DESEMPENHO TÉRMICO DE COBERTURAS DE TEHAS DE AÇO GALVANIZADAS AUTOPORTANTES

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1 DESEMPENHO TÉRMICO DE COBERTURAS DE TEHAS DE AÇO GALVANIZADAS AUTOPORTANTES Raphael Koury Vieira Graduado em Engenharia Civil pela Universidade Federal de Mato Grosso Luciane Cleonice Durante Professora do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Mato Grosso lucianedurante@uol.com.br Marta Cristina de Jesus Albuquerque Nogueira Professora do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Mato Grosso mcjan@terra.com.br Márcia Baziqueto Peres Graduada em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal de Mato-Grosso ma_baziqueto@hotmail.com Raquel Moussalem Apolônio Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Edificações e Ambiental da UFMT raquelmoussalem@hotmail.com Ivan Júlio Apolonio Callejas Professor do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Mato Grosso ivancallejas@ig.com.br RESUMO: Este estudo foi desenvolvido para edificações do tipo galpão comercial ou industrial, justificado pelo fato de que na cidade de Cuiabá e região, estes setores despontam como atividades em ascensão em variados ramos da economia. A necessidade de proteger termicamente os galpões é muito grande, pois o desempenho e produtividade dos colaboradores dependem diretamente das condições térmicas dos ambientes de trabalho, já que devido à tipologia arquitetônica, o condicionamento artificial torna-se, na maioria das vezes, inexeqüível. Em torno desta necessidade, o presente trabalho busca avaliar o desempenho térmico de telhas autoportantes metálicas associadas a materiais isolantes térmicos do tipo lã de rocha, poliuretano jateado e manta refletiva, bem como o custo-benefício da aplicação do material isolante. A metodologia utilizada é a simulação de desempenho térmico através de uma ferramenta computacional. Os resultados mostram que o poliuretano jateado apresentou o melhor desempenho térmico e, embora tenha custo superior aos demais isolantes, sua aplicabilidade e estética fazem com que este seja o isolamento mais viável. As conclusões permitem subsidiar a tomada de decisões de projetistas quanto à escolha do material isolante térmico das coberturas autoportantes e acrescenta contribuições para os estudos de conforto térmico para a região. Palavras-chave: desempenho térmico, simulação computacional, coberturas. Anais do 1 CONEMAT Congresso das Engenharias, Arquitetura e Agronomia de Mato Grosso 457

2 1 INTRODUÇÃO No estado de Mato Grosso, as principais atividades econômicas baseiam-se na agricultura e pecuária que geram uma alta demanda de construção de galpões para estocagem de produtos ou criação de animais. Verifica-se que essas edificações apresentam tipologias que desconsideram as diversidades sócio-econômicas, culturais, climáticas e tecnológicas locais, o que resulta em construções de baixa qualidade térmica ambiental, que não atendem às necessidades de seus usuários. Segundo a ABRAPEX (2007), nos casos de edificações térreas, 70% das trocas de calor ocorrem através do telhado. Assim sendo, tem-se a cobertura como o maior responsável pelas trocas de calor nos edifícios de um ou dois pavimentos, devendo-se, sempre, ser previsto isolamento da mesma, seja para melhoria das condições de conforto térmico ou por questões de minimização do consumo de energia elétrica. Em se tratando de galpões do tipo comercial ou industrial, um ambiente térmico compatível com as atividades exercidas, influencia na produtividade, no bem-estar dos trabalhadores e pode contribuir para diminuir a ocorrência de acidentes de trabalho. Tendo em vista as temperaturas elevadas da região Centro-Oeste, a possibilidade de adequação das edificações ao clima deve ser uma das preocupações dos setores responsáveis pela sua produção. Utilizando-se de propostas arquitetônicas que equilibrem as variáveis custo e conforto térmico, o empreendedor ganha em qualidade do ambiente construído e na satisfação de seus usuários, fatores que refletem na imagem da empresa e demonstram seu compromisso com as questões ambientais e de eficiência energética. 2 OBJETIVO O objetivo geral deste trabalho é avaliar o desempenho térmico de coberturas de telhas metálicas galvanizadas autoportantes com e sem aplicação de materiais isolantes térmicos, em edificação do tipo galpão comercial ou industrial, para a região de Cuiabá-MT. 3 MATERIAL E MÉTODO 3.1 Material O modelo em estudo é um galpão com cobertura do tipo shed, de telhas metálicas galvanizadas autoportantes, com dimensões externas de 20,00x60,00m. A edificação possui pé-direito de 7,00m. e altura da cumeeira de 9,33m. A implantação foi determinada de acordo com a orientação mais desfavorável sugerida pelo software utilizado, tendo em vista a média diária da radiação incidente em superfícies verticais. Desta forma, a normal a uma das fachadas de 60,00m. está orientada no azimute 300º e a normal às aberturas dos sheds está orientada no azimute 210 o (Figura 1). Na definição do projeto, buscou-se adotar uma tipologia de galpões já existentes na cidade, levantadas por Schrader et all. (2007). Nos fechamentos dos sheds foram utilizadas telhas translúcidas de 1,70m de altura, permitindo áreas de ventilação de 34,00m² por módulo, além de iluminação natural (Figura 2). Os fechamentos verticais são em alvenaria, tem-se uma porta de 20,00m² de área e o piso é em concreto. Na edificação, supõe-se que não será feito uso de condicionamento térmico artificial. Os materiais adotados para isolamento térmico da cobertura foram o poliuretano jateado (PU), a manta refletiva aluminizada e a manta de lã de rocha, materiais de fácil disponibilidade no comércio local e já utilizados, comumente, para este fim. As espessuras Anais do 1 CONEMAT Congresso das Engenharias, Arquitetura e Agronomia de Mato Grosso 458

3 dos materiais foram definidas com base nas espessuras usuais de aplicação em edificações semelhantes a do estudo e, também, obtidas através de informações dos setores comercial e técnico de empresas do ramo de isolamento. As propriedades termo-físicas da telha de aço autoportante e dos materiais isolantes térmicos empregados constam da Tabela 1. Figura 1 Planta-baixa da edificação em estudo. Figura 2 - Corte longitudinal da edificação em estudo. Tabela 1 - Propriedades termo-físicas dos materiais empregados nas coberturas analisadas. Componente e [mm] ρ [kg/m 3 ] c [J/kg C] λ [W/m C] Telha autoportante de aço 0, ,0 480,0 45,0 Poliuretano jateado 20,0 40, ,0 0,016 Manta de alumínio polido dupla face 2,8 70,0 460,0 0,030 Lã de rocha 25,0 32,0 710,0 0, Método A metodologia baseou-se na avaliação do projeto de arquitetura do galpão industrial com cobertura tipo shed, utilizando-se simulação computacional com o auxílio do software ECOTECT (SQUARE ONE RESEARCH, 2007), que permite análise integrada da iluminação, térmica e acústica. Neste trabalho foi enfocado apenas o desempenho térmico. Anais do 1 CONEMAT Congresso das Engenharias, Arquitetura e Agronomia de Mato Grosso 459

4 Em suas análises admite placas que, obrigatoriamente devem formar sólidos fechados. Para elaborar o modelo, permite-se importar arquivos 3D ou DXF gerados em outros softwares ou modelar no próprio ECOTECT. Pode-se construir modelos de relativa complexidade, mas deve-se considerar a relação direta desta com o tempo de processamento necessário nas simulações (VIANNA e GONÇALVES, 2007). As rotinas realizam os cálculos em regime térmico variável, de acordo com o método da admitância. O ECOTECT, utilizando-se de um banco de dados climáticos da cidade de Cuiabá/MT, aponta 12 de outubro como o dia mais quente do ano, escolhido para a realização da simulação. Este dia, retrata, desta forma, a condição térmica mais desfavorável do ambiente, sendo que o mesmo representa a condição mais desfavorável de exposição ao calor dos trabalhadores do galpão, para a qual os mecanismos de termo-regulação trabalham de forma mais intensa, exigindo maior esforço para o desempenho das atividades laborais. Ressalta-se que o mês de outubro é, historicamente, o mês mais quente, adotado para a realização de medições, na maioria dos trabalhos locais da área de conforto térmico, quando não há possibilidade de realização de medições duante o ano todo. Este mês é representativo da estação quente e úmida, que se inicia em outubro e segue até março. No restante do ano, tem-se a estação quente e seca. Para a análise da relação custo-benefício entre o desempenho térmico da cobertura e o custo do material isolante térmico, foram levantados os preços de mercado dos materiais e da mão de obra para as suas aplicações, sendo, também, considerada a análise dos fatores estéticos, funcionais e de manutenção envolvidos, de forma que se possa estabelecer uma classificação da tipologia mais adequada. 4 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS Nas tipologias com isolamentos de manta refletiva e de lã de rocha, considerou-se a resistência da câmara de ar entre estes isolantes e a telha autoportante, já que não são moldáveis à mesma. Esta câmara de ar oferece benefícios quanto ao isolamento e, por isso, sua resistência deve ser considerada no conjunto. De acordo com a Tabela 1, a condutividade térmica do PU é de 0,01603W/m C, das mantas é de 0,03W/m C e da telha de aço é de 45W/m C. A capacidade de trocar calor por condução através das faces de um fechamento relaciona-se diretamente com a densidade do mesmo. Observa-se a densidade de 7800kg/m³ para o aço, de 40 kg/m³ para o poliuretano, de 70 kg/m 3 para a manta refletiva e de 32 kg/m³ para a lã de rocha. Nota-se que o PU e a lã de rocha têm espessuras e densidades na mesma ordem de grandeza. A manta refletiva possui calor específico de 460J/kg C, o aço de 480J/kg C, a lã de rocha de 710J/kg C e o PU de 1757J/kg C, sendo este último, o que apresenta o maior calor específico dentre os isolantes. Se todos os materiais fossem aplicados em uma mesma espessura, poder-se-ia supor que o PU seria o melhor isolante térmico, já que apresenta o menor valor de condutividade térmica e realiza menos troca por condução. No entanto, as espessuras, as características de aplicação dos materiais e o tipo de isolamento que oferecem se diferem, não sendo possível julgar a tipologia mais eficiente apenas à luz desta propriedade. Para a avaliação de desempenho térmico das tipologias, além da condução, existem outros fatores a serem considerados, como por exemplo, a radiação, na qual a propagação do calor é devido às características superficiais do material, pelas quais a energia é irradiada para seu interior. Nesta situação, destaca-se como barreira radiante a manta refletiva, que possui baixa emissividade e, por isso, realiza menor troca de calor por radiação. Anais do 1 CONEMAT Congresso das Engenharias, Arquitetura e Agronomia de Mato Grosso 460

5 A Figura 3 (a, b, c e d) apresenta a transmitância térmica, o atraso térmico e o fator solar da cobertura com e sem isolamento térmico, calculados conforme ABNT (2005). (a) - Transmitância térmica dos materiais. (b) - Atraso térmico dos materiais. (c) Fator Solar dos materiais. Figura 3 Propriedades físicas dos materiais de cobertura. Verifica-se que a tipologia com PU possui resistência térmica de 1,46m 2. o C/W, atraso térmico de 0,87h e fator solar de 1,1%. A tipologia com manta refletiva possui resistência térmica de 0,91m 2. o C/W, atraso térmico de 0,17h e fator solar de 1,8%. A tipologia com manta de lã de rocha apresenta a maior resistência térmica dentre os isolantes, no valor de 1,55m 2. o C/W, porém muito próxima à do PU, e valores intermediários para o atraso térmico e fator solar, 0,57h e 1,03%, respectivamente. Verifica-se que a tipologia com PU possui resistência térmica de 1,46m 2. o C/W, atraso térmico de 0,87h e fator solar de 1,1%. A tipologia com manta refletiva possui resistência térmica de 0,91m 2. o C/W, atraso térmico de 0,17h e fator solar de 1,8%. A tipologia com manta de lã de rocha apresenta a maior resistência térmica dentre os isolantes, no valor de 1,55m 2. o C/W, porém muito próxima à do PU, e valores intermediários para o atraso térmico e fator solar, 0,57h e 1,03%, respectivamente. De acordo com ABNT (2005), as coberturas adequadas para a cidade de Cuiabá devem ter inércia pesada, com transmitância térmica U 2,00W/m 2. o C, atraso térmico φ 6,5h e fator solar 6,5%. Comparando-se os valores obtidos com os recomendados em ABNT (2005), com relação ao atraso térmico, nenhuma tipologia atende. Isto significa dizer que o pico de calor no interior da edificação proveniente da cobertura acontece quase que simultaneamente com o pico do calor externo, ou seja, o comportamento térmico no interior da edificação acompanha o comportamento da temperatura externa. O fator solar revela os acréscimos de ganhos de calor de um fechamento ao sofrer incidência de radiação solar direta. Para cidades como Cuiabá, de baixa latitude e quente, o fator solar deve ser baixo. Com relação ao fator solar, todas as tipologias atendem. Com relação à transmitância, todas as tipologias se adequam e a telha de aço sem isolantes térmicos não se adequa a nenhum dos parâmetros da ABNT (2005). Anais do 1 CONEMAT Congresso das Engenharias, Arquitetura e Agronomia de Mato Grosso 461

6 Duarte (1995) recomenda para Cuiabá coberturas com inércia pesada, composta por telhas, forros e áticos ventilados. Esta recomendação é válida para edificações residenciais, na qual não se encaixa o galpão estudado. Porém, a sua tese se baseia no fato de que, sendo proveniente da cobertura 70% do calor interno de uma edificação, a mesma é tão melhor quanto mais atrase a onda de calor para o seu interior. Isso pode ser considerado desde que haja possibilidade de ventilação ao nível do forro e a retirada do calor através dele. Sob este aspecto, embora não haja forro e ático, todas as tipologias permitem que ocorra ventilação pelo próprio perfil da telha. Nas mantas, a ventilação ocorre entre a telha e o material isolante térmico, constituindo uma câmara de ar ventilada, e no poliuretano a ventilação se dá na própria face do isolante. Essa consideração sobre a câmara de ar ventilada já foi feita ao se avaliar a resistência térmica do conjunto, chegando-se a conclusão que, mesmo sem a presença de uma câmara de ar, o PU apresenta bom desempenho. Há, então, que se olhar as outras propriedades: o atraso térmico (para o qual o PU se apresenta como o mais adequado) e o fator solar (para o qual o PU apresenta-se com valor menor que o admissível - de 6,5%). 4.1 Simulação de desempenho pelo software Ecotect Utilizando-se de simulação computacional com auxílio do software ECOTECT, obteve-se as temperaturas internas de todas as horas e analisou-se as situações de conforto térmico ao longo do dia. Como era esperado, a cobertura com telha de aço sem utilização de isolante térmico resultou em maiores valores de temperatura interna (Figura 4). Observa-se que a temperatura interna (linha contínua vermelha) atingiu valores acima da própria temperatura externa (linha tracejada azul), fator explicado pela sua alta transmitância térmica. Serão dispensados comentários sobre as demais linhas geradas no gráfico. Internal temperature Figura 4 - Simulação de conforto através das temperaturas internas (a cada hora do dia) na edificação Tipologia Telha de Aço sem isolamento térmico (adaptado do ECOTECT). Um fato importante é que as temperaturas internas superaram as externas na maior parte do tempo. Sabe-se que a função primeira de um a edificação é a de fornecer abrigo, portanto, as condições internas devem ser mais amenas que as externas. Como o atraso térmico é muito baixo e a transmitância é alta, a edificação aquece-se muito e, embora se tenham aberturas pela parte superior da cobertura, as perdas por ventilação não são Anais do 1 CONEMAT Congresso das Engenharias, Arquitetura e Agronomia de Mato Grosso 462

7 suficientes. Sugere-se alterações no projeto para que ocorra um incremento nas perdas de calor, de forma que o edifício possa dissipar energia interna, tal como exaustão mecânica. Os picos de temperatura interna ocorreram simultaneamente com os de temperatura externa, ao meio do dia. A temperatura de pico é de 40,0 C e os valores ficam muito elevados no período das 10 às 15h. A Figura 5 aponta as formas de transferência de calor entre o meio e a edificação, para a tipologia telha de aço sem isolamento térmico, através dos ganhos por condução (linha contínua vermelha), e da temperatura Sol-ar (linha tracejada vermelha). Além destes, destacam-se também os ganhos de calor por ventilação (linha verde escuro) e os ganhos de calor oriundos da incidência solar direta através dos fechamentos translúcidos (Direct Solar). Para as demais linhas os comentários são dispensados por não serem foco do trabalho. Figura 5 - Ganhos de calor através da cobertura com telha de aço sem isolamento térmico. Os maiores ganhos por incidência de radiação solar direta ( Direct Solar ), ocorrem no período vespertino. O entendimento deste fato pode ser auxiliado pela Figura 6, que mostra a posição do sol e o ângulo de incidência do mesmo em função da orientação da edificação. Nota-se que no período matutino esses ganhos são menores, pois o sol não incide diretamente no fechamento translúcido. Figura 6 - Posição solar para o dia 12 de outubro, às 11h. A temperatura sol-ar demonstra o efeito combinado da radiação solar incidente no fechamento e dos intercâmbios de energia por radiação e convecção entre a superfície e o meio envolvente. Varia em função do coeficiente de absorção (α) e emissividade (ε). Às 11h observase uma diminuição dos valores, explicado pelo fato de que nesse horário, o sol fica a pino na edificação e, com isso, diminui a área de fechamentos verticais com incidência de radiação solar incidente. Anais do 1 CONEMAT Congresso das Engenharias, Arquitetura e Agronomia de Mato Grosso 463

8 A Tabela 2 mostra as temperaturas internas da edificação ao longo do dia, para todas as tipologias simuladas e para a telha de aço, apontando a variação de temperatura em função da temperatura externa. A menor temperatura externa é de 29 C às 3, 4 e 5h. Na tipologia de telha de aço a menor temperatura é de 32,1 C às 4 e 5h. Nas demais tipologias com isolantes térmicos, coincidentemente, a menor temperatura é de 32,2 C às 4 e 5h. A temperatura no início do dia (madrugada) é sempre maior que a externa em todas as tipologias, mostrando a dificuldade da edificação em resfriar-se. A temperatura externa máxima é de 41 C às 14h. A tipologia telha de aço+manta refletiva é a que atinge a maior temperatura interna dentre os isolantes, chegando aos 38,5 C às 15h. As tipologias de lã de rocha e PU atingem 37,9 C e 37,8 C às 15h, respectivamente. O pico de temperatura interna na tipologia telha de aço (41 C às 12h) ocorre antes do pico externo (41 C às 14h) evidenciando a baixa resistência da edificação e o baixo atraso. A edificação aquece-se rapidamente no período da manhã e não dissipa energia interna, mantendo-se aquecida ao longo do dia. Nas tipologias com isolamento, o pico da temperatura interna ocorreu às 15h e os valores são ligeiramente menores que os externos, mostrando o impacto da colocação do isolamento. As variações entre temperaturas externas e internas ( t) atingiram valores significativos: a manta refletiva apresentou uma redução de 3,2 C nos horários de pico de altas temperaturas (às 14h) e acréscimo de até 3,4 C pela madrugada (às 3h); a lã de rocha apresentou uma redução de 3,8 C (às 14h) e acréscimo de até 3,3 C (às 3h); o poliuretano apresentou uma redução de 3,9 C (às 14h) e acréscimo de 3,3 C (às 3h). Significativas são as diferenças de temperatura interna ao comparar-se as tipologias com e sem isolamento térmico. Às 12h, por exemplo, a diferença entre as temperaturas internas do aço sem isolamento para a tipologia aço+poliuretano foi de 3,4 C. Isso indica a boa eficiência do uso de isolamento térmico. Com base na Tabela 2 e nas Figuras 7, 8 e 9, que mostram as temperaturas internas da edificação ao longo do dia, para as coberturas com isolamentos constituídos de poliuretano, manta refletiva e lã de rocha, respectivamente, pode-se afirmar que os isolantes térmicos ofereceram praticamente o mesmo desempenho térmico nas condições dispostas, cujas variações de temperatura se equivaleram ao longo das horas do dia. Como todos os materiais isolantes apresentaram baixos valores de atraso térmico, verifica-se que as temperaturas internas variam, mesmo que de forma menos intensificada se comparada à variação do atraso da telha de aço, em relação às temperaturas externas. Esse fator não é favorável para as condições climáticas de Cuiabá, já que a cidade apresenta variações climáticas intensas, e que um aumento brusco de temperatura não seria amenizado pelo isolante térmico. No entanto, o desempenho térmico é indiscutivelmente melhor aplicando-se o isolamento. A Figura 10 deixa visível a atuação dos isolantes sobre as temperaturas internas, mostrando que os picos de temperatura, tanto mais altas quanto mais baixas, são amenizados, onde as diferenças entre as temperaturas máximas e mínimas no interior da edificação são reduzidas. Nota-se que o poliuretano e a lã de rocha obtiveram desempenho térmico muito semelhante. Como os valores foram muito próximos uns dos outros, será desconsiderada a ligeira superioridade do PU no quesito desempenho térmico em relação à lã de rocha. Anais do 1 CONEMAT Congresso das Engenharias, Arquitetura e Agronomia de Mato Grosso 464

9 Hora Text (oc) Tabela 2 - Temperaturas internas para todas as tipologias de cobertura. Aço Aço+manta refletiva Aço+lã de rocha Aço + PU Tint (oc) t Tint (oc) t Tint (oc) t Tint (oc) t 0 30,8 33,1 2,3 33,1 2,3 33,0 2,2 33,0 2,2 1 30,2 32,8 2,6 32,9 2,7 32,8 2,6 32,8 2,6 2 29,6 32,5 2,9 32,6 3,0 32,6 3,0 32,6 3,0 3 29,0 32,2 3,2 32,4 3,4 32,3 3,3 32,3 3,3 4 29,0 32,1 3,1 32,2 3,2 32,2 3,2 32,2 3,2 5 29,0 32,1 3,1 32,2 3,2 32,2 3,2 32,2 3,2 6 30,0 32,6 2,6 32,5 2,5 32,5 2,5 32,5 2,5 7 31,7 33,9 2,2 33,0 1,3 33,0 1,3 33,0 1,3 8 34,0 35,7 1,7 34,0 0,0 33,8-0,2 33,7-0,3 9 36,0 37,7 1,7 35,2-0,8 34,7-1,3 34,6-1, ,0 38,8 0,8 36,4-1,6 35,6-2,4 35,4-2, ,5 38,6 0,1 37,6-0,9 36,6-1,9 36,5-2, ,0 40,0 1,0 37,4-1,6 36,7-2,3 36,6-2, ,0 38,8-1,2 38,2-1,8 37,2-2,8 37,1-2, ,0 39,1-1,9 37,8-3,2 37,2-3,8 37,1-3, ,0 39,5-0,5 38,5-1,5 37,9-2,1 37,8-2, ,5 38,1-0,4 38,0-0,5 37,5-1,0 37,4-1, ,0 36,6-0,4 36,2-0,8 35,8-1,2 35,7-1, ,0 36,1 0,1 35,8-0,2 35,5-0,5 35,4-0, ,0 35,8 0,8 35,5 0,5 35,3 0,3 35,2 0, ,0 35,4 1,4 35,3 1,3 35,1 1,1 35,0 1, ,0 34,8 1,8 34,7 1,7 34,5 1,5 34,5 1, ,0 33,9 1,9 33,9 1,9 33,7 1,7 33,7 1, ,5 33,2 2,7 33,3 2,8 33,2 2,7 33,2 2,7 Internal temperature Figura 7 - Simulação de conforto através das temperaturas internas horárias na edificação Tipologia Telha de Aço + Poliuretano (adaptado do ECOTECT). Anais do 1 CONEMAT Congresso das Engenharias, Arquitetura e Agronomia de Mato Grosso 465

10 Internal temperature Figura 8 - Simulação de conforto através das temperaturas internas horárias na edificação Tipologia Telha de Aço + Manta Refletiva (adaptado do ECOTECT). Internal Internal temperature temperature Figura 9 - Simulação de conforto através das temperaturas internas (a cada hora do dia) na edificação Tipologia Telha de Aço + Lã de rocha (adaptado do ECOTECT). Figura 10 - Temperaturas internas das tipologias de cobertura. Anais do 1 CONEMAT Congresso das Engenharias, Arquitetura e Agronomia de Mato Grosso 466

11 4.2 Custo-benefício e aplicabilidade das tipologias Além das características térmicas de seus materiais, as tipologias foram classificadas quanto ao custo, aplicabilidade e efeitos estéticos. A Tabela 3 indica os custos dos materiais das coberturas e da mão-de-obra. Estes valores não foram expressos em Reais, mas em porcentagem, proporcional ao preço total da cobertura metálica já pronta (material + mão-deobra), de forma a ser especificado o acréscimo do custo em relação à cobertura sem isolamento térmico. Tabela 3 - Acréscimo do custo total da cobertura devido a adição dos isolamentos térmicos Tipologia Custo Material* Mão de obra* Total Telha de Aço sem isolamento Telha de Aço + Poliuretano 25,00% 6,25% 31,25% Telha de Aço + Manta Refletiva 6,25% 13,00% 22,50% Telha de Aço + Manta de Lã de Rocha 14,07% 12,50% 26,57% * Valores baseados em contatos diretos com fornecedores locais e empresas especializadas em montagem, gerados através da média de preços. Destaca-se o alto custo da telha de aço+poliuretano, pois a utilização do isolamento nesse caso promove um acréscimo de 31,25% do custo total da cobertura. As tipologias que usam as mantas como isolamento destacam-se pelo baixo custo do material a manta refletiva é em média quatro vezes mais barata que o poliuretano (promove acréscimo de apenas 6,25% do custo total da cobertura). Mas, em compensação, as mantas têm um custo muito elevado de instalação, pois diferentemente do poliuretano, elas não aderem à telha, e o galpão em estudo não apresenta forro, o que facilitaria sua instalação. Na ausência do forro, as mantas devem ser travadas à cobertura através de arames fixados em seus parafusos de ligação, respeitando o colchão de ar especificado (25cm). Além disso, devem ser apoiadas em tirantes, para que o vento de sucção que tendem a desestabilizar a manta não prejudique o material. Por isso, o acréscimo de custo no valor total da cobertura atinge 12,5 e 13% para a instalação da lã de rocha e da manta refletiva, respectivamente. Nota-se que o custo da mão-de-obra de instalação da manta refletiva é um ligeiramente maior que o da lã de rocha, explicado pelo refletiva ser mais leve. Seu peso muito baixo prejudica sua estabilidade, devendo ser fixado mais com mais rigor. Quanto à aplicabilidade, o poliuretano é o mais viável fator que explica o fato do mesmo ser o isolante térmico mais utilizado em telhas autoportantes de aço. A lã de rocha vem revestida de uma película de proteção (não considerada nos cálculos de desempenho térmico), que facilita seu manuseio e lhe confere maior durabilidade. Mas esta e a manta refletiva assemelham-se no quesito aplicação, destacadas pelas limitações quanto à instalação. Quanto aos efeitos estéticos, indiscutivelmente o isolamento com poliuretano confere melhores resultados, pois este adere perfeitamente à face inferior da telha, mantendo inclusive seu desenho. Além disso, recebe uma pintura de tratamento na cor branca tinta acrílica, já inclusa na instalação e sem acréscimo de custo que deixa um aspecto de limpeza. Anais do 1 CONEMAT Congresso das Engenharias, Arquitetura e Agronomia de Mato Grosso 467

12 5 CONCLUSÕES E PROPOSTAS A partir da verificação do desempenho térmico através do software ECOTECT, foi possível a conclusão de que as altas temperaturas na capital mato-grossense fizeram com que as tipologias de coberturas com isolamento reduzissem a temperatura interna em quase 4 C, sendo este, um valor considerável. Os isolantes se destacaram pelo semelhante desempenho térmico, mesmo sendo materiais com propriedades tão diferentes. Isso aconteceu por cada um possuir particularidades ora favoráveis, ora desfavoráveis para o desempenho térmico. A baixa condutividade térmica e a grande espessura do poliuretano são equivalentes ao poder refletivo da manta refletiva, que apresentou baixos ganhos de calor, devido à sua propriedade de barreira radiante. A lã de rocha, mesmo possuindo condutividade maior que o poliuretano, destacou-se pela baixa densidade. Pode-se concluir também que o poliuretano jateado é o material mais viável, dentre as tipologias, para a utilização como isolamento térmico de telhas autoportantes. Apresentou o melhor desempenho térmico e, mesmo apresentando custo mais elevado, sua aplicabilidade e estética fazem com que este seja o isolamento mais utilizado. Recomenda-se, então, a realização de trabalhos futuros baseados tanto na simulação (computacional e de cálculo) quanto na experimentação, permitindo melhor adequação e análise crítica dos métodos de simulação para o clima de Cuiabá, utilizando, até mesmo, outros softwares e métodos. Recomenda-se também que as simulações sejam feitas em outras datas significativas, pois o estudo feito para o dia mais quente do ano contempla uma situação muito desfavorável, na qual o conforto ambiental torna-se inacessível. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABNT. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR : Desempenho térmico de edificações Parte 2: Métodos de cálculo da transmitância térmica, da capacidade térmica, do atraso térmico e do fator solar de elementos e componentes de edificações. Rio de Janeiro, NBR : Edifícios habitacionais de até cinco pavimentos - Desempenho - Parte 1: Requisitos gerais. Rio de Janeiro, NBR : Edifícios habitacionais de até cinco pavimentos - Desempenho - Parte 5: Requisitos para sistemas de coberturas. Rio de Janeiro, ABRAPEX. Associação Brasileira de Poliestireno Expandido. Características do EPS. São Paulo, Disponível em: < Acessado em: 10 abr DUARTE, D. H. O clima como parâmetro de projeto para Cuiabá. Dissertação. Mestrado em Arquitetura e Urbanismo. Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, SCHRADER, F. T. ; DURANTE, L. C. ; PERES, M. B. ; NOGUEIRA, M. C. de J. A. Desempenho térmico de ambientes de trabalho do tipo galpões comerciais e industriais. Cuiabá: KCM Editora e Distribuidora, SQUARE ONE RESEARCH. Software ECOTECT. Disponível em: < Acessado em: 20 nov Anais do 1 CONEMAT Congresso das Engenharias, Arquitetura e Agronomia de Mato Grosso 468

13 AVALIAÇÃO DO SISTEMA DE ILUMINAÇÃO DE UMA EDIFICAÇÃO ESCOLAR NA CIDADE DE CUIABÁ Raquel Moussalem Apolonio Mestranda do Programa de Pós-graduação em Engenharia de Edificações e Ambiental da UFMT raquelmoussalem@hotmail.com Aline Jara Mestranda do Programa de Pós-graduação em Engenharia de Edificações e Ambiental da UFMT alinejara@hotmail.com Roberto Apolônio Professor do Departamento de Engenharia Elétrica da UFMT apolonio@ufmt.com Marta C. J. A. Nogueira Professora do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da UFMT mcjan@ufmt.br José Antônio Lambert Professor do Departamento de Engenharia Elétrica da UFMT lambert@ufmt.br Luciane Cleonice Durante Professora do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da UFMT luciane.durante@hotmail.com RESUMO: O Regulamento Técnico da Qualidade do Nível de Eficiência Energética em Edifícios Comerciais, de Serviços e Públicos (RTQ-C), lançado oficialmente em 02 de julho de 2009 no Brasil, possui requisitos técnicos que possibilitam a classificação do desempenho energético de edificações nos itens de envoltória, iluminação e condicionamento do ar. O presente trabalho tem como objetivo aplicar a metodologia prescritiva do Regulamento em uma edificação pública na Universidade Federal de Mato Grosso, localizada em Cuiabá, analisando o quesito iluminação. Este estudo busca levantar parâmetros que auxiliem no projeto das futuras construções que tenham como objetivos a etiquetagem de edificações, economia de energia e adequação ao clima, além de identificar possíveis dificuldades para a aplicação do regulamento. Obteve-se como resultado que a edificação estudada apresenta nível A de classificação no quesito iluminação. Espera-se que o trabalho contribua com as pesquisas em desenvolvimento nesta área e também, para a consolidação da prática do RTQ no Brasil. Palavras-chave: regulamento técnico, sistema de iluminação, eficiência energética. Anais do 1 CONEMAT Congresso das Engenharias, Arquitetura e Agronomia de Mato Grosso 469

14 1 INTRODUÇÃO 1.1 Regulamento Técnico da Qualidade do Nível de Eficiência Energética de Edifícios Comerciais, de Serviços e Públicos (RTQ-C) O racionamento de energia elétrica ocorrido no Brasil em 2001 influenciou a promulgação da chamada lei de eficiência energética no país, a Lei n que oferece parâmetros referenciais para a eficiência energética em edificações, com indicadores técnicos e regulamentação específica para estabelecer a obrigatoriedade dos níveis de eficiência no país. Essa legislação apresenta, pela primeira vez no Brasil, a preocupação governamental com o consumo de energia elétrica nas edificações. Em julho de 2009 foi lançado o Regulamento Técnico da Qualidade para Eficiência Energética de Edifícios Comerciais, de Serviços e Públicos (MINISTÉRIO DAS MINAS E ENERGIA, 2009). Este regulamento apresenta requisitos técnicos que possibilita a classificação do desempenho energético de edificações nos itens de envoltória, iluminação e condicionamento de ar. Foi elaborado com a intenção de propor um sistema de classificação do nível de eficiência energética de edifícios. O Regulamento avalia o desempenho da envoltória (fachadas e coberturas), do sistema de iluminação e do sistema de condicionamento de ar. Concede a edifícios novos ou existentes uma etiqueta com classificação quanto ao desempenho que varia de A a E, sendo o último considerado o menor índice de eficiência, conforme o modelo da etiqueta PROCEL. O índice de eficiência é avaliado por meio de pontuação que varia de 1 a 5. A concessão da etiqueta será dada nas fases de projeto do edifício, edificação concluída após o habite-se e reforma de edificação existente (retrofit). A etiqueta pode ser dada individualmente para a envoltória, sistema de iluminação e sistema de condicionamento de ar, ou para os três itens em conjunto. Há ainda bonificações pelo uso de alternativas energicamente eficientes. Essas leis, normas e regulamentos apontam num direcionamento mais eficiente e mais adequado para o projeto de edificações, visando à eficiência energética e o conforto ambiental. O combate ao desperdício de energia elétrica traz vantagens diretas tanto para o consumidor, quanto para o meio ambiente. A busca pela eficiência energética significa usufruir todo o conforto proporcionado pela energia elétrica, da melhor maneira possível e com menores custos de operação, sem, contudo diminuir a qualidade dos serviços e equipamentos. Os projetos de eficiência energética devem ser desenvolvidos a partir da aplicação de novas tecnologias na produção e manutenção de equipamentos, além das mudanças de hábitos de consumo dos usuários através da conscientização das pessoas sobre as necessidades de preservação dos recursos naturais. Em virtude de o Regulamento ser um instrumento recente e pouco aplicado às edificações brasileiras, seu entendimento e eficácia são ainda pouco conhecidos. Poucas são as edificações etiquetadas em todo o Brasil até hoje, sendo que nenhuma delas encontra-se no Estado de Mato Grosso. Dessa forma, faz-se necessário à obtenção de dados consistentes a respeito da aplicação do método na região. A cidade de Cuiabá, capital de Mato Grosso, possui elevadas temperaturas durante o ano inteiro e pede por projetos arquitetônicos que minimizem o calor no interior da edificação. O aproveitamento da luz natural deve ser pensado cuidadosamente para não acarretar em carga térmica adicional ao edifício. Entretanto, a maioria das construções existentes segue os padrões internacionais de construção, não adequados à região, acarretando um maior consumo energético para se obter um maior conforto na edificação. Anais do 1 CONEMAT Congresso das Engenharias, Arquitetura e Agronomia de Mato Grosso 470

15 Com base nesse estudo de caso será possível levantar informações e identificar possíveis dificuldades na aplicação do Regulamento, bem como obter parâmetros de projeto para as futuras construções que tenham interesse na etiquetagem, economia de energia e adequação ao clima. 2 OBJETIVO O objetivo deste artigo é determinar o nível de eficiência nas condições reais do sistema de iluminação de uma edificação escolar na Universidade Federal de Mato Grosso, tendo como base o Regulamento Técnico da Qualidade para Eficiência Energética em Edifícios Comerciais, de Serviços e Públicos (RTQ). 3 METODOLOGIA 3.1 Local de estudo A avaliação do sistema de iluminação foi realizada no bloco das salas de aula da Faculdade de Arquitetura, Engenharia e Tecnologia (FAET), na Universidade Federal de Mato Grosso (Figura 1). O bloco possui dois pavimentos, sendo compostos por oito salas de aula, circulações, sanitários femininos, sanitários masculinos, depósito, escada e elevador. Inicialmente realizou-se um levantamento in loco do sistema de iluminação dos ambientes, juntamente com análises das características físicas, usos e áreas dos mesmos. O sistema de iluminação existente no bloco é composto por lâmpadas fluorescentes T8 de 32W da marca Sylvania Branco Confort, luminárias de sobrepor com refletor de alumínio de alto brilho, sem aletas, da marca Lumavi e reatores eletrônicos com alto fator de potência da marca Tecnolight. Existem ainda algumas lâmpadas fluorescentes compactas integradas de 25W em luminárias tipo arandelas da marca Lumavi em alguns ambientes como a escada. As Figuras 1 e 2 apresentam, respectivamente, um esquema da iluminação do pavimento térreo e do pavimento superior. Figura 1 Fotografia da vista externa e lateral do bloco. Anais do 1 CONEMAT Congresso das Engenharias, Arquitetura e Agronomia de Mato Grosso 471

16 Figura 2 Esquema da iluminação do pavimento térreo. Figura 3 Esquema da iluminação do pavimento superior. A metodologia utilizada para determinar o nível de eficiência da edificação é composta das seguintes etapas: determinação do nível de iluminância mínimo dos ambientes exigidos pela NBR 5413 Iluminância de Interiores (ABNT, 1992) e determinação do nível de eficiência para o sistema existente utilizando como base o RTQ. Esta última etapa compõese de: cálculo da densidade de potência relativa final; avaliação da densidade de potência de iluminação relativa limite (DPI RL ); avaliação dos pré-requisitos específicos e identificação do nível de eficiência. 3.2 Determinação do nível de iluminância mínimo dos ambientes exigidos pela NBR Iluminância de Interiores Este item constitui-se na identificação das iluminâncias ideais para cada ambiente estudado, baseando-se na NBR 5413 Iluminância de Interiores, que define níveis mínimos de iluminância necessários para diferentes tipos de atividades a serem desenvolvidas em cada ambiente. De acordo com esta norma, a iluminância deve ser determinada por três fatores: idade, velocidade e precisão da tarefa e pela refletância do fundo da tarefa. Cada um dos fatores apresenta três variações de pesos que devem ser somados, apresentando um valor único final. Anais do 1 CONEMAT Congresso das Engenharias, Arquitetura e Agronomia de Mato Grosso 472

17 No caso do regulamento, deve-se adotar uma soma igual a -2 ou -3 para alcançar os limites mínimos de iluminância. Em casos especiais onde a idade do observador for superior a 55 anos ou a velocidade e precisão da tarefa for crítica ou importante, adotar medidas locais para complementar as iluminâncias como, por exemplo, iluminação de tarefa e aumento da refletância do fundo. A iluminância mínima exigida pela NBR-5413 para salas de aula é de 200 lux, enquanto que para a área de circulação de acesso às salas de aula o mínimo é de 75 lux. 3.3 Determinação do nível de eficiência utilizando como base o RTQ Este item descreve a metodologia utilizada para a classificação do nível de eficiência do sistema de iluminação artificial existente na edificação escolar em estudo Cálculo da Densidade de Potência Relativa Final A densidade de potência de iluminação relativa final DPI RF [(W/m²)/100lux] corresponde a razão entre o somatório da potência de lâmpadas e reatores e a área de um ambiente, para cada 100 lux produzidos pelo sistema de iluminação artificial, para uma iluminância medida no plano de trabalho, no final da vida útil do sistema de iluminação (período de 24 meses). Para o cálculo da densidade de potencia relativa final utilizou-se os dados referentes à potência do conjunto real, presente nas diversas áreas da edificação, potência total instalada e a densidade de potência, calculados de acordo com a Equação 1 e Equação 2: =. (1) = (2) Sendo: P - potência da luminária [W]; DPI A - densidade de potência de iluminação absoluta [W/m²]; DPI RF - densidade de potência de iluminação relativa final [(W/m²)/100lx]; E f iluminância final [lux]; n número de luminárias do sistema de iluminação artificial Avaliação da Densidade de Potência de iluminação Relativa Limite (DPI RL ) A densidade de potência de iluminação relativa limite (DPI RL ) em [(W/m2)/100lux], é o limite máximo aceitável para a classificação do sistema. O Regulamento apresenta a tabela 4.1, reproduzida na Figura 4, que fornece os limites máximos de densidade de potência de iluminação relativa para cada nível de eficiência, com base no valor do índice do ambiente (K). Nesta etapa do trabalho, foi verificado se a Densidade de Potência Instalada Relativa final - DPI RF dos ambientes em estudo é menor que a DPI RL. A partir do índice de ambiente (K), consulta-se à Figura 4 para se obter os limites máximos do DPI RL. Nos casos para os quais o índice de ambiente não consta na tabela, o regulamento prevê que se faça uma interpolação utilizando os valores mais próximos constantes na tabela. Para todos os ambientes em estudo, os valores de DPI RL para o nível A e B foram interpolados, pois os índices de ambiente dos recintos em estudo não constam na Figura 4. Anais do 1 CONEMAT Congresso das Engenharias, Arquitetura e Agronomia de Mato Grosso 473

18 Figura 4 - Limite máximo aceitável de densidade de potência de iluminação (DPI RL ) para o nível de eficiência pretendido. (RTQ-C, MINISTÉRIO DAS MINAS E ENERGIA, 2009) Avaliação dos pré-requisitos específicos De acordo com o regulamento, para classificação do sistema de iluminação, além dos limites de potência instalada estabelecidos anteriormente, devem ser respeitados os critérios de controle do sistema de iluminação relacionados à divisão dos circuitos, contribuição da luz natural e desligamento automático, avaliados em cada ambiente separadamente Identificação do nível de eficiência Para estabelecer o nível de iluminação do edifício é preciso ponderar os Equivalentes Numéricos pela área à qual estes se aplicam para as zonas de iluminação que compõe um ambiente. Assim foi feito para classificar cada pavimento e posteriormente a edificação como um todo. De acordo com o regulamento, o nível de classificação de cada requisito equivale a um número de pontos correspondentes, chamado de Equivalente numérico (EqNum), atribuído conforme a Figura 5. Figura 5 - Equivalente numérico para cada nível de eficiência (EqNum) Fonte: MINISTÉRIO NAS MINAS E ENERGIA (2009) Com base nos EqNum finais dos ambientes faz-se a ponderação para cada pavimento. Ponderando-se os valores dos pavimentos pela área, obtem-se o equivalente numérico final, o qual corresponde ao nível de eficiência de iluminação do edifício com base na Tabela 2.2 do RTQ-C, apresentada na Figura 6, Figura 6 - Classificação final correspondente (MINISTÉRIO DAS MINAS E ENERGIA, 2009) Anais do 1 CONEMAT Congresso das Engenharias, Arquitetura e Agronomia de Mato Grosso 474

19 4 ANÁLISE DE RESULTADOS 4.1 Determinação do nível de eficiência utilizando como base o RTQ Cálculo da densidade de potência relativa final (DPI RF ) Para o cálculo da densidade de potência relativa final utilizaram-se os dados referentes à potência do conjunto real (presente no bloco das salas de aula), potência total instalada e a densidade de potência. Os valores calculados encontram-se na Tabela Avaliação da Densidade de Potência de iluminação Relativa Limite (DPIRL) Todos os valores de DPI RF calculados foram menores do que os valores de DPI RL interpolados para o nível A, com exceção do sanitário feminino, localizado no primeiro pavimento. Dessa forma, todos os ambientes foram classificados como nível A e o sanitário feminino como nível B. Essa classificação prévia, realizada para cada ambiente encontra-se na Tabela 1. Tabela 1 Determinação do nível de eficiência Andar Ambiente DP RF DPI RL nível A DPI RL nível B Nível Eq. Num. Contribuição da luz natural Classif. Final Eq. Num. Final Classif. Final pav. Classif. Final total Térreo Circulação 2,61 2,72 4,44 A 5 Sim A 5 Térreo Circ. Sanit. 2,61 2,84 4,77 A 5 Sim A 5 Térreo Sanit. Fem. 1,92 2,26 3,35 A 5 Não D 2 Térreo Sanit. Masc. 1,92 2,22 3,33 A 5 Não D 2 Térreo Sala de aula 1 1,44 1,92 2,66 A 5 Sim A 5 Térreo Sala de aula 2 1,44 1,92 2,66 A 5 Sim A 5 Térreo Sala de aula 3 1,44 1,92 2,66 A 5 Sim A 5 Térreo Sala de aula 4 1,44 1,90 2,60 A 5 Sim A 5 Térreo Circ. sala 2,61 2,84 4,77 A 5 Sim A 5 4,7 1 DML 2,61 2,84 4,77 A 5 Sim A 5 1 Circulação 2,19 2,45 3,76 A 5 Sim A 5 1 Circ. Sanit. 2,61 2,84 4,77 A 5 Sim A 5 1 Sanit. fem. 2,61 2,36 3,55 B 4 Não D 2 1 Sanit. Masc. 1,92 2,29 3,40 A 5 Não D 2 1 Sala de aula 1 1,44 1,92 2,66 A 5 Sim A 5 1 Sala de aula 2 1,44 1,92 2,66 A 5 Sim A 5 1 Sala de aula 3 1,44 1,92 2,66 A 5 Sim A 5 1 Sala de aula 4 1,44 1,90 2,60 A 5 Sim A 5 1 Circ. sala 2,61 2,84 4,77 A 5 Sim A 5 4,71 4,705 Na Tabela 1 encontram-se os equivalentes numéricos para cada nível de eficiência dos ambientes estudados. Os ambientes receberam classificação prévia A, apresentando EqNum=5, enquanto que o sanitário feminino, classificado como nível D, apresenta EqNum=2. Anais do 1 CONEMAT Congresso das Engenharias, Arquitetura e Agronomia de Mato Grosso 475

20 4.1.3 Avaliação dos pré-requisitos específicos Com relação à divisão dos circuitos, cada ambiente fechado por paredes ou divisórias até o teto deve possuir pelo menos um dispositivo de controle manual para o acionamento independente da iluminação interna do ambiente. Cada controle manual deve ser facilmente acessível e localizado de tal forma que o ocupante possa ver todo o sistema de iluminação que está sendo controlado. Todos os ambientes em estudo apresentam circuitos independentes de iluminação interna, com pelo menos um dispositivo de controle manual para acionamento. No que diz respeito à contribuição da luz natural, o regulamento exige que em ambientes com janela voltada para o ambiente externo ou voltada para átrio não coberto ou de cobertura translúcida e com mais de uma fileira de luminárias paralelas às janelas devem possuir um controle instalado, manual ou automático, para o acionamento independente da fileira de luminárias mais próxima à janela de forma a propiciar o aproveitamento da luz natural disponível. As salas de aula sob análise possuem janelas voltadas para o ambiente externo e apresentam quatro fileiras de luminárias paralelas às janelas. O acionamento de cada fileira de luminária é independente, possibilitando o aproveitamento da luz natural proveniente do exterior ao se desligar as luminárias das fileiras próximas à janela. A Figura 7 mostra as luminárias das fileiras próximas à janela desligadas na sala de aula tipo 1. Já os sanitários não seguem este pré-requisito, diminuindo assim, seu nível de classificação. Estes dados encontram-se na Tabela 1. Figura 7 Fotografia da sala de aula tipo 1 com acionamento individual das fileiras de luminárias próximas as janelas O regulamento exige que o sistema de iluminação interno de ambientes maiores que 250m² possua um dispositivo de controle automático para desligamento da iluminação, seguindo algumas especificações. Como nenhum ambiente estudado apresenta mais de 250m², este item não afetou a classificação dos ambientes. Analisando então os pré-requisitos específicos para cada ambiente separadamente, obteve-se a classificação final dos ambientes, que se encontra na Tabela 1. Os sanitários, tanto do térreo quanto do 1 o pavimento, onde o sistema de iluminação não propicia o aproveitamento da luz natural, tiveram suas classificações modificadas, passando do nível B para o nível D no sanitário feminino do pavimento superior e passando do nível A para o nível D nos demais sanitários. Os demais ambientes apresentam nível de eficiência A. Anais do 1 CONEMAT Congresso das Engenharias, Arquitetura e Agronomia de Mato Grosso 476

21 Devido a mudança no nível de eficiência dos sanitários, o EqNum desses ambientes também foi modificado. Os novos valores (EqNum final) encontram-se na Tabela Identificação do nível de eficiência De acordo com o resultado da ponderação, o pavimento térreo obteve um EqNum de 4,70, enquanto o primeiro pavimento obteve um EqNum de 4,71. O Equivalente numérico da edificação final também foi ponderado com base nos valores de cada pavimento, correspondendo ao valor de 4,705. Esses valores encontram-se na Tabela 1. Com o valor do Equivalente numérico final, encontrou-se o nível de eficiência de iluminação do edifício com base na Tabela 2.2 do RTQ-C (Figura 6). Como o equivalente numérico final é 4,705, a classificação final da edificação corresponde ao nível A. 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS Com base no método prescritivo do Regulamento Técnico da Qualidade para Eficiência Energética em edificações, obteve-se para a edificação estudada a classificação nível A. Diferente de outros blocos de salas de aulas da Universidade Federal de Mato Grosso- UFMT, o bloco sob análise neste artigo foi construído recentemente. Isso pode ter influenciado positivamente no nível de classificação atingido, pois o sistema de iluminação compõe-se de tecnologias mais recentes. As luminárias, compostas por refletor de alumínio e com ausência de aletas, juntamente com as lâmpadas de desempenho energético mais eficiente e os reatores eletrônicos de menores perdas foram determinantes para se atingir o nível de classificação final A. Outro fator determinante para a edificação atingir o nível A foi à adequação da mesma aos pré-requisitos específicos exigidos pelo regulamento, como o aproveitamento da luz natural utilizando-se para tal, o desligamento independente das fileiras de luminárias paralelas às janelas. Caso o bloco não estivesse adequado à esse pré-requisito, o mesmo não conseguiria atingir o nível A. Somente alguns ambientes não propiciaram o aproveitamento da luz natural, um dos pré-requisitos específicos, atingindo assim, uma classificação mais baixa que os demais ambientes. Porém, mesmo com ambientes classificados como nível C e D, ponderando-se os equivalentes numéricos pela área da edificação, o bloco atingiu a classificação nível A. Deve-se destacar, portanto que a edificação é considerada eficiente tendo com base o regulamento que utiliza como parâmetros a densidade de potência para classificação do nível de eficiência e os parâmetros mínimos da norma NBR 5413 (ABNT, 1992). A dificuldade de se encontrar dados dos dispositivos do sistema de iluminação junto aos fabricantes, necessários para a resolução do método prescritivo, é um ponto negativo para a aplicação do regulamento, muito prejudicial à real caracterização dos ambientes. Somente alguns fabricantes fornecem os dados fotométricos completos. Este problema já foi abordado por outros trabalhos. De acordo com Carlo et al.,2009, esta situação poderá limitar a especificação de produtos, cabendo aos fabricantes a iniciativa de fornecer dados técnicos. Para trabalhos futuros tem-se como sugestão a utilização na NBR 5382 (ABNT, 1985) para medição da iluminância real do ambiente estudado. O resultado pode ser comparado com o mínimo exigido pela NBR 5413 (ABNT, 1992). Dessa forma, pode-se identificar se é possível diminuir os níveis de iluminamento (diminuindo-se a quantidade de lâmpadas e luminárias), levando em consideração os níveis exigidos pela norma e pelo regulamento, sem prejudicar a classificação do nível de eficiência da edificação. Isso proporcionaria uma Anais do 1 CONEMAT Congresso das Engenharias, Arquitetura e Agronomia de Mato Grosso 477

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