Ano XIII nº 13

artigos 92 Revista UFG / Dezembro 2012 / Ano XIII nº 13 artigos INTEGRAÇÃO LAVOURA-PECUÁRIA-FLORESTA: ALTERNATIVA PARA INTENSIFICAÇÃO DO USO DA TERRA Lourival Vilela 1, Geraldo B. Martha Jr 2, Robélio Leandro Marchão 3 1. Pesquisador da Embrapa Cerrados. E-mail:

Leia mais

Avaliação agronômica de variedades de cana-de-açúcar, cultivadas na região de Bambuí em Minas Gerais

Avaliação agronômica de variedades de cana-de-açúcar, cultivadas na região de Bambuí em Minas Gerais Avaliação agronômica de variedades de cana-de-açúcar, cultivadas na região de Bambuí em Minas Gerais César Ferreira Santos¹; Antônio Augusto Rocha Athayde²; Geann Costa Dias 1 ; Patrícia Fernades Lourenço¹

Leia mais

3 Qualidade de Software

3 Qualidade de Software 3 Qualidade de Software Este capítulo tem como objetivo esclarecer conceitos relacionados à qualidade de software; conceitos estes muito importantes para o entendimento do presente trabalho, cujo objetivo

Leia mais

Tabela 01 Mundo Soja Área, produção e produtividade Safra 2009/10 a 2013/14

Tabela 01 Mundo Soja Área, produção e produtividade Safra 2009/10 a 2013/14 Soja Análise da Conjuntura Agropecuária Novembro de 2013 MUNDO A economia mundial cada vez mais globalizada tem sido o principal propulsor responsável pelo aumento da produção de soja. Com o aumento do

Leia mais

EDUCAÇÃO AMBIENTAL & SAÚDE: ABORDANDO O TEMA RECICLAGEM NO CONTEXTO ESCOLAR

EDUCAÇÃO AMBIENTAL & SAÚDE: ABORDANDO O TEMA RECICLAGEM NO CONTEXTO ESCOLAR EDUCAÇÃO AMBIENTAL & SAÚDE: ABORDANDO O TEMA RECICLAGEM NO CONTEXTO ESCOLAR ARNOR, Asneth Êmilly de Oliveira; DA SILVA, Ana Maria Gomes; DA SILVA, Ana Paula; DA SILVA, Tatiana Graduanda em Pedagogia -UFPB-

Leia mais

Sistemas de produção e Índices zootécnicos. Profª.: Valdirene Zabot

Sistemas de produção e Índices zootécnicos. Profª.: Valdirene Zabot Sistemas de produção e Índices zootécnicos Profª.: Valdirene Zabot O que é uma CADEIA? É um conjunto de elos onde cada um depende dos demais. Na cadeia de produção da carne e do couro, o bovino é ó elo

Leia mais

Eventos independentes

Eventos independentes Eventos independentes Adaptado do artigo de Flávio Wagner Rodrigues Neste artigo são discutidos alguns aspectos ligados à noção de independência de dois eventos na Teoria das Probabilidades. Os objetivos

Leia mais

TRATAMENTO QUÍMICO DE RESÍDUOS AGRÍCOLAS COM SOLUÇÃO DE URÉIA NA ALIMENTAÇÃO DE RUMINANTES

TRATAMENTO QUÍMICO DE RESÍDUOS AGRÍCOLAS COM SOLUÇÃO DE URÉIA NA ALIMENTAÇÃO DE RUMINANTES TRATAMENTO QUÍMICO DE RESÍDUOS AGRÍCOLAS COM SOLUÇÃO DE URÉIA NA ALIMENTAÇÃO DE RUMINANTES INTRODUÇÃO Onaldo Souza 1 Mariah Tenório de Carvalho Souza 2 Izabele Emiliano dos Santos 3 Cereal é a denominação

Leia mais

Recomendação de Adubação N, P e K....para os estados do RS e SC

Recomendação de Adubação N, P e K....para os estados do RS e SC Recomendação de Adubação N, P e K...para os estados do RS e SC Recomendação de Adubação Objetivo Elevar os teores dos nutrientes (N, P e K) no solo a níveis considerados adequados para as culturas expressarem

Leia mais

CIRCULAR TÉCNICA N o 159 JUNHO 1988 PREPARO DE SOLOS EM ÁREAS ACIDENTADAS

CIRCULAR TÉCNICA N o 159 JUNHO 1988 PREPARO DE SOLOS EM ÁREAS ACIDENTADAS IPEF: FILOSOFIA DE TRABALHO DE UMA ELITE DE EMPRESAS FLORESTAIS BRASILEIRAS ISSN 0100-3453 CIRCULAR TÉCNICA N o 159 JUNHO 1988 INTRODUÇÃO PREPARO DE SOLOS EM ÁREAS ACIDENTADAS Deuseles João Firme * João

Leia mais

Culturas anuais para produção de volumoso em áreas de sequeiro

Culturas anuais para produção de volumoso em áreas de sequeiro Culturas anuais para produção de volumoso em áreas de sequeiro Henrique Antunes de Souza Fernando Lisboa Guedes Equipe: Roberto Cláudio Fernandes Franco Pompeu Leandro Oliveira Silva Rafael Gonçalves Tonucci

Leia mais

ANÁLISE DA EFICIÊNCIA DA RECUPERAÇÃO DE UMA ÁREA DEGRADADA POR EFLUENTE INDUSTRIAL

ANÁLISE DA EFICIÊNCIA DA RECUPERAÇÃO DE UMA ÁREA DEGRADADA POR EFLUENTE INDUSTRIAL ANÁLISE DA EFICIÊNCIA DA RECUPERAÇÃO DE UMA ÁREA DEGRADADA POR EFLUENTE INDUSTRIAL Édio Damásio da Silva Junior (1) Graduando em Engenharia Ambiental pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás. Isac

Leia mais

Índices Zootécnicos Taxa de mortalidade 1,0% Idade de abate do boi gordo ou venda do animal Taxa de desfrute 45,81%

Índices Zootécnicos Taxa de mortalidade 1,0% Idade de abate do boi gordo ou venda do animal Taxa de desfrute 45,81% CUSTO DE PRODUÇÃO DE BOVINOCULTURA DE CORTE EM UMUARAMA/PR. Com a iniciativa da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem (SENAR) e o Centro

Leia mais

GEOGRAFIA - 2 o ANO MÓDULO 15 AGROPECUÁRIA E MEIO AMBIENTE

GEOGRAFIA - 2 o ANO MÓDULO 15 AGROPECUÁRIA E MEIO AMBIENTE GEOGRAFIA - 2 o ANO MÓDULO 15 AGROPECUÁRIA E MEIO AMBIENTE Fixação 1) (ENEM) Calcula-se que 78% do desmatamento na Amazônia tenha sido motivado pela pecuária - cerca de 35% do rebanho nacional está na

Leia mais

BIOLOGIA ECOLOGIA - CONCEITOS ECOLÓGICOS

BIOLOGIA ECOLOGIA - CONCEITOS ECOLÓGICOS BIOLOGIA Prof. Fred ECOLOGIA - CONCEITOS ECOLÓGICOS Ecologia: definição e importância Ecologia é o estudo das relações entre os seres vivos e entre estes e o ambiente em que vivem. Envolve aspectos do

Leia mais

Manejo Sustentável da Floresta

Manejo Sustentável da Floresta Manejo Sustentável da Floresta 1) Objetivo Geral Mudança de paradigmas quanto ao uso da madeira da floresta, assim como a percepção dos prejuízos advindos das queimadas e do extrativismo vegetal. 2) Objetivo

Leia mais

A AGROFLORESTA AGROECOLÓGICA: UM MOMENTO DE SÍNTESE DA AGROECOLOGIA, UMA AGRICULTURA QUE CUIDA DO MEIO AMBIENTE.

A AGROFLORESTA AGROECOLÓGICA: UM MOMENTO DE SÍNTESE DA AGROECOLOGIA, UMA AGRICULTURA QUE CUIDA DO MEIO AMBIENTE. A AGROFLORESTA AGROECOLÓGICA: UM MOMENTO DE SÍNTESE DA AGROECOLOGIA, UMA AGRICULTURA QUE CUIDA DO MEIO AMBIENTE. Alvori Cristo dos Santos, Deser, Fevereiro 2007. Há alguns anos atrás, um movimento social

Leia mais

Administração de Pessoas

Administração de Pessoas Administração de Pessoas MÓDULO 5: ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS 5.1 Conceito de ARH Sem as pessoas e sem as organizações não haveria ARH (Administração de Recursos Humanos). A administração de pessoas

Leia mais

ICC 115-6. 26 agosto 2015 Original: inglês. O impacto dos preços do petróleo e das taxas de câmbio do dólar dos EUA sobre os preços do café

ICC 115-6. 26 agosto 2015 Original: inglês. O impacto dos preços do petróleo e das taxas de câmbio do dólar dos EUA sobre os preços do café ICC 115-6 26 agosto 2015 Original: inglês P Conselho Internacional do Café 115. a sessão 28 setembro 2 outubro 2015 Milão, Itália O impacto dos preços do petróleo e das taxas de câmbio do dólar dos EUA

Leia mais

Produção e consumo de óleos vegetais no Brasil Sidemar Presotto Nunes

Produção e consumo de óleos vegetais no Brasil Sidemar Presotto Nunes Produção e consumo de óleos vegetais no Brasil Sidemar Presotto Nunes Apresentação O consumo de óleos vegetais tem aumentado no mundo todo, substituindo parte do consumo de gorduras animais. Embora tenham

Leia mais

AFETA A SAÚDE DAS PESSOAS

AFETA A SAÚDE DAS PESSOAS INTRODUÇÃO Como vai a qualidade de vida dos colaboradores da sua empresa? Existem investimentos para melhorar o clima organizacional e o bem-estar dos seus funcionários? Ações que promovem a qualidade

Leia mais

Sistemas de Produção em Pecuária de Corte Análise Crítica. Lívio Ribeiro Molina MSc;DSc. Escola de Veterinária - UFMG

Sistemas de Produção em Pecuária de Corte Análise Crítica. Lívio Ribeiro Molina MSc;DSc. Escola de Veterinária - UFMG Sistemas de Produção em Pecuária de Corte Análise Crítica Lívio Ribeiro Molina MSc;DSc. Escola de Veterinária - UFMG As organizações empresariais fracassam por um desses motivos: Sistema sem paixão; Paixão

Leia mais

Título Economia de baixo carbono, desafios e oportunidades para o setor elétrico Veículo Canal Energia Data 16 dezembro 2015 Autor Claudio J. D.

Título Economia de baixo carbono, desafios e oportunidades para o setor elétrico Veículo Canal Energia Data 16 dezembro 2015 Autor Claudio J. D. Título Economia de baixo carbono, desafios e oportunidades para o setor elétrico Veículo Canal Energia Data 16 dezembro 2015 Autor Claudio J. D. Sales Estiveram reunidos nas duas últimas semanas em Paris,

Leia mais

SUPLEMENTAÇÃO DE BEZERROS DE CORTE

SUPLEMENTAÇÃO DE BEZERROS DE CORTE SUPLEMENTAÇÃO DE BEZERROS DE CORTE Nos primeiros meses de vida os bezerros obtêm grande parte dos nutrientes de que precisa do leite materno, que é de fácil digestão para o animal que ainda é jovem. Em

Leia mais

Unidade III FUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA

Unidade III FUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA Unidade III 8 GESTÃO DE RISCOS Neste módulo, trabalharemos a importância do gerenciamento dos riscos econômicos e financeiros, focando alguns exemplos de fatores de riscos. Estudaremos também o cálculo

Leia mais

ATIVIDADE INTERAÇÕES DA VIDA. CAPÍTULOS 1, 2, 3 e 4

ATIVIDADE INTERAÇÕES DA VIDA. CAPÍTULOS 1, 2, 3 e 4 ATIVIDADE INTERAÇÕES DA VIDA CAPÍTULOS 1, 2, 3 e 4 Questão 1) Abaixo representa uma experiência com crisântemo, em que a planta foi iluminada, conforme mostra o esquema. Com base no esquema e seus conhecimentos,

Leia mais

CLASSIFICAÇÃO DA APTIDÃO AGRÍCOLA

CLASSIFICAÇÃO DA APTIDÃO AGRÍCOLA 3 CASSIICAÇÃO DA APTIDÃO AGRÍCOA O enquadramento das terras em classes de aptidão resulta da interação de suas condições agrícolas, do nível de manejo considerado e das exigências dos diversos tipos de

Leia mais

Panorama Geral da Ovinocultura no Mundo e no Brasil

Panorama Geral da Ovinocultura no Mundo e no Brasil Revista Ovinos, Ano 4, N 12, Porto Alegre, Março de 2008. Panorama Geral da Ovinocultura no Mundo e no Brasil João Garibaldi Almeida Viana 1 Os ovinos foram uma das primeiras espécies de animais domesticadas

Leia mais

VERDADES E MENTIRAS SOBRE O PROJETO DE LEI QUE ALTERA O CÓDIGO FLORESTAL

VERDADES E MENTIRAS SOBRE O PROJETO DE LEI QUE ALTERA O CÓDIGO FLORESTAL VERDADES E MENTIRAS SOBRE O PROJETO DE LEI QUE ALTERA O CÓDIGO FLORESTAL 1. Por que o código florestal precisa ser mudado? O Código Florestal de 1965 é uma boa legislação. Aliás, caso fosse exigido o cumprimento

Leia mais

Política monetária e senhoriagem: depósitos compulsórios na economia brasileira recente

Política monetária e senhoriagem: depósitos compulsórios na economia brasileira recente Política monetária e senhoriagem: depósitos compulsórios na economia brasileira recente Roberto Meurer * RESUMO - Neste artigo se analisa a utilização dos depósitos compulsórios sobre depósitos à vista

Leia mais

A CIÊNCIA DOS PEQUENOS JOGOS Fedato Esportes Consultoria em Ciências do Esporte

A CIÊNCIA DOS PEQUENOS JOGOS Fedato Esportes Consultoria em Ciências do Esporte A CIÊNCIA DOS PEQUENOS JOGOS Fedato Esportes Consultoria em Ciências do Esporte Prof. Antonio Carlos Fedato Filho Prof. Guilherme Augusto de Melo Rodrigues Monitorando e conhecendo melhor os trabalhos

Leia mais

Tipos de Sistema de Produção

Tipos de Sistema de Produção Tipos de Sistema de Produção Os sistemas de cultura dominantes conjunto de plantas cultivadas, forma como estas se associam e técnicas utilizadas no seu cultivo apresentam grandes contrastes entre o Norte

Leia mais

CUSTO DE PRODUÇÃO DE BOVINOCULTURA DE CORTE EM LONDRINA/PR

CUSTO DE PRODUÇÃO DE BOVINOCULTURA DE CORTE EM LONDRINA/PR CUSTO DE PRODUÇÃO DE BOVINOCULTURA DE CORTE EM LONDRINA/PR Com a iniciativa da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem (SENAR) e o Centro

Leia mais

Membros. Financiadores

Membros. Financiadores Projeto de Pesquisa: ADAPTA- CENTRO DE ESTUDOS DE ADAPTAÇÕES DA BIOTA AQUÁTICA DA AMAZÔNIA Descrição: Interações Biológicas com o Ambiente. Mecanismos de defesa e/ou resistência comuns entre peixes e mamíferos.

Leia mais

Diretrizes para determinação de intervalos de comprovação para equipamentos de medição.

Diretrizes para determinação de intervalos de comprovação para equipamentos de medição. Diretrizes para determinação de intervalos de comprovação para equipamentos de medição. De acordo com a Norma NBR 1001, um grande número de fatores influência a freqüência de calibração. Os mais importantes,

Leia mais

MINAS, IDEB E PROVA BRASIL

MINAS, IDEB E PROVA BRASIL MINAS, IDEB E PROVA BRASIL Vanessa Guimarães 1 João Filocre 2 I I. SOBRE O 5º ANO DO EF 1. O IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) foi criado há um ano pelo MEC e adotado como indicador da

Leia mais

(67) 3471-1173 / (67) 9643-1999 e-mail: agro.neri@hotmail.com

(67) 3471-1173 / (67) 9643-1999 e-mail: agro.neri@hotmail.com Inscrição CNPJ.: 18.603.382/0001-03 - Inscrição Estadual: 28.389.383-4 VIABILIDADE DE IRRIGAÇÃO X BOVINOCULTURA DE CORTE A distribuição de água de maneira artificial em pastagens por meio de irrigação

Leia mais

Neste contexto, o Fluxo de Caixa torna-se ferramenta indispensável para planejamento e controle dos recursos financeiros de uma organização.

Neste contexto, o Fluxo de Caixa torna-se ferramenta indispensável para planejamento e controle dos recursos financeiros de uma organização. UNIDADE II FLUXOS DE CAIXA Em um mercado competitivo, a gestão eficiente dos recursos financeiros, torna-se imprescindível para o sucesso da organização. Um bom planejamento do uso dos recursos aliado

Leia mais

Introdução a Organização de Computadores Aula 4

Introdução a Organização de Computadores Aula 4 1 Subsistemas de Memória 4.1 Introdução A memória é o componente de um sistema de computação cuja função é armazenar as informações que são (ou serão) manipuladas por esse sistema, para que as informações

Leia mais

GRANJA FONTE NATAL. 1. Dados da Propriedade. 2. Histórico.

GRANJA FONTE NATAL. 1. Dados da Propriedade. 2. Histórico. GRANJA FONTE NATAL 1. Dados da Propriedade A pequena propriedade denominada Granja Fonte Natal está localizada na Depressão Central do Estado as margens da BR-290, Km. 272, no Município de Cachoeira do

Leia mais

Mercado de Trabalho. O idoso brasileiro no. NOTA TÉCNICA Ana Amélia Camarano* 1- Introdução

Mercado de Trabalho. O idoso brasileiro no. NOTA TÉCNICA Ana Amélia Camarano* 1- Introdução NOTA TÉCNICA Ana Amélia Camarano* O idoso brasileiro no Mercado de Trabalho 30 1- Introdução A análise da participação do idoso nas atividades econômicas tem um caráter diferente das análises tradicionais

Leia mais

Até quando uma população pode crescer?

Até quando uma população pode crescer? A U A UL LA Até quando uma população pode crescer? Seu José é dono de um sítio. Cultiva milho em suas terras, além de frutas e legumes que servem para a subsistência da família. Certa vez, a colheita do

Leia mais

Estado da tecnologia avançada na gestão dos recursos genéticos animais

Estado da tecnologia avançada na gestão dos recursos genéticos animais PARTE 4 Estado da tecnologia avançada na gestão dos recursos genéticos animais A caracterização de raças e ambientes de produção precisa ser melhorada para fomentar políticas de decisão na gestão dos recursos

Leia mais

Pesquisas em Andamento pelas Fundações e Embrapa sobre os Temas Indicados pelo Fórum do Ano Passado

Pesquisas em Andamento pelas Fundações e Embrapa sobre os Temas Indicados pelo Fórum do Ano Passado II Fórum Nacional de Produtividade De Soja CESB Pesquisas em Andamento pelas Fundações e Embrapa sobre os Temas Indicados pelo Fórum do Ano Passado Leandro Zancanaro Brasília Agosto de 2011 Temas Indicados

Leia mais

INVESTIMENTO A LONGO PRAZO 1. Princípios de Fluxo de Caixa para Orçamento de Capital

INVESTIMENTO A LONGO PRAZO 1. Princípios de Fluxo de Caixa para Orçamento de Capital 5 INVESTIMENTO A LONGO PRAZO 1. Princípios de Fluxo de Caixa para Orçamento de Capital 1.1 Processo de decisão de orçamento de capital A decisão de investimento de longo prazo é a decisão financeira mais

Leia mais

VANTAGENS ECOLÓGICAS E ECONÔMICAS DE REFLORESTAMENTOS EM PROPRIEDADES RURAIS NO SUL DO BRASIL RESUMO

VANTAGENS ECOLÓGICAS E ECONÔMICAS DE REFLORESTAMENTOS EM PROPRIEDADES RURAIS NO SUL DO BRASIL RESUMO VANTAGENS ECOLÓGICAS E ECONÔMICAS DE REFLORESTAMENTOS EM PROPRIEDADES RURAIS NO SUL DO BRASIL RESUMO Honorino Roque Rodigheri * Este estudo tem o objetivo de comparar os indicadores ecológicos (uso de

Leia mais

III Semana de Ciência e Tecnologia do IFMG campus Bambuí III Jornada Científica 19 a 23 de Outubro de 2010

III Semana de Ciência e Tecnologia do IFMG campus Bambuí III Jornada Científica 19 a 23 de Outubro de 2010 Efeito da iluminação noturna na prevenção de injúrias causadas por Neoleucinodes elegantalis (Broca-pequena-do-tomateiro) Francisco Vagner Pereira de SOUZA¹; Silvério Augusto de PAULA²; Paulino da Cunha

Leia mais

COMENTÁRIO GERAL (EQUIPE DE BIOLOGIA)

COMENTÁRIO GERAL (EQUIPE DE BIOLOGIA) COMENTÁRIO GERAL (EQUIPE DE BIOLOGIA) A prova de Biologia ENEM 2010 apresentou como eixo central questões envolvendo meio ambiente e ecologia geral. Desta forma houve um desequilíbrio na distribuição de

Leia mais

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 4.1. Energia cinética das precipitações Na Figura 9 estão apresentadas as curvas de caracterização da energia cinética aplicada pelo simulador de chuvas e calculada para a chuva

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS» ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA «

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS» ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA « CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS» ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA «21. O sistema de intermediação financeira é formado por agentes tomadores e doadores de capital. As transferências de recursos entre esses agentes são

Leia mais

5 Considerações finais

5 Considerações finais 5 Considerações finais A dissertação traz, como foco central, as relações que destacam os diferentes efeitos de estratégias de marca no valor dos ativos intangíveis de empresa, examinando criticamente

Leia mais

Edição 38 (Março/2014)

Edição 38 (Março/2014) Edição 38 (Março/2014) Cenário Econômico: A atividade do comércio varejista registrou crescimento de 6,1% em fevereiro ante o mesmo período do ano anterior, na terceira aceleração consecutiva do resultado

Leia mais

AGRÍCOLA NO BRASIL. Prefácio. resultados do biotecnologia: Benefícios econômicos da. Considerações finais... 7 L: 1996/97 2011/12 2021/22...

AGRÍCOLA NO BRASIL. Prefácio. resultados do biotecnologia: Benefícios econômicos da. Considerações finais... 7 L: 1996/97 2011/12 2021/22... O OS BENEFÍCIOS ECONÔMICOS DA BIOTECNOLOGIA AGRÍCOLA NO BRASIL L: 1996/97 2011/12 O caso do algodão geneticamente modificado O caso do milho geneticamente modificado O caso da soja tolerante a herbicida

Leia mais

CUSTO DE PRODUÇÃO DE UVAS COM USO DE COBERTURA PLÁSTICA NO MEIO OESTE CATARINENSE

CUSTO DE PRODUÇÃO DE UVAS COM USO DE COBERTURA PLÁSTICA NO MEIO OESTE CATARINENSE CUSTO DE PRODUÇÃO DE UVAS COM USO DE COBERTURA PLÁSTICA NO MEIO OESTE CATARINENSE Valéria Peretti Kopsel 1 Leticia Peretti 2 e Josy Alvarenga Carvalho Gardin 3 INTRODUÇÃO A vitivinicultura é uma atividade

Leia mais

O homem transforma o ambiente

O homem transforma o ambiente Acesse: http://fuvestibular.com.br/ O homem transforma o ambiente Vimos até agora que não dá para falar em ambiente sem considerar a ação do homem. Nesta aula estudaremos de que modo as atividades humanas

Leia mais

Os Benefícios Econômicos da Biotecnologia Agrícola no Brasil: 1996/97 a 2010/11

Os Benefícios Econômicos da Biotecnologia Agrícola no Brasil: 1996/97 a 2010/11 Céleres Os Benefícios Econômicos da Biotecnologia Agrícola no Brasil: 199/97 a 2010/11 O CASO DO ALGODÃO GENETICAMENTE MODIFICADO O CASO DO MILHO GENETICAMENTE MODIFICADO O CASO DA SOJA TOLERANTE A HERBICIDA

Leia mais

IMPLANTAÇÃO DOS PILARES DA MPT NO DESEMPENHO OPERACIONAL EM UM CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO DE COSMÉTICOS. XV INIC / XI EPG - UNIVAP 2011

IMPLANTAÇÃO DOS PILARES DA MPT NO DESEMPENHO OPERACIONAL EM UM CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO DE COSMÉTICOS. XV INIC / XI EPG - UNIVAP 2011 IMPLANTAÇÃO DOS PILARES DA MPT NO DESEMPENHO OPERACIONAL EM UM CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO DE COSMÉTICOS. XV INIC / XI EPG - UNIVAP 2011 Rogério Carlos Tavares 1, José Luis Gomes da Silva² 1 Universidade de

Leia mais

muito gás carbônico, gás de enxofre e monóxido de carbono. extremamente perigoso, pois ocupa o lugar do oxigênio no corpo. Conforme a concentração

muito gás carbônico, gás de enxofre e monóxido de carbono. extremamente perigoso, pois ocupa o lugar do oxigênio no corpo. Conforme a concentração A UU L AL A Respiração A poluição do ar é um dos problemas ambientais que mais preocupam os governos de vários países e a população em geral. A queima intensiva de combustíveis gasolina, óleo e carvão,

Leia mais

Avaliação da qualidade do solo sob diferentes arranjos estruturais do eucalipto no sistema de integração lavoura-pecuária-floresta

Avaliação da qualidade do solo sob diferentes arranjos estruturais do eucalipto no sistema de integração lavoura-pecuária-floresta Avaliação da qualidade do solo sob diferentes arranjos estruturais do eucalipto no sistema de integração lavoura-pecuária-floresta Larissa Silva Melo 2, Ramon Costa Alvarenga 3. 1 Trabalho financiado pela

Leia mais

INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS NA AGRICULTURA 1

INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS NA AGRICULTURA 1 INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS NA AGRICULTURA 1 SOUZA, Nali de Jesus. Desenvolvimento Econômico. 5 a ed. São Paulo: Atlas, 2005. Como foi visto nas seções anteriores do livro de Souza (2005), à medida que a economia

Leia mais

Dosagem de Concreto INTRODUÇÃO OBJETIVO. Materiais Naturais e Artificiais

Dosagem de Concreto INTRODUÇÃO OBJETIVO. Materiais Naturais e Artificiais Dosagem de Concreto INTRODUÇÃO Atualmente, no Brasil, são produzidos cerca de 20 milhões de m3 de concreto/ano em Centrais de Concreto, denominadas Empresas de Serviços de Concretagem. Uma economia de

Leia mais

Ecologia Geral (ECG33AM) Estrutura populacional (crescimento e dinâmica populacional)

Ecologia Geral (ECG33AM) Estrutura populacional (crescimento e dinâmica populacional) Ecologia Geral (ECG33AM) Estrutura populacional (crescimento e dinâmica populacional) A dinâmica populacional crescimento e regulação do tamanho populacional Quando se menciona um aumento do tamanho populacional,

Leia mais

Modos de vida no município de Paraty - Ponta Negra

Modos de vida no município de Paraty - Ponta Negra Modos de vida no município de Paraty - Ponta Negra Resultados gerais Dezembro 2010 Projeto Community-based resource management and food security in coastal Brazil (Universidade Estadual de Campinas/UNICAMP)

Leia mais

ipea políticas sociais acompanhamento e análise 7 ago. 2003 117 GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo*

ipea políticas sociais acompanhamento e análise 7 ago. 2003 117 GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo* GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo* Como deve ser estruturada a política social de um país? A resposta a essa pergunta independe do grau de desenvolvimento do país, da porcentagem

Leia mais

Moacyr Bernardino Dias-Filho Embrapa Amazônia Oriental www.diasfilho.com.br Importância das pastagens na pecuária brasileira A maioria (> 90%) do rebanho é criado a pasto Pastagem é a forma mais econômica

Leia mais

LISTA 5A. Conceitos importantes: 1) Determinantes da produção e da produtividade de um país 2) Financiamento do investimento: poupança

LISTA 5A. Conceitos importantes: 1) Determinantes da produção e da produtividade de um país 2) Financiamento do investimento: poupança LISTA 5A Conceitos importantes: 1) Determinantes da produção e da produtividade de um país 2) Financiamento do investimento: poupança 3) Poupança, crescimento econômico e sistema financeiro 4) Mercado

Leia mais

CONFERÊNCIA GOVERNANÇA DO SOLO

CONFERÊNCIA GOVERNANÇA DO SOLO CONFERÊNCIA GOVERNANÇA DO SOLO DOCUMENTO DE REFERÊNCIA Período de realização: 25 a 27 de março de 2015 Local: Brasília, DF (Hotel Royal Tulip Brasília Alvorada) Realização: 1. Contexto: Os solos constituem

Leia mais

Questão 13 Questão 14

Questão 13 Questão 14 Questão 13 Questão 14 Observe a paisagem da cidade do Rio de Janeiro para responder à questão. O mapa representa dois graves problemas ambientais no Brasil. Identifique-os seqüencialmente: Assinale a alternativa

Leia mais

Agroecologia. Curso Agroecologia e Tecnologia Social um caminho para a sustentabilidade. Módulo 3 Aplicações da Agroecologia

Agroecologia. Curso Agroecologia e Tecnologia Social um caminho para a sustentabilidade. Módulo 3 Aplicações da Agroecologia Agroecologia Agroecologia Curso Agroecologia e Tecnologia Social um caminho para a sustentabilidade Módulo 3 Aplicações da Agroecologia Agroecologia aspectos teóricos e conceituais Capítulo 4 Aplicações

Leia mais

FONTES E FORMAS DE ENERGIA

FONTES E FORMAS DE ENERGIA FORMAÇÃO CONTINUADA PARA PROFESSORES DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS FUNDAÇÃO CECIERJ / CONSÓRCIO CEDERJ PROFESSOR/CURSISTA: DAVID SOUZA DE MELO COLÉGIO: TUTOR (A): SÉRIE: 9º ANO 3º BIMESTRE / 2012 FONTES E FORMAS

Leia mais

A situação do câncer no Brasil 1

A situação do câncer no Brasil 1 A situação do câncer no Brasil 1 Fisiopatologia do câncer 23 Introdução O câncer é responsável por cerca de 13% de todas as causas de óbito no mundo: mais de 7 milhões de pessoas morrem anualmente da

Leia mais