Extreme Programming e Qualidade de Software
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- Denílson Arruda Franca
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1 Extreme Programming e Qualidade de Software Antonio Sergio Ferreira Bonato Departamento de Sistemas Digitais Escola Politécnica da USP
2 Objetivo (I) mostrar que o uso de um processo de desenvolvimento de software é fundamental para a qualidade do software; mostrar que o CMM é um modelo de qualidade de processo que pode ser adotado por todos, desde que se use o bom senso; Antonio Sergio Ferreira Bonato - XP e Qualidade 2
3 Objetivo (II) mostrar, através do CMM, que a Extreme Programming é um processo de desenvolvimento de qualidade, e portanto, produz software de qualidade; mostrar que o uso da XP por pequenas empresas em pequenos projetos propicia o desenvolvimento de software de qualidade. Antonio Sergio Ferreira Bonato - XP e Qualidade 3
4 Qualidade de Software Conjunto de características a serem satisfeitas em um determinado grau de modo que o software atenda às necessidades do usuário. As características são definidas na norma ISO 9126 Antonio Sergio Ferreira Bonato - XP e Qualidade 4
5 Total Quality Management Gerência da Qualidade Total um processo de produção de qualidade geralmente produz um produto de qualidade; A Engenharia de Software tem 2 focos: qualidade do processo; qualidade do produto. Antonio Sergio Ferreira Bonato - XP e Qualidade 5
6 Modelos de Qualidade de Processo CMM ISO SPICE Bootstrap Trillium Antonio Sergio Ferreira Bonato - XP e Qualidade 6
7 Pequenas Organizações e Pequenos Projetos 1. Os modelos de Qualidade de Processo são adequados para pequenas empresas e pequenas organizações? 2. O CMM é adequado? 3. O CMM é eficaz no desenvolvimento de software orientado à negócios? Antonio Sergio Ferreira Bonato - XP e Qualidade 7
8 Respostas 1. Sim 2. Sim 3. Sim Desde que os modelos sejam interpretados com bom senso! Antonio Sergio Ferreira Bonato - XP e Qualidade 8
9 Importância das Pequenas Organizações Segundo pesquisa feita com 699 empresas filiadas ao núcleo SOFTEX em 2001, o porte das organizações é: 36% - micro - até 10 funcionários 42% - pequeno - 11 a 49 funcionários Quer dizer, 78% são pequenas organizações. Antonio Sergio Ferreira Bonato - XP e Qualidade 9
10 O que elas fazem? Ainda segundo a mesma pesquisa: 88,8% desenvolvem software; A maioria desenvolve software orientado a negócios. Alguns exemplos: administração de serviços (31,3%); automação comercial (30,0%); e-business (26,5%) web pages (29,4%) Antonio Sergio Ferreira Bonato - XP e Qualidade 10
11 Grau de sucesso nos projetos Segundo o CHAOS Report de 2000: 28% dos projetos de desenvolvimento de software tiveram sucesso; 23% falharam totalmente; 49% terminaram fora do prazo, acima do orçamento e com menos funcionalidades do que o previamente combinado. Dados dos Estados Unidos Antonio Sergio Ferreira Bonato - XP e Qualidade 11
12 Motivos de Falha Falta de um processo de desenvolvimento bem definido e conhecido por todos: requisitos incompletos; falta de envolvimento do usuário; falta de recursos; expectativas irreais; falta de planejamento. Antonio Sergio Ferreira Bonato - XP e Qualidade 12
13 Pequeno Pequenos Projetos 3 a 5 pessoas durante 6 meses Muito pequeno 2 a 3 pessoas durante 4 meses Minúsculo 1 a 2 pessoas durante 2 meses Individual 1 pessoa durante 1 semana Antonio Sergio Ferreira Bonato - XP e Qualidade 13
14 Solução? Pequenas organizações que conduzem pequenos projetos de desenvolvimento de software devem usar um processo de desenvolvimento de qualidade; Este processo pode ser a Extreme Programming? Antonio Sergio Ferreira Bonato - XP e Qualidade 14
15 Extreme Programming criada a partir de um projeto piloto na DaimlerChrysler em 1996 por Kent Back; conjunto de práticas e valores que permitem ao desenvolvedor fazer o que ele faz melhor: escrever código; levar as melhores práticas ao extremo; combinar estas práticas de modo que o todo seja maior que a soma das partes; Antonio Sergio Ferreira Bonato - XP e Qualidade 15
16 Os 4 valores fundamentais comunicação simplicidade feedback coragem Antonio Sergio Ferreira Bonato - XP e Qualidade 16
17 12 práticas o jogo do planejamento programação aos pares testes refactoring design simples propriedade coletiva do código integração contínua cliente no local pequenos releases semana de 40 horas padrões de codificação metáfora do sistema Antonio Sergio Ferreira Bonato - XP e Qualidade 17
18 O Jogo do Planejamento (I) você não sabe tudo logo no começo; a idéia é: fazer um plano aproximado no princípio e refiná-lo conforme as coisas se tornam mais claras; o planejamento ocorre com freqüência; artefatos: uma pilha de cartões com as estórias dos clientes - dirigirão as iterações do projeto um plano aproximado do próximo release; Antonio Sergio Ferreira Bonato - XP e Qualidade 18
19 O Jogo do Planejamento (II) Os desenvolvedores tomas as decisões técnicas: estimam o tempo para desenvolver uma estória; custos do uso de várias opções tecnológicas; organização da equipe; o risco de cada estória; a ordem do desenvolvimento de cada estória dentro de cada iteração. Antonio Sergio Ferreira Bonato - XP e Qualidade 19
20 O Jogo do Planejamento (III) Os clientes tomam as decisões de negócio: escopo (as estórias para um release e as estórias de cada iteração); datas dos releases; prioridades (quais as funcionalidades devem ser desenvolvidas antes, baseados em valor para o negócio) Antonio Sergio Ferreira Bonato - XP e Qualidade 20
21 Programação aos Pares pares de desenvolvedores escrevem todo o código; improdutivo? Fowler diz: Seria, se a tarefa mais demorada fosse a digitação todas as decisões envolvem 2 cérebros; pelo menos duas pessoas conhecem cada parte do sistema; menos chances de duas pessoas serem negligentes; o código é revisto por pelo menos uma pessoa. Antonio Sergio Ferreira Bonato - XP e Qualidade 21
22 Testes (I) teste de unidade escrito pelo desenvolvedor antes de escrever o código; escrever código que passe no teste; não pode integrar código antes de passar no teste; deve ser automatizado. Antonio Sergio Ferreira Bonato - XP e Qualidade 22
23 teste de aceitação Testes (II) escrito pelo cliente logo após escrever a estória; diz se o sistema tem as funcionalidades que deveria ter; deve ser executado freqüentemente, para ver se nenhuma funcionalidade foi perdida na integração; deve ser automatizado. Antonio Sergio Ferreira Bonato - XP e Qualidade 23
24 Refactoring atividade de melhorar o código sem mudar a funcionalidade; tentar simplificar o código; tentar implementar funcionalidades de maneira mais fácil; pode ser feito antes ou depois de implementar uma funcionalidade; leva em consideração o fato de que você aprende durante o desenvolvimento. Antonio Sergio Ferreira Bonato - XP e Qualidade 24
25 Design Simples Sempre usar o design mais simples que funcione: rode todos os testes; não tenha código duplicado; comunique as intenções dos programadores claramente; contenha o menor número possível de classes e métodos. Nunca incluir funcionalidades extras. Antonio Sergio Ferreira Bonato - XP e Qualidade 25
26 Propriedade Coletiva do Código todos podem mudar o código para melhorá-lo; todos são responsáveis pelo código; quem quebra alguma coisa deve consertá-la; requer extrema disciplina. Antonio Sergio Ferreira Bonato - XP e Qualidade 26
27 Integração Contínua evita os pesadelos da integração; integrar várias vezes ao dia - passou no teste de unidade, integra; facilita os teste: se parou de funcionar, então o que eu acabei de integrar deve ser o culpado; Antonio Sergio Ferreira Bonato - XP e Qualidade 27
28 Cliente no Local um cliente deve sempre estar disponível para esclarecer estórias e tomar decisões de negócio; as estórias nunca contam tudo; comunicação face-a-face; Antonio Sergio Ferreira Bonato - XP e Qualidade 28
29 Pequenos Releases os releases devem ser os menores possíveis, e mesmo assim terem valor para o negócio; liberar um release o mais cedo possível; pequenos releases fornecem feedback concreto do cliente mais rápido. Antonio Sergio Ferreira Bonato - XP e Qualidade 29
30 Semana de 40 horas o exato número de horas não é importante; programadores cansados cometem mais erros; horas extras não são uma resposta a um problema no projeto; são apenas um sintoma de um problema maior. Antonio Sergio Ferreira Bonato - XP e Qualidade 30
31 Padrões de codificação sem padrão de codificação é difícil: fazer refactoring; trocar os pares de programadores; ir rápido. serve para facilitar a comunicação; não dever ser extenso, mas apenas uma série de guidelines. Antonio Sergio Ferreira Bonato - XP e Qualidade 31
32 Metáfora do Sistema é para XP o que muitas metodologias chamam de arquitetura; mostra o modo como o sistema trabalha, onde cada parte se encaixa e qual a forma que devem ter; deve ser entendida por todos; Antonio Sergio Ferreira Bonato - XP e Qualidade 32
33 Quando usar XP melhor do que code and fix; projetos pequenos; equipes pequenas - não funcionam bem com equipes grandes; uso de orientação a objetos; desenvolvedores responsáveis e motivados; clientes compreensivos e envolvidos. Antonio Sergio Ferreira Bonato - XP e Qualidade 33
34 Capability Maturity Model um modelo de cinco níveis que prescreve prioridades de melhoria de processo para organizações que produzem software; testado em diversas organizações, de diversos tamanhos, pelo mundo afora; aceito pela comunidade de software como padrão de processos capazes de produzir software confiável e de qualidade. Antonio Sergio Ferreira Bonato - XP e Qualidade 34
35 Críticas ao CMM muito grande (aproximadamente 500 páginas); feito para grandes organizações e grandes projetos; rígido e burocrático; mas, se interpretado com bom senso, pode ser usado por pequenas empresas com agilidade. Antonio Sergio Ferreira Bonato - XP e Qualidade 35
36 OS 5 níveis do CMM nível 1 - inicial: nenhum processo; nível 2 - repetível: foco em gerenciamento de projeto; nível 3 - definido: foco em processos de engenharia e no suporte organizacional; nível 4 - gerenciado: foco na qualidade dos processos e do produto; nível 5 - otimizado: foco na melhoria contínua do processo. Antonio Sergio Ferreira Bonato - XP e Qualidade 36
37 Estrutura do CMM 18 processos chave (KPAs), distribuídos pelos 4 níveis superiores; nível 2: RM, SPP, SPTO, SSM, SQA, SCM nível 3: OPF, OPD, TP, ISM, SPE, IC, PR nível 4: QPM, SQM nível 5: DP, TCM, PCM 52 objetivos divididos nas 18 KPAs; Antonio Sergio Ferreira Bonato - XP e Qualidade 37
38 RM - Requirements Management Os objetivos da Gerência de Requisitos são: Objetivo 1: Os requisitos de software são controlados para estabelecer uma baseline que será usada como base tanto para o desenvolvimento quanto para atividades de gerência. Objetivo 2: Os planos de desenvolvimento, os produtos e todas as atividades são mantidos em consistência com os requisitos de software. Antonio Sergio Ferreira Bonato - XP e Qualidade 38
39 RM com bom senso Documentar os requisitos e os compromissos assumidos, mesmo que seja em apenas uma folha de papel. Antonio Sergio Ferreira Bonato - XP e Qualidade 39
40 RM e XP estórias cliente no local integração contínua Antonio Sergio Ferreira Bonato - XP e Qualidade 40
41 SPP - Software Project Planning Os objetivos da KPA Planejamento de Projeto de Software são: Objetivo 1: As estimativas de software são documentadas para uso no planejamento e acompanhamento do projeto. Objetivo 2: O projeto de software tem as suas atividades e compromissos associados planejados e documentados. Objetivo 3: Os grupos e indivíduos que tenham alguma relação com o desenvolvimento do software conhecem os compromissos assumidos e concordam com eles. Antonio Sergio Ferreira Bonato - XP e Qualidade 41
42 SPP com bom senso Fazer um plano básico que contenha as principais atividades a serem realizadas, bem como os produtos gerados por cada uma delas. Revisar o plano conforme o projeto estiver em andamento. Estabelecer pontos de verificação. Antonio Sergio Ferreira Bonato - XP e Qualidade 42
43 SPP e XP jogo do planejamento pequenos releases Antonio Sergio Ferreira Bonato - XP e Qualidade 43
44 SPTO - Software Project Tracking & Oversight Os objetivos da KPA Acompanhamento e Supervisão de Projeto de Software são: Objetivo 1: É feito um acompanhamento do realizado com relação ao que foi planejado. Objetivo 2: Quando o andamento do projeto desvia de maneira significativa do que foi planejado ações corretivas são executadas e gerenciadas até a sua conclusão efetiva. Objetivo 3: Eventuais mudanças de compromissos de quaisquer natureza são negociadas e concordadas por todos os grupos afetados. Antonio Sergio Ferreira Bonato - XP e Qualidade 44
45 SPTO com bom senso Comparar o que foi feito com o que foi planejado. Atualizar o plano de maneira simples. As tarefas devem ser pacotes binários: ou terminadas ou não terminadas. Uma tarefa 87% pronta é sinal de chute. Se o projeto estiver saindo da linha, parar e replanejar. Antonio Sergio Ferreira Bonato - XP e Qualidade 45
46 SPTO e XP o grande gráfico visual (the big visual chart); velocidade do projeto; estórias (compromissos); pequenos releases; Antonio Sergio Ferreira Bonato - XP e Qualidade 46
47 SSM - Software Subcontract Management Os objetivos da Gerência de Subcontratação de Software são: Objetivo 1: O contratante seleciona subcontratados qualificados. Objetivo 2: O contratante e o subcontratado concordam quanto aos compromissos assumidos mutuamente. Objetivo 3: O contratante e o subcontratado mantém comunicação permanente. Antonio Sergio Ferreira Bonato - XP e Qualidade 47
48 SSM com bom senso Pequenas organizações geralmente não subcontratam. Se subcontratarem, escolher organizações competentes e gerenciar seu trabalho. Antonio Sergio Ferreira Bonato - XP e Qualidade 48
49 XP e SSM a XP não trata subcontratação. Antonio Sergio Ferreira Bonato - XP e Qualidade 49
50 SQA - Software Quality Assurance Os objetivos da Garantia de Qualidade de Software são: Objetivo 1: As atividades de SQA são planejadas. Objetivo 2: Os produtos e atividades em uso atendem a todos os padrões, normas e requisitos aplicáveis. Objetivo 3: Todos os grupos afetados são informados das atividades do grupo de SQA e dos seus relatórios. Objetivo 4: Não conformidades encontradas e não resolvidas no contexto do projeto são tratadas pela gerência superior. Antonio Sergio Ferreira Bonato - XP e Qualidade 50
51 SQA com bom senso Verificar se os requisitos e os padrões estão sendo atendidos. Utilizar-se de checklists para isso. Antonio Sergio Ferreira Bonato - XP e Qualidade 51
52 SQA e XP pair programming (parcialmente); Antonio Sergio Ferreira Bonato - XP e Qualidade 52
53 SCM - Software Configuration Management Os objetivos da Gerência de Configuração de Software são: Objetivo 1: As atividades de SCM são planejadas. Objetivo 2: Produtos de trabalho selecionados, os itens de configuração, são identificados, controlados e tornados disponíveis. Objetivo 3: As mudanças dos itens de configuração são controladas. Objetivo 4: Os grupos afetados e indivíduos são mantidos informados da situação e conteúdo do baseline de software. Antonio Sergio Ferreira Bonato - XP e Qualidade 53
54 SCM com bom senso Estabelecer baselines e controlar sua mudança. Antonio Sergio Ferreira Bonato - XP e Qualidade 54
55 SCM e XP propriedade coletiva do código (parcialmente); pequenos releases (parcialmente); integração contínua (parcialmente); Antonio Sergio Ferreira Bonato - XP e Qualidade 55
56 OPF - Organization Process Focus Os objetivos da KPA Foco no Processo Organizacional são: Objetivo 1: Atividades de desenvolvimento e melhoria do processo de software são coordenadas através da organização. Objetivo 2: Os pontos fortes e fracos dos processos de software utilizados são identificados com relação a um processo padrão. Objetivo 3: Atividades de desenvolvimento e melhoria do processo de software em nível organizacional são planejadas. Antonio Sergio Ferreira Bonato - XP e Qualidade 56
57 OPF com bom senso Atribuir a responsabilidade de melhoria e manutenção do processo de desenvolvimento para alguém. Antonio Sergio Ferreira Bonato - XP e Qualidade 57
58 OPF e XP OPF é tratada pela XP no nível de equipe, e não no nível organizacional; a filosofia de adoção de uma prática da XP por vez implica em questões de processo organizacional. Antonio Sergio Ferreira Bonato - XP e Qualidade 58
59 OPD - Organization Process Definition Os objetivos da KPA Definição do Processo Organizacional são: Objetivo 1: Um processo de software padrão para a organização é desenvolvido e mantido. Objetivo 2: Informações relacionadas ao uso do processo de software padrão da organização pelos projetos de software são coletadas, revistas e tornadas disponíveis. Antonio Sergio Ferreira Bonato - XP e Qualidade 59
60 OPD com bom senso Documentar o processo de desenvolvimento de software, em alto nível e de maneira e objetiva. Mantenha o processo simples. Antonio Sergio Ferreira Bonato - XP e Qualidade 60
61 OPD e XP a XP pode ser adotada como processo padrão, mas isso está fora do escopo da XP; Antonio Sergio Ferreira Bonato - XP e Qualidade 61
62 TP - Training Program Os objetivos do Programa de Treinamento são: Objetivo 1: As atividades de treinamento são planejadas. Objetivo 2: Treinamento para desenvolver as habilidades e o conhecimento necessários para realização de tarefas técnicas e de gerência de projeto é fornecido. Objetivo 3: Indivíduos do grupo de engenharia de software e grupos relacionados ao software recebem o treinamento necessário para desempenharem suas tarefas. Antonio Sergio Ferreira Bonato - XP e Qualidade 62
63 TP com bom senso Os desenvolvedores tem que dominar as técnicas que utilizam. O treinamento não precisa ser em sala de aula. Atividades de mentoring muitas vezes são mais eficientes. Antonio Sergio Ferreira Bonato - XP e Qualidade 63
64 TP e XP TP e XP: parcialmente tratado devido a grande quantidade de livros, sites, artigos e cursos sobre XP. Antonio Sergio Ferreira Bonato - XP e Qualidade 64
65 ISM - Integrated Software Management Os objetivos da Gerência Integrada de Software são: Objetivo 1: O processo de software definido para um determinado projeto é uma versão adaptada do processo de software padrão da organização. Objetivo 2: O projeto é planejado e gerenciado conforme o processo de software definido para o projeto. Antonio Sergio Ferreira Bonato - XP e Qualidade 65
66 ISM com bom senso Nem todos os projetos exigem o uso do mesmo processo. Por isso, o processo original da organização tem que poder ser adaptado para as necessidades do projeto. Antonio Sergio Ferreira Bonato - XP e Qualidade 66
67 ISM e XP não tratado pela XP. Antonio Sergio Ferreira Bonato - XP e Qualidade 67
68 SPE - Software Product Engineering Os objetivos da Engenharia de Produto de Software são: Objetivo 1: As tarefas de engenharia de software são definidas, integradas e realizadas consistentemente para produzir software. Objetivo 2: Produtos de trabalho de software são mantidos consistentes uns com os outros. Antonio Sergio Ferreira Bonato - XP e Qualidade 68
69 SPE com bom senso Use sempre um processo de desenvolvimento consistente, mesmo para pequenos projetos. Não queime fases. Considere este processo quando for fazer o planejamento. Sempre gaste mais tempo com análise de requisitos, design e planejamento dos testes. Antonio Sergio Ferreira Bonato - XP e Qualidade 69
70 SPE e XP SPE é amplamente tratada pela XP: metáfora; design simples; refactoring; turnê da naftalina (mothball tour); padrões de codificação; testes de unidade; testes de aceitação; Antonio Sergio Ferreira Bonato - XP e Qualidade 70
71 IC - Intergroup Coordination Os objetivos da KPA Cordenação Entre Grupos são: Objetivo 1: Todos os grupos afetados concordam com os requisitos do cliente. Objetivo 2: Todos os grupos afetados concordam com os compromissos entre os grupos de engenharia. Objetivo 3: Os grupos de engenharia identificam, acompanham e resolvem questões intergrupos. Antonio Sergio Ferreira Bonato - XP e Qualidade 71
72 IC com bom senso Comunique-se com seu cliente. Registre compromissos. Resolva conflitos. Antonio Sergio Ferreira Bonato - XP e Qualidade 72
73 IC e XP cliente no local; programação por pares; Antonio Sergio Ferreira Bonato - XP e Qualidade 73
74 PR - Peer Reviews Os objetivos das Revisões por Pares são: Objetivo 1: As atividades de revisão por pares são planejadas. Objetivo 2: Os defeitos dos artefatos de software são identificados e removidos. Antonio Sergio Ferreira Bonato - XP e Qualidade 74
75 PR com bom senso Submeta sempre todo trabalho a alguma espécie de revisão. Inspeções geralmente são o modo mais adequado. Antonio Sergio Ferreira Bonato - XP e Qualidade 75
76 PR e XP programação por pares. Antonio Sergio Ferreira Bonato - XP e Qualidade 76
77 QPM - Quantitative Process Management Os objetivos da Gerência Quantitativa do Processo são: Objetivo 1: As atividades de gerenciamento quantitativo de processo são planejadas. Objetivo 2: A performance do processo definido para um projeto é controlada quantitativamente. Objetivo 3: A capacitação do processo de software padrão da organização é conhecida em termos quantitativos. Antonio Sergio Ferreira Bonato - XP e Qualidade 77
78 QPM com bom senso Definir poucas métricas simples e coerentes. Coletá-las com disciplina. Comparar os resultados atingidos. Antonio Sergio Ferreira Bonato - XP e Qualidade 78
79 QPM e XP não tratada pela XP. Antonio Sergio Ferreira Bonato - XP e Qualidade 79
80 SQM - Software Quality Management Os objetivos da Gerência de Qualidade de Software são: Objetivo 1: As atividades de gerenciamento de qualidade de software são planejadas. Objetivo 2: Metas mensuráveis para a qualidade do software e suas prioridades são definidas. Objetivo 3: O progresso verdadeiro em direção ao atingimento das metas de qualidade para os produtos de software é quantificado e gerenciado. Antonio Sergio Ferreira Bonato - XP e Qualidade 80
81 SQM com bom senso Usando-se as metas coletadas na KPA QPM, definir metas de qualidade a atingir. Monitorar o atingimento destas metas. Antonio Sergio Ferreira Bonato - XP e Qualidade 81
82 SQM e XP não tratada pela XP. Antonio Sergio Ferreira Bonato - XP e Qualidade 82
83 DP - Defect Prevention Os objetivos da Prevenção de Defeitos são: Objetivo 1: As atividades de prevenção de defeitos são planejadas. Objetivo 2: As causas comuns dos defeitos são procuradas e identificadas. Objetivo 3: As causas comuns dos defeitos são priorizadas e sistematicamente eliminadas. Antonio Sergio Ferreira Bonato - XP e Qualidade 83
84 DP com bom senso Identificar as causas dos defeitos e prevenir que ocorram novamente. Antonio Sergio Ferreira Bonato - XP e Qualidade 84
85 DP e XP pequenos releases (parcialmente) Antonio Sergio Ferreira Bonato - XP e Qualidade 85
86 TCM - Technology Change Management Os objetivos da KPA Gerência de Mudança Tecnológica são: Objetivo 1: A incorporação de mudanças tecnológicas é planejada. Objetivo 2: Novas tecnologias são avaliadas para se determinar seus efeitos em termos de qualidade e produtividade. Objetivo 3: Novas tecnologias apropriadas são transferidas para as práticas normais da organização. Antonio Sergio Ferreira Bonato - XP e Qualidade 86
87 TCM com bom senso Identificar novas tecnologias e introduzí-las na organização de maneira ordenada. Antonio Sergio Ferreira Bonato - XP e Qualidade 87
88 TCM e XP Fazer sempre projetos piloto. Coletar as métricas padrão da organização. Medir o impacto do uso da nova tecnologias nestas métricas. Avaliar o custo/benefício. Antonio Sergio Ferreira Bonato - XP e Qualidade 88
89 PCM - Process Change Management Os objetivos da Gerência de Mudança no Processo são: Objetivo 1: A melhoria contínua do processo é planejada. Objetivo 2: Toda a organização participa das atividades de melhoria de processo de software. Objetivo 3: O processo de software padrão da organização e os processos de software adaptados para os projetos são melhorados continuamente. Antonio Sergio Ferreira Bonato - XP e Qualidade 89
90 PCM com bom senso Manter um programa de sugestões. Avaliar o uso de novas práticas em projetos piloto. Antonio Sergio Ferreira Bonato - XP e Qualidade 90
91 PCM e XP não tratado pela XP. Antonio Sergio Ferreira Bonato - XP e Qualidade 91
92 Resumo KPAs KPAs KPAs nível 2 satisfação nível 3 satisfação nível 4/5 satisfação RM XX OPF X QPM --- SPP XX O PD X SQ M --- SPTO XX TP -- SSM -- ISM -- DP X SQA X SPE XX TCM --- SCM X IC XX PCM --- PR XX X: parcialmente; XX: amplamente; ---: não tratado Antonio Sergio Ferreira Bonato - XP e Qualidade 92
93 Conclusão XP tem foco nos aspectos técnicos, enquanto CMM tem foco nos aspectos gerenciais; no ambiente apropriado, XP trata muitas KPAs do nível 2 e 3; uso questionável para sistemas críticos ou de alta confiabilidade; XP é um processo disciplinado; XP e CMM podem ser considerados complementares - CMM diz o quê; XP diz como. é possível ter qualidade com XP. Antonio Sergio Ferreira Bonato - XP e Qualidade 93
94 Bibliografia (I) Fowler, Martin - The New Methodology - Software Development Magazine - Dezembro/2000 Beck, Kent - Extreme Programming Explained - Addison Wesley Miller, Roy W.; Collins, Christopher T. - XP Distilled - IBM DeveloperWorks - Março/2001 Paulk, Mark C. - Extreme Programming from a CMM Perspective - IEEE Software - Novembro/Dezembro 2001 Paulk, Mark C. - Using the Software CMM With Good Judgment - ASQ Software Quality Professional - Junho de 1999 Antonio Sergio Ferreira Bonato - XP e Qualidade 94
95 Bibliografia (II) CMU/SEI - The Capability Maturity Model: guidelines for improving the software process - Addison Wesley MINISTÉRIO DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA. Secretaria de Política de Informática. Sociedade SOFTEX. Levantamento do Universo das Associadas SOFTEX. Brasilia. Ago 2001 The Standish Group International. The CHAOS Report. Dennis, MA, Antonio Sergio Ferreira Bonato - XP e Qualidade 95
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