AUTOS nº por Jayr Ribeiro Junior. Contato:

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1 Associação de Praças do Estado do Paraná, pessoa jurídica de direito privado, reconhecida e declarada como Entidade de Utilidade Pública, sem fins lucrativos, regidas por normas de direito privado, não considerada militar, vem, respeitosamente perante todos os Profissionais de Segurança Pública do Estado do Paraná, informar que SARGENTO CONSEGUE LIMINAR PARA CONCLUIR O CASE NA POLÍCIA MILITAR DO PARANÁ. SENDO RECONHECIDO O PRINCÍPIO DE INOCÊNCIA COMO DIREITO FUNDAMENTAL QUE NÃO PODE EXCLUIR O GRADUADO DO CURSO DE APERFEIÇOAMENTO DE SARGENTOS ESPECIALISTAS. OUTROS PRINCÍPIOS INPLÍCITOS NO TEXTO CONSTITUCIONAL TAMBÉM FORAM MENCIONADOS PELO MAGISTRADO (RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE). AUTOS nº por Jayr Ribeiro Junior. Contato: jayrribeirojunior@yahoo.com.br supracitados. Segue abaixo delineado os dados extraídos dos Autos

2 Da pretensão: 2. Na petição inicial, o impetrante requereu a concessão da liminar, para determinar a imediata suspensão dos efeitos do ato administrativo do Diretor de Ensino e Pesquisa da Polícia Militar, datado de 18 de março de 2013, para permitir, incontinenti, que o impetrante seja reintegrado no CASE 2013, realizando todas as avaliações pendentes, e demais atos inerentes ao Curso, sem quaisquer restrições inclusive participando da Formatura e sendo promovido junto com os demais, alunos, sob pena de multa diária. Pretende o autor medida liminar (antecipação de tutela) para que haja a suspensão de ato administrativo em que houve a supressão dos seus proventos de policial militar, ante a sua exclusão da Corporação Militar. Questio iuris leia-se questão de direito. O Graduado esta pleiteando a concessão da liminar, procurando consignar os pedidos de suspensão do ato administrativo e seus efeitos, assim como sua reintegração no CASE, abrangendo avaliações, formatura e posterior promoção como os demais contemporâneos. Requisito do Edital que excluiu o Sargento do CASE: Da leitura do Edital nº 001/CASE PM/Turma 2013 (Ref. 1.7), tem-se que para participar do Curso de Aperfeiçoamento de Sargentos Policiais Militares Especialistas/ Turma de 2013 é preciso cumprir certos requisitos para participar de tal concurso, dentre os quais está não estar submetido a Conselho de Disciplina, Conselho de Justificação ou Apuração Disciplinar de Licenciamento (letra c, do item do Edital). sem destaque no original Do ato da desclassificação da Autoridade Coatora: Justamente por conta dessa exigência é que a autoridade coatora, Cel. QOPM Douglas Sabatini Dabul, Diretor de Ensino e Pesquisa da Polícia Militar do Paraná, anulou o ato administrativo de matrícula do impetrante ao CASE Constou na decisão de Ref. 1.11: 2. Desclassificar o referido graduado do Concurso ao CASE 2013, tendo por base o Edital nº 001/CASE Turma 2013, em seu item 3, letra a, combinado com o que prescreve o item 2.1.1, letra c.

3 Graduado como parte autora atende o despacho do M.M. e faz juntada de Certidões que confirma estar respondendo (leia-se não condenado) a processos administrativos: A fim de verificar a legalidade de tal atuação, determinou-se à parte autora que juntasse certidão da Polícia Militar dando conta de que não estava submetida a Conselho de Disciplina, Conselho de Justificação ou Apuração Disciplinar de Licenciamento (Ref. 12.1). O autor cumpriu a determinação e juntou a Certidão nº 008/2012-COGER, na qual restou registrado que o autor está sendo processado pelo Conselho de Disciplina em dois processos: 059/2011/CG e 061/2011/CG, ambos conclusos, aguardando análise do Comandante Geral (Ref. 15.2). Ato seguinte o d. juízo da uma aula sobre Princípios Constitucionais: Assim, tem-se que os processos em trâmite no Conselho de Disciplina ainda não chegaram ao fim, de maneira que há que se contemplar o direito constitucional da presunção de inocência [1]. Além disso, o ato administrativo de desclassificação violou os princípios da razoabilidade e da proporcionalidade, uma vez que é possível que se conclua pela inocência do impetrante, dado que o processo não chegou ao final. grifo nosso e doutrina citada segue no autos originais Doutrina segue o mesmo entendimento do Magistrado, conforme citado: Sobre o princípio da razoabilidade, veja-se a lição de Celso Antônio Bandeira de Melo: Enuncia-se com este princípio que a Administração, ao atuar no exercício de discrição, terá de obedecer a critérios aceitáveis do ponto de vista racional, em sintonia com o senso normal de pessoas equilibradas e respeitosa das finalidades que presidiram a outorga da competência exercida. Vale dizer: pretende-se colocar em claro que não serão apenas inconvenientes, mas também ilegítimas e, portanto, jurisdicionalmente invalidáveis -, as condutas desarrazoadas, bizarras, incoerentes ou praticadas com desconsideração às situações e circunstâncias que seriam atendidas por quem tivesse atributos normais de prudência, sensatez e disposição de acatamento às finalidades da lei atributiva da discrição manejada.[2] sem grifo no original e fonte da doutrina segue nos autos em anexo E segue mencionando precedentes pacificados do TJPR sobre o caso em tela:

4 AGRAVANTE: ESTADO DO PARANÁ AGRAVADO: JOSEMAR LOURENÇO DA SILVA INTERES.: OFICIAL P-1 DA 1ª. COMPANHIA INDEPENDENTE DE POLÍCIA MILITAR RELATOR: DES. ABRAHAM LINCOLN CALIXTO AGRAVO DE INSTRUMENTO. MANDADO DE SEGURANÇA. CURSO DE FORMAÇÃO DE SARGENTOS POLICIAIS MILITARES TURMA 2009/2010 (EDITAL N.º 001/CFS-PM 2010). INSCRIÇÃO INDEFERIDA EM RAZÃO DE ESTAR SUBMETIDO O IMPETRANTE A DOIS CONSELHOS DE DISCIPLINA. CONCESSÃO DE LIMINAR. PRESENÇA DOS REQUISITOS DO ARTIGO 7º., INCISO II, DA LEI N.º 1.533/51. RELEVÂNCIA NO FUNDAMENTO DO PEDIDO E PERICULUM IN MORA. ÓBICE À INSCRIÇÃO DESARRAZOADA E DESPROPORCIONAL. IMPETRANTE QUE JÁ OBTEVE PARECER FAVORÁVEL NAS ATAS DAS ÚLTIMAS SESSÕES DO CONSELHO DE DISCIPLINA. RECURSO DESPROVIDO. I. Não obstante o edital que inaugurou o certame exija na inscrição que o candidato não esteja submetido a Conselho de Disciplina (item 2.1.1, letra "c" do edital n.º 001/CFS-PM 2010), tem-se, a rigor, que o impetrante agravado não se enquadra nesta condição, pois o referido Conselho já encerrou os seus trabalhos, inclinando- se pela absolvição. II. A exigência editalícia que elenca não estar o candidato submetido a Conselho de Disciplina como condição de inscrição do Concurso deve ser interpretada com cautela, já que a sua aplicação literal conduziria a flagrante ofensa ao princípio da presunção de inocência. (TJPR - 4ª C.Cível - AI Foro Central da Comarca da Região Metropolitana de Curitiba - Rel.: Abraham Lincoln Calixto - Unânime - J ): O julgado fala por si próprio, ou seja, dispensa maiores ponderações, bem como reforça o respeito ao princípio da presunção de inocência. Assim a balança de Themis imperou: 4. Diante do exposto, e considerando que o Curso de Aperfeiçoamento para o ingresso no CASE 2013 iniciou em 18 de março de 2013, resta evidenciada a relevância do fundamento, com a aparência do direito pleiteado, e a possibilidade de ineficácia da medida, motivo pelo qual concedo em parte a liminar para determinar a reintegração do impetrante no CASE 2013, realizando as avaliações pendentes e atos inerentes ao concurso. A presunção de inocência e outros princípios caprichosamente assegurados no Texto Constitucional também devem ser aplicados aos Profissionais de Segurança Pública Policial Militar também é cidadão que tem direitos, e não somente deveres e obrigações.

5 Venha fazer parte da família APRA Respeitosamente, Curitiba, 03 de abril de APRA - PR Anexo: Autos nº ª Vara da Fazenda Pública. Na vida temos duas opções: levantar a cabeça e lutar, ou se trancar em si mesmo e esperar que outros lutem por você. por Jayr Ribeiro Junior.