Boletimj. Manual de Procedimentos. Legislação Trabalhista e Previdenciária. Trabalhismo. IOB Setorial. IOB Perguntas e Respostas

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1 Boletimj Legislação Trabalhista e Previdenciária Fascículo N o 44/2014 Aviso Importante Este fascículo contém folha extra do Calendário Mensal de Obrigações e Tabelas Práticas IOB referente ao mês de Novembro/2014. // Trabalhismo Férias coletivas // IOB Setorial Comunicações Publicitário e agenciador de propaganda // IOB Perguntas e Respostas Férias coletivas Concessão - Requisitos Dias de gozo - Limite mínimo Empregado em gozo de auxílio-doença que obtém alta médica no curso das férias - Procedimentos Acesse a versão eletrônica deste fascículo em Veja nos Próximos Fascículos a Considerações sobre o 13º salário a 13º salário - Incidência de contribuições previdenciárias, Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) a 13º salário do empregado doméstico a Contribuição para o GIIL RAT - Riscos ambientais do trabalho

2 2014 by IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE Capa: Marketing IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE Editoração Eletrônica e Revisão: Editorial IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE Telefone: (11) (São Paulo) (Outras Localidades) Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Legislação trabalhista e previdenciária : férias coletivas : IOB setorial : publicitário e agenciador de propaganda ed. -- São Paulo : IOB Folhamatic EBS - SAGE, (Coleção manual de procedimentos) ISBN Previdência social - Leis e legislação - Brasil 2. Trabalho - Leis e legislação - Brasil I. Série. CDU-34:368.4(81)(094) :331(81)(094) Índices para catálogo sistemático: 1. Brasil : Leis : Previdência social : Direito previdenciário 34:368.4(81)(094) 2. Leis trabalhistas : Brasil 34:331(81)(094) Todos os direitos reservados. É expressamente proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer meio ou processo, sem prévia autorização do autor (Lei n o 9.610, de , DOU de ). Impresso no Brasil Printed in Brazil Boletim IOB

3 Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário EXTRA Trabalhista e Previdenciário Mantenha esta folha encartada no Calendário Trabalhista/Previdenciário para Novembro/2014 AGENDA DE OBRIGAÇÕES FEDERAIS PARA NOVEMBRO/ RETIFICAÇÃO Publicamos, no Calendário em referência, a Agenda de Obrigações Federais para Novembro/2014, na qual, em razão de incorreção na data de vencimento do IOF, solicitamos aos Srs. Clientes que procedam à seguinte retificação na pág. 6: - Onde se lê: Vencimento 28 Sexta-feira Obrigação IOF Fato Histórico Gerador Pagamento do IOF apurado no 2º decêndio de novembro/2014: - Operações de crédito - Pessoa Jurídica - Cód. Darf Operações de crédito - Pessoa Física - Cód. Darf Operações de câmbio - Entrada de moeda - Cód. Darf 4290 Novembro/ - Operações de câmbio - Saída de moeda - Cód. Darf º decêndio - Títulos ou Valores Mobiliários - Cód. Darf Factoring - Cód. Darf Seguros - Cód. Darf Ouro e ativo financeiro - Cód. Darf 4028 Documento/ Formulário Darf Comum (2 vias) - Leia-se: Vencimento 25 Terça-feira Obrigação IOF Fato Histórico Gerador Pagamento do IOF apurado no 2º decêndio de novembro/2014: - Operações de crédito - Pessoa Jurídica - Cód. Darf Operações de crédito - Pessoa Física - Cód. Darf Operações de câmbio - Entrada de moeda - Cód. Darf 4290 Novembro/ - Operações de câmbio - Saída de moeda - Cód. Darf º decêndio - Títulos ou Valores Mobiliários - Cód. Darf Factoring - Cód. Darf Seguros - Cód. Darf Ouro e ativo financeiro - Cód. Darf 4028 Documento/ Formulário Darf Comum (2 vias) Anexo à Edição nº 44/2014 CT I

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5 Boletimj a Trabalhismo Férias coletivas SUMÁRIO 1. Introdução 2. Conceito 3. Fracionamento 4. Concessão - Requisitos 5. Empregados afastados da atividade no curso das férias coletivas 6. Empregados com menos de 12 meses de serviço 7. Empregados com 12 ou mais meses de serviço 8. Licença remunerada - Consequências 9. Anotações 10. Abono pecuniário 11. Remuneração 12. Incidências 13. Penalidades - Multas 1. Introdução Muitas empresas, em virtude de aumento de seus estoques, motivado pela diminuição do volume de vendas, precisam paralisar ou diminuir a sua atividade produtiva visando dar vazão aos produtos estocados ou enfrentar períodos de desaquecimento comercial. Nesse cenário, as férias coletivas se apresentam como a solução mais indicada, tendo em vista que, além de atenderem às necessidades empresariais, quitam direitos trabalhistas dos empregados. 2. Conceito Férias coletivas são aquelas concedidas simultaneamente a todos os empregados da respectiva empresa ou de um ou mais estabelecimentos ou setores desta e, normalmente, visam atender a uma necessidade do empregador. 3. Fracionamento O art. 139, 1º, da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) determina que as férias podem ser gozadas em 2 períodos anuais, desde que nenhum deles seja inferior a 10 dias corridos. Não obstante tal determinação, a Convenção nº 132 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), aprovada pelo Congresso Nacional por meio do Decreto Legislativo SF nº 47/1981, ratificada em 1997, com o depósito do instrumento de ratificação em , e, por fim, promulgada pelo A adoção do regime de férias coletivas é a solução mais indicada para atender à necessidade de paralisação das atividades produtivas das empresas motivada pela diminuição de vendas (aumento de estoque), pois, além de atender à necessidade empresarial, as férias coletivas quitam direitos trabalhistas dos empregados Decreto nº 3.197/ DOU de a qual, desde então, vigora no Brasil, determina em seu art. 8º: Artigo 8º 1. O fracionamento do período de férias anuais remuneradas pode ser autorizado pela autoridade competente ou pelo órgão apropriado de cada país. 2. Salvo estipulação em contrário contida em acordo que vincule o empregador e a pessoa empregada em questão, e desde que a duração do serviço desta pessoa lhe dê direito a tal período de férias, uma das frações do referido período deverá corresponder pelo menos a duas semanas de trabalho ininterruptos. Embora a Convenção trate apenas das férias individuais, não se referindo às férias coletivas, parte dos doutrinadores defende o entendimento de que, no caso de haver fracionamento das férias, uma das frações deverá corresponder, no mínimo, a 14 dias, conforme previsto na Convenção. Isso equivale a dizer que a empresa pode conceder, por exemplo, 10 dias de férias coletivas desde que a fração restante de férias seja igual ou superior a 14 dias. Outros defendem que esta regra refere-se apenas às férias individuais, uma vez que as coletivas não foram tratadas na referida Convenção. 3.1 menores de 18 anos e maiores de 50 anos de idade As férias sempre são concedidas de uma só vez aos menores de 18 anos e maiores de 50 anos de idade. Portanto, a eles é assegurado o gozo integral de férias segundo a aquisição do respectivo direito: 30, 24, 18 ou 12 dias, conforme o número de faltas injustificadas. Observe-se que, havendo concessão de férias coletivas, cuja duração seja inferior ao direito adquirido desses empregados, o empregador deve deixá-los gozar integralmente o respectivo período, acarretando, assim, o retorno após os demais empregados. Ressalta-se, ainda, que o empregado estudante menor de 18 anos tem o direito de fazer coincidir suas férias com o período de férias escolares. 4. Concessão - Requisitos As condições para concessão de férias coletivas podem ser objeto de acordo coletivo entre a empresa e a entidade Boletim IOB - - Out/ Fascículo 44 CT44-01

6 sindical representativa dos respectivos empregados, de convenção coletiva de trabalho entre sindicatos das categorias econômica e profissional ou de sentença normativa. Na falta desses instrumentos ou na ausência de previsão específica, cabe ao empregador determinar o regime e a época de férias coletivas dos empregados. Para esse fim, o empregador deve: a) comunicar ao órgão local do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), com antecedência mínima de 15 dias, as datas de início e fim das férias; b) precisar, na comunicação, quais os estabelecimentos ou setores abrangidos pela medida; c) enviar, no prazo de 15 dias, cópia da aludida comunicação aos sindicatos representativos da respectiva categoria profissional; d) providenciar a afixação de aviso sobre a adoção do regime nos locais do trabalho. 4.1 Microempresas e empresas de pequeno porte O Estatuto da Microempresa (ME) e da Empresa de Pequeno Porte (EPP), que dispõe sobre o tratamento jurídico diferenciado, simplificado e favorecido previsto na Constituição Federal (CF/1988), arts. 170 e 179, instituído pela Lei Complementar nº 123/2006, com as alterações introduzidas pela Lei Complementar nº 127/2007, dispensa as ME e EPP, entre outras obrigações, do cumprimento da anotação da concessão das férias no livro ou nas fichas de registro dos empregados, previsto na CLT, art. 135, 2º, bem como da comunicação ao MTE acerca da concessão de férias coletivas. Ressalta-se que as ME e as EPP continuam sujeitas, entre outras obrigações, ao cumprimento das anotações das férias na Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS), conforme disposto na Lei Complementar nº 123/2006, art. 52, inciso I. Nota Não obstante a citada legislação dispensar a comunicação da concessão das férias coletivas ao MTE (CLT, art. 139, 2º), entendemos que a comunicação ao sindicato representativo da respectiva categoria profissional, prevista no 3º do citado art. 139 da CLT, continua sendo obrigatória. 4.2 Empregados abrangidos pelo regime de trabalho a tempo parcial Tratando-se de empregados abrangidos pelo regime de trabalho a tempo parcial, conforme o disposto na Medida Provisória nº /2001, depreende-se que não há qualquer impedimento legal para que esses empregados usufruam férias coletivas juntamente com os demais empregados contratados para jornada integral (normalmente 44 horas semanais). Assim, tendo em vista que os exemplos de cálculo de férias coletivas descritos neste trabalho são válidos para os empregados contratados à base de 44 horas semanais, o que corresponde a 220 horas mensais, o empregador deverá refazer os cálculos quando se tratar de empregados sob o regime de trabalho a tempo parcial. Nesse aspecto, os cálculos de gozo e remuneração das férias coletivas dos empregados a tempo parcial observam a seguinte tabela proporcional de férias de acordo com a CLT, art. 130-A. ESCALA PROPORCIONAL DE FÉRIAS PARA TRABALHO A TEMPO PARCIAL 4.3 Contrato de trabalho por prazo determinado - Lei nº 9.601/ Aplicação Com fundamento na Lei nº 9.601/1998, alterada pela Medida Provisória nº /2001, art. 10, regulamentada pelo Decreto nº 2.490/1998, que, entre outras providências, dispõe sobre o contrato de trabalho por prazo determinado, ficou estabelecido que as convenções e os acordos coletivos de trabalho poderão dispor sobre o contrato de trabalho por prazo determinado, observadas as determinações da legislação mencionada. Aos empregados contratados nos termos da Lei em comento aplicam-se as normas relativas às férias dos empregados constantes da CLT, inclusive com o acréscimo de 1/3 estabelecido pela CF/ Empregados afastados da atividade no curso das férias coletivas Os empregados que, no curso das férias coletivas, estiverem afastados provisoriamente da atividade, cujos contratos de trabalho foram suspensos ou interrompidos, não gozarão as férias coletivas com os demais empregados CT - Out/ Fascículo 44 - Boletim IOB

7 Nesse aspecto, os empregados afastados por motivo de auxílio-doença, licença-maternidade, prestação de serviço militar, licença remunerada ou não etc. continuam normalmente a usufruir o benefício ou a situação trabalhista em que se encontram fora do exercício da atividade na empresa. Assim, esses empregados não gozarão as férias coletivas com os demais, salvo se o afastamento terminar antes da paralisação das atividades da empresa. Caso o afastamento se encerre no curso das férias coletivas, e não havendo condições de retorno do empregado ao trabalho (por exemplo, paralisação total das atividades empresariais), este será considerado em licença remunerada. WExemplo 1) Supondo que a empresa conceda férias coletivas de 15 dias aos empregados no período de 11 a e, no citado período, uma empregada se encontre afastada por licença-maternidade, temos a seguinte situação: - dias considerados como férias coletivas: 15 dias (10 a ); - período da licença-maternidade de 120 dias (29.08 a ): a empregada, no caso, não entra no gozo de férias coletivas e continua afastada pela licença-maternidade. 2) Supondo que uma empregada afastada por licença-maternidade retorne em , sabendo-se que a empresa concedeu férias coletivas aos empregados no período de 10 a , temos a seguinte situação: - data do retorno da licença-maternidade: ; - dias considerados como licença remunerada: 5 dias (20 a ). A empregada receberá 5 dias da licença remunerada, desde que não haja possibilidade de retorno ao trabalho em função da paralisação das atividades da empresa. D 6. Empregados com menos de 12 meses de serviço Esses empregados gozam, na oportunidade, férias proporcionais conforme tabela adiante, iniciando-se novo período aquisitivo a contar do primeiro dia de gozo. Em outras palavras, os referidos empregados, por ocasião das férias coletivas concedidas pelo empregador, gozam férias proporcionais relativas ao período de vigência dos respectivos contratos individuais de trabalho, calculadas na proporção de 1/12 por mês de serviço ou fração superior a 14 dias, de 30, 24, 18 ou 12 dias, conforme a quantidade de faltas injustificadas no curso do período aquisitivo, remuneradas com 1/3 a mais que o salário normal. Caso as condições de trabalho não permitam o retorno antecipado do empregado ao serviço em relação aos demais, o período de gozo das férias coletivas excedente ao direito adquirido será considerado licença remunerada. 6.1 Cálculo - Tabela prática Elaboramos a tabela prática de férias proporcionais a seguir, nos termos da CLT, art TABELA PRÁTICA DE FÉRIAS PROPORCIONAIS - REMUNERAÇÃO EM DIAS/HORAS Faltas injustificadas Proporcionalidade 30 dias/220h (até 5 faltas injustificadas) 24 dias/176h (de 6 a 14 faltas injustificadas) 18 dias/132h (de 15 a 23 faltas injustificadas) 12 dias/88h (de 24 a 32 faltas injustificadas) 1/12 2,5 dias ou 18h20min 2 dias ou 14h40min 1,5 dia ou 11h 1 dia ou 7h20min 2/12 5 dias ou 36h40min 4 dias ou 29h20min 3 dias ou 22h 2 dias ou 14h40min 3/12 7,5 dias ou 55h 6 dias ou 44h 4,5 dias ou 33h 3 dias ou 22h 4/12 10 dias ou 73h20min 8 dias ou 58h40min 6 dias ou 44h 4 dias ou 29h20min 5/12 12,5 dias ou 91h40min 10 dias ou 73h20min 7,5 dias ou 55h 5 dias ou 36h40min 6/12 15 dias ou 110h 12 dias ou 88h 9 dias ou 66h 6 dias ou 44h 7/12 17,5 dias ou 128h20min 14 dias ou 102h40min 10,5 dias ou 77h 7 dias ou 51h20min 8/12 20 dias ou 146h40min 16 dias ou 117h20min 12 dias ou 88h 8 dias ou 58h40min 9/12 22,5 dias ou 165h 18 dias ou 132h 13,5 dias ou 99h 9 dias ou 66h 10/12 25 dias ou 183h20min 20 dias ou 146h40min 15 dias ou 110h 10 dias ou 73h20min 11/12 27,5 dias ou 201h40min 22 dias ou 161h20min 16,5 dias ou 121h 11 dias ou 80h40min 12/12 30 dias ou 220h 24 dias ou 176h 18 dias ou 132h 12 dias ou 88h Notas (1) Mais de 32 faltas injustificadas no período aquisitivo implicam, para o empregado, a perda das férias correspondentes. (2) Remuneração em horas calculada com base na jornada mensal de 220 horas = (44 semanais 6) x 30, conforme a CF/1988, art. 7º, inciso XIII. Tratando-se de empregados abrangidos pelo regime de trabalho a tempo parcial (subitem 4.2 desse texto), a proporcionalidade das férias pode ser calculada utilizando-se a tabela a seguir: Boletim IOB - - Out/ Fascículo 44 CT44-03

8 TRABALHO A TEMPO PARCIAL - TABELA PRÁTICA DE FÉRIAS PROPORCIONAIS Para fins de aplicação da supracitada tabela de férias proporcionais do trabalho a tempo parcial, a empresa deverá multiplicar o número de dias de férias proporcionais a que o empregado tem direito (1/12, 2/12, 3/12 e assim por diante) pelo valor da respectiva remuneração diária. WExemplo Um empregado contratado pelo regime de trabalho a tempo parcial, com duração da jornada semanal de 24 horas e remuneração diária atual de R$ 60,00, cujo período de férias proporcionais a que tem direito é de 9/12 com 2 faltas injustificadas no período aquisitivo, receberá: - R$ 810,00 = R$ 60,00 x 13,5 dias (número de dias encontrado na intersecção da linha correspondente a 9/12 com a coluna do período equivalente a 18 dias), mais o acréscimo de 1/3 da CF/1988 de R$ 270,00, totalizando o recebimento de R$ 1.080,00, a título de férias. D 6.2 Concessão em dois períodos Há duas hipóteses a considerar: 1ª hipótese: o empregado, ao gozar o 2º período de férias coletivas, conta com 12 ou mais meses de vigência do contrato de trabalho. Nesse caso, concede-se o 2º período de férias coletivas a título de antecipação do gozo de férias individuais. Vale dizer que se segue rotina de concessão de férias coletivas idêntica à dos empregados com 12 ou mais meses de vigência contratual na empresa. 2ª hipótese: o empregado, ao gozar o 2º período de férias coletivas, continua com menos de 12 meses de vigência do contrato de trabalho. Por ocasião do 2º período de concessão de férias coletivas, caso o empregado continue com menos de 12 meses de vigência contratual, fará jus a férias proporcionais relativas ao período iniciado no 1º dia de gozo do 1º período de férias coletivas até o dia imediatamente anterior ao início do gozo relativo ao 2º período de férias coletivas. Nota Tratando-se de menores de 18 anos e maiores de 50 anos de idade, veja subitem 3.1. WExemplos D Um empregado admitido em gozará o 1º período de férias coletivas de 03 a Inicia-se a contagem de novo período aquisitivo em Em julho/2015, de 06 a 15, gozará o 2º período de férias coletivas. Faltou, injustificadamente, 5 vezes ao serviço. No caso, observa-se: 1º período de gozo de férias coletivas (03 a ): a) tempo de serviço: 4 meses e 11 dias (23.06 a ); b) férias proporcionais: 4/12 de 30 dias = 10 dias; c) férias coletivas: 15 dias, dos quais 10 dias são pagos como férias e 5 dias, como licença remunerada. 2º período de gozo de férias coletivas (06 a ): a) tempo de vigência do contrato de trabalho: 12 meses e 13 dias ( a ); b) férias coletivas: 10 dias, como antecipação do período aquisitivo em curso de a CT - Out/ Fascículo 44 - Boletim IOB

9 Admissão Gozo a Férias coletivas - 1º período Férias proporcionais Tempo de serviço = 4 meses e 11 dias (23.06 a ) 4/12 de 30, 24, 18 ou 12 dias, conforme as faltas injustificadas no período de a No exemplo, 4/12 de 30 dias = 10 dias. Início de novo período aquisitivo Gozo a Férias coletivas - 2º período Vigência contratual = 1 ano e 13 dias ( a ) Período aquisitivo em curso de a O gozo de férias coletivas de 06 a constitui antecipação de gozo relativo ao período aquisitivo em curso de a Assim, quando da concessão das férias relativas ao citado período aquisitivo, permite-se o desconto dos 10 dias de férias coletivas. Nesse exemplo, observamos que, por ocasião da concessão de férias coletivas no 2º período (06 a ), não há que se cogitar de gozo de férias proporcionais adquiridas, pois nessa data o empregado perfaz mais de 12 meses de vigência do contrato de trabalho. Assim, o referido período de férias coletivas (10 dias) caracteriza apenas antecipação do aquisitivo em curso ( a ), cujo saldo de férias a ser apurado, conforme as faltas injustificadas até , deverá ser concedido e quitado pelo empregador até , sob pena de pagamento em dobro (CLT, art. 137). Um empregado admitido em gozará o 1º período de férias coletivas de 03 a A contagem de novo período aquisitivo inicia- -se em Em julho/2015, de 06 a 15, gozará o 2º período de férias coletivas. Faltou, injustificadamente, 3 vezes ao serviço. Neste caso, tem-se: 1º período de gozo de férias coletivas (03 a ): a) tempo de serviço: 2 meses e 30 dias (04.08 a ); b) férias proporcionais: 3/12 de 30 dias = 7,5 dias; c) férias coletivas: 15 dias, dos quais 7,5 dias são pagos como férias e 7,5 dias, como licença remunerada. 2º período de gozo de férias coletivas (06 a ): a) tempo de vigência do contrato de trabalho: 11 meses e 2 dias ( a ); b) tempo de serviço para efeito de férias proporcionais: 8 meses e 2 dias ( a ); c) férias proporcionais: 8/12 de 30 dias = 20 dias; d) férias coletivas: 10 dias. Visualizando o exemplo: Admissão Gozo a Férias coletivas - 1º período Férias proporcionais Tempo de ser-viço = 2 meses e 30 dias (04.08 a ) 3/12 de 30, 24, 18 ou 12 dias, conforme as faltas injustificadas no período de a No exemplo, 3/12 de 30 dias = 7,5 dias. Início de novo período aquisitivo Gozo a Férias coletivas - 2º período Vigência contratual = 11 meses e 2 dias ( a ) Férias proporcionais Aquisitivo = 8 meses e 02 dias ( a ) 8/12 de 30, 24, 18 ou 12 dias, conforme as faltas injustificadas no período de a No exemplo, 8/12 de 30 dias = 20 dias. Início de novo período aquisitivo Nessa hipótese, por ocasião da concessão do 2º período de férias coletivas (06 a ), o empregado continua com menos de 12 meses de vigência do contrato de trabalho, devendo ser apuradas as férias proporcionais consoante a regra da CLT, art. 140, iniciando-se, então, novo período aquisitivo a partir do 1º dia de gozo das férias coletivas (2º período), em No caso, as férias proporcionais adquiridas correspondem a 20 dias (8/12 de 30 dias), restando ao empregado um saldo favorável de 10 dias, que deverá ser concedido e pago pelo empregador até , ou seja, 12 meses após o 1º dia de gozo do 2º período de férias coletivas, sob pena de pagamento em dobro (CLT, art. 137). Veja o disposto no item 3 deste texto. 7. Empregados com 12 ou mais meses de serviço A esses empregados que tenham, inclusive, férias vencidas, aplica-se idêntica orientação da 1ª hipótese dos exemplos do subitem 6.2, observando-se que a data do período aquisitivo permanece inalterada. Tratando-se de menores de 18 anos e maiores de 50 anos de idade, veja subitem 3.1. WExemplos D Empregados com 12 ou mais meses de serviço a) Dados hipotéticos: - admissão: ; - férias coletivas: 15 dias (03 a ); - faltas injustificadas ao serviço: 4; - direito adquirido: 30 dias ( a ) = 12/12 de 30 dias; - início do novo período aquisitivo: (sem alteração); - remuneração: o empregador opta por uma das seguintes hipóteses: Boletim IOB - - Out/ Fascículo 44 CT44-05

10 - o empregado goza integralmente o período adquirido de férias, isto é, 30 dias, retornando ao trabalho em ; ou - o empregado goza apenas 15 dias concedidos a título de férias coletivas, restando-lhe um saldo favorável de 15 dias, cujo período de gozo fica a critério do empregador, observado o disposto na 1ª nota do subitem Observar que o término do descanso deve ocorrer até (data-limite do período concessivo). Nota Embora o art. 136 da CLT estabeleça que a época da concessão das férias individuais é a que melhor atenda aos interesses do empregador, o art. 10 da Convenção nº 132 da OIT, mencionada no item 3 deste texto, determina: Artigo A ocasião em que as férias serão gozadas será determinada pelo empregador, após consulta à pessoa empregada interessada em questão ou seus representantes, a menos que seja fixada por regulamento, acordo coletivo, sentença arbitral ou qualquer outra maneira conforme à prática nacional. 2. Para fixar a ocasião do período de gozo das férias serão levadas em conta as necessidades do trabalho e as possibilidades de repouso e diversão ao alcance da pessoa empregada. Dessa forma, constata-se que não pode o empregador, unilateralmente, decidir sobre a época em que o seu empregado gozará as férias individuais, sendo necessário, para tanto, analisar não só as necessidades da empresa, mas, também, o interesse do empregado no que se relaciona ao seu repouso e diversão. Portanto, o período de gozo de férias individuais deve ser decidido em comum acordo. Nesse caso, observa-se: Admissão e início do 1º período aquisitivo Período aquisitivo em curso Término do 1º período aquisitivo Início do 2º período aquisitivo Gozo Férias coletivas O gozo de férias coletivas, de 03 a , constitui concessão parcial de gozo relativo às férias adquiridas de a , cujo saldo restante (15 dias) deverá ser quitado e concedido pelo empregador até Término do 2º período aquisitivo a b) Dados hipotéticos: - admissão: ; - férias coletivas: 15 dias (03 a ); - faltas injustificadas ao serviço: 2; - férias quitadas e gozadas relativas aos períodos aquisitivos até a período aquisitivo em curso: a Nesse caso, a concessão do período de férias coletivas de 03 a constitui antecipação do gozo de férias relativas ao período aquisitivo em curso ( a ), cujo saldo de férias a ser apurado, conforme as faltas injustificadas até , deverá ser concedido e quitado pelo empregador até , sob pena de pagamento em dobro. Assim, observa-se o quadro seguinte: Admissão Férias quitadas e gozadas Até o aquisitivo de a Início de novo período aquisitivo Gozo Férias coletivas Período aquisitivo em curso de a Término do período aquisitivo Período concessivo de férias normais a a Licença remunerada - Consequências Por ocasião da concessão de férias coletivas, pode ocorrer que o respectivo período de gozo seja superior ao direito adquirido do empregado. Nesse caso, na impossibilidade da utilização dos serviços desses empregados logo após o lapso de férias a que têm direito, considera-se o gozo dos dias excedentes ao direito como licença remunerada, a qual deve ser paga em folha de pagamento normal a fim de evitar a redução salarial, sem o acréscimo constitucional de 1/3 de férias, conforme já mencionado. Referida licença não é disciplinada pela legislação, mas acarreta interrupção do contrato de trabalho, razão pela qual cabe ao empregador, no respectivo período, o ônus do pagamento de salários ao empregado e o cumprimento das demais obrigações decorrentes da relação de emprego, muito embora não haja, por parte deste último, a correspondente prestação de serviços. Assim, a concessão de férias coletivas em período superior ao direito constitui mera liberalidade da empresa, e os dias excedentes (licença remunerada) não poderão ser compensados nem descontados de quaisquer verbas trabalhistas do empregado. Diferentemente da hipótese de licença remunerada, conforme os comentários anteriores, a compensação ou o desconto dos dias gozados só são permitidos nos casos em que a concessão de férias coletivas for considerada mera antecipação de gozo de férias no curso do período aquisitivo. 9. Anotações 9.1 CTPS O empregado não pode entrar em gozo de férias sem que apresente ao empregador sua CTPS para anotação da respectiva concessão CT - Out/ Fascículo 44 - Boletim IOB

11 9.2 Livro ou fichas de registro de empregados A concessão das férias é igualmente anotada no livro ou nas fichas de registro de empregados, ressalvado o disposto no subitem Carimbo ou etiquetas - Uso - Permissão As anotações e as atualizações da CTPS podem ser feitas mediante o uso de carimbo ou etiqueta gomada, bem como de qualquer meio mecânico ou eletrônico de impressão, desde que autorizado pelo empregador ou seu representante legal. 10. Abono pecuniário A conversão de 1/3 do período de férias a que o empregado tem direito em abono pecuniário, no caso de férias coletivas, é objeto de acordo coletivo entre o empregador e o sindicato representativo da respectiva categoria profissional, independentemente de sua concessão por requerimento individual (CLT, art. 143, 2º). Vale lembrar que os empregados que estiverem sob o regime de trabalho a tempo parcial, nos termos da citada Medida Provisória nº /2001, não têm direito à opção pelo abono pecuniário, conforme prevê a CLT, art. 143, 3º Valor do abono - Terço constitucional Tendo em vista os direitos sociais assegurados aos trabalhadores urbanos e rurais, conforme a CF/1988, art. 7º, o Secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Trabalho (atual Ministério do Trabalho e Emprego), por meio da Instrução Normativa SRT nº 1/1988, estabeleceu normas concernentes à ação fiscal a ser desenvolvida pelos Fiscais do Trabalho (atualmente Auditor-Fiscal do Trabalho), em face da CF. Assim, a referida Instrução determina, entre outras disposições, que o abono pecuniário previsto na CLT, art. 143, deve ser calculado sobre a remuneração das férias, já acrescida de um terço, conforme estipulado na CF/1988, art. 7º, inciso XVII (Instrução Normativa SRT nº 1/1988, Parte I, item 3). Salienta-se, inclusive, que a Orientação Normativa SPS nº 8/1997, subitem 13.13, estabelece que na base de cálculo do abono pecuniário inclui-se o adicional do terço constitucional de férias. 11. Remuneração O empregado recebe a remuneração das férias conforme o salário vigente durante o efetivo gozo, ou seja, salário atualizado acrescido de 1/ Pagamento - Época - Quitação - Recibo As férias e o abono pecuniário, se for o caso, serão pagos até 2 dias antes do correspondente gozo. Nessa hipótese, cabe à empresa fornecer ao empregado cópia visada do recibo correspondente à quitação dada por ele, com indicação do início e do término das férias. WExemplos D a) Mensalistas Na remuneração de empregado, com mais de 1 ano de serviço e salário mensal de R$ 2.280,00, que recebe 15 dias de férias coletivas em novembro/2014, observa-se o seguinte: - salário mensal R$ 2.280,00 - salário/dia (R$ 2.280,00 30) R$ 76,00 - remuneração: - período de gozo (15 dias x R$ 76,00) R$ 1.140, /3 (CF/1988) de R$ 1.140,00 R$ 380,00 - total bruto R$ 1.520,00 - contribuição previdenciária - 11% de R$ 1.520,00 R$ 167,20 - líquido R$ 1.352,80 b) Horistas Supondo-se que um horista, com jornada diária de 7h20min e salário/hora de R$ 12,00, receba 10 dias de férias coletivas em novembro/2014, tem-se: - salário/hora (base de 220h/mês) R$ 12,00 - salário/dia (7h20min, ou seja, 7, R$ 10,00) equivale a R$ 88,00 - remuneração: - período de gozo (10 dias x R$ 88,00) = R$ 880, /3 (CF/1988) de R$ 880,00 equivale a R$ 293,33 - total bruto R$ 1.173,33 - Contribuição previdenciária - 11% de R$ 1.173,33 equivale a R$ 129,06 - líquido R$ 1.044,27 Boletim IOB - - Out/ Fascículo 44 CT44-07

12 b.1) Horistas com jornada de trabalho variável Nesse caso, apura-se a média do período aquisitivo aplicando-se ao resultado o valor do salário/hora na data da concessão das férias (20 dias neste exemplo) (CLT, art. 142, 1º): - total de horas do período aquisitivo de 12 meses, por exemplo média aritmética ( ) = salário/hora R$ 14,00 - salário-base (R$ 14,00 x 180) = R$ 2.520,00 - remuneração: - período de gozo: 20 dias x valor dia (R$ 2.520,00 30 = R$ 84,00) = R$ 1.680, /3 (CF/1988) de R$ 1.680,00 R$ 560,00 - total bruto R$ 2.240,00 - contribuição previdenciária - 11% de R$ 2.240,00 R$ 246,40,00 - líquido R$1.993,60 c) Tarefeiro Toma-se por base a média da produção no período aquisitivo de direito a férias, aplicando-se ao resultado o valor da remuneração da tarefa na data da concessão das férias (CLT, art. 142, 2º): - total das tarefas no período aquisitivo de 12 meses, por exemplo média aritmética ( ) = remuneração atual da tarefa R$ 4,00 - férias coletivas 20 dias - remuneração: - período de gozo R$ 4,00 x equivale a R$ 106,67 => R$ 106,67 x 20 equivale a R$ 2.133, /3 (CF/1988) de R$ 2.133,40 equivale a R$ 711,13 - total bruto R$ 2.844,53 - contribuição previdenciária 11% de R$ 2.844,53 equivale a R$ 312,90 - líquido R$ 2.531,63 d) Comissão, percentagem ou viagem Apura-se a média percebida pelo empregado nos 12 meses que precederem à concessão das férias (CLT, art. 142, 3º). Assim, no caso de empregado comissionista, sem parte fixa, que goza férias coletivas de 15 dias (03 a ) relativas ao período aquisitivo de a , tem-se: - férias coletivas 15 dias - média das comissões de 11/2013 a 10/2014 R$ 2.500,00 - remuneração: - período de gozo R$ 2.500,00 x = R$1.250, /3 (CF/1988) de R$ 1.250,00 = R$ 416,67 - total bruto R$ 1.666,67 - contribuição previdenciária - 11% de R$ 1.666,67 equivale a R$ 183,33 - líquido R$ 1.483,34 Sendo misto o salário, comissões e fixo, por exemplo, à média do variável soma-se o fixo da época de gozo das férias, proporcional ao período concedido de férias coletivas Adicionais - Cômputo Os adicionais por trabalho extraordinário, noturno, insalubre ou perigoso são computados no salário que serve de base ao cálculo da remuneração das férias. Se, por ocasião das férias, o empregado não estiver percebendo o mesmo adicional do período aquisitivo ou se o valor deste não tiver sido uniforme, será computada a média duodecimal recebida naquele período, após a atualização das importâncias pagas, mediante incidência dos percentuais dos reajustamentos salariais supervenientes Salário-utilidade Será computada na base de cálculo das férias a parte do salário paga em utilidades segundo anotação na CTPS. Nota Para fins de cômputo do salário-utilidade no cálculo das férias coletivas, a empresa deverá observar os critérios estabelecidos em documento coletivo de trabalho da respectiva categoria profissional, do regulamento interno da empresa ou do contrato individual de trabalho CT - Out/ Fascículo 44 - Boletim IOB

13 12. Incidências 12.1 Contribuição previdenciária Incide a contribuição previdenciária, observadas as alíquotas devidas pelos segurados empregados de 8%, 9% ou 11%, conforme o salário-de-contribuição, respeitado o limite máximo mensal de R$ 4.390,24. TABELA DE CONTRIBUIÇÃO DOS SEGURADOS EMPREGADOS, EMPREGADO DOMÉSTICO E TRABALHADOR AVULSO, PARA PAGAMENTO DE REMUNERAÇÃO A PARTIR DE 1º Salário-de-contribuição (R$) Até 1.317,07 De 1.317,08 até 2.195,12 De 2.195,13 até 4.390,24 Alíquota para fins de recolhimento ao INSS (%) 8,00 9,00 11,00 A empresa, por sua vez, assume o encargo patronal (geralmente 20%), além da contribuição devida a terceiros e para financiamento da aposentadoria especial e dos benefícios concedidos em razão do grau de incidência de incapacidade laborativa decorrente dos riscos ambientais do trabalho, incidente sobre o valor total bruto da folha de salários dos respectivos empregados, sem limitação ao teto máximo. Vale destacar que é proibida a utilização de documento de arrecadação previdenciária de valor inferior a R$ 10,00. Caso o valor a recolher na competência for inferior ao valor mínimo estabelecido (R$ 10,00), deverá ser adicionado ao devido na competência seguinte, e assim sucessivamente, até atingir o valor mínimo permitido para recolhimento. O recolhimento efetiva-se até o dia 20 do mês subsequente ao da competência, antecipado o prazo para o dia útil imediatamente anterior se o vencimento cair em dia em que não haja expediente bancário (Lei nº 8.212/1991, art. 22 e art. 30, inciso I, alíneas a e b, na redação da Lei nº /2009, art. 6º). Para efeito de cálculo da contribuição previdenciária, entende-se por salário-de-contribuição para o empregado e o trabalhador avulso a remuneração auferida em uma ou mais empresas, assim entendida a totalidade dos rendimentos pagos, devidos ou creditados a qualquer título, durante o mês, destinados a retribuir o trabalho, qualquer que seja a sua forma, inclusive as gorjetas, os ganhos habituais sob a forma de utilidades e os adiantamentos decorrentes de reajuste salarial, quer pelos serviços efetivamente prestados, quer pelo tempo à disposição do empregador ou tomador de serviços nos termos da lei ou do contrato ou, ainda, de convenção ou acordo coletivo de trabalho ou sentença normativa (Lei nº 8.212/1991, art. 28, inciso I, na redação dada pela Lei nº 9.528/1997). Assim, para determinação da alíquota de desconto, obedecido o referido teto, somam-se as importâncias recebidas durante o mês (remuneração, férias e acréscimo de 1/3 sobre férias da CF/1988), e não as parcelas separadamente. Nota Para fins de incidência do encargo previdenciário sobre as férias, o mês de competência é determinado em função do período de gozo delas, cuja alíquota para desconto incide sobre o total de remuneração mensal: valor do período de férias gozadas no mês, com o respectivo adicional de 1/3 da CF/1988, mais o salário devido no mês e outras parcelas porventura pagas, que integram o salário-de-contribuição, ou seja, a incidência da contribuição sobre a remuneração das férias deverá ocorrer no mês a que elas se referirem, mesmo quando pagas antecipadamente na forma da legislação trabalhista (RPS/1999, art. 214, 14). Caso as férias recaiam parte em um mês e parte em outro, os valores de férias correspondentes a cada um deverão ser individualizados por mês empresas que tiveram a contribuição previdenciária patronal básica substituída pela contribuição sobre a receita bruta As empresas em gozo da desoneração da folha de pagamento nos termos da Lei nº /2011 e alterações posteriores, que passaram a recolher a contribuição previdenciária patronal básica de 1% ou 2%, conforme o caso, sobre a receita bruta, não terão de recolher os 20% sobre os valores pagos aos empregados, trabalhadores avulsos, empresários e autônomos. Observa-se que a substituição da contribuição previdenciária patronal básica de 20% sobre a folha de pagamento pela contribuição previdenciária patronal sobre a receita bruta abrange tão somente as empresas enquadradas nos setores econômicos estabelecidos na Lei nº /2011 e alterações posteriores Abono pecuniário de férias Havendo acordo para pagamento do abono pecuniário, nos termos do item 10, o respectivo valor não estará sujeito à incidência da contribuição previdenciária, nos termos da Lei nº 8.212/1991, art. 28, 9º, alínea e, rubrica nº 6, na redação dada pela Lei nº 9.711/1998, e pelo RPS, aprovado pelo Decreto nº 3.048/1999, art. 214, 9º, inciso V, alínea i. Quanto ao FGTS, não há incidência do depósito sobre o abono pecuniário, nos termos da Lei nº 8.036/1990, art. 15, 6º, inserido pela Lei nº 9.711/1998, e da Instrução Normativa SIT nº 99/2012, art. 9º, inciso II adicional de 1/3 da CF/1988 sobre o abono pecuniário - Considerações Embora não haja expressa previsão legal quanto à incidência ou não do encargo previdenciário sobre o adicional de 1/3 de férias apurado sobre o abono pecuniário de férias, há quem entenda que, da mesma forma que não incide o encargo previdenciário sobre as férias indenizadas com o respectivo acréscimo constitucional de 1/3 (pago em rescisão contratual - Lei nº 8.212/1991, art. 28, 9º, alínea d, na redação dada pela Lei nº 9.528/1997), também não haverá incidência previdenciária sobre o adicional de 1/3 pago juntamente com o abono pecuniário de férias. Os defensores Boletim IOB - - Out/ Fascículo 44 CT44-09

14 dessa linha de entendimento argumentam que o acessório (adicional de 1/3) segue a sorte do principal (abono de férias). Assim, como não incide contribuição previdenciária sobre o abono de férias, também não há de se cogitar da incidência sobre o respectivo terço constitucional. Outra linha de entendimento defende a incidência previdenciária sobre a parcela do acréscimo constitucional de 1/3 calculada em função do abono pecuniário de férias, embora este último não sofra incidência, com o argumento de que, se a Lei nº 8.212/1991, art. 28, 9º, com redação da Lei nº 9.528/1997 e Lei nº 9.711/1998, não prevê, expressamente, a exclusão do encargo previdenciário sobre o adicional de 1/3 pago em função do abono pecuniário de férias, a contribuição previdenciária deve incidir sobre a parcela relativa ao adicional de 1/3 da CF/1988, independentemente de essa parcela se referir ao abono pecuniário de férias. No que se refere ao encargo do FGTS, ressalta-se que o abono pecuniário correspondente à conversão de 1/3 das férias em pecúnia (CLT, art. 143) e seu respectivo adicional constitucional não integram a remuneração para efeito de incidência do FGTS, de acordo com o disposto na Instrução Normativa SIT nº 99/2012, art. 9º, inciso II. Enquanto não surgir um ato oficial mais esclarecedor sobre as controvérsias ora comentadas, em razão do encargo previdenciário, recomenda-se que o empregador consulte antecipadamente o órgão local da Receita Federal do Brasil (RFB) a fim de certificar-se do correto procedimento a ser adotado nessas questões. Ressaltamos, ainda, que, por meio da Instrução Normativa RFB nº 936/2009, a RFB determinou, entre outras disposições, que os valores pagos a pessoa física a título de abono pecuniário de férias de que trata o art. 143 da CLT não serão tributados pelo Imposto de Renda na fonte nem na declaração de ajuste anual FGTS Até o dia 7 de cada mês, ou dia útil imediatamente anterior, os empregadores depositam, em conta vinculada do FGTS, importância correspondente a 8% da remuneração paga ou devida, no mês anterior, a cada trabalhador. Para fins de recolhimento do FGTS, devem ser observadas as disposições da Circular Caixa nº 548/2011 e Circular Caixa nº 451/2008, da Instrução Normativa SRP nº 11/2006, da Instrução Normativa RFB nº 880/2008 e do Comunicado Caixa s/nº Vale destacar ainda que, no caso de empregado contratado pelo regime de trabalho a tempo parcial, o depósito do FGTS é normalmente calculado pelo percentual de 8% Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) O IRRF, a ser recolhido por meio do Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf), incide na soma das férias e do adicional de 1/3 da CF/1988, separadamente da soma do salário percebido no mês, segundo a tabela progressiva vigente na data do pagamento (arts. 3º e 4º da Lei nº 9.250/1995 e art. 625 do RIR/1999, aprovado pelo Decreto nº 3.000/1999). Nota Por meio da Instrução Normativa RFB nº 936/2009, a RFB determinou, entre outras disposições, que os valores pagos a pessoa física a título de abono pecuniário de férias de que trata o art. 143 da CLT não serão tributados pelo Imposto de Renda na fonte nem na declaração de ajuste anual. 13. Penalidades - Multas Nos termos da Portaria MTb nº 290/1997, os infratores aos dispositivos relativos a férias são punidos com multa de 160 Unidades Fiscais de Referência (Ufir) (*) por empregado em situação irregular. Aplica-se essa multa em dobro nos seguintes casos: a) reincidência; b) embaraço ou resistência à fiscalização; c) emprego de artifício ou simulação com o objetivo de fraudar a lei (CLT, art. 153, caput e parágrafo único). Importante (*) Nos termos da Lei nº /2002, art. 29, 3º, está extinta a Ufir, instituída pela Lei nº 8.383/1991, art. 1º. No que concerne às implicações da extinção da Ufir na legislação trabalhista, informamos que não há, até o presente momento, qualquer manifestação oficial por parte do MTE. Assim, tendo em vista que as multas por infração à legislação trabalhista estão representadas em quantidade de Ufir, conforme cada tipo de infração, nos termos da supracitada Portaria MTb nº 290/1997, aguarda-se que o MTE venha a se manifestar sobre os critérios que serão adotados para fins de aplicação das multas trabalhistas após a extinção da Ufir, ocasião em que retornaremos ao assunto. Não obstante os supracitados comentários, vale lembrar que, por meio da Lei nº /2001, em seu art. 6º, parágrafo único, ficou estabelecido que a reconversão, em real, dos valores expressos em Ufir, extinta em , será efetuada com base no valor dessa unidade fixado para o exercício de 2000, ou seja, R$ 1,0641 (Portaria MF nº 488/1999). Em pesquisa realizada no site do MTE ( mte.gov.br/fisca_trab/multastrabalhistas.htm), encontramos a tabela de multas administrativas de valor variável, em reais, a qual transcrevemos, parcialmente, a seguir CT - Out/ Fascículo 44 - Boletim IOB

15 TABELAS DAS MULTAS ADMINISTRATIVAS DE VALOR FIXO (EM REAIS) NATUREZA INFRAÇÃO BASE LEGAL QUANTIDADE OBSERVAÇÕES Férias CLT art. 129/152 CLT art ,26 Por empregado, na reincidência embaraçado ou resistência (Lei Complementar nº 123/2006, com as alterações da Lei Complementar nº 127/2007, art. 51; Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, arts. 130, 130-A, art. 134, 2º, art. 136, 2º, arts. 139 a 145; Lei nº 8.036/1990; Lei nº /2010; Convenção nº 132 da Organização Internacional do Trabalho - OIT; Ato Declaratório Interpretativo RFB nº 42/2011; Portaria Interministerial MPS/MF nº 19/2014; Instrução Normativa RFB nº 936/2009; Instrução Normativa RFB nº 971/2009, art. 396 e 398, com as alterações da Instrução Normativa RFB nº 1.238/2012 e da Instrução Normativa RFB nº 1.453/2014; Súmulas nºs 198 e 199 do Supremo Tribunal Federal; Súmulas nºs 46, 60, 81, 89, 138, 149, 155, 203, 253, 291, 328, 347, e 354 do Tribunal Superior do Trabalho; Precedentes Normativos em Dissídios Coletivos nºs 100 e 116 do Tribunal Superior do Trabalho; Resolução TST nº 174/2011) N a IOB Setorial Comunicações Publicitário e agenciador de propaganda 1. Introdução A profissão de publicitário foi criada pela Lei nº 4.680/1965, cujo regulamento foi aprovado pelo Decreto nº /1966, observadas as alterações posteriores, e compreende as atividades daquele que, em caráter regular e permanente, exerce funções artísticas e técnicas através das quais estuda, concebe, executa e distribui propaganda. Para tanto, considera-se propaganda qualquer forma remunerada de difusão de ideias, mercadorias, produtos ou serviços por parte de um anunciante identificado. Essas atividades são exercidas nas agências de propaganda, nos veículos de divulgação ou em qualquer empresa na qual se produz propaganda. Os auxiliares que, nas agências de propaganda e em outras organizações congêneres, não colaborarem, diretamente, com o planejamento, a execução, a produção e a distribuição da propaganda terão a designação profissional correspondente às suas funções específicas. Os profissionais de outras categorias que exerçam funções nas agências de propaganda conservarão os privilégios que a lei lhes concede em suas respectivas categorias profissionais. 2. Conceitos 2.1 Publicitário São publicitários aqueles que, em caráter regular e permanente, exerçam funções de natureza técnica da especialidade nas agências de propaganda, nos veículos de divulgação ou em quaisquer empresas nas quais se produz propaganda. 2.2 Agenciador de propaganda Consideram-se agenciadores de propaganda os profissionais que, vinculados aos veículos de divulgação, a eles encaminham propaganda por conta de terceiros. Boletim IOB - - Out/ Fascículo 44 CT44-11

16 2.3 Agência de propaganda Agência de propaganda é a pessoa jurídica especializada nos métodos, na arte e na técnica publicitários que, por meio de profissionais a seu serviço, estuda, concebe, executa e distribui propaganda aos veículos de divulgação, por ordem e conta de clientes anunciantes, com o objetivo de promover a venda de mercadorias, produtos e serviços, difundir ideias ou informar o público a respeito de organizações ou instituições a que serve. 2.4 Veículo de divulgação Veículo de divulgação é qualquer meio de divulgação visual, auditiva ou audiovisual capaz de transmitir mensagens de propaganda ao público, desde que reconhecido pelas entidades sindicais ou associações civis representativas de classe, legalmente registradas. 2.5 Propaganda Entende-se por propaganda qualquer forma remunerada de difusão de ideias, mercadorias ou serviços por parte de um anunciante identificado. 2.6 Cliente Consideram-se clientes ou anunciantes, as entidades ou os indivíduos que utilizam a propaganda. 2.7 Atividades artísticas Consideram-se atividades artísticas as que se relacionam com trabalhos gráficos, plásticos e outros, também de expressão estética, destinados a exaltar e difundir, pela imagem, pela palavra ou pelo som, as qualidades e conveniências de uso ou de consumo das mercadorias, dos produtos e dos serviços a que visa a propaganda. 2.8 Atividades técnicas São atividades técnicas as que promovem a combinação harmoniosa dos conhecimentos científicos com os artísticos, visando dar à mensagem publicitária o máximo de rendimento e impacto. 3. Registro 3.1 Publicitário É obrigatório o registro do publicitário no Serviço de Identificação Profissional do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Para tanto, será exigida a apresentação dos seguintes documentos: a) diploma ou atestado de frequência (na qualidade de estudante) expedido por estabelecimento que ministre o ensino da propaganda, ou atestado de habilitação profissional fornecido por empregador publicitário; b) Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) e prova do pagamento do imposto sindical, se já no exercício da profissão. Importante Segundo informação colhida no site do MTE, gov.br, em , a solicitação de registro profissional deverá ser feita no Sistema Informatizado de Registro Profissional (SIRPWEB), onde serão informados os dados pessoais e a categoria profissional pretendida. O botão transmitir encaminhará as informações da solicitação para o banco de dados do MTE, possibilitando que o pedido seja analisado. O sistema apresentará para a impressão o requerimento e outros documentos que devem ser entregues no órgão do MTE para o registro do profissional. 3.2 Agenciador de propaganda O exercício da profissão de agenciador de propaganda é privativo aos que estiverem, nessa categoria, inscritos e identificados no Serviço de Identificação Profissional do MTE. Para o registro, serão exigidos os seguintes documentos: a) prova, por meio de anotação na CTPS, do exercício efetivo da profissão durante 12 meses, no mínimo, ou do recebimento, mediante documento hábil, de remuneração por agenciamento de propaganda pelo mesmo período; b) atestado de capacidade profissional fornecido por associação ou entidade de classe; c) prova de pagamento do imposto sindical. Estendem-se ao agenciador de propaganda, registrado em qualquer veículo de divulgação, todos os direitos e vantagens assegurados nas leis trabalhistas e previdenciárias. Para os efeitos da legislação de previdência social, o agente de propaganda sem subordinação empregatícia será equiparado ao trabalhador autônomo. Importante Segundo informação colhida no site do MTE, gov.br, em , a solicitação de registro profissional deverá ser feita no SIRPWEB, onde serão informados os dados pessoais e a categoria profissional pretendida. O botão transmitir encaminhará as informações da solicitação para o banco de dados do MTE, possibilitando que o pedido seja analisado. O sistema apresentará para a impressão o requerimento e outros documentos que devem ser entregues no órgão do MTE para o registro do profissional. 4. Remuneração A remuneração dos publicitários não agenciadores será baseada nas normas que regem os contratos comuns de trabalho, sendo assegurado a eles todos os benefícios de caráter social e previdenciário outorgados pelas leis do trabalho CT - Out/ Fascículo 44 - Boletim IOB

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