Reforma Previdenciária e Sustentabilidade Fiscal
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- Juan Chagas de Vieira
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1 MINISTÉRIO DA FAZENDA Secretaria do Tesouro Nacional Reforma Previdenciária e Sustentabilidade Fiscal Joaquim Vieira Ferreira Levy Secretário do Tesouro Nacional
2 Brasil: Pilares do Crescimento Responsabilidade Fiscal e Monetária Uma rede de proteção social efetiva Oportunidades para Iniciativa Metas fiscais e de inflação; Cumprimento dos contratos Reforma da Previdência Social Reforma Tributária, Lei de falência, Mercado de Capitais Reformas com o pé no chão
3 DLSP/PIB 65,000 60,000 55,000 50,000 45,000 40,000 35,000 30,000 25,000 20,000 jan/98 jun/98 nov/98 abr/99 set/99 fev/00 jul/00 dez/00 mai/01 out/01 mar/02 ago/02 jan/03 jun/03 3/3/2001 3/5/2001 3/7/2001 3/9/2001 3/11/2001 3/1/2002 3/3/2002 3/5/2002 3/7/2002 3/9/2002 3/11/2002 3/1/2003 3/3/2003 3/5/2003 3/7/2003 3/9/2003 3/1/2001 3/11/ A estabilidade fiscal, por seus reflexos na dívida pública e juros é essencial para o crescimento Spread BRASIL EMBI+ 3/7/2000 3/9/2000
4 Função Assistência e Previdência Social
5 Função Assistência e Previdência Social Função Assistência e Previdência Social
6 Benefícios Previdenciários x População Idosa Países Selecionados Polônia Itália Gasto com Aposentadoria (% PIB) México Brasil 1998 Brasil 2002 EUA Japão Suiça 2 Coréia do Sul População Idosa (65 anos) em % da População em Idade de Trabalho (15 a 64 anos)
7 Previdência Social x Educação 150 R$ bi IPCA Dez/ Educação e Cultura Assistência e Previdência Social
8 Quantidade de Inativos no RGPS e no Regime dos Servidores Públicos da União Servidores Públicos da União RGPS
9 Receita, Despesa e Resultado do RGPS e Regime dos Servidores Públicos (contribuição patronal 2:1) Em % PIB I - REGIME GERAL - INSS (0,8) (1,0) (0,9) (1,1) (1,3) Contribuições ( Arrec. Líquida ) 5,1 5,0 5,1 5,2 5,4 Benefícios Previdenciários 5,9 6,0 6,0 6,3 6,7 II - PREVIDÊNCIA DOS SERVID. PÚBLICOS (2,3) (2,1) (2,9) (3,1) (3,0) Contribuições 2,2 2,5 1,9 1,6 1,6 Despesa c/ Inativos e Pensionistas 4,6 4,6 4,8 4,7 4,7 União (1,5) (1,4) (1,5) (1,8) (1,7) Contribuições 0,8 1,0 0,8 0,6 0,7 Despesa c/ Inativos e Pensionistas 2,3 2,4 2,3 2,3 2,4 Estados (0,7) (0,4) (1,2) (1,1) (1,1) Contribuições 1,3 1,4 1,0 0,9 0,8 Despesa c/ Inativos e Pensionistas 2,0 1,9 2,2 2,1 1,9 Municípios* (0,2) (0,2) (0,2) (0,2) (0,2) Contribuições 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 Despesa c/ Inativos e Pensionistas 0,3 0,3 0,3 0,3 0,3 TOTAL (3,1) (3,0) (3,8) (4,2) (4,3) Contribuições 7,4 7,6 7,0 6,8 7,0 Benefícios 10,5 10,7 10,8 11,0 11,4 Fonte: MPS * Estimativa. Meta superávit primário SPNF = 4,25% PIB
10 Déficit da Previdência do Setor Público 2,0 1,8 1,8 1,7 1,6 1,4 1,5 1,4 1,5 % do PIB 1,2 1,0 0,8 0,7 1,2 1,1 1,1 0,6 0,4 0,4 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0, União Estados Municípios*
11 Alíquota de equilíbrio para os Servidores Públicos da União OBS: exercício hipotético considerando apenas a despesa anual de pessoal da União do Boletim Estatístico de Pessoal (MP) 1,00 0,90 0,80 0,80 0,81 0,81 0,88 0,92 0,82 0,85 0,83 0,70 0,60 0,50 0,40 0,44 0,45 0,45 0,47 0,48 0,45 0,46 0,45 0,30 0, Contribuição ativos Contribuição ativos e inativos
12 Alíquota de equilíbrio para os Servidores Públicos da União Considera contribuição da União (1:1 ativos) 0,50 0,45 0,40 0,40 0,40 0,40 0,44 0,46 0,41 0,43 0,42 0,35 0,30 0,29 0,29 0,29 0,31 0,31 0,29 0,30 0,29 0,25 0, Contribuição ativos Contribuição ativos e inativos
13 Despesa com aposentadorias e pensões: servidores públicos da União 1,60 1,50 1,40 1,20 1,36 1,30 1,36 1,39 1,31 1,24 1,28 % do PIB 1,00 0,80 0,60 0,70 0,64 0,64 0,73 0,76 0,71 0,91 0,88 0,40 0,20-0,10 0,09 0,11 0,13 0,14 0,14 0,14 0,16 0,05 0,06 0,08 0,05 0,05 0,06 0,06 0, Executivo Civil Executivo Militar Legislativo Judiciário
14 Servidores Públicos da União: quantidade de inativos por poder Executivo Militar Executivo Civil Legislativo Judiciário
15 Valor médio dos benefícios previdenciários (média 2002) SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Executivo (civis)* 2.272,00 Ministério Público da União ,00 Banco Central do Brasil 7.001,00 Militares 4.265,00 Legislativo 7.900,00 Judiciário 8.027,00 RGPS Aposentadorias por tempo de contribuição 744,04 Aposentadorias por idade 243,10 Total dos benefícios** 374,89 * Exclui empresas públicas e sociedades de economia mista; inclui administração direta, autarquias, fundações, MPU e Banco Central. ** Inclui benefícios previdenciários e acidentários, e exclui benefícios assistenciais.
16 Benefícios por faixa de rendimento Distribuição dos benefícios emitidos segundo faixas de valor (Inclui benefícios previdenciários, acidentários e assistenciais - aposição de maio/2003) Benefícios totais até 1 SM de 1 até 5 SM de 5 até 9 SM de 9 até 40 SM de 40 até 100 SM 131 mais de 100 SM 18 Distribuição de servidores federais civis* do Executivo segundo faixas de valor (Inclui apenas a administração direta, fundações e autarquias do poder Executivo) Benefícios totais até 480, de 480,54 a de 901 a de a de a acima de % 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% % 35% 30% 25% 20% 15% 10% 5% 0%
17 Tributos Diretos, Transferências Monetárias e Redução na Desigualdade Coeficiente de Gini 0,70 0,60 0,50 0,40 0,30 0,20 0,10 0,00 Bélgica Suécia Alemanha Dinamarca Espanha Canadá Reino Unido Austrália Estados Unidos Brasil Elaboracão: SPE/MF Renda Inicial Renda Bruta Renda Disponível
18 Despesa com aposentadorias e pensões: RGPS e servidores públicos da União 6,00 5,21 5,40 5,30 5,57 5,77 5,00 4,40 4,60 4,75 4,00 % do PIB 3,00 2,00 2,35 2,15 2,11 2,27 2,35 2,22 2,34 2,39 1, Servidores Públicos da União RGPS OBS: regime de competência
19 Fontes de Pressão sobre a Previdência Social Reajuste Real do Salário Mínimo Benefícios Rurais (déficit de R$ 14 bilhões) Baixo Grau de Cobertura do Sistema (33% PEA) LOAS (100% crescimento idosos 1999-agora; + de 500 mil pessoas) Renúncias Previdenciárias (aprox. R$ 13 bilhões) Evolução Demográfica
20 Resultado do RGPS e reajuste real do salário mínimo Necessidade de Financiamento do RGPS verificada, se não houvesse reajuste real do salário mínimo e se não houvesse renúncia fiscal - % do PIB e ,4 1,29 1,22 1,07 % do PIB 1,04 0,97 0,91 0,97 0,86 0,85 0,84 0,68 0, Necessidade de financiam ento verificada Necessidade de financiam ento sem aum ento real do salário m ínim o Fonte: Inform e da Previdência Social, janeiro de 2003.
21 Quantidade de benefícios emitidos - LOAS Quantidade (em mil) % 68% 66% 63% 28% 32% 34% 37% Idoso Portador de Deficiência
22 Renúncias Previdenciárias RENÚNCIAS PREVIDENCIÁRIAS (LDO 2004) Segmento 2004* Segurado Especial SIMPLES Entidades Filantrópicas Empregador Rural - Pessoa Física e Jurídica Empregador Doméstico Clube de Futebol Profissional Exportações - Emenda Constitucional nº 33* CPMF** (Renúncia de Receita e Aumento da Despesa) Total das Renúncias Fontes: SPS/MPS; SPOA/MPS; INSS; DATAPREV; MDIC; MF Elaboração: SPS/MPS * Valores estimados conforme crescimento da arrecadação líquida ** Renuncia na arrecadação estimada de acordo com o crescimento da arrecadação líquida e renúncia na despesa estimada de acordo com o crescimento do pagamento de benefícios
23 Evolução Demográfica GRÁFICO 3.2 PIRÂMIDE POPULACIONAL BRASILEIRA (Valores em Milhões) anos anos anos anos anos anos anos 0-4 anos Homens Mulheres
24 Evolução Demográfica GRÁFICO 3.4 PIRÂMIDE POPULACIONAL BRASILEIRA (Valores em Milhões) anos anos anos anos anos anos anos anos anos anos anos anos anos anos 5-9 anos 0-4 anos Homens Mulheres
25 Reforma com Efeitos Escalonados Contribuição dos Inativos & Tetos Mudança nas regras de calculo dos benefícios Pensões es suplemen- tares por capitalização Curto-prazo Médio-prazo Longo-prazo
26 Impactos da Reforma - União Reducão em relação à situação atual (20 anos) = R$ 47,25 bilhões 17,00 16,00 15,00 14,00 13,00 12,00 11,00 10, Regra Atual Cenário Antecipado Plenário com 1o turno fechado
27 Redução Déficit Atuarial ESTADOS CONSOLIDADOS A reforma trará significativo alívio aos estado, independente do cenário de aposentadoria adotado Estudo Diferença Defícit Atuarial % Cenário ,75 15,57% Cenário ,31 15,03% Cenário ,77 19,89% Fonte: Secretaria de Previdência Social MPS / Cenário 4= PEC original, Cenário 2=PEC votada, com hipótese de aceleracão aposentadorias, Cenário 3 = PEC votada com m menor aceleracão de aposentadorias
28 O aumento de receita espelha o financiamento desde 1999 das Despesas Primárias da União inflacão + dívida + impostos
29 Previdência Complementar Pela proposta da Reforma, modificada na Câmara dos Deputados, o poder Executivo de cada ente pode criar o sistema de previdência complementar para seus servidores públicos (entidades fechadas de d previdência complementar), de natureza pública, oferecendo planos apenas de contribuição definida. A introdução da natureza pública merece reflexão, para que não se crie algo fora do já previsto pelas Leis Complementares 108 e 109. Em particular, seria um grande equívoco estabelecer necessidade de concurso público para a contratação de funcionários, licitação para p a aquisição de bens e serviços, etc. O mais importante é estabeler regras fortes de regência empresarial (governanca cooperativa), em LC ou na Lei de Criacão do Fundo.
30 Previdência Complementar É fundamental bem orientar a política de investimento dos fundos (e.g., tem que estar em linha com 2829 e outras regras gerais para todos os fundos). Não pode haver dúvidas sobre isencao dos investimentos. Tem que haver benchmarks de retorno estabelecidas de forma imparcial As entidades fechadas de previdência complementar nos moldes atuais ais apresentam autonomia administrativa, econômica e financeira, e não n guardam relação com o poder público, tento total independência nas n aplicações de suas reservas e fundos, buscando Esse principio é essencial para garantir a permanência dos fundos Também deverá haver limitacão tamanho minimo dos fundos para evitar ineficiência (vide caso de instituidor, etc.) e um mínimo de governanca.
31 MINISTÉRIO DA FAZENDA Secretaria do Tesouro Nacional Reforma Previdenciária e Sustentabilidade Fiscal Joaquim Vieira Ferreira Levy Secretário do Tesouro Nacional
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