Agentes antibacterianos

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1 ANTIBACTERIANOS 30/09/2014 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ ÁREA DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO DE MEDICINA SAI VI ANTIMICROBIANOS PODEM SER CLASSIFICADOS EM: Agentes antibacterianos Antibiótico: toda substância química de origem natural que em concentrações reduzidas apresenta capacidade de inibir ou destruir micro-organismos. P. ex.: podem ser produzidos pelo metabolismo de bactérias ou fungos cefalosporinas, penicilina Quimioterápico: toda substância química obtida sinteticamente que em doses reduzidas apresenta capacidade de inibir ou destruir micro-organismos ou outros tipos de células (p. ex.: céls cancerosas). Ex: sulfametoxazol (sulfonamida). Bacteriostáticos: inibem o crescimento celular. A resolução do processo depende das defesas orgânicas (fagocitose, imunidade). Bactericidas: matam ou destroem o micro-organismo invasor. Efeito irreversível. Independe das defesas do organismo ESPECTRO DE AÇÃO Refere-se ao nº de espécies de microorganismos que o antibacteriano atinge. - Estreito grupo único ou limitado de micro-organismos. bacteriostático bactericida Infecções brandas hospedeiro em boa saúde bacteriostáticos e bactericidas têm a mesma eficácia Infecções graves ameaçam a vida/hospedeiro debilitado bactericidas são necessários. - Estendido micro-organismos gram-positivos e nº significativo de gramnegativos. - Amplo ampla variedade de espécies microbianas. 4 Selecionam-se preferencialmente fármacos pertencentes às categorias A e B. A Food and Drug Administration (FDA) propôs a classificação de risco gestacional. Os da categoria C só devem ser administrados à gestante se os benefícios esperados suplantarem os riscos potenciais. Fármacos categorizados como D podem ser administrados à gestante em condições em que sejam absolutamente necessários. Os agentes da categoria X apresentam risco definido que suplanta qualquer benefício que possa advir de sua prescrição. Essa classificação não é absolutamente precisa e possivelmente estima riscos de alguns fármacos diferentemente das informações mais atualizadas, mas se constitui em referência técnica e legal de valor universal. 1

2 Parede celular bacteriana Camada externa rígida que mantém a forma da célula e impede a sua lise em consequência da alta pressão osmótica. Composta de um complexo polímero de ligação cruzada, o peptidoglicano (polissacarídeos e polipeptídeos). 7 Bactérias Gram-positivas parede celular quase totalmente formada por peptidoglicano espessura de mais de 50 camadas muitas ligações cruzadas Bactérias Gram-negativas parede celular camadas alternadas de lipoproteína e peptidoglicano espessura de 1-2 moléculas pouca ligação cruzada (mas + complexa) Interferem na síntese do peptidoglicano da parede celular bacteriana (bactericidas): gram-positivos e gram-negativos sensíveis. As proteínas ligadoras da penicilina (PBP) catalisam a reação de transpeptidase que forma uma ligação cruzada com um peptídeo adjacente, conferindo à parede sua rigidez estrutural. Os beta-lactâmicos são análogos estruturais do substrato das PBP inibem a reação de transpeptidação, ocorre bloqueio da síntese de peptidoglicano e a célula morre. e outros beta-lactâmicos: podem ser destruídos por beta-lactamases bacterianas (penicilinases, cefalosporinases...) Mecanismo de ação O evento bacteriano final é a inativação de um inibidor das enzimas autolíticas na parede celular, levando à lise da bactéria. Um dos principais tipos de resistência aos antibacterianos. 2

3 Primeiro antibiótico a ser introduzido na prática médica, em 1942 Primeiras penicilinas: benzilpenicilina (penicilina G), que ocorre naturalmente, e suas congêneres, incluindo a fenoximetilpenicilina (penicilina V). Benzilpenicilina: cocos gram-positivos e gram-negativos; algumas bactérias gram-negativas. Muitos estafilococos são agora resistentes. Destruída pelas beta-lactamases. A benzilpenicilina e seus derivados continuam a constituir um dos principais grupos de antimicrobianos excelente penetração tecidual e alta potência contra germes sensíveis, apresentando bons resultados terapêuticos. semi-sintéticas incluem penicilinas resistentes à beta-lactamase (meticilina, temocilina, nafcilina, isoxazolilpenicilinas). Muitos estafilococos são agora resistentes. de amplo (largo) espectro (ampicilina, amoxicilina). Atuam também sobre gram-negativos (passam pela membrana). Destruídas pelas betalactamases. com espectro estendido (ticarcilina, piperacilina), com atividade antipseudomônica, superaram um pouco o problema das infecções sérias causadas pela Pseudomonas aeroginosa. Destruídas pelas betalactamases. Aspectos farmacocinéticos Aspectos farmacocinéticos Absorção oral varia dependendo de sua estabilidade em ácido e de sua adsorção aos alimentos. À exceção da amoxicilina, as penicilinas orais não devem ser administradas durante as refeições. Amplamente distribuídas nos líquidos corporais, passando para as articulações, para as cavidades pleural e pericárdica, para a bile, saliva e leite; atravessam a placenta. Não são lipossolúveis, não penetram nas células dos mamíferos e não cruzam a BHE, a menos que as meninges estejam inflamadas. Aspectos farmacocinéticos Maioria sofre rápida eliminação, principalmente renal. Para as penicilinas que são depuradas pelos rins, a dose deve ser ajustada de acordo com a função renal. A meia-vida da penicilina G é de aproximadamente 30 minutos; na insuficiência renal, pode atingir 10 horas. Aspectos farmacocinéticos A nafcilina é depurada primariamente por excreção biliar, enquanto a oxacilina, a dicloxacilina e a cloxacilina são eliminadas por excreção renal e biliar não há necessidade de ajuste da dose desses fármacos na presença de insuficiência renal. 3

4 A meticilina (1960) foi a primeira penicilina resistente às beta-lactamases; não é mais utilizada (nefrotóxica). Emprega-se a expressão meticilino-resistente para designar as cepas de estafilococos que não respondem ao tratamento com meticilina e, por extensão, às isoxazolilpenicilinas (p. ex., oxacilina) e às cefalosporinas. MRSA S. aureus meticilino resistente As penicilinas estão entre os antibacterianos mais utilizados de modo inadequado e em excesso 90% de todas as cepas estafilocócicas, tanto no hospital quanto na comunidade, são produtoras de beta-lactamase, e a prevalência de cepas de S. aureus resistentes à meticilina continua aumentando. Termo MRSA consagrado pelo uso, mas atualmente o teste de triagem para essas cepas é feito através da verificação da sensibilidade à oxacilina. Efeitos adversos Efeito pró-convulsivante quando administradas intratecalmente As cepas de H. influenzae e N. gonorrhoeae produtoras de beta-lactamases já são comuns. As penicilinas de amplo espectro também erradicam a flora normal, predispondo o paciente à colonização e superinfecção por espécies oportunistas e resistentes a fármacos encontradas no ambiente hospitalar (Proteus, Pseudomonas, Enterobacter, Serratia, estafilococos, leveduras etc.). Reações de hipersensibilidade causadas pelos produtos de degradação da penicilina, que se combinam à proteína do hospedeiro e se tornam antigênicos. Erupções cutâneas. Choque anafilático agudo (raro). Administradas por via oral (particularmente as de amplo espectro) alteram a flora intestinal. Pode estar associado a alterações GI e superinfecção por outros micro-organismos insensíveis à penicilina colite pseudomembranosa (Clostridium difficile). Benzilpenicilina ou penicilina G Instável em ph ácido Administrada por via injetável 70% é eliminada na urina sob forma ativa 25% sofre metabolismo hepático Pequenas quantidades na saliva e no leite materno. A probenecida atua bloqueando a secreção tubular renal da penicilina G e elevando as concentrações séricas do antibiótico pode ser indicado em tratamento de infecções gonocócicas. Penicilina G cristalina (+ sódio ou potássio Penicilina G sódica ou potássica ) Ex: Benzilpen, Cristalpen, Aricilina Sal (sódico ou potássico): altamente solúvel em água e em soro, permitindo elevados níveis terapêuticos. Destruída pelo ácido gástrico. Via IM ( UI, no máximo, por dose) ou via IV, em doses bem maiores. Como sua eliminação é rápida, as injeções devem ser repetidas com intervalos de 4 ou 6 h. Em virtude da instabilidade da penicilina G em função do ph, não deve ser associada a outros fármacos no mesmo frasco. 4

5 Penicilina G procaína e penicilina G benzatina Penicilina G cristalina (+ sódio ou potássio Penicilina G sódica ou potássica ) A carga eletrolítica da penicilina G cristalina, em UI é de 1,5 meq de sódio (penicilina G sódica) ou 1,7mEq de potássio (penicilina G potássica). Cuidado em pacientes que recebem altas doses do antibiótico ou que necessitam de restrição de sódio devido a estados edematosos ou restrição de potássio devido ao risco de arritmias cardíacas. Via IM. Meia-vida mais longa penicilinas de depósito ou de ação prolongada. Proporcionam níveis séricos moderados (penicilina G procaína) ou baixos (penicilina G benzatina) da substância ativa tratamento ou profilaxia de doenças causadas por micro-organismos altamente sensíveis à penicilina natural. São empregadas, em suas principais indicações, no tratamento da tonsilite (faringo-amidalite) estreptocócica, no tratamento da sífilis e na profilaxia da febre reumática. Penicilina G + procaína Penicilina G procaína Ex: Despacilina. Em geral a duração do tratamento comporta 10 dias a 2 semanas. Penicilina G + N-N dibenziletileno diamina Penicilina G benzatina Ex: Benzetacil, Longacilin Pode ser útil no tratamento da sífilis, já que o Treponema pallidum é um micro-organismo de divisão muito lenta. A administração intratecal (meningite) não é mais utilizada (convulsões). Benzilpenicilina ou penicilina G Penicilina G cristalina: via IV de 4/4 h ou de 6/6 h Penicilina G procaína: via IM de 12/12 h. Penicilina G benzatina: absorvida muito lentamente e alcança níveis séricos baixos, mas que persistem durante tempo prolongado, variando de 2 a 4 semanas, conforme a dose empregada. Lactação: compatível Atividade contra gram-positivos e gram-negativos, sendo inativada por beta-lactamases. Uso indicado em grande nº de infecções causadas por micro-organismos sensíveis: Streptococcus pyogenes, Streptococcus agalactiae, Streptococcus viridans, Peptostreptococcus spp., Neisseria gonorrhoeae, Neisseria minigitidis, Listeria monocytogenes, Leptospira interrogans, Treponema pallidum, Actinomyces israelii, Erysipelothrix rhusiopathiae, Pasteurella multocida e bactérias dos gêneros Clostridium, Borrelia, Fusobacterium e Spirillum. Em relação aos enterococos, a atividade é bacteriostática. 5

6 Benzilpenicilina ou penicilina G aumento da resistência Benzilpenicilina ou penicilina G A maioria das cepas de Staphylococcus aureus e Staphylococcus epidermidis é resistente à penicilina G. Micobactérias, enterobactérias, Bacteroides fragilis e clamídias são resistentes. Para infecções causadas por agentes infecciosos sensíveis, a penicilina G quase sempre é o antibacteriano de escolha, exceto quando o paciente apresenta hipersensibilidade às penicilinas e nesses casos são alternativas os macrolídeos, tetraciclinas, clindamicina, fluoroquinolonas e glicopeptídeos. 31 Benzilpenicilina ou penicilina G Benzilpenicilina ou penicilina G Reserva-se a indicação da penicilina G cristalina às infecções mais graves causadas por bactérias que necessitam de altas concentrações séricas de penicilina, não alcançadas pelas penicilinas G procaína e benzatina. O emprego de penicilina G procaína é indicado para o tratamento de infecções de pequena ou moderada gravidade, causadas por germes sensíveis (tonsilite estreptocócica, escarlatina, erisipela), sendo também utilizada na complementação do tratamento de doenças mais graves. Benzilpenicilina ou penicilina G O uso da penicilina G benzatina limita-se ao tratamento e à prevenção de infecções causadas por germes sensíveis a baixas concentrações séricas da penicilina G, tais como estreptococo beta-hemolítico do grupo A, pneumococo (sensível à penicilina) e Treponema pallidum. Benzilpenicilina ou penicilina G Para a terapêutica de infecções estreptocócicas e pneumocócicas pode ser indicada dose única de penicilina G benzatina, embora atualmente se dê preferência à amoxicilina. Na profilaxia da doença reumática (i.e., das infecções por estreptococo beta-hemolítico do grupo A de Lancefield), devem ser indicadas injeções IM de penicilina G benzatina a cada 3 ou 4 semanas, durante período prolongado. 6

7 Lactação: compatível Penicilina V (fenoximetilpenicilina potássica - biossintética): Ex: Pen-Ve, Pencilin-V, Meracilina Via oral (1 h antes ou 2 h após as refeições). As indicações terapêuticas são restritas às infecções de pequena ou média gravidade e são as mesmas referidas para a penicilina G. Não deve ser utilizada no tratamento da gonorreia. Penicilina V (fenoximetilpenicilina potássica): Com frequência utiliza-se a amoxicilina no lugar da penicilina V. Quando se necessita de concentrações mais elevadas infecções mais graves, prefere-se a benzilpencilina por via parenteral. Isoxazolilpenicilinas Isoxazolilpenicilinas Oxacilina (ex: Oxacilil, Oxanon ) (Brasil); cloxacilina, dicloxacilina, flucloxacilina Estáveis em meio ácido. Via oral e parenteral. Eliminadas predominantemente pelos rins, parte na bile. A solução de oxacilina de 1g destinada a uso parenteral contém 3,2 meq/l de sódio. Meia-vida curta: adm. com intervalos de 6 ou 4h. Tratamento de infecções causadas por estafilococos meticilino-sensíveis, independentemente da gravidade da infecção, pois o antibacteriano possui excelente potência e penetração tecidual. Na maior parte dos hospitais o tratamento empírico das infecções estafilocócicas costuma ser com glicopeptídeo (vancomicina ou teicoplanina) ou linezolida; entretanto, se houver confirmação da etiologia da infecção por S. aureus sensível à oxacilina é racional a troca por esse antibacteriano (oxacilina) com objetivo de otimizar a potência e minimizar o impacto relacionado à toxicidade, seleção de resistência e custos. Isoxazolilpenicilinas de amplo espectro A oxacilina VO restringe-se ao tratamento de infecções estafilocócicas leves ou de moderada gravidade (furunculose, celulite e outras infecções de partes moles); para as infecções graves recomenda-se a internação do paciente e o uso do antibacteriano por via IV. Deve ser ingerida com o estômago vazio, nos intervalos das refeições. Aminopenicilinas, carboxipenicilinas e ureidopenicilinas Em geral mantêm o espectro da penicilina G, com maior atividade contra bactérias gram-negativas (capacidade de penetrar na membrana externa). Lactação: usar com precaução 7

8 Aminopenicilinas: Ampicilina (1961) Ex: Amplacilina Penicilina semi-sintética ácido-estável usada tanto por via oral quanto parenteral. Apenas 30 a 40% da dose administrada por via oral é absorvida no tubo digestivo (prejudicada quando ingerida com alimentos; administrar com o estômago vazio, 1 h antes das refeições ou 2 h após). Ampicilina Persiste no soro de 4 a 6 h. Eliminação: urina e bile, predominantemente sob forma ativa; 70% da dose administrada por via parenteral é eliminada pelos rins; 10% é metabolizada no fígado. 1 g de ampicilina contém 2,7 meq de sódio. Ampicilina Ampicilina Ativa contra muitas bactérias gram-positivas e gramnegativas. Inativada por penicilinases, incluindo as produzidas por Staphylococcus aureus e Escherichia coli. Muitas cepas de Haemophilus influenzae, Moraxella catarrhalis, Neisseria gonorrhoeae, Salmonella spp. e Shigella spp. são resistentes. Continua sendo antibacteriano muito útil para o tratamento das rinossinusites, tonsilites, piodermites, infecções pulmonares e infecções urinárias causadas por bactérias sensíveis. Mas a resistência crescente tem limitado seu uso como escolha empírica, principalmente em infecções graves e em indivíduos que tenham utilizado beta-lactâmicos recentemente. É uma boa opção apenas quando testes de suscetibilidade estão disponíveis. Ampicilina Nas infecções leves e moderadas, é administrada por via oral e, nas graves, por via parenteral. Lactação: usar com precaução. A ampicilina é excretada no leite materno e os dados são insuficientes sobre possíveis efeitos adversos. Infecções graves: 1-2 g, de 4/4 h Ampicilina Ampicilina + sulbactam Ex: Unasyn, Sulbacter Também é usada em associação com o sulbactam (inibidor de beta-lactamases), resgatando seu espectro para as cepas de gram-negativas produtoras de beta-lactamase e naturalmente sensíveis à ampicilina. Ampicilina + sulbactam pode ser ativo contra algumas cepas de Acinetobacter baumannii, é muito ativo contra Haemophilus influenzae produtor de beta-lactamase, assim como contra pneumococo sensível à penicilina e Staphylococcus aureus sensível à oxacilina. 8

9 Aminopenicilinas: Ampicilina Ampicilina + sulbactam Bactérias gram-negativas como Pseudomonas aeruginosa e Enterobacter spp. que são naturalmente resistentes à ampicilina não apresentam resposta ao tratamento com ampicilina + sulbactam não deve ser utilizado. Lactação: usar com precaução. Amoxicilina (1971) Ex: Amoxil, Amoxacin Semelhante à ampicilina quanto à sua composição química e à atividade antimicrobiana. Característica marcante: absorção mais intensa no tubo digestivo, que alcança 80% da dose administrada por via oral, proporcionando concentrações séricas duas vezes maiores do que as obtidas com a mesma dose de ampicilina. A ingestão com alimentos não altera sua absorção no tubo digestivo. Amoxicilina O espectro de atividade é semelhante ao da ampicilina. A amoxicilina é mais ativa contra Salmonella typhi e menos ativa contra Shigella spp. Aparecimento de cepas de Haemophilus influenzae, Neisseria gonorrhoeae e de diversas enterobactérias resistentes à amoxicilina. Indicações mais comuns: tratamento de otite média aguda, rinossinusite aguda, infecções pulmonares e infecções cutâneas. Amoxicilina Via oral. O uso parenteral não é justificado (não há diferenças significativas das concentrações séricas; custo). O esquema posológico de administração a cada 8 horas é a principal vantagem da amoxicilina em relação à ampicilina que é administrada a cada 6 horas. Lactação: compatível. Amoxicilina Amoxicilina + ácido clavulânico Ex: Clavulin Também é comercializada no Brasil em associação com o ácido clavulânico (inibidor de beta-lactamases). Espectro: ativa contra cocos gram-positivos (S. aureus e S. epidermidis, produtores ou não de beta-lactamases, S. saprophyticus, Streptococcus pneumoniae, Enterococcus faecalis, Streptococcus pyogenes e Streptococcus viridans), germes gram-negativos (Haemophilus influenzae, E. coli, Proteus mirabilis, Proteus vulgaris, Klebsiella pneumoniae, Moraxella catarrhalis, Neisseria gonorrhoeae, Legionella sp., Salmonella sp., Shigella sp., Bordetella pertussis e Yersinia enterocolitica) e anaeróbios em geral. Amoxicilina Amoxicilina + ácido clavulânico Usos: infecções respiratórias, otite, amigdalite, celulite. Opção para o tratamento de infecções de tecidos moles com envolvimento de flora mista e infecções intra-abdominais (associado a aminoglicosídeos). Muito utilizado em pediatria por ser muito ativo contra cepas de Haemophilus influenzae produtoras de beta-lactamase. O ácido clavulânico é um potente inibidor das beta-lactamases, incluindo as produzidas por cepas de S. aureus, Haemophilus influenzae, E. coli e Klebsiella pneumoniae. Por isso, a sua associação com a amoxicilina permite uma ampliação importante do seu espectro. 9

10 Amoxicilina Amoxicilina Amoxicilina + ácido clavulânico Amoxicilina + ácido clavulânico Posologia As apresentações BD são equivalentes às apresentações de amoxicilina/clavulanato convencionais, diferindo apenas no intervalo de administração (BD=2x/dia), para maior comodidade. As apresentações ES não são equivalentes às outras apresentações de amoxicilina/clavulanato, pois diferem quanto à quantidade de ácido clavulânico. Indicado para infecções por Streptococcus pneumoniae, Haemophilus influenzae e Moraxella catarrhalis. A formulação ES age contra pneumococos resistentes à penicilina. Adultos: Oral: mg, de 8/8 h, ou 875 mg, a cada 12 h. Injetável: em infecções graves, usar 1 g, de 8/8 h ou de 6/6 h. No caso de suspeita de pneumococos resistentes à penicilina, utilizar formulação ES na dose de 90 mg/kg/dia da amoxicilina, a cada 12 h. Lactação: usar com precaução. BARROS, E. Medicamentos de A a Z. Porto Alegre: Artmed, Amoxicilina Amoxicilina + sulbactam Ex: Sulbamox, Trifamox IBL Espectro: semelhante ao da amoxicilina-clavulanato, agindo também contra Acinetobacter sp., para o qual o sulbactam tem atividade intrínseca. Usos: semelhantes aos da amoxicilina-clavulanato, acrescentando-se as infecções por Acinetobacter sp. Amoxicilina Amoxicilina + sulbactam Posologia Adultos: calcular a partir do componente amoxicilina: mg/kg/dia, VO, a cada 8 h. No caso da suspensão para uso oral, a cada 12 h, mg/kg/dia; mg/kg/dia, a cada 8 h, IV ou IM. Lactação: não recomendado. No caso de administrações prolongadas, deve-se avaliar as funções hepática e renal do paciente. BARROS, E. Medicamentos de A a Z. Porto Alegre: Artmed, Carboxipenicilinas: Carbenicilina (primeira carboxipenicilina) (1967) Primeira penicilina com atividade contra Pseudomonas aeruginosa. Não é estável em meio ácido, utilizada por via parenteral. Praticamente deixou de ser utilizada (resistência, novos antimicrobianos com melhores propriedades). Carboxipenicilinas: Ticarcilina Características semelhantes à carbenicilina, da qual é um derivado, com atividade 2x maior contra P. aeruginosa. Amplia o espectro de atividade da ampicilina (exceto pela sua menor atividade contra enterococos) para incluir P. aeruginosa e espécies de Enterobacter. Inativada em meio ácido, administração parenteral. 10

11 Ticarcilina 80% da dose administrada é eliminada na urina sob a forma ativa; 15% é metabolizada no fígado. Comercializada no Brasil associada com o ácido clavulânico (inibidor de beta-lactamases): Timentim Uso limitado novos compostos com melhor perfil farmacocinético e farmacodinâmico. Ureidopenicilinas: Piperacilina Azlocilina (exterior) Mezlocilina (exterior) Assemelham-se à ticarcilina, exceto que são também ativas contra bacilos gram-negativos selecionados, como Klebsiella pneumoniae. Lactação: usar com precaução. Piperacilina Ureidopenicilinas propriedades que ampliam seu espectro de ação antimicrobiano Mais fácil penetração na parede celular bacteriana Maior afinidade pelas PBPs Uso parenteral 70% da dose eliminada pelos rins 20 a 30% por metabolização hepática Piperacilina No Brasil, em associação com o tazobactam (inibidor de beta-lactamase) (ex: Tazocin ). Atividade significativa contra enterobactérias e Pseudomonas aeruginosa Atividade superior à da carbenicilina, da ticarcilina e de outras penicilinas semi-sintéticas. Piperacilina Piperacilina Atividade marcante contra bacilos gram-negativos (enterobactérias, Pseudomonas aeruginosa, Haemophilus influenzae produtor de beta-lactamase) Bactérias anaeróbias, incluindo o Bacteroides fragilis. Lactação: usar com precaução OBS: crescente emergência de resistência de cepas de Klebsiella spp. e de E. coli produtoras de beta-lactamases de amplo espectro (ESBL). Presença de ESBL em 40% das cepas de Klebsiella spp. e 10% das cepas de E. coli. Uniformemente resistentes às cefalosporinas de terceira geração (cefotaxima, ceftazidima e ceftriaxona) 11

12 O uso abusivo dessas cefalosporinas pode ocasionar a seleção dessas cepas ESBL positivas e possibilitar surtos de infecção hospitalar. Nestas situações a associação tem sido utilizada com sucesso O tazobactam é ativo contra as ESBL (embora emergência crescente de resistência venha ocorrendo) A piperacilina inclui essas bactérias em seu espectro de ação. Piperacilina Potenciais indicações clínicas da associação: Infecções intra-abdominais e pélvicas; Infecções graves sem diagnóstico etiológico; Tratamento do paciente neutropênico febril (como tratamento empírico, isolada ou em associação com outro antibacteriano, geralmente um aminoglicosídeo, a amicacina). Prescrita para pacientes adultos com função renal normal em doses situadas entre 3 e 4 g de piperacilina em intervalos de 6 h. Resistência crescente de Pseudomonas aeruginosa a todos os antibacterianos (exceto à polimixina B), incluindo piperacilina/tazobactam. Piperacilina Cada grama de piperacilina contém 2,79 meq de sódio. Não administrar concomitantemente com aminoglicosídeos (tobramicina, amicacina, gentamicina); dar intervalo de minutos entre os antibacterianos. Neste caso, utilizar em associação com outro fármaco dotado de atividade potencial anti-pseudomonas (p. ex., aminoglicosídeo). Devido à tendência de a P. aeruginosa desenvolver resistência durante a monoterapia, utiliza-se geralmente uma penicilina ativa contra pseudomonas em associação com um aminoglicosídeo. Administradas por via oral, ou nas infecções mais graves, intravenosamente e com frequência em combinação com outros antibacterianos. Micro-organismos sensíveis, os padrões variam geograficamente. Meningite bacteriana (p.ex., Neisseria meningitidis, Streptococcus pneumoniae): benzilpenicilina, doses IV elevadas Infecções dos ossos e das articulações (p.ex., Staphylococcus aureus): flucloxacilina Infecções da pele e dos tecidos moles (p.ex., S. pyogenes ou S. aureus): benzilpenicilina, flucloxacilina; mordidas de animais: coamoxiclav Faringite (S. pyogenes): fenoximetilpenicilina Otite média (S. pyogenes, Haemophilus influenzae): amoxicilina Bronquite (infecções mistas comuns): amoxicilina Pneumonia: amoxicilina 12

13 Infecções do trato urinário (p.ex., E. coli): amoxicilina Gonorreia: amoxicilina (associada à probenecida tempo de ação da amoxicilina - excreção) Sífilis: benzilpenicilina procaína Endocardite (p.ex., S. viridans ou Enterococcus faecalis): doses elevadas de benzilpenicilina IV, às vezes, associadas a um aminoglicosídeo. Infecções graves por Pseudomonas aeruginosa: ticarcilina, piperacilina. Devido à tendência de a P. aeruginosa desenvolver resistência durante a monoterapia, utiliza-se geralmente uma penicilina ativa contra pseudomonas em associação com um aminoglicosídeo. Aminopenicilinas (ampicilina, amoxicilina): Tratamento das infecções das vias urinárias, sinusite, otite e infecções das vias respiratórias inferiores. A indanil carbenicilina sódica (carboxipenicilina) pode ser administrada nas ITU. O tratamento com as penicilinas é iniciado às vezes empiricamente, caso se acredite que o micro-organismo causador seja sensível à elas, enquanto se aguarda o resultado dos exames laboratoriais. Inibidores de beta-lactamase Inibidores de beta-lactamase Ácido clavulânico (clavulanato), sulbactam e tazobactam Capazes de proteger as penicilinas hidrolisáveis contra a inativação pelas beta-lactamases. Mais ativos contra as beta-lactamases produzidas por estafilococos, H. influenzae, N. gonorrhoeae, Salmonella, Shigella, E. coli e K. pneumoniae; Legionella, Bacteroides e Branhamella. Disponíveis em associações fixas com penicilinas específicas. O espectro antibacteriano é determinado pela penicilina. Indicações: Terapia empírica para infecções causadas por uma ampla variedade de patógenos potenciais em pacientes tanto imunocompetentes quanto imunocomprometidos Tratamento de infecções aeróbias e anaeróbias mistas, como infecções intra-abdominais. Amplia a atividade das penicilinas para incluir cepas de S. aureus produtoras de beta-lactamase, bem como algumas bactérias gram-negativas produtoras de betalactamases. 13

14 Inibidores de beta-lactamase Exemplos: Ampicilina + sulbactam Amoxicilina + ácido clavulânico (Clavulin ) Amoxicilina + sulbactam (Sulbamox ) Ticarcilina + ácido clavulânico (Timentim ) Piperacilina + tazobactam (Tazocin ) Apresentações: 2 g de piperacilina mg de tazobactam 4 g de piperacilina mg de tazobactam Grande e valioso grupo de antimicrobianos utilizados em clínica. Inicialmente isoladas do fungo Cephalosporium. A maioria deriva da cefalosporina original (cefalosporina C). Pela semelhança químico-estrutural com as penicilinas, apresentam numerosas características comuns às penicilinas: Bactericidas Elevada toxicidade seletiva Boa distribuição corporal Farmacocinética muito semelhante Alguma atividade imunogênica Mesmo mecanismo de ação das penicilinas. Inibição da síntese da parede celular bacteriana as torna muito seguras, permitindo sua utilização com segurança em pediatria, gravidez e lactação. Mas são mais estáveis a muitas beta-lactamases bacterianas espectro de atividade mais amplo. A resistência a esse grupo aumentou. Quase todas as bactérias gram-negativas apresentam um gene cromossômico que codifica uma beta-lactamase que é mais ativa na hidrólise das cefalosporinas que das penicilinas. Diminuição da penetração do fármaco como resultado de alterações das proteínas da membrana externa, ou mutações das proteínas nos locais de ligação. Classificadas em grupos ou gerações espectro de atividade antimicrobiana. De uma forma geral, os compostos de primeira geração apresentam melhor atividade contra micro-organismos gram-positivos, enquanto os compostos de geração mais avançada apresentam maior atividade contra microorganismos aeróbios gram-negativos. 14

15 1ª geração: atuam preferentemente em cocos grampositivos; pouca atividade frente aos gram-negativos. 2ª geração: atividade em bacilos gram-negativos; alguma atividade diante de cocos gram-positivos. 3ª geração: muito eficazes contra bacilos gram-negativos; menor atividade contra cocos gram-positivos. 4ª geração: amplo espectro de atividade, atuando contra bacilos gram-negativos e cocos gram-positivos. Maior estabilidade perante às beta-lactamases. de primeira geração de primeira geração Cefadroxil (Cefamox ), cefazolina (Kefazol ), cefalexina (Keflex ), cefalotina (Keflin ), cefapirina, cefradina. Bactericidas. Resistentes à ação da penicilinase e dotados de baixo potencial tóxico. Indicações: Tratamento de infecções causadas por cocos grampositivos, incluindo pneumococos, estreptococos e estafilococos. Não são ativas contra cepas de estafilococos resistentes à meticilina. Alguns bacilos gram-negativos entéricos sensíveis, tais como E. coli, Klebsiella spp. e Proteus mirabilis não produtores de beta-lactamase. Pouca atividade contra P. aeruginosa, Proteus indolpositivo, Enterobacter, Serratia marcescens, Citrobacter e Acinetobacter. de primeira geração Fatores limitantes: ausência de atividade contra Pseudomonas aeruginosa e outras pseudomonas ausência de atividade contra diversos bacilos gramnegativos entéricos. Em pacientes com comprometimento da função renal, é necessário reduzir a dose. de primeira geração Os fármacos orais podem ser utilizados no tratamento de infecções das vias urinárias (especialmente durante a gravidez ou nos pacientes que não respondem a outros fármacos), pequenas lesões estafilocócicas ou pequenas infecções polimicrobianas, como celulite ou abscesso de tecidos moles. Não se deve confiar nas cefalosporinas orais para tratamento de infecções sistêmicas graves. 15

16 de primeira geração Crescente emergência de cepas de estafilococos resistentes às cefalosporinas de primeira geração Cefazolina Ex: Cezolin, Kefazol Possui 2 meq de sódio por grama Indispensável a realização de cultura e de testes in vitro para a demonstração de sensibilidade principalmente em cepas isoladas de pacientes hospitalizados. Penetra satisfatoriamente na maioria dos tecidos. Escolha na profilaxia de infecções pós-cirúrgicas (via IV no momento da indução anestésica). As cefalosporinas de 2ª e 3ª geração não oferecem vantagem; custo muito mais elevado. Meia-vida de 1 a 2 horas. Em procedimentos cirúrgicos mais demorados, pode-se repetir a dose a cada 3 horas. de primeira geração Cefazolina Lactação: usar com precaução. Medicamento considerado seguro pela Academia Americana de Pediatria Tratamento de infecções para as quais constitui o fármaco menos tóxico (K. pneumoniae), bem como para indivíduos com infecções estafilocócicas ou estreptocócicas que apresentam história de reação de hipersensibilidade leve às penicilinas, porém sem anafilaxia. de primeira geração Cefalotina Ex: Cefalosol, Ceflen, Keflitin Tratamento de infecções por micro-organismos suscetíveis a cefalosporinas de primeira geração e para preservar o uso de cefazolina para quimioprofilaxia cirúrgica. Muitos hospitais reservam a cefazolina apenas para uso profilático em cirurgia, mantendo a cefalotina como o antibacteriano de escolha para tratamento. de primeira geração Cefalotina - Apresenta 2,8 meq de sódio e 30 mg de bicarbonato por grama - Muito dolorosa para uso IM Lactação: usar com precaução. Medicamento considerado seguro pela Academia Americana de Pediatria de primeira geração Cefalexina, cefaclor e cefadroxil Via oral. Podem ser administrados junto com alimentos, sem prejuízo significativo de sua absorção. Espectro de atividade semelhante ao da cefalotina e da cefazolina. Cefaclor: ativo contra Haemophilus influenzae Cefaclor e cefadroxil: também atuam contra Moraxella catarrhalis. 16

17 de primeira geração Cefalexina, cefaclor e cefadroxil Indicações: Tratamento de infecções leves e moderadas em particular infecções respiratórias, urinárias, ósseas, articulares, de pele e partes moles e do ouvido médio, causadas por bactérias sensíveis, particularmente estafilococos, estreptococos e algumas espécies de enterobactérias. de primeira geração Cefalexina (ex: Keflex ) (1970) Tratamento de infecções de pele e tecidos moles para pacientes em tratamento de ambulatório. Atividade diante de E.coli + grande toxicidade seletiva utilizada com sucesso no tratamento de infecções urinárias altas em grávidas e crianças. de primeira geração Cefalexina Meia-vida: 75 minutos Mais de 90% de sua eliminação se dá pelos rins, sob forma ativa. Lactação: usar com precaução. Medicamento considerado seguro pela Academia Americana de Pediatria de primeira geração Cefadroxil (ex: Cefamox ) Meia-vida: 90 minutos Administração com intervalos de 8 ou de 12 h. Lactação: usar com precaução. Medicamento considerado seguro pela Academia Americana de Pediatria Espectro de atividade idêntico ao da cefalexina, com a exceção de que atua contra Moraxella catarrhalis. de primeira geração Cefaclor (ex: Ceclor ) Lactação: usar com precaução. Medicamento considerado seguro pela Academia Americana de Pediatria de segunda geração Meia-vida: 50 minutos. A formulação possibilita mais lenta absorção níveis séricos mais prolongados administração com intervalos de 8 h. Existem cepas de Haemophilus influenzae e Moraxella catarrhalis produtoras de beta-lactamases que inativam o cefaclor com incidência variável na comunidade. Cefuroxima, axetilcefuroxima, cefprozil, cefpodoxima proxetil; cefoxitina (estruturalmente relacionada, possui atividade contra anaeróbios). Grupo heterogêneo com acentuadas diferenças individuais na atividade, farmacocinética e toxicidade. Em geral, são ativas contra micro-organismos afetados pelos fármacos de primeira geração, mas possuem cobertura ampliada contra micro-organismos gramnegativos. 17

18 de segunda geração de segunda geração Não devem ser utilizadas contra espécies de Enterobacter rápido desenvolvimento de resistência (bem como as cefalosporinas de 3ª geração). As Klebsiellae são habitualmente sensíveis. Por via oral mostram-se ativas contra H. influenzae ou Branhamella catarrhalis produtores de beta-lactamases e têm sido principalmente utilizadas no tratamento da sinusite, otite ou infecções das vias respiratórias inferiores. Em virtude de sua atividade contra anaeróbios, a cefoxitina pode ser útil em infecções anaeróbias mistas, como peritonite ou diverticulite. Cefuroxima: pneumonia adquirida na comunidade, particularmente nos casos em que há suspeita de H. influenzae ou Klebsiella pneumoniae produtores de beta-lactamase, embora tenha poucas outras aplicações. de terceira geração Cefoperazona, cefotaxima, ceftazidima, ceftizoxima, ceftriaxona, cefixima, cefpodoxima proxetil, cefditoren pivoxil, ceftibuteno, moxalactama. de terceira geração Além das bactérias gram-negativas inibidas por outras cefalosporinas, são ativas contra Citrobacter, Serratia marcensces e Providencia (embora possa surgir resistência durante o tratamento). Cobertura ampliada contra micro-organismos gramnegativos. Maior resistência às beta-lactamases. Eficazes contra cepas de Haemophilus e Neisseria produtoras de beta-lactamase. A ceftazidima e a cefoperazona são ativas contra P. aeruginosa. Muitas cefalosporinas de 2ª geração e, em particular, de 3ª geração mostram-se ineficazes contra microorganismos gram-positivos, especialmente estafilococos e enterococos resistentes à meticilina. Frequente ocorrência de proliferação desses microorganismos resistentes, bem como de fungos superinfecção. de terceira geração Meia-vida maior intervalos maiores entre as doses Penetram nos líquidos corporais e tecidos e à exceção de cefoperazona, cefixima, cefditoren pivoxil, ceftibuteno e cefpodoxima proxetil - atingem níveis no LCR suficientes para inibir a maioria dos patógenos, incluindo bastonetes gramnegativos, exceto talvez, Pseudomonas. 18

19 de terceira geração de terceira geração Ajuste posológico na presença de insuficiência renal. A excreção da cefoperazona e da ceftriaxona ocorre principalmente através do trato biliar (não há necessidade de ajuste posológico na insuficiência renal). Ampla variedade de infecções graves causadas por microorganismos que são resistentes à maioria dos outros fármacos. A ceftriaxona e a cefixima constituem fármacos de primeira linha no tratamento da gonorreia, visto que muitas cepas de N. gonorrhoeae tornaram-se resistentes à penicilina. Podem ser utilizadas no tratamento da meningite, incluindo a meningite provocada por pneumococos, meningococos, H. influenzae e bastonetes gram-negativos entéricos sensíveis, mas não por Listeria monocytogenes. de terceira geração A ceftriaxona e a cefotaxima são as cefalosporinas mais ativas contra cepas de pneumococos resistentes à penicilina e são recomendadas para terapia empírica de infecções graves que podem ser causadas por essas cepas. A meningite provocada por cepas de pneumococos altamente resistentes à penicilina pode não responder a esses fármacos, e recomenda-se a adição de vancomicina. de terceira geração Outras indicações potenciais: Terapia empírica da sepse de causa desconhecida no paciente imunocompetente e no paciente imunocomprometido, Tratamento de infecções contra as quais as cefalosporinas constituem os fármacos menos tóxicos. de terceira geração Cefotaxima (ex: Claforan ) (1981) Meia-vida: 1,5 h Eliminação predominantemente renal. Lactação: usar com precaução. Medicamento considerado seguro pela Academia Americana de Pediatria 40% da dose administrada sofre metabolização desacetilcefotaxima (pequena atividade antimicrobiana) de terceira geração Cefotaxima Não atua contra Enterococcus spp., Staphylococcus aureus e Staphylococcus epidermidis produtores de betalactamase, Listeria monocytogenes, Chlamidia spp. e Mycoplasma spp. Pode ocorrer falha no tratamento contra Bacteroides fragilis e Pseudomonas aeruginosa. Grande atividade frente a aeróbios gram-positivos e gramnegativos. Também bacilos gram-negativos anaeróbios. 19

20 de terceira geração Cefotaxima - Contém 2,2 meq de sódio por grama - A administração deve ser lenta pelo risco de arritmias Uso parenteral, de preferência por via endovenosa Dose de 1 a 2 g de 6/6 h ou de 8/8 h, para adultos 100 mg/kg/dia, em frações iguais administradas de 6/6 h, para crianças. Em infecções muito graves, em adultos, pode-se empregar doses mais altas, de até 12 g/dia. Infecções por micro-organismos resistentes em neonatos. de terceira geração Ceftriaxona (ex: Rocefin ) Meia-vida: 8 h Eliminada muito lentamente - Lactação: usar com precaução. Medicamento considerado seguro pela Academia Americana de Pediatria - Possui 3,4 meq de sódio por grama 60% da dose administrada é excretada pelos rins e 40% pela bile, sem sofrer alteração metabólica Alcança concentração sérica muito alta e prolongada doses administradas de 12/12 h ou, mesmo, no tratamento de infecções menos graves, em dose única diária. O espectro de atividade é semelhante ao da cefotaxima, não sendo, igualmente, adequada para o tratamento de infecções causadas por Pseudomonas aeruginosa. de terceira geração Ceftriaxona Principal indicação para o tratamento empírico de meningites e para a gonorreia em dose única. Altamente indutora de resistência, por isso o seu uso em infecções respiratórias e infecções urinárias deve ser evitado. Doses habitualmente recomendadas para o tratamento de infecções graves, causadas por bactérias sensíveis: 1 g, de 12/12 h ou 2 g de 24/24 h, por via IM ou IV, para adultos 50 mg/kg/dia, em frações iguais administradas de 12/12 h, para crianças. Em infecções graves, como meningite e sepse, a dose diária pode ser elevada para 100 mg/kg, para crianças, e para 4 g, em adultos, administradas em frações iguais, de 12/12 h, por via IV. de terceira geração Ceftazidima (ex: Fortaz ) Lactação: usar com precaução. Medicamento considerado seguro pela Academia Americana de Pediatria Meia-vida:1,8 h Eliminada quase totalmente pelos rins, sem sofrer metabolização prévia. O espectro de ação corresponde ao da cefotaxima e da ceftriaxona de terceira geração de terceira geração Ceftazidima Ceftazidima Vantagem de ter atividade adicional acentuada contra Pseudomonas aeruginosa. A principal indicação é o tratamento de infecções graves, inclusive meningites, causadas por Pseudomonas aeruginosa. Vem sofrendo forte restrição em seu uso indutor de beta-lactamases potencialmente resistentes a vários antibacterianos, as beta-lactamases de espectro ampliado (ESBL). Não é absorvida no tubo digestivo Administrada apenas por via parenteral Dose de 1 a 2 g, de 8/8 ou de 12/12 h, para adultos Para crianças, nas primeiras quatro semanas de vida, a dose indicada é de 60 mg/kg/dia, em frações iguais de 12/12 h Para crianças maiores, 150 mg/kg/dia, em frações iguais administradas de 8/8 h. 20

21 de quarta geração de quarta geração Maior espectro de ação entre todas as cefalosporinas utilizadas na prática médica. Tratamento de infecções potencialmente graves ou graves, na maioria das vezes adquiridas em ambiente hospitalar, causadas por micro-organismos não sensíveis a diversos antimicrobianos (bactérias multirresistentes). Em função de sua comprovada eficácia e por serem consideradas adequadas alternativas para uso empírico, podem ser indicadas para o tratamento de pneumonias hospitalares, infecções intra-abdominais e sepse, assim como para pacientes neutropênicos febris. de quarta geração Cefpiroma (Cefrom, Cefpimax ) Via parenteral Meia-vida: 2 h Eliminação renal Resistente às beta-lactamases. Lactação: usar com precaução. de quarta geração Cefepima (ex: Maxcef, Cefepim ) Mais resistente à hidrólise por beta-lactamases cromossômicas (p ex, Enterobacter) e por algumas betalactamases de espectro ampliado que inativam muitas das cefalosporinas de terceira geração. Boa atividade contra P. aeruginosa, Enterobacteriaceae, S. aureus e S. pneumoniae. Altamente ativa contra Haemophilus e Neisseria. de quarta geração Lactação: usar com precaução. Medicamento considerado seguro pela Academia Americana de Pediatria de quinta geração Cefepima É depurada pelos rins e possui meia-vida de 2 horas. Ceftobiprol e ceftarolina (Teflaro ) Ceftobiprol: primeira cefalosporina da nova geração Nos demais aspectos, semelhante às cefalosporinas de terceira geração. Amplo espectro de ação Tem atividade anti-mrsa Ceftarolina: Lactação: risco não determinado Em 2009 o FDA aprovou seu uso para tratamento de infecções cutâneas, inclusive de pé diabético. 21

22 Efeitos adversos Efeitos adversos Semelhantes às penicilinas Pode haver alguma sensibilidade cruzada (3 a 7% dos indivíduos sensíveis à penicilina). Pacientes com história de anafilaxia às penicilinas não devem receber cefalosporinas. 1% a 3% dos pacientes tratados com cefalosporinas podem desenvolver algum tipo de reação alérgica. Nefrotoxicidade (cefradina), bem como intolerância ao álcool. A cefaloridina foi retirada (nefrotoxicidade). Diarreia é comum (pode ser devido ao C. difficile). Cefamandol, cefmetazol, cefotetano, cefoperazona quase sempre provocam distúrbios hemorrágicos (pode ser evitado pela administração de vitamina K1). Segunda escolha para muitas infecções Micro-organismos sensíveis, os padrões variam geograficamente. Fármacos orais (cefaclor): infecções urinárias Infecção do trato urinário (especialmente na gravidez ou nos pacientes que não respondem a outros fármacos) Fármacos parenterais (cefuroxima, que é ativa sobre S. aureus, Haemophilus influenzae, Enterobacteriaceae) Septicemia (cefuroxima, cefotaxima) Pneumonia causada por micro-organismos suscetíveis Meningite (ceftriaxona, cefotaxima) Infecção do trato biliar Sinusite (cefadroxila). Carbapenéns e monobactâmicos Carbapenéns Desenvolvidos para enfrentar os micro-organismos gram-negativos produtores de beta-lactamases resistentes à penicilina. Imipeném (Tienam, Tiepem IV ) Amplo espectro de atividade, ativo sobre muitas bactérias gram-positivas e gram-negativas aeróbias e anaeróbias, incluindo infecções causadas por Pseudomonas e Acinetobacter spp. Deve ser reservado para infecções de hospital graves causadas por bactérias altamente resistentes. O uso indiscriminado tem aumentado o risco de bactérias produtoras de carbapenemase, como, p. ex., a Klebsiella pneumoniae produtora de carbapenemase (KPC). 22

23 Carbapenéns Imipeném Tem atividade sobre micro-organismos resistentes a muitos tipos de antibacterianos, incluindo outros betalactâmicos. Não tem atividade contra S. aureus resistente à meticilina, E. faecium e enterococo resistente à vancomicina. Cepas resistentes de P. aeruginosa surgiram. Originalmente resistente a todas as beta-lactamases, mas alguns micro-organismos possuem agora beta-lactamases que o inativam. Carbapenéns Imipeném Usos: infecções nosocomiais por organismos multirresistentes, particularmente causadas por Citrobacter freundii, Acinetobacter sp. e Enterobacter sp. Tratamento empírico de pacientes previamente tratados com múltiplos antibacterianos. Infecções polimicrobianas (especialmente as que envolvem gram-negativos aeróbios e anaeróbios), infecções intra-abdominais e de partes moles, osteomielites (particularmente nos pacientes com diabetes), infecções complicadas do trato urinário e infecções causadas por germes resistentes a outros agentes. Posologia: Adultos: infecções graves: 1 g a cada 6-8 h. Infecções leves a moderadas: 500 mg a cada 6-8 h. ITU: mg a cada 6 h. BARROS, E. Medicamentos de A a Z. Porto Alegre: Artmed, Carbapenéns Imipeném Gravidez: fator de risco C Lactação: usar com precaução. Carbapenéns Meropeném (ex: Mepenox IV ) Lactação: usar com precaução. É inativado por desidropeptidases nos túbulos renais; administrado com a cilastatina na proporção de 1:1 (inibidora da desidropeptidase). concentrações de imipeném, especialmente no trato urinário. A cilastatina é desprovida de atividade antimicrobiana e parece ter efeito nefroprotetor. Similar ao imipeném, mas não é metabolizado pelo rim. Atividade ligeiramente maior contra aeróbios gramnegativos. Carbapenéns Meropeném Usos: infecções intra-abdominais, meningites, infecções complicadas cutâneas e de partes moles. Também tem indicação no tratamento de infecções causadas por micro-organismos resistentes (pneumonia, exacerbação de fibrose cística, infecção do trato urinário, neutropenia febril e sepse). Posologia: Adultos: infecções cutâneas: 500 mg a cada 8 h. Infecções intra-abdominais: 1 g a cada 8 h. Meningite: 2 g a cada 8 h. Neutropenia febril: 1 g a cada 8 h (dose máxima: 1 g/dose). Carbapenéns Ertapeném (Invanz ) Lactação: usar com precaução. Amplo espectro de ação, mas está licenciado para uma gama limitada de indicações. Não é ativo contra patógenos atípicos respiratórios e tem limitada atividade contra pneumococos resistentes à penicilina. Contrariamente aos dois outros carbapenéns, não é ativo contra Pseudomonas e Acinetobacter spp. BARROS, E. Medicamentos de A a Z. Porto Alegre: Artmed,

24 Carbapenéns Carbapenéns Ertapeném Usos: infecções graves por germes multirresistentes, em especial as intra-abdominais, principalmente por gramnegativos produtores de beta-lactamases de espectro estendido ou produtores de beta-lactamases cromossomais tipo AMP-C. Posologia: Adultos: 1 g, IV ou IM, a cada 24 h. Farmacocinética A maioria não é ativa por via oral e é utilizada somente em ocasiões especiais. Penetram adequadamente nos tecidos e líquidos corporais, incluindo LCR. Sofrem depuração renal e a dose deve ser reduzida em pacientes com insuficiência renal. BARROS, E. Medicamentos de A a Z. Porto Alegre: Artmed, Carbapenéns Efeitos adversos Semelhantes aos outros beta-lactâmicos. Maiores com o imipeném. Náusea e êmese. Neurotoxicidade (concentrações plasmáticas elevadas de imipeném). Pacientes alérgicos às penicilinas podem ser também aos carbapenés. Carbapenéns Infecções causadas por micro-organismos sensíveis que se mostram resistentes a outros fármacos disponíveis, bem como para tratamento de infecções mistas por aeróbios e anaeróbios. São ativos contra muitas cepas de pneumococos altamente resistentes à penicilina. Infecções causadas por Enterobacter (resistente à betalactamase). O imipeném ou o meropeném, com ou sem aminoglicosídios, podem ser eficazes no tratamento de pacientes neutropênicos e febris. Carbapenéns Monobactâmicos Cepas de Pseudomonas aeruginosa podem desenvolver rapidamente resistência ao imipeném ou ao meropeném Relativamente resistentes às beta-lactamases e exibem atividade contra bacilos gram-negativos (incluindo Pseudomonas e Serratia). Recomenda-se o uso simultâneo de um aminoglicosídio para infecções causadas por esses micro-organismos. Não têm atividade contra bactérias gram-positivas ou anaeróbias. O ertapeném não é suficientemente ativo contra P. aeruginosa. 24

25 Monobactâmicos Monobactâmicos Aztreonam (Azactam, Azanem ) Administrado por injeção e tem meia-vida plasmática de 2 horas (prolongada na presença de insuficiência renal). Utilização limitada espectro estreito e rápido desenvolvimento de resistência bacteriana. Efetivo apenas sobre bacilos aeróbicos gram-negativos, como Pseudomonas aeruginosa, Neisseria meningitidis e Haemophilus influenzae. Aztreonam Usos: infecções do trato urinário, do trato respiratório inferior, da pele e dos anexos cutâneos. Infecções intraabdominais ou ginecológicas e septicemias causadas por micro-organismos gram-negativos suscetíveis. Posologia: Adultos: 1 g, IV ou IM, de 8/8 h. Nas infecções graves, 2 g, IV ou IM, de 6/6 ou de 8/8 h. BARROS, E. Medicamentos de A a Z. Porto Alegre: Artmed, Monobactâmicos Aztreonam Lactação: não recomendado Glicopeptídeos Gravidez: fator de risco C. Na falta de alternativa, pode ser usado Lactação: não recomendado Efeitos adversos semelhantes aos outros betalactâmicos. Nenhuma toxicidade importante (erupções cutâneas e elevações nos níveis séricos das aminotransferases). Não causa usualmente reações alérgicas nos indivíduos sensíveis à penicilina. Vancomicina (ex: Vancocid, Novamicin, Celovan ) Principal representante Teicoplanina (ex: Teiplan, Teiconin, Targocid ) Semelhante, tem em essência a mesma eficácia que a vancomicina, porém é mais cara. Com atividade mais duradoura (pode ser adm. dose única diária) Pode ser administrada por via IV ou IM. Lactação: usar com precaução. Glicopeptídeos Vancomicina (1958; maior uso a partir da década de 70) Impede o alongamento do peptidoglicano e a ligação cruzada. O peptidoglicano é enfraquecido e a célula torna-se suscetível à lise. A membrana celular também é danificada. Eficaz sobre bactérias gram-positivas (bactericida). Os glicopeptídeos não tem atividade contra anaeróbios e micro-organismos gram-negativos. Nas infecções mais graves, recomenda-se que as 3 primeiras aplicações sejam feitas com intervalos de 12 horas (dose de ataque) 25

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