Avaliação de sistemas de pagamentos na América Latina

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1 Avaliação de sistemas de pagamentos na América Latina Um relatório oficial do Economist Intelligence Unit patrocinado pela Visa International

2 Prefácio Avaliação de sistemas de pagamentos na América Latina constitui um relatório oficial do Economist Intelligence Unit, a divisão de análise econômica internacional do The Economist Group, patrocinado pela Visa International. A Economist Intelligence Unit é a única responsável pelo conteúdo deste relatório. A equipe editorial da Economist Intelligence Unit reuniu os dados, conduziu as entrevistas e escreveu o relatório. O autor do relatório é Ken Waldie. As decisões e pareceres expressos neste relatório não refletem necessariamente os pontos de vista do patrocinador. Nossa pesquisa utilizou uma ampla gama de fontes publicadas, tanto do setor público quanto do privado. Além disso, conduzimos entrevistas aprofundadas com autoridades do governo e executivos de nível sênior de uma série de empresas de serviços financeiros na América Latina. Devemos agradecer a todos os entrevistados pelo tempo dedicado e pelo conhecimento do assunto. Maio de 2005 The Economist Intelligence Unit

3 Índice Resumo executivo 4 Sistemas de pagamentos eletrônicos 7 Produtos de pagamento eletrônico 8 Cartões de pagamento convencionais 8 Cartões inteligentes 8 Cartões de valor armazenado 9 Pagamentos com base na Internet 9 Infra-estrutura de sistemas de pagamentos 9 Sistemas de câmara de compensação 10 Redes de cartão 10 Comparações internacionais 11 Sistemas de pagamentos eletrônicos na América Latina 12 Distribuição polarizada de renda 12 A importância das remessas de famílias 13 Reestruturação do setor financeiro 13 A evolução dos sistemas de pagamentos eletrônicos 13 Argentina 14 O setor financeiro 14 Instituições governantes 14 Bancos 14 Sistemas de câmara de compensação 15 Produtos de pagamento eletrônico 15 Cartões de crédito 15 Cartões de débito 16 Créditos e débitos diretos 16 Reembolsos do imposto sobre valor agregado 16 Solidez e oportunidades 17 Panorama 17 Brasil 19 O setor financeiro 19 Instituições governantes 19 Bancos 19 Sistemas de câmara de compensação 20 Produtos de pagamento eletrônico 20 Cartões de crédito 20 Cartões de débito 21 Cartões inteligentes e cartões pré-pagos 21 Créditos e débitos diretos 21 Visa Vale 22 Solidez e oportunidades 22 Panorama 23 Chile 25 O setor financeiro 25 Instituições governantes 25 Bancos 25 Sistemas de câmara de compensação 25 Produtos de pagamento eletrônico 26 Cartões de crédito 26 Cartões de débito 27 Cartões inteligentes e cartões pré-pagos 27 Créditos e débitos diretos 27 Comércio eletrônico 28 Solidez e oportunidades 28 Panorama 28 2 The Economist Intelligence Unit 2005

4 Colômbia 30 O setor financeiro 30 Instituições governantes 30 Bancos 30 Sistemas de câmara de compensação 31 Produtos de pagamento eletrônico 31 Cartões de crédito 32 Cartões de débito 32 Créditos e débitos diretos 32 Solidez e oportunidades 32 Remessas de família 33 Panorama 34 México 35 O setor financeiro 35 Instituições governantes 35 Bancos 35 Sistemas de câmara de compensação 36 Produtos de pagamento eletrônico 36 Cartões de crédito 37 Cartões de débito 37 Cartões inteligentes e cartões pré-pagos 37 Créditos e débitos diretos 37 Vida Bancomer 38 Solidez e oportunidades 38 Panorama 39 Venezuela 41 O setor financeiro 41 Instituições governantes 41 Bancos 41 Sistemas de câmara de compensação 42 Produtos de pagamento eletrônico 42 Cartões de crédito com nível de entrada 43 Cartões de crédito 43 Cartões de débito 44 Cartões inteligentes e cartões pré-pagos 44 Solidez e oportunidades 44 Panorama 45 Conclusão 46 Vantagens para os depositários 46 Vantagens macroeconômicas 48 Obstáculos 49 Oportunidades 49 Apêndice Sistemas de câmara de compensação 51 Argentina 51 Brasil 52 Chile 52 Colômbia 53 México 53 Venezuela 54 The Economist Intelligence Unit

5 Resumo executivo Os sistemas de pagamentos eletrônicos da América Latina têm melhorado consideravelmente nos últimos anos, à medida que a infra-estrutura financeira subjacente tem sido modernizada. Isso levou a uma maior penetração de produtos de pagamento eletrônico tanto no segmento de consumo quanto no de negócios. Os cartões de débito, em particular, têm contribuído para aumentar a penetração das atividades bancárias de um modo geral, em parte por causa da crescente popularidade dos cartões salário e produtos com base em cartão criados especificamente para remessas familiares. Melhores sistemas de avaliação de risco e produtos novos e inovadores de cartão de crédito facilitaram também a extensão de crédito para consumidores de menor renda e para pequenas empresas. A modernização da infra-estrutura levou também a uma maior integração dos produtos de pagamento eletrônico como, por exemplo, os links entre produtos de cartão e as transferências diretas de fundos. Essas melhorias geraram benefícios importantes para todos os tipos de depositários, inclusive consumidores, comerciantes, instituições financeiras e governos. Avaliação dos sistemas de pagamentos Além das modernizações recentes do sistema financeiro, os países da América Latina têm outras características em comum que distinguem seus setores financeiros, entre elas as distribuições polarizadas de renda e grandes volumes de remessas de famílias. Não obstante, a eficácia e disponibilidade de determinados produtos de pagamento eletrônico varia consideravelmente de país para país, devido a diferenças importantes no ambiente econômico, demográfico e cultural. O que funciona em um determinado país não é necessariamente apropriado para os outros. Os produtos de pagamento eletrônico utilizados atualmente na América Latina incluem cartões de crédito e de débito, assim como cartões inteligentes com base em chip que foram introduzidos recentemente em alguns mercados. Eles incluem também cartões com valor armazenado, como as carteiras eletrônicas e ainda os sistemas de pagamentos com base na Internet como débitos e créditos diretos. Os sistemas de pagamentos eletrônicos também incluem câmaras de compensação e outros arranjos usados para acertar os pagamentos entre as instituições financeiras. Os sistemas de câmara de compensação passaram por significativa modernização em toda a América Latina nos últimos anos, levando à redução do risco sistêmico e a uma maior eficiência da compensação e da liquidação. Esses aperfeiçoamentos tecnológicos estão por trás das importantes melhorias dos produtos de pagamento varejista, principalmente os produtos com base em cartão e na Internet. Os aperfeiçoamentos desses produtos nos últimos anos resultaram em maior conveniência e menores custos para compradores e vendedores, além de maior segurança, maior mobilidade internacional e maior crescimento econômico. Este documento oficial avalia a evolução recente e o estado atual dos sistemas de pagamentos eletrônicos em seis mercados financeiros importantes da América Latina. Em um capítulo para cada país temos a descrição dos sistemas e produtos de pagamentos no mercado e a avaliação de sua solidez e também das oportunidades para melhorias futuras. 4 The Economist Intelligence Unit 2005

6 Solidez e oportunidades A modernização dos sistemas de pagamentos eletrônicos levou a uma maior eficiência, menos riscos e à introdução de novos e melhores produtos em toda a América Latina. Esse processo de modernização ainda está em curso. As oportunidades para mais melhorias variam de país para país, como mostram os seguintes exemplos. No Brasil, o novo Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) já foi reconhecido como um grande sucesso, muito embora ainda não tenha sido inteiramente implantado. O Brasil tem, sem dúvida, a mais alta penetração de cartões de crédito na região. Porém o valor médio do cartão de crédito continua baixo, tendo as autoridades financeiras reconhecido que ainda existem oportunidades para aumento de eficiência, inclusive para desestimular o uso de cheques e aumentar a interoperabilidade da rede de ATM (máquina de caixa automático). O México fornece um outro exemplo. O setor bancário do país está agora numa situação sólida depois da grande modernização da infra-estrutura de pagamentos e da introdução de novos produtos, inclusive de cartões inteligentes. O país apresentou também considerável progresso ao promover a introdução dos cartões de débito de salário. Além disso, o governo reconheceu que os cartões salário são usados principalmente em ATMS, proporcionando dinheiro em espécie para alimentar a economia informal, e agora está tratando desse problema. Panorama As autoridades financeiras de toda a região reconheceram a necessidade de maior expansão dos sistemas de pagamentos eletrônicos, mas enfrentam uma série de obstáculos para avançar nesse objetivo. As barreiras são a baixa penetração bancária, hábitos enraizados do consumidor de usar cheques e oportunidades de fugir dos impostos através do uso de dinheiro em espécie. Felizmente, os governos e as instituições financeiras desenvolveram uma série de ferramentas para superar esses obstáculos e espera-se um progresso firme durante os próximos anos. Exemplos dessas ferramentas incluem dar o exemplo mediante o próprio uso pelo governo dos produtos de pagamento eletrônico, estimulando ou obrigando o uso de cartões salário, desestimulando o uso de cheques, oferecendo descontos no imposto sobre valor agregado (IVA) e promovendo tecnologias emergentes para suporte da infra-estrutura de pagamentos. Além de aumentar a familiaridade e conforto dos produtos de pagamento eletrônico, tais iniciativas permitirão que os prestadores de serviços financeiros explorem de forma mais completa a infra-estrutura de pagamentos recentemente modernizada para gerar maiores benefícios a um maior número de pessoas. Vantagens dos sistemas de pagamentos eletrônicos Em toda a região, as vantagens dos sistemas de pagamentos modernizados têm-se acumulado para todo tipo de depositário, ao passo que as vantagens econômicas como crescimento mais rápido da economia têm-se acumulado para a sociedade como um todo. A infra-estrutura de pagamentos melhorada é sobretudo transparente para os consumidores, e as vantagens imediatas são mais aparentes para as instituições financeiras e governos. Do ponto de vista de compradores e vendedores, as vantagens são vistas principalmente na forma de novos e inovadores produtos e serviços de pagamento, especialmente produtos com base em cartão e bancos online. Com relação a clientes, as vantagens mais importantes são uma gama mais ampla de opções de pagamento, mais conveniência, maior segurança pessoal, e melhor capacidade de gerenciamento financeiro. O último recurso é particularmente importante para usuários de empresas. Muitos clientes de baixa renda também ganharam acesso a bancos e a crédito pela primeira vez, à medida que novos produtos foram introduzidos. Os comerciantes foram beneficiados com o aumento das vendas oferecendo opções de pagamento que The Economist Intelligence Unit

7 apresentam conveniência (cartões de débito) e liquidez (cartões de crédito). Eles ganham também processos operacionais seguros e rápido acesso a pagamento definitivo, assim como redução dos custos e maior proteção contra roubo e fraude. Os bancos foram beneficiados através de operações de processamento de pagamentos mais seguras, de menor custo e risco. Eles podem também oferecer produtos novos e inovadores aos clientes, inclusive produtos de entrada de crédito para clientes de baixa renda que anteriormente não tinham acesso ao banco. Os governos tanto como fornecedores de serviços quanto como guardiões do interesse público talvez sejam os maiores beneficiados com a modernização recente dos sistemas de pagamentos. As grandes reduções de risco sistêmico que foram alcançadas aumentam bastante a capacidade dos bancos centrais de administrar os sistemas financeiros nacionais, e isso tende a melhorar as classificações de risco país. Os próprios governos tornaram-se os principais usuários dos sistemas de pagamentos eletrônicos, o que aumentou sua própria eficiência e também sua transparência. Os governos também se beneficiaram dos impactos macroeconômicos dos sistemas de pagamentos eletrônicos. A disponibilidade de produtos de pagamento eletrônico mais rápidos, menos dispendiosos e mais seguros aumenta a velocidade do dinheiro e reduz a fricção na economia, levando a um crescimento mais rápido da economia. Um estudo recente concluiu que um sistema de pagamentos eletrônicos poderia potencialmente gerar um aumento de 1% no crescimento anual real do PIB. Os produtos de pagamento eletrônico têm também contribuído para levar as pessoas e empresas para a economia formal e a captar uma fatia maior de remessas familiares dentro do sistema bancário. 6 The Economist Intelligence Unit 2005

8 Sistemas de pagamentos eletrônicos Anecessidade de intercâmbio de valor é tão antiga quanto a própria civilização e o conceito de dinheiro evoluiu na passagem do milênio. Ouro, prata e outros objetos preciosos deram lugar ao papel moeda lastreado por ouro no início do século XVII. A contínua evolução durante o século XX introduziu o sistema atual em que o papel-moeda e os depósitos em conta bancária são dinheiro porque têm lastro dos governos. No contexto dessa história, o dinheiro plástico e o dinheiro eletrônico são inovações muito recentes. Os cartões de crédito emitidos por bancos e lojas vêm sendo usados em todo o mundo desde os anos 50. Nas décadas seguintes, as organizações de cartão de crédito globais como Visa e MasterCard ampliaram a aceitação dos comerciantes ao consolidar marcas. Isso preparou o cenário para os primeiros sistemas de pagamentos eletrônicos no início dos anos 70, quando se introduziu os cartões de crédito com fita magnética e a aprovação automatizada das operações com cartão de crédito. As primeiras máquinas de caixa automático (ATMs) e os cartões de débito apareceram nos anos 80, completando a integração do papel-moeda e dinheiro plástico. Os cartões de crédito e débito continuam sendo o meio mais importante para operações varejistas de pagamento que não passam pelo caixa, porém outras tecnologias como débitos e créditos diretos com base na Internet têm aparecido nos últimos anos. Os pagamentos eletrônicos permitem que novos produtos recentes que movimentam além do simples pagamento dêem suporte aos relacionamentos existentes com os clientes. Os sistemas de pagamentos eletrônicos tiveram influência em quase todos os setores da economia global, expandindo de suas origens no ponto de venda varejista para possibilitar pagamentos por telefone ou pela Internet, e para diversas aplicações como telefones públicos, pedágios e trânsito público. Entidades não-comerciais como universidades, órgãos do governo e clínicas de tratamento de saúde estão também expandindo seu uso de produtos de pagamentos com base em cartão. O aumento do uso desses pagamentos trouxe inúmeras vantagens, inclusive conveniência e redução dos custos para compradores e vendedores, além de aceleração do crescimento econômico, maior segurança e maior mobilidade internacional. Mas, apesar das previsões de que os sistemas de pagamentos eletrônicos acabariam levando a uma sociedade sem dinheiro em espécie, pessoas em todo o mundo continuam usando moeda corrente. De fato, os cartões de plástico estão exercendo um papel cada vez maior na economia monetária através de ATMs e terminais de saque, permitindo aos consumidores levar valores menores. Este capítulo prepara o cenário para uma avaliação dos sistemas de pagamentos eletrônicos da América Latina descrevendo os tipos de produtos em uso por toda a região. O próximo capítulo identifica uma série de características exclusivas de países latinoamericanos que determinam o modo como os produtos de pagamento são usados. Os capítulos seguintes avaliam os sistemas de pagamentos usados nos principais mercados latino-americanos. Esses capítulos fornecem uma ampla visão geral da operação dos sistemas de liquidação em cada país, mas excluem uma série de questões técnicas como controles de liquidez do banco central e a determinação de preço dos produtos de pagamento, que são muito complexas para serem tratadas aqui. O capítulo final faz breves The Economist Intelligence Unit

9 conclusões sobre as vantagens e o desenvolvimento futuro dos produtos de pagamento eletrônico na região. Produtos de pagamento eletrônico Muitos dos diversos produtos de pagamento eletrônico utilizados na América Latina podem se distinguir pelo seu formato físico e pela origem do valor que transferem. Os cartões de pagamento podem adquirir valor devido ao crédito fornecido pelo emissor do cartão, ao acesso aos fundos em depósito do cliente, ou ao valor transferido dessas fontes e armazenados no próprio cartão. Produtos de pagamento eletrônico sem cartão como transferências com base na Internet aumentam a utilidade dos produtos de cartão por ligálos um ao outro e fornecer novas interfaces para os sistemas financeiros. Cartões de pagamento convencionais Cartões de crédito e de cobrança Os cartões de crédito mais amplamente utilizados são aqueles emitidos por bancos e outras instituições financeiras com nomes de marca globais estabelecidos pelas organizações de cartões. As principais marcas são Visa, MasterCard, American Express, Discover e Diners Club. Muitas lojas emitem seus próprios cartões de crédito para uso na própria loja. Cartões cujo saldo deva ser pago integralmente a cada mês são denominados cartões com valor armazenado (charge cards), enquanto que os cartões de crédito estendem o crédito renovável. Seja um ou outro, os cartões com limites elevados de gastos dão prestígio e recebem nomes, e muitas vezes cores, que os distinguem. Os produtos de cartão de crédito também são diferenciados por taxas anuais, pontos de recompensa, promoções e vantagens para o portador como seguro, por exemplo. As organizações de cartões também concorrem com base na extensão de aceitação dos comerciantes. Existem diversos cartões de crédito e de valor armazenado de finalidades especiais, inclusive cartões de aquisições utilizados por companhias e entidades do governo, e cartões de incentivo. Os affinity cards (cartões de crédito que permitem que o usuário encaminhe pequenas somas para entidades filantrópicas) são cartões de crédito emitidos por bancos cuja marca é compartilhada com equipes desportivas, universidades e outras organizações que recebem pagamentos de acordo com o uso do cartão. Cartões de débito Com a chegada dos ATMs, os bancos emitiram cartões de clientes para permitir aos clientes acesso a suas contas. Em muitos países, mais tarde eles formaram redes para possibilitar a interoperabilidade. Os cartões de débito expandiram-se com a função de ATM para proporcionar meios diretos de pagamento aos comerciantes equipados com terminais. Existem também cartões de crédito pré-pagos que acessam uma conta separada que pode ser carregada e recarregada a partir de uma conta bancária pela Internet. Por exemplo, o Visa Buxx é um cartão prépago para adolescentes controlado pelos pais. Entre outros cartões de débito de finalidades especiais temos aqueles usados para pagamento de salário e de benefícios da previdência social. Cartões inteligentes O desenvolvimento da tecnologia de cartões inteligentes em meados dos anos 80 possibilitou a inclusão de novas aplicações para cartões de pagamento, usando um microprocessador ou chip de memória embutido no cartão. Além da funcionalidade tradicional de débito e crédito, entre as aplicações estão a capacidade de efetuar operações pela Internet utilizando uma leitora de cartão inteligente anexada a um computador pessoal. O mais avançado desses sistemas são as implementações Java de multiaplicações que podem baixar aplicações personalizadas. As vantagens desses cartões comparadas com a dos cartões de fita magnética são sua robusta segurança criptografada e a capacidade de 8 The Economist Intelligence Unit 2005

10 armazenar dados dinâmicos como detalhes de compra para sistemas avançados de fidelidade de cliente. Cartões inteligentes sem contato Os cartões inteligentes sem contato são extensamente utilizados para identificação pessoal e liberação de acesso, porém seu uso em cartões de pagamento é bem recente. Eles operam através da troca de sinais de radiofreqüência próximos a um transponder para transferir as informações. Cartões de valor armazenado sem contato foram lançados com considerável sucesso em alguns mercados, porém geralmente como cartão de uma única finalidade, como aqueles introduzidos recentemente no sistema de trânsito de Santiago. Esses cartões são de especial valor para sistemas de trânsito porque eles aumentam a velocidade média dos veículos e reduzem o consumo de combustível e a poluição, diminuindo assim o tempo que os veículos ficam parados. Eles podem também aumentar a capacidade de passageiros permitindo esquemas de determinação de preços mais flexíveis. Os cartões de pagamento sem contato de finalidade geral foram testados no mercado, e em março de 2005 Visa e MasterCard anunciaram um acordo para estabelecer um padrão comum de modo a garantir a interoperabilidade de seus produtos. Cartões de valor armazenado Os cartões de valor armazenado são cartões inteligentes que registram um saldo de conta carregado de outro sistema de pagamentos e, em seguida, deduzem as compras desse saldo, sem precisar de validação à distância. Isso os torna especialmente úteis para micropagamentos onde os custos de comunicação são altos em relação ao valor da operação. A validação instantânea é uma outra vantagem. Esses cartões geralmente são denominados bolsas de dinheiro eletrônicas (e-purses) que podem ser descartáveis ou recarregáveis. Os cartões descartáveis geralmente são do tipo de finalidade única como aqueles usados em telefones públicos. Os cartões de valor armazenado de finalidade geral podem ser recarregados em um ATM ou terminal similar e algumas vezes pela Internet. Existem diversas versões do cartão de valor armazenado de finalidade geral como, por exemplo, cartões de presente e cartões de viagem. Pagamentos com base na Internet O rápido aumento da penetração da Internet nos últimos dez anos possibilitou uma grande variedade de novos sistemas de pagamentos eletrônicos. Os cartões de pagamento emitidos por bancos que aproveitaram os sistemas de autorização/compensação/quitação existentes prepararam o caminho para novos sistemas que permitem créditos e débitos diretos entre contas bancárias em muitos mercados. Logo que eles foram introduzidos, os débitos diretos funcionavam somente dentro de cada banco, com isso limitando seu uso apenas por fornecedores que fossem suficientemente grandes para manter contas em todos os bancos usados por seus clientes como, por exemplo, as companhias de serviços de utilidade pública. Pela mesma razão, os créditos diretos foram usados principalmente para recebimentos regulares como depósitos de folha de pagamento. Em muitos mercados, as novas redes eletrônicas entre bancos permitem agora débitos e créditos diretos iniciados pelo cliente para uma finalidade específica que são praticamente instantâneos ou que levam de dois a três dias. Não obstante, os produtos de pagamento com base em cartão continuam dominando esse segmento em termos de participação de mercado. Infra-estrutura de sistemas de pagamentos Os sistemas de compensação de pagamentos em uso nos principais mercados da América Latina são descritos separadamente para cada país nos seguintes capítulos. Para evitar repetição e esclarecer a terminologia, esta seção dá uma visão geral dos elementos comuns a quase todos os sistemas. The Economist Intelligence Unit

11 Sistemas de câmara de compensação Cada sistema financeiro nacional tem um sistema de compensação de pagamento conhecido como Câmara de Compensação Automatizada (CCA). A maioria dos países têm pelo menos dois desses sistemas. Os Sistemas de Transferência de Grandes Valores (STGV) processam as transferências de fundos eletrônicos entre as instituições financeiras. Os participantes devem manter contas de compensação junto ao banco central do país e tomar empréstimos de um dia (overnight) para saldar todas as operações ao final de cada dia. O mais moderno desses sistemas é conhecido como sistema de Liquidação Bruta em Tempo Real (LBTR) porque as operações são liquidadas de forma imediata e individual. Alguns países continuam usando sistemas de liquidação líquida de grandes valores onde os saldos líquidos são liquidados no dia seguinte. Isso reduz o investimento em tecnologia, mas cria um nível mais elevado de risco sistêmico. As instituições participantes se comunicam, no canal principal, usando protocolos desenvolvidos pela Sociedade de Telecomunicação Financeira Interbancária no Mundo Inteiro (SWIFT), mas algumas delas têm seus próprios sistemas interbancários de propriedade exclusiva. As operações interbancárias de valores menores, inclusive pagamentos em papel (cheques, ordens de pagamento e cheques de viagem) e eletrônicos (débito e crédito direto) são compensadas entre um número maior de participantes através de um Sistema de Liquidação de Compensação Automatizada (SLCA). A maioria dos sistemas de SLCA compensam itens de pagamento da noite para o dia para liquidação no dia seguinte. Alguns sistemas de câmara de compensação permitem que os participantes interrompam instrumentos de pagamento em papel, o que significa que eles fazem uma cópia eletrônica do cheque (imagem e/ou reconhecimento de caracteres ópticos) ou de outro documento e a armazenam, e usam o documento eletrônico no processo de compensação. Redes de cartão Os pagamentos de cartões de crédito e de débito são autorizados, compensados e liquidados através de redes de propriedade exclusiva mantidas por organizações de cartões ou por instituições financeiras a elas associadas. Essas redes variam bastante de acordo com o tamanho do mercado e a interoperabilidade dos produtos de débito entre os bancos. As maiores redes globais de ATM/cartões de débito são aquelas afiliadas à Visa e a MasterCard, que operam em paralelo com seus sistemas de cartão de crédito. São esquemas abertos onde os cartões são emitidos por diversas instituições financeiras concorrentes num sistema conhecido como de quatro partes : O titular do cartão é uma pessoa física ou sociedade que utiliza o cartão de pagamento para fazer compras. O emissor é um banco ou uma instituição financeira não-bancária que fornece o cartão e cobra o pagamento do cliente. O comerciante é uma empresa que aceita o cartão para pagamento de compras. O adquirente é um banco que fornece o terminal de ponto de venda (POS) para o comerciante e deposita os fundos na conta do comerciante. A organização do cartão licencia sua marca para o emissor e para o adquirente, e coordena o sistema de aprovação/compensação/liquidação. A maioria das liquidações no final ocorrem através das câmaras de compensação nacionais, mas o alcance global dos sistemas de organização de cartões significa que seus produtos podem ser usados quase em toda parte do mundo. O adquirente contrata os serviços de fornecedores de rede especializados para estabelecer a ligação entre o terminal do POS, o adquirente e a rede da organização do cartão. Para operações pela Internet e outras situações em que não existe terminal 10 The Economist Intelligence Unit 2005

12 de POS, o relacionamento do comerciante com o adquirente pode ser intermediado por uma porta de comunicações do cartão de crédito de cinco partes. As operações geralmente são autorizadas pelo emissor em tempo real, e normalmente são liquidadas dentro de 24 horas, quando então o adquirente transfere os fundos eletronicamente para o emissor que, por sua vez, atualiza a conta do cliente. As práticas diferem entre os sistemas nacionais, sendo algumas delas sistemas de cartão de crédito e débito distintos, enquanto que outras utilizam os mesmos processos para ambos. Comparações internacionais A disponibilidade e eficácia de determinados produtos de pagamento eletrônico variam consideravelmente de país para país. Isso algumas vezes reflete a eficiência relativa dos sistemas de pagamentos, mas as diferenças no nível de concentração dos setores financeiros e o tamanho e a densidade geográfica do mercado têm a mesma importância. As preferências e as características culturais também exercem influência. Isso é tão verdadeiro entre os mercados de países desenvolvidos quanto entre países em desenvolvimento. Esses tipos de diferenças confundem as comparações diretas de país para país dos sistemas de pagamentos eletrônicos. Isso significa que não existe um sistema nacional geral que possa servir de exemplo para outros países. O que funciona bem em um determinado mercado nem sempre é adequado para outros. Por essa razão, as avaliações dos sistemas de pagamentos eletrônicos nos países abordados por este relatório oficial tomam por base sua eficiência e eficácia em atender as necessidades e os objetivos locais, e não as comparações com outros países. The Economist Intelligence Unit

13 Sistemas de pagamentos eletrônicos na América Latina Os sistemas de pagamentos eletrônicos utilizados na América Latina foram formados de acordo com o ambiente financeiro da região. Existem variações substanciais de país para país, mas existem também uma série de características em comum. As maiores diferenças dizem respeito aos dados demográficos, porque a penetração do sistema bancário depende, em parte, da estrutura etária e do poder aquisitivo da população. Por exemplo, no México, Colômbia e Venezuela, a população é mais jovem que no Brasil, Chile e Argentina. A renda per capita (expressa em paridade de poder aquisitivo PPP equivalente em dólares internacionais) varia mais abruptamente se compararmos toda a região da América Latina. Em 2004 a renda nos seis países abordados neste relatório oficial variava de US$5.790 na Venezuela a US$ na Argentina. As características regionais mais comuns são discutidas nas seções seguintes. Distribuição polarizada de renda A característica de mercado mais importante da região é a distribuição de renda altamente polarizada. Uma medida comum de polarização é a relação entre as fatias da renda nacional recebida pelo quintil do topo e o quintil do fundo da população. Nos EUA, o quintil do topo recebe 9,2 vezes a renda do quintil do fundo, e isso geralmente é usado como um padrão de referência internacional porque os EUA têm a distribuição de renda mais polarizada entre os países desenvolvidos. Quatro dos seis países abordados neste relatório oficial: Argentina, México, Chile e Venezuela, têm coeficientes de polarização entre 18 e 19, cerca do dobro dos EUA. Os outros dois países, Colômbia e Brasil, têm coeficientes mais elevados ainda, de 22,9 a PIB Per capita, dólares internacionais, 2004 Argentina Chile México Brasil Colômbia Venezuela Fonte: Grupo Banco Mundial Nota: Dólares Internacionais são o equivalente em dólares PPP purchasing power parity conforme definido pelo Banco Mundial ,4 respectivamente. Em contrapartida, de acordo com o Banco Mundial, somente três dos 10 países em desenvolvimento da região do Sudeste da Ásia- Pacífico têm coeficientes maiores que 10, e o mais alto é Papua Nova Guiné, com 12,6. Essas divisões acentuadas entre as camadas sócioeconômicas têm grandes implicações para o setor de serviços financeiros. Em particular, somente cerca da metade dos latino-americanos têm algum relacionamento com o sistema bancário. As altas taxas de analfabetismo de alguns países aumentam esse problema. A baixa penetração bancária, por sua vez, Distribuição de renda Relação entre o quintil mais alto e o mais baixo Brasil (2001) Colômbia (1999) México (2000) Chile (2000) Argentina (2001) Venezuela (1998) Fonte: Grupo Banco Mundial The Economist Intelligence Unit 2005

14 perpetua a economia informal, minando os esforços do governo para controlar a economia e arrecadar impostos. Isso tem também atrapalhado o desenvolvimentos de produtos de pagamento eletrônico que poderiam melhorar a eficiência e promover o crescimento econômico. A importância das remessas de famílias Uma outra característica que distingue o ambiente financeiro latino-americano é a imensa entrada de remessas de membros da família que trabalham em outros países, principalmente nos Estados Unidos. De acordo com as estimativas do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), as remessas para dentro da região em 2004 superaram os investimentos diretos estrangeiros (IDE) com entradas de mais de US$ 40 bilhões. As remessas aumentaram repentinamente desde que os reguladores dos EUA permitiram às instituições financeiras aceitar identificação estrangeira para abrir contas bancárias, o que levou hispânicos não documentados (ilegais) que trabalham nos EUA para o sistema financeiro formal. A proporção de remessas efetuadas por bancos foi estimada em torno de 20% para a região como um todo, cerca da metade da parcela das organizações de transferência monetária (OTMs). Porém o mercado tem mudado, à medida que os bancos latino-americanos introduzem novos produtos na ponta do recebedor. Pelo menos nos mercados de alto volume, os bancos estão aproveitando suas linhas de negócios mais extensas, redes de ATM e base mais ampla de cartões de débito e de cartões pré-pagos para proporcionar transferências de menor custo para um maior número de localidades que as MTOs podem oferecer. Os produtos de cartão de débito e de cartão pré-pago são a solução mais comum de remessa proporcionada pelos bancos. Essa mudança traz vantagens, tanto para o recebedor quanto para a economia, visto que uma parcela maior das remessas alcança o beneficiário e uma parcela maior do total de remessas é canalizada para a economia formal e para a poupança. Esses produtos também são mais convenientes para o beneficiário, visto que são automaticamente recarregáveis com cada remessa. Reestruturação do setor financeiro A maioria dos países da América Latina, da mesma forma que outras economias de países emergentes, sofreu severos choques externos e internos no final dos anos 90 na esteira da crise bancária de 1994 no México, da crise financeira na Ásia e do colapso econômico da Rússia. Severos desequilíbrios macroeconômicos provocaram o colapso de inúmeros bancos em toda a região, ao qual se seguiu uma série de dispendiosos resgates financeiros e aquisições do governo. Como os setores bancários da região foram gradualmente reprivatizados e consolidados, os conglomerados bancários estrangeiros entraram, trazendo com eles tecnologia moderna e métodos de negócios. Ao mesmo tempo, os governos estabeleceram novas estruturas de supervisão legislativa e bancária e organizaram reformas estruturais no setor financeiro. Em muitos casos, as reformas foram exigidas pelo FMI de acordo com os termos das iniciativas internacionais de assistência ao ajuste. Por essas razões, todos os países abordados neste relatório formal têm sistemas bancários e de pagamentos que haviam sido usados apenas durante cinco ou seis anos e ainda ocorrem reformas em muitos deles. A evolução dos sistemas de pagamentos eletrônicos Essas características comuns ajudam a explicar a evolução dos sistemas de pagamentos eletrônicos nos principais mercados latino-americanos. Essa evolução é avaliada separadamente com relação à Argentina, aobrasil, à Colômbia, ao México e à Venezuela nos capítulos seguintes. Embora cada país tenha suas próprias necessidades, solidez e aspectos negativos específicos, as características regionais descritas neste capítulo também exercem um papel na formação das soluções desses países. The Economist Intelligence Unit

15 Argentina Argentina tem uma população em torno de 39 milhões. O PIB nominal alcançou US$ 146 bilhões em O crescimento real foi de 8,8% em 2004, inalterado em relação ao ano anterior, mas mesmo assim não foi suficiente para recuperar o nível do PIB real em moeda local de 1998, após quatro anos de declínio. A renda per capita, expressa em PPP (paridade de poder aquisitivo), foi equivalente em dólares internacionais a US$ em O setor financeiro A recessão prolongada de 1999, combinada com a sobrevalorização da moeda, provocou uma crise cambial severa no final de , levando a uma abrupta redução da liquidez, retirada de crédito e uma agressiva intervenção do governo. O conseqüente colapso da renda dizimou a classe média, que é o segmento mais promissor do setor financeiro. A demanda de crédito vem principalmente das empresas de exportação de pequeno e médio porte que ganharam com a desvalorização do peso e que até agora têm crescido devido ao excesso de capacidade e da expansão financeira através de retenção de lucros. Desde essa crise, os mercados financeiros têm estado concentrados na reestruturação da dívida e não na injeção de capital novo. Instituições governantes O Banco Central da República da Argentina (BCRA) recebeu uma nova carta patente no início de 2002 para restaurar seu papel de credor de última instância, e o banco cumpriu essa função repetidamente no decorrer do ano. Ele também tem realizado inúmeras mudanças na estrutura da supervisão bancária, à medida que a Argentina se adapta ao novo ambiente financeiro. A Superintendência das Instituições Financeiras e Cambiais (SEFyC) é parcialmente independente do Banco Central. O governo tem agido também no sentido de formar o setor financeiro de acordo com outras leis como, por exemplo, uma disposição da Lei de Competitividade que restringe o uso de dinheiro em espécie para pagar faturas comerciais. Bancos A crise financeira de reverteu o fluxo interno de bancos estrangeiros, que haviam se concentrado principalmente na aquisição de bancos argentinos menores durante os anos 90. Quando o BCRA comprometeu-se a garantir a solvência dos bancos privados e estaduais do país, eles foram os principais beneficiados do movimento reverso de fuga para a qualidade, à medida que os depositários transferiam seus recursos para bancos com proteção do governo. Vários grupos financeiros estrangeiros deixaram o país, enquanto que outros mudaram seus planos para operações futuras na Argentina. Em contrapartida, os maiores bancos estrangeiros sinalizaram a continuação de seu compromisso com o mercado. Entre eles, o BSCH, BBVA, Bank Boston, Citibank e HSBC. Não é possível especificar a participação de mercado em ativos no ambiente atual, porque os bancos tiveram uma concessão de 60 meses para introduzir as baixas contábeis que foram forçados a assumir durante a crise. Os três maiores bancos são, sem dúvida, o banco estatal Banco de la Nación de Argentina, o banco estadual Banco de la Provincia de Buenos Aires e o banco privado Banco de Galicia. Eles controlavam mais de 40% dos ativos dos bancos nacionais, de acordo com as informações do BCRA em meados de A penetração do sistema bancário foi 14 The Economist Intelligence Unit 2005

16 Argentina estimada em pouco menos de 50% da população, mas só 15,8% possuem conta corrente (ou no modo de dizer americano checking account, conta bancária com cheque). Sistemas de câmara de compensação O sistema de câmaras de compensação financeira da Argentina foi substancialmente reformado em 1997, quando o BCRA estabeleceu uma nova estrutura de câmaras de compensação para modernizar os sistemas tradicionais realizados com papel. O Banco também implantou um novo sistema de LBTR, que as câmaras de compensação têm que usar para saldar suas contas correntes no Banco Central. Foram estabelecidas duas câmaras de compensação para valores grandes e duas para valores baixos, e existem também sistemas novos para compensar e saldar as operações de ATM e de cartão de débito/crédito. (Os detalhes desse programa de modernização são fornecidos em um Apêndice.) Produtos de pagamento eletrônico Alguns países da região têm agido de forma a desestimular o uso de cheques, mas a preocupação maior do banco central da Argentina é trazer as operações em dinheiro para a economia formal. O governo promoveu os produtos de pagamento eletrônico, oferecendo desconto no imposto de valor agregado "(IVA) para operações com cartão, mas ele também considera o aumento na velocidade de processamento de cheques como uma outra ferramenta eficaz para reduzir o uso de dinheiro em espécie. Não obstante, a popularidade dos cartões de débito e os pagamentos em prestações usando cartões de crédito têm contribuído para reduzir o uso de cheques. O número de cheques per capita diminuiu em um terço, passando de cerca de três em 2000 para dois em 2004, muito embora o número tenha aumentado um pouco em 2004 com o afrouxamento das restrições de retiradas. Argentina Cartões em vigor Per capita Fontes: Banco Central de la República Argentinia; ABA (Asociacion de Bancos de Argentina) Cartões de crédito Os cartões de crédito eram usados de forma intensa na Argentina antes de Mas, a quantidade de cartões ativos vigentes diminuiu 14% em 2003 em conseqüência da crise financeira de , que elevou as taxas de juros, reduziu as viagens ao exterior e aumentou os custos das contas em dólar. A penetração do cartão de crédito aumentou ligeiramente em 2004, de 0,196 per capita para 0,212, e as autoridades bancárias dizem que o aumento da penetração dependerá de taxas de juros mais baixas. Os bancos emitem cartões de crédito da Visa, MasterCard, Credencial, Cabal, American Express e Carta Franca. A American Express e Diners Club também emitem seus próprios cartões, e existem diversas marcas de cartões nacionais e regionais, alguns dos quais são emitidos por entidades não bancárias. Produtos de cartão empresarial como o cartão de Visa Compras (Visa Purchasing card) têm se desenvolvido bem na Argentina, e seu uso está aumentando por causa dos relatórios sofisticados e os controles financeiros incorporados a alguns desses produtos. Existe também uma série de cartões de lojas no mercado. Não há dados estatísticos oficiais para operações ou gastos de cartão de crédito, mas os observadores dizem que poucos portadores de cartão mantêm saldos significativos devido ao alto custo do crédito. Cartões de débito Cartões de crédito The Economist Intelligence Unit

17 Argentina Reembolsos do imposto sobre valor agregado Geralmente os países da América Latina têm problemas com a arrecadação dos impostos sobre valor agregado (IVA), que são desviados através de operações em dinheiro em espécie sem registro. Esse é um problema significativo na América Latina porque a maioria dos países possuem economias informais grandes. Alguns países também procuram promover o uso de produtos de pagamento eletrônico para usufruir seus outros benefícios. Os governos da Colômbia e Argentina atacaram esse problema trabalhando com a indústria bancária para integrar um desconto do IVA em operações com cartão para proporcionar um incentivo de seu uso. E, em ambos os países, os descontos são oferecidos como reembolsos para titulares de cartão, que possuem a vantagem de assegurar que as reduções do IVA não sejam absorvidas pelos varejistas. Na Colômbia, uma nova lei promulgada no final de 2003 determina que toda compra com uma taxa de IVA de 10% a 16% receberá um desconto de dois pontos se forem processadas com um cartão de crédito ou débito. Os reembolsos são depositados na conta bancária do titular do cartão até o final de março do ano seguinte à compra. Os beneficiários devem solicitar o reembolso, normalmente submetendo um formulário fornecido pela rede do Credibanco. Mas desde o início de 2005, os titulares de cartão podem solicitar cálculos automáticos a serem feitos em seu nome. O governo espera reembolsar P100bi em Na Argentina, um desconto para cartões de débito foi lançado na ocasião do corralito (uma restrição oficial sobre as retiradas em espécie de contas bancárias) em 2001 e os cartões de crédito foram adicionados em Os titulares de cartões recebem uma redução de cinco pontos da taxa básica do IVA de 21% no país e três pontos para operações de cartão de crédito. Existe uma redução separada de dois pontos para compras de gasolina. O reembolso é mensal, com a quantia creditada à conta de cartão de crédito do titular ou conta bancária. Não existem avaliações públicas do sucesso deste programa, mas os observadores da indústria dizem que ele teve seu papel no grande crescimento do volume das operações com cartão de débito desde Cartões de débito Uma combinação de duas forças provocou um aumento significativo da penetração do cartão de débito. A primeira foi a implantação gradual do regulamento de 1997 do BCRA exigindo que a maioria das folhas de pagamento fossem feitas por depósito direto e não em dinheiro. Essa regra é agora rigorosamente executada. A segunda foi a imposição de controles sobre retiradas de contas bancárias iniciadas em dezembro de Isso estimulou as pessoas a manterem diversas contas bancárias e a movimentar o dinheiro entre elas com cartões de débito. As compras com cartão de débito ficaram também isentas dos controles, que tinham o propósito de impedir que as pessoas retirassem dinheiro dos bancos para converter em dólares. Esses controles foram gradualmente afrouxados e por volta de abril de 2003 não estavam mais vigorando. Não existem dados oficiais para cartões de pagamento na Argentina, mas as estimativas da Associação de Bancos da Argentina (ABA) e de analistas independentes indicam que a quantidade de cartões de débito continua aumentando desde o fim dos controles, em parte também porque os consumidores agora estão mais familiarizados com seu uso. Esperase que a penetração do cartão de débito continue aumentando à medida que as pessoas físicas e as pequenas empresas sejam levadas para a economia formal. Os cartões de débito com marca de banco são emitidos como parte do pacote de produtos associados a contas correntes e contas de poupança. Também são oferecidos cartões de débito de marca compartilhada que podem ser usados internacionalmente. Tanto os cartões de débito quanto os cartões de crédito podem ser usados para pagamentos periódicos. Créditos e débitos diretos Os débitos diretos têm se tornado mais populares desde o lançamento das novas câmaras de compensação de grandes valores, que permitem transferências de fundos entre bancos no mesmo dia, o que, por sua vez, possibilitou as transferências de cliente para cliente. Cerca de 90% das operações 16 The Economist Intelligence Unit 2005

18 Argentina compensadas através do sistema de liquidação interbancária são transferências eletrônicas de fundos entre empresas em que os fundos são teoricamente creditados na conta recebedora no mesmo dia, muito embora possam levar mais de 24 horas para serem liquidadas. Os usuários desse sistema enviam instruções sobre a transferência para o sistema Interbancário que, por sua vez, envia instruções para o banco devedor usando o sistema de Meios Eletrônicos de Pagamento (MPE). O uso de débitos diretos pelo consumidor também vem aumentado rapidamente, muito embora eles possam demorar até 72 horas. A força motriz por trás disso é o serviço postal não ser considerado confiável o bastante para lidar com dinheiro, e também a disponibilidade de transferências com base em cartão que fomentou o desenvolvimento desse modo de transferência. O aumento da demanda levou ao desenvolvimento de produtos especializados de débito direto do consumidor como o Serviço de Débito do Visa, que permite pagamentos periódicos com cartões Visa ou cartões Visa Electron. Os usuários podem efetuar pagamentos por telefone e suspender um pagamento com aviso de 24 horas. Os comerciantes podem verificar os saldos disponíveis antes de iniciar o débito e receber notificação automática quando os números do cartão mudarem, assim como relatórios completos. Um outro serviço executado pelo Banelco, chamado pagomiscuentas.com, permite a todos que possuem cartão de ATM pagar contas on line. O Link Pagos da RedLink oferece recursos semelhantes. Solidez e oportunidades A liderança do BCRA, combinada com a disposição dos bancos de investir em infra-estrutura, levou a uma rápida implantação do sistema de pagamento modernizado da Argentina, mesmo no meio da crise cambial e financeira. Devido a isso, o país possui uma infra-estrutura de pagamentos eletrônicos que é tão moderna quanto a de qualquer outro país da América Latina, muito embora o uso de dinheiro em espécie continue em níveis elevados, e milhares de empresas ainda recorram aos serviços de firmas de gerenciamento de dinheiro. O governo promoveu o uso dos cartões de débito e de crédito oferecendo incentivos fiscais e promovendo intensamente o uso de cartões salário, mas isso não teve o efeito de desestimular o uso de cheques. Ao contrário, houve uma concentração na promoção tanto de produtos de pagamento eletrônico quanto no uso de cheques como alternativas para o dinheiro em espécie, de modo a aumentar a participação na economia formal. De qualquer forma, fica difícil avaliar as oportunidades de outras melhorias nos sistemas eletrônicos quando o sistema bancário está nessa desordem. Os bancos estão em sua maioria insolventes e há mais de cinco anos estão assimilando as baixas dos prejuízos causados pela conversão assimétrica para pesos das dívidas denominadas em dólares. A maioria dos observadores acredita que levará alguns anos para que o sistema bancário consiga restaurar sua função tradicional de intermediário. Enquanto isso, os bancos começaram a valer-se dos sistemas de pagamentos modernizados para melhorar suas funções operacionais e começar a reconstruir os produtos de crédito para o consumidor. Especialistas do setor acreditam que os cartões de crédito comerciais são o segmento de mais forte potencial no curto prazo, principalmente à medida que o crédito se estende para as pequenas empresas. Os produtos de remessa também são considerados como uma oportunidade significativa. Panorama As autoridades do setor financeiro não esperam mudanças importantes nos sistemas de pagamentos nos próximos anos, a não ser a implantação de um sistema de imagens de cheques. Um novo sistema, que eliminará a necessidade de transportar fisicamente os cheques superiores, está agora na fase de teste e The Economist Intelligence Unit

19 Argentina deverá ser implantado em Essa nova facilidade estenderá para o resto do país o tempo de compensação de 48 horas agora visto em Buenos Aires, a capital do país. Isso pode reduzir o uso de dinheiro, mas pode também retardar a penetração dos produtos de pagamento eletrônico. Mais especificamente, o BCRA não vê muito campo para melhoramento na infra-estrutura de transferência eletrônica de fundos, e espera que o uso aumente gradualmente no médio prazo. À medida que a recuperação econômica prossiga, mais pessoas e empresas que operam fora dos registros oficiais começarão a usar o sistema bancário algumas pela primeira vez. Atualmente, estima-se que 30% das contas dos prestadores de serviços argentinos são pagas por débito direto. 18 The Economist Intelligence Unit 2005

20 Brasil Brasil tem uma população em torno de 180 milhões. O PIB nominal alcançou US$ 610 bilhões em 2004, e o crescimento real foi um saudável 5,2%, um aumento de 0,5% em relação ao ano anterior. A renda per capita foi de US$ em dólares internacionais de paridade de poder aquisitivo (PPP) em Em 1993 o Brasil lançou uma estratégia agressiva para manter a hiperinflação sob controle. Parte dessa estratégia incluiu o Plano Real, que estabeleceu o Real como moeda nacional. Em conseqüência disso, a inflação dos preços para o consumidor caiu firmemente, passando de mais de 2.000% em 1994 para 3,2% em Os preços aumentaram 6,6% em O setor financeiro Embora o Brasil seja o maior mercado da América do Sul, a proporção de famílias que podem usar bancos é baixa porque o país tem uma das economias mais polarizadas do mundo. O importante desafio para as firmas do setor financeiro é alcançar as camadas sócioeconômicas mais baixas. Com o governo comprometido com o superávit fiscal, a redução dos requisitos para empréstimo do setor público libertará o capital para o investimento privado. O mercado de capitais brasileiro é subdesenvolvido e a falta de liquidez tende a tornar esse problema cíclico. A cultura do crédito não floresceu, em grande parte por causa das altíssimas taxas de juros para empréstimo que chegaram a uma média de 55% em 2004, entre as mais altas do mundo. A inflação dos preços para o consumidor caiu para 6,6% em 2004 e as taxas de juros estão projetadas para baixarem gradualmente nos próximos anos. Instituições governantes O Banco Central do Brasil (BCB) supervisiona as instituições financeiras, regula os mercados monetários e desempenha o principal papel no controle das operações de câmbio do país. Porém ele não é responsável pela política monetária. Essa função faz parte do campo de ação do Conselho Monetário Nacional (CMN), que é o principal órgão da política do Ministério das Finanças. Bancos Os bancos comerciais do Brasil são os mais sólidos da América Latina e têm agüentado confortavelmente os efeitos dos choques externos. A maioria desses bancos faz parte dos conglomerados que surgiram com a intensa atividade de consolidação desde A privatização e a mudança estrutural levaram a um aumento da participação estrangeira, e 25% dos ativos bancários pertencem agora a entidades estrangeiras. As reformas importantes desde 1998 foram: criação de bancos de multifinalidades e a privatização dos bancos estatais. Os dois maiores bancos do país continuam sob o controle do governo e não há atualmente nenhuma programação de licitação. O número de bancos caiu de 242 em 1995 para 160 em A entrada de bancos estrangeiros também contribuiu para modernizar o setor e colocá-lo numa posição mais sólida. Cinco dos dez principais bancos privados eram de propriedade estrangeira no final de Porém algumas instituições financeiras estrangeiras menores reduziram sua exposição brasileira em , diminuindo assim a participação de ativos estrangeiros de 28% no final de 2002 para 24% no final do ano de Os cinco maiores bancos controlam pouco mais da The Economist Intelligence Unit

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