ASSEMBLEIA DIOCESANA Sede solícitos em conservar a unidade do Espírito no vínculo da paz (Ef 4,3)

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1 ASSEMBLEIA DIOCESANA 2014 Sede solícitos em conservar a unidade do Espírito no vínculo da paz (Ef 4,3)

2 TERESÓPOLIS, DE NOVEMBRO DE 2014

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4 Introdução Perspectiva Bíblica Recuperar a comunidade A nova experiência de Deus: o Abbá A missão do Messias A novidade do Reino Um novo estilo de vida comunitária O novo modo de ser pastor 4

5 Perspectiva Bíblica O ensinamento novo A nova Páscoa Pentecostes: o novo povo de Deus A nova comunidade cristã A missão A nova esperança: a comunidade eterna 5

6 Perspectiva Teológica A Igreja doméstica (Domus Ecclesiae) O surgimento das paróquias A paróquia no Concílio Vaticano II A renovação paroquial na América Latina e no Caribe A paróquia como casa Casa da Palavra Casa do Pão Casa da Caridade (ágape) A paróquia hoje 6

7 Novos contextos: desafios à paróquia Desafios no âmbito da pessoa Intimismo religioso Mudanças na família Desafios na comunidade A nova territorialidade: do físico ao ambiental Estruturas obsoletas na pastoral Entre o relativismo e o fundamentalismo 7

8 Novos contextos: desafios à paróquia Desafios da sociedade A sociedade pós-cristã O pluralismo cultural A urgência da renovação pastoral 8

9 Perspectivas pastorais Recuperar as bases da comunidade cristã Viver a Palavra: ser comunidade profética Viver a Eucaristia: ser comunidade sacerdotal Viver na caridade: ser comunidade do Reino A comunidade de comunidades A setorização da paróquia Integração de comunidades, movimentos e grupos Revitalizar a comunidade 9

10 Perspectivas pastorais A conversão pastoral Conversão dos ministros da comunidade Protagonismo dos cristãos leigos Transformar as estruturas A transmissão da fé: novas linguagens 10

11 Proposições Criatividade Pequenas comunidades Ministérios leigos Formação Catequese de iniciação à vida cristã Jovens Liturgia A caridade Perdão e Acolhida Considerações finais 11

12 Conversão pastoral: processo de transformação permanente e integral Revitalização da Paróquia Papel fundamental na evangelização Comunidade de comunidades Fidelidade ao Concílio Vaticano II Tarefa urgente: transformar nossas Paróquias em comunidades de comunidades 12

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14 Toda a comunidade encontra sua inspiração naquelas comunidades que o próprio Jesus Cristo fundou por meio dos apóstolos, na força do Espírito Santo Para que a renovação paroquial ocorra a partir de Cristo, é preciso revisitar o contexto e as circunstâncias nas quais o Senhor Jesus estabeleceu a Igreja primitiva 14

15 Em Israel, a comunidade era a base da convivência Nela estava a proteção das famílias e das pessoas, a garantia da posse da terra e a defesa da identidade No tempo de Jesus, a política do Império e o sistema religioso imperial estava enfraquecendo e desintegrando a vida comunitária Muitas pessoas ficavam sem ajuda e sem defesa 15

16 Para que o Reino de Deus se manifeste na comunidade, é necessário ultrapassar os limites da pequena família e se abrir para a comunidade: uma família de famílias Jesus deu o exemplo: Quem é minha mãe? Quem são meus irmãos? Quem faz a vontade de Deus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe. Jesus alargou o horizonte da família 16

17 Jesus era o retrato vivo de Deus. Ele é o portador da Boa- Nova para todos, sobretudo os pobres Sua bondade e ternura eram sinais da experiência que tinha do Deus Abbá, seu Pai e revela a face do Pai Jesus testemunhava uma grande intimidade com o Pai. Todos os dias, o povo parava para rezar em família, Jesus também Todo sábado participava da comunidade na sinagoga. Depois, na família, o povo aprofundava o significado das leituras ouvidas na sinagoga 17

18 Todos os anos, ele participava das peregrinações para Jerusalém Celebravam-se as três grandes festas que marcavam o ano litúrgico e nas quais se recordavam os momentos importantes da história do Povo de Deus: Páscoa, Pentecostes e Festa das Tendas Desde os doze anos de idade, Jesus participava dessas celebrações. Nesse ritmo de oração, Jesus vivia impregnado pela Palavra 18

19 Sua pregação atraía muita gente. Ao seu redor, nasce uma comunidade. Ele convidou discípulos e escolheu doze para anunciarem o Reino. Era uma nova proposta de vida em que: Todos são irmãos e irmãs Há igualdade entre homem e mulher. Relacionam-se como amigos e não como empregados O poder é exercido como serviço É dado o poder de perdoar e reconciliar Vive a alegria 19

20 O Reino de Deus anunciado por Jesus é a expressão do amor do Pai É o dom de Deus que precisa ser acolhido pela humanidade Tal acolhida supõe novas relações entre as pessoas, na comunidade e na sociedade 20

21 A renovação comunitária se espalhou pela Galileia e atraiu muita gente. Jesus enviou setenta e dois discípulos em missão aos povoados da Galileia e deu quatro recomendações para a vida comunitária Hospitalidade Partilha Comunhão de mesa Acolhida aos excluídos 21

22 A casa exerce um papel central na atividade de Jesus, sobretudo, da comunidade. Durante três anos, visitou as pessoas. Entrou na casa de Pedro, de Mateus, de Zaqueu, de Marta, Maria e Lázaro, entre outros. O povo procurava Jesus na sua casa. Ao enviar os discípulos, deu-lhes a missão de entrar nas casas e levar a paz 22

23 Jesus transmite a Boa-Nova: nas sinagogas; em reuniões informais na casa de amigos; andando pelo caminho; sentado num barco. Ele vai ao encontro das pessoas, estabelecendo com elas uma relação direta através do acolhimento. Propõe um caminho de vida: Vinde a mim, e eu vos darei descanso 23

24 Jesus anuncia o Reino para todos. Oferece um lugar aos que não tinham lugar na convivência humana. Recebe os que a religião e a sociedade excluíam: prostitutas e pecadores; pagãos e samaritanos; leprosos e possessos; mulheres, crianças e doentes; publicanos e soldados; etc. 24

25 Jesus ensinava de forma interativa, levando as pessoas a participarem da descoberta da verdade. A parábola fazia da pessoa uma observadora da realidade. Por isso, o povo percebeu um ensinamento novo, e com autoridade. Jesus falava de Deus a partir da sua experiência de Deus e a experiência vida do povo. Sua própria vida era o testemunho do que ensinava 25

26 Eles eram perseverantes em ouvir o ensinamento dos apóstolos, na comunhão fraterna, na fração do pão e nas orações O ensinamento dos apóstolos: nova interpretação da vida e da lei a partir da experiência da ressurreição A comunhão: o ideal da comunhão era chegar a uma partilha a ponto de se tornarem um só coração e uma só alma A fração do pão: Lembrava a presença viva de Jesus no meio da comunidade. A fração do pão era feita nas casas As orações: por meio delas os cristãos permaneciam unidos a Deus e entre si e se fortaleciam na hora das perseguições 26

27 A experiência da Páscoa leva a receber o mandato missionário do próprio Senhor. Por isso, os apóstolos fizeram as pregações, realizaram curas e formaram comunidades que nasciam em meio a muitas tensões, conflitos e perseguições Os discípulos de Jesus são reconhecidos por viverem em comunhão. Assim, comunhão e missão estão profundamente unidas 27

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29 Na Bíblia, há três palavras ligadas à Paróquia: paroikía,: estrangeiro, migrante, outra casa; Paroikein: viver junto a, habitar nas proximidades, viver em casa alheia, em peregrinação; Paroikós: vizinho, próximo, que habita junto. O Novo Testamento identifica os cristãos como peregrinos A Igreja é integrada por estrangeiros que estão de passagem, são imigrantes ou peregrinos. O cristão não está em sua pátria definitiva e deve se comportar como quem se encontra fora da pátria. A Paróquia, é uma estação onde se vive de forma provisória 29

30 As primeiras comunidades não são Paróquias. Paulo usa a expressão Igreja Doméstica, pois as comunidades se reuniam nas casas A civilização urbana se expandia e promovia uma revolução social e cultural. Paulo funda comunidades nas cidades Enquanto as comunidades da Palestina eram itinerantes, Paulo passa para um cristianismo de forma sedentária. Faz da casa a estrutura fundamental das igrejas e garante comunidades com relações interpessoais. 30

31 O crescimento dos cristãos expande a Igreja Doméstica. As assembleias tornam-se cada vez mais massivas e anônimas, e surge a paróquia territorial. A partir do século IV aparecem a diocese e a paróquia. A diocese surge como expansão das comunidades eclesiais urbanas e a paróquia é uma expressão dessa comunidade, em menor escala. As Paróquias representam a Igreja visível espalhada por todo o mundo 31

32 As paróquias surgem da expansão missionária da Igreja. Eram originalmente rurais e chegam às cidades devido ao seu crescimento e à impossibilidade do bispo com seu presbitério, de atender aos povoados mais distantes. Nascem da preocupação pastoral e missionária e, com o tempo, passam a ser a Igreja instalada na cidade Estabeleceu a territorialidade e a criação de novas paróquias para responder ao crescimento populacional. O pároco deve residir na paróquia. Substancialmente, esse modelo chegou até hoje 32

33 No período pré-industrial, a Paróquia abraçava a sociedade local como comunidade territorial para atender às famílias Algumas paróquias começaram a resistir à renovação. Sua ocupação passa a ser o culto, com pouca força missionária e atuação profética 33

34 A Paróquia é a experiência de Igreja que acontece ao redor da casa onde as pessoas se encontram, que pretende fornecer lar, ambiente de vida e aconchego que garante o referencial para o cristão encontrar-se no lar e prossiga na estrada de Jesus e com ele se deter na casa dos amigos, como fazia em Betânia Hoje há uma situação de desamparo, falta de pertença e deserto espiritual, que reclama uma casa de acolhida. A Paróquia deve ser essa casa 34

35 Casa da Palavra A Paróquia é a casa da Palavra e do discípulo que a acolhe e pratica, a Igreja que se define pelo acolhimento do Verbo que colocou a sua tenda entre nós. Essa morada de Deus entre nós realizase agora com a presença de Deus entre nós em Cristo 35

36 Casa do pão O Deus fez a sua morada entre nós; nasceu em Belém, a casa do pão ; peregrinou pela Galileia e Judeia; providenciou a palavra e o alimento para os cansados e abatidos. A Igreja também precisa fazer isso A comunidade vive da Eucaristia, que a une a comunidade pelo Espírito Santo, em Cristo, para chegar ao Pai 36

37 Casa da caridade (ágape) A amizade se refere ao amor e torna-se expressão do ágape, o centro do amor cristão. Ela se traduz em compaixão pelos que sofrem, pois Deus convoca a humanidade para derrubar as barreiras que impedem a fraternidade 37

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39 A cultura de desafia nossos conceitos. É preciso considerar a mudança de época. Evangelizar a sociedade que gera comportamentos novos e novos problemas éticos é um desafio. Conhecer a realidade é fundamental para encontrar caminhos de a renovação paroquial e revitalização das comunidades 39

40 Há paróquias que não assumem a renovação conciliar e concentram suas atividades na sacramentalização. Assim, a evangelização se reduz à catequese para as crianças, restrita à instrução da fé, sem a iniciação cristã. A administração concentra-se no pároco. Não há ação missionária. Evangelização é apenas fortalecimento da fé de quem busca a paróquia 40

41 Porém, há paróquias que buscam a conversão pastoral. Se preocupam com a evangelização, há catequese de iniciação à vida cristã na perspectiva bíblica, desenvolvem a liturgia viva e participativa, atuam com os jovens, há serviços e ministérios entre os leigos, têm CPP e conselho econômico, há empenho em atrair os afastados e desenvolvem a comunhão e participação. Mas algumas não atingem a maioria das pessoas por causa da extensão territorial. Precisam fortalecer as comunidades unidas à Paróquia 41

42 Com a valorização do sujeito, cresce a responsabilidade de cada pessoa construir sua personalidade e plasmar sua identidade social. Essa postura, no entanto, pode fortalecer o individualismo, enfraquecer os vínculos comunitários e transformar a noção de tempo e espaço. A vivência da fé, diante do individualismo, é exercida numa religiosidade não institucional e sem comunidade, mais ligada aos interesses pessoais. 42

43 Intimismo religioso Não é fácil pensar comunidade de comunidades na sociedade fragmentada e individualista onde há intimismo religioso que compromete a vida comunitária A vivência religiosa se torna midiática e o encontro com os outros não é importante. Buscam o sentimentalismo e o bem-estar. Frequentam templos sem ligação fraterna ou se conectam pelas mídias. Buscam felicidade, realização e sucesso pessoal, em detrimento do bem comum e da solidariedade. É uma religião sem comunidade e sem compromisso 43

44 Mudanças na família O individualismo fragiliza a família e a confronta com outras formas de convivência. Há políticas públicas sem respeito à família. O importante é ser feliz: amor sem compromisso Nas paróquias, participam pessoas unidas sem o vínculo. Temos também avós que criam netos ou tios que sustentam sobrinhos. Crianças são adotadas por pessoas solteiras ou do mesmo sexo que vivem em união estável 44

45 Mudanças na família A Igreja deve acolher com amor a todos com misericórdia. Muitos se afastam porque são rejeitados ou receberam orientação proibitiva, sem a proposta de viver a fé em meio à dificuldade. A questão familiar exige conversão pastoral para não perder nada do que a Igreja ensina e não deixar de atender as novas situações familiares 45

46 O termo comunidade é muito utilizado no mundo virtual, local que rompe com o espaço físico e constrói novos territórios baseados em diversos interesses, superando a noção de espaço e de tempo. Os jovens preferem as comunidades virtuais para se relacionar. A paróquia deve trabalhar com de jovens considerando as redes sociais. Isso implica na revisão da ação pastoral da paróquia Constata-se um impasse quando se identifica a comunidade de fé com a comunidade física, territorialmente localizada. Não é mais o ambiente sociocultural que determina o espaço da fé 46

47 Estruturas obsoletas na pastoral Sobra burocracia e falta acolhida em muitas paróquias. A administração reduz a função dos presbíteros. Precisam rever questões, como dar atendimento aos doentes, solitários, enlutados, deprimidos e dependentes químicos. Precisamos acompanhar as famílias, o povo de rua, a miséria e a violência urbana. Isso exige o o desenvolvimento de serviços e ministérios leigos e a criatividade. A evangelização depende muito de uma conversão profunda para Cristo, obra da graça em primeiro lugar 47

48 Entre o relativismo e o fundamentalismo O relativismo é próprio de quem oscila entre as inúmeras possibilidades. O fundamentalismo fecha-se em determinados aspectos, sem considerar a pluralidade e o caráter histórico da realidade. Ambos são sinais de desenraizamento e fechamento em relação à comunidade. 48

49 A sociedade pós-cristã Há uma forte tendência para que a sociedade seja laica e a religião não interfira na esfera pública. Uma sociedade póscristã. Se busca o desejável. A verdade é relativa às necessidades das pessoas. É a cultura que impede a influência do cristianismo nas decisões morais. Os cristãos não podem se omitir na tomada de decisões que envolvem a vida pública A paróquia, as comunidades e os cristãos precisam rever a forma como comunicam sua fé publicamente 49

50 O pluralismo cultural Diferentes formas de viver e pensar convivem em nossa cultura, libertando as pessoas de normas fixas. Mas também as desorienta e gera a fragmentação da vida e da cultura. Católicos frequentam outros cultos e centros religiosos, buscando conforto para suas dificuldades A sociedade é marcada pela instabilidade e pela mobilidade. 50

51 Aparecida apresenta uma clara opção pela paróquia e sugere a sua renovação pela conversão pastoral. Pela reflexão bíblica, vimos que uma Igreja forte como instituição, mas vazia de vida comunitária real, não combina com a aspiração fundamental do NT 51

52 Os desafios, portanto, são externos e internos à comunidade. De fora, sopram os ventos contrários do individualismo, do relativismo, do fundamentalismo, do pluralismo e das mudanças familiares. Internamente, somos desafiados a pôr em prática a conversão pastoral, enfrentando o problema da territorialidade paroquial e da manutenção de estruturas obsoletas à evangelização 52

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54 Nos Atos pode vemos a primeira comunidade cristã: eram perseverantes em ouvir o ensinamento dos apóstolos, na comunhão fraterna, no partir do pão e nas orações. O lugar para as pessoas realizarem a experiência de encontro com Jesus Cristo é a comunidade eclesial. A paróquia, como comunhão de comunidades, é desafiada a vencer a tentação de fechamento e apatia em relação aos outros. Viver em comunidade implica vínculos 54

55 Há critérios para reconhecer uma comunidade cristã: tenha a Palavra de Deus como fonte, viva na unidade da Igreja em comunhão com o clero, celebre os sacramentos, manifeste seu compromisso evangelizador e missionário e seja solidária com os pobres. 55

56 A renovação paroquial deve revitalizar a catequese, a liturgia e a caridade. Isso implica avaliar o que está sendo feito, interpretar os sinais dos tempos e mudar o que precisa ser revisado 56

57 Viver da Palavra: ser comunidade profética Outro desafio é a preparação aos sacramentos. A revitalização das comunidades exige uma catequese centrada na Palavra. A maioria dos membros das comunidades carece de maior intimidade com a Palavra, aprender a ler os textos na unidade da Igreja. Somente assim entenderão como a Palavra é o próprio Cristo que se revela 57

58 Viver da Eucaristia: ser comunidade sacerdotal A celebração da fração do pão é o ponto alto das primeiras comunidades, que celebram a vitória de Cristo sobre o pecado e a morte. As nossas celebrações precisam recuperar esse sentido pascal em comunidade; afinal, a Eucaristia é o lugar privilegiado do encontro do discípulo com Jesus Cristo Na eucaristia, a comunidade renova sua vida em Cristo. Ela é escola de vida cristã. Isso se realiza também com a adoração do Santíssimo que é o prolongamento da celebração eucarística. É importante valorizar o Sacramento da Reconciliação, a fim de que todos se convertam ao Senhor 58

59 Viver na caridade: ser comunidade do Reino A Igreja é a comunidade da caridade. O amor ao próximo, radicado no amor de Deus, é um dever de toda a comunidade. A caridade é a resposta àquilo que constitui a necessidade imediata: os famintos devem ser saciados, os nus vestidos, os doentes tratados para se curarem, os presos visitados etc. 59

60 A setorização da paróquia A grande comunidade pode ser setorizada em grupos menores que favoreçam uma nova forma de partilhar a vida cristã. A paróquia descentraliza seu atendimento e favorece o crescimento de lideranças e ministérios. Não se deixa a referência territorial mas se criam novas unidades sem tanta estrutura 60

61 A setorização da paróquia Não basta demarcar territórios, é preciso identificar quem vai pastorear, animar e coordenar esses setores. O protagonismo dos leigos e os ministérios a eles confiados são determinantes para o êxito da setorização. É preciso o planejamento da paróquia como rede, evitando a concentração na matriz Diversas experiências de setorização já ocorrem. Na maioria, a região pastoral é dividida em pequenos grupos onde escolhem-se lideranças. 61

62 Integração de comunidades, movimentos e grupos Considerem-se, também, as comunidades cristãs ambientais ou transterritoriais. São formadas por grupos de moradores de rua, universitários, empresários ou artistas, por exemplo, os enfermos, profissionais de saúde, funcionários e a administração de hospitais exigem uma atenção especial da Igreja. É preciso pensar e planejar a ação evangelizadora nesses ambientes, integrando-os na paróquia 62

63 Integração de comunidades, movimentos e grupos As escolas também podem ser comunidades dentro das paróquias. A paróquia se coloque em atitude de ir ao encontro dos outros espaços educativos e aí favoreça mecanismos de evangelização Outro tipo de comunidade são as universidades, consideradas um grande areópago na busca do diálogo entre a fé e a razão. Se trata de marcar uma presença cristã nessa importante instância da sociedade 63

64 Integração de comunidades, movimentos e grupos Temos os movimentos de leigos que se envolvem na pastoral. Muitos ligados a comunidades e outros num caminho autônomo. Integrá-los é importante Cresceu o número novas comunidades de vida e aliança. É importante oferecer-lhes condições para crescerem na comunhão e na missão. Essas comunidades estejam atentas ao perigo do fechamento e de caminhar de forma paralela com a paróquia e a diocese 64

65 A nova evangelização exige renovado empenho para proporcionar um encontro com Jesus. Essa experiência é, ao mesmo tempo, íntima e pessoal, pública e comunitária. 65

66 O centro de toda conversão é Jesus. A conversão pastoral depende da conversão pessoal a Cristo capaz de renovar a pessoa. Somos desafiados a oferecer a todos os nossos fiéis um encontro com Jesus Para que essa realidade aconteça, é necessário assumir a responsabilidade da revitalização das comunidades 66

67 Conversão dos ministros da comunidade Jesus é o Bom Pastor que acolhe sobretudo os pobres. Seu agir revela o novo jeito de cuidar. Isso desafia os bispos, os párocos e os presbíteros. A renovação paroquial depende de um renovado amor à pastoral 67

68 Conversão dos ministros da comunidade Os presbíteros são os agentes da revitalização das comunidades, um dom para a comunidade. São servidores do povo, lavam os pés dos discípulos. Devem exercer a paternidade espiritual sem distinções. Assim, estarão disponíveis para ir ao encontro de todos. 68

69 Conversão dos ministros da comunidade O pároco deve ser um homem de Deus que faz a experiência do encontro com Jesus. Sem isso, a renovação fica comprometida. Essa vivência faz o pároco ir ao encontro dos afastados, sem limitar-se à administração, superando a pastoral de conservação Há uma sobrecarga de tarefas assumidas pelos párocos. Esse excesso de atividades prejudica o equilíbrio do padre, que dificilmente conseguirá ser o pastor que deseja ser. A maior tentação é a rejeição do que é novo, alegando falta de tempo 69

70 Conversão dos ministros da comunidade As comunidades precisam de pessoas atentas à caridade e à defesa da vida. Dessa forma, o diácono não se reduz à liturgia A revitalização da comunidade supõe que o pároco estimule a participação ativa dos leigos. Isso supõe valorizar as lideranças leigas e formá-las como discípulas missionárias. Isso implica compartilhar com os leigos as decisões da comunidade, através dos conselhos econômicos e pastorais. 70

71 Conversão dos ministros da comunidade O pároco deve reconhecer as novas lideranças e multiplicar as pessoas que realizam diferentes ministérios nas comunidades. Não raras vezes, quando ocorre a transferência do pároco, tudo é mudado na comunidade. A conversão pastoral, ao permitir maior participação do leigo, há de superar esse sério problema, respeitando o plano de pastoral paroquial em sintonia com o plano diocesano Os religiosos, as religiosas, e os membros de Institutos Seculares são chamados a participar ativamente da renovação paroquial. 71

72 É importante promover uma comunicação mais direta e objetiva, principalmente nas homilias. Isso implica cuidar do conteúdo e das técnicas de comunicação. A paróquia deve ter a ousadia de atrair para a fé cristã os que buscam a Deus, e estão dispersos pela sociedade. É fundamental não usar o proselitismo e evitar a timidez que impede de proclamar que Jesus sacia toda sede humana de sentido e de vida 72

73 Comunidade missionária é acolhedora. Urge melhorar a acolhida, dialogando e propondo caminhos para os que se sentem distanciados. Contradiz a dinâmica do Reino e da Igreja em estado permanente de missão a existência de comunidades fechadas em si mesmas. Muita gente procura os sacramentos sem participar da comunidade. Essa é uma oportunidade de aproximar os afastados 73

74 Criatividade Usar a criatividade para atender melhor as pessoas que vivem em diferentes ritmos da vida diária. Adaptar-se aos horários do movimento urbano: Valorizar a beleza e a simplicidade dos espaços da comunidade, pois o ser humano vive marcado pela cultura do belo. Oferecer espaços para a meditação, a adoração ao Santíssimo, a oração pessoal. Criar clima favorável e tempos propícios para quem procura as comunidades cristãs 74

75 Pequenas comunidades É bom criar subsídios para as comunidades. Para isso, é útil organizar a formação dos animadores. A comunidade deve fazer o seu caminho, unindo Palavra, oração, comunhão e serviço aos pobres 75

76 Ministérios leigos A Igreja se organiza com diferentes ministérios. Aos leigos podem ser confiados ministérios e responsabilidades, com destaque ao ministério da Palavra Eles precisam ter formação doutrinal, pastoral e espiritual. Os melhores esforços precisam estar voltados à convocação e a formação dos leigos 76

77 Catequese de Iniciação à vida cristã A catequese deve ser uma prioridade. A catequese como iniciação à vida cristã é pouco conhecida. Devemos adotar a metodologia catecumenal, conforme o RICA e do Diretório Nacional da Catequese. A conversão pastoral implica em rever os processos de catequese e propor uma formação catecumenal que percorra as etapas do querigma, da conversão, do discipulado, da comunhão e da missão. Também agentes e lideranças da pastoral precisam de catequese permanente. Essa catequese está totalmente integrada à liturgia, à vida comunitária e à prática da caridade 77

78 Jovens A paróquia precisa ter abertura para a presença e a atuação dos jovens na vida das comunidades. Tal atitude exige fazer uma opção afetiva e efetiva pela juventude, considerando suas potencialidades. Para isso, é importante garantir espaços adequados para ela nas paróquias, com atividades, metodologias e linguagens próprias, assegurando o envolvimento e a participação dos jovens nas comunidades 78

79 Liturgia A celebração eucarística é um real encontro de Cristo com sua comunidade. Devemos valorizar cânticos, símbolos e ritos dos sacramentos. A homilia deve ser centrada nas leituras e comprometida com a realidade, ser breve e capaz de falar com linguagem atual, levando a comunidade a descobrir a presença e a eficácia da Palavra em sua vida, sem discursos genéricos e abstratos ou divagações inúteis. A homilia bem preparada exige meditação e oração 79

80 A caridade A comunidade há de marcar sua presença pública no serviço em favor e no cuidado da vida. A paróquia evangeliza através do exercício da caridade. Sem dispensar as muitas iniciativas já existentes na prática da caridade, as paróquias devem cuidar para acolher fraternalmente a todos, especialmente aqueles que estão caídos na beira do caminho A comunidade deve marcar presença em todos os dramas humanos: desde as crises existenciais diante do luto, até os grandes desafios sociais 80

81 Perdão e Acolhida Acolher melhor é uma tarefa urgente de todas as comunidades paroquiais, especialmente nas secretarias, superando a burocracia, a frieza, a impessoalidade Muitos procuram a Igreja nos momentos difíceis. A comunidade precisa acolhê-las com carinho para superar os desafios que os despersonalizam Disso decorre a necessidade de oferecer o Sacramento da Reconciliação aos fiéis. É preciso ampliar os espaços e tempos do padre para o atendimento 81

82 Perdão e Acolhida O aconselhamento pastoral é uma urgência. Devemos preparar pessoas que tenham o dom de escutar para acolher os que procuram a Igreja É urgente atrair os afastados ou os que procuram serviços religiosos. Devemos aproveitar: iniciação cristã dos adultos; preparação de pais e de padrinhos para o batismo; preparação para o Matrimônio; exéquias; formação de pais de catequizandos. É necessário o diálogo com a cultura atual. Isso supõe um olhar menos condenatório e mais acolhedor 82

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84 Jesus Cristo é nossa razão de ser, origem de nosso agir, motivo de nosso pensar e sentir. Nele, com ele e a partir dele mergulhamos no mistério trinitário, construindo nossa vida pessoal e comunitária 84

85 Acreditando em Deus, é importante vencer o pessimismo e renovar as paróquias para que se organizem em comunidades e favoreçam todas as manifestações da vida cristã. Uma nova realidade implica nova evangelização, renovação espiritual e conversão pastoral 85

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