IX Legislatura Número: 53 II Sessão Legislativa (2008/2009) Quarta-feira, 17 de Junho de 2009 REUNIÃO PLENÁRIA DE 17 DE JUNHO

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1 Região Autónoma da Madeira Diário Assembleia Legislativa IX Legislatura Número: 53 II Sessão Legislativa (2008/2009) Quarta-feira, 17 de Junho de 2009 REUNIÃO PLENÁRIA DE 17 DE JUNHO Presidente: Exmo. Sr. Miguel José Luís de Sousa Secretários: Exmos. Srs. Sidónio Baptista Fernandes Ana Mafalda Figueira da Costa Sumário O Sr. Presidente declarou aberta a Sessão às 9 horas e 27 minutos. PERÍODO DE ANTES DA ORDEM DO DIA:- Foi referida a correspondência. - Para tratamento de assuntos de interesse político relevante para a Região intervieram os Srs. Deputados Luísa Mendonça (PS) e Savino Correia (PSD), tendo o primeiro interveniente respondido a pedidos de esclarecimento dos Srs. Deputados Edgar Silva (PCP) e Gregório Pestana (PSD), e o segundo interveniente aos pedidos de esclarecimento dos Srs. Deputados Medeiros Gaspar (PSD), João Carlos Gouveia (PS), Agostinho Gouveia (PSD) e Rafaela Fernandes (PSD). - Ainda neste período foi apreciado e votado um voto de protesto, apresentado pelo Partido Socialista, Contra a reprovação por parte da maioria do PSD de um pacote de emergência de apoio à pobreza. Intervieram a propósito os Srs. Deputados João Carlos Gouveia (PS), Sara André (PSD), Edgar Silva (PCP), José Manuel (CDS/PP) e Fernando Letra (BE). Este voto foi rejeitado com os votos contra do PSD, as abstenções do CDS/PP e os votos a favor do PS, do PCP, do BE e do PND. PERÍODO DA ORDEM DO DIA:- Iniciaram-se os trabalhos com a continuação da apreciação e votação da proposta de decreto legislativo regional, intitulada "Primeira alteração ao Decreto Legislativo Regional n.º 37/2006/M, de 18 de Agosto, que adapta à Região Autónoma da Madeira o Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de Dezembro, que estabelece o regime jurídico da urbanização e edificação", em que foram cumpridos pela comissão os procedimentos regimentais de auscultação prévia a diversas entidades, tendo usado da palavra para intervenção os Srs. Deputados Lino Abreu (CDS/PP), Victor Freitas (PS), Baltasar Aguiar (PND), Tranquada Gomes (PSD) e Fernando Letra (BE). Submetida à votação, esta proposta foi aprovada. - Seguidamente passou-se à apreciação e votação na generalidade do projecto de decreto legislativo regional, da autoria do CDS/Partido Popular, que Cria o observatório Social da violência escolar. Participaram na discussão, a diverso título, os Srs. Deputados José Manuel (CDS/PP), André Escórcio (PS), Isabel Cardoso (PCP), Jaime Silva (MPT), Sónia Pereira (PSD), Fernando Letra (BE) e Baltasar Aguiar (PND). Submetido à votação, este diploma foi rejeitado. - Por fim, a Câmara iniciou a discussão do projecto de decreto legislativo regional, da autoria do Partido Comunista Português, que Cria o programa Extremos Programa regional de desenvolvimento das zonas rurais socialmente deprimidas. Participaram nesta discussão os Srs. Deputados Edgar Silva (PCP), Savino Correia (PSD), Victor Freitas (PS), Jaime Silva (MPT), Fernando Letra (BE), Lino Abreu (CDS/PP) e Baltasar Aguiar (PND), ficando a continuação da apreciação e votação do diploma agendada para o dia seguinte. O Sr. Presidente declarou encerrada a Sessão às 13 horas.

2 O SR. PRESIDENTE (Miguel de Sousa):- Bom dia, Sras. e Srs. Deputados. Façam o favor de ocupar os vossos lugares. Estavam presentes os seguintes Srs. Deputados: PARTIDO SOCIAL-DEMOCRATA (PSD) Agostinho Ramos Gouveia Ana Mafalda Figueira da Costa Élvio Manuel Vasconcelos Encarnação Gabriel Paulo Drumond Esmeraldo Ivo Sousa Nunes Jaime Ernesto Nunes Vieira Ramos Jaime Filipe Gil Ramos Jaime Pereira de Lima Lucas Jorge Moreira de Sousa José António Coito Pita José Gualberto Mendonça Fernandes José Jardim Mendonça Prada José Lino Tranquada Gomes José Luís Medeiros Gaspar José Miguel Jardim Olival Mendonça José Paulo Baptista Fontes José Savino dos Santos Correia Manuel Gregório Pestana Maria do Carmo Homem da Costa de Almeida Maria Rafaela Rodrigues Fernandes Miguel José Luís de Sousa Nivalda Silva Gonçalves Pedro Emanuel Abreu Coelho Rui Miguel Moura Coelho Rui Moisés Fernandes Ascensão Rui Ramos Gouveia Sara Aline Medeiros André Sidónio Baptista Fernandes Sónia Maria de Faria Pereira Vânia Andreia de Castro Jesus Vasco Luís Lemos Vieira Vicente Estêvão Pestana PARTIDO SOCIALISTA (PS) Carlos João Pereira Jaime Manuel Simão Leandro João André Camacho Escórcio João Carlos Justino Mendes de Gouveia Lino Bernardo Calaça Martins Maria Luísa de Sousa Menezes Gonçalves Mendonça Victor Sérgio Spínola de Freitas PARTIDO COMUNISTA PORTUGUÊS (PCP) Edgar Freitas Gomes Silva Isabel Rute Duarte Rito da Silva Cardoso CENTRO DEMOCRÁTICO SOCIAL/PP (CDS/PP) José Manuel de Sousa Rodrigues Lino Ricardo Silva Abreu BLOCO DE ESQUERDA (BE) Fernando Manuel Garcia da Silva Letra MOVIMENTO PARTIDO DA TERRA (MPT) Jaime Casimiro Nunes da Silva PARTIDO DA NOVA DEMOCRACIA (PND) Baltasar de Carvalho Machado Gonçalves de Aguiar Pág. 2 Já dispomos de quórum, vamos dar início aos nossos trabalhos. Eram 09 horas e 27 minutos.

3 E começo por pedir à Sra. Secretária o favor de proceder à leitura da correspondência. A SRA. SECRETÁRIA (Ana Mafalda):- Ofício da Comissão de Regimento e Mandatos autorizando o Deputado Carlos João Pereira a prestar declarações por escrito, como testemunha, no âmbito do processo n.º 1885/07.5TAFUN, conforme solicitação feita pelo Tribunal Judicial do Funchal 3.º Juízo Criminal, através do ofício n.º de 03 de Abril de O SR. PRESIDENTE (Miguel de Sousa):- Não havendo nada a opor, passamos ao ofício seguinte. A SRA. SECRETÁRIA (Ana Mafalda):- Ofício da Comissão de Regimento e Mandatos autorizando o Deputado José Manuel Sousa Rodrigues a prestar declarações, como testemunha, no âmbito do processo n.º 1149/04.6TAFUN, conforme solicitação feita pelo Tribunal Judicial do Funchal 3.º Juízo Criminal, através do ofício n.º de 14 de Abril de O SR. PRESIDENTE (Miguel de Sousa):- Não havendo nada a opor, passamos ao ofício seguinte. A SRA. SECRETÁRIA (Ana Mafalda):- Ofício da Comissão de Regimento e Mandatos autorizando o Deputado Edgar Freitas Gomes Silva a prestar declarações, como testemunha, no âmbito do processo n.º 1149/04.6TAFUN, conforme solicitação feita pelo Tribunal Judicial do Funchal 3.º Juízo Criminal, através do ofício n.º de 14 de Abril de O SR. PRESIDENTE (Miguel de Sousa):- Não havendo nada a opor, passamos ao ofício seguinte. A SRA. SECRETÁRIA (Ana Mafalda):- Ofício da Comissão de Regimento e Mandatos autorizando o Deputado Baltasar de Carvalho Machado Gonçalves de Aguiar a prestar declarações como testemunha, no âmbito do processo n.º 1149/04.6TAFUN, conforme solicitação feita pelo Tribunal Judicial do Funchal 3.º Juízo Criminal, através do ofício n.º de 14 de Abril de O SR. PRESIDENTE (Miguel de Sousa):- Não havendo nada a opor, passamos ao ofício seguinte. A SRA. SECRETÁRIA (Ana Mafalda):- Ofício da Comissão de Regimento e Mandatos autorizando o Deputado Vicente Estêvão Pestana a prestar declarações como testemunha, no âmbito do processo n.º 64/08.9TAFUN, conforme solicitação feita pelo Tribunal Judicial do Funchal 1.º Juízo Criminal, através do ofício n.º de 22 de Abril de O SR. PRESIDENTE (Miguel de Sousa):- Não havendo nada a opor, passamos ao ofício seguinte. A SRA. SECRETÁRIA (Ana Mafalda):- Ofício da Comissão de Regimento e Mandatos não autorizando o Senhor Secretário Regional do Ambiente e Recursos Naturais Manuel António Rodrigues Correia a prestar declarações como testemunha, no âmbito do processo n.º 94/07.8TBPTS, conforme solicitação feita pelo Tribunal Judicial de Ponta do Sol Sessão Única, através do ofício n.º de 27 de Abril de O SR. PRESIDENTE (Miguel de Sousa):- Não havendo nada a opor, passamos ao ofício seguinte. A SRA. SECRETÁRIA (Ana Mafalda):- Ofício da Comissão de Regimento e Mandatos autorizando o Deputado Vasco Luís de Lemos Vieira a prestar declarações por escrito como testemunha, no âmbito do processo n.º /08.9YIPRT, conforme solicitação feita pelo Tribunal Judicial do Funchal 2.º Juízo Criminal, através do ofício n.º de 30 de Abril de O SR. PRESIDENTE (Miguel de Sousa):- Não havendo nada a opor, passamos ao ofício seguinte. A SRA. SECRETÁRIA (Ana Mafalda):- Ofício da Comissão de Regimento e Mandatos autorizando o Deputado João Carlos Justino Mendes de Gouveia a prestar declarações como testemunha, no âmbito do processo n.º 607/09.0TAFUN, conforme solicitação feita pelo Tribunal Judicial do Funchal 2.º Juízo Criminal, através do ofício n.º de 15 de Maio de O SR. PRESIDENTE (Miguel de Sousa):- Não havendo nada a opor, passamos ao ofício seguinte. A SRA. SECRETÁRIA (Ana Mafalda):- Ofício do Secretário-Geral recomendando a aprovação em Plenário dos Diários da Assembleia Legislativa Regional n.ºs 1 a 50, de 1 de Outubro de 2008 a 19 de Maio de 2009, e referentes à IX Legislatura, II Sessão Legislativa. O SR. PRESIDENTE (Miguel de Sousa):- Não havendo nada a opor, consideram-se aprovados. E vamos continuar com as intervenções políticas previstas. Sra. Deputada Luísa Mendonça, tem a palavra. A SRA. LUÍSA MENDONÇA (PS):- Sr. Presidente Sras. e Srs. Deputados Hoje ninguém contesta que o turismo é o motor da economia do Porto Santo. Mas por outro lado, agora (porque Pág. 3

4 mais vale tarde do que nunca) é vital pensar e decidir qual o modelo de desenvolvimento que garanta a sustentabilidade do sector e da própria economia da Ilha. O licenciamento desregrado de investimentos hoteleiros sem o necessário planeamento estratégico, nem enquadramento urbanístico foram, infelizmente, a norma seguida no crescimento turístico do Porto Santo nos últimos anos. Vejamos o caso do Colombo s Resort, um projecto megalómano, um atentado urbanístico, uma barreira de betão, que nada tem a ver com a qualidade de outro investimento bem próximo. Infelizmente as entidades locais e regionais envolvidas na aprovação deste empreendimento não tiveram a lucidez necessária para defender o património natural e a qualidade de vida das actuais e das futuras gerações portosantenses, cedendo a interesses económicos privados. Hoje no Porto Santo existe o receio que se repita o que aconteceu com o hotel, então designado Novo Mundo, que esteve cerca de duas décadas inacabado. Porém a situação presente é muito mais grave devido à sua dimensão, volumetria e a sua localização. Se a construção daquele projecto desadequado para as características e para a realidade da Ilha do Porto Santo neste momento é pior ainda a situação em que se encontra. Como diz o Povo: Um mal nunca vem só! Sr. Presidente Sras. e Srs. Deputados A zona da praia situada entre o Ribeiro Salgado e o Cabeço da Ponta é talvez uma das melhores da nossa Ilha. Não assegurar um acesso público à praia nesta frente mar foi mais uma cedência com prejuízo do interesse público. Hoje que o Colombo s Resort está no impasse que se conhece, estamos convencidos (haja vontade do Governo Regional e da Câmara Municipal) que ainda é possível construir-se um acesso público à praia na extremidade poente do investimento. E esta é uma reivindicação que os portosantenses fazem e que nós aqui somos intérpretes dessa vontade. Penso que em relação a esta temática, todos os deputados estão convencidos como nós que urge encontrar soluções, exigir responsabilidades a quem as tem e terminar o empreendimento. Sr. Presidente Sras. e Srs. Deputados Nesta linha de pensamento de desenvolvimento sustentado que se deseja para o Porto Santo há que ponderar, e bem, os novos investimentos turísticos que irão surgir face aos planos de urbanização da frente mar Campo de Baixo - Ponta e do Campo de Golfe e áreas circundantes. Se é verdade que pouco se pode corrigir do mal que já foi feito é também verdade que se pode corrigir e evitar a continuidade de uma barreira de betão e na principal via entre o Campo de Baixo e a Calheta, e na já referida zona do Golfe. O abrandamento económico que se vive, e porque não chamar pelo próprio nome, a crise que se assiste, é talvez uma oportunidade para que se trace um plano estratégico de desenvolvimento do Porto Santo, onde as diferentes componentes sejam integradas, a paisagem, a dimensão, a matriz cultural, porque, Sr. Presidente Sras. e Srs. Deputados Passar de mil e quinhentas/duas mil camas turísticas para seis ou oito mil camas é imperioso que esse crescimento seja ponderado e o apregoado desenvolvimento turístico do Porto Santo não acabe em alvo de qualquer turismo predador. É importante que se pense que a população do Porto Santo é pouco mais de cinco mil habitantes e hoje em plena época alta de verão os empresários queixam-se de não haver mão-de-obra disponível, nem qualificada. E no futuro próximo, como será? A quem interessa este crescimento desregrado? Aos portosantenses com certeza que não! Sr. Presidente Sras. e Srs. Deputados Esta minha intervenção não é pessimista nem derrotista, nem muito menos de quem não quer investimento no Porto Santo, bem pelo contrário, investimento sim, desenvolvimento sim, mas com regras definidas na defesa dos interesses do Porto Santo. Esta minha intervenção é acima de tudo, porque ainda há tempo, um alerta para prevenir e criar condições para um futuro mais risonho do que aquele que se vislumbra hoje. Sr. Presidente Sras. e Srs. Deputados Ao longo dos últimos anos a problemática das acessibilidades, especialmente aéreas, tem sido recorrente como uma das causas que mais prejudica o Porto Santo, no seu desenvolvimento. Como sabemos a acessibilidade é condição necessária para o desenvolvimento de qualquer região, mas quando se fala de uma ilha, que sofre de dupla insularidade, é ainda mais evidente a necessidade de uma rede de transportes com o exterior. O custo dos transportes aéreos é um forte condicionamento para a escolha do destino turístico Porto Santo. Se tivermos em conta que no percurso Lisboa/Porto Santo, ou Porto/Porto Santo, se a viagem for feita via Funchal, acresce ainda de um bilhete Funchal/Porto Santo, que são mais cento e tal euros. As transportadoras aéreas queixam-se que as elevadas taxas aeroportuárias não permitem preços mais económicos. Esta é uma competência do Governo que se arrasta no tempo e tarda a ser resolvida. Sr. Presidente Sras. e Srs. Deputados Por várias ocasiões trouxe a esta Assembleia questões relacionadas com os serviços de saúde no Porto Santo. Várias vezes demonstrei que a resolução da problemática da saúde no Porto Santo tem que ser encarada ao nível de uma ilha e não de mais um concelho da Região. Já aqui reivindiquei para o Porto Santo e em nome dos portosantenses uma unidade de saúde que responda cabalmente às necessidades da Ilha quer ao nível da população residente, quer de quem nos visita, ou seja, dos turistas. Pág. 4

5 Sim, porque a resolução dos problemas de saúde no Porto Santo é condição para um turismo de qualidade que o Governo tanto apregoa para o Porto Santo. Sr. Presidente Sras. e Srs. Deputados Termino esta minha intervenção reafirmando uma reivindicação um combate político que temos travado: queremos para o Porto Santo uma unidade hospitalar! Tenho dito. Obrigada. Transcrito do original. Aplausos do PS. O SR. PRESIDENTE (Miguel de Sousa):- Sr. Deputado Edgar Silva para um pedido de esclarecimento, tem a palavra. O SR. EDGAR SILVA (PCP):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, Sra. Deputada Luísa Mendonça, a Sra. Deputada, como ainda há dias dizia na comissão, já foi deputada eleita pelo círculo do Porto Santo, agora é deputada eleita pelo círculo da Madeira, da Região Autónoma da Madeira, no entanto é uma das deputadas que aqui neste Parlamento, de forma continuada e consequente, tem trazido sempre, de forma muito directa, os problemas da Ilha do Porto Santo, Ilha que tão bem conhece, com a qual está identificada. E aqui tem trazido importantes reivindicações, justas reivindicações da população pelo desenvolvimento do Porto Santo. A Sra. Deputada coloca a questão das acessibilidades à zona de praia e coloca aqui um problema que nos parece particularmente preocupante: como é que é possível a entidades públicas, quando a legislação prevê que os POOC há muito já deveriam estar aprovados, que pela via dos POOC ainda não estarem aprovados, que há um conjunto de impedimentos, de restrições a construção na zona próxima da área de POOC, na zona da orla costeira, na zona do litoral, como é possível, duas questões em concreto, a primeira, o licenciamento de empreendimentos, neste caso empreendimentos turísticos, na zona de POOC, sem que se tenham tomado medidas devidamente preventivas para salvaguardar o interesse público e aqui que decorre da lei em relação ao Porto Santo? E, em segundo lugar, como é que, de forma ainda mais grave, é possível inviabilizar o acesso directo da população, dos que visitam o Porto Santo também, a ligação directa ao mar, estando esse acesso completamente O SR. PRESIDENTE (Miguel de Sousa):- Terminou o seu tempo, Sr. Deputado. O ORADOR:- obstaculizado por construções que apropriam em benefício de interesses privados aquilo que deveria ser um bem público, um bem de toda a população? Muito obrigado. O SR. PRESIDENTE (Miguel de Sousa):- Muito obrigado, Sr. Deputado. Sra. Deputada Luísa Mendonça para responder, tem a palavra. A SRA. LUÍSA MENDONÇA (PS):- Sr. Presidente, Srs. Deputados, Sr. Deputado Edgar, a não discussão dos POOC, já aqui foi discutido por nós, que era precisamente para beneficiar este tipo de situações. E está à vista neste momento, e para o Porto Santo, em especial, que é uma ilha pequena, aquilo que aconteceu. Portanto, não tendo sido discutidos os POOC, não tendo sido aprovados os POOC, coisas destas tendem a acontecer na Ilha do Porto Santo e coisas destas têm acontecido na Ilha da Madeira, com o prejuízo das populações e até mesmo dos empreendedores naquela ilha, porque agora está tudo bem, mas como este desenvolvimento, como acabei de frisar, não foi sustentado, acontecerão estas coisas e outras coisas muito piores. O SR. PRESIDENTE (Miguel de Sousa):- Sr. Deputado Gregório Pestana para um pedido de esclarecimento, tem a palavra. O SR. GREGÓRIO PESTANA (PSD):- Sr. Presidente, Srs. Deputados, Sra. Deputada Luísa Mendonça, é ou não verdade que foi no período, com a Câmara PSD, 1998 até a presente data, que se criou maior numero de acessos à praia do Porto Santo? É ou não verdade que foi neste período que se criaram os acessos à praia com o respectivo estacionamento? E por falar nos acessos à praia e por falar na zona de POOC, gostaria também de perguntar à Sra. Deputada como é que compreende, que depois de submetida uma providência cautelar ao Colombo s Resort, todo este processo vem dar razão à Câmara Municipal relativamente ao licenciamento? Ou seja, pergunto concretamente: esse licenciamento foi ou não de acordo com o PDM do Porto Santo? É preciso lembrar que, e eu felizmente não tenho memória curta, que antes do PSD ser governo na Câmara do Porto Santo, o Porto Santo esteve estagnado, não houve desenvolvimento, não houve confiança dos investidores no Porto Santo e agora, porque há uma unidade que infelizmente não se concretizou, a obra não chegou ao fim, mas que todos nós sabemos que a Câmara, Governo e Governo da República estão empenhados também na resolução desse problema, só agora é que vêm criticar esta situação. Sra. Deputada, é preciso não ter memória curta, é preciso se lembrar dos seus tempos, é preciso lembrar a altura em que o PS era Câmara, é preciso se lembrar que na altura não havia acessos à praia, é preciso se lembrar que não havia estacionamentos O SR. PRESIDENTE (Miguel de Sousa):- Terminou o seu tempo, Sr. Deputado. Pág. 5

6 Pág. 6 O ORADOR:- e agora vem criticar esta posição assumida pelo PSD! O SR. PRESIDENTE (Miguel de Sousa):- Sra. Deputada Luísa Mendonça para responder, tem a palavra. A SRA. LUÍSA MENDONÇA (PS):- Sr. Presidente, Srs. Deputados, Sr. Deputado Gregório Pestana, o Sr. Deputado já se esqueceu porque é que saiu da Câmara do Porto Santo e veio para deputado desta Casa. E isto é só um aparte! Entretanto, nós, quando estivemos na Câmara do Porto Santo, de facto fomos criticados por não deixar que este desenvolvimento desregrado se fizesse no Porto Santo, mas trabalhámos muito e deixámos para a Câmara vindoura planos aprovados, dinheiro para construí-los e tudo o mais. Portanto, o primeiro e o segundo mandatos do Sr. Presidente Roberto Silva foram feitos com aquilo que nós deixámos para a Câmara. E eu pensei que V. Exa. soubesse, porque todo o Governo e todas as pessoas que estão ligadas à política na Madeira sabem o trabalho que nós fizemos. Mas não estragámos o Porto Santo, o que agora o Porto Santo ficou completamente estragado e ainda é tempo para salvar esta situação, como acabei de dizer. Vozes do PS:- Muito bem! O SR. PRESIDENTE (Miguel de Sousa):- Sr. Deputado Savino Correia para uma intervenção, tem a palavra. O SR. SAVINO CORREIA (PSD):- Sr. Presidente da Assembleia Legislativa Srs. Deputados Com o relativo decréscimo do investimento público, torna-se cada vez mais importante estimular e apoiar a iniciativa privada. E ao mesmo tempo perceber quais as opções para criar desenvolvimento económico gerando emprego e coesão social. Além do quadro normativo que deve ser simplificador e não desmotivador, a estrutura administrativa do Estado e os seus agentes devem acarinhar aqueles que se propõem investir no sentido de dinamizar o tecido económico. Mas também no interesse da Região todo o Madeirense e os diferentes quadrantes sociais e políticos devem moderar os seus comportamentos e atitudes para que não se acrescentem dificuldades àquelas que resultam da nossa condição de Região Ultraperiférica e de insuficiente capacidade de auto sustentabilidade. É com gosto que ultimamente aproveitando as melhorias na promoção, nas acessibilidades internas e externas e nas infraestruturas internas desenvolvidas que vejo o aparecimento de bons e desejáveis investimentos no domínio turístico, mas também e sobretudo no sector agrícola. Na Região o sector agrícola para além de condicionado pelos compromissos e exigências comunitárias e pelas necessidades de modernização e reestruturação das explorações agrícolas e qualificação e formação dos agentes, comporta ainda específicos condicionalismos regionais, nomeadamente os resultantes das características da orografia da Região e pequena dimensão das propriedades que em muito complicam o exercício da actividade. Como todos nós sabemos, apesar dos condicionalismos vão surgindo alguns investimentos no sector que em muito, a continuar assim, reduzirão a nossa dependência e gerarão alguma animação económica e social. É certo que as nossas limitações endógenas têm graves consequências para os agricultores e demais actividades do sector primário. Assim não posso, agora e aqui, deixar de manifestar e discordar do chumbo que a Proposta de lei n.º 255/10 mereceu na Assembleia da República. Proposta que visava reduzir as taxas contributivas para a Segurança Social dos produtores, arrendatários e trabalhadores por conta própria na exploração da terra, isto é, e sobretudo, os senhores agricultores e trabalhadores por conta própria das actividades subsidiárias do sector primário da Região. Portanto, uma redução para a ordem dos 15%. Isto para ajudar os agricultores e a agricultura e que a Assembleia da República chumbou, negou, quando a Região pediu um decréscimo para os 15%, tal como vigora actualmente nos Açores. Esta Proposta no interesse, claro, dos agricultores e do sector deveria ter tido outra atenção, pois a situação actual é muito grave e condiciona o desenvolvimento do sector que se pretende que cresça. De resto, igual iniciativa não mereceu a Região Autónoma dos Açores que mantém inalterável o Regime Especial de Segurança Social para os Produtores Agrícolas dos Açores, sendo aplicáveis as taxas contributivas de 8% e 15% que ainda há pouco acabei de dizer. Assim este tratamento diferencial é profundamente injusto para os agricultores da Região Autónoma da Madeira que face a todos os condicionalismos, no mínimo deveriam ter um regime de taxas contributivas no mínimo idênticas às que vigoram nos Açores. Esta situação não pode ficar assim sob pena de largos agentes ficarem sem protecção social por incapacidade de cumprimento das suas obrigações parafiscais. Deixo assim aqui o meu registo e voto de total desacordo e responsabilizo quem chumbou a proposta, isto é, como não poderia deixar de ser, a maioria Socialista na Assembleia, pois todos os outros partidos votaram a favor. Mais uma vez, aqui, os Madeirenses e Portosantenses, e neste caso os agricultores, foram gravemente prejudicados, traduzindo-se naturalmente isto numa, noutra e mais uma hostilização à Madeira. Também não podia deixar agora aqui de dizer a minha discordância relativamente à Proposta de Lei n.º 256/10, relativa à Madeira, ao património, que integra o domínio público, uma vez que a Constituição remetia para o Estatuto, o artigo 114.º, que definia exactamente que domínio público era aquilo que estava no Estatuto e que eram bens que integravam o Património Regional, e agora uma lei ordinária e por despacho conjunto dos ministros pode perfeitamente desafectar bens do domínio público e integrar ao nível do domínio do Estado. Acho que isto é mais uma afronta, acho que isto não respeita o Estado de Direito e não percebo também como é que uma lei ordinária, um despacho conjunto, pode sobrepor-se à Constituição e ao Estatuto. Por isso, daqui, também, a este nível, deixo aqui o meu repúdio e o meu firme protesto. Muito obrigado.

7 Transcrito do original. Aplausos do PSD. O SR. PRESIDENTE (Miguel de Sousa):- Sr. Deputado Medeiros Gaspar para um pedido de esclarecimento, tem a palavra. O SR. MEDEIROS GASPAR (PSD):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, Sr. Deputado Savino Correia, V. Exa. uma vez mais, na sequência do conjunto de intervenções que tem feito ao longo desta legislatura relacionadas com a importância e a necessidade de uma clarificação quanto aos poderes da Região Autónoma e ao nosso enquadramento clarificado na Constituição, hoje voltou a tocar em duas questões fundamentais, ambas são motivadas por uma atitude persecutória do Governo do Partido Socialista da República Portuguesa, uma delas é a de uma clara injustiça quanto a uma iniciativa legislativa que pretendia apoiar, porque no fundo as taxas contributivas dos agricultores reduzidas eram um apoio social a esses agricultores da Região Autónoma da Madeira, como é que o Sr. Deputado entende que é possível que aqueles que nesta Casa se dizem defensores dos agricultores, defensores dos madeirenses, são capazes na Assembleia da República patrocinar o chumbo de uma iniciativa da mais elementar justiça? A outra questão que lhe coloco é se não acha que pela segunda questão que colocou, e que é extremamente gravosa quanto a mais um atropelo dos nossos direitos como Região Autónoma e os nossos poderes definidos no Estatuto Político-Administrativo, se não considera que por esse atropelo que agora vai permitir, se essa lei vier a ser publicada, se o Sr. Presidente da República a deixar passar, se o Sr. Deputado não acha que esse atropelo O SR. PRESIDENTE (Miguel de Sousa):- Terminou o seu tempo, Sr. Deputado. O ORADOR:- não deve também ser junto ao fundamento que demonstra que a revisão constitucional é urgente e fundamental para que se clarifique os poderes das regiões autónomas? O SR. PRESIDENTE (Miguel de Sousa):- Muito obrigado. Sr. Deputado Savino Correia para responder, tem a palavra. O SR. SAVINO CORREIA (PSD):- Sr. Presidente, Srs. Deputados, eu também tenho aqui que sublinhar e reconhecer a sua profunda preocupação pelo aprofundamento da autonomia regional e a autonomia regional só se consegue também, e naturalmente, aprofundar, com a definição muito clara das atribuições e competências aos diferentes órgãos do Estado e nomeadamente as nossas atribuições e competências claramente definidas no âmbito da Constituição, sem zonas cinzentas e sem qualquer interpretação dúbia. A questão que eu aqui coloquei refere-se a um sector muito importante, que é o sector primário, os agricultores. É que toda a gente fala e tem pena dos agricultores, mas depois quando se trata de efectivamente e no plano concreto de ajudar os agricultores e quando se propõem medidas efectivas de ajuda, vota-se contra os interesses dos agricultores e, neste caso, a Assembleia da República, por parte do Partido Socialista. Eu fico preocupado com isto, porque, das duas, uma: ou se entende que Portugal é tudo igual e homogéneo; ou então não se consegue ler Portugal na sua diferenciação, porque o Alentejo naturalmente não é igual aos Açores, nem os Açores é igual à Madeira. Falava-se da Madeira, quando se fala no regime de propriedade, falava-se no minifúndio, mas há quem fale em microfúndio. Portanto, a ver que o microfúndio não joga com o latifúndio e, portanto, declaro aqui que os sistemas de exploração, regimes de exploração e os resultados da exploração são completamente diferentes, logo, aqui, há que encontrar a diferenciação, que é razoável, que se impõe, que é objectiva, não é subjectiva, é objectiva, fundamenta-se na realidade, da identidade do País a este nível. E, portanto, toda a gente sabe as nossas limitações, as dificuldades do emparcelamento agrícola, a orografia, as acessibilidades, a exiguidade do mercado, a qualificação profissional, o facto de não termos uma monocultura intensiva e extensiva, o facto de vivermos numa policultura, o facto de termos regime de propriedade muito pequeno, uma excessiva fragmentação, há um conjunto de condicionalismos. O SR. PRESIDENTE (Miguel de Sousa):- Terminou o seu tempo, Sr. Deputado. O ORADOR:- Portanto, o que eu quero aqui dizer, e concluindo, Sr. Presidente, é que eu entendo que é necessário que os nossos políticos entendam a realidade regional e que a legislação seja feita à medida de cada realidade, sob pena de estarmos aqui a nos enganar todos O SR. PRESIDENTE (Miguel de Sousa):- Peço desculpa, Sr. Deputado, mas tem que terminar. O ORADOR:- e a não encontrar respostas para cada parcela do território nacional. O SR. PRESIDENTE (Miguel de Sousa):- Muito obrigado. Sr. Deputado João Carlos Gouveia para um pedido de esclarecimento, tem a palavra. O SR. JOÃO CARLOS GOUVEIA (PS):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, Sr. Deputado Savino Correia, é muito interessante o PSD quando fala de autonomia. A autonomia para o PSD é questões formais e a conflitualidade constitucional! O SR. JAIME LUCAS (PSD):- E não só! Pág. 7

8 O ORADOR:- Para o PSD não há os cidadãos em concreto e em todas as circunstâncias e particularmente naquela referência que fez à iniciativa legislativa referente aos proprietários agrícolas e aos agricultores, peço desculpa, mas não corresponde à verdade, porque a opção foi do Governo Regional, a opção foi da Madeira, porque não quis seguir o mesmo exemplo dos Açores. Esta é que é a verdade dos factos. E para quê? Para demonstrar Protestos do PSD. Não é agora, anteriormente! para demonstrar ao País e à União Europeia que a Madeira era rica e com a agricultura de subsistência, com a agricultura de subsistência dizer que agora a nossa agricultura tinha um cunho empresarial. Esta é que é a verdade dos factos. Mais! E mesmo que o Governo da República tivesse procedido mal, para que é que serve a autonomia? Para que é que serve o Governo Regional? Uma voz do PSD:- Para refilar! O ORADOR:- Ah! Para refilar, para refilar com o objectivo eleitoral, para refilar, como dizia ali o Sr. Deputado, exactamente é isso, é para refilar e sabe para quê? Para três ou quatro madeirenses, que conhecem bem os corredores do poder, conhecem muito bem como funcionam as ajudas para a agricultura, desculpem a expressão, encherem os bolsos à custa, à custa, à custa O SR. PRESIDENTE (Miguel de Sousa):- Terminou o seu tempo, Sr. Deputado. O ORADOR:- daqueles madeirenses que precisam dos apoios do Estado, precisam do apoio do Governo Regional e nunca lhes chega. Esta é que é a verdade! O SR. PRESIDENTE (Miguel de Sousa):- Muito obrigado. Sr. Deputado Savino Correia para responder, tem a palavra. O SR. SAVINO CORREIA (PSD):- Sr. Presidente, Srs. Deputados, eu não posso estar em mais total desacordo consigo, Sr. Deputado, porque é assim: aquilo que eu acabei de falar, naturalmente que qualquer pessoa de média capacidade percebe que tem a ver com pessoas e eu falei em agricultores. Se eu sair daqui e for até Machico, ou Porto Moniz, digo: A, B e C, o António, o Francisco e o João são agricultores!. Portanto, pronto!, estou-me a dirigir a eles, concreto, objectivo! Em segundo lugar, eu não podia deixar agora de lhe dizer aqui outra questão importante, é que este regime da contribuição parafiscal para o nível da segurança social, como sabe é uma matéria que a competência legislativa não é desta Assembleia, é uma competência de reserva absoluta da Assembleia da República! O SR. JOSÉ PRADA (PSD):- Claro! Mas não sabe nada! O ORADOR:- Aquilo que nós aqui fizemos, e bem, e bem, foi enviar à Assembleia da República um diploma para que fosse aprovado, no interesse da Madeira e dos agricultores. E, portanto, nós gostaríamos até mais, que eu até discordo com o actual Código Contributivo, que esta área devia ser mais alargada, não era só aos agricultores, era também ao artesanato em geral, aos bordados, às bordadeiras. Aqui está, uma coisa que os senhores falam tanto e que neste momento desaproveitaram um período e um tempo em que foi discutido o Código Contributivo e não fizeram nada para desagravar fiscalmente estes grupos profissionais que merecem ser atendidos nesta fase de crise. E aqui é que concretamente se ajuda. Perdeu-se o tempo, perdeu-se a oportunidade e agora fala-se e invoca-se o passado. Mas não interessa falar do passado, o que interessa é o presente e preparar o presente para ganhar o futuro. E é disto que se trata, é disto que aqui se fala. Portanto, quando eu aqui expressei essas preocupações, foi com estes sectores, com estas pessoas e isso visa exactamente o futuro. Não custa, é muito simples: por um lado, é definir, no ano da próxima revisão constitucional, o âmbito das nossas competências que não foram muito claras, reforçando-as, naturalmente, para resolvermos muitos problemas que a Região tem; O SR. PRESIDENTE (Miguel de Sousa):- Terminou o seu tempo, Sr. Deputado. O ORADOR:- E, por outro lado, neste caso concreto, tratar desta questão fiscal, parafiscal, que é fundamental para todos, digo, agricultores, portanto, pessoas em concreto, e o sector do artesanato e também do bordado! O SR. PRESIDENTE (Miguel de Sousa):- Muito obrigado. Sr. Deputado Agostinho Gouveia para um pedido de esclarecimento, tem a palavra. O SR. AGOSTINHO GOUVEIA (PSD):- Obrigado, Sr. Presidente. Pág. 8

9 Sr. Deputado Savino Correia, a sua intervenção veio tocar exactamente num ponto que devemos abordar nestes próximos meses. E o Sr. Deputado João Carlos Gouveia fez uma excelente intervenção para justificar exactamente isso. E sabe o quê? A alteração da revisão constitucional! Concorda ou não que devem ser alargados os poderes da Região, por forma a que, quando tivermos na Assembleia da República um governo que desrespeita a Região, que permite que para uma Região como os Açores tenham desconto, mas que já para a Madeira não, que nós devemos ou não ter esses poderes alargados por forma a que possamos fazer leis mais justas e que vão de encontro às necessidades da Madeira e dos madeirenses? Mas, relativamente à sua intervenção, ficou-me aqui uma dúvida. O Sr. Deputado diz que todos os partidos votaram a favor desta lei, excepto o Partido Socialista. Ora bem! Mas repare, nesse Partido Socialista também tem deputados da Madeira, eleitos pelos madeirenses!? E a minha dúvida foi: será que esses deputados, que aqui na Madeira disseram que iam para Lisboa, mas que primeiro estava a Madeira e os madeirenses e que iam fazer tudo para defender a Madeira e os madeirenses, esses Srs. Deputados votaram a favor, votaram contra, qual foi a posição desses Srs. Deputados? O SR. PRESIDENTE (Miguel de Sousa):- Sr. Deputado Savino Correia para responder, tem a palavra. O SR. SAVINO CORREIA (PSD):- Obrigado, Sr. Presidente. Eu vou começar pela parte final da sua pergunta e que tem a ver com os deputados. E eu não posso aceitar, e é das coisas que mais me magoam e que não entendo, como é que é possível, como é que é possível, que pessoas que dizem serem da Madeira, que aqui têm a sua casa, a sua famílias, os seus amigos, chegam à Assembleia da República e quando se trata de votar matérias importantes para a sua terra, que é uma terra, que até a própria Europa reconhece e atribuiu o estatuto de região ultraperiférica, como é que da Assembleia da República votam contra os interesses da Madeira? Eu não posso aceitar isto. A não ser que os deputados eleitos pela Madeira não contem! Os deputados contam, os deputados devem ser a voz e os intérpretes do povo madeirense na Assembleia da República, na defesa dos interesses da Região. E, portanto, volto a dizer, eu não entendo, não tem lógica, a não ser que o interesse das pessoas, o interesse concreto das famílias e da economia duma região seja menor do que o interesse da partidarite e da politiquice. E eu não posso submeter e subjugar os interesses de um povo e da minha Região, onde eu nasci, vivo, e vou morrer um dia, espero eu, não posso aceitar perverter toda esta situação de forma a que a partidarite e a politiquice se sobreponha aos interesses efectivos, porque quando se trata dos interesses efectivos da Região devemos estar ao lado dos interesses da Região. Por outro lado, devo dizer, e na primeira fase da sua pergunta, que naturalmente que sim, vamos entrar numa fase em que é importante o debate, mas que é importante também situar-se, e já estão situadas as matérias que o PSD pretende clarificar e ver plasmadas na nova Constituição O SR. PRESIDENTE (Miguel de Sousa):- Terminou o seu tempo, Sr. Deputado. O ORADOR:- por forma a termos uma Constituição que nos dê os poderes para podermos gerir, porque eu quero ser gerido pelo Governo da minha Região e não pelo Governo que eu não contribui para que ele exista! O SR. PRESIDENTE (Miguel de Sousa):- Muito obrigado. Sra. Deputada Rafaela Fernandes para um pedido de esclarecimento, tem a palavra. A SRA. RAFAELA FERNANDES (PSD):- Obrigada, Sr. Presidente. Ora, Sr. Deputado Savino, ainda bem que focou a matéria da segurança social, porque efectivamente é uma matéria que infelizmente, apesar da Região Autónoma da Madeira não ter quaisquer competências na definição das taxas que são aplicadas, é a Região Autónoma da Madeira, como o resto do País, a apanhar com as consequências. E a verdade, e é bom relembrar, que nós tivemos nesta Assembleia uma iniciativa legislativa que foi à Assembleia da República por forma a que fosse considerado um regime excepcional e diferente para os agricultores. E fizemos precisamente eco desta mesma iniciativa no parecer que a 5.ª Comissão Especializada de Assuntos Sociais emitiu relativamente a este Código Contributivo, que foi um parecer obviamente negativo, aliás, todos os partidos na Assembleia da República votaram contra este Código Contributivo à excepção do Partido Socialista. E obviamente que no Grupo Parlamentar do Partido Socialista se incluem os três deputados eleitos pela Região Autónoma da Madeira, que além de terem também votado contra esta iniciativa da Região Autónoma da Madeira, votaram a favor do Código Contributivo, não obstante estarem interesses importantes das regiões autónomas, não só em relação aos Açores, porque acabaram, esta lei vem acabar com aquele regime em vigor nos Açores e que permite exactamente esta excepção para os agricultores e que neste momento passa, ou deixa de existir para os novos agricultores, mas vem também inviabilizar que na Região Autónoma da Madeira, sectores importantes, que são sectores importantes, não só para a Madeira, mas igualmente para o resto do País, possam de facto não ter qualquer tipo de consideração, entre outras consequências bastante negativas para as empresas em Portugal em função deste novo Código Contributivo. Por outro lado, Sr. Deputado, falou também que a Região Autónoma da Madeira não tem efectivamente competências para poder legislar em matéria de segurança social. Não o tem, não só nesta fixação das taxas, mas também não tem O SR. PRESIDENTE (Miguel de Sousa):- Terminou o seu tempo, Sra. Deputada. A ORADORA:- Já termino, Sr. Presidente. Pág. 9

10 em termos de fixação dos valores mínimos de pensões. Eu gostaria, Sr. Deputado, que relembrasse a esta Casa qual foi a posição dos deputados do Partido Socialista também ao nível do complemento de pensão e de outras iniciativas da Assembleia Legislativa da Madeira na Assembleia da República? O SR. PRESIDENTE (Miguel de Sousa):- Muito obrigado. Sr. Deputado Savino Correia para responder, tem a palavra. O SR. SAVINO CORREIA (PSD):- Sr. Presidente, Sra. Deputada, naturalmente que a resposta é aquela que já vamos, infelizmente, ficando habituados, é que os deputados na Assembleia da República votaram contra, não só a diminuição das taxas, mas também não aprovaram o tal complemento de pensão. E o complemento de pensão é uma coisa tão simples, é aumentar a pensão das pessoas que têm uma pensão baixa, dar mais qualidade de vida e de compra às pessoas com pensões baixas. E eu queria-lhe dizer o seguinte, é que efectivamente nós demos o parecer negativo a este Código Contributivo, mas não fomos só nós. Repare que a Confederação dos Agricultores Portugueses, a CAP, diz assim: A CAP manifesta o seu profundo desacordo relativamente a esta alteração, pois a mesma irá agravar ainda mais a situação dos produtores agrícolas, que como o próprio Governo reconhece desenvolvem uma actividade num sector economicamente débil. Mais diz: A introdução de um aumento de 4,3% (4,3, 4.3 para os agricultores, para pagarem mais taxa social, é grave) na taxa de segurança social dos trabalhadores agrícolas diferenciados é incomportável para a maioria dos produtores agrícolas portugueses. Repare-se, portugueses, está aqui a integrar-se o norte, o centro e o sul, realidades diferentes. Se é incomportável para a maioria dos agricultores portugueses que têm regimes de exploração intensiva, extensiva, em regime de latifúndio, não será então incomportável para os agricultores da Madeira, que vivem num regime de propriedade de microfúndio? Não se reconhece esta verdade evidente? E é por isso que não faz qualquer sentido esta introdução do aumento de 4,3% Pág. 10 O SR. PRESIDENTE (Miguel de Sousa):- Terminou o seu tempo, Sr. Deputado. O ORADOR:- como não faz nenhum sentido não considerar a condição específica da Madeira e dos Açores, ou considerando os Açores e não considerando a Madeira, como aconteceu. O SR. PRESIDENTE (Miguel de Sousa):- Muito obrigado. Passamos agora à segunda parte do período de antes da ordem do dia, com a discussão e votação dos votos presentes na Mesa. E começamos com um voto de protesto da autoria do PS. Consta do seguinte: Voto de Protesto Contra a reprovação por parte da maioria do PSD de um pacote de emergência de apoio à pobreza A crise na Madeira assume contornos absolutamente inadmissíveis com milhares e milhares de pessoas excluídas de um suposto desenvolvimento avaliado pelo PIB empolado e totalmente virtual. Os estudos externos sobre a pobreza demonstram uma dimensão do problema que varia entre e pobres na Madeira. Independentemente de qual aquele que se aproxima mais da realidade, estamos perante uma situação muito grave e, sobretudo, demonstradora do falhanço evidente da politica social do PSD e de um Governo com mais de 30 anos de poder. Naturalmente que podíamos desde logo protestar pela sem vergonha de um governo do PSD que recusa, sistematicamente, apresentar os verdadeiros valores e indicadores da pobreza. Um partido que impede o estudo do fenómeno, deixando transparecer a ideia de que tem medo dos resultados e que não está seguro com as suas opções. Contudo, o que ficamos a saber de forma clara é que a pobreza não pára de crescer e, obviamente, como ainda não sabe (porque o PSD não quer) verdadeiramente os contornos desta pobreza, dificilmente é possível actuar com eficácia, caso fosse essa a intenção do governo do PSD. Por outro lado, numa terra onde a Autonomia assume um papel importante, não deixa de ser frustrante que o combate aos pobres faz-se recorrendo a medidas da república no quadro do orçamento da Segurança Social. Em tempos de crise, com a pobreza a assumir proporções incalculáveis, com milhares de madeirenses a viverem abaixo do limiar de pobreza, esperava-se uma atitude proactiva do Governo do PSD. Esperava-se propostas concretas nesta matéria. Esperavam-se medidas alternativas num orçamento que devia atender as pessoas e os seus problemas. Esperávamos mas nada disto aconteceu. Em contrapartida, o PS Madeira apresentou uma medida, no âmbito da proposta de resolução de Orçamento Rectificativo, para implementar um pacote financeiro de combate à pobreza que, de forma consistente, possa acudir às situações limite, nomeadamente onde os instrumentos hoje existentes não têm capacidade de intervenção. Propusemos os meios financeiros alternativos e inclusive a redefinição de prioridades de investimento de modo a obter as condições financeiras suficientes para levar esta proposta a uma imediata aplicação. Apesar de tudo, o PSD de forma irresponsável votou contra. Mais grave votou contra e não apresentou alternativas deixando os madeirenses mais desfavorecidos em absoluto estado de nervos e sem soluções adequadas. Por tudo isto, o Grupo Parlamentar do PS Madeira protesta veemente por esta atitude insensível e quase criminosa para com os madeirenses da parte do PSD Madeira na ALRAM. Funchal, 14 de Abril de 2009 O Grupo Parlamentar do PS Madeira Ass.: João Carlos Gouveia.- Está à discussão. Sr. Deputado João Carlos Gouveia para uma intervenção, tem a palavra.

11 O SR. JOÃO CARLOS GOUVEIA (PS):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, este voto pode ser justificado, quase que não pelo atitude do Governo, mas isso é fundamental, não ter aprovado a nossa proposta de orçamento rectificativo, mas acima de tudo pelo discurso aqui feito pelo Sr. Deputado. O que os deputados do PSD e o seu Governo transmitem diariamente aos madeirenses é que devem os governantes regionais, devem os deputados do PSD regional ficarem de braços cruzados. De braços cruzados e atacarem sistematicamente os governos da República, sejam do PS, ou do PSD, porque o que está em causa não é governar para estes senhores, o que está em causa é ter o domínio absoluto do poder, terem as maiorias absolutas e o Governo, não governando, apenas fazendo propaganda, procurando um bode expiatório, e prefere que os madeirenses passem situações difíceis, passem situações desagradáveis e não lhes resolvam os problemas. E estamos aqui a falar neste voto, estamos aqui a falar da pobreza. Como é que uma região que recebeu milhões e milhões de contos, não falo em euros, falo em contos, do Orçamento de Estado, da União Europeia, e não consiga criar riqueza, nem assegurar o mínimo bem-estar à grande maioria dos madeirenses? Protestos do PSD. O que eu digo é isto: os madeirenses são vítimas, acima de tudo, do Governo Regional. E o Governo Regional utiliza o seu poder para governar para si próprio e para os seus. Curiosamente, quando temos milhares e milhares de madeirenses que vivem na pobreza extrema, em que o Governo Regional escusa-se a estudar este problema, a quantificá-lo, a admitir esse problema O SR. PRESIDENTE (Miguel de Sousa):- Terminou o seu tempo, Sr. Deputado. O ORADOR:- dezenas de madeirenses vivem no fausto e na grandeza. Este é o vosso governo, esta é a vossa maioria: põem na miséria a maioria dos madeirenses e o enriquecimento fácil de três ou 4 pessoas! O SR. PRESIDENTE (Miguel de Sousa):- Obrigado. Sr. Deputado Sara André para uma intervenção, tem a palavra. A SRA. SARA ANDRÉ (PSD):- Sr. Presidente, Srs. Deputados, em primeiro lugar, nós vamos votar contra este voto de protesto, porque não concordamos com este tipo de expediente, em que constantemente estar a votar, ou a apresentar votos contra aquilo que são as decisões deste próprio Parlamento. Não faz qualquer sentido. Mas, de qualquer maneira, eu não posso deixar em branco as afirmações que aqui foram feitas pela intervenção anterior. O que eu questiono é: onde é que estava o Partido Socialista da Madeira, que aliás tem tido um discurso contínuo de apoio e aprovação, relativamente a quando foi aprovada a lei de Finanças Regionais, que tanto penaliza a Madeira, que tantos recursos retira à Madeira? Isso é que eu gostaria de questionar e saber onde é que está o Partido Socialista que continuamente, e mesmo nos dias de hoje seus dirigentes continuam a dizer que a Lei de Finanças Regionais é uma boa lei para a Madeira, quando nós sabemos todos dos efeitos nefastos que esta trouxe para a Região, nomeadamente na obtenção de recursos para poder fazer face a muitos dos problemas?! E ao contrário do que o Sr. Deputado diz, nós aqui neste Parlamento, os deputados não estão de braços cruzados, o que os deputados do PSD estão a fazer é a denunciar continuamente esta tentativa por parte do Partido Socialista em dizer que o que se faz nos Açores é que é bom, o que se faz no Continente é que é bom e que na Madeira não se faz nada. E temos provado continuamente, demonstrando claramente todas as políticas sociais que têm sido implementadas. E não é com meia dúzia de tostões que se vai dar às pessoas que se vai resolver os seus problemas, há medidas muito concretas que dizem respeito às pessoas e que as suportam todos os dias que têm um efeito multiplicador e muito mais importante para as aguentar no seu dia a dia. E esta é a grande diferença: o Partido Socialista quer distribuir dinheiro; nós não O SR. PRESIDENTE (Miguel de Sousa):- Terminou o seu tempo, Sra. Deputada. A ORADORA:- distribuímos dinheiro, distribuímos, sim, e o que pretendemos é criar condições às pessoas para que estas possam ter melhores condições de vida. Muito obrigada. O SR. PRESIDENTE (Miguel de Sousa):- Muito obrigado. Sr. Deputado Edgar Silva para uma intervenção, tem a palavra. O SR. EDGAR SILVA (PCP):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, estamos num quadro de indesmentível crise económica e social. Esses impactos fazem-se sentir à escala europeia, com impactos nacionais, mas a somar à crise que já existia, a crise financeira internacional traz também impactos à profunda crise económica e social por que já passava a Região Autónoma da Madeira, todos os seus sectores económicos, de onde decorre um agravamento dos problemas sociais, o agravamento das grandes desigualdades sociais e da pobreza, e é de facto de estranhar que, ao contrário do que está a acontecer em cada um dos países e regiões da Europa, em que num quadro extraordinário, num quadro excepcional, como é este de crise, para onde se requerem medidas de excepção, para onde se requerem medidas até de carácter emergencial, onde se impõe uma alteração de orientações estratégicas e das políticas governativas, onde em todos os parlamentos se aprovaram, ou orçamentos rectificativos, ou orçamentos suplementares, no sentido de se garantirem meios extraordinários para fazer face a uma situação que é extraordinária, num quadro de crise, é no mínimo anómalo que seja esta Região das únicas, senão a única, a não aceitar a aprovação de medidas com impacto, com incidência orçamental para responder a este quadro de crise que afecta, e muito, a Pág. 11

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