Articulações Institucionais e Consórcios Públicos para a Sustentabilidade da Pesca Artesanal no Litoral Brasileiro
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- Matheus Lameira Rosa
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1 Articulações Institucionais e Consórcios Públicos para a Sustentabilidade da Pesca Artesanal no Litoral Brasileiro Sidney Lianza (SOLTEC/UFRJ) Engenheiro Civil, Professor do Departamento de Eng. de Produção UFRJ lianza@ufrj.br Vera de Fátima Maciel (SOLTEC/UFRJ) Socióloga, Doutoranda em Meio Ambiente (UERJ) verafml@gmail.com Fátima Karine Pinto Joventino (SOLTEC/UFRJ) Engenheira de Pesca, Doutoranda em Meio Ambiente (UERJ) fkpj@oi.com.br Resumo Neste artigo são apresentados os resultados de um estudo exploratório sobre articulações institucionais e consórcios públicos, nos municípios de Casimiro de Abreu, Macaé e Cabo Frio, no Rio de Janeiro. O objetivo principal desta pesquisa é analisar as políticas públicas e as possibilidades de colaborações municipais, assim como as limitações institucionais, políticas, econômicas e culturais existentes neste tipo de iniciativa. A hipótese levantada por este estudo é a de que a articulação dos municípios em consórcios públicos pode propiciar um empoderamento dos atores sociais envolvidos com os recursos pesqueiros, dentro de uma visão compartilhada de responsabilidade. Acredita-se que uma ação neste sentido permitiria que o poder público municipal, com a participação de entidades representativas de pescadores, universidades e demais organizações da sociedade, atuassem em parceria, ampliando as capacidades técnicas e financeiras na busca de soluções aos entraves da cadeia produtiva da pesca. Ao todo, treze entrevistas foram feitas. Destas, nove com representantes do poder público (Secretarias municipais) e quatro com entidades representativas dos pescadores (associações e colônias). Os resultados preliminares indicaram a falta de integração política entre os órgãos municipais, assim como o pequeno envolvimento das comunidades nas políticas desenvolvidas para o setor pesqueiro. Palavras-chave Cadeia Produtiva da Pesca, Consórcios Públicos, Sustentabilidade.
2 1. Introdução O artigo analisa os resultados de um estudo exploratório sobre articulações institucionais e consórcios públicos nos municípios de Casimiro de Abreu, Macaé e Cabo Frio, estado do Rio de Janeiro, cujo objetivo principal foi investigar as possibilidades de integração de ações institucionais e políticas articuladas em consórcios públicos nestes três municípios. O estudo se desenvolveu no âmbito da Pesquisa-Ação na Cadeia Produtiva da Pesca PAPESCA/UFRJ um projeto coordenado pelo Núcleo de Solidariedade Técnica - SOLTEC/UFRJ 1, que tem como objetivo contribuir com a Sustentabilidade da Cadeia Produtiva da Pesca no litoral Fluminense. A PAPESCA/UFRJ iniciou-se por meio de um diagnóstico participativo que visou identificar os principais entraves socioambientais e problemas nas condições de vida e trabalho dos trabalhadores envolvidos na cadeia produtiva da pesca de Macaé. Dentre os diversos desdobramentos da PAPESCA/UFRJ está a realização do estudo exploratório sobre consórcios públicos mencionado anteriormente, que visou, entre outras coisas, analisar as políticas públicas e as possibilidades de colaborações municipais nos três municípios citados (Casimiro de Abreu, Macaé e Cabo Frio), assim como as limitações institucionais, políticas, econômicas e culturais existentes neste tipo de iniciativa. Os consórcios públicos são a associação de dois ou mais entes da federação para a realização de objetivos comuns, constituindo-se como um importante instrumento de promoção do desenvolvimento regional. Sua regulamentação se deu por meio da Lei Nº de 6 de abril de 2005, que dispõe sobre normas gerais para a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios contratarem consórcios públicos para a realização de projetos compartilhados. A Lei visa, sobretudo, estimular a qualidade dos serviços públicos prestados à população, por meio de parcerias em diversas áreas (meio ambiente, saúde, educação, transporte, cultura, lazer, etc.). Esta pesquisa propõe a hipótese de que o processo de construção de um consórcio público pode propiciar o empoderamento dos atores sociais envolvidos com os recursos pesqueiros, dentro de uma visão compartilhada de responsabilidade. A criação de um consórcio público permitiria que os 1 O SOLTEC/UFRJ é um núcleo interdisciplinar de extensão, pesquisa e ensino e constitui um Programa da Pró-Reitora de Extensão da Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ. O Núcleo desenvolve projetos em rede, adotando em suas ações uma abordagem territorial e participativa nos campos da Tecnologia Social e da Economia Solidária, visando à construção de políticas públicas para a equidade social e o equilíbrio ambiental. Ver Site:
3 municípios atuassem em parceria, com a participação da sociedade e dos pescadores, ampliando-se as capacidades técnicas e financeiras na busca de soluções aos entraves da cadeia produtiva da pesca. Os objetivos específicos estabelecidos foram: a) Conhecer os programas e projetos das secretarias municipais ligadas ao setor pesqueiro, quais sejam: Macaé (Secretaria de Desenvolvimento Local; Desenvolvimento Sustentável; Meio Ambiente), Casimiro de Abreu (Secretaria de Meio Ambiente; Agricultura e Pesca; Educação; Turismo) e Cabo Frio (Secretaria de Meio Ambiente e Pesca; Ciência e Tecnologia); b) Conhecer os programas e projetos desenvolvidos pelas entidades representativas dos pescadores: Macaé (Colônia de Pescadores Z-3); Cabo Frio (Colônia de Pescadores Z-4 e Associação dos Amigos e Pescadores da Gamboa APEAG) e Casimiro de Abreu (Associação Livre dos Aqüicultores das Águas do Rio São João); c) Conhecer as opiniões dos atores sociais (órgãos públicos e entidades representativas de pescadores) sobre os Consórcios Públicos e a viabilidade de implantação nestes municípios, visando a sustentabilidade da atividade pesqueira na região, dentro de uma visão integrada e participativa de recursos naturais. Os resultados encontrados indicaram que as ações políticas na área da pesca nesta região ainda são desarticuladas e as dificuldades de integração podem ser observadas internamente aos municípios, agravando-se ainda mais quando observadas em termos intermunicipais, estaduais e federais. Isso limita a possibilidade de sucesso das políticas públicas para fazer frente ao desequilíbrio ambiental e à iniqüidade social. A desarticulação das ações relativas à infra-estrutura, tecnologia, institucional e política, traz sérias conseqüências aos pescadores artesanais, que gradativamente perdem a sua identidade e a dignidade enquanto trabalhadores da pesca. Por outro lado, esse fato pode ser entendido como reflexo da dificuldade de organização da categoria, seja em atuar nas suas entidades representativas, seja em cobrar e fiscalizar as políticas e os recursos destinados ao setor pesqueiro. 2. Metodologia A metodologia da pesquisa se baseou em métodos dialógicos (THIOLLENT, 2008; MORIN, 2004) visando desenvolver conhecimentos e atitudes transformadoras. Foi realizado inicialmente um levantamento bibliográfico sobre o tema, assim como a elaboração dos roteiros das entrevistas para a pesquisa de campo. As entrevistas foram realizadas individualmente com representantes de órgãos públicos e baseadas em um roteiro com questões semiestruturadas. Foram também realizadas entrevistas com integrantes das entidades representativas dos pescadores, complementadas com a realização de grupos focais. Desta forma, foram mapeadas as instituições, projetos e consórcios que
4 estavam sendo desenvolvidos nestes municípios, bem como as principais atividades econômicas, a fim de facilitar o processo de integração em redes. Identificou-se, ainda, as opiniões dos entrevistados sobre as características gerais dos municípios, os aspectos históricos e a realidade sócio-econômica; as possibilidades de novas parcerias; o envolvimento das comunidades nos projetos desenvolvidos pelos órgãos públicos municipais; as políticas voltadas para a pesca e os principais problemas socioambientais encontrados nestas regiões. 3. Resultados e Discussão Ao todo, treze entrevistas foram realizadas (Quadro I). Destas, nove com representantes do poder público (Secretarias municipais) e quatro com entidades representativas dos pescadores (associações e colônias). Quadro I - Descrição dos entrevistados por município. Municípios Poder Público Entidade Representativa dos Pescadores 1. Secretário de Desenvolvimento sustentável; Macaé 2. Secretário de Desenvolvimento Local; 3. Secretário de Meio Ambiente; 4. Programa Macaé Cidadão. 1. Diretores da Colônia de Pescadores Z-3. Cabo Frio Casimiro de Abreu 1. Secretária de Ciência e Tecnologia; 2. Diretor de Pesca. 1. Vice - secretário de Educação 2. Secretária de Turismo 3. Secretário de Agricultura e Pesca 4. Vice - secretário de Meio- Ambiente 1. Diretores da Colônia de Pescadores Z-4; 2. Associação de Pescadores e Moradores da Gamboa APEAG. 1. Associação Livre dos Aqüicultores das Águas do são João ALA. Totais 9 entrevistas individuais 4 entrevistas coletivas
5 3.1 Características Gerais e Infraestrutura dos Municípios Em toda a região estudada, o processo de divisão dos municípios se deu a partir dos anos 1980/90. De uma maneira geral, a emancipação fortaleceu as bases locais (câmaras municipais e prefeituras), e os municípios passaram a receber uma grande quantidade de recursos (royalties do petróleo), que contribuíram para o avanço e melhoria dos serviços e da infra-estrutura. A fragmentação facilitou o trabalho administrativo e político da região, permitindo que os problemas pudessem ser trabalhos de forma mais localizada. A região encontra-se em franco processo de crescimento e o turismo foi considerado por vários entrevistados uma atividade econômica promissora. Isto se deve principalmente à alta diversidade de recursos naturais (serra, mar, rio, lagoa, restingas, etc.) e culturais encontrados na região, potenciais estes que merecem atenção por parte do poder público. Em função da falta de políticas integradas e de um planejamento adequado na gestão do território, este crescimento vem se dando de forma desordenada, gerando vários problemas como a expansão acelerada da população, violência, poluição, entre outros. Apesar disto, Casimiro de Abreu ainda guarda fortes características de cidade de interior e não foram evidenciados problemas efetivos com relação à violência, trânsito urbano e superpovoamento. É um dos municípios que ainda possui grandes áreas verdes preservadas, aproximadamente 30% de todo o Estado do Rio de Janeiro. Ao contrário de Casimiro de Abreu, Cabo Frio mostra sinais de forte crescimento urbano. O poder público local tem demonstrado preocupação com relação ao projeto urbanístico e à prestação de serviços, principalmente nas áreas de educação, saúde e turismo. O município tem sofrido impactos agressivos com relação a favelização, violência, especulação imobiliária e condomínios de luxo ocupando áreas que deveriam ser de preservação ambiental. Vale ressaltar que as análises das entrevistas realizadas em Casimiro de Abreu e Cabo Frio revelaram uma forte preocupação por parte do poder público com relação à chegada do novo pólo petroquímico de Itaboraí. Se por um lado consideram positivas as possibilidades de crescimento econômico com a chegada de novas indústrias, por outro, demonstram preocupação com crescimento desordenado e suas possíveis conseqüências. O município de Macaé continua sendo a principal referência do complexo petrolífero, atraindo indústrias e um contingente grande de pessoas que buscam trabalho, mas que nem sempre optam por morar neste município. Isso, segundo análise do então Secretário de Desenvolvimento Local, tem
6 gerado impactos na administração municipal, no trânsito de veículos e na arrecadação de impostos, uma vez que os gastos e investimentos da população com lazer e habitação, por exemplo, são em grande parte, direcionados para as cidades circunvizinhas. Ainda segundo o entrevistado, o planejamento urbano não previa, inicialmente, que a cidade de Macaé se tornasse um Pólo Regional. Em sua fala, fica explícito que o crescimento desordenado deste município está relacionado com a falta de organização de políticas integradas, seja no âmbito local, estadual ou federal. O vínculo cultural dos moradores com a cidade também foi ressaltado como sendo frágil, havendo pouco sentimento de pertencimento ao lugar. O município acabou perdendo as suas características de cidade praiana e/ou de interior, principalmente em função do crescimento industrial e demográfico acelerado apresentado nos últimos anos. 3.2 Pesca e Aquicultura As entrevistas com os representantes das prefeituras nos três municípios evidenciaram que a atividade pesqueira não é uma prioridade, apresentando-se como um setor que carece de maior articulação política e de estruturação física e tecnológica voltadas para o seu desenvolvimento. Pôdese identificar também que as atitudes paternalistas refletem uma prática comum, tanto por parte do poder público, como dos próprios pescadores. Cabo Frio é um município que merece destaque no cenário da pesca, uma vez que é responsável por 15% de toda a produção do Estado (SEAP/IBAMA/PROZEE, 2005 e 2006). Neste município, a pesca possui elevada importância sócio-econômica, fixando um grande número de trabalhadores e pescadores ligados tanto à pesca industrial, que oferece empregos diretos a cerca de 2000 pessoas, quanto à pesca artesanal, que reúne grande número de embarcações (CARNEIRO et alli, 1999). A pesca industrial conta com infra-estrutura própria e seus respectivos cais de desembarque de pescados, frota para a captura, transporte rodoviário, fábrica de gelo e câmaras frigoríficas. As atividades dessas indústrias vão desde a captura e o beneficiamento do produto, até a sua comercialização para outras cidades e para fora do Estado, algumas inclusive, escoando a produção para o mercado externo, para países como Itália, França, Estados Unidos e Alemanha (CARNEIRO et alli, 1999). No tocante à pesca artesanal, os resultados iniciais demonstraram que esta atividade carece de maior articulação, organização, espaços de atuação e melhoria na infraestrutura. As dificuldades de legalização, acesso ao crédito e de apoio à infraestrutura, fazem com que os pescadores desenvolvam as atividades, quase sempre, de forma precária. Questões como estas geram conflitos
7 generalizados, inclusive disputas entre associações e colônias de pescadores, o que fragiliza ainda mais a organização. Além disso, estes problemas são agravadas devido à ausência, na estrutura administrativa do município, de um órgão específico voltado para a gestão do setor, já que no período em que a pesquisa foi realizada (2008) a pesca estava inserida na Secretaria de Meio Ambiente. Na época, o então Diretor de Pesca de Cabo Frio afirmou que este fato dificultava a realização de projetos voltados especificamente para atividade pesqueira. Para ele, a pesca é uma atividade produtiva que precisa de fomento, e por conta disto, não deveria estar no âmbito da Secretaria de Meio Ambiente. A atividade, segundo ele, é responsável pela terceira arrecadação do município, sendo 60% de toda a produção pesqueira constituída de forma artesanal e comercializada dentro do próprio município de Cabo Frio. Macaé mostrou ser o elo mais frágil dos três municípios pesquisados. Não há estrutura física adequada para atender aos pescadores e são muitos os problemas relacionados à comercialização do pescado, qualificação profissional, melhoria dos equipamentos, embarcações e artes de pesca. Apesar destas limitações, segundo o site da prefeitura, existem neste município cerca de 1,2 mil pescadores, além das 15 mil pessoas que vivem (direta e indiretamente) da pesca. Segundo o então Secretário de Desenvolvimento Local, o município dispõe de um mercado consumidor ativo, com alto dinamismo, poder aquisitivo e que busca um pescado de qualidade, o que faz da pesca uma atividade importante do ponto de vista de sua atratividade econômica. Entretanto, para ele, os equipamentos e técnicas de pesca devem ser melhorados, conciliando adequadamente eficiência econômica com sustentabilidade ambiental. Em Casimiro de Abreu, a atividade pesqueira não parece ser tão significativa quando comparada aos outros dois municípios pesquisados (Cabo Frio e Macaé). Entretanto, o poder público local vem demonstrando interesse na realização de projetos voltados para o desenvolvimento da aqüicultura (cultivo de organismos aquáticos em cativeiro), principalmente o cultivo de tilápias. A piscicultura (cultivo de peixes) neste município se apresenta como uma alternativa sócio-econômica para a comunidade rural que vive e desenvolve a atividade em assentamentos ou em pequenas propriedades. A grande maioria é constituída por pequenos produtores, que estão organizados em uma cooperativa, através da qual são obtidos os insumos necessários para a produção. De acordo com o relato de um técnico da Secretaria de Agricultura e Pesca do município, apesar da existência da cooperativa e do apoio e incentivo da prefeitura, os pequenos produtores, de uma maneira geral, não estão suficientemente articulados. Por conta disso, surgem problemas de gestão, logística e de associativismo que estão limitando o desenvolvimento do setor. Os produtores se queixam também
8 do alto custo dos insumos, principalmente da ração, que apesar de serem adquiridos junto à cooperativa, ainda assim são caros. Além da piscicultura, também existe uma iniciativa de cultivo de mariscos, mais especificamente o cultivo da ostra do mangue (Crassostrea rizhophorae), realizado pela ALA Associação Livre dos Aqüicultores das Águas do Rio São João, mas que atualmente encontra-se com suas atividades paralisadas. 3.3 Articulação Política, Parcerias e Projetos Ao que tudo indica, parece haver poucos projetos sendo de fato implantados pelas secretarias que foram consultadas, e as parcerias entre as prefeituras, de uma maneira geral, são muito precárias, com exceção de algumas iniciativas em Casimiro de Abreu. Há pouco entrosamento entre as ações e projetos desenvolvidos entre as diversas secretarias e muitas vezes, quando estas ocorrem, não chegam a ser compartilhadas pelas outras instâncias das prefeituras, sejam elas internas ou externas (inter e intramunicipais). Em Macaé, pode-se destacar a grande quantidade de secretarias com suas várias subdivisões, atuando quase sempre de maneira desarticulada. Pôde-se verificar, ainda, que são poucas as políticas públicas direcionadas para o desenvolvimento de outros setores, além do petróleo. Segundo o relato de um dos entrevistados, a alta rotatividade dos empregos gerados pela indústria petrolífera, bem como a exigência cada vez maior na qualificação da força de trabalho, acaba prejudicando a população local, uma vez que a grande maioria não possui a qualificação necessária. Isso contribui para que os postos de trabalho sejam ocupados, em sua maioria, por pessoas de fora. Em Cabo Frio, as iniciativas de parcerias e projetos são pontuais e quando ocorrem, acabam quase sempre dependendo do esforço pessoal daqueles que ocupam os cargos públicos, pois esta não parece ser uma política adotada pelo governo. Apesar disto, a administração pública local desenvolve projetos voltados para atender às comunidades, como por exemplo, projetos de dança, música e esportes nas escolas públicas em horários alternativos. 3.4 Gestão de Recursos Naturais Os aspectos relacionados às formas de uso e exploração dos recursos naturais ocuparam um papel de destaque nesta pesquisa, apesar de ainda faltarem elementos substanciais para análise. Nosso objetivo foi identificar, inicialmente, se existia alguma política pública (ou órgão responsável) voltada para a gestão dos recursos naturais nestes municípios. Este foi o aspecto considerado mais frágil
9 com relação às informações obtidas até o momento, pois não foram identificadas políticas públicas e ações significativas voltadas para o desenvolvimento de processos participativos de tomada de decisão política e gestão dos recursos naturais. As respostas encontradas foram variadas, tendo alguns entrevistados demonstrado, inclusive, pouco envolvimento com o tema. De qualquer forma, alguns projetos estão sendo implementados, como por exemplo, o da Reserva Extrativista (Resex) de Arraial do Cabo e o da Resex - Mar no município de Casimiro de Abreu (ainda em processo de negociação). Em Macaé, quase nada está sendo feito pela prefeitura no tocante à gestão ambiental. Segundo o então Secretário de Desenvolvimento Local, uma adequada gestão compartilhada dos recursos naturais exige uma sinergia entre as esferas municipais, estaduais e o governo federal. Para que esse tipo de política seja realmente eficaz, considera necessário uma maior integração das ações desenvolvidas entre o IBAMA (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), a FEEMA 2 (Fundação Estadual de Engenharia e Meio Ambiente) e as Secretarias Municipais de Meio Ambiente. Ele afirma que os municípios, atualmente, já possuem autonomia para licenciar empreendimentos de pequeno e médio porte, função esta que só podia ser assumida pela FEEMA há algum tempo atrás. Em Casimiro de Abreu, o secretário de meio ambiente afirmou que para uma política de gestão ambiental funcionar adequadamente, é preciso que os instrumentos de controle (monitoramento e fiscalização) sejam eficazes. Mas, enfatiza também que são necessárias medidas de conscientização e reeducação ambiental voltadas para a população. Para ele, conscientização e fiscalização ambiental devem caminhar sempre juntas. O diretor de pesca de Cabo Frio, por sua vez, quando questionado sobre a existência de alguma política de gestão compartilhada dos recursos naturais no município, direciona sua resposta para a gestão da atividade pesqueira. Para ele, os projetos de fomento da pesca no Estado do Rio (inclusive os da universidade) deveriam estar voltados para a extensão, tendo como foco o desenvolvimento de novas tecnologias. Em sua opinião, a pesca no Estado do Rio de Janeiro ainda carece de muitos estudos e de pessoal técnico qualificado. 2 Com a criação da Lei n.5101, de 4 de outubro de 2007, o Governo do Estado do Rio de Janeiro criou o Instituto Estadual do Ambiente (INEA). Com a instalação do novo instituto em 2009, houve a unificação de três órgãos ambientais vinculados à Secretaria de Estado do Ambiente (SEA): Fundação Estadual de Engenharia e Meio Ambiente (Feema), a Superintendência Estadual de Rios e Lagoas (Serla) e o Instituto Estadual de Florestas (IEF).
10 3.5 Possibilidades de Novos Consórcios A iniciativa de consórcio desenvolvida na região e mais citada durante as entrevistas foi a do Consórcio Intermunicipal Lagos São João (CILSJ 3 ). De uma maneira geral, os entrevistados demonstraram interesse inicialmente sobre a temática dos consórcios públicos, mas não foram identificadas possibilidades para novas iniciativas neste sentido. Observou-se ainda, uma grande desinformação em relação à Lei nº de abril de No entanto, nota-se uma abertura para desenvolvimento de projetos e trabalhos com esse enfoque. Em Casimiro de Abreu, o então secretário de agricultura e pesca afirmou que, apesar de considerar as parcerias benéficas, vê dificuldades na implementação deste tipo de iniciativa, principalmente devido à falta de continuidade nos projetos, atribuída às constantes alterações de cargos e funções nas secretarias a cada período eleitoral. O secretário informou que existe a intenção de se criar um consórcio voltado para o licenciamento ambiental municipal, cuja finalidade é capacitar técnicos para que possam prestar assessoria aos municípios na região. O licenciamento ambiental é o mais novo instrumento de gestão ambiental da Secretaria Municipal de Meio Ambiente do Rio de Janeiro SMAC (DECRETO n.º de 17/08/2007. As licenças ambientais passaram a ser emitidas por esta secretaria a partir do Convênio firmado em 10/01/2007 entre o Governo do Estado e o Município do Rio de Janeiro para os empreendimentos e as atividades de impacto ambiental local. O Sistema Municipal de Licenciamento Ambiental é constituído por cinco modalidades de licenças que dependem dos tipos de atividades e empreendimentos, bem como de seu porte, além da fase em que se encontra sua implantação. Em Macaé, os entrevistados citaram a existência de um consórcio na área de saúde, do qual fazem parte nove municípios. Neste município existe um hospital onde a população das áreas circunvizinhas (raio de 100 km) é atendida, já que não há nenhum outro hospital de emergência na região. Segundo os relatos, esta parceria tem sido onerosa para Macaé, já que as outras prefeituras do consórcio não têm repassado as verbas necessárias para a sua manutenção. Também foi citado o consórcio da Bacia Hidrográfica do Rio Macaé e Rio São João (MRA5 Macro Região Ambiental nº 5), com sede em Rio das Ostras, do qual fazem parte outros sete municípios. 3 Este consórcio foi criado em 17 de dezembro de 1999, do qual fazem parte doze municípios: Armação de Búzios, Casimiro de Abreu, Cachoeira de Macacú, São Pedro da Aldeia, Silva Jardim, Arraial do Cabo, Iguaba Grande, Saquarema, Rio das Ostras, Araruama, Cabo Frio e Rio Bonito. O CILSJ foi criado para ajudar na conservação, recuperação e uso sustentado do meio ambiente, atuando de forma cooperativa com os diferentes níveis de governo, empresas e entidades da sociedade civil.
11 Além destes, outro consórcio também citado durante as entrevistas foi o da Bacia do Rio Macaé e Rio das Ostras. Este consórcio procurou criar um comitê de Bacia do Rio Macaé, visando buscar soluções para a degradação ambiental de ambos os municípios, especificamente no caso da lagoa de Imboacica. Entretanto, segundo alguns entrevistados, este consórcio encontra-se disperso, por conta de outras frentes de atuação. Foi possível perceber também, na fala de alguns entrevistados, que não há recursos suficientes nas instâncias municipais para ações consorciadas, contribuindo para que ações como estas acabem, muitas vezes, perdendo força e legitimidade. 3.6 Envolvimento com a Comunidade De maneira geral, percebe-se que é fraco o desenvolvimento de ações e projetos nas administrações municipais junto às comunidades. Os conselhos municipais foram citados, pela grande maioria, como algo positivo, no entanto, percebe-se que a interação do poder público com a comunidade se limita apenas à criação de conselhos. Além disso, teve-se a impressão de que há uma frágil mobilização social, principalmente com relação aos pescadores. Até mesmo em Cabo Frio, onde há um grande número de associações, não foi possível detectar nenhuma ação pró-ativa em relação à categoria. Pelo contrário, a relação existente entre a colônia de pescadores e as diversas associações (Gamboa, Peró, Siqueira, Barreira, entre outras), foi identificada como bastante conflituosa. A Colônia de Pesca não parece ser reconhecida como um órgão de forte representação da categoria, sendo isto considerado um dos principais motivos para a proliferação das associações. Os conflitos em Cabo Frio não se restringem a este aspecto. Segundo o relato do então diretor de pesca do município, existem também muitos problemas entre as categorias de pescadores artesanais e industriais. O entrevistado afirmou que existem ao todo, doze indústrias de pesca atuando na região e, segundo ele, a disputa no mar é grande. Estes conflitos se dão, principalmente, devido às disputas que ocorrem pela ocupação dos pesqueiros, chegando o entrevistado a relatar casos de uso de armas de fogo, além de grandes embarcações passando por cima das redes dos pescadores artesanais. O entrevistado afirmou que tem tentado administrar os conflitos da melhor forma possível, mas considera que a comunidade está equivocada na criação das associações, acreditando que desta forma, seria mais fácil terem acesso aos recursos da prefeitura.
12 4. Análise geral das entrevistas com as entidades representativas de pescadores Foram realizadas três entrevistas com entidades representativas de pescadores. Em Casimiro de Abreu, teve-se a oportunidade de realizar uma reunião onde estiveram presentes alguns membros da ALA - Associação Livre dos Aqüicultores das Águas do São João. Já em Cabo Frio foram realizadas duas entrevistas, uma com a presidente da APEAG - Associação dos Pescadores e Amigos da Gamboa e outra com alguns membros da Colônia de pescadores - Z-4. Conforme citado no início desse artigo, além das entrevistas individuais, optou-se de forma complementar, pelo uso de grupos focais. A dinâmica utilizada consistia em apresentar cartazes, que traziam temas para serem discutidos e onde os entrevistados estabeleciam ordem de prioridade aos problemas locais. Desta forma, foram sendo mapeados os principais problemas na região, conforme apresentado abaixo (quadro 2). Segundo o relato da maioria dos entrevistados, não existe nenhum tipo de política pública direcionada para a gestão dos recursos naturais na região, apesar de reconhecerem a existência da Reserva de Arraial do Cabo. A criação da Resex-Mar (Reserva Extrativista Marinha de Casimiro de Abreu), foi destacada pelos representantes da ALA como uma iniciativa promissora e que tem contado com o apoio da Associação. O relato das iniciativas de criação das reservas na região, como a de Arraial do Cabo, muitas vezes são acompanhadas de conflitos. Para os entrevistados, a implantação desta Resex beneficiou, em grande parte, os pescadores do município de Arraial do Cabo e o processo parece não ter sido realizado de maneira participativa. Todos foram favoráveis e abertos à participação, demonstrando interesse em contribuir para a construção de um consórcio público regional, apesar de haver um desconhecimento generalizado sobre o tema. A maioria não tinha informações sobre experiências de consórcios públicos, citando como referência apenas o Consórcio Intermunicipal Lago - São João (CILSJ). Apesar de se mostrarem favoráveis a esta idéia, enfatizam as dificuldades de se trazer os membros das comunidades para as arenas de discussão. Há uma forte descrença por parte destas pessoas em relação a qualquer iniciativa governamental, devido à falta de efetivação/implementação dos projetos. Os entrevistados enfatizaram a expectativa que a comunidade local tem com relação à universidade, em particular a UFRJ. Esta expectativa de parceria se dá, principalmente, em função da articulação
13 que a UFRJ desempenha como uma das facilitadoras da Rede Solidária da Pesca 4 (RSP Litoral Fluminense) na região. Quadro 2 Principais problemas identificados pelas entidades representativas de pescadores. ALA Associação Livre dos Aqüicultores das Águas do São João (Casimiro de Abreu) Colônia de pescadores Z-4 (Cabo Frio) Associação dos Pescadores e Amigos da Gamboa - APEAG (Cabo Frio) Entidades representativas de pescadores/principais problemas Poluição do Rio São João com lançamento de agrotóxicos e vinhotos da área agrícola diretamente no rio; Ausência de saneamento básico; Ausência de fiscalização ambiental; Necessidade de realizar análise físico-química e microbiológica da água do rio, assim como das ostras produzidas pela Associação; Falta de equipamentos (barcos e motores) para realizar o manejo do cultivo de ostras Falta de um banco de dados referente à estatística pesqueira; Diminuição do estoque pesqueiro e pesca predatória; Ausência de uma política adequada de manejo dos recursos naturais; Falta de saneamento básico; Necessidade de fortalecer uma política de subsídio à pesca artesanal, principalmente no caso do óleo diesel; Licenciamento Ambiental; Ausência de fiscalização sobre as frotas e atividades de pesca predatória; Comercialização e infraestrutura: dificuldades com relação à conservação e comercialização do pescado Ausência de condições adequadas de Infraestrutura e beneficiamento de pescado; Necessidade de uma fábrica de gelo; Subsídio do óleo diesel aos pescadores artesanais; Ausência de condições adequadas de saúde e segurança no trabalho; Dificuldades na obtenção da carteira de pesca. 4 Ver site:
14 Esta rede teve inicio em 2006 com a articulação de três projetos que atuam em quatro diferentes estados brasileiros (RJ, MG, PA e AM), no intuito de fortalecer o movimento em prol de melhores condições de vida e trabalho aos trabalhadores da cadeia produtiva da pesca artesanal. Na origem desses projetos estão o poder público, universidades, organizações não-governamentais e organizações comunitárias que se articulam e lutam pelo fortalecimento político e econômico desses trabalhadores (LIANZA et all., 2009). 5. Conclusões Parciais Os resultados indicaram a falta de integração política entre os órgãos municipais, assim como o pequeno envolvimento das comunidades nas políticas desenvolvidas para o setor pesqueiro. Nos três municípios pesquisados, observa-se que a atividade pesqueira não é uma prioridade, apresentandose como um setor que carece de articulação política e de estruturação física e tecnológica. Foi possível identificar também que as atitudes paternalistas refletem uma prática comum, tanto por parte do poder público, como dos próprios pescadores. Não foram identificadas políticas públicas e ações significativas para implantar processos participativos na gestão dos recursos naturais. As respostas encontradas foram variadas e alguns entrevistados demonstraram, inclusive, pouco conhecimento sobre o tema e sobre a Lei que instituiu os consórcios públicos. Além disso, vale ressaltar que a falta de continuidade nos projetos desenvolvidos pelas administrações municipais, em decorrência das mudanças eleitorais, foi considerada, pela maioria dos entrevistados, como um entrave na implementação de consórcios públicos. Por outro lado, observa-se abertura para o desenvolvimento consorciado de projetos visando a sustentabilidade da pesca artesanal. Os estudos devem prosseguir, já que se pretende realizar uma validação dos resultados junto aos entrevistados. Além disso, será feita a socialização dos dados junto à comunidade pesqueira e aos novos integrantes das secretarias devido às mudanças ocorridas no quadro institucional por conta da nova gestão (eleições municipais).
15 6. Referências Bibliográficas BRASIL (2005). Lei Nº11.107, de 6 de abril de Dispõe sobre as normas gerais de contratação de consórcios públicos e dá outras providências. Presidência da República, Brasília. CARNEIRO, A. M.; PIMENTA, E.; MARQUES, F.R.; TELES, R. Condições de trabalho e segurança nas embarcações pesqueiras do município de Cabo Frio-RJ no contexto da globalização. In: Encontro Nacional de Engenharia de Produção ENEGEP, Rio de Janeiro, LIANZA, S. MACIEL, V.F. JOVENTINO, F.K.P. ALENCAR, C.A.A.; ADDOR, F. A Experiência da Papesca/UFRJ em Macaé-RJ, Brasil. In: XXXVII Congresso ALAS, 2009, Buenos Aires. Memórias XXVII Congresso ALAS, MORIN, A. Pesquisa-ação integral e sistêmica: uma antropopedagogia renovada. Rio de Janeiro, SEAP/IBAMA/PROZEE. Monitoramento da Atividade Pesqueira no Litoral do Brasil. Relatório Técnico Final. Brasília, SEAP/IBAMA/PROZEE. Relatório Técnico sobre o Censo Estrutural da Pesca Artesanal Marítima e Estuarina nos Estados do espírito Santo, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Itajaí, THIOLLENT, M. Metodologia de Pesquisa Ação. São Paulo: Cortez Editora, Sites Consultados CONSORCIO Intermunicipal Lagos São João. Disponível em: GOVERNO, Estadual do Rio de Janeiro. Disponível em: INEA, Instituto Estadual do Ambiente. Disponível em: PREFEITURA, Cabo Frio. Disponível em: PREFEITURA, Macaé. Disponível em: PREFEITURA, Casimiro de Abreu. Disponível em: PREFEITURA, Rio de Janeiro. Disponível em: Rede Solidária da Pesca. Disponível em: SOLTEC/UFRJ. Disponível em:
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