Mobilização de Recursos

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1 Gestão e Salvaguarda de Terreiros Mobilização de Recursos Profª. Dra. Tacilla Siqueira Salvador, Outubro de 2015 tacillasiqueira@yahoo.com.br

2 (Re) Apresentação Pessoal Formação Doutora em Administração (UFBA) Mestre em Administração (UFBA) Graduada em Comunicação Social (UCSAL)

3 Dois problemas se misturam A verdade do Universo e a prestação que vai vencer Raul Seixas

4

5 Entrando no Clima... Algumas questões para Reflexão: O que é Sustentabilidade? Como tratar da questão da sustentabilidade no âmbito de uma organização da sociedade civil, ou projeto social, no contexto brasileiro? A sustentabilidade está direta e exclusivamente relacionada a uma dimensão econômico-financeira? Quando tratamos de sustentabilidade estamos falando apenas, ou exclusivamente, de dinheiro?

6 Algumas questões para Reflexão: O que garante a sobrevivência de uma organização da sociedade civil ou projeto social? Pode-se dissociar a sustentabilidade financeira da organização da sustentabilidade política de seu projeto?

7 Sustentabilidade: Conceituação Capacidade de sobrevivência da organização, através do tempo, garantida pela inter-relação de diferentes dimensões que, associadas, possibilitam a execução da missão organizacional, e o enraizamento dos seus princípios e valores na sociedade. (SIQUEIRA, 2004)

8 Sustentabilidade: Conceituação Pensar a sustentabilidade de uma organização ou projeto social é, acima de tudo, preocupar-se com o fortalecimento e cumprimento da sua missão e com a sua inserção na comunidade na onde atua.

9 Sustentabilidade: Conceituação Sustentabilidade envolve recursos financeiros, mas, sobretudo, engajamento político, uma missão bem definida, condução ética, diálogo com os vários setores da sociedade, efetivação de parcerias, produção e socialização de conhecimento, afetividade e respeito nas relações interpessoais, bem como coragem para construir ações coletivas.

10 Sustentabilidade: Fenômeno Multidimensional Dimensão 2 Dimensão 1 Dimensão 3 Dimensão Econômico/Financeira

11 Mobilização de Recursos O elemento central do conceito de mobilização de recursos é o desenvolvimento de uma ação educativa dirigida a todos os setores da sociedade. Mobilizar recursos é, antes de tudo, construir alianças. Unir esforços de pessoas e organizações com interesses comuns. Desta forma, trata-se de unir esforços em prol de uma causa social.

12 Mobilização de Recursos Mobilização de recursos é, em sua essência, o trabalho permanente de educação da sociedade em suas diversas instâncias. Não se trata, apenas, de arrecadar dinheiro a qualquer custo, não se trata de substituir papéis. Trata-se de unir forças em nome de um processo amplo de transformação da sociedade em uma sociedade mais justa e igualitária

13 Mobilização de Recursos Mobilização de Recursos Ampliação da Base Social de Apoio

14 Mobilização de Recursos Mobilização de Recursos Co-responsabilização da sociedade

15 Mobilização de Recursos Recursos Conseqüência de um trabalho bem feito, uma missão bem definida e uma sociedade coresponsável.

16 Objetivos da Mobilização de Recursos Aumentar a sensibilização pública; Aumentar a base social de apoio; Criar estratégias de diálogo com ímpares, com não iguais; Aumentar a autonomia institucional; Arrecadar recursos.

17 Características ideais para mobilizar fundos Ótima causa motivo pertinente; A comunidade conhece sua causa (Visibilidade); Confiança da comunidade (Credibilidade).

18 Importa lembrar Ninguém doa ou financia o que não conhece (visibilidade) Ninguém doa ou financia algo em que não tenha confiança (transparência)

19 Fontes de Recursos para projetos sociais e Organizações da Sociedade Civil

20 As Fontes A Cooperação Internacional, Recurso Públicos, Fundações, Indivíduos, Empresas.

21 Fontes de Recursos A cooperação Internacional A Cooperação Internacional (CI) vincula atores públicos e privados para gerar desenvolvimento com a ajuda de um país com um nível mais elevado de desenvolvimento econômico. A CI inclui as agências oficiais dos países e os organismos multilaterais, assim como também fundações privadas e corporações ou empresas que realizam filantropia e ações de ajuda internacionalmente.

22 Fontes de Recursos Quadro: Tipologia dos atores-doadores da cooperação internacional para o desenvolvimento Fonte: Milani e Aylon, 2012

23 1. Organizações intergovernam entais multilaterais NATUREZA ORIGEM DO FINANCIAMENTO Universais: todos os Estados soberanos podem ser seus membros Regionais: somente os Estados de uma dada região podem ser seus membros (região = geografia) ou os que integram uma coalizão (região = política) Quotas obrigatórias e contribuições voluntárias (chamadas fundos extraorçamentários) dos Estados-membros Quotas financeiras definidas no ato de fundação ou nos processos de reforma das organizações. Graças à reputação e respeitabilidade de que gozam no sistema internacional, também mobilizam capital privado no mercado financeiro internacional. Quotas obrigatórias e contribuições voluntárias Quotas financeiras dos Estados e capital privado internacional. TIPO DE RECURSOS CONCEDIDOS Doações (incluindo gastos com cooperação técnica, diagnósticos, avaliações) Empréstimos com taxas de juros vantajosas Doações (incluindo cooperação técnica, diagnósticos, avaliações) Empréstimos EXEMPLOS Sistema ONU: PNUD, UNESCO, UNICEF, UNAIDS e, excepcionalmente, os bancos de desenvolvimento (multilaterais ou regionais) Grupo Banco Mundial (BIRD, IDA) Fundo Monetário Internacional OCDE, União Européia, MERCOSUL, Fórum IBAS e, excepcionalmente, os bancos de desenvolvimento Banco Interamericano de Desenvolvimento, Banco Africano de Desenvolvimento, Banco Asiático de Desenvolvimento.

24 NATUREZA ORIGEM DO FINANCIAMENTO TIPO DE RECURSOS CONCEDIDOS EXEMPLOS 2. Agências governament ais bilaterais Países desenvolvidos: são os principais doadores e quase sempre dotados de, pelo menos, uma agência bilateral Países em desenvolvimento: são os doadores emergentes, nem sempre com instituições voltadas exclusivamente para a CID Fundos públicos (originários do pagamento de impostos pelos cidadãos) e, no caso de empréstimos, capital privado que pode ser mobilizado e associado ao capital público nacional Doações Empréstimos Doações USAID, Millenium Corporation, JICA, GTZ, AECID, CIDA, SIDA... Agência Francesa de Desenvolvimento... ABC, SAIDA, TIKA, departamentos de ministérios (Relações Exteriores ou Finanças), agências de ministérios domésticos (Saúde, Educação, etc.) e de entidades

25 3. Atores não govername ntais NATUREZA ORIGEM DO FINANCIAMENTO Associações religiosas Público governamental, contribuições individuais, fundos de campanhas junto à opinião pública, projetos implementados com agências multilaterais ou bilaterais, prestação de serviços, parcerias com bancos de desenvolvimento Contribuições financeiras das empresas TIPO DE RECURSOS CONCEDIDOS Doações Associações laicas Doações NOVIB Fundações empresariais Fundações públicas Movimentos sociais e sindicatos Universidades Fundo constitutivo da fundação Contribuições de indivíduos, grupos e governos Fundos públicos e privados Doações Doações Doações Doações (cooperação acadêmica, formação, cooperação técnica) EXEMPLOS Manos Unidas, Misereor, Terre des Hommes... (Netherlands Organization for International Assistance), OXFAM, CARE... Bill and Melinda Gates Foundation, Ford Foundation, Rockefeller Foundation Fundação Carolina MST, Via Campesina, CUT UFRGS (cooperação em ciências sociais com Cabo Verde)

26 NATUREZA 4. Indivíduos Celebridades, indivíduos comuns organizados em redes sociais, migrantes individualmente ou organizados em coletivos ORIGEM DO FINANCIAMENTO Contribuições de diversas origens (megaeventos, shows e campanhas internacionais) TIPO DE RECURSOS CONCEDIDOS Doações EXEMPLOS Bono Vox, Sting, Madonna, Brad Pitt e Angelina Jolie... Rede social

27 NATUREZA ORIGEM DO FINANCIAMENTO TIPO DE RECURSOS CONCEDIDOS EXEMPLOS 5. Associações de múltiplos doadores Alianças públicoprivadas e fundos específicos para setores (saúde, meio ambiente, etc.) Geralmente fundos públicos (governamentais), mas também podem ser corporativos Doações GEF, GAVI... Fonte: Prof. Carlos Milani

28 Fontes de Recursos Cooperação Internacional - Tendências: redução ou redefinição de seus orçamentos globais; aumento da concorrência interna por recursos de origem governamental. maior interesse por projetos caritativos ou de mitigação dos efeitos da miséria, fome, guerras; concentração geográfica e/ou temática dos programas; prioridade a alguns grupos etários e/ou social perda de visão processual, fusão de agências; mudança dos critérios adotados para a seleção de projetos, privilegiando intervenções de curto prazo e capazes de gerar e demonstrar resultados e impactos significativos;

29 Fontes de Recursos mudança dos critérios adotados para a seleção de projetos, privilegiando intervenções de curto prazo e capazes de gerar e demonstrar resultados e impactos significativos; prioridade para determinadas continentes ou regiões, prioridade para determinados temas (que podem variar de agência para agência e que podem também estar associados ou não à região geográfica); iniciativas de lobby e advocacy em parceria com outras organizações nacionais da sociedade civil ou com as próprias agências; Redução dos recursos para a América Latina.

30 Tendências na Cooperação Internacional - Brasil Segundo alguns autores, os recursos da cooperação internacional para a América Latina, incluindo o Brasil, estão se retraindo. As explicações para esta mudança de comportamento são diversas, como, por exemplo: O status do Brasil como país emergente passa a impressão, simplista, de que estaria resolvendo seus problemas sociais e que, portanto, não precisa mais de ajuda.

31 Tendências na Cooperação Internacional - Brasil As organizações ecumênicas, as ONGs e os movimentos sociais brasileiros, bem como suas redes, são vítimas de seu próprio sucesso. Sua força política e atuação nas últimas décadas contribuíram para a volta da democracia e para a conquista de inúmeros direitos. Assim, são crescentes os questionamentos entre algumas agências sobre a pertinência de se manter apoio a atores sociais brasileiros já dotados de capacidades e habilidades que outros atores, de países mais pobres, ainda não possuem.

32 Tendências na Cooperação Internacional - Brasil Os critérios de partilha de recursos de parte das agências estão centrados na temática da pobreza e não nas causas que a geram, como a desigualdade. Além disso, a especialização de algumas agências, que passam a concentrar seus recursos em temas específicos, não contribui para apoiar de forma adequada as demandas das organizações frente às complexidades e ambiguidades do contexto brasileiro atual. A crescente competição das agências internacionais com as organizações nacionais. Muitas das agências internacionais se nacionalizam ou estão em processo de nacionalização (WWF, Greenpeace, ActionAid, Oxfam, Anistia Internacional, Save the Children) e passam a disputar recursos com as nacionais. (

33 Tendências na Cooperação Internacional - Brasil Atuação protagônica do Brasil na Cooperação Sul/Sul como cooperante. Presente e Futuro: Tendências na Cooperação Internacional Brasileira e o Papel das Agências Ecumênicas, Christian Aid; Inesc, 2012)

34 Fonte: Governo - Recursos Públicos Recursos destinados aos projetos são provenientes de diferentes esferas; Organizações de utilidade pública já recebem, indiretamente, recursos estatais; A deliberação sobre a alocação de recursos públicos às organizações da sociedade civil é uma prerrogativa do Poder Executivo, e se dá sob a influencia do governo vigente.

35 Fonte: Governo - Recursos Públicos Tipos de Financiamento: Recursos a fundo perdido não se exige reembolso, apenas prestação de contas. O apoio pode ser também de recursos materiais. Recursos oferecidos por meio de linhas de crédito com juros subsidiados o recursos oferecidos por meio de agentes financeiros com pagamento de juros. Recursos oferecidos na forma de incentivos fiscais a apoiadores privados são recursos disponibilizados na forma de dedução de impostos devidos por pessoas jurídicas ou físicas.

36 Fonte: Governo - Recursos Públicos Modalidade de Formalização: Contrato aplica-se em casos em que os interesses das partes são divergentes, nos quais o Estado compra bens ou serviços de organizações não-governamentais e empresas, segundo a legislação de licitações vigente (seja na forma de concorrência pública, de tomada de preços ou de convite). Convênio aplica-se a relações nas quais os interesses dos participantes são comuns, resultando em cooperação mutua na qual ambas as partes aportam recursos. Por isso, para as organizações os convênios implicam alguma forma de contrapartida monetariamente mensurável.

37 Fonte: Governo - Recursos Públicos Modalidade de Formalização: Termo de Parceria aplica-se a às relações de repasse de recursos públicos a organizações qualificadas como OSCIPs, estabelecendo uma forma mais simples do que os tradicionais convênios. No termo de parceria é informado o objeto do projeto e os resultados esperados. Ele deve ser publicado, assim como as prestações de contas, na imprensa oficial para conhecimento de toda a população. (Armani, 2008)

38 Fonte: Governo - Recursos Públicos Crescente importância da inter-relação entre o setor público e o nãogovernamental A redução e reconfiguração do apoio da cooperação internacional e o aumento do financiamento publico ao setor não-governamental brasileiro, juntamente com a expansão do número de ONGs e de organizações sociais em geral, tornaram a busca por recursos públicos praticamente uma necessidade para a sua sustentabilidade no Brasil. (Armani, 2008)

39 Fonte: Governo - Recursos Públicos Algumas questões controversas para reflexão: Riscos de perda de autonomia, de cooptação e de utilização política desse tipo de entidade por parte do Estado Papel das OSCs: Atuação crítica X Atuação instrumental Assunção de cargos governamentais por membros de OSCs. OSCs e Governo Parceria X Controle Social

40 Fonte: Fundações São criadas com o propósito de apoiar atividades filantrópicas; Normalmente possuem profissionais que trabalham diariamente e conhecem a área social; Geralmente têm processo de solicitação de recursos padrão; Fundações nacionais geralmente desenvolvem projetos próprios, e só algumas têm linhas de financiamento para outras entidades.

41 Fonte: Indivíduos A conquista de apoiadores individuais é uma dimensão importante das estratégias das organizações sociais. Se capaz de conquistar e manter uma ampla e diversificada rede de apoiadores e voluntários, amplia e qualifica a legitimidade da organização, fortalece-a como sujeito político, além de gerar apoio material e financeiro e trabalho voluntário. (ARMANI, 2008)

42 Fonte: Indivíduos Os indivíduos são a fonte que mais doam recursos para a área social no mundo. A mobilização de indivíduos para apoio a causa requer disponibilidade de tempo para a construção e manutenção do vínculo, assim como o estabelecimento de uma comunicação regular com os atuais e potenciais doadores, possível a partir de uma base de dados.

43 Fonte: Indivíduos Existe uma ampla faixa de doadores potenciais para sua causa cada um com diferentes características, cada um com uma motivação diferente, cada um preferindo uma outra forma de participar, e cada um precisará ser alcançado por um caminho diferente Há uma grande tradição de doação e engajamento voluntário nas organizações nacionais e internacionais da Europa e América do Norte. Muitas dessas organizações articulam sua ação política e sua sustentabilidade com base em uma ampla rede de apoiadores e ativistas (Exemplo: Greenpeace, Anistia Internacional, Oxfam, dentre outras).

44 Fonte: Indivíduos No Brasil as doações de indivíduos e a participação com trabalho voluntário tradicionalmente ocorreu em organizações religiosas e de assistência social. O vínculo historicamente predominante nas relações é o religioso e não o político. Há a percepção do crescimento, nos últimos anos, do apoio a causas sociais específicas, com ampliação das motivações para além da religiosa (Marco: Campanha Ação da Cidadania contra a Fome promovida pelo Ibase/Betinho desde 1993).

45 Fonte: Indivíduos Uma ampla rede de apoiadores vai além do apoio financeiro regular, permite a organização dispor de um cadastro de pessoas que podem ser mobilizadas para ações de cunho político, como campanhas, eventos, petições, abaixo-assinados, etc.

46 Fonte: Empresas Pode-se dizer que o apoio empresarial a ações sociais é bastante antigo no país, mas sua relevância econômica, social e politica somente se fez notar a partir dos anos 1990 quando se organizou como movimento de Responsabilidade Social (Armani, 2008)

47 Fonte: Empresas Empresas Mudança no contexto. Advento da Responsabilidade Social Corporativa/Empresarial. Muitas Empresas passam a pensar no social e ainda a implantar e gerir os próprios projetos sociais.

48 Fonte: Empresas As razões que levam uma empresa a apoiar a sua causa estão geralmente relacionadas a: marketing; imagem positiva para a empresa; incentivos fiscais; e criar um ambiente de responsabilidade comunitária que poderá ajuda-los atrair novos clientes. Elas podem apoiar eventos especiais, ou outros projetos que tenham visibilidade e não sejam controversos. Ao optar por buscar recursos junto a empresas é necessário: conhecimento das linhas de apoio, das estratégias de marketing e dos públicos da empresa; estabelecimento de contato com algum nível de gerência da empresa.

49 Fonte: Empresas Empresas Ao solicitar apoio de uma empresa leve em consideração os seguintes aspectos: 1) a visibilidade do apoio fornecido pode ser requisitada; 2) de preferência apresente suas solicitações no início do ano, uma vez que as alocações orçamentárias são freqüentemente definidas no ano fiscal; 3) prepare uma abordagem clara e objetiva, que permita fazer relação com os objetivos da empresa.

50 Fontes: Novidades, Tendências e Questões Controversas Se, por um lado, a entrada em cena das empresas traz vantagens (recursos adicionais, novas tecnologias e novas soluções para enfrentar problemas sociais, ganho de escala de determinadas ações, entre outras), por outro levanta uma série de riscos e preocupações, como: (i) subordinação dos interesses públicos aos interesses privados; (ii) alteração da agenda pública global, de forma a concentrar as prioridades em temas, regiões e países que apresentam mais chances de sucesso, evitando-se assim enfrentar os desafios estruturais que produzem e reproduzem miséria;

51 Fontes: Novidades, Tendências e Questões Controversas (iii) aumento da influência política das transnacionais, de forma que estas acabem obtendo vantagens comerciais; (iv) apresentação de problemas sociais, como problemas tecnológicos, que, portanto, requerem soluções somente no campo tecnológico (assim, por exemplo, os problemas educacionais se resolvem com a distribuição de laptops de baixo custo; a desnutrição é erradicada com o fornecimento de compostos alimentares multivitamínicos que não têm qualquer relação com os hábitos alimentares das populações beneficiárias; a problemática agrícola se soluciona por meio de sementes transgênicas, etc.); (Presente e Futuro: Tendências na Cooperação Internacional Brasileira e o Papel das Agências Ecumênicas, Christian Aid; Inesc, 2012)

52 Fontes: Novidades, Tendências e Questões Controversas Segundo alguns especialistas, a cooperação de origem empresarial deverá crescer no futuro próximo, uma vez que todas as grandes transnacionais possuem sede no Brasil e estão à procura de legitimidade política e social, bem como de novos mercados. Estudos mostram que a atuação das empresas na área social em caráter voluntário obedece a diversas motivações por vezes contraditórias: para uns, o investimento social privado tem por objetivo complementar os recursos públicos, atualmente insuficientes para fazer face à problemática social brasileira. (Presente e Futuro: Tendências na Cooperação Internacional Brasileira e o Papel das Agências Ecumênicas, Christian Aid; Inesc, 2012)

53 Fontes: Novidades, Tendências e Questões Controversas Para outros, trata-se de demanda de consumidores tanto dos países de origem quanto dos países receptores cada vez mais conscientes, que pressionam as empresas para que incorporem nos seus negócios novas dimensões que dizem respeito à vida social e cultural e à preservação ambiental. Há, ainda, os que entendem o investimento social privado como um recurso de marketing utilizado pelas empresas para minimizar as críticas pelo poder excessivo que elas hoje detêm. (Presente e Futuro: Tendências na Cooperação Internacional Brasileira e o Papel das Agências Ecumênicas, Christian Aid; Inesc, 2012)

54 Fontes: Novidades, Tendências e Questões Controversas Outros analistas avaliam que a atuação empresarial na área social integra o movimento neoliberal, que busca desmanchar as referências aos direitos sociais, considerados como entraves à acumulação do capital. Qualquer que seja a motivação, o que se observa, em geral, é que o setor empresarial atua em áreas que não comprometem sua imagem e que não dizem respeito às verdadeiras causas da pobreza, da miséria e da desigualdade. (Presente e Futuro: Tendências na Cooperação Internacional Brasileira e o Papel das Agências Ecumênicas, Christian Aid; Inesc, 2012)

55 Público-Alvo da Mobilização Segmentação Potenciais Doadores Público Beneficiário

56 Público-Alvo da Mobilização Fonte Público-Alvo

57 Estratégias para Mobilizar Recursos A estratégia está relacionada à técnica que será aplicada para se chegar ao doador e conseguir angariar a sua contribuição. A organização poderá se valer de mais de uma estratégia, ou utilizá-las conjuntamente uma como complemento da(s) outra(s).

58 Estratégias para Mobilizar Recursos Fonte Público-Alvo Estratégia

59 Estratégias para Mobilizar Recursos Editais

60 Estratégias para Mobilizar Recursos Eventos

61 Estratégias para Mobilizar Recursos Crowdfunding Crowdfunding = financiamento coletivo = vaquinha

62 Estratégias para Mobilizar Recursos Crowdfunding já é uma realidade no Brasil. O termo, crowdfunding na tradução bruta significa "financiamento da multidão", na prática é uma forma de financiar projetos de forma coletiva. Por meio de uma plataforma on-line empreendedores apresentam seus projetos e pessoas que se interessarem podem realizar doações em dinheiro. Para os doadores além de ajudar um projeto de interesse eles podem também receber benefícios - se o projeto for um livro, por exemplo, o financiador pode receber um cópia gratuita em sua casa antes do lançamento. Se caso o projeto não for viabilizado por meio das doações no período determinado, os doadores recebem seu dinheiro de volta.

63 Estratégias para Mobilizar Recursos No Brasil vários projetos já foram viabilizados por meio de crowdfunding, e as plataformas on-line vem crescendo a cada ano. Existem plataformas de financiamento coletivo para projetos sociais, para animais, esporte, cultura, entre vários outros temas. O filme O renascimento do parto que foi financiado com recursos próprios precisava de uma verba para ser colocado no circuito de cinema nacional, o que foi conseguido através de crowdfunding, na ocasião, foi o projeto que arrecadou o maior valor da história do Crowdfunding no Brasli, R$141mil,217% da meta inicial de R$65mil.

64 Estratégias para Mobilizar Recursos Plataformas para crowfunding 1) Catarse - 2) Impulso - 3) Kickante - 4) Benfeitoria - 5) Startando - 6) Garupa - 7) Ideame 8) Juntos 9) Salve Esporte ) Sibite -

65 Estratégias para Mobilizar Recursos Comercialização de Produtos e Serviços Essa é uma atividade de crescente relevância para as organizações. No âmbito da sua mobilização de recursos. Segundo a ABONG, no entanto, para 73% de suas afiliadas a comercialização de produtos e serviços não ultrapassa 20% de suas receitas.

66 Estratégias para Mobilizar Recursos Comercialização de Produtos e Serviços Autonomia + criatividade X Demanda gerencial do negócio + Questionamento do caráter nãolucrativo

67 Importa ressaltar: A autonomia é um dos fundamentos no qual se sustenta a credibilidade institucional das organizações. Sem ela, a organização não consegue manter a coerência necessária entre sua ação prática, seus princípios e sua missão. Sem autonomia, o projeto político da organização perde a consistência, sustentabilidade e legitimidade. (ARMANI, 2008)

68 Importa ressaltar: A escolha dos parceiros e das estratégias pode reforçar ou fragilizar a autonomia da organização, e portanto a sua sustentabilidade. A mobilização de recursos é um dos campos no qual se define a autonomia política da organização. Nem todas as organizações possuem uma política clara para a mobilização de recursos.

69 Importa, portanto, questionar: Como olhar o contexto atual para pensar a mobilização de recursos? Que tipo de parceiro a organização quer mobilizar? Que estratégias serão utilizadas? Como elas afetarão o grupo/a organização? Quais os critérios para a aceitação ou não de propostas de parcerias? Como dar conta das novas demandas por informações ou serviços? Como articular a dimensão técnica/profissional a dimensão política?

70 Lembrem-se Não se captam recursos apenas, mas se desenvolvem relacionamentos, parcerias.

71 "Mestre não é quem sempre ensina, mas quem de repente aprende". (Guimarães Rosa)

72 Muito obrigada! Muito obrigada!

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