Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Regional Unidade de Articulação com Municípios Planejamento Regional 1

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2 Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Regional Unidade de Articulação com Municípios Planejamento Regional 2

3 GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO Governador Geraldo Alckmin Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Regional Secretário Julio Semeghini Secretário-Adjunto Antonio Baklos Alwan Chefe de Gabinete Joaldir Reynaldo Machado CARACTERIZAÇÃO SOCIOECONÔMICA DAS REGIÕES DO ESTADO DE SÃO PAULO REGIÃO METROPOLITANA DA BAIXADA SANTISTA Novembro, 2011 Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Regional Unidade de Articulação com Municípios Planejamento Regional 3

4 Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Regional Unidade de Articulação com Municípios Planejamento Regional 4

5 APRESENTAÇÃO O trabalho Caracterização Socioeconômica das Regiões do Estado de São Paulo apresenta um estudo detalhado das Regiões Administrativas-RAs e Metropolitanas-RMs paulistas no campo econômico, demográfico, social e de rede urbana. Permite conhecer cada uma dessas regiões, auxiliando o Governo estadual a adequar suas politicas às principais características regionais. Na Caracterização, são apresentadas, inicialmente, as caracterizações político-administrativa, histórica e de infraestrutura viária da região e, a seguir, uma síntese analítica do conteúdo do conjunto do trabalho. No que diz respeito aos Aspectos Econômicos, foram identificados os principais produtos agropecuários e industriais e os principais serviços da região, abordando o encadeamento existente entre os setores e seu papel no desempenho econômico regional no período 1996 a Foram apresentados, ainda, dados de infraestrutura de pesquisa científica e tecnológica, emprego, valor adicionado e valor adicionado fiscal, exportação e importação de produtos industriais, arranjos e aglomerados produtivos, entre outros dados e informações considerados relevantes na caracterização da região. As características sociais das Regiões Administrativas e Metropolitanas são avaliadas a partir do Índice Paulista de Responsabilidade Social-IPRS, desenvolvido pela Fundação Seade, com o objetivo de caracterizar os municípios paulistas no que se refere às dimensões de renda, longevidade e escolaridade. Quanto ao tema da rede urbana, é possível verificar como se organiza a ocupação do território regional em metrópoles, aglomerações urbanas e centros urbanos. Em demografia, encontramse informações como porte populacional dos municípios, taxa de crescimento da população, índice de envelhecimento e razão de dependência da população potencialmente inativa, além de projeções, até Este trabalho auxilia, portanto, os setores público e privado e a população em geral, em seus interesses e campos de atuação distintos, no conhecimento das regiões do Estado de São Paulo. Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Regional Unidade de Articulação com Municípios Planejamento Regional 5

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7 SUMÁRIO Apresentação Caracterização Aspectos Econômicos Agropecuária Indústria e Serviços Desempenho Econômico, 1996 a Aspectos Demográficos Aspectos Sociais e IPRS Rede Urbana Destaques da Região Números da Região Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Regional Unidade de Articulação com Municípios Planejamento Regional 7

8 Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Regional Unidade de Articulação com Municípios Planejamento Regional 8

9 CARACTERIZAÇÃO A Região Metropolitana da Baixada Santista-RMBS, cujo recorte coincide com o das Regiões Administrativa e de Governo de Santos, é formada por nove municípios localizados no centro da porção atlântica do Estado de São Paulo: Bertioga, Cubatão, Guarujá, Itanhaém, Mongaguá, Peruíbe, Praia Grande, São Vicente e a sede regional Santos. Região Metropolitana da Baixada Santista A região possui 65 km contínuos de extensão litorânea e é composta por duas grandes unidades morfológicas: escarpas da Serra do Mar e planície litorânea ou costeira, de modo que suas cidades encontram-se limitadas, de um lado, pela Serra do Mar e, de outro, pelo Oceano Atlântico. Possui, ainda, duas importantes ilhas: a de São Vicente onde se localizam as sedes dos municípios de Santos e São Vicente, e a ilha de Santo Amaro, que representa, em sua totalidade, o município do Guarujá. Ambas apresentam-se estreitamente ligadas ao continente, tendo como divisores apenas os canais estuarinos 1. A Baixada Santista é densamente urbanizada, na faixa próxima ao mar, e, nos trechos próximos à serra e em suas escarpas, possui áreas de remanescentes da Mata Atlântica, declarada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura-UNESCO como Reserva da Biosfera, Patrimônio da Humanidade. Bertioga é o município que compreende a maior parcela de Mata Atlântica em seu território 2. 1 ZÜNDT, Carlos. Baixada Santista: uso, expansão e ocupação do solo, estruturação de rede urbana regional e metropolização. In: Cunha, José Marcos Pinto (Org.). Novas Metrópoles Paulistas - População, vulnerabilidade e segregação. Campinas: Núcleo de Estudos Populacionais Nepo, Universidade Estadual de Campinas - Unicamp, CARMO, Silvia de Castro Bacellar. Câmara e Agenda 21 Regional para uma Rede de Cidades Sustentáveis: A Região Metropolitana da Baixada Santista. São Carlos: Universidade Federal de São Carlos, Centro de Ciências Exatas e Tecnologia, Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Regional Unidade de Articulação com Municípios Planejamento Regional 9

10 O acesso à região é multimodal. Sua infraestrutura de transportes engloba o maior porto da América Latina, o Porto de Santos, além de várias rodovias, duas ferrovias, dois aeroportos e gasoduto proveniente de plataforma marítima, para atendimento às atividades da Petrobras. Com m 2, a área territorial do Porto ocupa parte dos municípios de Cubatão, Santos e Guarujá. Acha-se localizado no centro do litoral do Estado de São Paulo, estendendo-se ao longo de um estuário limitado pelas ilhas de São Vicente e de Santo Amaro e distando dois quilômetros do oceano Atlântico. O Porto é o maior da América do Sul e sua área de influência compreende, além da Baixada Santista e do Estado de São Paulo, grande parte de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais e Paraná, além dos Países do Mercosul. Infraestrutura Viária RMBS e Estado de São Paulo 2011 Fonte: Secretaria de Logística e Transportes. Elaboração SPDR / UAM. No modo rodoviário, a RMBS é servida pelo complexo Anchieta-Imigrantes (SP-150 e SP-160, respectivamente), que faz a ligação com a capital paulista, a Região Metropolitana de São Paulo-RMSP e o Interior do Estado; e pelas rodovias: Dom Paulo Rolim Loureiro (Mogi-Bertioga/SP-98), ligação com o Vale do Paraíba e a RMSP; Manoel Hyppólito do Rego ou Prestes Maia (Rio-Santos/BR-101 e SP-55), ligação com o Litoral Norte e o Litoral Sul; Padre Manoel da Nóbrega (SP-055), ligação com o Litoral Sul e o Vale do Ribeira; e Ariovaldo de Almeida Viana (SP-61) ligando Guarujá a Bertioga. Através de sua malha ferroviária, a região se interrelaciona, para o transporte de cargas, com toda a malha ferroviária nacional, especialmente as dos estados do Centro-Oeste brasileiro, além da de Países do Mercosul. No modo ferroviário, sua infraestrutura de transportes envolve a utilização direta das malhas da antiga Rede Ferroviária Federal S.A.-RFFSA, hoje concessionada à empresa MRS Logística S.A., Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Regional Unidade de Articulação com Municípios Planejamento Regional 10

11 e da antiga Ferrovia Paulista S.A.-Fepasa, atualmente concessionada à empresa Ferrovia Bandeirantes- Ferroban. A região possui dois aeroportos, um administrado pelo Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo-DAESP, o Aeroporto Estadual Antônio Ribeiro Nogueira, em Itanhaém, e outro da Força Aérea Brasileira, a Base Aérea de Santos, localizada no Distrito de Vicente de Carvalho, no Guarujá, e ambos encontram-se com projetos de transformação e expansão, visando acompanhar o desenvolvimento regional, facilitar o transporte de cargas e de passageiros e, mais recentemente, apoiar as atividades do setor de petróleo e gás. A Baixada Santista é a área de ocupação urbana mais antiga do Estado de São Paulo e uma das primeiras do Brasil Colônia. Desde seus primórdios, a região esteve ligada às atividades portuárias, mas, somente com a abertura dos portos brasileiros ao comércio exterior, em 1808, é que seriam ampliadas as relações comerciais e a navegação de cabotagem com outros portos, com base na movimentação do açúcar. A partir de 1822, com a independência do Brasil, cresceram as exportações brasileiras, culminando, em 1845, com o primeiro grande embarque para a Europa do produto agrícola que se tornava predominante na economia paulista, o café 3. Com o ciclo do café, o Porto e o município de Santos onde o produto era re-beneficiado e preparado para o embarque e onde eram emitidos os certificados de garantia e, em bancos internacionais, descontados os títulos dos exportadores, ganharam importância econômica nos contextos estadual e nacional 4. Na década de 1850, como consequência do desenvolvimento do Interior paulista e da expansão da cultura cafeeira, houve grande aumento da movimentação de cargas no Porto de Santos, tornando urgente a necessidade de melhorar as condições de transporte. Assim, em 1864, foi iniciada a construção da São Paulo Railway, primeira ligação ferroviária entre o litoral e o planalto paulista, cuja inauguração, em 1867, pressionou por obras de ampliação do Porto e acelerou o processo de urbanização regional, principalmente em Santos 5. O Porto continuou sendo ampliado, constituindo-se a infraestrutura de exportação dos produtos agrícolas paulistas e de importação de produtos manufaturados no exterior demandados pelo mercado consumidor que emergia com a expansão dessas culturas, principalmente a do café. Até o século XIX, o processo de urbanização regional deu-se basicamente em torno dele. A partir do início do século XX, com as obras voltadas à infraestrutura de acesso e à produção industrial Estrada Velha Caminho do Mar (1922), Usina Energética Henry Borden (1926), Rodovia Anchieta (1947), Refinaria de Petróleo Presidente Bernardes Cubatão (1955), Cia. Siderúrgica Paulista-Cosipa (1953) grandes contingentes de trabalhadores foram atraídos à região e, após o término das obras, muitos deles lá permaneceram, assim como a facilitação dos acessos aumentou o turismo regional. A construção da refinaria de petróleo Presidente Bernardes, em Cubatão, incluiu a indústria na estrutura econômica da RMBS e, juntamente com a construção da refinaria União, em Capuava, marcou uma fase de incremento na movimentação de derivados de petróleo, chegando os granéis líquidos a representar 3 ZÜNDT, op.cit. 4 REGIÃO ganhou relevância com o ciclo do café. Valor Econômico. São Paulo, COSTA, Sandra Dias, O uso da avaliação ambiental estratégica para definição de políticas portuárias: o caso do Porto de Santos/SP. Brasília: Universidade de Brasília, Centro de Desenvolvimento Sustentável, abril de Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Regional Unidade de Articulação com Municípios Planejamento Regional 11

12 60,7% da movimentação geral portuária, em A instalação de novas indústrias, em particular do setor automobilístico do ABC paulista, a partir de 1957, aumentou o volume de importações de equipamentos e insumos industriais, via Porto de Santos. Com a inauguração da primeira pista da Rodovia dos Imigrantes (SP-160), em 1976, o deslocamento entre São Paulo e o litoral tornou-se mais fácil e rápido, gerando um boom imobiliário e um processo de ocupação do território por loteamentos voltados à construção de casas ou apartamentos de veraneio para paulistas e paulistanos, sobretudo nos municípios localizados mais ao sul da região, que ainda ofereciam terrenos disponíveis e que passaram a ter no turismo sua principal atividade econômica. Dessa forma, desde cedo, desenvolveu-se uma complementaridade funcional entre a RMBS e os municípios paulistas, em especial os da RMSP. A Baixada Santista cresceu com o desenvolvimento econômico estadual e do Brasil, ofertando serviços portuários, de energia, turismo e lazer e, posteriormente, bens da indústria de base de Cubatão. Várias intervenções públicas e privadas refletem a importância da região para as economias paulista e brasileira e explicitam a interdependência funcional entre estas e a da Baixada Santista 6, destacando-se: a expansão e diversificação do Porto, que deu suporte às atividades de comércio exterior das economias paulista e brasileira; o sistema de transposição da barreira natural da Serra do Mar da ligação ferroviária Santos- Jundiaí incluindo a implantação do imenso pátio de manobras, em Cubatão, e sua interligação à área portuária, no início do XX, que viabilizou o transporte de cargas, passageiros e turistas, para os quais foram ampliados os espaços de veraneio e turismo e ofertados a infraestrutura e os serviços de apoio, como rede hoteleira, alimentação, comércio varejista, entre outros; a ampliação da oferta de água e de energia pela Baixada Santista para o polo paulistano e seu parque industrial, na década de 1930, através do Sistema Billings/Cubatão, no qual os cursos naturais dos rios Guaratuba, em Bertioga, e Capivari, em Itanhaém, que possuem suas nascentes nas encostas da Serra do Mar, são revertidos através de represamentos e bombeamentos para o planalto. Em contrapartida, através do Sistema Pinheiros/Reservatório Billings, as águas do Rio Tietê, após serem utilizadas na geração de energia elétrica na Usina Henry Borden, são lançadas no Rio Cubatão, manancial que atende ao abastecimento humano das cidades de Santos, Cubatão, São Vicente e parcela de Praia Grande e o industrial do polo de Cubatão 7 ; a construção da Via Anchieta e, posteriormente, da Rodovia dos Imigrantes, que ampliaram o turismo de veraneio em direção à porção ao Sul da região, de Praia Grande até Itanhaém; a implantação, em Cubatão, da Refinaria Presidente Bernardes, da Cosipa e de empresas relacionadas, que produziriam insumos petroquímicos, químicos e siderúrgicos requeridos pelo processo produtivo paulista e brasileiro; e a implantação de serviços de abastecimento de água em escala regional e o afastamento dos esgotos por grandes emissários marinhos, melhorando a qualidade da água e a balneabilidade das praias. Conforme pode ser visto na seção AGROPECUÁRIA, sem espaço físico, a produção agropecuária regional limitou-se a poucas culturas, em particular a bananicultura, e vem diminuindo a área total que ocupa, voltando-se, em pequena escala, às culturas mais rentáveis da pupunha e da bubalinocultura. Daí, a elevada taxa de urbanização da região (99,8%), superior à do conjunto do Estado (95,9%). 6 Com base em texto interno da Empresa Paulista de Planejamento Metropolitano S.A. Emplasa, de CARMO, op. cit. Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Regional Unidade de Articulação com Municípios Planejamento Regional 12

13 Sem uma base agropecuária forte e com a influência das atividades portuárias, de turismo e dos serviços de utilidade pública e de apoio à população e às empresas conforme detalhado na seção INDÚSTRIA E SERVIÇOS, a Baixada Santista desenvolveu um perfil econômico predominantemente terciário e urbano, responsável por cerca de 70,0% do Produto Interno Bruto-PIB regional. Segundo dados da RAIS de 2008, o setor terciário (serviços e comércio) responde por 93,2% do total de estabelecimentos e 73,4% do total de empregos regionais, fazendo da Baixada Santista a região paulista com maior participação em sua estrutura econômica das atividades terciárias, sobretudo pelo grande peso que tem seu setor de serviços. A indústria de transformação da RMBS, embora seja uma de suas atividades mais marcantes, com especial participação no comércio exterior, encontra-se bastante concentrada na produção do polo petroquímico, químico e siderúrgico de Cubatão e, em menor escala, na fabricação de equipamentos de transporte exceto veículos automotores (indústria naval e náutica), segmentos que deverão ter forte desenvolvimento com o apoio às atividades de exploração de petróleo e gás. O Porto de Santos, o turismo de veraneio e a indústria do polo de Cubatão marcaram, até recentemente, a estrutura econômica, a cultura, a urbanização e a paisagem regional. Nos últimos anos, no entanto, vem ganhando força a indústria extrativa, que envolve além da extração de minerais nãometálicos voltados à atividade da construção civil regional a exploração de petróleo e gás, uma atividade que se mostra promissora, na região, nos próximos anos, devido aos enormes investimentos que estão sendo realizados pela Petrobras e empresas parceiras em águas profundas da Bacia de Santos. Esse novo ciclo econômico trará vários impactos sobre a região. A própria indústria de base de Cubatão, que cresceu fornecendo bens intermediários para o processo produtivo de outras indústrias nacionais ou do exterior, com a perspectiva de subsidiar a exploração de petróleo e gás, vem se estruturando para agregar maior valor aos produtos que fabrica. Com esse ciclo, a RMBS se vê diante do desafio de interiorizar as várias atividades de apoio requeridas pela Petrobras e empresas parceiras, sem descaracterizar o meio ambiente e comprometer as demais atividades, em particular as turísticas. Palco de atividades econômicas dinâmicas, os municípios da Baixada Santista vem tendo um crescimento elevado do PIB, como mostra a seção DESEMPENHO ECONÔMICO, 1996 A Da mesma forma, conforme a seção ASPECTOS DEMOGRÁFICOS, a região vem apresentando taxas de crescimento populacional e taxas anuais de migração, nas últimas décadas, superiores às do conjunto do Estado, em especial os municípios de Bertioga, Praia Grande, Mongaguá, Itanhaém e Peruíbe, que receberam a maior proporção de turistas de veraneio, após a construção da segunda pista da Rodovia Imigrantes, dinamizando a economia local. Outro fator que contribuiu para as altas taxas de migração, nas últimas décadas, foi o fato das estâncias da RMBS terem atraído pessoas que, após a aposentadoria, decidiam deixar os grandes centros e viver num litoral não muito distante. Por outro lado, o polo de Santos, já bastante adensado e com moradias mais caras, vem tendo as menores taxas de crescimento populacional regional e saldo migratório negativo. Conforme a seção ASPECTOS SOCIAIS, embora seja uma região rica e a melhor classificada do Estado na dimensão riqueza do Índice Paulista de Responsabilidade Social de 2008, da Fundação Seade, ocupa as piores posições no ranking, nas dimensões sociais (longevidade e escolaridade), em comparação com as demais regiões paulistas. Além disso, existem grandes heterogeneidades intrarregionais: Santos é o único município classificado no Grupo 1, caracterizado por indicadores satisfatórios nas três dimensões do índice e o próprio indicador de riqueza da região apresenta um rendimento médio do emprego formal e um valor adicionado per capita abaixo da média estadual. Nas dimensões sociais, com exceção de Santos, Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Regional Unidade de Articulação com Municípios Planejamento Regional 13

14 os demais municípios apresentam indicadores de longevidade e de escolaridade preocupantes: as altas taxas de mortalidade apontam para deficiências em saneamento básico e serviços de saúde e a baixa proporção de jovens de 18 e 19 anos que concluíram o ensino médio mostra uma discrepância entre a capacitação dos jovens e o nível requerido pelo desenvolvimento econômico regional. Mesmo com as inúmeras intervenções públicas e privadas que foram sendo realizadas, ao longo do tempo, nas áreas de transportes, energia e saneamento básico, essas infraestruturas operam no seu limite máximo, nos períodos de alta estação de veraneio e turismo, quando a estreita faixa litorânea regional recebe uma população flutuante que atinge percentuais elevados das populações residentes em seus municípios. Nos períodos de férias e feriados, o grande número de veículos particulares e de pessoas que aflui para a região sobrecarrega os serviços de saneamento, saúde e transporte de passageiros intrarregional já deficiente devido ao processo de periferização da RMBS, conforme mostrado na seção REDE URBANA além do sistema viário já congestionado por caminhões de carga, mesmo fora das estações de veraneio. Além da problemática comum a todas as Regiões Metropolitanas, os ecossistemas costeiros encontramse em permanente perigo de degradação ambiental, visto que o meio ambiente regional recebe pressão: do fluxo de transporte de cargas do Porto de Santos e de seu entorno; da disposição de resíduos e esgotos do Porto e das cidades da região; dos derramamentos de óleo e outras substâncias tóxicas, nos cursos d água; dos poluentes aéreos da indústria de base de Cubatão, cujas emissões foram disciplinadas, mas que ainda são apontadas como um dos principais focos de poluição da Bacia do Rio Cubatão e do Estuário de Santos e São Vicente; de uma população que chega a triplicar, em alguns de seus municípios, nos períodos de pico turístico sazonal; e da grande massa de trabalhadores da construção civil que se instalou nas encostas e nos manguezais ou em áreas periféricas, dada a inviabilidade de construção de moradias populares adequadas, na planície costeira. O processo de intensa ocupação da Baixada Santista originou uma cadeia de degradação ambiental, marcada pela poluição industrial, portuária e domiciliar, acompanhada de grande adensamento urbano na orla e surgimento de assentamentos subnormais, que colocam seus moradores em situação de risco ambiental e de saúde pública, requerendo políticas de uso e ocupação do solo integradas entre os municípios da região e destes com as demais esferas de Governo. A preservação ambiental, no entanto, é fundamental, tanto para manter sua imponente paisagem e a balneabilidade de suas praias e, assim, a atividade turística, como também porque outras importantes atividades econômicas regionais são diretamente dependentes do meio ambiente, como a atividade da pesca, que precisa da boa qualidade das águas dos rios, do mar ou dos manguezais, e a atividade portuária, que depende da preservação dos manguezais para depurar as águas que descem das encostas da Serra do Mar, retendo sedimentos que, do contrário, assoreariam o estuário, comprometendo a navegação nos canais do Porto 8. Assim, confinada entre o litoral e o maciço da Serra do Mar, a região possui uma complexa relação ambiental, populacional e econômica, reunindo vocações aparentemente díspares, como os complexos portuário e industrial de grande porte e a vocação turística, que se mesclam a reservas ambientais e áreas de proteção legal. Cerca de 60% das áreas da Baixada Santista são de preservação permanente ou com impedimento de remoção da cobertura vegetal, com reflexos sobre o custo das terras 9. 8 COSTA, op.cit. 9 ZÜNDT, op.cit. Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Regional Unidade de Articulação com Municípios Planejamento Regional 14

15 Por isso e diante das novas atividades de apoio à exploração de petróleo e gás, no Litoral paulista, a RMBS tem pela frente enormes desafios, necessitando planejar seu desenvolvimento econômico, social e urbano, melhorar seu desempenho nas áreas de educação e saúde e cuidar para que seu meio ambiente seja preservado. Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Regional Unidade de Articulação com Municípios Planejamento Regional 15

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17 ASPECTOS ECONÔMICOS AGROPECUÁRIA O relevo regional, composto por pequena faixa de planície litorânea e pela Serra do Mar, explica a reduzida presença de atividade agropecuária, que se concentra, principalmente, nos municípios localizados ao sul da região: Mongaguá, Itanhaém e Peruíbe 10. A principal atividade agrícola é a bananicultura, ainda que outras atividades alternativas venham surgindo, como o cultivo da pupunha, para produção de palmito e a criação de peixes de água doce. Em termos de produção animal, destaca-se a bubalinocultura. O Levantamento das Unidades de Produção Agropecuária-LUPA 11 apresenta, entre outros recortes territoriais, informações agrupadas segundo os Escritórios de Desenvolvimento Rural-EDRs 12. No caso da RMBS, seus nove municípios pertencem ao EDR de São Paulo. A área total 13 ocupada com atividades agropecuárias, já bastante reduzida, decresceu 14%, entre 1995/96 e 2007/08, provavelmente, em função da expansão da urbanização sobre áreas rurais, com espraiamento da área ocupada com atividades urbanas. Esse movimento foi mais intenso nos municípios de Mongaguá e Bertioga. Da mesma forma, a área ocupada com banana, predominante, na região, decresceu 27%, entre 1995/96 e 2007/08, segundo o LUPA. Destaque-se que, dentre os municípios que apresentam alguma atividade agropecuária, Mongaguá, por exemplo, possuía diversificada produção de frutas (jaca, limão, laranja, tangerina, entre outras), em 1995/96, o que não ocorria mais quando do levantamento de 2007/08. O total de sua área ocupada com Unidades de Produção Agropecuária-UPA decresceu 24%, entre 1995/96 e 2007/08. Em 2010, o Valor da Produção Agropecuária-VPA regional foi de R$ 31,3 milhões, ou 0,07% do Estado, e a banana contribuiu com 89% do VPA da região 14. Tradicionalmente, as grandes lavouras comerciais de banana, no Estado de São Paulo, concentram-se na faixa litorânea que compreende a RMBS e o Vale do Ribeira, regiões quentes, com elevadas precipitações pluviométricas e invernos mais úmidos do que o restante do Estado. 10 SILVA, Newton José Rodrigues; LOPES, Roberto da Graça. Plano de extensão rural e pesqueira para o Litoral paulista. Governo do Estado de São Paulo, Secretaria de Agricultura e Abastecimento, Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios, Instituto de Pesca. Série Relatório Técnico, nº. 44. São Paulo, agosto de SÃO PAULO (Estado). Secretaria de Agricultura e Abastecimento. Coordenadoria de Assistência Técnica Integral. Instituto de Economia Agrícola. Levantamento censitário de unidades de produção agrícola do Estado de São Paulo - LUPA 2007/2008. São Paulo: SAA/CATI/IEA, Disponível em: < Acesso em: 23 mai O Levantamento das Unidades de Produção Agropecuária (LUPA) apresenta dados relativos às explorações agropecuária do Estado de São Paulo. Segundo corte regional, estão disponíveis informações para: o total do Estado; conjuntos de municípios, agrupados segundo os 40 Escritórios de Desenvolvimento Rural (EDR); e os 645 municípios de São Paulo. 13 Segundo o Lupa, a área total compreende: área com cultura perene; área com cultura temporária; área com pastagem; área com reflorestamento; área de vegetação natural; área em descanso, também conhecida como de pousio; área de vegetação de brejo e várzea; e área complementar compreende as demais terras da UPA, como aquelas ocupadas com benfeitorias (casa, curral, estábulo), represa, lagoa, estrada, carreador, cerca, bem como áreas inaproveitáveis para atividades agropecuárias. 14 TSUNECHIRO, Alfredo et al. Valor da Produção Agropecuária e Florestal do Estado de São Paulo em São Paulo: Informações Econômicas, volume 41, nº. 5, maio de Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Regional Unidade de Articulação com Municípios Planejamento Regional 17

18 Assim, os bananais estão situados, em grande parte, nas baixadas alagadiças e, embora precisem de água abundante, não podem permanecer encharcados. Em função disso, há necessidade de abertura de valas que, ao lado de roçadas e desbastes, são os serviços mais importantes dos bananais litorâneos, juntamente com a colheita. Além da produção da banana e da possibilidade de confecção de doces e balas, diversos outros produtos artesanais podem ser obtidos a partir da fibra da bananeira. Distribuição geográfica da área cultivada de banana 2007/2008 RMBS e Estado de São Paulo Fonte: Secretaria de Agricultura e Abastecimento, CATI/IEA, Projeto LUPA. Elaboração SPDR / UAM. O estudo Região de Influência das Cidades-Regic permite conhecer o destino da produção agropecuária de municípios selecionados do Estado de São Paulo 16. A banana, produzida em Peruíbe, por exemplo, destina-se aos municípios de São Paulo, Santos e Itariri. A área regional ocupada com palmito e pupunha é bastante reduzida e foi, respectivamente, em 2007/08, de 1,4% e 0,2% da área total da região. A área de palmito, no entanto, registrou aumento de 80%, entre 1995/96 e 2007/08. Quanto à pupunha, não havia registro em 1995/96 e, em 2007/08, a área foi de 108 hectares. 15 BRASIL. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, Diretoria de Geociências, Coordenação de Geografia. Região de Influência das Cidades - Regic, Rio de Janeiro: De acordo com a metodologia do Regic, foi perguntado, no item Agropecuária Distribuição da Produção, qual o destino da maior parte da produção local. O seu Banco de Dados, contudo, não contem informações para a totalidade dos municípios do Estado de São Paulo, sendo, portanto, aqui utilizado o conjunto de informações existentes. O Regic aponta, ainda, que se identificam, pelo menos, cinco padrões distintos na distribuição da produção: o dos produtos de consumo imediato, para regiões vizinhas; o de produtos para agroindústria, presentes em pontos específicos do Estado; o de produtos destinados a centros atacadistas; o de produtos para abastecimento de cadeias varejistas; e o de produtos destinados à exportação, fluindo para cidades portuárias. Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Regional Unidade de Articulação com Municípios Planejamento Regional 18

19 O palmito pupunha é uma cultura alternativa que vem apresentando bons resultados financeiros. Além disso, representa uma opção de consumo ao palmito Juçara, nativo da mata atlântica e em vias de extinção, devido à extração predatória 17. Em termos de produção animal, na RMBS, a bubalinocultura representou 2% do total de cabeças do Estado de São Paulo, em 2007/08. Segundo dados do LUPA, o rebanho regional cresceu 8%, entre 1995/96 e 2007/08. Distribuição geográfica da bubalinocultura 2007/2008 RMBS e Estado de São Paulo Fonte: Secretaria de Agricultura e Abastecimento, CATI/IEA, Projeto LUPA. Elaboração SPDR / UAM. INDÚSTRIA E SERVIÇOS Investimentos Industriais e de Serviços Desde o ciclo do café, a economia da RMBS ganhou relevância econômica advinda do papel desempenhado pelo Porto de Santos nas exportações do produto e o município de Santos, que o abriga, e concentra os serviços de apoio às atividades portuárias, sempre esteve à frente do dinamismo regional. A construção da Rodovia Anchieta, em 1947, seria um marco na configuração espacial e urbana regional, permitindo que o turismo de veraneio, existente apenas em Santos, São Vicente e Guarujá, incluísse, também como destinos, os municípios localizados ao sul da região: Praia Grande, Mongaguá, Itanhaém e 17 PERUÍBE faz distribuição de mudas de bananeira e palmito pupunha para pequenos produtores rurais. Disponível em: Acesso em 21 jun Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Regional Unidade de Articulação com Municípios Planejamento Regional 19

20 Peruíbe. Por essa característica, todos os municípios da Baixada Santista à exceção de Cubatão, o único município não banhado pelo Oceano Atlântico e que se caracteriza por uma forte estrutura industrial são estâncias que recebem grande afluxo de turistas. Com a instalação de indústrias, em Cubatão, iniciada com a Refinaria Presidente Bernardes, em 1955, a economia regional diversificou-se, passando a abrigar, também, indústrias de base do que viria a ser o maior polo químico-petroquímico e siderúrgico do País, fornecedor de bens intermediários para a indústria paulista e brasileira. O Porto de Santos e o turismo fizeram surgir inúmeras atividades de serviços e de comércio e o polo industrial de Cubatão acrescentou atividades industriais à estrutura econômica regional. Essas três vertentes, o porto, o turismo e a indústria, marcaram o perfil da região até recentemente, quando a descoberta de petróleo e gás, na Bacia de Santos, veio trazer um novo vetor de desenvolvimento regional. Como aponta a Pesquisa dos Investimentos do Estado de São Paulo-PIESP da Fundação Seade, no período de janeiro de 2005 a junho de 2010, a indústria e os serviços predominaram nos anúncios de investimentos, dos quais os mais importantes estiveram diretamente relacionados às atividades do Porto, à expansão da indústria petroquímica, química e metalúrgica de Cubatão e ao suprimento de equipamentos para as atividades da Bacia de Santos. Na indústria, tiveram destaque os setores de: refino de petróleo e álcool, com os anúncios da Petrobras destinados à ampliação e modernização da Refinaria Presidente Bernardes, em Cubatão; produtos químicos, para expansão de fábrica de cloro, em Cubatão; metalurgia básica, para implantação de linha de laminação e modernização de planta de Cubatão; outros equipamentos de transporte, referentes a construção de rebocadores portuários em estaleiro, ampliação da capacidade de estaleiro e construção de novos rebocadores, navios de carreira e embarcações offshore, para suprimento de plataformas de petróleo marítimas na Bacia de Santos, no Guarujá; e produtos de metal (exclusive máquinas e equipamentos), referentes à construção de três novas plantas da Usiminas, em Cubatão, para produzir módulos para plataforma, além de estruturas e blocos metálicos, visando atender às indústrias naval e petrolífera. Nos serviços de utilidade pública, os segmentos que se projetaram foram os de: captação, tratamento e distribuição de água, em iniciativas para a recuperação ambiental dos nove municípios da região; e eletricidade, gás e água quente, para ampliar e modernizar a rede de distribuição de energia elétrica regional. No setor de serviços, os investimentos de maior porte estiveram relacionados às atividades auxiliares dos transportes e agências de viagens associadas ao Porto de Santos, localizados no Guarujá. Devido ao aumento do comércio exterior, os investimentos voltaram-se à ampliação dos terminais de cargas, no Porto ou no seu entorno, e à expansão da capacidade de armazenamento ou à aquisição de novos equipamentos. Os investimentos incluíram ampliação, construção e instalação de terminais de cargas e marítimos, em particular para exportação de álcool e grãos, construção de píer, aquisição de equipamentos e caminhões, recuperação da infraestrutura portuária, ampliação do Terminal para Contêineres da Margem Direita-Tecondi, implantação do Terminal Valongo-Teval, expansão do terminal Píer da Alemoa, ampliação da via perimetral pela Codesp e construção de terminal intermodal, em Cubatão, visando regular o fluxo de caminhões e cargas com destino ao Porto. Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Regional Unidade de Articulação com Municípios Planejamento Regional 20

21 Outros anúncios de investimentos importantes do setor de serviços foram os dos segmentos de: alojamento e alimentação, com a construção de hotéis de grande porte, no Guarujá e em Santos; telecomunicações, com ampliação da infraestrutura de banda larga e implantação de televisão a cabo, na região; atividades imobiliárias, pela infraestrutura de loteamento residencial, no Guarujá; transporte aquaviário, com ampliação da frota de rebocadores no Guarujá; atividades jurídicas, contábeis e de assessoria empresarial, com instalação, em Santos, de escritório de agência marítima; transporte terrestre, através da construção de novos acessos ferroviários, no Porto, e de dois viadutos na Rodovia Padre Manoel da Nóbrega, em São Vicente, e um viaduto na Rodovia Domênico Rangoni, em Cubatão; e saúde e serviços sociais, com a construção de grande Hospital, em Santos, No comércio, o único investimento registrado ocorreu no segmento de comércio de atacado, voltado à construção de nova unidade, em Santos. Muitos destes e de outros investimentos programados já vêm sendo reflexo do projeto de investimento da Petrobras, na Bacia de Santos. A Petrobras pretende investir US$ 53,4 bilhões, entre 2011 e 2015, na área do Pré-sal e a Bacia de Santos poderá receber cerca de 90% desse montante. Para atender ao crescimento previsto na produção de petróleo, a Petrobras está construindo um complexo de três torres de prédios no centro de Santos, com capacidade para mais de seis mil funcionários, onde funcionará, no fim de 2013, a nova sede da empresa 18. O Governo do Estado de São Paulo prevê que R$ 176 bilhões de investimentos privados e públicos serão realizados no Litoral paulista, até 2025, impulsionados pela exploração do Pré-sal, e que poderá haver uma arrecadação de R$ 1,2 bilhão por ano em royalties do Pré-sal, caso não ocorra mudança na atual regra de distribuição 19. Estudo da Secretaria de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia do Estado de São Paulo elencou quatro núcleos de empreendimentos previstos no Litoral paulista: Núcleo de Petróleo, Gás e Offshore, composto por investimentos em: gasodutos, oleodutos e terminais marítimos; bases de apoio às operações em alto-mar e suas retroáreas; heliportos e aeroportos; estaleiros para a construção de embarcações de apoio, sondas e cascos de plataformas flutuantes; e canteiros para a fabricação de módulos para embarcações e plataformas e sua integração; Núcleo de Complexos Portuários, com obras: no Porto de Santos, de ampliação de terminais; novos terminais de usos múltiplos ou dedicados para contêineres, granel sólido e líquido; serviços navais e estaleiros de reparos; obras de dragagem; e sistema de transporte hidroviário no Estuário; e, no Porto de São Sebastião, de terminais para granéis sólidos, li quidos, contêineres, veićulos e base de apoio marítimo; e áreas para logiśtica e múltiplo uso; Núcleo formado de: complexos aduaneiros complementares; logística terrestre / infraestrutura de acesso aos portos (perimetrais de Santos, duplicação da Tamoios, contornos de Caraguatatuba e de São Sebastião, Veículo Leve sobre Trilhos-VLT etc.); alcooldutos; pátios de apoio; prestadores de serviço onshore e offshore; e revitalização do porto do Valongo; e Núcleo complementar, com investimentos em: refino de petróleo e coque; produtos químicos; transporte e armazenagem; cimento; fabricação de aço e derivados; máquinas e equipamentos, inclusive manutenção e reparos; e peças e acessórios para veículos automotores. 18 POSIÇÃO estratégica. São Paulo: Valor Econômico, 24 ago GOVERNO de SP mobiliza 200 pessoas para planejar o pré-sal em Santos. São Paulo. Valor Econômico, 1º ago Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Regional Unidade de Articulação com Municípios Planejamento Regional 21

22 A iniciativa privada, por sua vez, prevê investimentos de grandes dimensões e impactos socioambientais, na área portuária, fora dos limites do porto organizado, como o Porto Industrial e Naval de Cubatão, o Complexo Barnabé-Bagres e o Terminal Embraport. Segundo o Plano de Ação da Avaliação Ambiental Estratégica-AAE do Litoral paulista, a exploração e produção do petróleo e do gás natural demandarão um conjunto de investimentos em terra de apoio às atividades offshore em dimensões inéditas, na região, com repercussões positivas sobre os níveis de emprego e renda regional. Por outro lado, o esperado aumento na movimentação de cargas e de pessoas irá pressionar a infraestrutura de transportes (rodovias, ferrovias, aeroportos, dutos e sistema de transporte de passageiros), e o adensamento populacional irá demandar um aumento nos serviços de saneamento ambiental (água, esgoto, drenagem e resíduos sólidos), saúde, educação, habitação e transporte público de passageiros. No tocante à qualificação profissional, haverá alteração no nível de capacitação e qualificação exigido por esse conjunto de novos empreendimentos e o incremento do turismo de negócios acarretará um aumento nas demandas por profissionais capacitados para o setor hoteleiro e de eventos. Por outro lado, o acréscimo da demanda por moradias deverá representar: maior verticalização nas áreas urbanas; expansão para áreas hoje ocupadas pelo turismo de veraneio, caso haja facilidade de acesso e de transporte público; além de risco de ocupação desordenada e degradação ambiental, dada a escassez de áreas livres adequadas à ocupação regular, na região 20. Alguns autores consideram que, à exceção de um cenário otimista, mesmo considerando importante essa nova atividade para a Baixada Santista, o impacto da exploração do gás na Bacia de Santos deve ser discreto para a região, caso não sejam desenvolvidos localmente os serviços especializados para assessorar a atividade de produção e exploração do gás 21. Por isso, inúmeras iniciativas vêm sendo tomadas pelas três esferas de Governo para que as atividades offshore da Petrobras sejam feitas a partir da Baixada Santista e para que a região se beneficie com esse novo ciclo de investimentos, ampliando o armazenamento e o refino de óleo equivalente em escala proporcional à produção, oferecendo mão de obra local capacitada e infraestrutura viária e de apoio adequadas 22. Empregos e Estabelecimentos da RAIS 2008 Os dados da Relação Anual de Informações Sociais-RAIS de 2008 mostram que a RMBS abriga estabelecimentos que geram empregos formais, participando, respectivamente, com 3,8% do total de empresas e 2,9% do total de empregos formais do Estado de São Paulo. Sua estrutura produtiva está centrada nos serviços, no comércio, na indústria extrativa e na indústria do polo de Cubatão, com forte predominância do setor terciário. Os serviços e o comércio são responsáveis por grande parte das empresas e dos empregos formais, representando, juntos, 93,2% do total dos estabelecimentos e 73,4% do total de empregos da região. 20 SEGUNDO dados da Emplasa, de 2011, a RMBS possui apenas 5,08% de áreas livres adequadas ou adequadas com restrições para o crescimento ordenado das cidades, na maioria em Itanhaém, Praia Grande e Peruíbe. 21 SANTOS, Raquel do Carmo, Exploração de petróleo e gás vai reforçar orçamento das cidades da bacia de Santos. Jornal da Unicamp. Campinas. Disponível em: Acesso em 21 jun SANTOS quer mais que os royalties do pré-sal. Valor Econômico. São Paulo, 23 ago Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Regional Unidade de Articulação com Municípios Planejamento Regional 22

23 Participação dos Setores no Total dos Estabelecimentos da RMBS RAIS 2008 Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego, Relação Anual de Informações Sociais-RAIS Elaboração: SPDR / UAM. Participação dos Setores no Total dos Empregos da RMBS RAIS 2008 Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego, Relação Anual de Informações Sociais-RAIS Elaboração: SPDR / UAM. Na participação da RMBS no total dos estabelecimentos do Estado, são os serviços que se destacam, contribuindo com 5,8% do total estadual, enquanto que, em termos de empregos formais, as maiores participações setoriais são da indústria extrativa, dos serviços de utilidade pública e da construção civil. Entre as regiões paulistas, a Baixada Santista é a que possui a maior participação do setor de serviços em sua estrutura setorial (51,3%), bem à frente da segunda colocada, a RMSP (43,6%). Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Regional Unidade de Articulação com Municípios Planejamento Regional 23

24 Santos é o polo regional que concentra a maior parte dos serviços e do comércio da região e o município que possui a maior diversidade econômica, com atividades voltadas às vocações portuárias, turísticas e extrativas de petróleo e gás. Nos serviços, Santos responde por 57,7% dos empregos formais regionais e, no comércio, por 39,7%. Seguindo as divisões da Classificação Nacional das Atividades Econômicas-CNAE, as de Agricultura, Pecuária e Serviços Relacionados e Produção Florestal são praticamente inexistentes, na região, sendo um dos motivos da quase ausência da agroindústria e das altas taxas de urbanização de seus municípios. A pesca e aquicultura, ao contrário, é uma divisão com forte presença nessa região litorânea e que responde por 30,9% do total estadual, decorrente das atividades desenvolvidas, sobretudo em Santos e Guarujá. Pesca e Aquicultura Distribuição de Empregos RM da Baixada Santista Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego, Relação Anual de Informações Sociais-RAIS Elaboração: SPDR / UAM. Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Regional Unidade de Articulação com Municípios Planejamento Regional 24

25 Principais Atividades da RMBS, segundo a RAIS 2008 Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego, Relação Anual de Informações Sociais-RAIS Elaboração: SPDR / UAM. A indústria extrativa apresenta maior concentração na RMBS do que na média do Estado, devido às atividades de extração de petróleo e gás, em Santos, e de minerais não-metálicos, em Santos, Mongaguá, São Vicente e Peruíbe. Os minerais não-metálicos, como areia, argilas, cascalho, brita, pedra para revestimento e calçamento, caulim, entre outros, são as matérias-primas da forte atividade da construção civil regional. Por ser região de veraneio, de transformações econômicas e de intervenções públicas recentes, as atividades ligadas à construção civil são mais intensas, na região, do que na média do Estado, destacando-se não apenas as atividades de construção de edifícios para moradia para a população permanente e flutuante, mas também as inúmeras obras de infraestrutura, nas áreas de saneamento, transportes, habitação etc., que vêm sendo realizadas, por todas as esferas de Governo. Na indústria, são destaques: a fabricação de coque, produtos derivados de petróleo e biocombustíveis, em decorrência da presença da Refinaria Presidente Bernardes e do polo petrolífero, em Cubatão; a fabricação de produtos químicos e a metalurgia, também concentradas em Cubatão; outros equipamentos de transporte, exceto veículos automotores, voltados à construção naval, envolvendo estaleiros e estruturas de apoio à construção e ao reparo de embarcações e plataformas, principalmente no Guarujá; além da manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos requeridas pelas indústrias de transformação e pelas atividades portuárias. Cubatão responde por 59,4% do total de empregos industriais da Baixada Santista. Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Regional Unidade de Articulação com Municípios Planejamento Regional 25

26 Alguns serviços de utilidade pública têm maior peso, na região, do que na média do Estado, devido à pressão sofrida pelo meio ambiente local em função do crescimento urbano e industrial e da concentração populacional: os de captação, tratamento e distribuição de água encontram-se presentes em todos os municípios, mas destacam-se em Santos e São Vicente; os de coleta, tratamento e recuperação de resíduos e recuperação de materiais, destacam-se em São Vicente, Cubatão, Guarujá e Praia Grande; e os de descontaminação e outros serviços de gestão de resíduos encontram-se bastante concentrados em Santos. No setor de serviços, são bastante intensas, as atividades operacionais de apoio à produção e ao Porto de Santos, especialmente o transporte terrestre, rodoviário ou ferroviário, que tem fundamental importância no fluxo de mercadorias do Porto de Santos e do parque industrial de Cubatão, e o armazenamento e atividades auxiliares dos transportes, concentrados em Santos, Guarujá e Cubatão, na área do porto e do retroporto. Armazenamento e Atividades Auxiliares de Transportes Distribuição de Empregos RM da Baixada Santista Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego, Relação Anual de Informações Sociais-RAIS Elaboração: SPDR / UAM. Outros serviços de apoio à produção são os de arquitetura e engenharia e análises técnicas, concentrados em Santos e Cubatão, e os de prestação de serviços de informação e de aluguéis nãoimobiliários e gestão de ativos intangíveis não-financeiros, também concentrados em Santos. Dada a presença do Porto e de atividades de navegação de cargas e de passageiros, incluindo serviços de lanchas e ferry boats interligando Santos a Guarujá e Bertioga, o transporte aquaviário regional tem alta relevância, tanto no contexto regional quanto estadual, achando-se mais concentrado no Guarujá e em Santos. Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Regional Unidade de Articulação com Municípios Planejamento Regional 26

27 Transporte Aquaviário Distribuição de Empregos RM da Baixada Santista Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego, Relação Anual de Informações Sociais- RAIS Elaboração: SPDR / UAM. Por sua característica turística e pela população flutuante que a Baixada Santista recebe habitualmente, as atividades de comércio varejista e os serviços imobiliários, artísticos e de entretenimento, para edifícios e paisagísticos, esportivos e de recreação, lazer e cultura, alojamento, alimentação e rádio e televisão têm maior relevância na estrutura econômica regional do que na estadual. Os serviços imobiliários são marcantes, na região, em decorrência da oferta e procura de propriedade ou locação de imóveis residenciais de praia, destinados aos turistas do planalto. A maioria das atividades de apoio à população encontra-se presente em todos os municípios da RMBS, mas sempre com maior concentração no polo regional de Santos, como ocorre com as atividades: artísticas, criativas e de espetáculos; esportivas, de recreação e lazer; imobiliárias; e de comércio varejista, educação, alojamento, alimentação, serviços para edifícios e atividades paisagísticas, serviços de assistência social sem alojamento, rádio e televisão e organizações associativas. Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Regional Unidade de Articulação com Municípios Planejamento Regional 27

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