A INCIDÊNCIA DA VIBRANTE TAP [ɾ] E DA AFRICADA PALATO-ALVEOLAR [ʤ] NOS FALARES DOS VENDEDORES AMBULANTES-CAMELÔS DE TERESINA

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1 2603 A INCIDÊNCIA DA VIBRANTE TAP [ɾ] E DA AFRICADA PALATO-ALVEOLAR [ʤ] NOS FALARES DOS VENDEDORES AMBULANTES-CAMELÔS DE TERESINA Sandra Maria dos Santos Barros* - UFPI Tatiana de Sousa Araújo** - U FPI 0 Introdução Este trabalho tem o intuito de apresentar os resultados de uma pesquisa com os vendedores ambulantes camelôs naturais do estado do Piauí e do Maranhão. Nesta pesquisa, investigou-se a ocorrência da vibrante Tap [ɾ] e da africada palato-alveolar [ʤ] na fala desses trabalhadores. Pesquisas sobre os falares de Teresina são altamente relevantes para que se tenha conhecimento das variações lingüísticas mais comuns nos falares dos teresinenses, dessa maneira sabe-se que não se dá a devida importância a este tipo de pesquisa. Com este trabalho espera-se contribuir não só com os estudos fonéticos, mas também com o conhecimento de formas e variações lingüísticas. Muitas pessoas vêm de outros municípios do Piauí ou até de estados vizinhos, como do Maranhão, especificamente do município de Timon, por diversas razões, tais como conseguir trabalho, tratamento médico ou estudar. No caso de trabalho, muitos vêm à cidade apenas para exercer tal ofício e voltam para a sua cidade de origem no término da atividade. Esses trabalhadores têm facilidade de locomoção por causa da distância geográfica, que não é muito, pois Teresina e Timon são cidades relativamente próximas. Na capital Teresina ocorrem muitas migrações, como mencionado anteriormente e o principal motivo que leva essas pessoas a migrarem é a busca por emprego fixo e oportunidade de estabilidade financeira. Como muitos não conseguem um trabalho formal que ofereça todas as garantias e direitos, conforme a legislação trabalhista, estes acabam entrando para o mercado informal. Ainda que, trabalhando sem condições de segurança e proteção, essa é a única solução que essas pessoas encontraram para conseguir o sustento familiar. O mercado informal é a porta de entrada de pessoas que, em alguns casos, não conseguiram completar seus estudos. O grupo pesquisado é de vendedores ambulantes camelôs sendo um dos mais antigos ramos dentro do comércio informal e por se tratar de pessoas que não concluíram os estudos. Essas pessoas perderam o contato com o conhecimento formal, e com isto acabam adquirindo e disseminando novas formas lingüísticas de falar. O camelô tem que mostrar criatividade na hora de seduzir o cliente, então ele cria expressões como Diga meu bem!, Moça bonita não paga, mas também não leva!, essas são algumas expressões que fazem parte do vocabulário desses trabalhadores na hora de atrair a atenção dos clientes. Os dados que serviram de base para a análise desta pesquisa foram extraídos dos discursos de seis vendedores ambulantes do centro de Teresina, entre a faixa etária de 25 a 60 anos e ambos do sexo masculino e feminino, sendo que dos seis informantes pesquisados, dois são naturais de Timon e Caxias (MA). A modalidade escolhida para esta pesquisa foi o Estudo de Caso. Por ser esta a modalidade que mais se adequada à pesquisa em questão, sob forma de observação sistemática e participativa da amostra escolhida, no caso os camelôs. Através da utilização de tal modalidade, foi possível formular hipóteses e buscar variáveis causais de determinado fenômeno. 1 A fonética e a fonologia

2 2604 Vários estudiosos vieram ao logo da história dos estudos da linguagem definir de modo claro a distinção entre Fonética e Fonologia. Essa distinção se faz necessária porque muitas pessoas ainda cometem enganos a cerca dessas duas ciências. Cavaliere distingue: Fonética como a ciência que estuda e descreve os sons da linguagem humana ao passo que à Fonologia, também denominada de Fonêmica pela corrente de estudos dos norte-americanos, cumpre o estudo dos fonemas, assim entendidos como unidades fonológicas distintivas e abstratas. (CAVALIERE, 2005, p.15) A Fonética e a Fonologia são duas ciências que andam juntas, ou seja, conforme proposição de N.S. Trubetzkoy (TRUBETZKOY, 1986) essas duas áreas investigativas interagem para juntas analisarem um determinado fenômeno lingüístico mediante um ponto de vista. 2 A produção da fala 2.1 O aparelho fonador Muito importante na Fonética Articulatória, o Aparelho Fonador é um conjunto de órgãos que ajudam na produção da fala humana, muito embora não esteja exclusivamente destinado para esta função, ele tem fundamental importância para a realização dos sons. Cabe a Fonética Articulatória o estudo específico de cada órgão componente do aparelho fonador. Como pode ser visto na figura abaixo: FONTE: Vários órgãos entram em cena e juntos realizam o trabalho de produção do som, fazendo com que a voz soe. Leonor Scliar (CABRAL, 1973) mostra esse mecanismo através da figura abaixo: FONTE: CABRAL, Leonor Scliar. Fonética e Fonologia in: Introdução à Linguística. Porto Alegre:Globo,1973, pag Os processos de produção De acordo com L.C. Cagliari(CAGLIARI, 2007) a produção da fala dá-se em sete processos: o neurolinguístico, o aerodinâmico, o fonatório, o oronasal, o articulatório, o acústico e o auditivo. No processo neurolinguístico os comandos de programação e execução do trabalho neuromuscular são iniciados para que a articulação da fala aconteça através dos órgãos do aparelho fonador. Já o processo aerodinâmico a corrente de ar nos pulmões dá-se de forma ingressiva e egressiva. Na corrente de ar ingressiva, o som se chama implosivo, enquanto que na egressiva o som se chama ejectivo. Com o processo fonatorio o ar é excitado todo acusticamente ao passar pela glote. É neste processo que se dá a produção de sons vozeados e desvozeados. O processo articulatório, como mencionado anteriormente, ocorre a participação dos órgãos do aparelho fonador. No processo oronasal a produção do som dependerá da posição do véu palatino. Já a propagação da

3 2605 fala dá-se no processo acústico através do ar em forma de ondas sonoras e o processo auditivo é o processo de percepção e identificação da fala. 2.3 Os lugares de articulação Importantes na classificação dos sons de consoantes e vogais, os modos de articulação tem grande participação, pois delimitam o local onde os articuladores fixos ou móvel agem, pois os nomes dos sons levam o nome desses lugares.como mostra a figura abaixo: FONTE:Cagliari, 2007: Os modos de articulação A produção do som é classificada segundo o modo como é articulado. O modo como o som é produzido é importante para que se classifique esse som conforme a participação dos outros articuladores. De acordo com Cagliari(CAGLIARI, 2007) os sons são também classificados segundo o modo como são produzidos. Sons oclusivos, fricativos, africados, nasais, laterais, vibrantes, retroflexos, constritivos e vogais são classificações desses sons. 3 A vibrante tepe [ɾ] e a africada palato-alveolar [ʤ] Tepe é o nome que se dá ao som resultante de uma só batida da língua nos alvéolos, sendo também uma vibrante simples. A Associação de Fonética Internacional o chama de Flepe. Uma consoante africada ou simplesmente africada é uma consoante que, em sua pronúncia, combina o som de uma oclusiva (frequentemente uma alveolar, como /t/ e /d) com o de uma fricativa (como /s/ ou /z/ ou, ocasionalmente, uma consoante vibrante). A africada palato-alveolar é um som resultante da ligação das consoantes /d/ e /z/. Segundo Callou: Para a identificação e descrição dos sons consonantais usam-se não só os tipos de articulação, mas também os modos de articulação. Se a obstrução é total, o som resultante denomina-se oclusivo; se o impedimento é parcial e provoca fricção, a consoante é fricativa. Consoante africada é aquela que começa como oclusiva e termina como fricativa. (CALLOU, 2001, p 24-25). Quando um articulador móvel (a ponta da língua ou a úvula) bate repetidas vezes num articulador fixo (alvéolos, dorso da língua), o som é denominado vibrante. Flepes e tepes são sons produzidos por apenas uma batida de um articulador no outro. No flepe a ponta da língua se encurva para trás e a curvatura se desfaz tocando a região alveolar. No tepe, a ponta ou lâmina da língua se levanta horizontalmente e bate na área alveolar. (CALLOU, 2001, p. 25). 4 A língua em suas mudanças e variações A língua é produto de mudança de pensamento e atitude do homem, por isso, não se pode caracterizá-la como estática. A língua vem sofrendo constantes modificações que trazem como resultado, muitas vezes, aspecto negativo, resistência a essa mudança. Os processos

4 2606 fonológicos dizem respeito às mudanças sofridas pela língua em determinado ambiente fonológico. Cavaliere diz: Quando se fala em mudança linguística, surge de mediato a idéia de mudança lexical, isto é, a constante modificação que sofre a língua no âmbito do léxico, de tal sorte que alguns termos antigos cedem lugar para novos termos, ou mesmo sofrem alteração de significado. Em segunda instancia, vem-nos à mente o conceito de mudança fonológica, qual seja a que se manifesta no sistema de sons de uma dada língua: troca de posição entre fonemas numa palavra, mudança articulatória de um fonema em dado ambiente fonológico, desaparecimento de fonemas etc. (CAVALIERE, 2005, p. 55) Um exemplo dessa reação a mudança é o fenômeno do Rotacismo que é um processo muito tradicional na passagem do latim vulgar para o português. O Rotacismo é a substituição de um fonema por outro (CAVALIERE, 2005). Além de a língua ser produto de mudança, ela também é um produto da interatividade humana. Ao falar o homem articula sons que obedecem a uma sequência de sons, com características individuais bem distintas e delimitadas (CAGLIARI, 2007). Dá-se o nome de juntura ou fenômeno de liaison à união de uma sílaba que termina com consoante e a segunda se inicia por vogal. Outro fator que vale ressaltar é as variações fonéticas nas diferentes regiões brasileiras. Isto pode ser visto no nordeste, em relação à pronúncia da oclusiva dental [d] em contraste com a africada palato-alveolar [ ]. Além disso, a pronúncia da africada palato-alveolar é bem mais acentuada quando vem seguida da vogal i. Conforme costa: 5 Análise dos dados Mas o fonema pode variar na sua realização. Linguisticamente, as variantes ou alofones podem ser, conforme a tradição dos estudos fonêmicos de dois tipos: posicionais ou combinatórios e livres. As variantes posicionais ou combinatórias definem-se quando alofones de um mesmo fonema nunca ocorrem no mesmo contexto. Por exemplo, os fonemas /t/ e /d/ em certas regiões, como o Norte do Piauí, apresentam uma realização palatalizada diante de /i/ como em [ ia] tia, [ ia] dia, etc. E uma realização alveolar ou linguodental diante de outras vogais como em [tua] tua, [dois] dois, [data] data, etc. Neste caso, os fonemas /t/ e /d/ definem-se pelo conjunto de realizações (complementares) nos diferentes contextos já mencionado. (2000:52). Na pesquisa realizada observou-se a ocorrência da vibrante tepe e da africada palatoalveolar no discurso de todos os informantes. [ve~i i ft~a] [ kuзdu vẽi a uva dẽ m a p a ku b i] [eu igu iga mosa] [pu a ki nзu as la iu fiksu] Dentro disso verificou-se na fala dos informantes o fenômeno do rotacismo, evidenciado nas palavras [po b ẽma] problema, [kɾiẽ i] cliente, nas quais há a substituição do [l] pelo [ ], houve também, o apagamento da vibrante [ ] na primeira sílaba da primeira palavra. Além disso, notou-se outro fator que se refere ao fenômeno de liaision ou de juntura mostrado na preposição por e no advérbio aqui, que ao falar torna-se uma só palavra [puɾa ki ]. Em relação à africada palato-alveolar [ ], constatou-se que esse som é comum nos falares dos teresinenses, sendo que uma parte dos nordestinos pronunciam o fonema /d/, essa variante pode ser exemplificada na análise da palavra dia, em Pernambuco essa palavra tem a seguinte transcrição[dia], enquanto que em Teresina tem-se [ ia], isso evidência-se na fala do grupo em questão.

5 2607 Outro aspecto observado é a respeito do uso frequente da africada palato-alveolar seguida da vogal i, isso é comprovado nos seguintes enunciados: [xes tou i t a baiu], [eu nзu gostu i i ze iga meu bẽi], [ t a baiu p a faku da i]. 6 Métodos A presente pesquisa foi baseada na observação tanto de seus falares quanto no modo deles camelôs de interação com os pedestres, os clientes e os companheiros de trabalho, em visitas feitas ao local de trabalho dos camelôs, que fica localizado no centro da cidade de Teresina, buscou-se de forma harmoniosa uma aproximação com eles, explicando que se tratava de uma pesquisa da Universidade Federal do Piauí, mas antes de informar sobre a pesquisa, as pesquisadoras se identificaram assim a pesquisa foi de forma interativa e espontânea de ambos. As pesquisas foram realizadas junto a seis camelôs, sendo que a entrevista deu-se de dois em dois a cada dia, o recurso utilizado para tal pesquisa foi um gravador (panasonic, FP fast playback/2-speed). Antes da referida pesquisa elaborou-se perguntas a respeito da relação deles com os clientes, de sua vida fora do local de trabalho e sua jornada de trabalho, alem disso, gravouse no momento em que os camelôs vendiam suas mercadorias. Vale ressaltar que surgiram perguntas espontâneas no decorrer das entrevistas. Em relação a distancia entre o gravador e os informantes foram cerca de 40 cm, e cada entrevista com duração em média de 8 a 10 minutos. A análise dos dados foi feita a partir das transcrições das gravações das falas com consulta ao IPA e da pronúncia destas pelas pesquisadoras. Tudo isso com intuito de se obter uma melhor precisão dos dados colhidos e chegar a variações linguísticas desse grupo camelôs. 7 Resultados Através da coleta de informações relevantes ao estudo fonético e fonológico, foi possível identificar alguns resultados. Constatou-se a ocorrência de processos fonológicos no qual se deu o fenômeno do Rotacismo, de Juntura, apagamento de sons como do tepe em palavras como [po b ẽma]. Outra constatação refere-se à africada palato-alveolar, que ocorre diante da vogal i. Ainda a respeito dessa africada observou-se que ela é uma marca do grupo mencionado no decorrer do trabalho, e também que em alguns estados nordestinos a letra d é pronunciada de outra forma, assim viu-se exemplos como [ ia], [ iga]. Conclusão O presente estudo tem o propósito de mostrar que Teresina possui variações fonéticas, isso é evidenciado no referido grupo pesquisado, que a partir de análises foi comprovado a incidência da vibrante tepe e da africada palato-alveolar. Conforme já mencionado no trabalho, não há uma grande pesquisa em torno do tema tratado, este estudo é um começo para se chegar a estudos futuros. Logo, tentamos explicar de forma clara e com base nos teóricos os resultados obtidos na análise. Referências CABRAL, Leonor Scliar. Introdução à lingüística. Porto Alegre, Globo, p CAGLIARI, Luíz Carlos. Elemento de fonética do português brasileiro. Paulistana, CALLOU, Dinah. LEITE, Yonne. Iniciação a fonética e a fonologia. 8. ed. Rio de Janeiro, Jorge Zahar Ed., 2001, p CAVALIERE, Ricardo Stavola. Pontos essências em fonética e fonologia. Rio de Janeiro, Lucerna, 2005, p

6 2608 COSTA, Catarina de Sena S.M (org.), LOPES, Iveuta Abreu, MACHADO, Maria da Conceição, REIS, Zélia Maria José Fernandes dos. Linguística e Ensino de Língua Portuguesa: Sensibilidade cultural e interação didático-pedagógica. Teresina, UFPI, p.101. PULLUM, Geoffrey K. LADUSAW, William A. Phonetic symbol guide. 2. ed p. 161.

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