O narrador machadiano: mediador e cúmplice do leitor na construção da imagem das personagens femininas

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1 O narrador machadiano: mediador e cúmplice do leitor na construção da imagem das personagens femininas RESUMO Marília Forgearini Nunes 1 Eunice Piazza Gai 2 O processo de leitura se estabelece a partir da relação entre leitor e texto. No caso de um texto narrativo o leitor recebe o auxilio de um elemento textual que é o narrador. O narrador é o guia do leitor no interior do emaranhado de fios que tecem o texto, é ele quem conduz o leitor pelos fatos narrados e espera-se que de maneira imparcial. No entanto, o narrador machadiano nem sempre é tão imparcial, nem sempre apenas conduz o leitor deixando para ele as conclusões e julgamentos a respeito dos fatos e ações das personagens. Isso ocorre principalmente no que diz respeito às personagens femininas porque é ele quem as apresenta, quem lhes dá vida diante dos olhos do leitor. Dessa forma a imagem que se constrói dessas personagens é a imagem que os olhos do narrador enxergam. O objetivo desse estudo, portanto, é apontar de que maneira o narrador machadiano torna-se um mediador e cúmplice do leitor na construção da imagem das personagens femininas. Para isso são utilizados dois contos de Machado de Assis, Missa do Galo e Mariana. A partir dos fatos narrados nesses dois contos são abordados, inicialmente, questões conceituais a respeito de narrador, personagem e texto narrativo, para em seguida apresentar aspectos relativos à relação entre leitor e narrador no processo da leitura. Palavras-chaves: PROCESSO DE LEITURA NARRATIVA - NARRADOR 1. Introdução Imagine não ter voz própria e todos os seus pensamentos e ações serem somente exteriorizados através da voz de outro, que nem ao menos tem certeza sobre o que está falando. Afinal, essa pessoa não é você e não pode saber, claramente, o que falar a seu respeito. Ao invés da vontade própria entra em ação a aparência, o julgamento pelo exterior, apenas, pelo que se pode ver pelos olhos de outro. Isso acontece com a maioria das personagens femininas de Machado de Assis em seus romances, novelas ou contos. Essas personagens pouco ou quase nada falam. Elas são apresentadas, descritas física e psicologicamente pelo narrador ou por uma voz, que normalmente é do sexo oposto. 1 Mestranda do Curso de Mestrado em Letras, na UNISC. 2 Professor do Programa de Mestrado em Letras, UNISC.

2 Talvez seja por isso que a grande maioria das personagens femininas presentes na obra machadiana sejam mulheres enigmáticas, mulheres que agem de maneira diferente do que se espera ou mulheres a respeito de quem pouco se sabe. Paira no ar sempre uma dúvida, uma cisma de quem não sabe ao certo se está avaliando corretamente ou não aquilo que está vendo. Assim age o narrador de Missa do Galo e de Mariana, os dois contos de Machado de Assis que serão utilizados nesse estudo. Ambos carregam consigo a incerteza, mas mesmo assim não deixam de apresentar e descrever as suas personagens. A incerteza e a falta de dados concretos não os impede de relatar os fatos e descrever as personagens, pois é nesse ponto que todos os fatos narrados se assentam. Se não houvesse dúvida não haveria o que contar. E é esse contar que será analisado nesse estudo, o contar pelos olhos de outro, o narrador. Figura importante, o narrador no texto narrativo, é o responsável por estabelecer contato com o leitor, é por meio dele, representando o texto, juntamente com o leitor que o processo da leitura se estabelece. O narrador é, portanto, o guia do leitor pelo texto ou segundo sua origem etimológica, derivada do termo latino tecido, pelo entrelaçamento de fios (D ONÓFRIO, 1995, p.29) que tecem o texto, é ele quem apresenta ao leitor as imagens que são tecidas por esses fios. No entanto, o objetivo desse estudo não é apenas falar a respeito do papel do narrador como guia do leitor no interior do texto é sim, principalmente, tentar definir se o narrador machadiano é um guia imparcial ou parcial, é apenas um mediador que deixa o leitor construir o seu caminho e tirar as suas próprias conclusões a respeito da personagem feminina ou é um mediador e cúmplice do leitor tendo em vista que apresenta apenas uma visão propositalmente restrita dos fatos e das personagens. Para tentar alcançar uma definição a respeito da figura do narrador o presente texto seguirá o seguinte roteiro: a partir dos fatos narrados nos contos serão feitas análises abordando questões conceituais relativas à estrutura do texto narrativo principalmente no que diz respeito ao narrador e à personagem para em seguida discutir-se a questão relativa ao processo da leitura, a interação entre texto e leitor por meio da figura do narrador. 2. Análise dos contos: Missa do Galo e Mariana 2.1 Missa do Galo: a personagem feminina sob o ponto de vista de um adolescente ou de um homem feito? 2

3 2.1.1 O contexto: situando fatos e personagens Século XIX, um adolescente, dezessete anos, vindo do interior e uma mulher de trinta anos, casada, uma verdadeira santa, juntos em uma conversa bastante íntima. A divergência de alguns desses elementos parece já deixar claro que há algo no ar. No entanto, trata-se de um conto de Machado de Assis e, por assim dizer, nem tudo que reluz é ouro. Há mais do que se pode ver ou não há nada mais do que se vê. Tudo, talvez, não passe de delírio da cabeça de um adolescente, agora um homem, que, no passado, se deixou inebriar, até mesmo por uma missa do galo na corte. Assim pode ser descrito o conto de Machado de Assis, Missa do Galo. O personagem Nogueira narra uma história que nem mesmo ele consegue entender. A conversa com Dona Conceição, esposa em segundas núpcias do escrivão Meneses, contraparente de Nogueira por ter sido casada com uma prima sua, é algo tão revelador e ao mesmo tempo tão misterioso que mesmo passados muitos anos ainda deixa, o agora homem feito, em dúvida desde sua adolescência. Enquanto todos dormem na casa, Nogueira aguarda a hora de ir à missa do galo. As mulheres já estão recolhidas, o dono da casa saiu, para uma de suas freqüentes idas ao teatro, aceitas de maneira submissa pela mulher que sabe ser essa ida ao teatro sinônimo de adultério. A calma e o silêncio, portanto, tomam conta da casa até que Nogueira é surpreendido com a chegada da dona da casa, Dona Conceição. É essa entrada intempestiva de Dona Conceição que dá início à dúvida ou à incerteza a respeito dos fatos que se sucedem segundo o narrador A análise: focalizando o narrador O narrador apresenta-se no início da narrativa, expõe-se como participante atuante da ação que irá narrar. O elemento principal dessa apresentação é o fato de que o que será contado é algo que nem ao menos o narrador sabe o que realmente aconteceu. Trata-se de um fato repleto de dúvidas que mesmo com o passar dos anos não se desfizeram e, quem sabe até tornou-se mais obscuro. O narrador, portanto, é quem conduz o leitor para o interior da história narrada com seus fatos e personagens. Buscando classificá-lo segundo D Onófrio (1995) de acordo com a sua presença no texto narrativo, o narrador de Missa do galo é um narrador-protagonista, pois o eu que narra se identifica com o eu da personagem principal que vive os fatos (p. 62) 3

4 Isso é percebido desde o início do conto. Nogueira, quem nos conta a história, não é um personagem secundário, é sim um personagem inserido diretamente na ação, fortemente responsável pelo desencadear da ação principal que se desenrola. Ele está presente na cena e é um fato vivido por ele próprio que é narrado. É possível, no entanto, delimitar uma separação entre o narrador e o personagem a partir da construção do texto. O personagem é o adolescente, de 17 anos, encantado com a vida na corte e que mora de favor na casa de um contraparente seu. O narrador é alguém já mais velho, algo determinado por ele mesmo no início da história ao declarar que o que será contado aconteceu há muitos anos (p.91). Pouco se sabe a seu respeito, apenas o principal, que ele viveu a situação que será contada. Após a sua apresentação, o narrador começa a situar o leitor no contexto em que a ação se dará. Entenda-se por contexto a descrição das demais personagens e da relação que se estabelece entre elas e o próprio narrador como personagem que também é. Em meio a essa descrição começa a surgir a personagem feminina, Dona Conceição. A descrição dessa personagem inicia com uma interjeição do narrador, Boa Conceição!, seguida da palavra santa (p.92) que é como a personagem é descrita pela maioria das pessoas que a conhecem segundo o narrador. Essa apresentação segue confirmando esse perfil, de mulher resignada e de comportamento contido que é Dona Conceição diante dos olhos da maioria das pessoas e do próprio narrador apesar do fato que irá ser contado. A ação é iniciada a partir do momento que Nogueira, o personagem adolescente de dezessete anos, aguarda na sala a hora de ir assistir a missa do galo. É a partir desse momento que as dúvidas e incertezas do narrador passam a existir. Dona Conceição surpreende Nogueira na sua leitura e começa uma conversação com ele. A conversa que se inicia entre os dois personagens constitui-se de assuntos amenos, mas é repleta de gestos e atitudes que invadem a mente do adolescente e que trazem ao homem uma série de incertezas, que se ancoram na principal dúvida: por que ela está acordada e procurou-me para conversar? A voz de Dona Conceição aparece no relato do narrador, mas o seu pensamento é algo que ele não consegue invadir plenamente. O que existem são tentativas de tentar expressar ou de adivinhar o que se passa na cabeça da personagem. A dúvida de não saber exatamente o que está acontecendo com Dona Conceição é expressa pelo narrador 4

5 pela primeira vez durante a conversa entre os dois, quando ao analisar o seu modo de comportar-se diante dele afirma: Talvez esteja aborrecida, pensei eu. (p.95) O seu comportamento, as suas atitudes, a sua postura durante a conversa são informações que fazem o pensamento do narrador ficar repleto de impressões a respeito de Dona Conceição. O modo com que se comporta e com que aos poucos se aproxima de Nogueira fazem a sua cabeça de adolescente tentar avidamente descobrir o que está por trás disso tudo, qual o real objetivo de toda aquela situação estar acontecendo. Nogueira observa, encanta-se com as poses de Dona Conceição diante dele, às vezes atenta ao que se passa, às vezes completamente absorta, afastada de tudo. O que estará ela pensando, quando em silêncio fica durante algum tempo? Essas e outras perguntas invadem a mente de Nogueira que procura respostas naquilo que consegue ver. A atitude de sentar-se próxima a Nogueira e depois ir se afastando, também chamam a atenção do narrador. Ele observa primeiro de longe, descrevendo-a, seu modo de vestir, bastante despojado, revelando uma intimidade a qual Nogueira provavelmente não tivesse tido acesso até o presente momento. A conversa se inicia e torna-se bastante íntima, com cada um revelando gostos e preferências a respeito de diversos assuntos. E a proximidade dos corpos também se dá, pelo movimento de Dona Conceição que se aproxima de Nogueira. Ele observa-a de perto, agora, os detalhes. Tenta ler seus pensamentos, faz conjecturas a respeito do que vai pela mente daquela mulher que ali está. Primeiro frente a frente, depois lado a lado, Nogueira enche-se de gozo diante daquela imagem que aos poucos se aproxima. Ele apenas observa, ela fica séria, até mesmo com a testa enrugada e por fim, acaba mudando de atitude.... ela, às vezes, ficava séria, muito séria, com a testa um pouco franzida. Afinal, cansou; trocou de atitude e de lugar. Deu volta à mesa e veio sentarse do meu lado, no canapé. (p.98) Ela movimenta-se decidida, Nogueira permanece parado, apenas observando analisando, tentando decifrar o que se passa. A conversa continua e o tempo passa sem que seja notado. O narrador descreve a cena, mas não encontra respostas claras para as atitudes e comportamentos de Dona Conceição. Havia também umas pausas. Duas outras vezes, pareceu-me que a via dormir; mas os olhos, cerrados por um instante, abriam-se logo sem sono, nem fadiga, como se ela os houvesse fechado para ver melhor. (p.99) 5

6 A conversa dirige-se para coisas relacionadas com a sua vida de casada e o narrador declara, A conversa ia morrendo (p.102). O silêncio toma conta da sala e os olhos do narrador analisam Dona Conceição e concluem que ela parecia estar devaneando (p.102). Ambos são acordados, pois a hora passou e o vizinho já chama Nogueira para irem à missa. As dúvidas, os devaneios acompanham Nogueira à missa e no dia seguinte não encontram resposta em nenhuma nova atitude ou comportamento de Dona Conceição. Nogueira, o narrador-personagem, arrebata-nos, seus leitores, para sermos seus cúmplices. Conta-nos tudo, tudo o que ele viveu, expõe o seu ponto de vista. Tornamonos cúmplices, pois ficamos unidos pela dúvida, não somos capazes de decifrar o mistério do comportamento de Dona Conceição. Ou ao menos não somos capazes, pois, tivemos acesso aos fatos apenas pelos olhos de Nogueira, que talvez nos tenha contado a história como melhor lhe pareceu. A dúvida, portanto, permanece tanto para Nogueira quanto para nós leitores. 2.2 Mariana: imagem ou realidade? Qual é a verdadeira? O contexto: situando fatos e personagens Anos se passam e Evaristo, vivendo na Europa já esquecido do Brasil, tem suas memórias acordadas e decide voltar ao Brasil. Sua lembrança maior: Mariana, Que será feito de Mariana? (p.191), é o que se pergunta, é o que busca saber ao chegar ao Brasil. Mariana é casada, já o era quando conheceu e apaixonou-se por Evaristo, mas agora seu marido está agonizando, doente, próximo da morte. Evaristo procura-a, quer saber como ela está, quer saber como os anos passaram para ela. Ao chegar a sua casa, depara-se com uma casa na qual o tempo não passou, tudo ainda está como quando os dois se separaram. Evaristo é levado até uma sala onde aguarda que o empregado o anuncie. Lá dentro apenas uma coisa possui vida: um retrato de Mariana. A Mariana do retrato é a jovem que Evaristo tem em sua memória, é bela e atrai, novamente, a atenção dele. Comovido com a vivacidade da imagem, dos olhos pintados, cruza o seu olhar com eles e eles ganham vida e trazem à mente de Evaristo todos os velhos pecados (p.195). Mariana sai do quadro, liberta-se da moldura e ao unir suas mãos com as de Evaristo, transforma o passado em presente, porque afinal ainda não havia passado (p.195), tudo ainda era presente. 6

7 E a partir daí vieram as palavras mais doces que jamais disseram lábios de homem e de mulher, e as mais ardentes também, e as mais mudas, e as tresloucadas, e as expirantes, e as de ciúme, e as de perdão (p ). Acontece o reencontro, ou melhor, o encontro que deveria ter acontecido, mas que não foi permitido pelas circunstâncias, pela vida de ambos. O fim desse encontro se dá quando o empregado de Mariana aparece para permitir a entrada de Evaristo. Dá-se então o encontro real, agora no tempo presente no qual o tempo passou para ambos e o que aconteceu ficou para trás. A história do amor proibido entre um jovem solteiro e uma jovem senhora casada e que foi interrompida pela mãe da jovem que quis evitar uma tragédia antes que o marido soubesse, agora está para trás, não existe ali naquele contexto. A frieza com que Mariana trata Evaristo, mesmo após a morte do marido, desfaz toda e qualquer esperança ou desejo que ele pudesse ter. A realidade prova ser diferente da lembrança. A imagem torna-se a realidade idealizada que não encontra espaço no presente para tornar-se verdadeira. Ao contrário do conto A missa do galo, nesse conto o narrador não é um personagem, ele é uma testemunha privilegiada que nos conduz para assistir a tudo que está acontecendo na cena que se passa entre os personagens e inclusive no pensamento deles. Os leitores desse conto assistem a tudo que se passa e ouvem tudo que é dito a partir dos olhos e ouvidos do narrador. Ele é o tradutor do leitor nesse mundo de ficção A análise: localizando o narrador A história narrada nesse conto está estruturada com base em um narrador que observa tudo a uma distância privilegiada, capaz de fazer julgamentos e comentários a respeito do que se passa. O narrador é capaz de invadir os pensamentos do personagem principal masculino e assim, dar vida tanto a ele quanto à personagem feminina. A partir dessas características livremente apontadas pode-se teorizar a respeito da figura do narrador para tentar classificá-lo de acordo com o seu papel na narrativa. Segundo D Onófrio (1995), esse narrador, do qual não sabemos nem ao menos o nome, mas escutamos a voz, é um narrador que se pode chamar narrador onisciente seletivo (p.61). Ele apresenta os fatos, mas utiliza um dos personagens para auxiliá-lo, traz esse personagem para a frente, e dá voz para ele sempre que necessário, além de 7

8 também ser capaz de ler os seus pensamentos e de interpretar suas reações. No caso do conto aqui analisado, esse personagem é Evaristo. Situando o leitor a respeito da vida de Evaristo, o narrador introduz a personagem Mariana, responsável direta pela ação que se desenvolve ao longo do conto. É através do narrador que Evaristo ganha vida e passa a atuar. E são os pensamentos de Evaristo expostos pelo narrador que dão vida à Mariana. A personagem feminina nesse conto de Machado de Assis tem vida, se expressa somente através daquilo que o narrador descreve e, principalmente, pelas lembranças de Evaristo que são expostas pelo narrador. Em momento algum ao longo da história, Mariana se expõe realmente. Seu comportamento desenrola-se ao longo das três partes que dividem o conto e tudo que se sabe a respeito disso quem nos conta é o narrador, às vezes por si mesmo, outras pela voz de Evaristo. Na primeira parte, Mariana é apenas uma lembrança no pensamento de Evaristo, uma curiosidade dele em saber como ela está após tantos anos de sua separação. Na segunda parte, Mariana é a imagem pintada do passado que sai do quadro, ganha vida, e que fala e age como nunca poderia ter feito no passado. E por fim no terceiro capítulo, Mariana é a esposa que diante do marido prestes a morrer sofre e que após sua morte afasta-se do convívio social, afasta-se do mundo. O leitor, portanto, não consegue em nenhuma das partes conhecer a real Mariana. Ela não fala por ela mesma, quem fala é a lembrança, o pensamento de Evaristo, que por sua vez é expresso pelo narrador. Mariana está distante do narrador, está distante de Evaristo e mais distante ainda do leitor. 3. Considerações finais: a figura do narrador como mediadora do processo de leitura A análise dos dois contos utilizados nesse estudo partiu do narrador como elemento fundamental para dar vida às personagens femininas. O narrador assume o seu papel de auxiliar o leitor a conhecer as personagens. No primeiro conto o narrador era também um personagem, portanto, seu papel tinha importância dupla, pois além de descrever ou narrar os fatos, ele, Nogueira, também tinha vivido o fato, atuado, presenciado tudo que se passou. O narrador personagem possui uma tarefa dupla, além de apresentar os fatos ele também expõe o seu ponto de vista a respeito do que viveu. Nogueira é, portanto, um personagem que 8

9 presenciou a ação e que conta suas memórias a respeito do que passou. Ele apresenta o seu olhar, a sua visão da cena narrada, e empresta a sua voz para Dona Conceição. No segundo conto o narrador não é uma personagem, o leitor nada sabe a respeito dele, apenas escuta a sua voz, mas ele assume uma visão privilegiada de tudo e de todos que constituem a história narrada. Esse narrador coordena o desenrolar da ação, é capaz de apresentar física e psicologicamente as personagens, possui uma posição privilegiada de observador de tudo que se passa. No entanto, apesar de um estar inserido na ação e o outro ter uma posição privilegiada nenhum é capaz de desfazer os mistérios e dúvidas que existem relacionados às personagens femininas. Eles apenas conseguem passar ao leitor as suas próprias impressões. As personagens femininas são visões dos olhos masculinos, falam pela voz masculina, surgem como que filtradas pela mente masculina (GAY, 1997, p. 171). Elas estão afastadas da sua realidade, não se revelam ao leitor. Mesmo no interior do texto em que vivem elas não têm vida própria. Dona Conceição e Mariana são personagens, são imagens construídas pelos olhos do narrador ou do personagem. Elas não são reais nem mesmo no interior do texto, elas representam as mulheres vistas pelo narrador ou pelo personagem. Não se sabe ao certo quem elas realmente são, o que realmente pensam, como realmente agem, nem mesmo se são verdadeiramente reais ou se não passam de ficção dentro da ficção. Um texto só existe a partir do momento que é lido por alguém. A partir dessa afirmação que talvez cause um debate infindável, toma-se um novo rumo para concluir esse estudo. Deixam-se de lado as questões relativas à estrutura narrativa representadas aqui pela figura do narrador e parte-se para uma discussão a respeito do processo de leitura e, principalmente, da figura do leitor sem o qual esse processo não ocorre. Para falar a respeito da figura do leitor é preciso que se busque embasamento na Estética da Recepção, teoria elaborada por Hans Robert Jauss que a partir dos anos 60, quando então foi apresentada pela primeira vez no meio acadêmico alemão, propõe mudar o foco da investigação literária: do texto enquanto estrutura imutável, ele passa para o leitor (...), seguidamente marginalizado, porém não menos importante, já que é condição da vitalidade da literatura enquanto instituição social (ZILBERMAN, 2004, p.10-11). O leitor, portanto, a partir dessa teoria assume o seu papel no processo da 9

10 leitura. Passa a ser figura relevante nos estudos que envolvem a compreensão de textos literários. No nosso estudo a figura do leitor precisa ser realçada, pois é ela quem interage com o narrador. É por meio dela que o narrador coloca a sua voz, narra a sua história, dá vida aos personagens que compõem essa história, principalmente, às personagens femininas. O narrador, portanto, precisa do leitor para existir, para dar vida ao texto que narra. No entanto, como se viu nos contos analisados nesse estudo, o leitor apesar de ser peça chave para dar vida ao texto, não possui autonomia total. O narrador traça caminhos ao longo do texto, de maneira que o leitor segue-os mesmo sem perceber. Segundo Zilberman (2004), o leitor evidencia-se como pertencendo ao texto, um componente seu a quem compete acompanhar a partitura apresentada pelo narrador (p.99). O leitor torna-se parte do texto, empresta a sua voz ao narrador, mas segue o percurso determinado por este, pois é ele quem sabe o que será contado e o modo com que isso será feito. A figura do narrador, dos contos Missa do Galo e Mariana, não é, portanto, imparcial ou responsável apenas por expor os fatos para o leitor. O narrador desses contos é para o leitor um guia que mostra os fatos de modo que o leitor seja induzido à dúvida, mas não às suas próprias dúvidas e sim às dúvidas do narrador que as deixa dissimuladas ao longo da narrativa pelo modo com que a narra. As personagens femininas são as que mais recebem a influência dessa dissimulação, de modo que sejam elas sempre misteriosas e provocadoras de incerteza e vacilação no leitor. O leitor de Machado de Assis, seja de que época for, será sempre desafiado pelo tom dialético do narrador machadiano que surge sempre carregado de dúvidas e incertezas que são expostas para o leitor pelo modo com que a narrativa é conduzida. Por tudo que aqui foi apresentado é possível, portanto, mostrar que o narrador machadiano não é apenas um mediador do texto para o leitor é também um cúmplice do leitor, principalmente em se tratando das personagens femininas. Referências D ONÓFRIO, Salvatore. Estrutura do texto literário. In:. Teoria do texto 1 : prolegômenos e teoria da narrativa. São Paulo: Ática, 1995, p Elementos estruturais da narrativa. In:. Teoria do texto 1 : prolegômenos e teoria da narrativa. São Paulo: Ática, 1995, p

11 GAY, Eunice Piazza. Os perfis femininos. In:. Sob o Signo da Incerteza: O Ceticismo em Montaigne, Cervantes e Machado de Assis. Santa Maria: Editora da Universidade de Santa Maria, 1997, p MACHADO DE ASSIS, Joaquim Maria. Mariana. In:. Várias Histórias. Obras Completas de Machado de Assis. São Paulo:Editora Brasileira Ltda, 1957, p , V.14. MACHADO DE ASSIS, Joaquim Maria. Missa do Galo. In:. Páginas Recolhidas. Obras Completas de Machado de Assis. São Paulo:Editora Brasileira Ltda, 1957, p , V.15. ZILBERMAN, Regina. Estética da recepção e história da literatura. São Paulo: Ática, 2004, 124p. 11

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