Goiânia, junho de 2007

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Goiânia, junho de 2007"

Transcrição

1 !"#!$ # Goiânia, junho de 2007

2 2 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 2. CONSIDERAÇÕES INICIAIS 2.1. HOMEOTERMIA 3. CARACTERIZAÇÃO DA ZONA DE CONFORTO TÉRMICO E DAS TEMPERATURAS AMBIENTAIS CRÍTICAS 4. DISSIPAÇÃO DO CALOR CORPORAL 5. FORMAS SENSÍVEIS DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR ANIMAL-AMBIENTE 5.1. CONDUÇÂO 5.2. CONVECÇÃO 5.3. RADIAÇÃO 6. FORMAS LATENTES DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR ANIMAL-AMBIENTE 7. ÍNDICES DE CONFORTO TÉRMICO 8. ACONDICIONAMENTO TÉRMICO DAS INSTALAÇÕES 9. VENTILAÇÃO 9.1. VENTILAÇÃO NATURAL Ventilação Natural Dinâmica Ventilação Natural Térmica 9.2. CONSIDERAÇÕES A RESPEITO DAS ABERTURAS DE VENTILAÇÃO 9.3. VENTILAÇÃO ARTIFICIAL Ventiladores 10. MODIFICAÇÕES AMBIENTAIS MODIFICAÇÕES AMBIENTAIS PRIMÁRIAS Sombreamento Quebra-ventos MODIFICAÇÕES AMBIENTAIS SECUNDÁRIAS Iluminação (fotoperíodo) Resfriamento Aquecimento 11. CONSIDERAÇÕES FINAIS 12. BIBLIOGRAFIA

3 3 1. INTRODUÇÃO O estudo dos efeitos do ambiente físico sobre os organismos vivos é o objetivo da biometeorologia (ou bioclimatologia), ramo da ecologia e da climatologia. Em termos de fatores produtivos a biometeorologia é a ciência que se ocupa dos efeitos do estresse climático que limitam uma produção animal ótima e das estratégias de manejo ambiental visando a minimizar o estresse e melhorar a produção (desempenhos produtivo e reprodutivo) e a saúde (BACCARI Jr., 1998). Em virtude de todo aspecto do clima e do tempo ter algum efeito sobre os seres vivos, o escopo da biometeorologia é quase ilimitado e seu conhecimento de amplo espectro (Figura 1). Figura 1. O amplo espectro da biometeorologia (BACCARI Jr., 1998). É sabido que, em muitos casos, a produção animal é reduzida pelo estresse imposto ao animal através de fatores patológicos, nutricionais, ambientais e outros (NÃÃS, 1993). Dentre os problemas estratégicos ligados à produção

4 4 animal, destacam-se os que se referem às instalações. Em alguns casos, este item pode ser responsável pelo insucesso produtivo. As construções representam uma parcela significativa do investimento produtivo e, quando não são adequadamente planejadas, podem causar sérios prejuízos ao sistema produtivo (HARDOIM, 1998). O motivo de serem construídas edificações de abrigo para animais é a proteção contra as intempéries climáticas. Para que essa proteção seja efetiva e eficiente em termos de produtividade animal, faz-se necessária a quantificação da interação de clima, animal e tipo de abrigo (NÃÃS, 1989). Um sistema construtivo adequado proporciona condição de controlar os fatores climáticos que mais interferem no conforto térmico dentro da edificação, como a temperatura, a umidade, a radiação solar e o vento. E para se obter uma construção adequada é necessário ser levado em conta, em seu planejamento, os materiais de construção, o tipo de animal a habitá-la e o clima local (BAÊTA, 1997; NÃÃS, 1989). Ao escolher um abrigo para o confinamento animal, e tal procedimento tem sido intensivamente utilizado nos países desenvolvidos e em desenvolvimento, as necessidades que levam a esta ação não incluem freqüentemente o controle ambiental, mas, sim, um manejo eficiente, controle da alimentação, doenças e, finalmente, segurança dos animais (NÃÃS, 1993). Para confinar os animais, diversos aspectos devem ser levados em consideração a fim de proporcionar condições mínimas adequadas à finalidade desejada. Tais aspectos são: localização, orientação da instalação e sua forma geométrica; as necessidades do animal quanto a espaço, aspectos nutricionais, fisiológicos e sociais; suas exigências quanto ao microclima e aos parâmetros associados a ele; manejo e tratamento dos dejetos devem ser estudados e analisados, visando minimizar um impacto ao meio ambiente e por último, porém tão importante quanto os anteriores, que a produção proporcione lucro compatível com o investimento realizado (NÃÃS, 1993). O presente texto aborda as diversas nuanças da interação animalambiente-instalação, incluindo desde a caracterização das temperaturas

5 5 ambientais críticas que influem na ambiência animal e as formas de dissipação (sensíveis e latentes) do calor corporal, até as formas de avaliação do conforto, através dos índices de conforto térmico. Num segundo momento são tratados os assuntos referentes ao acondicionamento ambiental das instalações e as formas de manejo do ambiente, através dos diversos métodos de modificações ambientais. 2. CONSIDERAÇÕES INICIAIS Antes de se proceder a uma abordagem em ambiência e conforto térmico, torna-se necessário alguns comentários sobre algumas características animais frente às modificações do ambiente térmico HOMEOTERMIA Para que a atividade celular seja normal, o animal precisa ter seu ambiente interno estável com relação às flutuações externas, processo definido como HOMOTERMIA, HOMEOSTASE ou HOMEOCINESE (BAÊTA, 1997). É considerado homeotermo o animal que mantém a temperatura do núcleo corporal dentro de limites estreitos, mesmo que a temperatura ambiental flutue e que a sua atividade varie intensamente. É um processo mais comum em mamíferos e aves (BAÊTA, 1997). Portanto, a HOMEOTERMIA refere-se ao processo por meio do qual o animal mantém a temperatura do núcleo corporal aproximadamente constante, por meio de processos de aumento e dissipação de taxas de calor, mediante as flutuações ocorridas no meio ambiente externo (BAÊTA, 1997). De acordo com INGRAM e MOUNT (1975), nesse tipo de animal a temperatura do núcleo corporal mantém-se bastante estável, ou seja, não flutua rapidamente quando ocorrem variações de temperatura nas diferentes partes do organismo do animal, as quais são associadas a variações na quantidade de calor

6 6 armazenado. A temperatura do núcleo corporal do homem pode ser calculada pela equação: T c = 0,65T r + 0,35T s Onde: T c = temperatura do núcleo corporal T r = temperatura retal, e T s = temperatura da pele Os homeotermos têm temperaturas corporais que variam em diferentes partes do corpo e em diferentes tempos, mas a temperatura do núcleo corporal é mantida em nível que independe da flutuação ambiental (MOUNT, 1975). ESMAY (1969) cita temperaturas do núcleo corporal de diversas espécies (Tabela 1). Tabela 1. Temperatura do núcleo corporal de algumas espécies animais. Espécie Temperatura ( C) Espécie Temperatura ( C) Homem 37 Gatos e cachorros 38,6 Bovinos 38,5 Caprinos 40 Eqüinos 38 Suínos 39 Galinhas 41,7 Ovinos 39 Fonte: ESMAY (1969) A manutenção da temperatura do núcleo corporal depende do balanço de produção e perda de calor (NÃÃS, 1993).

7 Figura 2. Balanço de produção e perda de calor (NÃÃS, 1993). 7

8 O animal é, portanto, um sistema termodinâmico aberto. Essa forma de interação com o meio externo, chamada de homocinética, é definida como a dinâmica dos sistemas homotérmicos em que os mecanismos termodinâmicos internos são acionados para se manterem em equilíbrio com o meio ambiente externo (NÃÃS, 1993). 3. CARACTERIZAÇÃO DA ZONA DE CONFORTO TÉRMICO E DAS TEMPERATURAS AMBIENTAIS CRÍTICAS A caracterização do ambiente térmico animal envolve os efeitos da temperatura, da umidade, da radiação e do vento, e pode ser feita por meio de uma única variável, chamada de temperatura efetiva (BAÊTA, 1997). Para determinada faixa de temperatura efetiva ambiental, o animal mantém constante a temperatura corporal, com mínimo esforço dos mecanismos termorregulatórios. É a chamada zona de conforto térmico (ZCT) ou de termoneutralidade, em que não há sensação de frio ou calor e o desempenho do animal em qualquer atividade é otimizado. Os limites para a ZCT são a temperatura crítica inferior (TCI) e a temperatura crítica superior (TCS). Abaixo da TCI o animal entra em estresse pelo frio e acima da TCS sofre estresse pelo calor (BACCARI Jr., 1998). Na Figura 2, observa-se que a ZCT é limitada pelas temperaturas efetivas ambientais dos pontos A e A ; a zona de moderado conforto ou de variação nula na produção de calor corporal, pelas temperaturas efetivas ambientais dos pontos B (TCI) e B (TCS); a zona de homeotermia, pelas temperaturas efetivas ambientais dos pontos C e C ; e a zona de sobrevivência, pelas temperaturas efetivas ambientais dos pontos D e D (BAÊTA, 1997).

9 9 Figura 3. Representação esquemática simplificada das temperaturas efetivas ambientais críticas (BAÊTA, 1997). Abaixo da TCI (Tabela 2), o animal aciona seus mecanismos termorregulatórios para incrementar a produção e a retenção de calor corporal, compensando a perda de calor para o ambiente, que se encontra frio. Nesta faixa, a capacidade do animal de aumentar a taxa metabólica torna-se relevante para a manutenção do equilíbrio homeotérmico. Já abaixo da TCS, o animal aciona seus mecanismos termorregulatórios para auxiliar a dissipação do calor corporal para o ambiente, uma vez que, nessa faixa, a taxa de produção de calor metabólico normalmente aumenta, podendo ocorrer, também, aumento da temperatura corporal (BAÊTA, 1997).

10 10 Tabela 2. Valores comuns de TCI (B), de TCS (B ) e de temperaturas na ZCT para alguns animais Fonte: CURTIS, 1983; HAFEZ, 1968; MOUNT, 1979, citados por Baêta (1997). Na maioria dos animais domésticos, a temperatura corporal aumenta significativamente em resposta à temperaturas efetivas ambientais em torno de 28 C. A hipertermia ocorre para temperaturas efetivas ambientais na faixa de 30 a 50 C ou quando a temperatura do corporal aumenta cerca de 3 a 6 C acima do nível normal, dependendo do tempo de exposição, da adaptação ao calor e do nível de produção do animal (MÜLLER, 1989).

11 11 4. DISSIPAÇÃO DO CALOR CORPORAL A taxa de dissipação de calor de um animal é determinada pela sua taxa de produção, de armazenamento de calor corporal e, ainda, pelas condições dos ambientes vizinhos ao seu. O animal pode trocar energia em forma de calor com o ambiente em que vive por meio de formas sensíveis e latentes (BAÊTA, 1997). Fluxos de calor causados por gradientes de temperatura, detectados por simples termômetros, são chamados sensíveis. As forma sensíveis de transferência de calor são condução, convecção e radiação. Já os fluxos de calor causados por gradientes de pressão de vapor d água são chamados de latentes. As duas formas de troca de calor conhecidas são a evaporação e a condensação. Nestas formas, o calor envolvido na transformação líquido-vapor não causa mudança na temperatura da água, apesar de ocorrer variação na temperatura da superfície onde o animal está (BAÊTA, 1997). A Figura 3 representa, de forma esquemática, as formas por meio das quais o animal perde calor para o ambiente. De acordo com INGRAM e MOUNT (1975) e CURTIS (1983), a equação do balanço de calor de um animal homeotérmico pode ser expressa da seguinte forma: Onde: M + C = + Q rd + Q cc + Q cd + Q e/c + Q f/c M = calor resultante do metabolismo animal; C = variação no conteúdo do calor corporal do animal; Q rd, Q cc, Q cd, Q e/c = taxa da troca de calor entre o animal e o ambiente por meio das formas latentes e sensíveis, e Q f/c = calor carreado nos alimentos e na água.

12 12 Figura 4. Representação esquemática da perda de calor do animal para o ambiente (BAÊTA, 1997). 5. FORMAS SENSÍVEIS DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR ANIMAL-AMBIENTE 5.1. CONDUÇÂO Condução é a troca de calor entre dois corpos que se tocam ou mesmo partes do corpo que estejam a temperaturas diferentes. No fluxo de calor condutivo, uma molécula quente do corpo considerado choca-se com uma

13 13 molécula vizinha, fria, e transfere parte de sua energia cinética a esta molécula e assim por diante, tendendo ao equilíbrio (NÃÃS, 1989; BAÊTA, 1997). A condutividade térmica é o fator físico do fluxo de calor por condução, o qual caracteriza a quantidade de calor transmitida através de um corpo considerado homogêneo, num regime estacionário, por unidade de espessura, de área e de tempo, quando o gradiente térmico é igual à unidade. A condutividade térmica é expressa em W.m/(m 2. C) ou cal.cm/(cm 2. C.s) ou outras unidades equivalentes (BAÊTA, 1997). Na Tabela 3, HOLMAN (1983) apresenta alguns valores de condutividade térmica. Observa-se que a água tem maior condutividade térmica que o ar, o que significa que os materiais que contêm ar em seus intertíscios funcionam como isolantes térmicos, isto é, são menos capazes de conduzir calor. Se a água ocupa os poros do material, o ar é deslocado e é reduzido o isolamento Tabela 3. Alguns valores de condutividade térmica em cal.cm/(cm 2. C.s). Material ou substância Condutividade térmica Ar parado (1000 mbars, 15 C) 0, Plástico esponjoso 0,0001 Madeira 0,0003 Água parada 0,0014 Terra arenosa (15% de água) 0,0022 Concreto 0,0058 Aço 0,1100 Alumínio 0,4900 Fonte: HOLMAN (1983). O fluxo interno de calor condutivo é influenciado também pelo isolamento térmico das várias camadas que se interpõem entre o núcleo e a pele. O isolamento térmico é um fator recíproco da condutividade e indica a resistência à passagem de calor, expressa em (cm 2.s)/( C.cm.cal). A resistência térmica interna à transferência de calor por condução compreende diferentes combinações

14 14 de isolamento: a do tecido do núcleo, a da pele, a da cobertura e a da camadalimite, as quais ocorrem em série (BAÊTA, 1997). De acordo com CURTIS (1983) e MOUNT (1979), alguns tipos de cobertura animal (pêlos e penas) favorecem a retenção de ar e atuam na definição de sua capacidade isolante e, conseqüentemente, na grandeza do fluxo de calor por condução (Tabela 4). Tabela 4. Valor do isolamento térmico do ar parado e da pelagem de alguns animais (CURTIS, 1983; MOUNT, 1979). Animal Isolamento térmico ( C.m 2 )/(kcal.h)* Bezerro 0,01 Leitão 0,02 Vaca 0,11 Carneiro 0,25 Ar parado 0,36** * por mg de peso de pelagem por cm 2 da área da superfície **( C.m 2 )/W 5.2. CONVECÇÃO A convecção é uma troca de calor entre dois corpos, sendo um sólido e outro fluido (gás ou líquido). É um processo no qual o ar em contato com uma superfície aquecida é também aquecido, ocorrendo redução de sua densidade, o que causa pequenas correntes próximo da superfície. Nesse processo, em razão da movimentação do ar, há remoção de calor do corpo aquecido (NÃÃS, 1989; BAÊTA, 1997). Para se ter uma idéia da grandeza desse processo, um homem, cuja temperatura da pele está 10 C acima da temperatura do ar, dissipa calor por

15 15 convecção na ordem de 30 a 40 W/m 2, dos 50,5 W/m 2 resultantes de seu metabolismo basal (MOUNT, 1979). A remoção de calor por movimento próprio do fluido (gás ou líquido), próximo da superfície aquecida, caracteriza o processo de convecção livre. Quando há uma força externa atuando para aumentar a corrente fluida, como um ventilador, ocorre remoção de calor por convecção forçada (BAÊTA, 1997). A troca de energia por convecção é proporcional à área da superfície do animal, à diferença de temperatura entre a superfície animal e o ar sobre a camada-limite e ao coeficiente de convecção (INGRAM e MOUNT, 1975). Q cc = A cc.h.(t s T a ) Onde, Qcc = fluxo convectivo (cal/min); Acc = área efetiva da superfície do animal (m 2 ) h = coeficiente de convecção (W/m 2. C); Ts = temperatura da superfície animal ( C); e Ta = temperatura do ar ( C). O coeficiente de convecção é o fator físico do processo e pode ser usado para expressar o calor transferido por convecção. A sua determinação é complexa, uma vez que depende da condutividade térmica e da espessura da camada superficial (limite), bem como do tamanho e da forma do corpo do animal, da sua orientação e, ainda, do perfil aerodinâmico (tipo de corrente de ar), (MOUNT, 1979; GATES, 1968). Entretanto, alguns valores de coeficiente de convecção são citados na literatura (Tabela 5).

16 16 Tabela 5. Valores do coeficiente de convecção para um homem nu e temperaturas ambientais de 20 a 30 C. Velocidade do vento coeficiente de convecção m/s W/(m 2. C) <0,2 3 a Fonte: INGRAM e MOUNT (1975); MOUNT (1979) RADIAÇÃO A radiação consiste no mecanismo de troca de calor entre dois corpos através da natureza eletromagnética que caracteriza a onda de calor. Não há necessidade de meio para propagação, acontecendo mesmo na ausência de meio ou vácuo (NÃÃS, 1989). Segundo ESMAY (1969), quando passa através do vácuo, a energia radiante emitida por determinada superfície atinge a velocidade da luz, isto é, km/s. De acordo com RIVERO (1986), o comprimento de onda (λ) é a característica da energia radiante usada para classificá-la; é definida como sendo a distância entre dois máximos sucessivos de onda. É dado em µm (10-6 m), distinguindo-se as diferentes formas de energia radiante (Tabela 6).

17 17 Tabela 6. Classificação da energia radiante em função do comprimento de onda. Comprimento - µm Classificação Raios cósmicos Raios gama ,04 Raios X 0,04 0,28 Longínquos ultravioletas 0,28 0,32 Biológicos 0,32 0,40 Próximos 0,40 0,78 Visível 0,78 1,50 Próximos 1,50 10 Médios Longínquos Infravermelhos Microondas Radar TV, rádio Fonte: RIVERO (1986) De acordo com a Lei de Kirchhoff, quando a radiação térmica incide sobre uma superfície, parte dessa radiação incidente (I) pode ser refletida (Ir), absorvida (Ia) e transmitida (It). Um corpo ideal ou uma superfície que tem a capacidade de absorver toda a radiação incidente (α = 1) é chamado de corpo negro, porém, se é capaz de absorver somente parte da radiação incidente, é chamado de corpo cinza ou opaco. Daí surgem os conceitos de refletividade, absortividade, transmissividade, e emissividade (BAÊTA, 1997): Refletividade (ρ): é a fração da radiação incidente refletida (Ir/I); Absortividade (α): corresponde à fração da radiação incidente absorvida pela superfície atingida (Ia/I); e

18 18 Transmissividade (τ): corresponde à fração da energia incidente que passa através da superfície (It/I). Emissividade (ε): é a razão entre a densidade de radiação de um corpo cinza e a de um corpo negro, para as mesmas condições determinantes do fluxo. A Figura 5 mostra as formas de comportamento da radiação solar considerando o animal e seu ambiente natural.

19 19 Figura 5. Fluxos de energia entre o animal e seu ambiente natural (BAÊTA, 1997). 6. FORMAS LATENTES DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR ANIMAL-AMBIENTE ROSENBERG et al. (1983) afirmam que as formas latentes de troca de calor constituem o principal mecanismo de dissipação de calor (energia), sendo um processo muito importante para os homeotermos na prevenção do superaquecimento (hipertemia) em ambientes quentes. As formas conhecidas de trocas de calor latente são a condensação e a evaporação, nas quais os fluxos são causados por gradientes de pressão de

20 20 vapor. A pressão de vapor indica a quantidade de vapor d água contido em dado volume de ar (BAÊTA, 1997). De acordo com CURTIS (1983), a perda de calor pelo processo latente se dá na conversão para vapor, tanto do suor secretado pelas glândulas da pele quanto da umidade proveniente do trato respiratório. A capacidade termorregulatória pelo suor é bastante diferenciada entre as espécies animais (Tabela 7). E quando menor a idade, maior a densidade das glândulas sudoríparas (BAÊTA, 1997). Tabela 7. Densidade de glândulas sudoríparas em algumas espécies animais (adaptada de BAÊTA, 1997). Espécie Glândulas/cm 2 * Homem 80 a 200 Bovinos Bubalinos Ovinos 240 a 300 Suínos 25** * Valor médio para várias partes do corpo. ** Distribuídas no focinho e umas poucas espalhadas pelo corpo (a maioria com função termorregulatória desprezível). INGRAM e MOUNT (1975) afirmam que camelos e burros suam pouco e associam esse fato à sua capacidade de armazenar calor. Bois europeus dissipam cerca de 75% do calor corporal por evaporação do suor a altas temperaturas. Em vários animais, as taxas de perda de água pela pele são indicadas pelos mesmos autores na Figura 6.

21 21 Figura 6. Perda de água, em g.m -2.h -1, por meio da pele de diferentes espécies, no frio e no calor (INGRAM e MOUNT, 1975). Além da troca evaporativa de calor através da pele, ocorre também evaporação a partir do trato respiratório do animal, constituindo um importante meio de controle homeotérmico. Nesse processo, os mecanismos geralmente aumentam a quantidade de ar puxado pelas vias respiratórias. Há condicionamento do ar inspirado, isto é, ele é aquecido até a temperatura corporal e torna-se saturado com vapor d água durante o trajeto para alcançar os alvéolos. Na expiração, o ar passa pela mucosa já resfriada pela inspiração, quando, então, ocorre condensação com liberação de calor lantente. A diferença entre o calor carreado na inspiração e na expiração constitui a perda respiratória (BAÊTA, 1997). De acordo com ROSENBERG et al. (1983), a perda de calor latente pela respiração é função da taxa metabólica, uma vez que aumento na produção de calor metabólico conduz a aumento na freqüência respiratória.

22 22 7. ÍNDICES DE CONFORTO TÉRMICO Vários índices têm sido obtidos de testes com o objetivo de expressar o conforto do animal com relação a dado ambiente. Em geral, são considerados dois ou mais fatores climáticos, todavia, para alguns, são consideradas outras variáveis, como a taxa metabólica, o tipo de isolamento, etc (BAÊTA, 1997). NÃÃS (1989) cita o Índice de Temperatura e Umidade Relativa (THI) como o mais usado para avaliação de animais. Este índice foi obtido por THOM (1959) e pode ser calculado pela seguinte equação: THI = T a + 0,36T o + 41,2 Onde, T a = temperatura do ambiente T o = temperatura de orvalho Outros índices obtidos por diversos pesquisadores foram citados por BAÊTA (1997) e reunidos na Tabela 8.

23 23 Tabela 8. Outros índices de conforto térmico. ÍNDICES Índice de Temperatura Efetiva É descrito como uma função da temperatura, da umidade e do movimento do ar, usando humanos para comparar sensações térmicas instantâneas, experimentadas em diferentes ambientes. Índice de Umidade Foi obtido a partir de umidade e de temperatura. O primeiro índice de umidade foi baseado em temperaturas ( F) somadas à umidade relativa (5), e o total dividido por dois. Mais tarde o índice foi melhorado, considerando a temperatura de bulbo úmido em vez da umidade relativa do ar. P4SR (Predicted Four Hour Sweat Rate) Estima a taxa de suor por quatro horas. A estimativa da quantidade de suor em litros foi baseada na comparação de fatores climáticos, níveis metabólicos e taxa de suor de um humano vestido por um período de exposição de quatro horas. Índice de Temperatura Resultante Foi desenvolvido considerando o equilíbrio térmico entre o corpo humano e o ambiente. Nesse índice, os efeitos da umidade e velocidade do vento são expressos em temperatura resultante em graus Celsius. Índice de Estresse Calórico É baseado no calor metabólico produzido por vários tipos de atividade, nos fatores climáticos e na capacidade evaporativa do ambiente. Índice de Estresse Térmico É fundamentado num modelo que descreve a taxa de troca de calor entre o corpo humano e o ambiente. O modelo é baseado na hipótese de que o suor aumenta sob condições de estresse calórico. Para manter o equilíbrio térmico, esse aumento no resfriamento evaporativo é necessário para fechar o balanço de energia. É descrito em kcal por hora equivalente à taxa de suor requerida. Índice de Temperatura Aparente Considera os efeitos da temperatura, umidade, velocidade do ar e radiação. A derivação do índice tem base no total de roupa necessário para atingir o conforto térmico e na redução da resistência da pele necessária para alcançar o equilíbrio térmico. PESQUISADORES (HOUGHTEN e YAGLOU, 1923) (HEVENER, 1959) (McARDLE et al., 1947) (MISSENARD, 1948) (BELDING e HATCH, 1955) GIVONI (1969) (STEADMAN, 1979) Continua...

24 24 Índice de Temperatura de Globo e Umidade ITGU Foi desenvolvido com base no Índice de Temperatura e Umidade, mas usando a temperatura de globo negro no lugar da temperatura de bulbo seco. O fundamento da utilização desse índice está na consideração que o estresse devido ao calor por irradiação solar é uma parcela significativa da troca térmica seca. Índice de Temperatura Baixa e Vento ITBV Descreve o efeito do vento combinado com baixas temperaturas. Índice de Temperatura Equivalente ITE Foi desenvolvido para condições de temperatura do ar (T) entre 16 e 41 C, umidade do ar (UR) entre 40 e 90% e velocidade do ar (V) entre 0,5 e 6,5 m/s, resultando na seguinte equação: ITE = 27,88 0,456.T + 0, T 2 0,4905.UR + 0,00088.UR 2 + 1,1507.V 0, V 2 + 0, T.UR 0, Adaptada de BAÊTA (1997)....Continuação (BUFFINGTON et al., 1981) (ROSENBERG et al., 1983) (BAÊTA, 1985) 8. ACONDICIONAMENTO TÉRMICO DAS INSTALAÇÕES Acondicionamento térmico é o processo pelo qual são controlados, de forma individual ou conjunta, por meios naturais ou artificiais, os níveis das variáveis do ambiente, como temperatura, umidade, movimento e pureza do ar, e da radiação solar no interior de uma construção, com o objetivo de se obterem melhores condições de conforto (BAÊTA, 1997). COSTA (1982) afirma que as principais técnicas de condicionamento envolvem reduções na amplitude da temperatura, na umidade e no movimento do ar. O conforto térmico ambiental pode ser atingido por meio do condicionamento térmico natural ou artificial. O natural consiste, em primeiro lugar, na escolha e na utilização racional de técnicas e materiais de construção. Dentre outros meios naturais considerados eficientes para a obtenção de condições confortáveis em dado ambiente, pode-se citar a colocação de vegetação em seu redor e a correta locação das entradas e saídas de ar na construção, a fim de

25 25 facilitar a ventilação. Entre os meios artificiais de condicionamento térmico do ambiente pode-se citar as diversas operações de tratamento do ar: purificação, aquecimento, umidificação, refrigeração, desumidificação, etc. (BAÊTA, 1997). 9. VENTILAÇÃO O aquecimento do ar de um ambiente construído normalmente ocorre por causa da incidência de raios solares. Um dos meios de amenizar o desconforto causado aos habitantes desse ambiente é provocar o deslocamento das massas de ar quente (BAÊTA, 1997). A renovação do ar dos ambientes pode ocasionar ganho ou perda de calor, segundo a temperatura externa seja maior que a interna ou a temperatura interna seja maior que a externa (NÃÃS. 1989). De acordo com BAÊTA (1997), a excelência da ventilação está no fato de que, se aplicada de forma correta, permite abaixar a temperatura de interiores em épocas quentes do ano, quando o desconforto térmico é bem acentuado. Outros efeitos benéficos atribuídos à ventilação são também citados pelo autor: redução de gases tóxicos, remoção de odores e do excesso de vapor d água (condensação). Para fins higiênicos, a ventilação mínima necessária em interiores deve estar dentro das faixas indicadas na Tabela 9.

26 26 Tabela 9. Quantidades de ar necessárias à ventilação em metros cúbicos por indivíduos, por hora m 3 /indivíduo/hora Local Preferível Mínima Apartamentos Bancos Barbearias Escritórios Quartos (hotéis) Residências Salas de aula Salas de reuniões Estábulos Aplicações gerais: Por pessoa (não-fumante) 13 8 Por pessoa (fumante) Fonte: COSTA, 1982; RIVERO, Segundo NÃÃS (1989), a carga térmica transferida pela ventilação será: Q vent = 0,26.N.V. t Onde, Q vent = carga térmica da ventilação, em W 0,26 = calor específico do ar, em W/m 3 C N = número de renovações/hora t = diferença de temperatura interna e externa, em C

27 27 De acordo com HELLICKSON et al. (1983), a taxa de ventilação no interior de uma construção pode ser determinada por: Q v = EAV Onde, Q v = fluxo de ar causado pelas forças do vento, m 3 /s E = efetividade da abertura (E= 0,50 a 0,60 para ventos perpendiculares; E = 0,25 a 0,35 para ventos diagonais; E = 0,35 para construções agrícolas). A = área livre da entrada de ar, m 2, e V = velocidade do ar (pode ser a média para a localidade em questão), m/s. Na Tabela 10 têm-se valores de fluxos de ar para ventilação de cobertura para diversas espécies animais.

28 28 Tabela 10. Taxas de Ventilação padronizadas para instalações animais. Fonte: HINKLE et al. (1983) Existem duas formas para se obter maior movimentação do ar interior de uma construção: ventilação natural e ventilação artificial VENTILAÇÃO NATURAL O movimento normal do ar ocorre em razão das diferenças de pressão causadas pela ação dinâmica do vento (ventilação dinâmica), ou das diferenças de temperatura entre dois meios considerados (ventilação térmica). Isto significa que as forças naturais disponíveis para mover o ar fora, através e dentro das construções são as forças do vento e as diferenças de temperatura. Às vezes, os dois fatores podem agir em conjunto (BAÊTA, 1997).

29 Ventilação Natural Dinâmica Segundo NÃÃS (1993), a diferença de pressão exercida sobre a edificação pode ser causada pela ação dos ventos, que provoca a formação de zonas expostas a pressões positivas, e outras expostas a pressões negativas. Essa situação proporciona condições de ventilações do ambiente pela abertura de vãos em paredes sujeitas a pressões positivas (sobrepressões) para entrada de ar e em paredes sujeitas a pressões negativas (subpressões), para saída de ar Ventilação Natural Térmica Na ventilação natural térmica, as diferenças de temperatura produzem variações de densidade do ar no interior dos ambientes, as quais provocam diferenças de pressão e resultam no efeito de tiragem ou termossifão (BAÊTA, 1997). HELLICKSON et al. (1983) denominaram esse fenômeno de efeito chaminé e afirmam que, considerando uma cobertura para animal, naturalmente ventilada, ele existe independentemente da velocidade do ar externo. Se uma edificação dispuser de aberturas próximo do piso e do teto e se o ar do interior estiver a uma temperatura mais elevada que o ar do exterior, o ar mais quente, menos denso, tenderá a escapar pelas aberturas superiores CONSIDERAÇÕES A RESPEITO DAS ABERTURAS DE VENTILAÇÃO As dimensões e a localização das aberturas, bem como a correta orientação das construções, são fatores importantes observados no controle da corrente de ar. Por exemplo, é importante frisar que as aberturas de entrada de ar devem, sempre que possível, facear diretamente a direção predominante dos ventos (BAÊTA, 1997).

30 30 NÃÃS (1989) sugere que haja diferença de nível entre as aberturas de entrada e de saída do ar, sendo que elas devem estar localizadas em paredes opostas, para que a ventilação seja eficiente. Obstáculos no interior da construção ou qualquer saliência na fachada alteram a direção do filete de ar. A Figura 7 apresenta a corrente de ar direcionada em função da localização das aberturas em espaços vazios. Figura 7. Trajetórias da corrente de ar no interior de espaços aberturas em planos opostos (NÃÃS, 1989). vazios com Uma outra forma de direcionar o fluxo de ar é locar a abertura de saída na cumeeira do telhado. Uma abertura com essas características é denominada lanternim, muito utilizada em construções rurais, como currais, pocilgas, galpões de avicultura e galpões de máquinas (Figura 8).

31 31 Figura 8. Tipos de Aberturas na cumeeira do telhado de construções ventiladas naturalmente (BAÊTA, 1997) VENTILAÇÃO ARTIFICIAL A ventilação artificial (mecânica) é produzida por dispositivos especiais que requerem energia, especialmente elétrica, para o seu funcionamento, como exaustores, ventiladores, etc. Segundo BAÊTA (1997), a principal vantagem da ventilação artificial é a possibilidade do tratamento do ar (filtragem, secagem, umidificação), Outras vantagens também podem ser citadas, tais como: melhor distribuição no ambiente e o controle da taxa de ventilação. A ventilação artificial pode ser local exaustora ou geral diluidora. No primeiro caso, o ar contaminado é capturado antes de se espalhar pelo recinto e, no segundo, o ar da ventilação é misturado com o ar viciado do ambiente até limites admissíveis de diluição do contaminante. O sistema de ventilação geral diluidora é o mais utilizado em residências, em instalações para animais e em casas de vegetação. Nesse sistema, os principais componentes são os ventiladores de insuflamento, com motor de acionamento, os dutos e as bocas de insuflamento, as bocas de saída e descarga do ar (BAÊTA, 1997).

32 Ventiladores Os tipos mais comuns de ventiladores são o centrífugo e o axial (tipo hélice). Os ventiladores centrífugos (Figura 9) são compostos de carcaça, rotor de réguas curvas, mancais, eixos, entradas e saídas, e já os axiais, basicamente de hélices e, em alguns casos, de carcaças (Figura 10). Os centrífugos são utilizados em sistemas cuja pressão de resistência varia de 12 a 76 mmc.a. e os axiais em sistemas com pressão de resistência até 6,4 mmc.a. Figura 9. Ventiladores centrífugos com esquema anexo do rotor (BAÊTA, 1997). Figura 10. Ventilador axial com esquema anexo da configuração das hélices (BAÊTA, 1997). A diferença entre os dois tipos de ventiladores citados é que, nos axiais, o fluxo de ar ocorre paralelo ao eixo em que as hélices são montadas. Nos

33 33 centrífugos, há corrente de ar em uma entrada central; essa corrente é forçada por ação centrífuga e se move lateralmente pelos dutos. Em instalações para animais, o fluxo de ar deve ser manejado para fornecer adequada velocidade do ar ao nível do corpo. Para que haja correta distribuição, as experiências indicam que a velocidade do ar que entra deve estar entre 2 e 10 m/s. Ventiladores mais simples operam somente em uma velocidade, mas alguns têm mais faixas, sendo os mais indicados principalmente para situações em que a temperatura externa varia muito durante o dia (BAÊTA, 1997). Nas instalações animais com armazenamento de dejetos abaixo do piso (típica para suínos) recomenda-se a ventilação do espaço entre o líquido e o piso para controle do odor (Figura 11). Outras formas de controle empregadas nos sistema de ventilação são os registros e as válvulas, que controlam o fluxo de ar, e os tubos perfurados que controlam a sua distribuição, muito utilizada em instalações para aves (Figura 12). Figura 11. Sistema de ventilação para instalações de animais (BAÊTA, 1997).

34 34 Figura 12. Utilização de tubos perfurados na distribuição do ar de ventilação (BAÊTA, 1997). 10. MODIFICAÇÕES AMBIENTAIS As modificações ambientais constituem no manejo do ambiente em função dos vários parâmetros ambientais que podem favorecer ou prejudicar o desempenho do animal, facilitando ou inibindo os processos produtivos e reprodutivos (LEVA, 1998). Há duas classes de modificações ambientais: as primárias e as secundárias. As primárias são aquelas de simples execução e que permitem proteger o animal durante períodos de clima extremamente quente ou extremamente frio, ajudando-o a aumentar ou reduzir sua perda de calor corporal. As secundárias correspondem ao manejo do microambiente interno das instalações do sistema de confinamento parcial ou total. Geralmente envolvem alto nível de sofisticação.

35 MODIFICAÇÕES AMBIENTAIS PRIMÁRIAS Sombreamento Estruturas para sombreamento visam atenuar o efeito da radiação solar sobre os animais, sendo que seu grau de importância varia com o microclima e a sua eficiência, em função do projeto. O sombreamento pode reduzir cerca de 30% ou mais da carga térmica da radiação solar (CTR), quando comparada à carga recebida pelo animal ao ar livre (BAÊTA, 1997). Estando ou não o animal sob uma cobertura, há fluxos de energia entre o animal e o ambiente (Figura 13). BAÊTA (1997) afirma que as principais superfícies radiantes que interagem com o animal sombreado são a cobertura, o solo aquecido, a área sombreada, o céu, o horizonte, as nuvens e outros animais. De acordo como o autor, não há melhor sombra do que a de uma árvore, pois a vegetação transforma a energia solar, pela fotossíntese, em energia química latente, reduzindo a incidência de insolação durante o dia, ao mesmo tempo em que, pelo metabolismo, o animal libera calor durante a noite.

36 36 Figura 13. Fluxos de energia entre o animal e o ambiente, sem sombreamento (a) e com sombreamento (b) (BAÊTA, 1997). ROMAN-POUNCE et al. (1977) afirmam que, das modificações ambientais, as estruturas para sombreamento são as mais comuns, principalmente para bovinos. Na ausência de árvores nos pastos ou piquetes, BACCARI Jr. (1998), cita o emprego de sombreamento artificial para rebanhos leiteiros através de sombras portáteis. Segundo o autor, uma unidade de sombra portátil é constituída por uma tela de fibra sintética (polipropileno) erguida sobre uma estrutura simples de metal cujo tamanho deve ser dimensionado de acordo com o número de animais que se deseja abrigar. Uma vantagem é poder ser removida de um lugar

37 37 para outro o que permite limpar e secar os diferentes locais na medida das necessidades. A tela é resistente aos raios ultravioleta podendo prover de 30 a 90% de sombra (de acordo com o espaçamento da rede) e tem boa durabilidade se mantida propriamente estendida. Em geral, recomenda-se a tela para provisão de 80% de sombra. SILVA e NÃÃS (1998), estudando a influência da arborização no desempenho térmico de aviários, concluíram que a arborização reduziu a temperatura interna dos aviários em aproximadamente 10,3%. A produção unitária de ovos foi 23,1% superior na região arborizada em relação a não arborizada. O material de cobertura também exerce grande influência na qualidade da sombra. BAÊTA (1997) afirma que um bom material de cobertura apresenta temperaturas superficiais amenas, devendo possuir alta refletividade solar conjugada à alta emissividade térmica na parte superior da superfície e baixa absortividade conjugada à baixa emissividade térmica na parte inferior. KRAVCHENKO e GONÇALVES (1980) conduziram esperimento para verificar a eficiência de materiais de cobertura para instalações animais, em Goiânia-GO. Utilizaram cinco abrigos cobertos com diferentes tipos de materiais: 1) fibrocimento vermelho; 2) fibrocimento cinza; 3) alumínio ondulado; 4) telha de argila, tipo francesa; e 5) capim-jaraguá (Hyparrhenia rufa). As condições mais favoráveis foram observadas nos ambientes cobertos com capim, telha francesa e alumínio, respectivamente. As telhas de fibrocimento vermelho e cinza foram as menos eficientes. Segundo pesquisadores da ETERNIT (1981), do IPT - Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo (1978) e BAÊTA (1997), outra alternativa para melhor desempenho da cobertura, além da escolha do material, é a utilização do forro e da pintura. Na maioria dos casos, pelo caráter temporário de sua ação, a pintura na cobertura é empregada em conjunto com a utilização do forro como evidencia a Figura 14

38 38 Figura 14. Efeito da utilização do forro em coberturas de barro e de fibrocimento na definição da temperatura efetiva (BAÊTA, 1997). MORAES et al. (1999), estudando o conforto térmico, através do Índice de Temperatura e Umidade (ITGU) e da Carga Térmica de Radiação (CTR), em galpões para aves sob diferentes tipos de cobertura, realizaram experimento com modelos reduzidos de galpões avícolas, usando telhas de cimento-amianto como testemunha (CT) e associações de forros de polietileno (CF), aspersão de água sobre a cobertura (CA), dupla lâmina reflexiva de alumínio sob a cobertura (CL), pintura branca na face superior da telha (CB), poliuretano na face superior da cobertura (CPs) e poliuretano na face inferior (CPi). Segundo os autores (Figuras 15 e 16), todos os tratamentos possibilitam redução nos valores de ITGU, sendo o mais eficiente a aspersão, seguido do forro de polietileno. Para a CTR, o mais eficiente foi o tratamento com forro de polietileno, seguido por aspersão. A eficiência mínima foi observada no tratamento de poliuretano na face inferior da cobertura.

39 39 Figura 15. Valores de ITGU, correspondentes aos horários de observação, para as diferentes associações de telhas de cimento-amianto Figura 16. Valores de CTR (W.m -2 ) correspondentes aos horários de observação, para as diferentes associações de telhas de cimento-amianto (MORAES et al., 1999) Quebra-ventos São dispositivos naturais ou artificiais, destinados a deter ou, pelo menos, diminuir a ação dos ventos fortes sobre as culturas e as construções. Em sua maioria são naturais, constituídos de renques de vegetação. No Brasil, o uso de quebra-ventos tem-se restringido quase exclusivamente à lavoura cafeeira de São Paulo (BAÊTA, 1997).

40 40 CAMARGO (1960), no Brasil, foi o primeiro a sugerir a utilização de quebra-ventos ou barreiras vegetais nos espigões planos, acima dos cafezais, mas, somente a partir de 1975, foram usados pelos agricultores MODIFICAÇÕES AMBIENTAIS SECUNDÁRIAS Iluminação (fotoperíodo) O manejo da iluminação pode influênciar no desempenho produtivo e reprodutivo de certas espécies animais. Segundo BAÊTA (1997), aves e cavalos são reprodutores de dias longos, ao passo que carneiros e cabras, são reprodutores de dias curtos. Já para os bovinos e suínos, não há influência do fotoperíodo nos processos de reprodução. Na indústria avícola, o manejo de luz tem sido aplicado com sucesso para aumentar a quantidade de ovos produzidos e a produção de aves pesadas (BAÊTA, 1997). CURTIS (1983) faz referência ao aspecto da cor e intensidade de luz no desempenho de postura e crescimento de frangas, respectivamente. Tais influências são evidenciadas pelas Tabelas 11 e 12. Tabela 11. Efeito da cor da luz no desempenho da postura. % de ovos produzidos Vermelha azul branca Verde Fonte: CURTIS (1983) Tabela 12. Efeito da intensidade de luz no crescimento de frangas para postura Peso corporal (kg) na 10ª semana de vida 0,1 lux 1,1 lux 10,8 lux 107,6 lux 1,83 1,79 1,77 1,74 Fonte: CURTIS (1983)

41 Resfriamento A manutenção ou mesmo o aumento da produção pode ser evidente se técnicas de manejo, relacionadas com o condicionamento do ambiente animal, forem adotadas. Com o objetivo de interferir no ambiente natural e impedir o estresse calórico dos animais, vários artifícios podem ser utilizados, como o de resfriamento do próprio ar ambiental e diretamente do animal, por meio de ventiladores, e indiretamente pelo resfriamento dos elementos construtivos, como as coberturas (BAÊTA, 1997). O resfriamento pode ser realizado utilizando processos sensíveis e latentes. Os sensíveis envolvem transferência de calor que provocando variação na temperatura de bulbo seco através da utilização de ventiladores, e segundo vários autores são de menor eficiência quando comparados aos processos latentes. Esses últimos, baseado em BAÊTA (1997), são aqueles que resultam em variação da umidade relativa do ar e apresentam grande eficiência no condicionamento do ambiente em regiões de clima quente e seco. Nesta classe, segundo o autor, o dispositivo de resfriamento que obteve maior significado foi o resfriador adiabático evaporativo, com pesquisas envolvendo, na maioria das vezes, o conforto de humanos, bovinos e aves. O resfriamento evaporativo é essencialmente um processo de saturação adiabática (não perde nem ganha calor), que tem seqüência (Figura 17) ao longo de uma linha de temperatura de bulbo úmido constante. O ar a ser resfriado é posto em contato com água em temperatura igual à temperatura de bulbo úmido do ar. O valor sensível do ar inicial evapora a água, abaixando a temperatura de bulbo seco do ar e sendo convertido em calor latente no vapor adicionado. Essa série de eventos é denominada de processo adiabático e (BAÊTA, 1997).

42 42 Figura 17. Resfriamento Adiabático Evaporativo, representado na carta psicrométrica (BAÊTA, 1997). De acordo com BAÊTA (19997), utilizar o princípio do resfriamento evaporativo em uma construção pode ser um processo lento se o ar que será posto em contato com a superfície de água livre estiver parado, resultando em eficiência e desempenho baixos. Dessa forma, maior movimento do ar é normalmente atingido pela utilização de sopradores ou ventiladores, sendo que para permitir grandes áreas de superfície d água em contato com o ar, normalmente são utilizadas esponjas. Essas podem ser de fibras de madeira, de argila expandida e carvão. Para aplicações agrícolas, as esponjas são colocadas ao longo do comprimento da construção ou em sua extremidade, sempre do lado oposto dos ventiladores, dispostas vertical ou horizontalmente, com na Figura 18 (WIERSMA e SHORT, 1983).

43 43 Figura 18. A) Sistema de esponja horizontal (bovinos). B) Sistema de esponja vertical (casas de vegetação e aves) (WIERSMA e SHORT, 1983). O resfriamento evaporativo é muito utilizado em instalações avícolas, sendo de forma convencional, instalado na cumeeira do telhado, com saída de ar em ambos os lados da construção (Figura 19). Já no sistema de esponja e ventilador, os ventiladores são montados em um lado ou na extremidade para puxar o ar através da esponja ou das esponjas locadas na divisória oposta (Figura 20) (BAÊTA, 1997).

44 44 Figura 19. Resfriador instalado na cumeeira do telhado (BAÊTA, 1997). Figura 20. Representação das disposições vertical (a) e horizontal (b) das esponjas utilizadas no sistema de resfriamento adiabático evaporativo (BAÊTA, 1997).

45 45 BAÊTA (1997) cita outros empregos do sistema de resfriamento adiabático evaporativo (SRAE), tais como o resfriamento e a saturação do ar em casas de vegetação, e o resfriamento de instalações de suínos, principalmente as maternidades, através da instalação do sistema nas paredes ou no telhado, com aberturas de exaustão do ar. O autor afirma que o resfriamento pode também ser usado como um econômico meio de modificação climática para gado de leite, mas já para gado de corte, afirma que este tipo de animal responde ao estresse calórico com redução dos ganhos diários de peso e, da mesma forma, o resfriamento evaporativo não é considerado prático. TINÔCO (1988) estudando o SRAE em frangos de corte, utilizou um equipamento construído de forma simples (Figura 21) e constituído de uma caixa de 0,5 x 0,8 x 0,5m, com estrutura em metalon, e cujas três faces verticais (correspondentes á entrada de ar) foram compostas de uma camada de 0,05m de tiras de madeira entre duas telas de arame de 1,27x10-2 m de malha, constituindo uma camada de material poroso. As faces foram abundante e constantemente irrigadas quando o sistema esteve em funcionamento. Na extremidade posterior (saída), foi acoplado um ventilador axial de 1725 rpm, interligado a um tubo de polietileno de 0,62m de diâmetro e comprimento igual ao vão do galpão, provido de furos uniformemente espaçados. Este equipamento entrou em funcionamento sempre que a temperatura do ar ultrapassou 25 C e permaneceu funcionando até o momento em que a umidade relativa doa ar alcançou 75%. TINÔCO (1988) conclui que os melhores valores de ganho de peso, conversão alimentar e peso vivo das aves foram obtidos nos galpões dotados do resfriamento evaporativo. Também foram observadas as melhores condições de conforto, avaliadas com base em índices do ambiente térmico medidos no interior dos galpões.

46 46 Figura 21. Esquema do SRAE, mostrando a posição do ventilador e do tubo de distribuição de vazão. Dimensões em metros (TINÔCO, 1988) Aquecimento Em muitas empresas agropecuárias, como unidades de produção de leite, unidades de crescimento inicial de suínos, instalações para aves (incubação e crescimento inicial), casas de vegetação, sistemas de secagem de grãos, armazenamento de frutas e vegetais e outros, são necessários, de forma contínua, ou intermitente, alguns equipamentos destinados ao aquecimento do ar. Estes visão adequar a temperatura do ar para maior conforto e produção de animais e plantas e, em alguns casos, como nos sistemas de secagem de grãos, retirar a umidade do ar. (BAÊTA, 1997). Há dois tipos principais de sistemas de aquecimento: global e localizado. No primeiro, o espaço total destinado ao animal é mantido a uma temperatura uniforme, por ventiladores ou dutos pressurizados, que distribuem o ar aquecido. No aquecimento localizado, o calor é liberado no microambiente do

47 47 animal por meio de aquecedores radiantes, instalados sobre a cabeça do animal (por exemplo, lâmpadas incandescentes), ou por meio de sistemas que aquecem o piso (por exemplo, resistências elétricas embutidas no piso). Em relação às lâmpadas sua eficiência depende da altura (BAÊTA, 1997). Lâmpadas infravermelhas comuns, de 125 ou 250W, são muito utilizadas no aquecimento localizado de ambientes para vários animais (leitões, bezerros, pintinhos e cordeiros), com eficiência variando em função da altura de instalação do sistema, sendo comum 60 cm acima do piso para leitões, 45 cm para pintinhos e sempre 15 cm mais alto do que os bezerros, cordeiros e potros puderem alcançar (BAÊTA, 1997). BAÊTA (1997) cita outras formas usadas em instalações para animais com vistas ao aquecimento, tais como: sistemas de tubulação com água quente; aquecedores à gás natural ou propano; aquecedores catalíticos; gás liquefeito de petróleo (GLP) e bomba de calor (máquina frigorífica funcionando em ciclo reverso). ABREU et al. (1985) estudando a utilização de piso aquecido eletricamente na criação de aves, comparou alguns métodos convencionais de aquecimento (campânula elétrica, campânula a gás e lâmpadas infravermelhas) com o sistema de placas aquecidas eletricamente. As dimensões da placa foram determinadas considerando-se que, na primeira semana de idade das aves, o círculo de proteção para 500 pintos tem 3 m de diâmetro como mostra a Figura 22. Assim, quatro conjuntos de placas medindo 0,90 m por 0,90 m, espaçadas a cada 0,15 m e com 0,015 m de espessura permitiram acomodar os bebedouros. A resistência elétrica foi colocada entre duas placas de argamassa armada visando liberar, ao nível dos pintos, o calor suficiente para manter a temperatura ambiente a 36 C na primeira semana e 33 C na segunda semana. Para isto, foi utilizada uma resistência de níquel-cromo fio n 25, 6,9 Ω, 1,3 g/m, com 0,45mm de diâmetro de 0,16 mm 2 de área. Como se pode ver na Figura 23, o fio de resistência elétrica foi fixado no interior de cada conjunto de placas e suas extremidades foram conectadas a um condutor elétrico com bitola 4 mm 2. Os círculos de proteção das placas aquecidas eletricamente receberam uma

Introdução à condução de calor estacionária

Introdução à condução de calor estacionária Introdução à condução de calor estacionária Exercício 1 - O telhado de uma casa com aquecimento elétrico tem 6m de comprimento, 8m de largura e 0, 25m de espessura e é feito de uma camada plana de concreto

Leia mais

07/12/2012. Localização das instalações. Localização das instalações. Localização das instalações. Trajeto do sol sobre o barracão

07/12/2012. Localização das instalações. Localização das instalações. Localização das instalações. Trajeto do sol sobre o barracão Universidade Comunitária da Região de Chapecó Área de Ciências Exatas e Ambientais Curso de Agronomia Instalações Planejamento da atividade Considerações: Capacidade de investimento do produtor; Viabilidade

Leia mais

The art of handling. Energia

The art of handling. Energia The art of handling Energia A arte em eficiência energética através do manuseio do ar Devido ao aumento constante dos preços da energia e da necessidade de proteger o meio ambiente, está se tornando cada

Leia mais

Manejo de ambiência para melhor produção avícola. Paulo Giovanni de Abreu - pabreu @cnpsa.embrapa.br

Manejo de ambiência para melhor produção avícola. Paulo Giovanni de Abreu - pabreu @cnpsa.embrapa.br Manejo de ambiência para melhor produção avícola Paulo Giovanni de Abreu - pabreu @cnpsa.embrapa.br Homeotermia Energia utilizada pelos homeotermos 20 % Manter a homeotermia 80% Produção ZONA DE SOBREVIVÊNCIA

Leia mais

CAPÍTULO 7 PSICROMETRIA. - Dimensionamento de sistemas de acondicionamento térmico para animais e plantas

CAPÍTULO 7 PSICROMETRIA. - Dimensionamento de sistemas de acondicionamento térmico para animais e plantas CAPÍTULO 7 PSICROMETRIA 1. Introdução a) Quantificação do vapor d água na atmosfera. b) Importância da quantificação da umidade atmosférica: - Dimensionamento de sistemas de acondicionamento térmico para

Leia mais

MODELOS DE AQUECIMENTO

MODELOS DE AQUECIMENTO MODELOS DE AQUECIMENTO Paulo Giovanni de Abreu D.Sc. - Área de Construções Rurais e Ambiência Embrapa Suínos e Aves Introdução Nos primeiros dias de vida, o sistema termorregulador das aves ainda não está

Leia mais

COMPORTAMENTO TÉRMICO DA CONSTRUÇÃO

COMPORTAMENTO TÉRMICO DA CONSTRUÇÃO COMPORTAMENTO TÉRMICO DA CONSTRUÇÃO Capítulo 2 do livro Manual de Conforto Térmico NESTA AULA: Trocas de calor através de paredes opacas Trocas de calor através de paredes translúcidas Elementos de proteção

Leia mais

Universidade Paulista Unip

Universidade Paulista Unip Elementos de Produção de Ar Comprimido Compressores Definição Universidade Paulista Unip Compressores são máquinas destinadas a elevar a pressão de um certo volume de ar, admitido nas condições atmosféricas,

Leia mais

TECNOLOGIA EM CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS. CONFORTO AMBIENTAL Aula 9

TECNOLOGIA EM CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS. CONFORTO AMBIENTAL Aula 9 TECNOLOGIA EM CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS CONFORTO AMBIENTAL Aula 9 São estratégias de projeto que devem ser adotadas quando não se consegue tirar partido dos recursos naturais. Geralmente são indispensáveis

Leia mais

Desempenho Térmico de Edificações: Parte 1: Definições, Símbolos e

Desempenho Térmico de Edificações: Parte 1: Definições, Símbolos e Janeiro 2003 Projeto 02:135.07-001 Desempenho térmico de edificações Parte 1: Definições, Símbolos e Unidades. Origem: 02:135.07-001:1998 CB-02- Comitê Brasileiro de Construçãivil CE-02:135.07 - Comissão

Leia mais

Figura 6.1 - Ar sangrado do compressor da APU

Figura 6.1 - Ar sangrado do compressor da APU 1 Capítulo 6 - SANGRIA DE AR 6.1 - Finalidade e características gerais A finalidade da APU é fornecer ar comprimido para os sistemas pneumáticos da aeronave e potência de eixo para acionar o gerador de

Leia mais

MANUAL PRÁTICO DE AVALIAÇÃO E CONTROLE DE CALOR PPRA

MANUAL PRÁTICO DE AVALIAÇÃO E CONTROLE DE CALOR PPRA MANUAL PRÁTICO DE AVALIAÇÃO E CONTROLE DE CALOR PPRA 1ª edição 2000 2ª edição 2004 3ª edição 2010 4ª edição 2012 5ª edição 2013 6ª edição 2014 TUFFI MESSIAS SALIBA Engenheiro Mecânico, pós-graduado em

Leia mais

1 Introdução simulação numérica termoacumulação

1 Introdução simulação numérica termoacumulação 22 1 Introdução Atualmente o custo da energia é um dos fatores mais importantes no projeto, administração e manutenção de sistemas energéticos. Sendo assim, a economia de energia está recebendo maior atenção

Leia mais

CONSERVAÇÃO DE ALIMENTOS PELO CONTROLE DA UMIDADE

CONSERVAÇÃO DE ALIMENTOS PELO CONTROLE DA UMIDADE CONSERVAÇÃO DE ALIMENTOS PELO CONTROLE DA UMIDADE 1 Processo no qual a água é removida rápida ou lentamente, envolvendo duas operações fundamentais na indústria de alimentos: transferência de calor e de

Leia mais

Chemguard - Sistemas de Espuma. Sistemas de espuma de alta expansão DESCRIÇÃO: SC-119 MÉTODO DE OPERAÇÃO

Chemguard - Sistemas de Espuma. Sistemas de espuma de alta expansão DESCRIÇÃO: SC-119 MÉTODO DE OPERAÇÃO Sistemas de espuma de alta expansão DESCRIÇÃO: O Gerador de Espuma de Alta Expansão (Hi-Ex) Chemguard é um componente em um Sistema de Supressão de Incêndios de Espuma de Alta Expansão. Não requer nenhuma

Leia mais

DEPARTAMENTO DE ARTES E ARQUITETURA CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO - ESCOLA EDGARD ALBUQUERQUE GRAEFF CONFORTO TÉRMICO PROF.

DEPARTAMENTO DE ARTES E ARQUITETURA CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO - ESCOLA EDGARD ALBUQUERQUE GRAEFF CONFORTO TÉRMICO PROF. DEPARTAMENTO DE ARTES E ARQUITETURA CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO - ESCOLA EDGARD ALBUQUERQUE GRAEFF CONFORTO TÉRMICO PROF. LEÔNIDAS ALBANO LISTA DE EXERCICIOS 1) Explique as relações entre perdas/ganhos

Leia mais

EXPERIÊNCIA Nº 4 ESTUDO DE UM TROCADOR DE CALOR DE FLUXO CRUZADO

EXPERIÊNCIA Nº 4 ESTUDO DE UM TROCADOR DE CALOR DE FLUXO CRUZADO EXPERIÊNCIA Nº 4 ESTUDO DE UM TROCADOR DE CALOR DE FLUXO CRUZADO 1. CONCEITOS ENVOLVIDOS Convecção de calor em escoamento externo; Transferência de calor em escoamento cruzado; Camada limite térmica; Escoamento

Leia mais

2 Sistema de Lajes com Forma de Aço Incorporado

2 Sistema de Lajes com Forma de Aço Incorporado 2 Sistema de Lajes com Forma de Aço Incorporado 2.1. Generalidades As vantagens de utilização de sistemas construtivos em aço são associadas à: redução do tempo de construção, racionalização no uso de

Leia mais

PREDIAL AQUATHERM CATÁLOGO TÉCNICO

PREDIAL AQUATHERM CATÁLOGO TÉCNICO PREDIAL AQUATHERM CATÁLOGO TÉCNICO Qualidade Confiança Tradição Inovação Tecnologia ÍNDICE Por que a TIGRE escolheu o Sistema Aquatherm para o Brasil? 05 Características técnicas 06 Instruções de instalação

Leia mais

Centro de Seleção/UFGD Técnico em Refrigeração ==Questão 26==================== Assinale a alternativa que define refrigeração.

Centro de Seleção/UFGD Técnico em Refrigeração ==Questão 26==================== Assinale a alternativa que define refrigeração. Técnico em Refrigeração ==Questão 26==================== Assinale a alternativa que define refrigeração. (A) O movimento de energia de frio dentro de um espaço onde ele é necessário. (B) A remoção de calor

Leia mais

AQUECEDOR SOLAR A VÁCUO

AQUECEDOR SOLAR A VÁCUO AQUECEDOR SOLAR A VÁCUO Aquecedor Solar a vácuo utiliza o que existe de mais avançado em tecnologia de aquecimento solar de água. Esse sistema de aquecimento utiliza a circulação natural da água, também

Leia mais

muito gás carbônico, gás de enxofre e monóxido de carbono. extremamente perigoso, pois ocupa o lugar do oxigênio no corpo. Conforme a concentração

muito gás carbônico, gás de enxofre e monóxido de carbono. extremamente perigoso, pois ocupa o lugar do oxigênio no corpo. Conforme a concentração A UU L AL A Respiração A poluição do ar é um dos problemas ambientais que mais preocupam os governos de vários países e a população em geral. A queima intensiva de combustíveis gasolina, óleo e carvão,

Leia mais

Densímetro de posto de gasolina

Densímetro de posto de gasolina Densímetro de posto de gasolina Eixo(s) temático(s) Ciência e tecnologia Tema Materiais: propriedades Conteúdos Densidade, misturas homogêneas e empuxo Usos / objetivos Introdução ou aprofundamento do

Leia mais

Aquecimento / Arrefecimento forma de climatização pela qual é possível controlar a temperatura mínima num local.

Aquecimento / Arrefecimento forma de climatização pela qual é possível controlar a temperatura mínima num local. ANEXO I CONCEITOS E DEFINIÇÕES (A) Águas quentes sanitárias (AQS) é a água potável a temperatura superior a 35ºC utilizada para banhos, limpezas, cozinha e outros fins específicos, preparada em dispositivo

Leia mais

EXERCÍCIOS ON LINE DE CIÊNCIAS - 9 ANO

EXERCÍCIOS ON LINE DE CIÊNCIAS - 9 ANO EXERCÍCIOS ON LINE DE CIÊNCIAS - 9 ANO 1- Com a finalidade de diminuir a dependência de energia elétrica fornecida pelas usinas hidroelétricas no Brasil, têm surgido experiências bem sucedidas no uso de

Leia mais

INSTRUMENTAÇÃO E CONTROLE DE PROCESSOS MEDIÇÃO DE TEMPERATURA TERMÔMETROS DE RESISTÊNCIA

INSTRUMENTAÇÃO E CONTROLE DE PROCESSOS MEDIÇÃO DE TEMPERATURA TERMÔMETROS DE RESISTÊNCIA INSTRUMENTAÇÃO E CONTROLE DE PROCESSOS MEDIÇÃO DE TEMPERATURA TERMÔMETROS DE RESISTÊNCIA Introdução O uso de termômetros de resistência esta se difundindo rapidamente devido a sua precisão e simplicidade

Leia mais

Cadeias e Teias Alimentares

Cadeias e Teias Alimentares Cadeias e Teias Alimentares O termo cadeia alimentar refere-se à seqüência em que se alimentam os seres de uma comunidade. Autotróficos x Heterotróficos Seres que transformam substâncias minerais ou inorgânicas

Leia mais

Acumuladores hidráulicos

Acumuladores hidráulicos Tipos de acumuladores Compressão isotérmica e adiabática Aplicações de acumuladores no circuito Volume útil Pré-carga em acumuladores Instalação Segurança Manutenção Acumuladores Hidráulicos de sistemas

Leia mais

EDUCAÇÃO E MEIO AMBIENTE. 1.0 Introdução

EDUCAÇÃO E MEIO AMBIENTE. 1.0 Introdução EDUCAÇÃO E MEIO AMBIENTE 1.0 Introdução O presente trabalho é resultado de uma visão futurística acerca da preservação do meio ambiente e da manutenção da vida. Alguns anos de estudo e pesquisas na área

Leia mais

NOX SISTEMAS CONSTRUTIVOS

NOX SISTEMAS CONSTRUTIVOS LABORATÓRIO DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL LMCC ENDEREÇO: Cidade Universitária Camobi, Santa Maria/RS CEP 97105 900 TELEFONE: (55) 3220 8608 (Fax) Direção 3220 8313 Secretaria E-MAIL: lmcc@ct.ufsm.br

Leia mais

Nome:...N o...turma:... Data: / / ESTUDO DOS GASES E TERMODINÂMICA

Nome:...N o...turma:... Data: / / ESTUDO DOS GASES E TERMODINÂMICA Ensino Médio Nome:...N o...turma:... Data: / / Disciplina: Física Dependência Prof. Marcelo Vettori ESTUDO DOS GASES E TERMODINÂMICA I- ESTUDO DOS GASES 1- Teoria Cinética dos Gases: as moléculas constituintes

Leia mais

Unidade de pressão 1 atm = 760 mmhg = 1013,3 mb = 1013,3 hpa = 101,33 kpa

Unidade de pressão 1 atm = 760 mmhg = 1013,3 mb = 1013,3 hpa = 101,33 kpa Umidade do ar O ar atmosférico é composto de constituintes não variáveis e variáveis dentre eles destacamos o água na forma de vapor. A presença de água na forma de vapor d água na atmosfera além de atuar

Leia mais

MÓDULO DIDÁTICO PARA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO TÉRMICO DE SISTEMAS CONSTRUTIVOS

MÓDULO DIDÁTICO PARA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO TÉRMICO DE SISTEMAS CONSTRUTIVOS I CONFERÊNCIA LATINO-AMERICANA DE CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL X ENCONTRO NACIONAL DE TECNOLOGIA DO AMBIENTE CONSTRUÍDO 18-21 julho 2004, São Paulo. ISBN 85-89478-08-4. MÓDULO DIDÁTICO PARA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO

Leia mais

Elementos e fatores climáticos

Elementos e fatores climáticos Elementos e fatores climáticos O entendimento e a caracterização do clima de um lugar dependem do estudo do comportamento do tempo durante pelo menos 30 anos: das variações da temperatura e da umidade,

Leia mais

Escolha sua melhor opção e estude para concursos sem gastar nada

Escolha sua melhor opção e estude para concursos sem gastar nada Escolha sua melhor opção e estude para concursos sem gastar nada VALORES DE CONSTANTES E GRANDEZAS FÍSICAS - aceleração da gravidade g = 10 m/s 2 - calor específico da água c = 1,0 cal/(g o C) = 4,2 x

Leia mais

Deterioração dos Grãos Armazenados "Os Ganhos da Exaustão"

Deterioração dos Grãos Armazenados Os Ganhos da Exaustão Deterioração dos Grãos Armazenados "Os Ganhos da Exaustão" Reduzir as perdas qualitativas e quantitativas é um desafio constante dos Armazenadores e, para isso, investem continuamente em tecnologias que

Leia mais

O FORNO A VÁCUO TIPOS E TENDÊNCIA 1

O FORNO A VÁCUO TIPOS E TENDÊNCIA 1 O FORNO A VÁCUO TIPOS E TENDÊNCIA 1 João Carmo Vendramim 2 Marco Antonio Manz 3 Thomas Heiliger 4 RESUMO O tratamento térmico de ligas ferrosas de média e alta liga já utiliza há muitos anos a tecnologia

Leia mais

Projeto rumo ao ita. Química. Exercícios de Fixação. Exercícios Propostos. Termodinâmica. ITA/IME Pré-Universitário 1. 06. Um gás ideal, com C p

Projeto rumo ao ita. Química. Exercícios de Fixação. Exercícios Propostos. Termodinâmica. ITA/IME Pré-Universitário 1. 06. Um gás ideal, com C p Química Termodinâmica Exercícios de Fixação 06. Um gás ideal, com C p = (5/2)R e C v = (3/2)R, é levado de P 1 = 1 bar e V 1 t = 12 m³ para P 2 = 12 bar e V 2 t = 1m³ através dos seguintes processos mecanicamente

Leia mais

Métodos normalizados para medição de resistência de aterramento Jobson Modena e Hélio Sueta *

Métodos normalizados para medição de resistência de aterramento Jobson Modena e Hélio Sueta * 40 Capítulo VI Métodos normalizados para medição de resistência de aterramento Jobson Modena e Hélio Sueta * A ABNT NBR 15749, denominada Medição de resistência de aterramento e de potenciais na superfície

Leia mais

Poluição e necessidade de ventilação dos edifícios

Poluição e necessidade de ventilação dos edifícios Poluição e necessidade de ventilação dos edifícios CO Ruídos Fungos Poluição industrial Umidade Bactéria Ozônio Produtos químicos Particulados Odores Poluição de tráfego VOCs Pólen Fumaça de tabaco CO

Leia mais

Instalações para Bovinos de Corte. Profa. Dra. Letícia Ane Sizuki Nociti

Instalações para Bovinos de Corte. Profa. Dra. Letícia Ane Sizuki Nociti Instalações para Bovinos de Corte Profa. Dra. Letícia Ane Sizuki Nociti Aspectos gerais As instalações adequadas facilitam o bom manejo do rebanho, devendo ser bem planejadas, projetadas e construídas,

Leia mais

n 1 L 1 n 2 L 2 Supondo que as ondas emergentes podem interferir, é correto afirmar que

n 1 L 1 n 2 L 2 Supondo que as ondas emergentes podem interferir, é correto afirmar que QUESTÃO 29 QUESTÃO 27 Uma escada de massa m está em equilíbrio, encostada em uma parede vertical, como mostra a figura abaixo. Considere nulo o atrito entre a parede e a escada. Sejam µ e o coeficiente

Leia mais

3ºano-lista de exercícios-introdução à fisiologia animal

3ºano-lista de exercícios-introdução à fisiologia animal 1. (Udesc) Os hormônios são substâncias químicas produzidas pelas glândulas endócrinas que atuam sobre órgãos-alvo à distância. A ação hormonal pode provocar o estímulo ou a inibição das funções orgânicas.

Leia mais

Benefícios e Pontos Críticos da Implantação do Sistema de Pressão Negativa para Frangos de Corte

Benefícios e Pontos Críticos da Implantação do Sistema de Pressão Negativa para Frangos de Corte Benefícios e Pontos Críticos da Implantação do Sistema de Pressão Negativa para Frangos de Corte Sebastião Florêncio Pereira Neto CRMV-SP 20766 Itabom - SP Pontos Primordiais para a Produção de Frangos

Leia mais

Universidade de São Paulo Departamento de Geografia FLG 0253 - Climatologia I. Pressão Atmosférica

Universidade de São Paulo Departamento de Geografia FLG 0253 - Climatologia I. Pressão Atmosférica Universidade de São Paulo Departamento de Geografia FLG 0253 - Climatologia I Pressão Atmosférica Prof. Dr. Emerson Galvani Laboratório de Climatologia e Biogeografia LCB Questão motivadora: Observamos

Leia mais

Saiba mais sobre Condicionadores de AR.

Saiba mais sobre Condicionadores de AR. Saiba mais sobre Condicionadores de AR. O ar-condicionado está na vida das pessoas: em casa, no carro e no trabalho. Apesar de ser um alívio contra o calor, este equipamento pode ser um meio de disseminação

Leia mais

V.7. Noções Básicas sobre o uso da Potência e do Torque do Motor.

V.7. Noções Básicas sobre o uso da Potência e do Torque do Motor. V.7. Noções Básicas sobre o uso da Potência e do Torque do Motor. V.7.1. Torque Quando você faz força para desrosquear uma tampa de um vidro de conservas com a mão, se está aplicando torque. O torque é

Leia mais

Núcleo de Pós-Graduação Pitágoras Escola Satélite Curso de Especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho

Núcleo de Pós-Graduação Pitágoras Escola Satélite Curso de Especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho Núcleo de Pós-Graduação Pitágoras Escola Satélite Curso de Especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho DISCIPLINA: HIGIENE OCUPACIONAL IV Aula 60 VENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORA Parte I da Aula 60

Leia mais

9. MANUTENÇÃO DE TRANSFORMADORES:

9. MANUTENÇÃO DE TRANSFORMADORES: 9. MANUTENÇÃO DE TRANSFORMADORES: 9.1 OTIMIZAÇÃO E MONITORAMENTO DA OPERAÇÃO DOS TRANSFORMADORES Os transformadores são máquinas estáticas que transferem energia elétrica de um circuito para outro, mantendo

Leia mais

Data: / / Analise as proposições sobre as massas de ar que atuam no Brasil, representadas no mapa pelos números arábicos.

Data: / / Analise as proposições sobre as massas de ar que atuam no Brasil, representadas no mapa pelos números arábicos. -* Nome: nº Ano: 1º Recuperação de Geografia / 2º Bimestre Professor: Arnaldo de Melo Data: / / 1-(UDESC) Observe o mapa abaixo.. Analise as proposições sobre as massas de ar que atuam no Brasil, representadas

Leia mais

DESIDRATAÇÃO, SEPARAÇÃO E LIQUEFAÇÃO DE GÁS NATURAL USANDO O TUBO VORTEX

DESIDRATAÇÃO, SEPARAÇÃO E LIQUEFAÇÃO DE GÁS NATURAL USANDO O TUBO VORTEX DESIDRATAÇÃO, SEPARAÇÃO E LIQUEFAÇÃO DE GÁS NATURAL USANDO O TUBO VORTEX REV C Por Luiz Henrique V. Souza Com Agradecimentos Especiais ao Engº Eduardo Gertrudes, CTGÁS/RN. Dezembro, 2010. ÍNDICE 1 - INTRODUÇÃO.

Leia mais

Os fenômenos climáticos e a interferência humana

Os fenômenos climáticos e a interferência humana Os fenômenos climáticos e a interferência humana Desde sua origem a Terra sempre sofreu mudanças climáticas. Basta lembrar que o planeta era uma esfera incandescente que foi se resfriando lentamente, e

Leia mais

Certificado Energético Edifício de Habitação IDENTIFICAÇÃO POSTAL. Morada RUA GENERAL HUMBERTO DELGADO, BLOCO F, 181, 3.º DIR. Localidade MATOSINHOS

Certificado Energético Edifício de Habitação IDENTIFICAÇÃO POSTAL. Morada RUA GENERAL HUMBERTO DELGADO, BLOCO F, 181, 3.º DIR. Localidade MATOSINHOS Válido até 04/11/2024 IDENTIFICAÇÃO POSTAL Morada RUA GENERAL HUMBERTO DELGADO, BLOCO F, 181, 3.º DIR. Localidade MATOSINHOS Freguesia MATOSINHOS E LEÇA DA PALMEIRA Concelho MATOSINHOS GPS 41.193776, -8.698345

Leia mais

Q t. Jornal de Física Único Jornal do Pará www.fisicapaidegua.com

Q t. Jornal de Física Único Jornal do Pará www.fisicapaidegua.com A condição necessária para que haja propagação do calor de um ponto para outro é que exista diferença de temperatura entre os pontos. O calor pode se propagar de três maneiras: condução, convecção e irradiação.

Leia mais

Introdução ao Estudo da Corrente Eléctrica

Introdução ao Estudo da Corrente Eléctrica Introdução ao Estudo da Corrente Eléctrica Num metal os electrões de condução estão dissociados dos seus átomos de origem passando a ser partilhados por todos os iões positivos do sólido, e constituem

Leia mais

Período de injeção. Período que decorre do início da pulverização no cilindro e o final do escoamento do bocal.

Período de injeção. Período que decorre do início da pulverização no cilindro e o final do escoamento do bocal. CAPÍTULO 9 - MOTORES DIESEL COMBUSTÃO EM MOTORES DIESEL Embora as reações químicas, durante a combustão, sejam indubitavelmente muito semelhantes nos motores de ignição por centelha e nos motores Diesel,

Leia mais

arquitetura bioclimática e desempenho térmico t edificações

arquitetura bioclimática e desempenho térmico t edificações PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL Construção Metálica Escola de Minas Universidade Federal de Ouro Preto arquitetura bioclimática e desempenho térmico t de edificações Henor Artur de Souza

Leia mais

NPT 015 CONTROLE DE FUMAÇA PARTE 8 18 ASPECTOS DE SEGURANÇA DO PROJETO DE SISTEMA DE CONTROLE DE FUMAÇA

NPT 015 CONTROLE DE FUMAÇA PARTE 8 18 ASPECTOS DE SEGURANÇA DO PROJETO DE SISTEMA DE CONTROLE DE FUMAÇA Janeiro 2012 Vigência: 08 Janeiro 2012 NPT 015 Controle de fumaça Parte 8 Aspectos de segurança CORPO DE BOMBEIROS BM/7 Versão: 02 Norma de Procedimento Técnico 6 páginas SUMÁRIO 18 Aspectos de segurança

Leia mais

Tratamento de Efluentes na Aqüicultura

Tratamento de Efluentes na Aqüicultura Tratamento de Efluentes na Aqüicultura Alessandro Trazzi, Biólogo, Mestre em Engenharia Ambiental. Diretor de Meio Ambiente - CTA VI Seminário de Aqüicultura Interior, Cabo Frio Rio de Janeiro. Introdução

Leia mais

LIGHT STEEL FRAMING. Em Portugal o sistema é vulgarmente conhecido por Estrutura em Aço Leve.

LIGHT STEEL FRAMING. Em Portugal o sistema é vulgarmente conhecido por Estrutura em Aço Leve. Light Steel Framing PORTEFÓLIO 2 QUEM SOMOS A INSIDEPLAN foi criada com o intuito de responder às exigências do mercado no âmbito da prestação de serviços a nível de projecto e obra. Na execução de projectos

Leia mais

ESTUDO DE INSTALAÇÃO FOTOVOLTAICAS ISOLADAS E CONECTADAS À REDE ELÉTRICA. Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul.

ESTUDO DE INSTALAÇÃO FOTOVOLTAICAS ISOLADAS E CONECTADAS À REDE ELÉTRICA. Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. ESTUDO DE INSTALAÇÃO FOTOVOLTAICAS ISOLADAS E CONECTADAS À REDE ELÉTRICA Bolsista Apresentador: Diego Leonardo Bertol Moraes. Coordenador: Airton Cabral de Andrade Pontifícia Universidade Católica do Rio

Leia mais

BOMBEAMENTO DE ÁGUA COM ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA

BOMBEAMENTO DE ÁGUA COM ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA BOMBEAMENTO DE ÁGUA COM ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA Eng. Carlos Alberto Alvarenga Solenerg Engenharia e Comércio Ltda. Rua dos Inconfidentes, 1075/ 502 Funcionários - CEP: 30.140-120 - Belo Horizonte -

Leia mais

Iluminação artificial

Iluminação artificial Iluminação artificial 1. Conceitos: 1.1. Luz Luz é a radiação eletromagnética capaz de produzir sensação visual. Essa faixa de radiação eletromagnética tem com comprimento de onda entre 380 a 780 nm (nanômetros),

Leia mais

O estado no qual um ou mais corpos possuem a mesma temperatura e, dessa forma, não há troca de calor entre si, denomina-se equilíbrio térmico.

O estado no qual um ou mais corpos possuem a mesma temperatura e, dessa forma, não há troca de calor entre si, denomina-se equilíbrio térmico. 4. CALORIMETRIA 4.1 CALOR E EQUILÍBRIO TÉRMICO O objetivo deste capítulo é estudar a troca de calor entre corpos. Empiricamente, percebemos que dois corpos A e B, a temperaturas iniciais diferentes, ao

Leia mais

Proposta de uma rotina para calculo da área necessária de uma placa coletora solar

Proposta de uma rotina para calculo da área necessária de uma placa coletora solar Proposta de uma rotina para calculo da área necessária de uma placa coletora solar André Felipe Brescovici Nunes (UNIOESTE) andre_lipaum@hotmail.com Eduardo César Dechechi (UNIOESTE) dechechi@pti.org.br

Leia mais

1. Difusão. A difusão só ocorre quando houver gradiente de: Concentração; Potencial; Pressão.

1. Difusão. A difusão só ocorre quando houver gradiente de: Concentração; Potencial; Pressão. 1. Difusão Com frequência, materiais de todos os tipos são tratados termicamente para melhorar as suas propriedades. Os fenômenos que ocorrem durante um tratamento térmico envolvem quase sempre difusão

Leia mais

Instrumentação para Espectroscopia Óptica. CQ122 Química Analítica Instrumental II 2º sem. 2014 Prof. Claudio Antonio Tonegutti

Instrumentação para Espectroscopia Óptica. CQ122 Química Analítica Instrumental II 2º sem. 2014 Prof. Claudio Antonio Tonegutti Instrumentação para Espectroscopia Óptica CQ122 Química Analítica Instrumental II 2º sem. 2014 Prof. Claudio Antonio Tonegutti INTRODUÇÃO Os componentes básicos dos instrumentos analíticos para a espectroscopia

Leia mais

Válvulas controladoras de vazão

Válvulas controladoras de vazão Generalidades Válvula controladora de vazão variável Válvula de controle de vazão variável com retenção integrada Métodos de controle de vazão Válvula de controle de vazão com pressão compensada temperatura

Leia mais

EXAUSTORES CENTRÍFUGOS DE TELHADO ROTOR DE PÁS CURVADAS PARA TRÁS / FLUXO VERTICAL. Modelo TCV

EXAUSTORES CENTRÍFUGOS DE TELHADO ROTOR DE PÁS CURVADAS PARA TRÁS / FLUXO VERTICAL. Modelo TCV EXAUSTORES CENTRÍFUGOS DE TELHADO ROTOR DE PÁS CURVADAS PARA TRÁS / FLUXO VERTICAL Modelo TCV VENTILADORES CENTRÍFUGOS DUPLA ASPIRAÇÃO Aspectos Gerais Os exaustores centrífugos modelo TCV, especificamente

Leia mais

DATA: 17/12/2015 VALOR: 20,0 NOTA: NOME COMPLETO:

DATA: 17/12/2015 VALOR: 20,0 NOTA: NOME COMPLETO: DISCIPLINA: FÍSICA PROFESSORES: Erich/ André NOME COMPLETO: I N S T R U Ç Õ E S DATA: 17/12/2015 VALOR: 20,0 NOTA: ASSUNTO: TRABALHO DE RECUPERAÇÃO FINAL SÉRIE: 1 a EM Circule a sua turma: Funcionários:

Leia mais

Tabela 1 - conteúdo de umidade em alguns alimentos:

Tabela 1 - conteúdo de umidade em alguns alimentos: UMIDADE EM ALIMENTOS Umidade, ou teor de água, de um alimento constitui-se em um dos mais importantes e mais avaliados índices em alimentos. É de grande importância econômica por refletir o teor de sólidos

Leia mais

Planejamento de Data Centers Instalações de Climatização

Planejamento de Data Centers Instalações de Climatização Logo da Empresa Planejamento de Data Centers Instalações de Climatização Eng. Eduardo Grecco Evolução das Salas de Processamento CPD s Mainframes 500 W/m2 ambiente a 22 o C Data Center Corredores quentes

Leia mais

TESTES REFERENTES A PARTE 1 DA APOSTILA FUNDAMENTOS DA CORROSÃO INDIQUE SE AS AFIRMAÇÕES A SEGUIR ESTÃO CERTAS OU ERRADAS

TESTES REFERENTES A PARTE 1 DA APOSTILA FUNDAMENTOS DA CORROSÃO INDIQUE SE AS AFIRMAÇÕES A SEGUIR ESTÃO CERTAS OU ERRADAS TESTES REFERENTES A PARTE 1 DA APOSTILA FUNDAMENTOS DA CORROSÃO INDIQUE SE AS AFIRMAÇÕES A SEGUIR ESTÃO CERTAS OU ERRADAS 1) Numa célula eletroquímica a solução tem que ser um eletrólito, mas os eletrodos

Leia mais

Até quando uma população pode crescer?

Até quando uma população pode crescer? A U A UL LA Até quando uma população pode crescer? Seu José é dono de um sítio. Cultiva milho em suas terras, além de frutas e legumes que servem para a subsistência da família. Certa vez, a colheita do

Leia mais

PROVA DE FÍSICA 3 o TRIMESTRE DE 2012

PROVA DE FÍSICA 3 o TRIMESTRE DE 2012 PROVA DE FÍSICA 3 o TRIMESTRE DE 2012 PROF. VIRGÍLIO NOME N o 8 o ANO Olá, caro(a) aluno(a). Segue abaixo uma série de exercícios que têm, como base, o que foi trabalhado em sala de aula durante todo o

Leia mais

Um sistema bem dimensionado permite poupar, em média, 70% a 80% da energia necessária para o aquecimento de água que usamos em casa.

Um sistema bem dimensionado permite poupar, em média, 70% a 80% da energia necessária para o aquecimento de água que usamos em casa. Mais Questões Isildo M. C. Benta, Assistência Técnica Certificada de Sistemas Solares Quanto poupo se instalar um painel solar térmico? Um sistema bem dimensionado permite poupar, em média, 70% a 80% da

Leia mais

Propriedades Físicas do Ar Compressibilidade O ar permite reduzir o seu volume quando sujeito à ação de uma força exterior.

Propriedades Físicas do Ar Compressibilidade O ar permite reduzir o seu volume quando sujeito à ação de uma força exterior. COMPRESSORES DE AR AR COMPRIMIDO O ar comprimido necessita de uma boa preparação para realizar o trabalho proposto: remoção de impurezas, eliminação de umidade para evitar corrosão nos equipamentos, engates

Leia mais

INSTALAÇÃO, LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO DAS CORRENTES TRANSPORTADORAS PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO DA CORRENTE

INSTALAÇÃO, LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO DAS CORRENTES TRANSPORTADORAS PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO DA CORRENTE UNP-130408 1 de 6 INSTALAÇÃO, LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO DAS CORRENTES TRANSPORTADORAS A vida útil das correntes transportadoras e elevadoras está diretamente ligada aos cuidados com a instalação, lubrificação

Leia mais

FCTA 4 TROCAS TÉRMICAS ENTRE O MEIO E AS EDIFICAÇÕES 4.1 FECHAMENTOS TRANSPARENTES

FCTA 4 TROCAS TÉRMICAS ENTRE O MEIO E AS EDIFICAÇÕES 4.1 FECHAMENTOS TRANSPARENTES 4 TROCAS TÉRMICAS ENTRE O MEIO E AS EDIFICAÇÕES 4.1 FECHAMENTOS TRANSPARENTES Nestes tipos de fechamento podem ocorrer três tipos de trocas térmicas: condução, convecção e radiação. O vidro comum é muito

Leia mais

Controle II. Estudo e sintonia de controladores industriais

Controle II. Estudo e sintonia de controladores industriais Controle II Estudo e sintonia de controladores industriais Introdução A introdução de controladores visa modificar o comportamento de um dado sistema, o objetivo é, normalmente, fazer com que a resposta

Leia mais

LEI DE OHM. Professor João Luiz Cesarino Ferreira. Conceitos fundamentais

LEI DE OHM. Professor João Luiz Cesarino Ferreira. Conceitos fundamentais LEI DE OHM Conceitos fundamentais Ao adquirir energia cinética suficiente, um elétron se transforma em um elétron livre e se desloca até colidir com um átomo. Com a colisão, ele perde parte ou toda energia

Leia mais

Diferimento de pastagens para animais desmamados

Diferimento de pastagens para animais desmamados Diferimento de pastagens para animais desmamados Marco Antonio Alvares Balsalobre Eng. Agrônomo doutor em Ciência Animal e Pastagens Diretor de Produto da Bellman Nutrição Animal LTDA Mirella Colombo Moscardini

Leia mais

Aquecedor Solar de Baixo Custo SEM RESERVATÓRIO DE ÁGUA QUENTE

Aquecedor Solar de Baixo Custo SEM RESERVATÓRIO DE ÁGUA QUENTE Aquecedor Solar de Baixo Custo SEM RESERVATÓRIO DE ÁGUA QUENTE Projeto: Eng.º Thomas Ulf Nilsson Revisão 1. 20/01/2015 Aquecedor solar BC de cano grosso de PVC www.thomasnilsson.com.br 1 CONTEÚDO: 1. Base

Leia mais

CURSO PROFISSIONAL TÉCNICO DE ANÁLISE LABORATORIAL

CURSO PROFISSIONAL TÉCNICO DE ANÁLISE LABORATORIAL DIREÇÃO GERAL DOS ESTABELECIMENTOS ESCOLARES DIREÇÃO DE SERVIÇOS DA REGIÃO CENTRO ANO LECTIVO 2015 2016 CURSO PROFISSIONAL TÉCNICO DE ANÁLISE LABORATORIAL MÉTODOS OPTICOS ESPECTROFOTOMETRIA MOLECULAR (UV

Leia mais

Ciclos Biogeoquímicos

Ciclos Biogeoquímicos Os organismos retiram constantemente da natureza os elementos químicos de que necessitam, mas esses elementos sempre retornam ao ambiente. O processo contínuo de retirada e de devolução de elementos químicos

Leia mais

Certificado Energético Edifício de Habitação

Certificado Energético Edifício de Habitação Válido até 22/07/2024 IDENTIFICAÇÃO POSTAL Morada TRAVESSA DOS GALINHEIROS, 17, 2ºDIR Localidade GANDRA PRD Freguesia GANDRA Concelho PAREDES GPS 41.186242, -8.449825 IDENTIFICAÇÃO PREDIAL/FISCAL Conservatória

Leia mais

Considerações sobre redimensionamento de motores elétricos de indução

Considerações sobre redimensionamento de motores elétricos de indução Considerações sobre redimensionamento de motores elétricos de indução Artigo publicado na revista Lumiere Electric edição nº 166 Aplicações de investimentos dentro das empresas sempre são questionadas

Leia mais

Vazamento e/ou Incêndio em Cilindros de GLP

Vazamento e/ou Incêndio em Cilindros de GLP Assunto: VAZAMENTO E/OU EM CILINDROS 1/7 1. FINALIDADE Padronizar e minimizar a ocorrência de desvios na execução de tarefas fundamentais para o funcionamento correto do processo de atendimento de ocorrências

Leia mais

Desenho e Projeto de Tubulação Industrial Nível II

Desenho e Projeto de Tubulação Industrial Nível II Desenho e Projeto de Tubulação Industrial Nível II Módulo IV Aula 01 1. Introdução Vamos estudar as torres de refrigeração que são muito utilizadas nas instalações de ar condicionado nos edifícios, na

Leia mais

TECNOLOGIA DE ALIMENTOS

TECNOLOGIA DE ALIMENTOS TECNOLOGIA DE ALIMENTOS NUTRIÇÃO UNIC Profª Andressa Menegaz Conservação por irradiação A irradiação pode servir para: -destruir os microrganismos; -retardar a germinação de certos legumes; -destruir os

Leia mais

Aquecimento Doméstico

Aquecimento Doméstico Aquecimento Doméstico Grande variedade de escolha Dos cerca de 4.000 kwh de energia consumidos por uma família portuguesa durante o ano, 15% é destinado ao aquecimento ambiente. A zona climática, o tipo

Leia mais

Refração da Luz Índice de refração absoluto Índice de refração relativo Leis da refração Reflexão total da luz Lentes Esféricas Vergência de uma lente

Refração da Luz Índice de refração absoluto Índice de refração relativo Leis da refração Reflexão total da luz Lentes Esféricas Vergência de uma lente Refração da Luz Índice de refração absoluto Índice de refração relativo Leis da refração Reflexão total da luz Lentes Esféricas Vergência de uma lente Introdução Você já deve ter reparado que, quando colocamos

Leia mais

ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL SECRETARIA DE ESTADO DE JUSTIÇA E SEGURANÇA PÚBLICA CORPO DE BOMBEIROS MILITAR NORMA TÉCNICA N 15

ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL SECRETARIA DE ESTADO DE JUSTIÇA E SEGURANÇA PÚBLICA CORPO DE BOMBEIROS MILITAR NORMA TÉCNICA N 15 ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL SECRETARIA DE ESTADO DE JUSTIÇA E SEGURANÇA PÚBLICA CORPO DE BOMBEIROS MILITAR NORMA TÉCNICA N 15 CONTROLE DE FUMAÇA PARTE 2 CONCEITOS, DEFINIÇÕES E COMPONENTES DO SISTEMA

Leia mais

Bacia Hidrográfica Precipitação Infiltração Escoamento

Bacia Hidrográfica Precipitação Infiltração Escoamento UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS ESCOLA DE ENGENHARIA CIVIL Bacia Hidrográfica Precipitação Infiltração Escoamento Rávila Marques de Souza Mestranda em Engenharia do Meio Ambiente Setembro 2012 Bacia Hidrográfica

Leia mais

Utilização do óleo vegetal em motores diesel

Utilização do óleo vegetal em motores diesel 30 3 Utilização do óleo vegetal em motores diesel O óleo vegetal é uma alternativa de combustível para a substituição do óleo diesel na utilização de motores veiculares e também estacionários. Como é um

Leia mais

2 Fundamentação Conceitual

2 Fundamentação Conceitual 2 Fundamentação Conceitual 2.1 Computação Pervasiva Mark Weiser define pela primeira vez o termo Computação Ubíqua ou Computação Pervasiva (Ubiquitous Computing) em (10). O autor inicia o trabalho com

Leia mais

Estes sensores são constituídos por um reservatório, onde num dos lados está localizada uma fonte de raios gama (emissor) e do lado oposto um

Estes sensores são constituídos por um reservatório, onde num dos lados está localizada uma fonte de raios gama (emissor) e do lado oposto um Existem vários instrumentos de medição de nível que se baseiam na tendência que um determinado material tem de reflectir ou absorver radiação. Para medições de nível contínuas, os tipos mais comuns de

Leia mais

4ª aula Compressores (complemento) e Sistemas de Tratamento do Ar Comprimido

4ª aula Compressores (complemento) e Sistemas de Tratamento do Ar Comprimido 4ª aula Compressores (complemento) e Sistemas de Tratamento do Ar Comprimido 3ª Aula - complemento - Como especificar um compressor corretamente Ao se estabelecer o tamanho e nº de compressores, deve se

Leia mais

Capítulo 3 Circuitos Elétricos

Capítulo 3 Circuitos Elétricos Capítulo 3 Circuitos Elétricos 3.1 Circuito em Série O Circuito Série é aquele constituído por mais de uma carga, ligadas umas as outras, isto é, cada carga é ligada na extremidade de outra carga, diretamente

Leia mais

AULA 6 Esquemas Elétricos Básicos das Subestações Elétricas

AULA 6 Esquemas Elétricos Básicos das Subestações Elétricas CONSIDERAÇÕES INICIAIS AULA 6 Esquemas Elétricos Básicos das Subestações Elétricas Quando planejamos construir uma subestação, o aspecto de maior importância está na escolha (e, conseqüentemente, da definição)

Leia mais