8. Turbinas Hidráulicas. 8.1 Introdução

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "8. Turbinas Hidráulicas. 8.1 Introdução"

Transcrição

1 8. Turbinas Hidráulicas 8.1 Introdução Turbinas são máquinas para converter energia hidráulica em energia elétrica. O custo total de uma usina hidrelétrica (reservatório, tubulações, turbinas, etc.) é mais alto do que o de uma central termelétrica mas ela tem muitas vantagens, algumas das quais são: 1. Alta eficiência 2. Flexibilidade de operação 3. Fácil manutenção 4. Baixo desgaste 5. Suprimento de energia potencialmente inesgotável 6. Nenhuma poluição 8.2 Classificação Os principais tipos de turbina são aquelas de impulso e de reação. O tipo predominante de máquina de impulso é a roda Pelton (inventada por Lester Allen Pelton) que é apropriada para um range de alturas de m. As turbinas de reação são de dois tipos principais: 1. de escoamento radial ou misto 2. de escoamento axial Dos tipos de escoamentos radiais predomina a turbina (patenteada por Samuel Dowd e aperfeiçoada por James Bicheno ). As turbinas Dériaz são similares às turbinas rápidas mas com um mecanismo que permite variar a inclinação das pás do rotor. Os tipos principais de máquinas axiais são turbinas de hélice (Propeller) cujas pás do rotor são fixas e as turbinas Kaplan com as pás do rotor ajustáveis. Outros tipos de máquinas axiais são as turbinas Tubulares, Bulbo e Straflo. 8.3 Tipos de Turbinas Hidráulicas Turbinas Em 1847 o inglês James Bicheno ( ) trabalhando nos EUA melhorou uma máquina de escoamento centrípeta desenvolvida em 1838 por Samuel Dowd ( ), de modo que a partir disso, elas receberam o nome de turbinas. A Figura 8.1 (8.1) mostra um corte longitudinal de uma turbina, indicando os órgãos principais. Essencialmente constam das seguintes partes: 1) uma caixa, geralmente com forma de caracol do tipo fechado, Figura 8.2 (3.41), a qual é substituída por uma câmara ou poço de adução no tipo aberto, Figura 8.3 (3.35 e 3.36); 2) um distribuidor dotado de pás orientáveis, para proporcionar a descarga correspondente à potência demandada, com o ângulo mais adequado para a entrada da água no rotor, Figura 8.4 (3.7); 3) um rotor dotado de pás com formato especial, Figura 8.5 (3.5); 4) um tubo de sucção que conduz a água que sai do rotor a um poço ou canal de fuga, Figura 8.6 (8.65). As turbinas são máquinas de reação do tipo ação total (a água ao passar pelo rotor preenche simultaneamente todos os canais das pás). Quanto ao posicionamento do eixo podem ser: - de eixo vertical - de eixo horizontal.

2 Quanto às velocidades do rotor, as turbinas podem ser: - lentas (55<n s <120 rpm); - normais (120<n s <200 rpm); - rápidas (ou Deriaz) (200<n s <300); - extra rápidas ou ultra-rápidas (300<n s <450). n Pe Com a velocidade específica definida pela fórmula: ns = ; [n] em rpm, [P e ] em CV e H 4 H [H] em m. Quanto ao modo de instalação que caracteriza como recebem a água motriz, as turbinas podem ser: de instalação aberta ou fechada. Instalação aberta. Quando a turbina é colocada num poço, ao qual vem ter a água conduzida em um canal de adução, havendo geralmente uma comporta ou adufa para que se possa esvaziá-la na manutenção. Este tipo de instalação é conveniente apenas para pequenas quedas (até 10 m) e potências pequenas (algumas centenas de CV). Vale ressaltar que quando a descarga é grande e o desnível é pequeno, há vantagem de se utilizar um tubo de sucção curvo. Instalação fechada. Quando a queda é superior a 10 m é preferível colocar a turbina numa caixa à qual vem ter a água conduzida em uma tubulação forçada (pentstock). Estas caixas tem a forma de caracol, voluta ou espiral e são envolvidas pelo concreto armado. As Figuras 8.3, 8.7 (3.40) mostram os tipos de instalações e o posicionamento do eixo das turbinas. As vantagens das turbinas de eixo horizontal sobre as de eixo vertical é que nas primeiras a turbina e o gerador podem ser independentes; há uma melhor disposição da sala das máquinas já que a turbina e o gerador estão no mesmo nível; fácil montagem e entendimento; facilidade de manutenção e custo reduzido em cerca de 20% para as mesmas condições Turbinas Pelton Como toda turbina hidráulica, a Pelton possui um distribuidor e um receptor. As partes principais das turbinas Pelton são descrita a seguir. 1) Distribuidor. O distribuidor é um bocal de forma apropriada a guiar a água, proporcionado um jato cilíndrico sobre a pá do receptor, o que é conseguido por meio de uma agulha como mostra a Figura 8.8 (3.22). Figura 8.8 Corte transversal de turbina Pelton de dois jatos e eixo horizontal. 2) Rotor. O rotor consta de um certo número de pás com forma de concha especial, dispostas na periferia de um disco que gira preso a um eixo. A figura 8.9 a e b mostram fotos de um rotor da turbina Pelton.

3 Fig.8.9.a.b.: Rotor de uma turbina Pelton com as pás desmontadas. A pá possui um gume médio, que fica sobre o plano médio da roda, e que divide simetricamente o jato e o desvia lateralmente. As figuras 8.10 e 8.11 mostram respectivamente uma foto e um desenho esquemático da pá. Figura 8.10 Pás de uma turbina Pelton.

4 Figura 8.11 Fixação das pás no rotor de uma turbina Pelton. As figuras 8.12 e 8.13 mostram respectivamente uma foto e um desenho esquemático da incidência do jato sobre as pás. Figura 8.12 Incidência dos jatos sobre as pás.

5 Figura 8.13 Distribuição dos jatos em pás sucessivas. 3) Defletor de jato. O defletor intercepta o jato, desviando-o das pás, quando ocorre uma diminuição violenta na potência demandada pela rede de energia. Nessa hipótese, uma atuação rápida da agulha para reduzir a descarga poderia vir a provocar uma sobrepressão no bocal, nas válvulas e ao longo do encanamento adutor. O defletor volta à sua posição inicial liberando a passagem do jato, logo que a agulha assume a posição que convém, para a descarga correspondente à potência absorvida. A figura 8.14 mostra detalhes do defletor de jato.

6 Figura 8.14 Detalhes do bocal injetor e do defletor de jato. 4) Bocal de frenagem. O bocal de frenagem faz incidir um jato nas costas das pás, contrariando o sentido de rotação, quando se desejar frear a turbina rapidamente.(ver figura 8.8). As turbinas Pelton são do tipo tangenciais e de ação parcial como visto no item anterior. Quanto ao número de jatos as turbinas Pelton podem ser de um jato, dois, quatro ou seis jatos e, excepcionalmente, de 3 jatos. Quanto maior o número de jatos maior a potência para uma mesma queda, maior o desgaste por abrasão se a água tiver areia em suspensão e menor o tamanho do rotor (o que representa uma redução no custo por unidade de potência instalada). A incidência de jatos sobre o rotor em cada volta depende do número de jatos, de modo que, quanto maior a queda, menor deverá ser o número de impactos sobre a pá por minuto(ver figura 8.15) Quanto ao posicionamento do eixo as turbinas Pelton podem ser de: Eixo horizontal: geralmente utilizada para um ou dois jatos, a instalação é mais econômica, de fácil manutenção, além de ser possível montar, numa mesma árvore, dois rotores. Eixo vertical: geralmente utilizado para quatro ou seis jatos sobre as pás do rotor. A figura 8.16 mostra as características da turbina Pelton em função da queda e da potência. A figura 8.17 mostra o número de jatos em função da rotação e da queda. A figura 8.18 mostra um gráfico para determinação da potência, da rotação e do diâmetro do rotor da turbina Pelton em função da queda e da vazão.

7 Figura 8.15 Número de impactos do jato sobre uma pá, por minuto. Figura 8.16 Gráfico da Hitachi para escolha da turbina Pelton.

8 Figura 8.17 Número de jatos de turbina Pelton em função de H e n s. Figura 8.18 Gráfico da Escher Wyss para determinação de N (MW), n (rpm) e D roda (m). As turbinas Pelton são recomendadas para quedas elevadas, para as quais a descarga (vazão) aproveitável normalmente é reduzida, uma vez que a captação se realiza em altitudes onde o curso d'água ainda é de pequeno deflúvio. Por serem de fabricação, instalação e regulagem relativamente simples, além de empregadas em usinas de grande potência, são também largamente empregadas em microusinas, em fazendas, etc., aproveitando quedas e vazões bem pequenas para geração de algumas dezenas de CV.

9 Turbinas Hélice A necessidade de obtenção de turbinas com velocidades consideráveis em baixas quedas e grandes descargas, o que não é viável com as turbinas, deu origem em 1908 às turbinas Hélice ou Propeller. O rotor assumiu a forma de uma hélice de propulsão, o que explica o nome dado a estas turbinas, figura O distribuidor mantêm o aspecto que tem nas turbinas, mas a distância entre as pás do distribuidor e as do rotor é bem maior do que a que se verifica para as turbinas de alta velocidade específica. A figura 8.20 mostra o rotor e o distribuidor da turbina hélice. Figura 8.19 Rotor de turbina Hélice (pás fixas). Figura 8.20 Rotor de 8 pás de uma turbina Hélice com as pás direcionadas ao distribuidor.

10 As turbinas Hélice são do tipo axial, de reação e de ação total como as turbinas. As demais características são as mesmas que as das turbinas Kaplan que serão vistas a seguir. Elas são utilizadas em baixa quedas e com grandes descargas (vazões) Turbinas Kaplan Em 1912, o engenheiro Victor Kaplan ( ), após estudos teóricos e experimentais, concebeu um novo tipo de turbina a hélice, comportando a possibilidade de variar o passo ou inclinação das pás. A figura 8.21 mostra um corte longitudinal de uma turbina Kaplan indicando os seus principais componentes. Figura 8.21 Corte longitudinal de uma turbina Kaplan. A figura 8.22 mostra o mecanismo de controle do ângulo das pás do rotor. Os principais componentes de uma turbina Kaplan são descritos a seguir. 1) Distribuidor. Se assemelha ao das turbinas, tendo as mesmas finalidades. As pás do distribuidor, tem sua inclinação comandada por um sistema análogo ao das turbinas, e ficam a uma distância considerável das pás do rotor. Deve haver uma sincronização entre os ângulos das pás do rotor e as do distribuidor. 2) Rotor: Possui pás que podem ser ajustáveis variando o ângulo de acordo com a demanda de potência. 3) Tubo de sucção: Tem as mesmas finalidades e a mesma forma dos tubos de sucção para turbinas.

11 Figura 8.22a Detalhe do sistema de movimentação das pás de uma turbina Kaplan. Figura 8.22b Rotor Kaplan em corte total e parcial (esquemático). 4) Caracol ou caixa espiral: Pode ter seção transversal circular nas turbinas de pequena capacidade e nas quedas consideradas relativamente grandes para turbinas Kaplan, mas, nas unidades para grandes descargas e pequenas quedas, a seção é aproximadamente retangular ou

12 trapezoidal com estreitamento na direção do distribuidor e recebe a denominação de semicaracol. As turbinas Kaplan são do tipo axial, de reação e ação total como visto no item anterior. Quanto ao número de pás as turbinas Kaplan podem ser de: -4 pás (para 10 < H < 20m); -5 pás (para 12 < H < 23m); -6 pás (para 15 < H < 35m); -8 pás (para H > 35m). São utilizadas para rotações específicas acima de 350 rpm. Permitem uma ampla variação da descarga e da potência sem apreciável variação do rendimento total Turbinas Dériaz Tem o nome de um engenheiro suíço que as inventou. A figura 8.23 (3.17) mostra uma turbina Dériaz. Elas se assemelham às turbinas Kaplan e rápida, porém as pás do rotor são articuladas e, pela atuação de um mecanismo apropriado podem variar o ângulo de inclinação. Este tipo de turbina é muito utilizado em instalações onde a água do reservatório de montante precisa ser resposta quando a máquina não está produzindo potência. Sendo, quando for o caso, denominada de turbina-bomba. Figura 8.23 Rotor de uma turbina-bomba Deriaz (tipo diagonal de pás móveis) Turbinas Tubulares Quando o desnível hidráulico for muito reduzido, pode não ser viável nem mesmo a instalação de turbinas tipo Kaplan. Deste modo foram desenvolvidos novos tipos de turbinas mais apropriadas para tais condições. Um destes tipos é a turbina Tubulares. Nas turbinas tubulares, o receptor, de pás fixas ou orientáveis, é colocado num tubo por onde a água escoa e o eixo, horizontal ou inclinado, aciona um alternador colocado externamente ao tubo. A Figura 8.24 (3.24) mostra duas instalações de turbinas tubulares Turbinas Bulbo As turbinas de bulbo podem ser consideradas como uma evolução do tipo anterior. O rotor possui pás orientáveis como as turbinas Kaplan e existe uma espécie de bulbo colocado dentro do tubo adutor de água. No interior do bulbo que é uma câmara blindada, pode existir simplesmente um sistema de engrenagens para transmitir o movimento do eixo ao alternador (Figura 8.25) (3.25) e/ou, nos tipos mais aperfeiçoados, no interior do bulbo fica o próprio gerador elétrico. A turbina bulbo dispensa a caixa em caracol e o trecho vertical do tubo de sucção. O espaço ocupado em planta é portanto menor que o das turbinas Kaplan. Para um mesmo diâmetro do rotor, a turbina bulbo absorve uma descarga maior que as Kaplan, resultando daí maior potência a plena carga. As turbinas bulbo podem funcionar como turbinas ou como bombas e são empregadas em usinas maré-motrizes. Um ponto a considerar na instalação deste tipo de turbina é que a limitação do diâmetro do rotor e do bulbo para redução dos custos, obriga à construção de alternadores de pequeno diâmetro mas muito alongados axialmente, o que, por sua vez, acarreta problemas de resfriamento para o gerador e de custo para o eixo e mancais. As figuras 8.26, 8.27 e 8.28 mostram uma foto, um desenho esquemático e uma maquete em corte, respectivamente.

13 Figura 8.26 Turbina bulbo, da Escher Wyss. Vista do rotor, do bulbo e de parte do tubo de saída de água. Figura 8.27 Turbina bulbo Escher Wyss.

14 Figura 8.28 Usina de Gersthein (França). Grupo bulbo Turbinas Straflo São turbinas do tipo axial caracterizadas pelo escoamento retilíneo que em inglês significa "straight flow", cuja contração dos vocábulos originou o nome STRAFLO. Na realidade, as trajetórias das partículas líquidas são hélices cilíndricas, que em projeção meridiana são retas paralelas ao eixo. Neste tipo de turbina o indutor do alternador é colocado na periferia do rotor da turbina formando um anel articulado nas pontas das pás da hélice, as quais podem ser de passo variável, análogas às da turbina Kaplan. Por esta razão é também denominada turbina geradora de anel ou periférica. As juntas hidrostáticas montadas entre a carcaça girante, funcionam como um agente de pressão e vedação. Uma vantagem desta turbina é de não haver a necessidade de colocar o gerador no interior de um bulbo, o que, como vimos, cria problemas de limitação das dimensões do gerador e de resfriamento. A colocação do alternador na própria periferia do rotor da turbina possibilita uma instalação compacta e a obtenção de fator de potência maior que o conseguido com outros tipos em igualdade de condições de queda, descarga e custo de obras civis. As turbinas STRAFLO são adequadas para usinas de baixa queda, de 3 até 40m e diâmetro de rotor de até cerca de 10m. Do mesmo modo que as turbinas de bulbo e tubulares, as turbinas STRAFLO podem ser instaladas com eixo horizontal ou inclinado. As figuras 8.29 e 8.30 mostram uma maquete em corte e uma seção transversal de uma turbina STRAFLO, respectivamente.

15 Figura 8.29 Representação de turbina Straflo de pás fixas. Figura 8.30 Seção transversal típica de turbina Straflo de pás fixas e mancais convencionais; 1- pás diretrizes fixas, 2- pás diretrizes móveis do distribuidor, 3- pás fixas do rotor, 4- gerador Velocidades das Turbinas Hidráulicas Número real de rotações. As turbinas acionam diretamente os geradores de energia elétrica, de modo que, naturalmente, ambos têm o mesmo número de rotações. Mas nos alternadores, pela forma como são construídos, existe uma dependência entre o número de pares de pólos (p), o número de rpm(n) e a freqüência em Hz (f) na forma:

16 f n = 60. p Para f=60hz n=3600/p. Assim, podemos construir uma tabela que relaciona n e p. (tab.1). As velocidades reais das turbinas, podem ser determinadas a partir da tab.2. As turbinas de grandes potências tem baixa rotação real de modo a reduzir a complexidade dos problemas de estabilidade mecânica, momentos nos mancais e a melhorar as condições para a regularização do movimento. Também, por razões construtivas, empregam-se, como visto, baixa velocidade real para turbinas de elevado n s e altas rotações reais para pequenos valores de n s. Tabela 1: Rotações por minuto síncronos do alternador trifásico em função do número de pares de pólos. P n Tabela 2: Número real de rpm das turbinas. Propeller, Kaplan, 50 a 150 rpm Bulbo 80 a 300 rpm Pelton 200 a 750 rpm Aumento de velocidade O custo do grupo turbina-gerador diminui com o aumento da velocidade angular que pode ser conseguido com a redução do diâmetro (das dimensões do rotor). Essas vantagens, aliadas à necessidade muitas vezes de utilizar pequenas quedas, tem feito com que o progresso no projeto das turbinas evoluísse para obtenção de velocidades que podem, até certo ponto, ser consideradas altas. Dois recursos são utilizados: a-dar formas adequadas a seus órgãos essenciais, especialmente o rotor. b-agrupar numa árvore, vários rotores iguais, alimentados separadamente, constituindo, assim as chamadas turbinas múltiplas. Trata-se de uma instalação em paralelo em que cada unidade se apresenta com um rotor de pequeno diâmetro, permitindo, assim, obter uma maior velocidade angular para um mesmo valor de velocidade periférica Rendimento das Turbinas Hidráulicas A figura 8.31 mostra o rendimento das principais turbinas hidráulicas em função da descarga. A figura 8.32 mostra o comportamento do rendimento em função da potência útil para as principais turbinas hidráulicas.

17 Figura 8.31 Variação do rendimento com a descarga para os diversos tipos de turbina. Figura 8.32 Variação do rendimento com a potência útil Campo de Aplicação das Turbinas Hidráulicas Teoricamente não é impossível construir turbinas de um tipo qualquer para todas as velocidades específicas, porém a prática do projeto e os resultados obtidos com as turbinas instaladas tem mostrado que cada um dos tipos só pode ser empregado com bom rendimento para valores de ns compreendido entre determinados limites, o que significa dizer que, de

18 um certo modo, essa grandeza específica (determina) o tipo de turbina a ser usada numa instalação caracterizada pelos valores de Q, H e n. A prática mostrou ainda que, para valores dados de queda e potência, os custos das turbinas e da instalação como um todo diminuem quando a velocidade específica aumenta. A tabela 3 mostra o campo de aplicação das principais turbinas, em função de n e H, baseada em turbinas instaladas apresentam não só bons rendimentos, mas também os menores custos. Tabela 3: Campo de aplicação dos diversos tipos de turbinas. Tipos de turbinas n s (rpm) n q =n s /3,36 (rpm) H (m) Pelton 1 jato 1 jato 1 jato 2 jatos ,3 5,3-7,4 7,7-10,4 7,7-10, jatos 4 jatos ,7-14,9 11,9-14, ,1-21, jatos muito lenta lenta normal rápida (ou Dériaz) extra-rápida Propeller Kaplan Bulbo Tubulares Straflo 8 pás 7 pás 6 pás 5 pás 4 pás em diante A figura 8.33 mostra a representação gráfica desta tabela. 21,4-26,8 16,4-20,8 21,1-35,7 36,0-59,5 59,8-89,2 89,6-133,9 74,4-95,2 95,5-128,0 128,3-157,7 159,0-184,5 185 em diante Figura 8.33 Campo de ampliação das turbinas Pelton, e Kaplan de acordo com a queda e a velocidade específica.

19 8.7. Características de algumas Turbinas Hidráulicas instaladas no Brasil A tabela 4 mostra H, Q, n e N bem como o fabricante e o tipo das Turbinas Hidráulicas instaladas nas principais usinas brasileiras. Tabela 4: Características de algumas turbinas hidráulicas instaladas no Brasil Usina Tipo H (m) Q (m 3.s -1 ) N (rpm) N (CV) Itaipú - Rio Paraná Paulo Afonso IV - Rio Sã co Itumbiara - Rio Paranaíba Água Vermelha - Rio Grande São Simão - Rio Paranaíba Foz de Areia - Rio Iguaçu Tucuruí - Rio Tocantins Estreito - Rio Grande Furnas (Alpinópolis) - Rio Grande Ilha Solteira - Rio Paraná Marinbondo - Rio Grande Salto Osório - Quedas Iguaçu Passo Fundo - Rio Passo Fundo Porto Colômbia - Rio Grande Xavantes - Rio Paranapanema Capivara - Rio Paranapanema Promissão - Rio Tiête Jupiá - Rio Paraná Porto Primavera - Rio Paraná Sobradinho - Rio São co Moxotó - Rio São co Bernardo Mascarenhas (Três Marias) - Volta Grande - Rio Grande Jupiá - rio Paraná Barra Bonita - Rio Tiête Parigot de Souza - Rio Capivari Cubatão 1- Henry Borden Cubatão 2 - Fonte, (primitiva) Fontes antigas - Rio Piraí Kaplan Kaplan Kaplan Kaplan Kaplan Kaplan Kaplan(5pás) Kaplan Kaplan Pelton Pelton Pelton Pelton ,9 71,3 29,8 60,8 60,8 88, , ,3 73,7 48,4 25,0 25,4 19,2 27,2 21,0 57,2 26, ,3 719, , , ,7 1,53 94, , ,7 128, , ,7 78, Voith. Mec. Pesada Neyrpic, Creusot, BS1 Voith, Bardella BVVS, Bardella, Voith Neyrpic Neyrpic & Mec. Pesada Voith Nohab e Bardella Hitachi, Voith. Neyrpic, Asgen, Creusot Escher Wyss, Franco, Tosi, Riva Calzoni Voith, Creusot, Mec. Pesada Mitsubishi e Hitachi Mitsubishi Bardella Escher Wyss Lening MET SKODA Escher Wyss, Calzoni, Mec. Pesada, Asgen Mecânica Pesada LMZ Dominion Voith GMBH Dominion Escher Wyss Escher Wyss Charmilles Charmilles, Voith, Allis Chalmers

20 Charmilles, Dominion Escher Wyss 8.8. Pré-Dimensionamento das Turbinas Hidráulicas Nesta seção apresentaremos um roteiro juntamente com alguns gráficos que nos possibilitará fazer um pré-dimensionamento das turbinas hidráulicas dentro, é claro, das limitações do texto desenvolvido Dados para o Dimensionamento das Turbinas Hidráulicas Para o dimensionamento de qualquer Turbinas Hidráulicas é indispensável, subsidiariamente, conhecer: - As características físicas e químicas do fluido de trabalho; - As características locais, no que se refere ao ambiente e ao local de instalação; - As características operacionais. Desse modo, mais especificamente, deve-se conhecer: - Quedas (H); - Vazões (Q); - Altura do nível d'água de jusante; - Características do sistema que será acionado Pré-Dimensionamento de Turbinas a) DADOS BÁSICOS Q (m3/s): vazão para o ponto de projeto (nominal). H (m): queda disponível para o ponto de projeto. n (rps): rotação da turbina para ponto de projeto. b) CÁLCULOS PRELIMINARES -Trabalho específico (y). -Rotação específica (ηqa). -Rendimento(ηn, ηm, ηt). -Potências(hidráulica e do eixo). c) ESCOLHA DO TIPO Baseado na rotação específica (ηqa) e também na altura máxima (hsmáx) que poderá ser instalada a turbina livre do perigo de cavitação. Determina-se o coeficiente de cavitação (δmin) no gráfico 1.

21 Gráfico 1 - Elementos para Pré-Dimensionamento de Rotores Determina-se o número de pólos do alternador. Determinação do tipo de rotor (lento, normal, rápido). d) ELEMENTOS DE ORIENTAÇÃO PARA O ROTOR. - O gráfico 1 trás algumas relações importantes em função de ηqa:

22 C52 máx /2y ; D4m/D5e ; b0/d5e ; ηtmáx ; ymáx; Qn/Qmáx onde: C5máx=velocidade máxima na entrada do tubo de sucção. Qn = vazão nominal. D5e=diâmetro externo da aresta de saída. D4m=diâmetro médio da aresta de entrada. b0 = largura do distribuidor. -Dado y, determinação C5máx. -Dado Q e calculado C5máx, determina-se (D5e)min através da equação da continuidade. -Determinação de (D4m)min e (b0)min. -Determinação do número e da espessura das pás do rotor. -Verificar se a equação fundamental é satisfeita. -Determinação de D4m, D5e, C5 e b0. -Determina-se os triângulos de velocidade para as arestas de entrada e saída do rotor. e) DETERMINAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS DO INJETOR f) DETERMINAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS DA CAIXA ESPIRAL g) DETERMINAÇÃO DA CARACTERÍSTICAS DO DISTRIBUIDOR -dimensões; -número de pás, espessura e passo; -outros. h) DETERMINAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS DO TUBO DE SUCÇÃO -forma; -comprimento; -diâmetro de entrada e saída. i) DETERMINAÇÃO DO DIÂMETRO DO EIXO DA TURBINA Pré-Dimensionamento de Turbinas Pelton a) DADOS BÁSICOS

23 -Q -H b) CÁLCULOS PRELIMINARES -y -ηt,ηm, ηh -Ph, Pef c) ESCOLHA DO TIPO -limitada a rotação específica; -Determinação do número de injetores (jatos); -Determinação da posição do eixo. d) CÁLCULO DO DIÂMETRO DO JATO (d0) e) CÁLCULO DAS PÁS -dimensões principais (gráfico 2); -passo; -número; -inclinação da Aresta.

24 Gráfico 2 - Elementos para Pré-Dimensionamento de Rotores Pelton

25 f) CÁLCULO DAS DIMENSÕES PRINCIPAIS DO ROTOR -Diâmetro do circulo tangente ao eixo do jato (Dm); -Diâmetro exterior do divisor (Dr); -Diâmetro externo; -Diâmetro interno. g) CÁLCULO DA AGULHA E DO INJETOR -Adoção dos ângulos; -Determinação do diâmetro do injetor; -Determinação do diâmetro máximo da agulha; -Determinação do diâmetro do cano Pré-Dimensionamento de Turbinas Kaplan a) DADOS BÁSICOS -Q; -H. b) CÁLCULOS PRELIMINARES -Y; -η qa; -ηt, ηm, ηh; -Ph, Pef. c) ESCOLHA DO TIPO -Baseado em ηqa e hsmáx (δmin 'gráfico 3'). -Determinação do número de pólos do alternador.

26 Gráfico 3 - Elementos para Pré-Dimensionamento de Rotores Kaplan e Hélice d) CÁLCULO DO ROTOR

27 -Elementos de orientações (gráfico 3). C52 máx / 2y ; Di/De; b0/de -Dimensões principais : (diâmetro externo do rotor, diâmetro do cubo, seção livre para passagem de água). -Características das pás (passo, número, comprimento); -Traçado do diagrama de velocidades. e) CÁCULO DO DISTRIBUIDOR -Determinação do diâmetro; -Determinação do número de pás; -Determinação das velocidades e ângulos de incidência. f) DETERMINAÇÃO DA ESPIRAL -Determinação da velocidade de entrada; -Determinação das dimensões g) DETERMINAÇÃO DO TUBO DE SUCÇÃO -Determinação da velocidade de entrada e saída

1. As Máquinas Hidráulicas de Fluxo

1. As Máquinas Hidráulicas de Fluxo 1. As Máquinas Hidráulicas de Fluxo Máquina de Fluxo é uma máquina de fluido, em que o escoamento flui continuamente, ocorrendo transferência de quantidade de movimento de um rotor para o fluido que atravessa.

Leia mais

TEORIA UNIDIMENSIONAL DAS

TEORIA UNIDIMENSIONAL DAS Universidade Federal do Paraná Curso de Engenharia Industrial Madeireira MÁQUINAS HIDRÁULICAS AT-087 Dr. Alan Sulato de Andrade alansulato@ufpr.br INTRODUÇÃO: O conhecimento das velocidades do fluxo de

Leia mais

Hidráulica móbil aplicada a máquina agrícolas 1. 1. Bombas e Motores

Hidráulica móbil aplicada a máquina agrícolas 1. 1. Bombas e Motores Hidráulica móbil aplicada a máquina agrícolas 1 BOMBAS: 1. Bombas e Motores As bombas hidráulicas são o coração do sistema, sua principal função é converter energia mecânica em hidráulica. São alimentadas

Leia mais

Universidade Paulista Unip

Universidade Paulista Unip Elementos de Produção de Ar Comprimido Compressores Definição Universidade Paulista Unip Compressores são máquinas destinadas a elevar a pressão de um certo volume de ar, admitido nas condições atmosféricas,

Leia mais

Transmissões de Potência

Transmissões de Potência Transmissões de Potência PMR 2201 Transmissões O emprego de transmissões torna-se necessário para compatibilizar a velocidade angular ou conjugado da máquina motriz com a necessidade da máquina acionada,

Leia mais

PROJETO DE UMA TURBINA HIDRÁULICA PORTÁTIL 1

PROJETO DE UMA TURBINA HIDRÁULICA PORTÁTIL 1 PROJETO DE UMA TURBINA HIDRÁULICA PORTÁTIL 1 Ricardo Böhm 2, Roger Schildt Hoffmann 3. 1 Trabalho de conclusão de curso do curso de Engenharia Mecânica da Universidade Regional do Noroeste do Estado do

Leia mais

Elementos de Máquinas

Elementos de Máquinas Professor: Leonardo Leódido Introdução Definição Classificação Características Aplicação Representação Definição São elementos que ligam peças permitindo que essas se movimentem sem sofrerem alterações.

Leia mais

Compressores. www.iesa.com.br 2

Compressores. www.iesa.com.br 2 www.iesa.com.br 1 Compressores A pneumática utiliza o ar como fonte de energia para o acionamento de seus automatismos. Esse ar necessita de determinadas condições apropriadas para sua utilização. São

Leia mais

6 Mistura Rápida. Continuação

6 Mistura Rápida. Continuação 6 Mistura Rápida Continuação 2 Ressalto em medidor Parshall (calha Parshall): Foi idealizado por R.L. Parshall, engenheiro do Serviço de Irrigação do Departamento de Agricultura dos EUA. Originalmente

Leia mais

Elementos de máquina. Curso de Tecnologia em Mecatrônica 6º fase. Diego Rafael Alba

Elementos de máquina. Curso de Tecnologia em Mecatrônica 6º fase. Diego Rafael Alba E Curso de Tecnologia em Mecatrônica 6º fase Diego Rafael Alba 1 Mancais De modo geral, os elementos de apoio consistem em acessórios para o bom funcionamento de máquinas. Desde quando o homem passou a

Leia mais

Desenho e Projeto de Tubulação Industrial

Desenho e Projeto de Tubulação Industrial Desenho e Projeto de Tubulação Industrial Módulo IV Aula 01 Bombas São máquinas acionadas que recebem energia mecânica de uma fonte motora (máquina acionadora) e a transformam em energia cinética (movimento),

Leia mais

Bombas e Estações Elevatórias

Bombas e Estações Elevatórias Bombas e Estações Elevatórias Estações Elevatórias Escoamentos por gravidade possibilitam economia de energia, facilidade de operação, manutenção e segurança No entanto, não são possíveis sempre: Cidades

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO GEOMÉTRICA E ESTIMATIVA DO RENDIMENTO HIDRÁULICO DE UM VENTILADOR AXIAL

CARACTERIZAÇÃO GEOMÉTRICA E ESTIMATIVA DO RENDIMENTO HIDRÁULICO DE UM VENTILADOR AXIAL CARACTERIZAÇÃO GEOMÉTRICA E ESTIMATIVA DO RENDIMENTO HIDRÁULICO DE UM VENTILADOR AXIAL Albert R. dos Anjos, Lucas D. N. Coelho, Glayson Q. de Souza e Jhon Goulart UnB-FGA, Universidade de Brasília, Curso

Leia mais

HIDRÁULICA BÁSICA RESUMO

HIDRÁULICA BÁSICA RESUMO HIDRÁULICA BÁSICA RESUMO Antonio Marozzi Righetto 1. Hidráulica é o ramo da ciência que trata das condições físicas da água em condições de repouso e em movimento. 2. Um volume de água aprisionado em um

Leia mais

CONVERSOR DE TORQUE PRINCIPIO DE FUNCIONAMENTO

CONVERSOR DE TORQUE PRINCIPIO DE FUNCIONAMENTO CONVERSOR DE TORQUE PRINCIPIO DE FUNCIONAMENTO Em matérias anteriores, conhecemos algumas noções básicas do funcionamento de uma transmissão automática, com seus componentes principais, informando ao técnico

Leia mais

Considerações sobre redimensionamento de motores elétricos de indução

Considerações sobre redimensionamento de motores elétricos de indução Considerações sobre redimensionamento de motores elétricos de indução Artigo publicado na revista Lumiere Electric edição nº 166 Aplicações de investimentos dentro das empresas sempre são questionadas

Leia mais

COMPRESSORES. Ruy Alexandre Generoso

COMPRESSORES. Ruy Alexandre Generoso COMPRESSORES Ruy Alexandre Generoso É o componente básico de qualquer sistema pneumático. O ar é comprimido em um sistema pneumático, de forma que possa ser usado para puxar, empurrar, realizar trabalho

Leia mais

GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA HIDRELÉTRICA-SISTEMA ELÉTRICO

GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA HIDRELÉTRICA-SISTEMA ELÉTRICO GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA HIDRELÉTRICA-SISTEMA ELÉTRICO HIDRELÉTRICAS Definição Originada a partir da energia solar, responsável pela evaporação da água; A água que precipita é armazenada na forma de

Leia mais

5 Estações elevatórias (EE)

5 Estações elevatórias (EE) 5 Estações elevatórias (EE) Esgotamento por gravidade mais econômico Estudo prévio comparativo outras soluções Todavia, são necessárias EE nos casos de: Terrenos planos e extensos Esgotamento de áreas

Leia mais

A Utilização de Bombas Funcionando como Turbinas (BFTs) em Pequenos Aproveitamentos Hidráulicos

A Utilização de Bombas Funcionando como Turbinas (BFTs) em Pequenos Aproveitamentos Hidráulicos SEMINÁRIO DE GESTÃO DO USO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SANEAMENTO (ELETROBRÁS, 25 a 26 de Março de 2013) A Utilização de Bombas Funcionando como Turbinas (BFTs) em Pequenos Aproveitamentos Hidráulicos Prof.

Leia mais

Medição de vazão. Capítulo

Medição de vazão. Capítulo Capítulo 5 Medição de vazão V azão é o volume de água que passa por uma determinada seção de um rio dividido por um intervalo de tempo. Assim, se o volume é dado em litros, e o tempo é medido em segundos,

Leia mais

Os motores de CA podem ser monofásicos ou polifásicos. Nesta unidade, estudaremos os motores monofásicos alimentados por uma única fase de CA.

Os motores de CA podem ser monofásicos ou polifásicos. Nesta unidade, estudaremos os motores monofásicos alimentados por uma única fase de CA. Motores elétricos Os motores de CA podem ser monofásicos ou polifásicos. Nesta unidade, estudaremos os motores monofásicos alimentados por uma única fase de CA. Para melhor entender o funcionamento desse

Leia mais

Figura 6.1 - Ar sangrado do compressor da APU

Figura 6.1 - Ar sangrado do compressor da APU 1 Capítulo 6 - SANGRIA DE AR 6.1 - Finalidade e características gerais A finalidade da APU é fornecer ar comprimido para os sistemas pneumáticos da aeronave e potência de eixo para acionar o gerador de

Leia mais

DISCUSSÃO SOBRE O NÚMERO DE MÁQUINAS EM PCH s

DISCUSSÃO SOBRE O NÚMERO DE MÁQUINAS EM PCH s DISCUSSÃO SOBRE O NÚMERO DE MÁQUINAS EM PCH s * AFONSO HENRIQUES MOREIRA SANTOS, FÁBIO HORTA, THIAGO ROBERTO BATISTA. OS AUTORES INTEGRAM A EQUIPE PROFISSIONAL DA IX CONSULTORIA & REPRESENTAÇÕES LTDA.

Leia mais

1 ATUADORES HIDRÁULICOS

1 ATUADORES HIDRÁULICOS 1 ATUADORES HIDRÁULICOS Danniela Rosa Sua função é aplicar ou fazer atuar energia mecânica sobre uma máquina, levando-a a realizar um determinado trabalho. Aliás, o motor elétrico também é um tipo de atuador.

Leia mais

MANCAIS DE ROLAMENTOS. 1. Introdução 2- Classificação. 3. Designação de rolamentos. 4. Defeitos comuns dos rolamentos. 5. Critérios de seleção.

MANCAIS DE ROLAMENTOS. 1. Introdução 2- Classificação. 3. Designação de rolamentos. 4. Defeitos comuns dos rolamentos. 5. Critérios de seleção. MANCAIS DE ROLAMENTOS. 1. Introdução 2- Classificação. 3. Designação de rolamentos. 4. Defeitos comuns dos rolamentos. 5. Critérios de seleção. Os mancais em geral têm como finalidade servir de apóio às

Leia mais

ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

ATIVIDADES DESENVOLVIDAS UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE TECNOLOGIA LABORATÓRIO DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA E HIDRÁULICA EM SANEAMENTO ATIVIDADES DESENVOLVIDAS João Pessoa, 26 de julho de 2007 Prof. Heber Pimentel Gomes

Leia mais

Geradores de Vapor. 4º ano Aula 3

Geradores de Vapor. 4º ano Aula 3 Geradores de Vapor 4º ano Aula 3 Classificação dos Geradores de Vapor Tópicos Definição Classificaçao das caldeiras Caldeiras Flamotubulares Caldeiras Aquatubulares Definição É basicamente um trocador

Leia mais

1. TRANSMISSÕES POR CORRENTES

1. TRANSMISSÕES POR CORRENTES 1 1. TRANSMISSÕES POR CORRENTES 1.1 - Introdução As correntes fazem parte das transmissões flexíveis, conjuntamente com as correias. Apresentam menor capacidade de absorção de choques em virtude de sua

Leia mais

BENEFICIAMENTO DE SEMENTES. Silvio Moure Cicero. 1. Importância

BENEFICIAMENTO DE SEMENTES. Silvio Moure Cicero. 1. Importância 16 BENEFICIAMENTO DE SEMENTES 1. Importância Silvio Moure Cicero Em programas de produção de sementes, o processamento representa a etapa final pela o qual o lote poderá adquirir a qualidade que possibilite

Leia mais

INSTALAÇÃO, LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO DAS CORRENTES TRANSPORTADORAS PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO DA CORRENTE

INSTALAÇÃO, LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO DAS CORRENTES TRANSPORTADORAS PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO DA CORRENTE UNP-130408 1 de 6 INSTALAÇÃO, LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO DAS CORRENTES TRANSPORTADORAS A vida útil das correntes transportadoras e elevadoras está diretamente ligada aos cuidados com a instalação, lubrificação

Leia mais

Geração de energia elétrica

Geração de energia elétrica Geração de energia elétrica Capítulo 2 Centrais hidrelétricas Lineu Belico dos Reis Geração hidrelétrica e os outros usos da água Aspectos básicos de hidrologia e regularização de vazões Tecnologias e

Leia mais

Capítulo 5 Bombas. exterior; (exemplos: turbinas, motores hidráulicos, rodas d água);

Capítulo 5 Bombas. exterior; (exemplos: turbinas, motores hidráulicos, rodas d água); Capítulo 5 Bombas 1. Máquinas Hidráulicas trabalham fornecendo, retirando ou modificando a energia do líquido em escoamento; 2. Classificação: 2.1 Máquinas operatrizes introduzem no líquido a energia externa;

Leia mais

Medição tridimensional

Medição tridimensional A U A UL LA Medição tridimensional Um problema O controle de qualidade dimensional é tão antigo quanto a própria indústria, mas somente nas últimas décadas vem ocupando a importante posição que lhe cabe.

Leia mais

Tipos de malha de Controle

Tipos de malha de Controle Tipos de malha de Controle SUMÁRIO 1 - TIPOS DE MALHA DE CONTROLE...60 1.1. CONTROLE CASCATA...60 1.1.1. Regras para Selecionar a Variável Secundária...62 1.1.2. Seleção das Ações do Controle Cascata e

Leia mais

Introdução à Máquina Síncrona

Introdução à Máquina Síncrona Apostila 2 Disciplina de Conversão de Energia B 1. Introdução Introdução à Máquina Síncrona Esta apostila descreve resumidamente as principais características construtivas e tecnológicas das máquinas síncronas.

Leia mais

INSTRUMENTAÇÃO E CONTROLE DE PROCESSOS TRANSMISSAO E TELEMETRIA

INSTRUMENTAÇÃO E CONTROLE DE PROCESSOS TRANSMISSAO E TELEMETRIA INSTRUMENTAÇÃO E CONTROLE DE PROCESSOS TRANSMISSAO E TELEMETRIA Introdução Frequentemente, o instrumento indicador, controlador, registrador, etc. e instalado a uma distancia considerável do ponto de medição.

Leia mais

GEM15-Dinâmica de Máquinas

GEM15-Dinâmica de Máquinas Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Engenharia Mecânica Fundamentos De Dinâmica De Veículos GEM15-Dinâmica de Máquinas Professor: Marcelo Braga dos Santos Capitulo 1 Conceitos de Cinemática

Leia mais

Centro de Seleção/UFGD Técnico em Refrigeração ==Questão 26==================== Assinale a alternativa que define refrigeração.

Centro de Seleção/UFGD Técnico em Refrigeração ==Questão 26==================== Assinale a alternativa que define refrigeração. Técnico em Refrigeração ==Questão 26==================== Assinale a alternativa que define refrigeração. (A) O movimento de energia de frio dentro de um espaço onde ele é necessário. (B) A remoção de calor

Leia mais

Misturadores a jato e sistemas de mistura em tanques

Misturadores a jato e sistemas de mistura em tanques Misturadores a jato e sistemas de mistura em tanques Misturadores a jato Os misturadores a jato da Koerting são os principais componentes de sistemas de mistura especiais, podendo ser utilizados em operações

Leia mais

20/10/2015. Prof. Pedro Netto @pcsilvanetto. www.laboratoriodefisica.com.br. pcsilvanetto@gmail.com. @pcsilvanetto. @pcsilvanetto

20/10/2015. Prof. Pedro Netto @pcsilvanetto. www.laboratoriodefisica.com.br. pcsilvanetto@gmail.com. @pcsilvanetto. @pcsilvanetto Prof. Pedro Netto @pcsilvanetto www.laboratoriodefisica.com.br pcsilvanetto@gmail.com @pcsilvanetto @pcsilvanetto 1. A figura abaixo mostra um homem de massa igual a 100 kg, próximo a um trilho de ferro

Leia mais

Geração de Energia Elétrica

Geração de Energia Elétrica Geração de Energia Elétrica Geração Termoelétrica a Gás Joinville, 07 de Maio de 2012 Escopo dos Tópicos Abordados Conceitos básicos de termodinâmica; Centrais Térmicas a Gás: Descrição de Componentes;

Leia mais

Vazão. 7.1 Introdução

Vazão. 7.1 Introdução Cap. 7 Medição de 7.1 Introdução Vazão Existem diversos tipos de medidores de vazão de escoamento, sendo que a escolha de um tipo dependerá das condições necessárias ao sistema, como por exemplo, a faixa

Leia mais

Fundação Centro Tecnológico de Minas Gerais IMPLANTAÇÃO DO LABORATÓRIO DE VAZÃO DE GÁS DA FUNDAÇÃO CENTRO TECNOLÓGICO DE MINAS GERAIS

Fundação Centro Tecnológico de Minas Gerais IMPLANTAÇÃO DO LABORATÓRIO DE VAZÃO DE GÁS DA FUNDAÇÃO CENTRO TECNOLÓGICO DE MINAS GERAIS Fundação Centro Tecnológico de Minas Gerais IMPLANTAÇÃO DO LABORATÓRIO DE VAZÃO DE GÁS DA FUNDAÇÃO CENTRO TECNOLÓGICO DE MINAS GERAIS V Seminário de Metrologia Aeroespacial V SEMETRA 21 a 24 de julho de

Leia mais

Introdução. Tipos de Válvulas. Eletropneumática Válvulas de Controle Direcional. Válvulas de Controle Direcionais. Fabricio Bertholi Dias

Introdução. Tipos de Válvulas. Eletropneumática Válvulas de Controle Direcional. Válvulas de Controle Direcionais. Fabricio Bertholi Dias Introdução Eletropneumática Válvulas de Controle Direcional Fabricio Bertholi Dias Os elementos pneumáticos podem ser subdividido em: Elementos de trabalho; Elementos de comando; Elementos de sinais. Todos

Leia mais

CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS O acoplamento ACRIFLEX AD, consiste em dois flanges simétricos inteiramente usinados, pinos de aço com superfícies retificadas e buchas amortecedoras de borracha nitrílica à prova

Leia mais

Cotagem de dimensões básicas

Cotagem de dimensões básicas Cotagem de dimensões básicas Introdução Observe as vistas ortográficas a seguir. Com toda certeza, você já sabe interpretar as formas da peça representada neste desenho. E, você já deve ser capaz de imaginar

Leia mais

APROVEITAMENTO HIDROELÉCTRICO DE AGILDE

APROVEITAMENTO HIDROELÉCTRICO DE AGILDE APROVEITAMENTO HIDROELÉCTRICO DE AGILDE Ribeira de Santa Natália Concelho de Celorico de Basto Acesso rodoviário Açude Canal e conduta forçada Câmara de carga Central hidroeléctrica O aproveitamento hidroeléctrico

Leia mais

Capítulo 8 - MOTORES ELÉTRICOS

Capítulo 8 - MOTORES ELÉTRICOS Capítulo 8 - MOTORES ELÉTRICOS 8.1 - Motores de Corrente Contínua 8.2 - Motores de Corrente Alternada 8.3 - Motores Especiais 8.4 - Exercícios Propostos Na natureza a energia se encontra distribuída sob

Leia mais

Sistemas de Recalque Bombas Hidráulicas

Sistemas de Recalque Bombas Hidráulicas CUSO: ENENAIA CIVIL DISCIPLINA: IDÁULICA EAL POFESSO(ES): ALEXANDE MACOS FEIE DA COSTA E SILVA PEÍODO LETIVO: 2011 - JANEIO A JUNO TUMA(S): ECI 5 NA; ECI 5 NB; ECI 5 NC PEÍODO DE AULA: 07/02/2011 A 30/06/2011

Leia mais

------------------------------- -----------------------------Henflex. Henflex------------------------------ Índice

------------------------------- -----------------------------Henflex. Henflex------------------------------ Índice Índice 1.Características Gerais... 2 2.Seleção do Tamanho do Acoplamento... 2 2.1- Dimensionamento dos acoplamentos Henflex HXP para regime de funcionamento contínuo... 2 2.2 Seleção do Acoplamento...

Leia mais

Lubrificação IV. Notou-se excessivo ruído no sistema de mudança. Sistema selado

Lubrificação IV. Notou-se excessivo ruído no sistema de mudança. Sistema selado A U A UL LA Lubrificação IV Introdução Notou-se excessivo ruído no sistema de mudança da caixa de câmbio de um automóvel. Um mecânico verificou que a caixa de câmbio estava com problemas por falta de óleo.

Leia mais

Capítulo 5: Aplicações da Derivada

Capítulo 5: Aplicações da Derivada Instituto de Ciências Exatas - Departamento de Matemática Cálculo I Profª Maria Julieta Ventura Carvalho de Araujo Capítulo 5: Aplicações da Derivada 5- Acréscimos e Diferenciais - Acréscimos Seja y f

Leia mais

Automatismos Industriais

Automatismos Industriais Automatismos Industriais Introdução à Pneumática Nos actuais sistemas de automação a pneumática é um elemento muito importante pois está presente num vasto numero de aplicações, seja como sistema totalmente

Leia mais

Critérios de Resistência

Critérios de Resistência Critérios de Resistência Coeficiente de segurança ensão uivalente Seja um ponto qualquer, pertencente a um corpo em uilíbrio, submetido a um estado de tensões cujas tensões principais estão representadas

Leia mais

UMC Cotas em desenho técnico (Módulo 2) Componentes gráficos de uma cota: Linha de cota Linha de chamada Setas de cota

UMC Cotas em desenho técnico (Módulo 2) Componentes gráficos de uma cota: Linha de cota Linha de chamada Setas de cota 1 UMC Engenharia Mecânica Expressão Gráfica 2 Prof.: Jorge Luis Bazan. Desenho Básico Cotas em desenho técnico (Módulo 2) Em desenho técnico damos o nome de cota ao conjunto de elementos gráficos introduzidos

Leia mais

SUBESTAÇÃO TIPOS DE SUBESTAÇÕES

SUBESTAÇÃO TIPOS DE SUBESTAÇÕES SUBESTAÇÃO Uma subestação elétrica é um grupamento de equipamentos elétricos com a finalidade de dirigir o fluxo de energia elétrica num sistema de potência e de possibilitar a operação segura do sistema,

Leia mais

TECNOLOGIA MECÂNICA. Aula 04. Carregamento Axial Tensão Normal

TECNOLOGIA MECÂNICA. Aula 04. Carregamento Axial Tensão Normal FACULDADE DE TECNOLOGIA SHUNJI NISHIMURA POMPÉIA TECNOLOGIA MECÂNICA Aula 04 Carregamento Axial Tensão Normal Prof. Me. Dario de Almeida Jané Mecânica dos Sólidos - Revisão do conceito de Tensão - Carregamento

Leia mais

DESENHO TÉCNICO. Aula 03

DESENHO TÉCNICO. Aula 03 FACULDADE DE TECNOLOGIA SHUNJI NISHIMURA POMPÉIA - SP DESENHO TÉCNICO Aula 03 Prof. Me. Dario de A. Jané DESENHO TÉCNICO 1. PRINCÍPIOS BÁSICOS DE DESENHO TÉCNICO Normas Instrumentos Folhas (dobra, moldura,

Leia mais

Elementos de Máquinas

Elementos de Máquinas Professor: Leonardo Leódido Sumário Buchas Guias Mancais de Deslizamento e Rolamento Buchas Redução de Atrito Anel metálico entre eixos e rodas Eixo desliza dentro da bucha, deve-se utilizar lubrificação.

Leia mais

Fundamentos de Automação. Atuadores e Elementos Finais de Controle

Fundamentos de Automação. Atuadores e Elementos Finais de Controle Ministério da educação - MEC Secretaria de Educação Profissional e Técnica SETEC Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul Campus Rio Grande Fundamentos de Automação Atuadores

Leia mais

ENGRENAGENS. Prof. Alexandre Augusto Pescador Sardá

ENGRENAGENS. Prof. Alexandre Augusto Pescador Sardá ENGRENAGENS Prof. Alexandre Augusto Pescador Sardá INTRODUÇÃO Engrenagens são utilizadas para transmitir movimento de um eixo rotativo para outro ou de um eixo rotativo para outro que translada (rotação

Leia mais

DESIDRATAÇÃO, SEPARAÇÃO E LIQUEFAÇÃO DE GÁS NATURAL USANDO O TUBO VORTEX

DESIDRATAÇÃO, SEPARAÇÃO E LIQUEFAÇÃO DE GÁS NATURAL USANDO O TUBO VORTEX DESIDRATAÇÃO, SEPARAÇÃO E LIQUEFAÇÃO DE GÁS NATURAL USANDO O TUBO VORTEX REV C Por Luiz Henrique V. Souza Com Agradecimentos Especiais ao Engº Eduardo Gertrudes, CTGÁS/RN. Dezembro, 2010. ÍNDICE 1 - INTRODUÇÃO.

Leia mais

Período de injeção. Período que decorre do início da pulverização no cilindro e o final do escoamento do bocal.

Período de injeção. Período que decorre do início da pulverização no cilindro e o final do escoamento do bocal. CAPÍTULO 9 - MOTORES DIESEL COMBUSTÃO EM MOTORES DIESEL Embora as reações químicas, durante a combustão, sejam indubitavelmente muito semelhantes nos motores de ignição por centelha e nos motores Diesel,

Leia mais

AULA 6 Esquemas Elétricos Básicos das Subestações Elétricas

AULA 6 Esquemas Elétricos Básicos das Subestações Elétricas CONSIDERAÇÕES INICIAIS AULA 6 Esquemas Elétricos Básicos das Subestações Elétricas Quando planejamos construir uma subestação, o aspecto de maior importância está na escolha (e, conseqüentemente, da definição)

Leia mais

TÍTULO: ESTUDO DA PERDA DE CARGA EM UMA UNIDADE PILOTO DE TRANSPORTE PNEUMÁTICO EM FASE DILUÍDA

TÍTULO: ESTUDO DA PERDA DE CARGA EM UMA UNIDADE PILOTO DE TRANSPORTE PNEUMÁTICO EM FASE DILUÍDA Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904 TÍTULO: ESTUDO DA PERDA DE CARGA EM UMA UNIDADE PILOTO DE TRANSPORTE PNEUMÁTICO EM FASE DILUÍDA CATEGORIA:

Leia mais

AULA PRÁTICA 11 INSTALAÇÃO DE BOMBEAMENTO

AULA PRÁTICA 11 INSTALAÇÃO DE BOMBEAMENTO !" AULA PRÁTICA 11 INSTALAÇÃO DE BOMBEAMENTO 1- INTRODUÇÃO O transporte de água (ADUÇÃO) pode ser realizado das seguintes formas: a) Por GRAVIDADE Utilizando Conduto Livre (Canal) b) Por GRAVIDADE Utilizando

Leia mais

Questão 3: Um resistor de 10Ω é alimentado por uma tensão contínua de 50V. A potência dissipada pelo resistor é:

Questão 3: Um resistor de 10Ω é alimentado por uma tensão contínua de 50V. A potência dissipada pelo resistor é: Questão 1: Dois resistores de 1Ω e 2Ω, conectados em série, são alimentados por uma fonte de tensão contínua de 6V. A tensão sobre o resistor de 2Ω é: a) 15V. b) 2V. c) 4V. d) 5V. e) 55V. Questão 2:A resistência

Leia mais

Índice. TERMODIN Componentes Termodinâmicos Ltda. Rua Rio de Janeiro, 528 CEP 06530-020 Fazendinha Santana do Parnaíba SP Fone/Fax: (11) 4156-3455 2

Índice. TERMODIN Componentes Termodinâmicos Ltda. Rua Rio de Janeiro, 528 CEP 06530-020 Fazendinha Santana do Parnaíba SP Fone/Fax: (11) 4156-3455 2 Catálogo geral de ventiladores axiais 1 Índice 1- Fundamentos 3 2- Curvas características 4 3- Fórmulas relativas ao ventiladores centrífugos 5 4- Nomenclatura 6 5- Características construtivas 6 6- Dimensões

Leia mais

Porta cortafogo faz parte da. compartimentação contra incêndio

Porta cortafogo faz parte da. compartimentação contra incêndio incêndio dispositivo Porta cortafogo faz parte da compartimentação contra incêndio PARA IMPEDIR A PROPAGAÇÃO DAS CHAMAS, AS PORTAS COMBATE A INCÊNDIOS POR EMILIA SOBRAL redacao7@cipanet.com.br FOTOS DIVULGAÇÃO

Leia mais

Capítulo 5 Trabalho e Potência

Capítulo 5 Trabalho e Potência Capítulo 5 Trabalho e Potência Neste capítulo discutiremos conceitos relativos a trabalho e potência. Discutiremos ainda os efeitos do atrito e as perdas de potência causadas por ele. Definiremos rendimento

Leia mais

correas UNIPLY Funcionamento das Correias Elevadoras Componentes de um Elevador de Correias a Canecas Referências:

correas UNIPLY Funcionamento das Correias Elevadoras Componentes de um Elevador de Correias a Canecas Referências: Funcionamento das Correias Elevadoras Componentes de um Elevador de Correias a Canecas Os elevadores de correias a caçambas são os equipamentos mais comuns e econômicos para o movimento vertical de materiais

Leia mais

2. O Programa. Figura 1 : Janela Principal do Programa

2. O Programa. Figura 1 : Janela Principal do Programa AUTOMAÇÃO DE PROJETOS DE TRELIÇAS METÁLICAS PLANAS Nilto Calixto Silva Aluno de Graduação ncalixto@fec.unicamp.br http://www.fec.unicamp.br/~ncalixto João Alberto Venegas Requena Professor Assistente Doutor

Leia mais

CPFL ENERGIAS RENOVÁVEIS S.A. CONTRIBUIÇÃO AO PROCESSO DE. CONSULTA PÚBLICA n o 007/2013

CPFL ENERGIAS RENOVÁVEIS S.A. CONTRIBUIÇÃO AO PROCESSO DE. CONSULTA PÚBLICA n o 007/2013 CPFL ENERGIAS RENOVÁVEIS S.A. CONTRIBUIÇÃO AO PROCESSO DE CONSULTA PÚBLICA n o 007/2013 OBTER SUBSÍDIOS PARA ESTABELECER CONDIÇÕES E PROCEDIMENTOS PARA EMISSÃO DE OUTORGAS DE AUTORIZAÇÃO PARA IMPLANTAÇÃO

Leia mais

Desafios da Pesquisa e Desenvolvimento na Área de Pequenos Aproveitamentos Hidráulicos

Desafios da Pesquisa e Desenvolvimento na Área de Pequenos Aproveitamentos Hidráulicos SEMINÁRIO INTERNACIONAL SOBRE FONTES RENOVÁVEIS DE ENERGIA (Brasília, 14 de Setembro de 2011) Desafios da Pesquisa e Desenvolvimento na Área de Pequenos Aproveitamentos Hidráulicos Prof. Augusto Nelson

Leia mais

-ESTRUTURA VIÁRIA TT048 CURVAS VERTICAIS

-ESTRUTURA VIÁRIA TT048 CURVAS VERTICAIS INFRAINFRA -ESTRUTURA VIÁRIA TT048 CURVAS VERTICAIS Prof. Djalma Pereira Prof. Eduardo Ratton Profa. Gilza Fernandes Blasi Profa. Márcia de Andrade Pereira Um fator importante para a segurança e eficiência

Leia mais

Interseções. Lastran/Ufrgs

Interseções. Lastran/Ufrgs Interseções Lastran/Ufrgs 1 Noções Gerais Interseção é o local onde 2 ou mais vias se interceptam. Local de grande número de acidentes: 53% dos acidentes em vias rurais; 78% dos acidentes em vias urbanas;

Leia mais

BOMBEAMENTO DE ÁGUA COM ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA

BOMBEAMENTO DE ÁGUA COM ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA BOMBEAMENTO DE ÁGUA COM ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA Eng. Carlos Alberto Alvarenga Solenerg Engenharia e Comércio Ltda. Rua dos Inconfidentes, 1075/ 502 Funcionários - CEP: 30.140-120 - Belo Horizonte -

Leia mais

EXPERIÊNCIA Nº 6 OBTENÇÃO DA CURVA CARACTERÍSTICA DE UMA BOMBA CENTRÍFUGA

EXPERIÊNCIA Nº 6 OBTENÇÃO DA CURVA CARACTERÍSTICA DE UMA BOMBA CENTRÍFUGA EXPERIÊNCIA Nº 6 OBTENÇÃO DA CURVA CARACTERÍSTICA DE UMA BOMBA CENTRÍFUGA. CONCEITOS ENVOLVIDOS Máquinas de fluxo Bombas centrífugas Equações de conservação Características de desempenho Altura de elevação

Leia mais

(a) a aceleração do sistema. (b) as tensões T 1 e T 2 nos fios ligados a m 1 e m 2. Dado: momento de inércia da polia I = MR / 2

(a) a aceleração do sistema. (b) as tensões T 1 e T 2 nos fios ligados a m 1 e m 2. Dado: momento de inércia da polia I = MR / 2 F128-Lista 11 1) Como parte de uma inspeção de manutenção, a turbina de um motor a jato é posta a girar de acordo com o gráfico mostrado na Fig. 15. Quantas revoluções esta turbina realizou durante o teste?

Leia mais

DESENHO TÉCNICO. Aula 03

DESENHO TÉCNICO. Aula 03 FACULDADE DE TECNOLOGIA SHUNJI NISHIMURA POMPÉIA - SP DESENHO TÉCNICO Aula 03 Prof. Me. Dario de A. Jané DESENHO TÉCNICO 1. PRINCÍPIOS BÁSICOS DE DESENHO TÉCNICO Normas Instrumentos Folhas (dobra, moldura,

Leia mais

aos elementos de transmissão

aos elementos de transmissão A U A UL LA Introdução aos elementos de transmissão Introdução Um motorista viajava numa estrada e não viu a luz vermelha que, de repente, apareceu no painel. Mais alguns metros, o carro parou. O motorista,

Leia mais

Tolerância geométrica de forma

Tolerância geométrica de forma Tolerância geométrica de forma A UU L AL A Apesar do alto nível de desenvolvimento tecnológico, ainda é impossível obter superfícies perfeitamente exatas. Por isso, sempre se mantém um limite de tolerância

Leia mais

AULAS 03-04 UNIDADE 1 DINÂMICA DE MÁQUINAS ELÉTRICAS (DME) Prof. Ademir Nied ademir.nied@udesc.br

AULAS 03-04 UNIDADE 1 DINÂMICA DE MÁQUINAS ELÉTRICAS (DME) Prof. Ademir Nied ademir.nied@udesc.br Universidade do Estado de Santa Catarina Departamento de Engenharia Elétrica Curso de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica AULAS 03-04 UNIDADE 1 DINÂMICA DE MÁQUINAS ELÉTRICAS (DME) Prof. Ademir Nied ademir.nied@udesc.br

Leia mais

3. Procedimento para Avaliação da Integridade Estrutural em estruturas de equipamentos de transporte e elevação de materiais

3. Procedimento para Avaliação da Integridade Estrutural em estruturas de equipamentos de transporte e elevação de materiais 3. Procedimento para Avaliação da Integridade Estrutural em estruturas de equipamentos de transporte e elevação de materiais Neste capítulo serão descritos os passos para a avaliação da Integridade Estrutural

Leia mais

MODELO PARA ENVIO DE CONTRIBUIÇÕES REFERENTE À CONSULTA PÚBLICA Nº 004/2014

MODELO PARA ENVIO DE CONTRIBUIÇÕES REFERENTE À CONSULTA PÚBLICA Nº 004/2014 MODELO PARA ENVIO DE CONTRIBUIÇÕES REFERENTE À CONSULTA PÚBLICA Nº 004/2014 NOME DA INSTITUIÇÃO: ABRAGE AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA ANEEL ATO REGULATÓRIO: aprimoramento do novo procedimento para

Leia mais

COMPONENTES PARA ANDAIMES PROFISSIONAIS

COMPONENTES PARA ANDAIMES PROFISSIONAIS Bastidores das Torres Rolantes Disponíveis em 2 larguras (0,75 e 1,35 m) de 4 degraus (1 m) e 7 degraus (2 m) Os degraus possuem uma superfície estriada antideslizante e a distância entre degraus é de

Leia mais

Introdução ao Projeto de Aeronaves. Aula 5 Fundamentos Básicos sobre o Funcionamento de uma Aeronave

Introdução ao Projeto de Aeronaves. Aula 5 Fundamentos Básicos sobre o Funcionamento de uma Aeronave Introdução ao Projeto de Aeronaves Aula 5 Fundamentos Básicos sobre o Funcionamento de uma Aeronave Tópicos Abordados Fundamentos Básicos Sobre o Funcionamento de uma Aeronave. Superfícies de Controle.

Leia mais

A seguir faz-se a descrição das unidades operacionais dos referidos sistemas: Captação e Adução de Água Bruta ( trecho por gravidade )

A seguir faz-se a descrição das unidades operacionais dos referidos sistemas: Captação e Adução de Água Bruta ( trecho por gravidade ) 3.2 UBÁ Projeto Preparatório para o Gerenciamento dos Recursos Hídricos do Paraíba do Sul O sistema de abastecimento de água de Ubá é operado e mantido pela Companhia de Saneamento de Minas Gerais - COPASA,

Leia mais

Válvulas controladoras de vazão

Válvulas controladoras de vazão Generalidades Válvula controladora de vazão variável Válvula de controle de vazão variável com retenção integrada Métodos de controle de vazão Válvula de controle de vazão com pressão compensada temperatura

Leia mais

Selecione o tipo de rolamento e configuração. Limitações dimensionais

Selecione o tipo de rolamento e configuração. Limitações dimensionais Seleção do 2. Seleção do Os s e de estão disponíveis numa variedade de tipos, formas e dimensões. Quando se faz a correta seleção do para a sua aplicação, é importante considerar diversos fatores, e analisar

Leia mais

Perda de Carga e Comprimento Equivalente

Perda de Carga e Comprimento Equivalente Perda de Carga e Comprimento Equivalente Objetivo Este resumo tem a finalidade de informar os conceitos básicos para mecânicos e técnicos refrigeristas sobre Perda de Carga e Comprimento Equivalente, para

Leia mais

EXERCÍCIO - ROMA : Modelar Capitel de uma Coluna Clássica

EXERCÍCIO - ROMA : Modelar Capitel de uma Coluna Clássica FACULDADE DE ARQUITECTURA UNIVERSIDADE TÉCNICA DE LISBOA SEMESTRE VIII ANO LECTIVO 2012/2013 MODELAÇÃO GEOMÉTRICA PROFESSOR LUÍS MATEUS RAFAELA MEZEIRO 20091261 MIARQ 4ºE EXERCÍCIO - ROMA : Modelar Capitel

Leia mais

SJS Bombas Submersíveis

SJS Bombas Submersíveis SJS Bombas Submersíveis Principais aplicações Os modelos de bombas Sulzer SJS representam a mais avançada tecnologia em projeto de bombas submersíveis, destinadas principalmente a atender os requisitos

Leia mais

7. DIAGRAMAÇÃO DAS PLACAS

7. DIAGRAMAÇÃO DAS PLACAS 7. DIAGRAMAÇÃO DAS PLACAS A diagramação das placas de Sinalização Vertical de Indicação compreende os seguintes passos: Definição da altura das letras, a partir da velocidade regulamentada na via; Dimensionamento

Leia mais

TSA/TDA DIFUSOR PARA LUMINÁRIA TROFFER

TSA/TDA DIFUSOR PARA LUMINÁRIA TROFFER TSA/TDA DIFUSOR PARA LUMINÁRIA TROFFER TSA/TODA DIFUSORES PARA LUMINÁRIAS O conjunto de difusão de ar completamente embutido, contribui para um visual leve e sem distorções. Sua flexibilidade própria,

Leia mais

Exercícios 3 Movimentos em 2 Dimensões, Movimento Circular e Aplicações

Exercícios 3 Movimentos em 2 Dimensões, Movimento Circular e Aplicações Exercícios 3 Movimentos em 2 Dimensões, Movimento Circular e Aplicações Movimentos em 2D 1) Você está operando um modelo de carro com controle remoto em um campo de tênis vazio. Sua posição é a origem

Leia mais

Projeção Perspectiva. Desenho Técnico I Profº Msc. Edgar Nogueira Demarqui

Projeção Perspectiva. Desenho Técnico I Profº Msc. Edgar Nogueira Demarqui Projeção Perspectiva Desenho Técnico I Profº Msc. Edgar Nogueira Demarqui Definição Quando olhamos para um objeto, temos a sensação de profundidade e relevo; O desenho, para transmitir essa mesma idéia,

Leia mais

INSTRUMENTAÇÃO. Eng. Marcelo Saraiva Coelho

INSTRUMENTAÇÃO. Eng. Marcelo Saraiva Coelho INSTRUMENTAÇÃO CONCEITOS E DEFINIÇÕES Nas indústrias, o termo PROCESSO tem um significado amplo. Uma operação unitária, como por exemplo, destilação, filtração ou aquecimento, é considerado um PROCESSO.

Leia mais

Mecânica dos Fluidos. Aula 17 Bombas Hidráulicas. Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues

Mecânica dos Fluidos. Aula 17 Bombas Hidráulicas. Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Aula 17 Bombas Hidráulicas Tópicos Abordados Nesta Aula Características das Bombas Hidráulicas. Definição São Máquinas Hidráulicas Operatrizes, isto é, máquinas que recebem energia potencial (força motriz

Leia mais