PROGRAMA DE AQUISIÇÃO DE ALIMENTOS PAA MODALIDADE ESTADUAL COMPRA DIRETA LOCAL DA AGRICULTURA FAMILIAR - CDLAF MANUAL DE OPERACIONALIZAÇÃO ANO 2008

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1 PROGRAMA DE AQUISIÇÃO DE ALIMENTOS PAA MODALIDADE ESTADUAL COMPRA DIRETA LOCAL DA AGRICULTURA FAMILIAR - CDLAF MANUAL DE OPERACIONALIZAÇÃO ANO 2008

2 ÍNDICE 1. Introdução O Fome Zero e o Programa de Aquisição de Alimentos Compra Direta Local da Agricultura Familiar Objetivos da Modalidade Gestão Estadual Entidade interveniente-executora Parcerias Prefeituras Demais Parcerias Coordenação Estadual Comitê Gestor Estadual Comitê Gestor Municipal Metas Beneficiários Mapeamento de produtores e entidades Critérios de seleção de produtores e entidades Cadastro de produtores e entidades Critérios de exclusão de produtores e entidades Teto das aquisições Territorialidade Aquisições Planejamento Produtos Amparados Controle Sanitário e de Qualidade Documentação DAP Nota Fiscal Proposta de Participação Termo de Recebimento e Aceitabilidade Relatórios Mensais e Relação de Beneficiários Preço ICMS INSS Entrega dos Produtos Pagamento Acompanhamento e Avaliação Controle Social Divulgação Cronograma de operacionalização do PAA Obrigações e Responsabilidades Compete ao Governo Estadual Convenente Compete aos Municípios: Compete às Secretarias Municipais de Assistência Social e aos Escritórios Regionais ou Municipais de Assistência Técnica e Extensão Rural Compete ao agricultor familiar beneficiário Compete às entidades socioassistenciais beneficiárias Legislação Básica Links relacionados

3 ANEXO I...40 ANEXO II...43 ANEXO III...50 ANEXO IV...54 ANEXO V...55 ANEXO VI...56 ANEXO VII...57 ANEXO VIII...58 ANEXO IX...59 ANEXO X

4 1. Introdução O Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome - MDS 1, por meio da Secretaria Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SESAN, tem a competência de promover e consolidar a Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, implementando e apoiando ações em articulação com as três esferas de governo e a sociedade civil, respeitadas as especificidades regionais, culturais e a autonomia do ser humano, e estimulando a participação democrática. Os objetivos da Secretaria Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional são: - contribuir para a formulação e implantação do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional para garantir o direito humano à alimentação; - garantir o acesso a alimentos de qualidade, em quantidade adequada a grupos populacionais em situação de insegurança alimentar e nutricional, visando a sua inclusão social; - promover estratégias de desenvolvimento local e/ou microrregional e de apoio à agricultura familiar, com foco na segurança alimentar e nutricional; e - promover a educação alimentar e nutricional, visando a melhoria dos hábitos alimentares e o combate ao desperdício. A Lei nº , de 15 de setembro de 2006, cria o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN com vistas a assegurar o direito humano à alimentação adequada e consolidar o princípio da soberania alimentar que reconhece o direito do povo em determinar livremente o que vai produzir e consumir de alimentos. De acordo com a Lei nº , a segurança alimentar e nutricional consiste na realização do direito de todos ao acesso regular e permanente a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, sem comprometer o acesso a outras necessidades essenciais, tendo como base práticas alimentares promotoras da saúde que respeitem a diversidade cultural e que sejam ambiental, cultural, econômica e socialmente sustentáveis. Ao Departamento de Gestão Integrada da Política DGIP, integrante da SESAN, compete realizar a coordenação e a supervisão de programas e projetos da Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional; regulamentar, na esfera federal, as ações e programas da Política Nacional de Segurança Alimentar; bem como coordenar e supervisionar programas e projetos de ação emergencial de interesse de realidades socioespaciais específicas ou atingidas por calamidade. 1 O MDS foi criado pela Lei , de 13 de maio de

5 À Coordenação-Geral de Apoio à Vigilância Alimentar e Nutricional CGAVAN compete: - auxiliar na coordenação, supervisão e análise de programas e projetos de Segurança Alimentar Nutricional; - desenvolver estudos e análises estratégicas sobre segurança alimentar e nutricional; - contribuir com estudos e subsidiar a implementação da Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional; - apoiar a implementação de ações de vigilância alimentar e nutricional; - produzir informações gerenciais dos programas e projetos da Política Nacional de Segurança Alimentar Nutricional para o processo de tomada de decisão; - produzir documentos de apoio para a participação da Secretaria nos fóruns nacionais e internacionais de discussão de políticas de segurança alimentar nutricionais; - sistematizar informações para subsidiar a gestão dos programas e projetos no âmbito da Secretaria; e - acompanhar e participar dos programas relativos à promoção da segurança alimentar e nutricional para grupos vulneráveis desenvolvidos pelos demais órgãos do Governo Federal. O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome conta com o apoio do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional CONSEA, órgão de assessoramento imediato ao Presidente da República, e adota como estratégia de atuação nos planos municipal e estadual a constituição de Sistemas Integrados de Segurança Alimentar e Nutricional, por meio de programas que interferem nas diversas etapas do fluxo que envolve produção, beneficiamento, distribuição, preparo, comercialização e consumo de alimentos O Fome Zero e o Programa de Aquisição de Alimentos O Fome Zero é uma estratégia impulsionada pelo Governo Federal para assegurar o direito humano à alimentação adequada às pessoas com dificuldades de acesso aos alimentos. Tal estratégia se insere na promoção da segurança alimentar e nutricional, buscando a inclusão social e a conquista da cidadania da população mais vulnerável à fome. O Fome Zero atua a partir de quatro eixos articuladores: - acesso aos alimentos; - fortalecimento da agricultura familiar; - geração de emprego e renda; - articulação, mobilização e controle social. 5

6 O Programa de Aquisição de Alimentos PAA é uma das ações do Fome Zero, compondo o eixo do fortalecimento da agricultura familiar, o qual objetiva o desenvolvimento de ações específicas na agricultura familiar, tais como a promoção da geração de renda no campo e o aumento da produção de alimentos para o consumo. O PAA foi instituído pela Lei nº , de 02 de julho de 2003, regulamentado pelo Decreto nº , de 07 de maio de Sua finalidade é incentivar a agricultura familiar por meio da aquisição de produtos agropecuários produzidos por agricultores familiares enquadrados no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar PRONAF 3. A Lei prevê a dispensa de licitação desde que os preços não sejam superiores aos praticados nos mercados regionais. Os produtos destinam-se à distribuição para pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional e à formação de estoques estratégicos Compra Direta Local da Agricultura Familiar Uma das modalidades do PAA é a Compra Direta Local da Agricultura Familiar - CDLAF, que visa promover a articulação entre a produção de agricultores familiares enquadrados no PRONAF e as demandas locais de suplementação alimentar e nutricional de entidades socioassistenciais 4 e dos programas sociais da localidade, resultando no desenvolvimento da economia local, no fortalecimento da agricultura familiar, na melhoria alimentar e nutricional das pessoas beneficiárias das doações de alimentos e na geração de trabalho e renda no campo. No âmbito da Coordenação-Geral de Apoio à Vigilância Alimentar e Nutricional - CGAVAN, um dos mecanismos utilizados pelo MDS para a execução dessa modalidade é a celebração de Convênios com os Governos Estaduais - em consonância com o art. 4º do Decreto nº , de 07 de maio de 2008 para os quais os recursos financeiros são repassados em contas específicas abertas pelos Convenentes, que assumem a responsabilidade pela sua operacionalização e disponibilizam um percentual de contrapartida 5, no intuito de viabilizar o cumprimento dos objetivos fundamentais do Programa e garantir a plena execução do objeto mutuamente pactuado. Acerca da contrapartida estadual, parte dos recursos também pode ser destinada à aquisição de alimentos. 2 Substituiu o Decreto nº , de 15 de agosto de Anexo I 4 Exemplo: creches, abrigos, albergues, asilos, hospitais públicos, APAES, Cozinhas Comunitárias, Banco de Alimentos, etc. 5 O percentual da contrapartida é definido pela Lei de Diretrizes Orçamentárias do ano respectivo. 6

7 Objetivos da Modalidade 1. Garantia do direito humano à alimentação adequada para pessoas que vivem em situação de vulnerabilidade social e de insegurança alimentar e nutricional por meio da doação simultânea dos produtos adquiridos pelo PAA para entidades socioassistenciais e programas sociais locais, tais como a complementação da alimentação escolar de comunidades indígenas e quilombolas, alimentação de creches, centros de recuperação, associações de pais e mestres, associações de pais e amigos dos excepcionais, abrigos, albergues, asilos, hospitais públicos, bancos de alimentos, cozinhas comunitárias e demais programas sociais; 2. Fortalecimento da agricultura familiar e geração de trabalho e renda no campo por meio da aquisição dos produtos da agricultura familiar e dos assentados da reforma agrária, respeitado o limite máximo individual por agricultor familiar, definido pelo regulamento do Programa, e o estabelecimento de preços municipais e regionais, com base em critérios técnicos e de mercado, visando garantir uma remuneração justa; 3. Promoção do desenvolvimento local por meio do escoamento da produção para consumo, de preferência, na própria região produtora no intuito de possibilitar a aproximação entre a produção e o consumo. 2. Gestão Estadual 2.1. Entidade interveniente-executora Considerando os objetivos do PAA e o eixo a que pertence no âmbito da Estratégia Fome Zero, assim como a obrigatoriedade do Governo Estadual Convenente de prestar assistência técnica ao agricultor familiar beneficiário, as Entidades ou Órgãos Estaduais de Assistência Técnica e Extensão Rural, da Administração direta ou indireta, deverão ser as entidades intervenientesexecutoras da modalidade Compra Direta Local da Agricultura Familiar. Ademais, o Governo Estadual Convenente, por meio do interveniente-executor, deverá disponibilizar equipe técnica em número e qualificação 6 adequados às necessidades operacionais do PAA, sendo indispensável a existência de Escritórios Regionais ou Municipais com a devida infraestrutura para a atuação nos municípios. 6 Além da formação acadêmica, a qualificação da equipe técnica refere-se também ao treinamento para 7

8 Além do interveniente-executor, recomenda-se a participação das secretarias de ação social dos estados (ou órgão equivalente) na qualidade de entidade interveniente do convênio Parcerias Prefeituras O Governo Estadual Convenente deverá estabelecer uma relação de parceria com os municípios por meio de instrumento legal que defina as responsabilidades dos entes municipais relativas à operacionalização do PAA. Recomenda-se aos municípios participantes o apoio logístico 7 à operacionalização do PAA. Os Escritórios Regionais ou Municipais de Assistência Técnica e Extensão Rural, em conjunto com as Secretarias Municipais de Assistência Social, serão responsáveis pelo mapeamento, seleção e cadastro atualizado dos beneficiários, elaboração e encaminhamento da Proposta de Participação e dos relatórios mensais ao Governo Estadual e acompanhamento das distribuições de alimentos Demais Parcerias A fim de atingir os objetivos de superação dos gargalos e de minimização dos custos, recomenda-se a busca de parcerias com: a) Institutos de Assistência Técnica e Universidades para apoio na organização produtiva; b) Banco do Brasil e outras entidades bancárias oficiais para facilitar o acesso ao sistema bancário; c) Universidades para capacitação das entidades socioassistenciais na manipulação de alimentos e para avaliação do impacto nutricional e social do Programa Coordenação Estadual O Governo Estadual Convenente deverá definir as instâncias de gerenciamento, coordenação e execução do Programa no âmbito estadual, bem como as instituições envolvidas e suas atribuições. operacionalização do PAA de acordo com este Manual e demais normativos. 7 Exemplos: transporte, acondicionamento, carga, descarga, disponibilização de espaço físico para reuniões, etc. 8

9 O nome do responsável pela coordenação estadual deverá ser comunicado formalmente a este Ministério, bem como as substituições, caso ocorram Comitê Gestor Estadual O Convenente deverá constituir um Comitê Gestor Estadual, cuja formação seguirá, na medida do possível, a seguinte composição: 1. Coordenador Estadual do PAA; 2. Superintendente ou um representante da CONAB no Estado; 3. Um representante do Interveniente-Executor; 4. Um representante da Entidade Interveniente, caso houver; 5. Um representante do Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional ou de Conselhos correlatos; 6. Um representante dos Movimentos Sociais envolvidos com o Programa; 7. Um representante dos demais órgãos ou das entidades parceiras atuantes, direta ou indiretamente, em alguma etapa da operacionalização. Os nomes dos membros deste Comitê deverão ser comunicados formalmente a este Ministério. A criação do Comitê Gestor Estadual justifica-se pela necessidade de intensificação do monitoramento da execução do PAA e da interlocução entre as entidades intervenientes-executoras e intervenientes, visando evitar a sobreposição de ações entre os diversos executores presentes na mesma Unidade da Federação, tais como a CONAB 8 e Prefeituras Municipais, bem como acompanhar o cumprimento do limite de aquisições para cada agricultor por ano civil e das demais normas do Programa. Compete ao Comitê gerir e qualificar a execução do Programa no que se refere ao planejamento de aquisições e doações, ao mapeamento e seleção dos agricultores familiares e das entidades socioassistenciais mais carentes, à apuração de denúncias, à interlocução com os atores envolvidos, à supervisão do cumprimento das obrigações dos intervenientes-executores e demais parceiros, bem como às demais atividades que demandem decisão conjunta dos representantes que o compõem. Nos Estados onde houver plena atuação do Comitê Gestor Estadual do Programa do Leite, a estrutura existente poderá ser adequada ao acompanhamento da modalidade Compra Direta Local da Agricultura Familiar. 8 Companhia Nacional de Abastecimento. 9

10 2.5. Comitê Gestor Municipal Comitê Gestor Municipal deverá ser constituído em todos os municípios participantes da modalidade Compra Direta Local da Agricultura Familiar. Caberá a este Comitê o exercício do controle social e o monitoramento da execução do PAA, devendo sua composição, na medida do possível, assemelhar-se ao descrito abaixo: 1. Representante(s) do Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional; 2. Representante(s) do Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável; 3. Representante(s) do Conselho Municipal de Assistência Social; 4. Representante(s) da Instância de Controle Social do Programa Bolsa Família 9 ; 5. Um representante da Secretaria Municipal de Assistência Social; 6. Um representante da Secretaria Municipal de Agricultura; 7. Um representante da Secretaria Municipal de Educação; 8. Um representante da Secretaria Municipal de Saúde; 9. Um representante do Escritório Regional ou Local da Entidade Intervenienteexecutora. Para a composição desse Comitê, mais da metade dos membros deverá ser representante da sociedade civil. Por esse motivo, os Conselhos e a Instância de Controle Social do Bolsa Família deverão nomear, para comporem o Comitê Gestor Municipal, apenas representantes da sociedade civil. 3. Metas As metas permitem mensurar quantitativamente o cumprimento dos objetivos do Programa. As metas físicas referem-se aos resultados esperados em relação ao público-alvo e as metas financeiras referem-se aos recursos financeiros necessários para a execução do Programa. Seguem, abaixo, as metas físicas da modalidade Compra Direta Local da Agricultura Familiar: - Número de agricultores familiares participantes; - Número de entidades socioassistenciais atendidas; - Número de pessoas atendidas; - Número de Municípios atendidos; 9 Conselhos ou Comitês. 10

11 - Quantidade de alimentos adquiridos e doados. As metas físicas comporão o Plano de Trabalho e deverão ser estipuladas com base em um planejamento condizente com a viabilidade de seu cumprimento, atentando para o fato da obrigatoriedade firmada em Termo de Convênio de envio mensal de informações sobre o andamento da execução das metas físicas e financeiras a esta SESAN. A meta relativa ao número de agricultores familiares participantes refere-se aos produtores, enquadrados nos grupos A, A/C, B, e Agricultor Familiar do PRONAF, que fornecerem produtos alimentícios ao PAA. Para fins de definição da meta no Plano de Trabalho e de envio mensal de dados, deve-se considerar uma única contagem do agricultor ao longo da vigência do Convênio, independentemente do número de operações de compra 10 realizadas em anos civis distintos. A meta relativa ao número de entidades atendidas refere-se às entidades socioassistenciais a serem beneficiadas com as doações de alimentos oriundos do PAA. Para fins de definição da meta no Plano de Trabalho e de envio mensal de dados, deve-se considerar uma única contagem da entidade ao longo da vigência do Convênio, independentemente do número de doações de alimentos realizadas durante o ano ou em anos civis distintos. A meta relativa ao número de pessoas atendidas refere-se às pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional que receberem refeições servidas por entidades socioassistenciais ou Programas Sociais beneficiários do PAA. Para fins de definição da meta no Plano de Trabalho e de envio mensal de dados, deve-se calcular o número de pessoas de acordo com a capacidade de atendimento das entidades por meio do número oferecido de vagas ou do cadastro de pessoas atendidas, informados pelas próprias entidades e Secretarias Municipais de Assistência Social. A pessoa deverá ser contada uma única vez ao longo da vigência do Convênio, independentemente do número de vezes em que foi atendida A meta relativa ao número de Municípios atendidos refere-se aos locais onde forem produzidos os alimentos, visto que o escoamento da produção para consumo na própria região produtora, objetivo do PAA, não é possível quando os municípios recebem alimentos produzidos em outros municípios. Para fins de definição da meta no Plano de Trabalho e do envio mensal de dados, deve-se realizar contagem única dos municípios ao longo da vigência do Convênio, independentemente do ano civil em que participaram do PAA. A meta relativa à quantidade de alimentos adquiridos e doados passa a fazer parte do Programa em razão da exigência do Sistema de Informações Gerenciais e de Planejamento 10 Vide Decreto 6.447/2008, que estabelece o limite de compra por ano civil em R$ 3.500,00 por agricultor familiar. 11

12 SIGPLAN 11. Para fins de definição da meta no Plano de Trabalho, deve-se calcular a quantidade de alimentos em toneladas. No que se refere à prestação de contas e ao envio mensal de dados de execução, fica terminantemente proibida a acumulação ou contagem repetida do número de agricultores familiares participantes, entidades, pessoas e municípios atendidos ao longo da vigência do Convênio. 4. Beneficiários O Programa de Aquisição de Alimentos, modalidade Compra Direta Local da Agricultura Familiar, caracteriza-se pelo atendimento de dois tipos de beneficiários: o consumidor e o produtor. Os beneficiários consumidores são as pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional 12 atendidas por programas sociais, instituições governamentais ou não governamentais integrantes da rede socioassistencial que forneçam refeições. Os beneficiários produtores são os agricultores familiares participantes, enquadrados nos grupos A, B, A/C e Agricultor Familiar do PRONAF, organizados, preferencialmente, em cooperativas e associações inclusive agroextrativistas, indígenas, quilombolas, famílias atingidas por barragens, pescadores artesanais, aqüicultores familiares, assentados da reforma agrária, trabalhadores rurais sem terra acampados (definidos de acordo com a Portaria MDA n.º 111, de 20/11/2003), ribeirinhos e demais comunidades e povos tradicionais que apresentem a Declaração de Aptidão ao PRONAF (DAP) ou a Declaração de Aptidão ao Programa de Aquisição de Alimentos (DAPAA), para trabalhadores rurais sem terra acampados reconhecidos pelo INCRA Mapeamento de produtores e entidades O mapeamento constitui uma etapa prévia ao início da execução do Programa, que é fundamental para um planejamento efetivo, possibilitando a identificação do público-alvo enquadrável no Programa para que a seleção de beneficiários considere todo o universo existente de agricultores, entidades, pessoas e municípios com potencial de inclusão no Programa. 11 O SIGPlan é o instrumento que organiza e integra a rede de gerenciamento do Plano Plurianual (PPA), sendo utilizado pelos Órgãos Setoriais, Presidência da República, Casa Civil, Ministérios e outras Entidades. Ademais, fornece aos gerentes, gerentes executivos e coordenadores de ação os meios necessários para articular, acompanhar e controlar a execução dos programas, propiciando uma visão global da execução do PPA por meio de informações atualizadas sobre a evolução física e financeira dos programas. 12 Exemplos: crianças, gestantes, idosos, dependentes químicos em tratamento, deficientes, doentes, famílias, indígenas, quilombolas, acampados da reforma agrária, pessoas atingidas por barragens, vitimadas por calamidades públicas, moradores de rua e de lixões, dentre outros. 12

13 A coordenação do mapeamento dos beneficiários produtores e dos beneficiários consumidores será responsabilidade da Entidade ou Órgão Estadual de Assistência Técnica e Extensão Rural, entidade interveniente-executora do convênio, por meio de seus escritórios regionais ou municipais em parceria com as Secretarias Municipais de Assistência Social, respectivamente. No mapeamento dos beneficiários produtores, poderão ser consultados, por exemplo: Sindicatos de Trabalhadores Rurais; Secretarias Estaduais e Municipais de Agricultura; INCRA; Postos Indígenas da FUNAI 13 ; Fundação Cultural Palmares; Órgãos Estaduais e Municipais de Assistência Técnica e Extensão Rural; Associações e Cooperativas de agricultores familiares. No mapeamento dos beneficiários consumidores, poderão ser consultados, por exemplo: Secretarias Estaduais e Municipais de Assistência Social; Cadastro Único do Governo Federal; Centros de Referência de Assistência Social CRAS Critérios de seleção de produtores e entidades A tomada de decisão do agente público deve ser subsidiada por critérios técnicos para que seja isenta de preferências pessoais ou políticas e possibilite a democratização do acesso de todos os cidadãos à política pública. Nesse sentido, é necessária a definição de critérios de seleção do público-alvo que atendam aos objetivos fundamentais do Programa. O processo de seleção deve ser transparente, participativo, suprapartidário e com foco nos objetivos de promover a segurança alimentar e nutricional, a realização do direito humano à alimentação adequada e o fortalecimento da agricultura familiar. A seleção dos beneficiários produtores deverá adotar o critério de menor renda bruta anual familiar e seguir as diretrizes estabelecidas pela Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais PNPCT 14, que visam garantir a inclusão desses povos e 13 Fundação Nacional do Índio. 14 Decreto nº , de 07/02/07. 13

14 comunidades nas políticas públicas. Nesse sentido, a relevância do atendimento dessas populações segue o princípio descrito no inciso III do art. 1º da PNPCT que estabelece a segurança alimentar e nutricional como direito dos povos e comunidades tradicionais. De acordo com os incisos X e XI do art. 3º, a PNPCT tem como seus objetivos específicos a garantia do acesso às políticas públicas sociais e de inclusão social com recortes diferenciados nos programas e nas ações voltados especificamente para os povos e comunidades tradicionais. Na fase de seleção de beneficiários produtores, o Governo Estadual Convenente deverá considerar o percentual de aplicação de recursos financeiros por enquadramento no PRONAF, indicado no quadro abaixo: Enquadramento no PRONAF Percentual de aplicação de recursos financeiros A, A/C e B MÍNIMO DE 60 % Agricultor Familiar MÁXIMO DE 40 % A alteração dos percentuais de aplicação de recursos somente será permitida mediante apresentação de documento, confeccionado pelos órgãos responsáveis pela emissão da Declaração de Aptidão ao PRONAF DAP no estado, em que seja declarada a ausência de agricultores familiares em número suficiente para cumprimento do disposto no quadro acima. No caso das cooperativas e associações, o Governo Estadual Convenente deverá se certificar de que somente os produtores inseridos nos grupos do PRONAF sejam selecionados, respeitados os limites acima, evitando-se a inclusão dos demais produtores associados que, porventura, não possuam a DAP. A seleção de beneficiários produtores deverá ser realizada pelos Escritórios Regionais ou Municipais da Entidade Interveniente-executora e aprovada pelo Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural ou órgão municipal correlato. A seleção das entidades socioassistenciais beneficiárias das doações de alimentos deverá ser realizada pelas Secretarias Municipais de Assistência Social e aprovada pelo Conselho Municipal de Segurança Alimentar ou demais Conselhos correlatos. Recomenda-se a adoção dos seguintes critérios de seleção: desenvolver trabalhos publicamente reconhecidos de atendimento às populações em situação de vulnerabilidade social; 14

15 compor a rede socioassistencial local; ser, preferencialmente, carente de recursos e de alimentos; fornecer, gratuitamente, refeições de forma continuada; aceitar as normas do Programa, inclusive no que se refere ao controle social, à higiene na manipulação dos alimentos, à participação no levantamento da demanda de produtos e nas ações de capacitação, de monitoramento e de avaliação. As associações e cooperativas de produtores, bem como as entidades socioassistenciais, deverão, preferencialmente, estar legalmente constituídas e apresentar CNPJ. Contudo, as entidades socioassistenciais que não estiverem legalmente constituídas não poderão ser excluídas caso sejam verificados a vulnerabilidade social da população assistida, o bom atendimento ao público e uma justificativa plausível para a ausência de legalização Cadastro de produtores e entidades Os Escritórios Regionais ou Municipais de Assistência Técnica e Extensão Rural serão responsáveis pelo cadastro dos agricultores familiares previamente ao início das aquisições, mantendo todas as informações atualizadas e os respectivos documentos arquivados. As Secretarias Municipais de Assistência Social deverão cadastrar previamente ao início das aquisições todas as entidades socioassistenciais selecionadas e as pessoas atendidas 15 com seus respectivos Números de Identificação Social NIS e de Cadastro de Pessoa Física - CPF, mantendo todas as informações atualizadas e os respectivos documentos arquivados. Ademais, as entidades socioassistenciais deverão ser orientadas a manter arquivados os dados pessoais das pessoas atendidas, inclusive incluindo em seus cadastros o perfil demográfico da população atendida, especialmente no que se refere a gênero, idade, cor e etnia, com o objetivo de viabilizar o acompanhamento, o monitoramento, a fiscalização e a avaliação desse público beneficiário. A fim de organizar e sistematizar melhor essas informações tanto em nível local, estadual, como federal, a ficha de cadastro 16 de entidades socioassistenciais participantes do Programa de Aquisição de Alimentos, deverá ser preenchida, preferencialmente, in loco pelas Secretarias Municipais de Assistência Social. Essa ficha irá colaborar, também, com o trabalho interno das entidades socioassistenciais beneficiárias, especialmente aquelas com menor nível de sistematização 15 Caso as entidades não disponham previamente da relação de pessoas em razão de possuírem um público flutuante, a relação de pessoas deverá ser atualizada e fornecida mensalmente à Secretaria Municipal de Assistência Social. 16 O modelo de ficha de cadastro do anexo III consiste em uma sugestão com a finalidade de aprimorar o acompanhamento municipal das ações de segurança alimentar e nutricional. 15

16 de informações dos fluxos internos. Dessa forma, sugere-se também que uma cópia da ficha de cadastro permaneça na entidade. Isso possibilitará que ela registre mudanças e alterações no número de pessoas atendidas, refeições servidas, perfil do público atendido, dentre outros aspectos que caracterizam seu trabalho social. A importância do preenchimento correto da ficha de cadastro é o acesso ao conhecimento acerca da população atendida pelas entidades, de suas condições de atendimento, do volume de alimentos consumidos, dentre outras informações consideradas relevantes. Essas informações deverão estar sujeitas a atualizações e avaliações constantes Critérios de exclusão de produtores e entidades Visando aplicar correta e regularmente os recursos públicos, é necessário reavaliar periodicamente a participação de beneficiários que superem as condições de vulnerabilidade social ou que descumpram as normas do Programa. O Governo Estadual Convenente poderá excluir o beneficiário do Programa apenas em caso de constatação concreta do fato com o devido esclarecimento dos motivos de sua exclusão. Seguem abaixo os critérios de exclusão do beneficiário produtor: atingimento do teto máximo de aquisições estipulado por produtor ao ano; ocorrência de irregularidades com a devida averiguação de má-fé ou dolo, tais como a venda de produtos de terceiros, a apresentação de documentação falsa, etc. ; descumprimento injustificado das condições de entrega do produto pactuadas na Proposta de Participação, tais como o tipo e a qualidade do produto, a data e a quantidade prevista; ocorrência repetitiva de rejeição dos seus produtos por falta de qualidade de mais de 20% do quantitativo pactuado. No caso de exclusão do produtor, o substituto deverá apresentar toda a documentação necessária ao seu cadastramento como beneficiário produtor, inclusive passando a fazer parte da relação de produtores da Proposta de Participação. Seguem abaixo os critérios de exclusão de entidades socioassistenciais: venda de alimentos recebidos; não participação nas ações de capacitação oferecidas pelo Governo Estadual Convenente sem apresentação de justificativa; desperdícios constantes sem apresentação de justificativa; ocorrência de usos indevidos e desvios de alimentos recebidos para fins particulares. 16

17 O controle das condições de higiene e as boas práticas de manipulação dos alimentos serão verificados pelo Governo Estadual Convenente, por meio de parceria com as Secretarias Municipais de Assistência Social e com as Secretarias de Agricultura. A constatação de irregularidades e o cumprimento dos objetivos do Programa somente são possíveis a partir de um acompanhamento contínuo do Governo Estadual Convenente. Nesse sentido, faz-se necessária a existência de quadro técnico qualificado e numericamente suficiente para verificar as entregas dos produtos adquiridos às entidades socioassistenciais. 5. Teto das aquisições O art. 5º do Decreto nº 6.447, de 07 de maio de 2008, estabelece que o valor máximo de aquisição por beneficiário produtor, para cada ano civil, é de R$ 3.500,00 (três mil e quinhentos reais). Caso o beneficiário tenha participado de outro instrumento do Programa de Aquisição de Alimentos da Agricultura Familiar será deduzido, desse limite, o valor correspondente. Caso o valor máximo não seja utilizado totalmente em um ano fiscal, não poderá ser compensado no ano seguinte. Em razão da existência de outras modalidades do PAA, o Governo Estadual Convenente deverá atuar em parceria com os outros executores por meio do Comitê Gestor Estadual e dos Comitês Gestores Municipais para evitar a ocorrência de aquisições acima do limite previsto. 6. Territorialidade A definição da territorialidade de uma política pública deve ser subsidiada por uma análise do déficit socioeconômico das localidades existentes para que sejam priorizados os municípios que realmente demandem a implantação de programas sociais. De acordo com o item 9.1.2, TC /2005-5, Acórdão nº 641/2007-TCU-Plenário, publicado no D.O.U. em , o Tribunal de Contas da União recomendou à STN-MF que disciplinasse a obrigatoriedade de os órgãos/ entidades Concedentes estabelecerem critérios, objetivamente aferíveis e transparentes, para escolha dos municípios que receberão recursos por meio de Convênios e outros instrumentos jurídicos utilizados para transferir recursos federais. Nesse sentido, a seleção de municípios a serem atendidos no âmbito dos convênios estaduais deverá considerar os seguintes critérios: Área de abrangência dos Territórios da Cidadania; 17

18 Municípios que compõem os Territórios CONSAD 17 ; A priorização de Territórios da Cidadania justifica-se pela necessidade de promoção de desenvolvimento social e sustentável das populações que vivem em territórios rurais de todo o país. Os Territórios da Cidadania compõem uma estratégia, apoiada pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário, de desenvolvimento rural sustentável com enfoque territorial, tendo por referência os territórios rurais como espaço de articulação e gestão de políticas públicas, objetivando o enfrentamento da pobreza e da exclusão social, da degradação ambiental e das desigualdades regionais, sociais e econômicas que atingem o meio rural brasileiro. Os critérios utilizados como parâmetros para a constituição dos Territórios da Cidadania de áreas de atuação integral são os seguintes: Territórios com menor IDH; Territórios com maior concentração de beneficiários do Programa Bolsa Família; Concentração de agricultura familiar e assentamentos da reforma agrária; Maior concentração de populações quilombolas e indígenas; Territórios com maior número de municípios com baixo dinamismo econômico; Territórios com maior organização social (capital social). A definição dos municípios componentes dos Territórios CONSAD como critério de seleção justifica-se pelo fato de ser uma das ações do eixo de geração de renda da Estratégia Fome Zero e pelo enfoque territorial utilizado na sua composição, a qual considera: a) os índices de desenvolvimento humano municipal (IDHM); b) as relações sociais, comerciais, produtivas, políticas e culturais existentes na região; c) a dimensão física e ambiental do território; d) suas potencialidades geo-estratégicas para arranjos sócio-produtivos sustentáveis; e) reorganização do território visando à inclusão social; f) construção de uma institucionalidade capaz de mediar conflitos, agregar esforços e gerar sinergias de forma a direcionar o processo de integração territorial para os objetivos de segurança alimentar e nutricional e desenvolvimento local; g) identidade territorial e solidariedade social. Os municípios que compõem os Territórios CONSAD são um arranjo territorial institucionalmente formalizado envolvendo um número definido de municípios que se agrupam para desenvolver ações, diagnósticos e projetos de segurança alimentar e nutricional e 17 Consórcios de Segurança Alimentar e Desenvolvimento Local. 18

19 desenvolvimento local, gerando trabalho e renda. A distribuição de recursos financeiros por município deverá ser proporcional ao nº. de agricultores familiares elegíveis ao Programa. 7. Aquisições 7.1. Planejamento A demanda alimentar das entidades beneficiárias consumidoras deverá ser considerada no planejamento das aquisições, tendo como base o número de pessoas atendidas na entidade, a freqüência do atendimento oferecido, o número de refeições servidas, o tipo de refeições, o consumo médio por pessoa indicado pela própria entidade, o aspecto nutricional e o perfil do público atendido (crianças, idosos, diabéticos, celíacos etc.) para que seja elaborado um cardápio alimentar que atenda às necessidades humanas do ponto de vista da saúde e dos hábitos alimentares locais, razão pela qual se recomenda a participação de nutricionistas na equipe técnica estadual. Ademais, deverão ser considerados os seguintes aspectos: potencial produtivo de cada município; época de plantio e colheita; período de maior e menor oferta; necessidade de assistência técnica e extensão rural; meio de transporte; distância entre a produção e o consumo; prazo de validade do produto; prazos de entrega. O planejamento priorizará a diversificação de produtos de forma a estimular o beneficiário produtor a oferecer alimentos variados. Para aprimorar o planejamento, o Governo Estadual Convenente deverá orientar aos municípios a preencher a Proposta de Participação 18 previamente ao início das aquisições com os dados referentes à aquisição e à entrega de produtos. 18 Vide subtítulo 8.3. deste Manual. 19

20 A entidade socioassistencial beneficiária consumidora deverá participar da elaboração da Proposta de Participação em conjunto com os beneficiários produtores no que se refere à especificação dos produtos, suas quantidades e periodicidade das entregas Produtos Amparados Serão amparados nessa modalidade os produtos alimentícios oriundos da agricultura familiar próprios para consumo humano, sendo vedada a compra de mudas e de quaisquer outros itens não alimentícios. Acerca dos produtos panificados, deverão ser adquiridos apenas aqueles produzidos com, no mínimo, 70% de ingredientes provenientes da agricultura familiar. Não será permitida a utilização de embalagens que acondicionaram quaisquer produtos tóxicos nocivos à saúde humana ou animal Controle Sanitário e de Qualidade A segurança alimentar e nutricional também perpassa pela qualidade sanitária dos alimentos ofertados para consumo da população, a fim de evitar situações de risco de contaminações por perigos químicos, físicos ou biológicos presentes nos alimentos colocados para consumo. Nesse sentido, deverão ser observados todos os aspectos relativos ao Controle Sanitário e de Qualidade dos alimentos adquiridos e doados no âmbito do PAA, tais como: a. Produtos de origem animal: os produtos deverão atender as normas de fiscalização do Serviço de Inspeção Federal, Estadual ou Municipal; b. Produtos de origem vegetal e demais produtos: os produtos deverão atender as normas de identidade e qualidade do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento MAPA e da Vigilância Sanitária, no que couber. c. Produtos agroecológicos ou orgânicos: os produtos deverão possuir atestado emitido por entidade credenciada ou publicamente aceita como apta a comprovar a identidade dos produtos; d. Outras legislações vigentes: Resolução ANVISA RDC nº. 216, de 15/09/2004, que dispõe sobre regulamento Técnico de Boas Práticas para Serviços de Alimentação. 20

21 A equipe técnica do Governo Estadual Convenente deverá, em conjunto com as unidades estadual e municipais da Vigilância Sanitária ou com outros órgãos que compõem o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária - SNVS, realizar ações de capacitação periódica dos beneficiários produtores e das entidades beneficiárias consumidoras, com orientações e cursos de boas práticas de produção e manipulação de alimentos higiene pessoal, higienização do local e dos equipamentos, manipulação correta dos alimentos no recebimento, armazenamento, distribuição e preparo, microbiologia dos alimentos, aproveitamento integral dos alimentos, noções de elaboração de cardápio e de alimentação equilibrada. É responsabilidade do Governo Estadual Convenente realizar o acompanhamento da qualidade química, física e microbiológica dos alimentos, visando garantir a qualidade dos produtos para consumo humano. Ficam os Governos Estaduais Convenentes orientados para a possibilidade de firmar parcerias com universidades públicas ou particulares para viabilizar a assistência supervisionada de estagiários de nutrição e outros cursos afins às entidades socioassistenciais beneficiárias. 8. Documentação O documento abaixo citado comporá a etapa de planejamento, cuja responsabilidade deverá ser das Secretarias Municipais de Assistência Social e dos Escritórios Locais ou Regionais de Assistência Técnica e Extensão Rural, conjuntamente: Proposta de Participação 19. Os documentos elencados abaixo comporão a etapa de cadastramento dos agricultores familiares, cuja responsabilidade deverá ser dos Escritórios Locais ou Regionais de Assistência Técnica e Extensão Rural: Documentos Pessoais (cópia de Identidade e CPF do Produtor); Declaração de Aptidão ao Pronaf DAP dos agricultores familiares, sendo aceito o extrato da DAP obtido eletronicamente e/ou Declaração de Aptidão ao Programa de Aquisição de Alimentos para Acampados da Reforma Agrária DAPAA, para os acampados (quando se tratar de aquisição de alimentos de cooperativas ou associações, a organização deverá apresentar a DAP de cada produtor); 19 Anexo II 21

22 Estatuto social e ata de posse da atual diretoria da organização, quando se tratar de organização formal; Cópia do CNPJ, quando se tratar de organização formal; Certidões negativas junto ao INSS, FGTS, Dívida Ativa da União e Receita Federal, quando se tratar de organização formal; Comprovante de conta corrente em nome do favorecido individual; Certificação de produtos orgânicos /agroecológicos, quando houver. Os documentos abaixo mencionados comporão a etapa de cadastramento 20 das entidades socioassistenciais, cuja responsabilidade deverá ser Secretarias Municipais de Assistência Social: Cópia do CNPJ; Certidões negativas junto ao INSS, FGTS, Dívida Ativa da União e Receita Federal. Os documentos citados abaixo comporão a etapa de pagamento dos agricultores familiares, cuja responsabilidade de encaminhamento à Entidade Interveniente-Executora Estadual deverá ser dos Escritórios Locais ou Regionais de Assistência Técnica e Extensão Rural: Nota Fiscal; Termo de Recebimento e Aceitabilidade 21 assinado pelo responsável direto pela entidade socioassistencial ou designado pela própria entidade para o recebimento dos alimentos, não devendo ser aceito um único documento para entidades distintas, assinado por Prefeito ou Secretário Municipal, sem a assinatura do responsável pela entidade; Laudo da vigilância sanitária (municipal, estadual ou federal) de produtos de origem animal e derivados. Os documentos abaixo mencionados comporão o relatório mensal, devendo ser encaminhados eletronicamente 22 pelos Escritórios Locais ou Regionais de Assistência Técnica e Extensão Rural para a sede da Entidade Interveniente-Executora Estadual que deverá consolidar as informações e enviá-las ao Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome via até o 10 dia do mês subseqüente e via correio (original, ou cópia autenticada) a cada trimestre, devendo estar devidamente assinados: - Relatório Mensal - Planilha Consolidada 23 ; - Lista de municípios atendidos no mês a que se refere o relatório mensal. 20 O modelo de ficha de cadastro do anexo III poderá complementar essa etapa conforme descrito no subtítulo Anexo IV 22 Via internet, CD ou disquete. 23 Anexo V 22

23 Os documentos elencados abaixo deverão ser preenchidos pelas Secretarias Municipais de Assistência Social e pelos Escritórios Locais ou Regionais de Assistência Técnica e Extensão Rural e enviados à sede da Entidade Interveniente-Executora Estadual para consolidação, a qual os encaminhará ao MDS, previamente, ao início da execução ou sempre que houver necessidade de alteração: - Relação dos Beneficiários Produtores por Município 24 ; - Relação das Entidades Socioassistenciais Beneficiárias por Município 25 ; - Relação de Pessoas atendidas pelas Entidades Socioassistenciais Beneficiárias com os respectivos Números de Identificação Social NIS 26 ; - Relação de Organizações Formais de Produtores Beneficiários por Município DAP A Declaração de Aptidão ao PRONAF DAP é o instrumento que identifica a família como beneficiária do PRONAF, diz a que grupo essa família pertence e constitui-se em documento obrigatório para acessar o crédito PRONAF. Além disso, também habilita a família a interagir com outras ações, tais como o Programa de Aquisição de Alimentos PAA, sendo também um documento obrigatório. Para o agricultor familiar, a Declaração de Aptidão ao PRONAF - DAP pode ser obtida junto a instituições previamente autorizadas, dentre elas as entidades oficiais de assistência técnica e extensão rural ou as Federações e Confederações de Agricultores, por meio de seus sindicatos. Para assentados da Reforma Agrária, a DAP é emitida pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária - INCRA ou pela Unidade Técnica Estadual UTE. Para as comunidades indígenas, a DAP é emitida pela Fundação Nacional do Índio - FUNAI, além dos emissores tradicionais. Para remanescentes de quilombos, a DAP é emitida pela Fundação Palmares, além dos emissores tradicionais. Para acampados, a Declaração de Aptidão ao Programa de Aquisição de Alimentos para Acampados da Reforma Agrária DAPAA, na forma prevista no artigo 3º da Portaria MDA nº. 111, de 21/11/2003, é emitida pelo INCRA. A DAP deve ser fornecida gratuitamente, mesmo para quem não for sindicalizado. A cobrança de qualquer valor, seja em dinheiro, serviço ou produto, bem como a exigência de filiação 24 Anexo VI 25 Anexo VII 26 Anexo VIII 27 Anexo IX. 23

24 ou pagamento de anuidades, para a emissão da DAP é crime, devendo ser denunciado, primeiramente, ao MDS ou ao MDA e, caso necessário, ao Ministério Público, ou seja, ao Promotor de Justiça de sua comarca. Também é ilegal a emissão desse documento a pessoas, associações ou cooperativas que não se enquadram nas condições do PRONAF. Na lista abaixo, seguem destacadas as principais instituições emissoras: - Institutos Oficiais de Assistência Técnica e Extensão Rural, por meio de seus escritórios regionais e locais; - Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) e Unidades Técnicas Estaduais (UTE), no caso dos beneficiários dos grupos A e A/C do PRONAF; - Fundação Instituto Estadual de Terras do Estado de São Paulo (ITESP); - Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca, por meio de seus escritórios regionais e locais; - Institutos estaduais de pesca ou similares; - Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (CEPLAC), por meio de seus escritórios regionais e locais; - Fundação Cultural Palmares, por meio das entidades por ela reconhecidas (somente para o Quilombola); - Fundação Nacional do Índio (FUNAI), por meio de suas representações regionais e locais (somente para o público indígena); - Confederação Nacional da Agricultura (CNA), por meio de seus sindicatos filiados; - Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (CONTAG), por meio de seus sindicatos filiados; - Federação de Pescadores, por meio de suas colônias filiadas. (somente para pescadores e extrativistas); - Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar (FETRAF), por meio de seus sindicatos e associações filiadas. - Associação Nacional dos Pequenos Agricultores - ANPA. 24

25 8.2. Nota Fiscal Os beneficiários produtores receberão pagamento pela venda de produtos ao PAA mediante apresentação de Nota Fiscal válida, não podendo possuir data anterior ao início da vigência do Convênio ou posterior ao encerramento da vigência do Convênio. Em todos os casos, os custos da confecção e emissão de Nota Fiscal ficarão a cargo do Governo Estadual Convenente com os recursos destinados à contrapartida Proposta de Participação A Proposta de Participação é documento fundamental para a correta operacionalização da modalidade CDLAF, adaptando a sazonalidade da produção ao período de funcionamento das entidades socioassistenciais e buscando alternativas para a manutenção da regularidade das doações de alimentos a essas entidades. Tem por finalidade planejar as aquisições e as distribuições de alimentos, considerando eqüitativamente as necessidades dos beneficiários produtores e das entidades beneficiárias consumidoras. O Governo Estadual Convenente, por meio dos Escritórios Regionais ou Municipais de Assistência Técnica e Extensão Rural e das Secretarias Municipais de Assistência Social, deverá realizar reuniões, em cada um dos municípios em que o Programa será executado, previamente ao início das aquisições, com a participação dos produtores e entidades socioassistenciais selecionadas para participar do PAA, devendo-se pactuar os produtos a serem adquiridos, suas quantidades por entidade, os preços unitários dos produtos, o valor a ser pago ao agricultor e a periodicidade da entrega. Esse planejamento constituirá a Proposta de Participação dos municípios. Os beneficiários produtores e consumidores deverão ser orientados a seguir fielmente a Proposta de Participação ao longo do período de execução, sendo permitidas alterações com a devida justificativa desde que pactuadas entre os beneficiários e comunicadas à Entidade Interveniente-Executora Estadual. Uma via da Proposta de Participação original deverá ser disponibilizada aos beneficiários produtores e às entidades beneficiárias consumidoras, respectivamente, e sempre que houver substituições de produtores ou produtos. A substituição do produto ou do beneficiário produtor será permitida mediante aceite da entidade beneficiária consumidora e aprovação do Escritório Regional ou Local de Assistência Técnica e Extensão Rural, devendo constar a alteração na Proposta de Participação. 25

26 Na etapa de cadastro, a Proposta de Participação deverá ser acompanhado da documentação da organização de agricultores familiares, cópia da DAP de cada agricultor, relação de pessoas por entidade socioassistencial com seus respectivos Números de Identificação Social NIS e de Cadastro de Pessoa Física - CPF e a documentação da entidade socioassistencial, constituindo um projeto específico para cada município selecionado. A Proposta de Participação terá validade correspondente à vigência inicial do Convênio, devendo ser substituída caso haja alteração em algum de seus itens Termo de Recebimento e Aceitabilidade O pagamento dos beneficiários produtores não poderá ser efetuado antes da entrega dos alimentos às entidades socioassistenciais beneficiárias, sendo imprescindível a apresentação do Termo de Recebimento e Aceitabilidade assinado pelo responsável da entidade beneficiária. As entidades socioassistenciais deverão ser orientadas acerca da importância da permanência de uma das vias do Termo de Recebimento e Aceitabilidade em seus arquivos como instrumento de controle social da qualidade e da quantidade de alimentos recebidos. Ademais, os Termos de Recebimento e Aceitabilidade somente deverão ser assinados pelas entidades após a conferência dos produtos recebidos, que deverão ser compatíveis com o pactuado na Proposta de Participação Relatórios Mensais e Relação de Beneficiários O Governo Estadual deverá encaminhar, eletronicamente e via ofício, à Secretaria Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, relatório mensal de execução de base municipal em formato padronizado conforme o modelo de planilha consolidada 28 disponibilizado pelo MDS, até que seja iniciada a migração de dados para o Sistema Unificado de Gestão de Informações do PAA SisPAA. A sede da Entidade Interveniente-Executora deverá consolidar as informações recebidas de cada Município, preenchendo a Planilha Consolidada, e encaminhá-la à SESAN até o dia 10 (dez) de cada mês subseqüente ao da execução para o acompanhamento do MDS. 28 Vide título 9. 26

27 Os Escritórios Regionais ou Municipais de Assistência Técnica e Extensão Rural ficarão responsáveis pelo preenchimento da Relação dos Beneficiários Produtores e da Relação de Organizações Formais de Produtores Beneficiários por Município. As Secretarias Municipais de Assistência Social ficarão responsáveis pelo preenchimento da Relação das Entidades Socioassistenciais Beneficiárias e da Relação de Pessoas atendidas pelas Entidades Socioassistenciais Beneficiárias por Município. As Relações de Beneficiários Produtores, de Organizações Formais, de Entidades Socioassistenciais Beneficiárias e de Pessoas deverão ser enviadas pela Entidade Interveniente-Executora à SESAN previamente ao início da execução do PAA no Estado. No caso específico da Relação de Pessoas atendidas pelas Entidades Socioassistenciais Beneficiárias, sabe-se que o encaminhamento prévio das informações do público atendido pelas entidades só é possível para instituições com público fixo. Por essa razão, a referida Relação relativa a entidades com público flutuante poderá ser encaminhada num momento posterior ao início da execução e atualizada sempre que necessário. Os dados contidos na Planilha Consolidada e nas Relações de Beneficiários não poderão ser acumulados, ou seja, um mesmo beneficiário não poderá ser contado mais de uma vez em toda a vigência do Convênio. As informações da execução do Programa serão de domínio público e deverão ser fornecidas aos Conselhos Municipal e Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional sempre que requisitadas. Caso haja necessidade de correção dos dados encaminhados, a substituição das planilhas deverá ser comunicada por ofício ao MDS. 9. Preço Os preços de referência são fixados pelo Grupo Gestor, por meio de Resoluções ou apurados conforme metodologias por ele definidas nas Resoluções nº. 12, nº. 19 e correlatas, não podendo ser superiores aos preços de mercado. Para produtos cujos preços não forem fixados pelo Grupo Gestor, o Governo Estadual Convenente deverá usar as metodologias por ele definidas. Da Proposta de Participação deverá constar o preço de cada produto, com base na metodologia adotada, bem como o prazo de validade do produto. No caso de produtos agroecológicos ou orgânicos, serão admitidos preços de referência com um acréscimo de até 30% sobre os demais, desde que devidamente certificados por entidades credenciadas. 27

28 De acordo com a Resolução nº. 12, fica autorizada, no que não colidir com as resoluções de fixação de preços emanadas pelo Grupo Gestor, a aquisição de produtos hortifrutigranjeiros e beneficiados oriundos da agricultura familiar com base nos preços de referência locais/regionais, apurados e/ou ratificados pela CONAB, desde que respeitados os pressupostos do Programa de Aquisição de Alimentos e considerado um dos seguintes parâmetros, nesta ordem de prioridade: a. os preços vigentes nos Leilões de compra de produtos similares, realizados pela CONAB, no caso de produtos beneficiados; b. os preços apurados nas licitações pertinentes às compras de alimentos realizadas no âmbito dos Municípios para ações de segurança alimentar e nutricional em suas respectivas jurisdições, desde que em vigor; c. a média dos preços praticados no mercado atacadista nos últimos 36 meses, corrigidos pelo Índice de Preços recebidos pelos Produtores - IPR, descartados os 5 maiores e os 5 menores preços, em se tratando de produtos com cotação nas CEASA's; d. os preços vigentes, apurados em pesquisas de mercado, junto aos atacadistas locais/regionais, realizadas e/ou ratificadas pelas Superintendências Regionais da CONAB SUREG's. 10. ICMS O ICMS, de acordo com o art. 155, II, da Constituição Federal, é imposto de competência estadual e incide sobre as operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e prestações se iniciem no exterior. Sua regulamentação encontra-se na Lei Complementar nº. 87, de 13 de setembro de A tributação pelo ICMS incide, portanto, sobre operações relativas à circulação de mercadorias, entendidas estas pela doutrina e pela jurisprudência como operações em que ocorre a transferência de titularidade da mercadoria. No âmbito do Programa de Aquisição de Alimentos PAA, as saídas de mercadorias destinadas à doação são isentas do ICMS, com fundamento no Convênio CONFAZ nº. 18, de 04 de abril de 2003, que dispõe sobre a isenção de ICMS nas operações relacionadas ao Fome Zero. Contudo, há incidência do referido imposto nas operações de compra da produção dos agricultores familiares. 28

29 Por esse motivo, o Governo Estadual Convenente poderá buscar, por força de Lei Estadual ou outro instrumento legal, a isenção de ICMS sobre a circulação de produtos agrícolas para o Programa no que se refere às operações de compra. 11. INSS O produtor, o parceiro, o meeiro e o arrendatário rurais, o pescador artesanal e o assemelhado, que exerçam essas atividades, individualmente ou em regime de economia familiar, ainda que com auxílio eventual de terceiros, não existindo remuneração nem subordinação, bem como seus respectivos cônjuges ou companheiros e filhos maiores de 14 anos, ou a eles equiparados, desde que trabalhem, comprovadamente, com o grupo familiar respectivo, são classificados como segurados especiais. Entende-se como Regime de Economia Familiar a atividade em que o trabalho dos membros da família é indispensável à subsistência e é exercido em condições de mútua dependência e colaboração, e sem utilização de empregados. A contribuição previdenciária do agricultor familiar corresponde ao percentual de 2.3% incidente sobre o valor bruto da comercialização de sua produção rural. O Governo Estadual Convenente ou a cooperativa/associação de agricultores familiares tem a obrigação de descontar do produtor e efetuar o respectivo recolhimento ao INSS para que permaneça com as certidões negativas. 12. Entrega dos Produtos A entrega dos produtos deverá ser feita pelos agricultores familiares em espaços próprios, chamados Centrais de Distribuição do PAA, cedidos pela Prefeitura, com a devida identificação do Programa de Aquisição de Alimentos 29 em placa, banner ou cartaz e o acompanhamento de técnico do respectivo Escritório Regional ou Local de Assistência Técnica e Extensão Rural. Nesse espaço, os produtos serão separados por entidade de acordo com a Proposta de Participação, podendo ser distribuídos por meio de transporte disponibilizado pela Prefeitura até as entidades ou retirados pela própria entidade na Central de Distribuição. Ao receber os produtos, o representante da entidade interveniente-executora na Central de Distribuição emitirá recibo, em favor do agricultor familiar, do qual deverão constar, ao menos, as seguintes informações: nome do produtor; número do CPF; produto(s) entregue(s); quantidade de produto entregue; valor pago ao agricultor; e data da entrega. 29 O espaço utilizado deverá possuir placa, banner ou cartaz de identificação do Programa de Aquisição de Alimentos de acordo com o Manual de Identificação Visual do MDS. 29

30 A doação de alimentos deve ser feita imediatamente após a entrega, sendo proibida a formação de estoques. O produtor poderá contar com o apoio logístico dos parceiros locais Prefeitura Municipal, Associações e Cooperativas de Agricultores Familiares na entrega de produtos nas Centrais de Distribuição do PAA. Os Escritórios Regionais ou Municipais deverão disponibilizar técnicos, também, para acompanhar as entregas de alimentos nas entidades socioassistenciais, buscando evitar fraudes ou usos eleitoreiros. A entidade socioassistencial beneficiária emitirá quantas vias forem necessárias do Termo de Recebimento e Aceitabilidade, na ocasião da entrega do produto, de forma que permaneça com uma das vias para controle, conforme disposto no título 8.4 deste Manual. O cronograma de entrega do produto deverá ser estabelecido na Proposta de Participação, devendo o controle do seu cumprimento ser realizado por cada entidade beneficiária. A entidade deverá manter arquivadas as informações acerca dos produtos recebidos e suas quantidades, periodicidade e datas de entrega, percentual de aceitabilidade e qualidade, número e relação de pessoas beneficiadas com seus respectivos Números de Identificação Social NIS e de Cadastro de Pessoa Física - CPF. Será permitida a substituição do produto pactuado, mediante aceite da entidade beneficiária consumidora e a aprovação do Escritório Regional ou Municipal de Assistência Técnica e Extensão Rural, devendo constar a alteração na Proposta de Participação. A Proposta atualizada deverá ser enviado à entidade beneficiária consumidora para seu acompanhamento. Os produtos deverão ser entregues: a) dentro dos padrões de qualidade exigidos pelas entidades beneficiárias consumidoras; b) respeitando os padrões de qualidade exigidos pelos órgãos de vigilância sanitária; c) limpos e acondicionados de forma adequada. 30

31 As entidades beneficiárias consumidoras deverão indicar as pessoas responsáveis pelo recebimento dos produtos doados. Somente serão aceitos Termos de Recebimento e Aceitabilidade assinados por essas pessoas identificadas no cadastramento das entidades. As pessoas responsáveis pelo recebimento dos alimentos doados deverão ser orientados a: a) conferir a compatibilidade da variedade (itens entregues) e da quantidade (peso) com o pactuado na Proposta de Participação; b) verificar a qualidade dos produtos quanto à embalagem; c) verificar prazos de vencimento e qualidade para consumo. 13. Pagamento O pagamento aos agricultores familiares deverá ser efetuado no prazo de até 10 (dez) dias a partir da data de recebimento da documentação, devendo o produtor indicar a instituição bancária, o número da agência e da conta corrente para o recebimento do valor referente à venda do produto. Caso o produtor não possua conta bancária, deverá se dirigir a qualquer agência do banco em que o Governo Estadual Convenente tenha aberto a conta vinculada, portando CPF e demais documentos oficiais de identificação, a fim de receber o pagamento devido. O pagamento poderá ser feito mediante cheque nominativo, ordem bancária ou transferência eletrônica disponível. O pagamento não deve ser efetuado na conta bancária da organização formal ou informal para posterior repasse aos agricultores de forma individual, mas deverá ser feito diretamente na conta indicada por cada agricultor familiar 14. Acompanhamento e Avaliação O indicador é o elemento capaz de medir a evolução do problema. Deve ser coerente com o objetivo do Programa, passível de desagregação, sensível à contribuição das principais ações, apurável em tempo oportuno, atualizado periodicamente e gozar de confiabilidade. Permite, portanto, a mensuração dos recursos utilizados, do esforço operacional aplicado, dos resultados quantitativos e qualitativos e do impacto alcançado com a execução do Programa. Pode ser estabelecido mais de um indicador, inclusive aqueles que guardem relação indireta com o objetivo, mas que reflitam, em algum grau, sua eficiência, eficácia e efetividade. 31

32 O Governo Estadual Convenente deverá utilizar os indicadores definidos pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome para o acompanhamento, monitoramento e avaliação do Programa. Até que o Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome não defina os indicadores a serem utilizados, o Governo Estadual Convenente poderá selecionar outros indicadores, informando ao MDS os resultados através de relatórios. As demais formas de acompanhamento e avaliação a serem utilizadas pelo Governo Estadual Convenente seguem abaixo: Seminários e reuniões com a participação dos beneficiários produtores e consumidores; Visitas in loco; Análise da evolução das metas por meio do acompanhamento do cadastro dos beneficiários efetivamente atendidos; Pesquisas para levantamento dos resultados do Programa em relação aos agricultores familiares e ao público atendido pelas entidades beneficiárias; Parcerias com Universidades e Institutos de Pesquisa. 15. Controle Social O Controle Social é a participação da sociedade civil nos processos de planejamento, acompanhamento, monitoramento e avaliação das ações da gestão pública e na execução das políticas e programas públicos. No âmbito estadual, o controle será exercido pelo Comitê Gestor Estadual conjuntamente com CONSEA Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional, que poderá constituir comissão técnica para acompanhar a execução do programa no Estado. No âmbito municipal, o controle será exercido pelo Comitê Gestor Municipal em conjunto com o COMSEA Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional ou, na ausência deste, admitir-se-á o cumprimento desta função pelos Conselhos Municipais de Assistência Social ou as Instâncias de Controle Social do Programa Bolsa Família. O controle social deverá atuar nas seguintes etapas: - fiscalizar a seleção de beneficiários e apoiar a identificação de potenciais beneficiários; - avaliar a necessidade de continuidade do atendimento de beneficiários que superaram as condições de insegurança alimentar e nutricional e vulnerabilidade social; 32

33 - receber denúncias, informando-as às instâncias responsáveis para tomarem as providências cabíveis; - fiscalizar o valor recebido pelos agricultores familiares beneficiários como pagamento por suas aquisições; - fiscalizar a destinação dos alimentos adquiridos; - fiscalizar os atrasos na entrega de produtos e no pagamento dos agricultores; - estimular a participação comunitária no acompanhamento da execução do PAA; - acompanhar o funcionamento e o desenvolvimento global do Programa e suas relações com outros programas. 16. Divulgação O Governo Estadual Convenente deverá consultar as informações e os manuais de identidade visual 30 para a utilização das marcas do Governo Federal nos materiais informativos de divulgação do Programa, tais como folders, placas e outros, submetendo-os à apreciação e aprovação prévia do Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome MDS. Caso algum instrumento de divulgação selecionado pelo Convenente não esteja elencado no Manual de Identidade Visual para os Programas do MDS, recomenda-se que as orientações do Manual sejam adequadas ao material publicitário a ser utilizado, a fim de se evitar a descaracterização do Programa. Ademais, o Governo Estadual Convenente deverá disponibilizar telefones e endereços das unidades estaduais competentes, bem como o número disponibilizado pelo Governo Federal, nos materiais informativos de divulgação do Programa, para encaminhamento de denúncias e dúvidas dos beneficiários e da população. 30 Anexo X endereço eletrônico: 33

34 17 Cronograma de operacionalização do PAA Etapa Mês 1 Mês 2 Mês 3 Mês 4 Mês 5 Mês 6 Mês 7 Mês 8 Mês 9 Mês 10 Mês 11 Mês 12 Mês 13 Mês 14 Mês 15 Mês Mês Mês Mapeamento de beneficiários X Seleção dos beneficiários X Cadastro dos beneficiários X Planejamento/Elabora ção da Proposta de Participação X Capacitação de técnicos e beneficiários X Aquisição de alimentos X X X X X X X X X X X X X X X X Controle sanitário e de qualidade dos alimentos X X X X X X X X X X X X X X X X Entrega de alimentos na Central de Distribuição X X X X X X X X X X X X X X X X Doação de alimentos às entidades X X X X X X X X X X X X X X X X Pagamento dos produtores X X X X X X X X X X X X X X X X Elaboração de relatórios mensais X X X X X X X X X X X X X X X X Acompanhamento e fiscalização X X X X X X X X X X X X X X X X Avaliação X 34

35 18. Obrigações e Responsabilidades Compete ao Governo Estadual Convenente: 1. Garantir que a seleção e o cadastramento dos agricultores familiares atendam aos critérios definidos pelo Concedente (Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome); 2. promover o apoio e a assistência técnica aos agricultores para sua organização e participação no Programa; 3. adquirir os produtos agropecuários produzidos por agricultores familiares que se enquadrem no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar PRONAF, até o limite estabelecido de R$ 3.500,00 por agricultor a cada ano civil, durante a execução do Convênio, consoante o disposto no art.19, Parágrafo 2º da Lei nº , de 2 de julho de 2003 e art. 5º do Decreto nº , de 07 de maio de 2008; 4. garantir que a seleção e o cadastramento das entidades beneficiárias sejam monitorados pelo Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional Estadual ou Municipal, ou outro conselho municipal; 5. fiscalizar a qualidade dos produtos agropecuários adquiridos por força do Convênio e garantir a sua distribuição periódica nos locais pré-estabelecidos; 6. priorizar a seleção de municípios que compõem os Territórios CONSAD e os Territórios da Cidadania; 7. assegurar e destacar, obrigatoriamente, a participação do Governo Federal em toda e qualquer ação promocional ou não, relacionada com a execução do objeto, incluindo textos e, obedecido o modelo-padrão estabelecido, apor as marcas do Concedente (Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome e Fome Zero) nas embalagens, material informativo ou educativo, placas, painéis e outdoors de identificação do Programa custeado com os recursos do Convênio, consoante o disposto na Instrução Normativa nº. 31, de 10 de setembro de 2003, publicada no Diário Oficial da União de 11/09/2003, da Subsecretaria de Comunicação Institucional da Secretaria-Geral da Presidência da República (SECOM/PR), desenvolvidos conjuntamente ou com a devida aprovação do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome; 8. supervisionar e coordenar, no seu âmbito, as ações que assegurem a implementação satisfatória do objeto do Convênio, orientando os parceiros locais e os beneficiários sobre os canais de exigibilidade de direitos e de encaminhamento de denúncias e dúvidas acerca do Programa; 35

36 9. até que haja completa migração e entrada de dados diretamente no Sistema Unificado de Gestão de Informações do PAA SisPAA, manter atualizado banco de dados referente às informações dos beneficiários do Programa e enviar à Secretaria Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, até o dia 10 (dez) de cada mês, relatórios mensais com base municipal, em formato digital, contendo: a) relação de beneficiários produtores que forneceram alimentos ao programa no mês a que se refere o relatório, discriminando: Município, Estado, nome completo, CPF, número de DAP (Declaração de Aptidão ao PRONAF), grupo de enquadramento no PRONAF,, especificação e volume do produto em quilogramas e valor recebido; b) relação de entidades atendidas, discriminando: Município, Estado, razão social, endereço, número de inscrição no CNPJ, nome do responsável, CPF, RG, órgão emissor, telefone, correio eletrônico, número de pessoas beneficiadas, especificação e volume dos produtos recebidos em quilogramas; 10. comunicar ao Concedente (Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome), por ofício, qualquer alteração, substituição ou correção dos dados encaminhados por meio dos relatórios mensais; 11. constituir um Comitê Gestor Estadual do PAA com a participação de membros do CONSEA, Governo Estadual, CONAB, demais órgãos diretos e indiretos e representações dos movimentos sociais envolvidos com o Programa de Aquisição de Alimentos, cuja atribuição consistirá em gerir e qualificar a execução do Programa no que se refere ao planejamento de aquisições e doações, ao mapeamento e seleção dos agricultores familiares e das entidades socioassistenciais mais carentes, à apuração de denúncias, à interlocução com os atores envolvidos, à supervisão do cumprimento das obrigações das entidades intervenientes-executoras e demais parceiros, bem como às demais atividades que demandem decisão conjunta dos representantes que o compõem; 12. disponibilizar ao Comitê Gestor Estadual os meios, informações e mecanismos necessários para o acompanhamento da execução do PAA; 13. adotar todas as medidas necessárias à correta execução do Convênio, mediante procedimentos de fiscalização in loco para verificar o andamento das ações do Programa. 36

37 18.2. Compete aos Municípios: 1. Constituir Comitê Gestor Municipal; 2. designar a Secretaria Municipal de Assistência Social como órgão local responsável pelo acompanhamento dos beneficiários consumidores; 3. fornecer apoio logístico necessário à correta execução do Programa; 4. fornecer espaço com a devida infra-estrutura para o recebimento dos alimentos e a doação simultânea para as entidades socioassistenciais Compete às Secretarias Municipais de Assistência Social e aos Escritórios Regionais ou Municipais de Assistência Técnica e Extensão Rural: 1. Divulgar o PAA para os agricultores familiares e entidades socioassistenciais no âmbito local; 2. participar do Comitê Gestor Municipal do PAA; 3. realizar o mapeamento e a seleção das entidades beneficiárias e dos agricultores familiares; 4. elaborar a Proposta de Participação em conjunto com os agricultores familiares e as entidades socioassistenciais; 5. manter arquivado cadastro atualizado com todas as informações referentes aos beneficiários e enviar aos gestores estaduais, sempre que solicitado; 6. acompanhar a distribuição dos produtos às entidades socioassistenciais beneficiárias; 7. fiscalizar a qualidade dos produtos entregues às entidades socioassistenciais beneficiárias; 8. encaminhar relatórios mensais ao gestor estadual do PAA até o dia 05 (cinco) de cada mês, em formato digital; 9. acompanhar a implantação, execução e resultados gerados pelo PAA junto aos beneficiários produtores e consumidores; 10. cumprir demais obrigações assumidas Compete ao agricultor familiar beneficiário: 1. Participar de ações relativas à assistência técnica, seminários, oficinas de capacitação e demais eventos do gênero; 37

38 2. garantir o fornecimento dos produtos agropecuários com qualidade própria para consumo humano; 3. cumprir a especificação do produto, quantidade e cronograma de entrega pactuados na Proposta de Participação; 4. apresentar todos os documentos necessários ao cadastro e ao pagamento; 5. prestar as informações solicitadas pelo Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Governo Estadual, Interveniente-Executor, Comitê Gestor Estadual, Comitê Gestor Municipal, Conselhos de Controle Social e demais órgãos operadores locais para o monitoramento e fiscalização das ações do PAA; e 6. cumprir demais obrigações assumidas Compete às entidades socioassistenciais beneficiárias: 1. Emitir o Termo de Recebimento e Aceitabilidade dos alimentos recebidos, permanecendo com uma via do documento; 2. participar das ações de capacitação, tais como cursos de boas práticas de manipulação de alimentos, higiene, aproveitamento integral dos alimentos, noções de elaboração de cardápio e de alimentação equilibrada; 3. garantir a guarda e disponibilizar, quando solicitado, todos os documentos referentes aos alimentos recebidos e às pessoas atendidas; 4. prestar as informações solicitadas pelo Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Governo Estadual, Interveniente-Executor, Comitê Gestor Estadual, Comitê Gestor Municipal, Conselhos de Controle Social e demais órgãos operadores locais para o monitoramento e fiscalização das ações do PAA; 5. manter estrutura física e local adequados para o armazenamento dos alimentos recebidos de doações do PAA; e 6. cumprir demais obrigações assumidas 19. Legislação Básica Lei /2003 Decreto 6.447/2008 Portaria MDS 312/2006 Resolução 12/2004 Resolução 19/

39 Portaria MDA 111/2003 Lei 8.666/1993 Decreto nº 6.170/2007 Portaria Interministerial MP/MF/CGU nº 127/ Links relacionados Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome ( Fome Zero ( Companhia Nacional de Abastecimento ( Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional ( Convênios ( NIOS/CONVENIOS_E_OUTROS_REPASSES.PDF) Gestão de Recursos Federais ( ursosfederais.pdf ) DAP ( PRONAF ( ANVISA ( ) Guia Alimentar para a População Brasileira ( 39

40 ANEXO I Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar - Classificação O Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar de acordo com o capítulo 10 do Manual de Crédito Rural enquadra os produtores rurais familiares nos grupos a seguir especificados, comprovados mediante Declaração de Aptidão ao PRONAF (DAP). a) agricultores familiares assentados pelo Programa Nacional de Reforma Agrária (PNRA) ou beneficiários do Programa Nacional de Crédito Fundiário (PNCF) que não foram contemplados com operação de investimento sob a égide do Programa de Crédito Especial para a Reforma Agrária (Procera) ou que ainda não foram contemplados com o limite do crédito de investimento para estruturação no âmbito do Pronaf; b) estão incluídos no Grupo "A" de que trata a alínea anterior os agricultores familiares reassentados em função da construção de barragens para aproveitamento hidroelétrico e abastecimento de água em projetos de reassentamento, desde que observado o disposto na Lei nº 4.504, de 30/11/1964, especialmente em seus arts. 60 e 61, bem como no art. 5º, caput e incisos II, III e IV, do Decreto nº 3.991, de 30/10/2001, e ainda as seguintes condições: Grupo A I - não detenham, sob qualquer forma de domínio, área de terra superior a um módulo fiscal, inclusive a que detiver o cônjuge e/ou companheiro(a); II - tenham recebido, nos 12 (doze) meses que antecederem à solicitação de financiamento, renda bruta anual familiar de, no máximo, R$14.000,00 (quatorze mil reais); III - tenham sido reassentados em função da construção de barragens cujo empreendimento tenha recebido licença de instalação emitida pelo órgão ambiental responsável antes de 31/12/2002; IV - a DAP seja emitida com a observância da regulamentação da Secretaria de Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário (SAF/MDA) e do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e confirme a situação de agricultor familiar reassentado em função da construção de barragens e a observância das condições referidas nesta alínea; Grupo B Agricultores familiares que: I - explorem parcela de terra na condição de proprietário, posseiro, arrendatário ou parceiro; 40

41 II - residam na propriedade ou em local próximo; III - não disponham, a qualquer título, de área superior a 4 (quatro) módulos fiscais, quantificados segundo a legislação em vigor; IV - obtenham, no mínimo, 30% (trinta por cento) da renda familiar da exploração agropecuária e não agropecuária do estabelecimento; V - tenham o trabalho familiar como base na exploração do estabelecimento; VI - tenham obtido renda bruta familiar nos últimos 12 (doze) meses que antecedem a solicitação da DAP, incluída a renda proveniente de atividades desenvolvidas no estabelecimento e fora dele, por qualquer componente da família, de até R$4.000,00 (quatro mil reais), excluídos os benefícios sociais e os proventos previdenciários decorrentes de atividades rurais; Agricultores familiares que: I - explorem parcela de terra na condição de proprietário, posseiro, arrendatário, parceiro ou concessionário do PNRA; II - residam na propriedade ou em local próximo; Agricultores Familiares III - não disponham, a qualquer título, de área superior a 4 (quatro) módulos fiscais, quantificados segundo a legislação em vigor; IV - obtenham, no mínimo, 70% (setenta por cento) da renda familiar da exploração agropecuária e não agropecuária do estabelecimento; V - tenham o trabalho familiar como predominante na exploração do estabelecimento, utilizando apenas eventualmente o trabalho assalariado, de acordo com as exigências sazonais da atividade agropecuária, podendo manter até 2 (dois) empregados permanentes; VI - tenham obtido renda bruta familiar nos últimos 12 (doze) meses que antecedem a solicitação da DAP acima de R$4.000,00 (quatro mil reais) e até R$ ,00 (cento e dez mil reais), incluída a renda proveniente de atividades desenvolvidas no estabelecimento e fora dele, por qualquer componente da família, excluídos os benefícios sociais e os proventos previdenciários decorrentes de atividades rurais; Grupo A/C Agricultores familiares assentados pelo PNRA ou beneficiários do PNCF, que: I - apresentem DAP para o Grupo "A/C", fornecida pelo Incra para os beneficiários do PNRA ou pela Unidade Técnica Estadual ou Regional (UTE/UTR) para os beneficiados pelo PNCF; 41

42 II - já tenham contratado a primeira operação no Grupo "A"; III - não tenham contraído financiamento de custeio, exceto no Grupo "A/C". São também beneficiários e se enquadram como agricultores familiares do Pronaf, exceto nos grupos "A" e "A/C", desde que tenham obtido renda bruta familiar nos últimos 12 (doze) meses que antecedem a solicitação da DAP até R$ ,00 (cento e dez mil reais), incluída a renda proveniente de atividades desenvolvidas no estabelecimento e fora dele, por qualquer componente da família, excluídos os benefícios sociais e os proventos previdenciários decorrentes de atividades rurais e não mantenham mais que 2 (dois) empregados permanentes: a) pescadores artesanais que se dediquem à pesca artesanal, com fins comerciais, explorando a atividade como autônomos, com meios de produção próprios ou em regime de parceria com outros pescadores igualmente artesanais; b) extrativistas que se dediquem à exploração extrativista ecologicamente sustentável; c) silvicultores que cultivem florestas nativas ou exóticas e que promovam o manejo sustentável daqueles ambientes; d) aqüicultores, maricultores e piscicultores que se dediquem ao cultivo de organismos que tenham na água seu normal ou mais freqüente meio de vida e que explorem área não superior a 2 (dois) hectares de lâmina d'água ou ocupem até 500 m³ (quinhentos metros cúbicos) de água, quando a exploração se efetivar em tanque-rede; e) comunidades quilombolas que pratiquem atividades produtivas agrícolas e/ou não-agrícolas e de beneficiamento e comercialização de produtos; f) povos indígenas que pratiquem atividades produtivas agrícolas e/ou não-agrícolas e de beneficiamento e comercialização de seus produtos; g) agricultores familiares que se dediquem à criação ou ao manejo de animais silvestres para fins comerciais, conforme legislação vigente. 42

43 ANEXO II PROPOSTA DE PARTICIPAÇÃO I IDENTIFICAÇÃO DA PROPONENTE 1. Nome Completo da Entidade Proponente (cooperativa ou associação) 2. CNPJ 3. Endereço 4. Município 5. UF 7. Nome(s) do(s) Representante(s) 8. Cargo 9. CPF(s) 10. Identidade(s) 11. Órgão Emissor(es) 12. DDD/Fone 13. (s) 14. Vencimento 18. Caracterização da Proponente: missão, tempo de existência legal, atividade e experiências com agricultores familiares beneficiários do projeto, etc. 6. CEP 15. Banco 16. N.º da Agência 17. N.º da Conta II IDENTIFICAÇÃO DOS BENEFICIÁRIOS CONSUMIDORES (preencher este item para cada beneficiário) 1. BENEFICIÁRIO A: 1.1. Nome Completo da Entidade Beneficiária Consumidora 1.2. Categoria (*) 1.3. CNPJ 1.4. Endereço 1.5. Município 1.6. UF 1.8. Nome(s) do(s) Representante(s) (s) CPF(s) Identidade(s) Órgão Emissor(es) 1.7. CEP Nº de Pessoas Atendidas: Total 0-6 anos 7-14 anos anos anos > 65 anos *) 1 - Escola, 2 - Pré-escola, 3 - Creche, 4 - APAE e similares, 5 - Instituições de amparo ao idoso, 6 - Instituições de amparo à criança e ao adolescente, 7 - Abrigos/Casas/Albergues, 8 - Hospitais, 9 - Restaurantes/Cozinhas, 10 - Associações comunitárias/moradores, 11 - Associações beneficentes/assistência social, 12 - Instituições religiosas, 13 - Associações de mulheres/mães, 14 - Instituições de amparo aos portadores de necessidades especiais, 15 - Outros (especificar). 43

44 III IDENTIFICAÇÃO DOS BENEFICIÁRIOS FORNECEDORES 1. Categoria (*) 2. Município 3. Nome do Agricultor Familiar 4. CPF 5. N.º da DAP 6. Enquadramento no Pronaf 7. Produto 8. Valor Contratado 9. Período de Entrega (**) 10. Número total de beneficiários fornecedores: 11. Total do valor contratado: *) **) 1 - Agroextrativista, 2 - Quilombola, 3 - Família atingida por barragem, 4 - Pescador artesanal, 5 - Aqüicultores familiares, 6 - Assentados de reforma agrária, 7 - Trabalhadores rurais sem terra acampados, 8 - Comunidades indígenas, 9 - Agricultor familiar, 10 - Agricultores familiares em condições especiais. Período planejado do tempo estimado necessário para o produtor entregar sua quantidade de produto. Exemplo: março a maio/

45 1. Produto 2. Tipo (*) 3. Unidade de Comercialização UC (**) IV OPERACIONALIZAÇÃO A) RELAÇÃO DE PRODUTOS PARA DOAÇÃO (DADOS DA SÍNTESE) 4. Peso Líquido em g por UC 5. Quantidade de UC 6. Total em kg (item 4 x item 5) 7. Preço Proposto em Reais por UC 8. Valor por Produto (R$) (item 5 x item 7) 9. Total Final em kg: 10. Total Valor Produto: (*) Tipo: 1 - Orgânico/Agroecológico; 2 - Convencional (**) Exemplo: Saco, Pote, Vidro, Bisnaga, Caixa, Sache, etc. 45

46 B) CRONOGRAMA DE ENTREGA 1. CPF do Beneficiário Fornecedor 2. Beneficiário Consumidor 3. Município 4. Produto 5. Quantidade de UC 6. Periodicidade de Recebimento (*) (*) Período planejado para entrega dos produtos para os Beneficiários Consumidores. Exemplo: Diário, Semanal, Quinzenal, Mensal, Bimestral, etc. 7. Total em kg: V CARACTERIZAÇÃO DOS BENEFICIÁRIOS CONSUMIDORES (Demanda Social Existente Justificativa da Inclusão de cada Beneficiário Consumidor) 46

47 VI OBJETIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS DO PROJETO VII LISTAR AS ORGANIZAÇÕES PARCEIRAS, DESCREVENDO SUAS RESPECTIVAS FUNÇÕES NO DESENVOLVIMENTO DO PROJETO VIII DESCREVER OS MECANISMOS DE ACOMPANHAMENTO DAS ENTREGAS DE PRODUTOS AOS BENEFICIÁRIOS CONSUMIDORES 47

48 IX DETALHAR A ARTICULAÇÃO DO PROJETO COM OUTROS PROGRAMAS SOCIAIS DESENVOLVIDOS JUNTO AOS BENEFICIÁRIOS CONSUMIDORES X CRITÉRIOS UTILIZADOS NA DEFINIÇÃO DOS PRODUTOS DISTRIBUÍDOS AOS BENEFICIÁRIOS CONSUMIDORES XI AVALIAÇÃO DAS MELHORIAS SOCIAIS DO PROJETO ANTERIOR (Somente Renovação) 48

49 XII OBSERVAÇÕES XIII DESCREVER OS MECANISMOS DE AVALIAÇÃO E CONTROLE SOCIAL A SEREM IMPLEMENTADOS NO DESENVOLVIMENTO DO PROJETO (é obrigatório o envolvimento do Conselho Estadual ou Municipal de Segurança Alimentar, ou similar, no acompanhamento do projeto) a) Descrição dos mecanismos de avaliação e controle social previstos no Projeto: b) Parecer do Conselho Estadual e/ou do Conselho Municipal de Segurança Alimentar, ou similar: Nome do Conselho: Fone/ Local e Data Assinatura do Representante do Conselho Estadual e/ou do Conselho Municipal de Segurança Alimentar, ou similar (nome e CPF) Local e Data Nome(s) e assinatura(s) do(s) representante(s) da(s) Entidade Proponente Local e Data Nome(s) e assinatura(s) do(s) representante(s) do(s) Beneficiário(s) Consumidor(es) 49

50 ANEXO III CADASTRO DE ENTIDADES SOCIOASSISTENCIAIS PROGRAMA DE AQUISIÇÃO DE ALIMENTOS COMPRA DIRETA LOCAL DA AGRICULTURA FAMILIAR Dados de Controle e Atributos 31 Nome da Entidade: CNPJ: Endereço: Bairro: CEP: Fones: Nome do Responsável: CPF: Cargo: Endereço: Bairro: CEP: Fones: Nº. total de pessoas da equipe: Nº. de Funcionários Nº. de Associados Nº. de Voluntários Outros Ano de criação (dia\mês\ano): Nível de atuação da entidade: Municipal ( ) Estadual ( ) Federal ( ) Tipo de entidade: Filantrópica ( ) Pública ( ) Ong ( ) Privada sem fins lucrativos ( ) Privada ( ) Outros ( ) Tipos de recursos captados: Alimentos ( ) Financeiros ( ) Outros ( ) Quais? 31 Os Dados de Controle e Atributos são constituídos de informações que necessitam ser atualizadas com menor freqüência pelo responsável da entidade, sendo considerados dados pouco variáveis. 50

51 Fontes de recursos: Governamental Federal ( ) Estadual ( ) Municipal ( ) Não-governamental Comunidade ( ) Associados ( ) Ongs ( ) Empresas ( ) Outros ( ) Qual? Possui sede/imóvel: Próprio ( ) Alugado ( ) Cedido ( ) Outro ( ) Qual? Documentos existentes: Estatuto social ( ) Atas das reuniões ( ) Certidões de Regularidade Fiscal ( ) Relatório de Atividades ( ) CNPJ ( ) Nº.: Registros em Conselhos (CMDCA, CMAS, etc.) ( ) Qual? Nº. do registro: Outros ( ) Qual? Perfil do atendimento: Pré-escola ( ) Creche ( ) APAE e similares ( ) Instituições de amparo ao idoso ( ) Instituições de amparo à criança e ao adolescente ( ) Abrigos/ Casas/ Albergues ( ) Hospitais ( ) Restaurantes/ Cozinhas ( ) Associações Comunitárias/ Moradores ( ) Associações Beneficentes/ Assistência Social ( ) Instituições Religiosas ( ) Associações de Mulheres/ Mães ( ) Instituições de amparo aos portadores de necessidades especiais ( ) Outros ( ) Especifique: Tipo de atendimento: ( ) Continuado - faz acompanhamento das pessoas atendidas prestando seu serviço aos mesmos indivíduos consecutivamente (ex: escolas, creches, APAE e similares) ( ) Eventual não faz acompanhamento das pessoas atendidas, prestando seu serviço de acordo com a demanda que chega à entidade (ex: associação de mulheres/mães, instituições religiosas, associações beneficentes/assistência social) ( ) Outros especifique: Turnos de atendimento: Matutino ( ) Vespertino ( ) Noturno ( ) 51

52 Data de entrada no PAA (mês/ano): / Participa de outras modalidades do PAA? ( ) Não ( ) Sim. Qual? Nome do responsável pela assinatura do Termo de Recebimento e Aceitabilidade (TRA) dos alimentos do PAA: Função que exerce na entidade: Fone: Nome do responsável pela elaboração do cardápio: Função que exerce na entidade: A entidade recebe acompanhamento de nutricionista? Sim ( ) Não ( ) Vinculada ao Centro de Referência em Assistência Social (CRAS)? Sim ( ) Não ( ) Dados de Acompanhamento e Numéricos 32 Quantidade de refeições servidas ao mês: Tipos de refeições servidas: Café da manhã ( ) Lanche matutino ( ) Almoço ( ) Lanche vespertino ( ) Janta ( ) Ceia ( ) Sopão ( ) Refeição Comunitária ( ) Número de pessoas beneficiadas por faixa etária e sexo ao mês: Faixa Etária Acima de 65 Total Nº de mulheres Nº de homens Total/mês Atendimento prestado a grupos diferenciados: Povos indígenas ( ) Nº. de índios beneficiados: Quilombolas ( ) Nº. de quilombolas beneficiados: Comunidades Tradicionais ( ) Especifique Nº. de beneficiados: 32 Os Dados de Acompanhamento e Numéricos são constituídos de informações que necessitam ser atualizadas freqüentemente pelo responsável da entidade, caracterizando-se como dados variáveis. 52

53 Atendimento a pessoas com necessidades de alimentação especial? Não ( ) Sim ( ) De que tipo? Nº. beneficiados: Nº. de pessoas beneficiadas - fixo/preferencial: Nº. de pessoas beneficiadas flutuante/que varia: Total geral de pessoas beneficiadas: Produtos recebidos do PAA: Quanto representam os produtos do PAA, percentualmente, em relação ao total de alimentos de que dispõe? % Periodicidade de recebimento dos alimentos do PAA: Diária ( ) Semanal ( ) Quinzenal ( ) Outros ( )Qual? Nº. de agricultores familiares fornecedores: Data de cadastramento (dia/mês/ano): / / Nome do cadastrador: Instituição/órgão responsável: 53

54 ANEXO IV TERMO DE RECEBIMENTO E ACEITABILIDADE 1. Atesto que o ( Nome da Instituição Beneficiária ), CNPJ, representado(a) pelo(a) Sr(a) ( Nome do Representante Legal ),, CPF, recebeu em / / ou durante o período de / / a / / da entidade proponente os produtos abaixo relacionados: 2. Produto 3. Unidade de Comercialização 4. Quantidade/Unidade de Comercialização 5. Valor Unitário (R$) 6. Valor Total (R$) (*) (*) Anexar notas fiscais ou recibos válidos. 7. Totais 8. Nestes termos, os produtos entregues estão de acordo com a PROPOSTA DE PARTICIPAÇÃO e totalizam o valor de R$ ( ). Declaro ainda que o(s) produto(s) recebido(s) está(ão) de acordo com os padrões de qualidade aceitos por esta instituição, pelo(s) qual(is) concedemos a aceitabilidade, comprometendo-nos a dar a destinação final aos produtos recebidos, conforme estabelecido na PROPOSTA DE PARTICIPAÇÃO., de de 20. Representante da Instituição Beneficiária Ciente: Técnico Responsável 54

55 ANEXO V 55

56 ANEXO VI 56

57 ANEXO VII 57

58 ANEXO VIII 58

59 ANEXO IX 59

60 ANEXO X 60

61 61

62 62

63 63

64 64

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