5 DISTRIBUIÇÃO DA TENSÃO DE CONTROLE/
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- Domingos Frade Vilalobos
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1 1 OBJETIVO 2 NORMAS ADOTADAS 3 UNIDADES DE MEDIDA ADOTADAS 4 INSTRUMENTAÇÃO 5 DISTRIBUIÇÃO DA TENSÃO DE CONTROLE/ 6 INSTALAÇÃO DE INSTRUMENTOS 7 IDENTIFICAÇÃO E SIMBOLOGIA
2 1 OBJETIVO Este documento tem por objetivo apresentar os dados básicos e critérios que orientarão o desenvolvimento do projeto para instrumentação e controle. 2 NORMAS ADOTADAS O projeto deverá obedecer às últimas edições das Normas inerentes à disciplina e emitidas pelas entidades listadas a seguir: - ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas - AISI American Iron and Steel Institute - ANSI American National Standards Institute - ASME American Society of Mechanical Engineers - ASTM American Society for Testing and Materials - ICEA Insulated Cables Engineers Association - IEC International Eletrotechnical Commission - IEEE Institute of Electrical and Electronics Engineers - IES Ilumination Engineers Society - ISA International Society of Automation; - ISO International Organization for Standardization - NEMA National Electrical Manufacturers Association - NFPA National Fire Protection Association - SAMA Scientific Apparatus Makers Association No eventual conflito de requisitos especificados pelas normas, deverão ser adotados os mais restritivos 3 UNIDADES DE MEDIDA ADOTADAS Deverão ser utilizadas as unidades do Sistema Internacional de Unidades (SI) salvo para os casos consagrados pela prática, sendo usadas preferencialmente as seguintes: Variável...Unidade - Nível...% da faixa - Vazão (líquido)...m 3 /h, l/h - Vazão (gás)...nm 3 /h - Vazão mássica...t/h, kg/h - Pressão man....kgf/cm 2 man - Pressões baixas ou vácuo...mmca (abs) - Temperatura... C - Velocidade...m/s - Potência...kW (ativa), kvar (reativa), aparente kva - Corrente...A - Tensão...V - Energia...kWh (ativa), kvarh (reativa) - Freqüência...Hz
3 4 INSTRUMENTAÇÃO 4.1 Geral Todos os instrumentos deverão possuir certificado de calibração, com rastreabilidade, conforme normas ISO As caixas dos instrumentos deverão ser adequadas para instalação ao tempo, com proteção contra água e pó, possuindo grau de proteção mínimo IP-65, conforme norma ABNT NBR IEC O material de construção das partes dos instrumentos em contato com os fluidos de processo deverá ser, em geral de aço inoxidável AISI 316. Materiais mais nobres deverão ser especificados em casos de aplicações que os exijam. Todos os instrumentos deverão ser fornecidos com plaquetas de aço inoxidável, indicando os respectivos números de identificação, referenciados nos documentos de projeto, e deverão ser fixadas por rebites em inox AISI 316. Deverão ser padronizadas no projeto as seguintes cores (código MUNSELL): - Cinza N6,5: consoles de operação, painéis e quadros instalados em salas elétricas e salas de controle - Amarelo 10YR 7/12: painéis de comando instalados no campo - Padrão do fabricante: instrumentação em geral 4.2 Padronização de Sinais Os sinais serão padronizados da seguinte forma: - pneumático: 0,2 a 1,0 kgf/cm² man - sinais digitais: 120Vca 60Hz - sinais analógicos: 4 a 20mAcc, RTD s - alimentação dos instrumentos: 2 fios 24Vcc 4 fios 120Vca, 60Hz - protocolos de comunicação: Hart, Fieldbus Foundation, Profubus PA, Ethernet TCP/IP 4.3 Conexões Deverão ser padronizadas as conexões conforme indicado a seguir:
4 - Conexões elétricas: ¾ NPT (F) - Conexões pneumáticas: ¼ NPT (F) - Conexões de processo As conexões de processo e dos instrumentos deverão estar de acordo com a tabela apresentada a seguir: TIPO DE INSTRUMENTO - Pressão. Manômetro / Pressostato * polpa * fluidos limpos CONEXÃO DO PROCESSO Ø 1 FLG Ø ¾ NPT (F) FLANGEADO INSTRUMENTO ROSCADO Ø1/2 NPT (M) Ø1/2 NPT (M) OBSERVAÇÃO COM SELO. Transmissor * polpa * fluidos limpos - Vazão. pressão diferencial. magnético. vortex. chaves. termal * palheta rotativa Ø 1 FLG Ø ¾ NPT (F) Ø ½ NPT (F) FLANGES conf FD FLANGES conf FD Ø ¾ NPT (F) Ø1/2 NPT(F) Ø1/2 NPT(F) Ø1/2 NPT (F) Ø3/4 NPT(M) COM SELO - Nível. transm. Pressão dif.. visor de nível. chave de nível bóia. ultrassônico * sólidos * líquidos (atmosférico). admitância FLANGE especial Ø 1 NPT (F) Ø3 FLANGE Ø2 FLANGE MIN) Ø ¾ NPT (M) Ø 1 NPT (M) Ø 1 NPT (M) Conex. Ajustável - Temperatura. termômetros. termoresistência. poços termométricos Ø 3/4 NPT (F) Ø 1/2 NPT(M) Ø 1/2 NPT(M) Ø 3/4 NPT(M) As conexões roscadas serão conforme norma ANSI B e as flangeadas conforme norma ANSI B-16.5 e de acordo com a classe de pressão definida para a tubulação. 4.4 Instrumentos Eletrônicos
5 4.6 Chaves Preferencialmente deverão ser do tipo microprocessado, com indicação local do tipo digital, mostrando os valores da variável em unidades de engenharia. Deverão atender aos seguintes requisitos de performance: - erro máximo de medição não poderá exceder a 0,25% da faixa ajustada, isto inclui linearidade, histerese e repetibilidade; - a mudança de sinal de saída acusada por variação de temperatura na faixa de 50 C não poderá exceder ± 0,5% do alcance máximo + 0,5% da faixa ajustada; - susceptibilidade eletromagnética conforme normas SAMA PCM 33.1: 2-abc/0,25% SPAN. Os sinais eletrônicos de medição e controle serão padronizados em 4-20mAcc (isolados galvanicamente para sistemas a 4 fios) e, sempre que possível, deverão empregar o sistema de transmissão e alimentação a dois fios ( two wire transmission ). O sinal de saída de 4-20 macc deverá possuir ajuste de amortecimento na rangeabilidade mínima de 10:1 e deverá ser insensível à variação da impedância de carga até um valor não superior a 500 Ohms. Deverá ser incluso no fornecimento os acessórios de calibração e parametrização a nível de hardware e/ou software (como parte do próprio instrumento ou através de simulador externo) de forma a possibilitar a simulação de sinais de calibração da faixa, definição dos parâmetros operacionais, e verificação do desempenho. As chaves de processo para alarme e intertravamento deverão ser do tipo microchave, com no mínimo um contato SPDT. A capacidade elétrica nominal dos contatos deverá ser no mínimo 2A à tensão nominal de 120 Vca. Os contatos de chaves fim de curso deverão abrir quando for atingida a posição requerida. 5 DISTRIBUIÇÃO DA TENSÃO DE CONTROLE 5.1 Geral A tensão de controle será padronizada em 120Vca, 60Hz, monofásica e não estabilizada. A distribuição da tensão de controle será padronizada para todas as áreas do processo, sendo adotada a seguinte filosofia:
6 - alimentação a partir de transformadores de controle 480/120Vca, monofásicos; com sistema de neutro aterrado; sendo em princípio um para cada subestação, e instalados separadamente dos CCM s; - a distribuição será feita pelos painéis de alimentação (PA s) instalados nas subestações que alimentarão os instrumentos a 4 fios; 6 INSTALAÇÃO DE INSTRUMENTOS 6.1 Tomadas de Impulso As tomadas de processo deverão ter válvulas de bloqueio e a partir deste ponto todo o material de instalação deverá ser considerado no projeto em referência. Os instrumentos deverão ser instalados de forma que o comprimento das linhas de impulso seja o mais curto possível. Eles deverão ser acessíveis dos pisos, plataformas, passadiços ou escadas. 6.2 Suporte para Instrumentos Os instrumentos e acessórios deverão ser locados conforme os seguintes requisitos: - deverão ser acessíveis aos serviços de manutenção, calibração e operação por piso, passadiço ou plataforma; - deverá haver espaço suficiente para trabalho em torno dos instrumentos e equipamentos; - não deverão ser montados nos corrimãos, pipe-racks ou outros lugares sujeitos a vibrações, choques ou outros distúrbios; - o suporte deverá ser instalado de modo a evitar a transmissão de vibrações; - evitar altas temperaturas e/ou influência de superfície aquecida. Os suportes deverão ser executados preferencialmente com tubos de aço carbono (ASTM-A-53 Gr. B com costura SCH 40) de diâmetro 2 ; e quando não for possível, poderão ser fabricados utilizando-se outros materiais tais como: perfis, vergalhões, chapas, cantoneiras, etc. 6.3 Instalações Elétricas Sempre que possível a rota de cabos deverá utilizar canaletas e/ou bandejas aéreas acompanhando a rota dos cabos elétricos desde que observados as distâncias mínimas para evitar interferências elétricas (ruídos). Para a chegada em instrumentos, caixas ou painéis locais, deverão ser utilizados eletroduto flexível e conector giratório.
7 Em caso de instrumentos que sejam fornecidos com rabicho de cabo; como válvulas solenóides, sondas eletrônicas ou sensores indutivos, a emenda do cabo deverá ser feita com a utilização de condulete e bornes, ou através de caixas metálicas. 7 IDENTIFICAÇÃO E SIMBOLOGIA 7.1 Identificação Os instrumentos deverão ser identificados conforme o seguinte critério: NNN-XXXX-NNN Nº sequencial (Observação) Nomenclatura conforme ISA 5.1 Nº da área operacional Onde: N dígito numérico X dígito alfabético Observação: A numeração sequencial será iniciada por tipo de variável, por exemplo: nível, vazão, pressão, etc., e todos os componentes de uma malha de controle levarão o mesmo número sequencial. 7.2 Simbologia Os símbolos gráficos a serem utilizados para representar a instrumentação em fluxogramas deverá atender às normas ISA em sua última revisão, sendo: - ISA-5.1 Instrumentation Symbols and Identification - ISA-5.3 Grafic Symbols for distributed Control / Shared Display Instrumentation, Logic and Computer Systems
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