MINISTÉRIO DO ESPORTE E TURISMO PORTARIA Nº 57, DE 09 DE MAIO DE 2001
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- Isabela Carrilho Brás
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1 MINISTÉRIO DO ESPORTE E TURISMO PORTARIA Nº 57, DE 09 DE MAIO DE 2001 O MINISTRO DE ESTADO DO ESPORTE E TURISMO, no uso de suas atribuições e tendo em vista a necessidade do imediato atendimento aos programas governamentais sob a responsabilidade do Ministério do Esporte e Turismo, RESOLVE: Art.1º Estabelecer as diretrizes gerais para a operacionalização dos Programas Esporte Solidário, Esporte Direito de Todos, Brasil Potência Esportiva, Turismo: A Indústria do Novo Milênio, Municipalização do Turismo, Turismo no Coração do Brasil, Turismo no Sul e Turismo no Sudeste, e dá outras providências. CAPÍTULO I - OBJETIVO Art 2º. Os Programas Esporte Solidário, Esporte Direito de Todos, Brasil Potência Esportiva, Turismo: A Indústria do Novo Milênio, Municipalização do Turismo, Turismo no Coração do Brasil, Turismo no Sul e Turismo no Sudeste visam apoiar ações de fomento que se destinam à implantação, ampliação e melhoria de infra-estrutura esportiva e turística, por meio de recursos consignados no Orçamento Geral da União do exercício de OGU CAPÍTULO II - AÇÕES Art 3º. A consecução dos programas mencionados no Capítulo acima ocorrerá por meio da implementação das seguintes ações: I - Programa Esporte Solidário a) Ação de Implantação de Núcleos de Esporte em Comunidades Carentes - classificação ; b) Ação de Modernização de Infra-estrutura Esportiva em Comunidades Carentes - classificação ; c) Ação de Implantação de Infra-estrutura Esportiva em Comunidades Carentes - classificação II - Programa Brasil Potência Esportiva a) Ação de Implantação de Centros de Excelência Esportiva - classificação III - Programa Esporte Direito de Todos a) Ação de Implantação da Infra-estrutura do Desporto Educacional - classificação ; b) Ação de Implantação de Núcleos de Esporte - classificação ; d) Ação de Implantação de Infra-estrutura Esportiva em Assentamentos Rurais classificação IV - Programa Turismo: A Indústria do Novo Milênio a) Ação de Sinalização Turística - classificação
2 V - Programa Municipalização do Turismo a) Ação Promoção do Turismo Sustentável Local em Municípios - classificação VI - Programa Turismo no Coração do Brasil a) Ação de Desenvolvimento da Infra-estrutura Turística na Região Centro-Oeste - classificação VII - Programa Turismo no Sul a) Ação de Desenvolvimento da Infra-estrutura Turística na Região Sul - classificação VIII - Programa Turismo no Sudeste a) Ação de Desenvolvimento da Infra-estrutura Turística na Região Sudeste - classificação CAPÍTULO III - INTERVENIENTES DO PROGRAMA Art 4º. Participarão dos Programas as seguintes entidades: I -Ministério do Esporte e Turismo, por meio da Secretaria Nacional de Esporte, na qualidade de Gestor. II Caixa Econômica Federal - CAIXA, na qualidade de Operador. III -Estados, Distrito Federal, Municípios, entidades das respectivas administrações indiretas e entidades privadas, na qualidade de Proponentes. CAPÍTULO IV - FONTES DE RECURSOS Art 5º. Os recursos dos Programas são provenientes do Orçamento Geral da União alocados na Unidade Orçamentária do MET e da contrapartida do proponente, na forma prevista em lei, os quais comporão o valor do investimento. 1º. É obrigatória a aplicação de recursos, a título de contrapartida, na forma estabelecida pela LDO, em complemento aos recursos alocados pelo MET, com o objetivo de compor o valor do investimento necessário à execução do projeto. 2º. A contrapartida, calculada sobre o valor a ser repassado pelo MET, é constituída por recursos financeiros e/ou bens e serviços, estes últimos desde que quantificáveis e expressos em valores monetários, e serão alocados às obras e serviços, de forma proporcional ao desembolso dos valores de repasse. 3º. Os proponentes devem apresentar contrapartida de acordo com o disposto no inciso III e 1 do art. 35 da Lei n 9.995, de 25 de julho de 2000, observando os seguintes percentuais: I - no caso dos Municípios:
3 a) cinco por cento, para Municípios com até habitantes; b) dez por cento, nos demais Municípios localizados nas áreas da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste -SUDENE, da Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia -SUDAM e Centro-0este; c) vinte por cento, para os demais. II - no caso dos Estados e do Distrito Federal: a) dez por cento, se localizados nas áreas da SUDENE e da SUDAM e no Centro-Oeste; e b) vinte por cento, para os demais. 4º. A exigência da contrapartida não se aplica quando os recursos transferidos pela União: I - destinarem-se a Municípios que se encontrem em situação de calamidade pública formalmente reconhecida, durante o período que esta subsistir; e II - beneficiarem os Municípios incluídos nos bolsões de pobreza identificados como áreas prioritárias nos Programas "Comunidade Solidária" e "Comunidade Ativa", ambos da Casa Civil da Presidência da República. III A contrapartida a ser exigida do ente federado para os Municípios, a que se refere o inciso anterior, deverá obedecer às disposições do Decreto nº 3794, de 19 de abril de 2001, publicado no Diário Oficial da União do dia seguinte. 5º. Obras e serviços executados antes da assinatura dos contratos de repasse, bem como despesas decorrentes da elaboração dos projetos básicos, não são aceitos como contrapartida, nem podem compor o valor do investimento. CAPÍTULO V - APRESENTACÃO E APROVACÃO DE PROJETO Art 6º. O MET, considerando sua disponibilidade orçamentária e financeira, realizará o processo de seleção dos beneficiários dos recursos orçamentários e informará à CAIXA o resultado do processo de seleção, por meio de expediente que conterá o nome do Município/Estado, valor autorizado, classificação orçamentária, fonte e outros dados considerados indispensáveis ao acolhimento e prosseguimento das operações. Art 7º. A CAIXA comunicará aos proponentes acerca das propostas selecionadas e receberá destes a documentação técnica, institucional e jurídica dos projetos. Art 8º. A celebração do contrato de repasse dependerá do atendimento das seguintes condições: I - seleção da proposta pelo MET; II - apresentação de Plano de Trabalho, cujo modelo consta no Anexo I, e demais documentos previstos na Instrução Normativa n 1, de 15 de janeiro de 1997 e suas alterações, da Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda -STN/MF; III - atendimento aos objetivos e às modalidades dos Programas e Ações; IV - comprovação da existência de viabilidade técnica, jurídica e institucional da proposta;
4 V - comprovação de que os recursos referentes à contrapartida estão devidamente assegurados; e VI - cumprimento das determinações de que trata a LDO e Lei Complementar n 101, de 4 de maio de Art 9º. Em se tratando de ações no âmbito dos Programas Esporte Solidário e Esporte Direito de Todos, o proponente deverá encaminhar o documento "Inventário de Infraestrutura Esportiva Brasileira" -Anexo II desta Portaria, diretamente ao MET. CAPÍTULO VI - LIBERAÇÃO DE RECURSOS E ACOMPANHAMENTO DA EXECUÇÃO DAS OBRAS Art 10. O desembolso dos recursos será feito diretamente em conta bancária vinculada ao contrato de repasse, sob bloqueio, e ocorrerá logo após sua publicação no Diário Oficial da União, respeitada a disponibilidade financeira do MET. 1º. A liberação dos recursos creditados na conta vinculada será feita após a comprovação pela CAIXA, da execução física da etapa correspondente e financeira da etapa anterior. 2º. No caso de execução de serviços por administração direta, as parcelas, exceto a última, poderão ser liberadas antes da execução física da etapa correspondente, sendo condição para as liberações subseqüentes o ateste, pela CAIXA, da execução física da etapa imediatamente anterior. Art 11. Deverá ser mantida, durante todo o período de realização da obra, placa indicando a origem e a destinação dos recursos, conforme modelo fornecido pela CAIXA na assinatura do contrato, na forma disciplinada pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República. CAPÍTULO VII - BENS REMANESCENTES Art 12. Os bens patrimoniais remanescentes, adquiridos ou produzidos em decorrência dos contratos de repasse, previstos no Plano de Trabalho, quando da extinção destes contratos, serão de propriedade dos proponentes. CAPÍTULO VIII - PRESTACÃO DE CONTAS Art 13. A CAIXA encaminhará relatório periódico ao MET, relativo ao andamento da implantação dos projetos. Art 14. Os proponentes que assinarem os contratos de repasse apresentarão à CAIXA prestação de contas, de acordo com as normas em vigor e em conformidade com a regulamentação de competência da CAIXA. Art 15. A CAIXA, após análise da prestação de contas apresentada pelos proponentes, comunicará ao MET o resultado de sua análise. Art 16. Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União. CARLOS CARMO ANDRADE MELLES
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