A HISTÓRIA DA FORMAÇÃO DE PEDAGOGOS NO CURSO DE PEDAGOGIA: UM DEBATE IDENTITÁRIO

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1 A HISTÓRIA DA FORMAÇÃO DE PEDAGOGOS NO CURSO DE PEDAGOGIA: UM DEBATE IDENTITÁRIO GALLO, Mariana Sieni da Cruz 1 marianasieni@yahoo.com.br Resumo Área Temática: Formação de Professores Agência Financiadora: Não contou com financiamento O presente artigo, intitulado, A história da formação de Pedagogos no Curso de Pedagogia: um debate identitário é resultante da pesquisa realizada no Curso de Especialização em Metodologia da Ação Docente, da Universidade Estadual de Londrina, nos anos de 2007/2008, no qual se propõe uma reflexão sobre a identidade do pedagogo a partir de sua Formação no curso de pedagogia, já que esse ao longo do tempo sofreu inúmeras modificações curriculares, perpassando por diversas políticas públicas de educação, que dimensionaram sua estrutura e a própria identidade dos profissionais que formavam. Assim, tem-se como objetivos, apresentar a história da formação do Pedagogo no curso de Pedagogia, já que o decorrer histórico do mesmo revela a configuração pelo qual o profissional pedagogo sofreu ao longo da história em relação a sua identidade. Bem como analisar as leis e diretrizes que orientam atualmente o curso de pedagogia, as DCN s/2006, e que fomentam os mais recentes debates sobre a identidade do Pedagogo e sua formação, resultando de anos de discussões sobre o mesmo, e que vem a configurar desse momento em diante a nova identidade do Pedagogo como profissional e seu campo de atuação. Dessa maneira a metodologia utilizada foi a Pesquisa Bibliográfica e Pesquisa documental. 2 A pesquisa bibliográfica consultou como os principais teóricos, Silva (2003), Brzezinski (1996), Romanelli (2001), Aguiar e Brzezinski (2006), Scheibe (2001), Tanuri (S/D). Já a Pesquisa 1 Mestranda em Educação, UEL, com Especialização em Metodologia da Ação Docente, UEL, Graduada em Pedagogia, UNOPAR, e graduada em Licenciatura e Bacharelado em História, UEL. Professora de Educação Infantil, da Rede Municipal da cidade de Londrina. 2 O texto em diversos momentos possui citações referentes a determinados documentos em relação ao curso de pedagogia.

2 805 Documental, utilizou documentos como: Parecer 5/2005, Parecer 03/2006, Resolução, n.2 de Maio de 1969, documentos que regulamentaram o curso de Pedagogia, e a própria formação de educadores, desde sua origem. Palavras-chave: Pedagogo, Formação, Identidade, Diretrizes. Introdução Esse trabalho propõe um estudo histórico da formação do profissional da educação no curso de pedagogia. Assumiu-se como referência as pesquisas que apresentaram a história do curso de Pedagogia e as DCN s/2006, as mais recentes reconfigurações da formação e atuação do pedagogo. Tem como objetivos, apresentar a história da formação do Pedagogo no curso de Pedagogia, analisar as leis e diretrizes que orientam o curso de pedagogia. A metodologia utilizada foi a Pesquisa Bibliográfica e Pesquisa documental. 3 Assim, o texto que segue, foi organizado em dois tópicos. Sendo que o primeiro se refere história da formação de Pedagogos, sendo o recorte temporal da década de 1930 à 1990 e o segundo, apresenta a formação do pedagogo conforme a Diretriz Curricular Nacional (DCN s) do Curso de Pedagogia, especificamente o Parecer 5/2005 e a Resolução 01/ A história da Formação de Pedagogos: o Curso de Pedagogia de 1930 à 1990 Historicamente, o curso de pedagogia sofreu várias modificações em seus programas de ensino, objetivos do curso, propostas pedagógicas, organizações curriculares, que, interferiram na formação profissional do pedagogo. Assim, resgatando a história do curso de pedagogia, estamos resgatando, as diferentes identidades dos pedagogos, ou mais precisamente da sua formação. O curso de pedagogia segundo Silva (2003) estruturou-se em 1939, e foi instituído, pelo decreto-lei nº1190 de 4 de abril, que causou polêmica em sua origem, pois era um curso que não dispunha de um mercado profissional que o recebesse, formavam-se pedagogos, mas esses, não tinham campo de trabalho para atuar. A dificuldade na definição do campo de 3 O texto em diversos momentos possui citações referentes a determinados documentos em relação ao curso de pedagogia.

3 806 atuação presente nos primórdios da organização do curso, resultou em uma formação inadequada Essa inadequação é representada, principalmente, pela tensão provocada, de um lado, pela expectativa do exercício de funções de natureza técnica, e pelo caráter generalista das disciplinas fixadas em sua formação. Assim sendo, esse Decreto que instaurou o curso, manteve a formação do professor primário na escola normal, e a formação do professor secundário (3 anos de bacharelado e um ano de didática) no Ensino Superior, sendo que, conforme (CEP) 4, o título de bacharel para a formação em pedagogia, com três anos de estudo, fosse reconhecido como Técnico em Educação. Ao licenciado, formação que se completava com um ano de estudos em didática, após o bacharelado, e que segundo Silva (2003, p. 12), se constituiria de didática geral, didática especial, psicologia educacional, administração escolar, fundamentos biológicos da educação e fundamentos sociológicos da educação, reservava-se o magistério nas antigas Escolas Normais. Entende-se como oportuno recuperar algumas características desse espaço de atuação do Pedagogo, a saber, a Escola Normal, e sua função como formadora de docentes para o ensino primário. Segundo Romanelli (2001) as escolas normais tiveram um desenvolvimento mais acelerado no período republicano, em 1949, sendo o Ensino Primário e o Ensino Normal, de responsabilidade dos estados, porém a Lei Orgânica do Ensino Normal centralizou diretrizes e fixou norma, no território nacional. Assim, no dia 2 de janeiro de 1946, o Decreto-lei 8530, instituiu como finalidades para o ensino normal, conforme nos mostra Romanelli (2001, p. 164) Prover a formação do pessoal docente necessário às escolas primárias; habilitar administradores escolares destinados às mesmas escolas e desenvolver e propagar os conhecimentos e técnicas relativas à educação na infância. Sendo assim, os regentes primários se formavam em quatro anos, atuando nas escolas Normais Regionais, compondo o 1º ciclo, e o 2º ciclo formariam professores primários com duração de três anos, atuando nas Escolas Normais. Com a recomposição da organização do Ensino brasileiro, a Lei nº 4024/61, definia que poderia se habilitar em nível médio a formação de orientadores, supervisores e administradores escolares, para atuação em escolas primárias, não exigindo, obrigatoriamente, a formação em nível superior para essa atuação. 4 Comissão de Especialistas em Pedagogia

4 807 Já no momento de implantação da Lei 5692/71, a educação assumiu uma tendência mais tecnicista, pois aplicava-se à escola o modelo empresarial de Racionalização, adequando a educação as exigências da sociedade industrial e tecnológica que conforme, Aranha, (1996, p. 213) [...] para inserir o Brasil no sistema do capitalismo internacional, seria preciso tratar a educação como capital humano. Proveniente dessa série de reformas no sistema educacional, em pleno regime militar, em 1968, ocorreu a reordenação do ensino superior, decorrente da Lei 5540/68, e resultou na modificação dos currículos dos cursos superiores. Dessa maneira o curso de pedagogia sofreu modificações em seu currículo, fracionado em habilitações técnicas para a formação de especialistas, e não somente para professores da escola normal, mediante o estudo de Metodologia e Prática de Ensino de 1º grau, conforme Tanuri (S/D) Assim, influenciada pela mesma Lei 5540/68, a Resolução nº 2/69 do Conselho Federal de Educação, de 12/05/1969, fixa os mínimos de conteúdo e duração do curso de Pedagogia. A formação de professores para o ensino normal, e de especialistas para as atividades de orientação, administração, supervisão e inspeção, passa a ser realizada no curso de graduação em Pedagogia, resultando no grau de licenciado, com diversas modalidades de habilitações, sendo que o currículo compreenderia uma parte comum a todas as modalidades de habilitações e outra diversificada em função de habilitações específicas. Também, essa Resolução compreende a duração mínima para cada habilitação escolhida, sendo que o diploma poderia ser composto por uma ou duas habilitações. Outro Parecer que nos mostra os problemas enfrentados em relação à função e atuação do pedagogo, e as questões do campo profissional do curso de pedagogia, são os Pareceres do CFE 5 n. 251/62 e CFE n.252/69, (sendo esses de autoria de Valnir Chagas). O Parecer 252/69, de 11 de Abril de 1969, do Conselho Federal de Educação, propõe uma reflexão sobre como a lei 5540/68 se remete ao curso de pedagogia, suas mudanças, nas quais transforma o curso composto por base comum e parte diversificada, e relata que a partir desse momento a formação dos profissionais da educação far-se-ia em nível superior. Cabendo ressaltar que a única habilitação que não se daria em nível de graduação, e sim de mestrado, seria a habilitação em Planejamento. No entanto, tinha-se a possibilidade do indivíduo que se formou em curta duração, obter aproveitamento de estudos idênticos ou equivalentes, e adquirir mais habilitações, 5 Conselho Federal de Educação

5 808 resultando em um único diploma, o de licenciado, tendo-se o princípio de que o diplomado em pedagogia deveria ser sempre o professor do ensino normal, sendo necessário se fazer presente a didática em todos os currículo e o ensino para a formação de normalista, o de metodologia e prática da escola primária, constituiu-se uma habilitação, e não mais um diploma especial. A polêmica se deu também, com a exigência de estágios supervisionados aos formando em pedagogia e ao exercício profissional nas escolas de 1º grau, o que gerou protestos de professores normalistas, que não queriam perder seu espaço profissional. De que o é legalmente, não há dúvida, porque afinal quem pode o mais, pode o menos: quem prepara o professor primário tem condições de ser também professor primário (PARECER, 252/69, p. 471). Dois anos depois do Parecer 252/69, estabeleceu-se a Lei de Diretrizes e Bases do CFE nº 5692/71, aprovada no bojo das reformas empreendidas pelo governo militar. Voltadas para o primeiro e segundo graus, e que contemplou a escola Normal, e conforme Tanuri (S/D), determinando formação profissionalizante obrigatória para o segundo grau. Transformou a escola normal, em uma habilitação profissional, abolindo a profissionalização em nível ginasial. Adequando às necessidades do mundo do trabalho, que conforme Weber (2000, p. 4) concebeu, [...] a preparação para a docência como passível de ser incluída entre os cursos profissionais, que segundo a área abrangida, poderão apresentar modalidades diferentes quanto ao número e a duração, a fim de corresponder às condições de trabalho. Nesse período, com essa formação intermediária proporcionada pelas habilitações dos cursos profissionais, a formação de professores de 1ª a 4ª série passou a ser ofertada pelos Institutos de Educação isolados. Ocorrendo diferenciação nos níveis de atuação dos professores, já que orientadores, supervisores, administradores, planejadores, inspetores, enfim especialistas da educação, teriam sua formação somente em cursos superiores de graduação, o que deixava aos professores uma formação apenas em nível médio. Já ano de 1978, o Ministro da Educação lança a Portaria nº 541 de 22/06/1978, que se refere a Complementação de Estudos para obtenção de Licenciatura Plena em Pedagogia, dispondo que outros portadores de licenciatura Plena, e mesmo os de pedagogia, poderiam complementar seus estudos para obtenção do título em Licenciatura Plena em Pedagogia. Ainda na década de 70, Valnir Chagas, em Resolução, nº 70/76, define o Pedagogo, como um dos especialistas em educação que se aprofunda na teoria, nos fundamentos ou

6 809 metodologia da educação. (Silva, 2003, p. 60) Nesse momento o mesmo conselheiro, define a identidade do pedagogo, a partir da possível extinção do curso de pedagogia, o que gerou reação da comunidade universitária, por meio de seminários 6 e debates, e freou as aprovações do Conselho Federal de Educação, e mostrou a necessidade de uma discussão em âmbito nacional. Muitas dessas indicações foram recebidas como arbitrárias e gerou mobilização nacional, que perdurou por toda a década de 1980, momento marcado pela abertura democrática após duas décadas de militarismo, em que os educadores acreditavam em uma transformação social e política da sociedade brasileira. Em meio a conferências e seminários nacionais 7, que debatiam a situação da docência no país, defendendo uma nova linha de pensamento, voltado para a valorização do magistério. Voltados para essa base comum nacional, organizada em eixos curriculares, os estudiosos, especialmente os da ANFOPE (Associação Nacional pela Formação dos Profissionais da Educação), defendiam a formação pedagógica do professor baseada na docência, norteando-se na práxis educacional, o que gerou uma reformulação curricular na maioria das universidades públicas e particulares, que adotaram a docência como base da identidade do curso de pedagogia e eliminaram as habilitações. Conforme Silva (2003), a questão básica quanto à identidade do pedagogo, não fica resolvida com esse Parecer, mesmo com a sobrecarga e diversidade de profissionais no mercado. O movimento de educadores toma vulto demonstrando sua força, com resistência as políticas instituídas, durante toda a década de 1980, defendendo a formação do educador a redefinição do curso e a busca da identidade. Parafraseando Aguiar e Brzezinski (2006), com as perspectivas redimensionadas defendia-se então que a base de formação teórico-epistemológica do professor seria o campo educacional, e a base da identidade do profissional da educação seria a docência. Após muitos debates, em 1983, em Belo horizonte, a CONARCFE (Comissão Nacional de Reformulação dos Cursos de Formação do Educador), elabora uma proposta que ficou conhecida como Documento Final. Esse documento como relata Silva, define a seguinte linha de pensamento: a idéia mestra de formar o professor, enquanto educador, para 6 I Seminário de Educação Brasileira, realizado em Campinas, I Conferencia Brasileira de Educação, realizada na PUC, São Paulo, I Seminário de Educação Brasileira, em 1978, na UNICAMP. I Conferência Brasileira de Educação (CBE), sediada na USP, em 2 de abril de 1980.

7 810 qualquer etapa ou modalidade de ensino e também a docência como base da identidade profissional de todo educador. Consequentemente, a idéia do núcleo comum de estudos visando à compreensão da problemática educacional brasileira é mantida, com o novo nome de base comum nacional dos cursos de formação de educadores, que ficaram como idéias básicas até a década de A importância desse documento se dá pelo fortalecimento da Pedagogia enquanto curso, esgotando o questionamento da existência do curso ou não. Que conforme Silva (2003), com a reafirmação da Pedagogia enquanto curso, recupera-se a questão da identidade do pedagogo, não mais fundada em seu campo de trabalho, mas através de sua formação curricular, porém, mesmo sem uma definição, a questão da identidade é deixada um pouco de lado, para focar-se nos debates sobre a base comum nacional. Mas com a LDB 9394/96, que definiu o curso Normal Superior como uma das instancias formadoras de educadores, na educação infantil e séries iniciais, tem-se o retorno das discussões sobre a identidade do Pedagogo. Como relata Silva (2003), a partir disso, o MEC, sinalizou pela manutenção do curso, solicitando que as comissões de especialistas em pedagogia, elaborassem Diretrizes Curriculares dos cursos Superiores. Com isso a ANFOPE, em seu IX encontro Nacional, realizado em Campinas, em 1998 formulou um documento intitulado, Proposta de Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Formação dos Profissionais da Educação, no qual uma Base comum nacional, e a docência como a base da identidade profissional de todos os profissionais da educação, acreditando na universidade como um espaço formador de professores. Porém após analisar algumas propostas, a CEEP (Comissão de Especialistas em Pedagogia), em 06 de maio de 1999, elaborou o documento Proposta de Diretrizes Curriculares, que definiu o perfil comum do pedagogo. Profissional habilitado a atuar no ensino, na organização e gestão de sistemas, unidades e projetos educacionais e na produção e difusão do conhecimento, em diversas áreas da educação, tendo a docência como base obrigatória de sua formação e identidades profissionais. ( CEEP, 1999, p. 01) Bem como, a CEEP (1999, p. 01) definiu as áreas de atuação do pedagogo: Docência na educação infantil, nas séries iniciais do ensino fundamental e nas disciplinas da formação pedagógica do nível médio, na organização de sistemas, unidades, projetos e experiências educacionais escolares e não-escolares, na produção e difusão do conhecimento científico e

8 811 tecnológico do campo educacional, nas áreas emergentes do campo educacional, tendo conforme SCHEIBE (2001), uma concepção curricular que permite a formação do professor/profissional da educação para a escolarização básica inicial. 2. Formação do Pedagogo na Diretriz Curricular Nacional (DCN S) do Curso de Pedagogia: Parecer 05/2005 e Resolução 01/2006 Após esse resgate histórico do curso de pedagogia quanto a sua organização faz-se necessário discursar sobre as novas Diretrizes Curriculares Nacionais do curso de pedagogia, especificamente o Parecer 05/2005, a Resolução 01/2006 e o Parecer 03/2006; pois referem-se às mudanças que esses trouxeram para o curso de pedagogia e as discussões que se fizeram em torno dele. Como já citado o parecer do CFE n. 252/69, vigorou até a década de 1990, quando discutiu-se a nova LDB, 9394/96. E foi por influência da mesma LDB, e dos debates ocorridos em momentos anteriores que, contemporaneamente, temos as novas Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Pedagogia, expressa no Parecer do CNE/CP n. 5/2005. Cabe nesse momento ressaltar a importância que esse documento possui no âmbito educacional, pois ele de certa forma foi à síntese possível de longos anos de debates sobre o curso de pedagogia, de modo a integrar diversos pensamentos e reflexões sobre a identidade do pedagogo. As Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Pedagogia (2005), tem como finalidade estabelecer bases comuns indispensáveis para qualquer curso de Pedagogia. Assim, as diretrizes aplicam-se a formação inicial para o exercício da docência na Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino fundamental, nos cursos de Ensino médio de modalidade Normal e em cursos de Educação Profissional, na área de serviços e apoio escolar, e em áreas que sejam previstos conhecimentos pedagógicos, atendo-se aos princípios legais e constitucionais, diversidade sociocultural, organização federativa, pluralidade de idéias e concepções pedagógicas e gestão democrática. Além disso, o curso deverá adotar o respeito as diferentes concepções teórico metodológica da pedagogia, visando à relação entre teoria e prática. A formação em Pedagogia inicia-se no curso de graduação, onde poderão ter contato com as práticas

9 812 profissionais e de pesquisa, pois essas nortearão as áreas em que o pedagogo poderá atuar. Tendo a escola como uma organização complexa, de função social e formativa, visando promover equidade para e na cidadania. No qual o trabalho pedagógico pode ser realizado em espaços escolares e não-escolares, tendo a docência como base. A formação para a participação na organização e gestão de sistemas e instituições de ensino; sendo a docência a base do curso, seus egressos recebem o grau de Licenciados (as) em Pedagogia, tem-se a organização curricular do curso, composta por três núcleos de estudos. O núcleo de estudos comuns básicos se volta mais para a multiculturalidade da sociedade brasileira, por meio de estudos da literatura pertinente, de realidades educacionais, reflexões e ações críticas. O núcleo de aprofundamento e diversificação de estudos, volta-se às áreas de atuação profissional, priorizando os projetos pedagógicos das instituições, atendendo a diferentes demandas sociais. E o núcleo de estudos integradores 8 proporcionar o enriquecimento curricular. Conforme o Parecer 5/2005 (2005, p.12) o curso de Pedagogia ao contemplar os núcleos de estudos, propõe que o projeto pedagógico do curso [...] deveria manter a dinamicidade garantida por meio de atividades acadêmicas como: em iniciação científica, extensão, seminários, monitorias, estágios, participação em eventos científicos e outras alternativas de caráter científico, político, cultural e artístico. Bem como, o Parecer relata que o projeto pedagógico deveria contemplar fundamentalmente, a compreensão dos processos de formação humana e das lutas históricas nas quais se incluem as dos professores, por meio de movimentos sociais, produção teórica, organização do trabalho pedagógico, produção e divulgação de conhecimentos na área da educação que istigue o Licenciado em Pedagogia a assumir o compromisso social. Com base nesse projeto o aluno de pedagogia deveria conhecer as diversas políticas educacionais, em especial a política de educação inclusiva, como sendo um princípio do trabalho educativo, sendo necessário conhecer as etapas do desenvolvimento da criança, suas aprendizagens, linguagens, necessidades... ocorrendo a partir disso uma mudança conceitual sobre a criança, que é vista como produtoras de cultura e produzidas em uma mesma cultura, rompendo a visão do vir a ser. O Parecer, também se atenta as atividades científicas que o estudante de pedagogia deverá ter em sua formação, sendo essas também de responsabilidade da instituição de ensino 8 Informações mais detalhadas o leitor poderá consultar em anexo, o próprio parecer, especificamente a parte que relata como os núcleos de estudos são compostos. visa

10 813 que o mesmo egressa. Ressalta o documento que as disciplinas como Introdução à Pesquisa ou Metodologia do Trabalho Científico não configuram por si só atividade de pesquisa. Assim relata o Parecer 5/20005 (2005) que o curso de pedagogia deve propiciar uma formação profissional que educa, administra a aprendizagem, estimula e prepara para a continuidade dos estudos, participa da gestão escolar, imprime sentido pedagógico as práticas escolares e não escolares, compartilha conhecimentos adquiridos em sua prática. Em suma, estas diretrizes não esgotam, mas justificam as especificidades, as exigências e o lugar particular do curso de Pedagogia na educação superior brasileira (Parecer 5/2005, p. 14), fazendo do licenciado em pedagogia, um indivíduo formado na pesquisa, no estudo e na prática da ação docente e educativa das diferentes realidades. Segundo o mesmo, quanto à duração do curso prevê uma carga horária de no mínimo horas, devido à formação multi-referenciada que o curso proporciona em seus estudos, sendo horas dedicadas as atividades formativas, 300 horas dedicadas ao Estágio supervisionado e 100 horas de atividades teórico-práticas. Os estudantes desenvolverão seus estudos mediantes a disciplinas, seminários, atividades de natureza teórica; práticas de docência e gestão educacional; atividades complementares e estágio curricular. Posteriormente o Conselho Nacional de Educação, aprovou, a Resolução nº 2, de 18 de Junho de 2007, que, Dispõe sobre a carga horária mínima e procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de graduação, bacharelados, na modalidade presencial, e que vem a determinar o mínimo de 4 anos de duração, para as graduações que compõe carga horária e horas, contemplando o curso de pedagogia, em que muitas instituições particulares, formavam alunos em três anos e meio. A partir das Diretrizes Curriculares Nacionais, o Parecer (5/2005, p. 15) relata que as instituições de ensino que possuem Normal Superior e que pretendem transformá-los em Pedagogia deverão elaborar um novo Projeto Pedagógico, e protocola-o junto aos órgãos competentes, no prazo máximo de um ano, a contar da data da publicação dessa resolução. Bem como, as turmas em andamento poderão optar por alterar ou não o projeto, para obterem títulos de pedagogos. No entanto, será realmente que a identidade do pedagogo foi delineada no Parecer 5/2005? O parecer em sua estrutura traça a finalidade do curso, os princípios, objetivos, perfil do licenciado, organização do curso, entre outros. Mas o próprio documento faz algumas ressalvas quanto à questão da identidade do profissional, como podemos encontrar no discurso de Paulo Monteiro Vieira Braga Barone, um dos conselheiros do CNE, e que

11 814 participou da construção dessas diretrizes, e que ao votar de forma favorável à mesma, ressalvou a questão da contradição quanto a questão da formação do pedagogo, voltado-se apenas a Licenciatura, defendendo como solução, um possível bacharelado. Também, outro conselheiro, César Callegari, faz uma ressalva em sua declaração de voto, ao se preocupar com o possível conflito entre as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Pedagogia e a Lei nº 9394/96 (LDB), em seu o artigo 64, referente à formação de professores, que possibilita a formação de profissionais da educação em nível de pósgraduação, não especificando quais profissionais que poderiam se beneficiar. Acentua-se a coerência da ressalva do conselheiro quando observamos o artigo 14 do Projeto de Resolução do presente Parecer 5/2005, e que confirma que qualquer licenciado poderá ter a formação que o art.64 da LDB propõe, fazendo apenas estudos de pós-graduação, o que descaracteriza os profissionais de pedagogia, e a importância do próprio curso no sistema acadêmico. Um ponto interessante do Parecer 5/2005 é o art. 12 da presente Resolução, que prevê a complementação de estudos, aos alunos interessados, nos novos currículos, e mesmo, os alunos não formados em Pedagogia, como o Normal Superior, que desejam ampliar suas habilitações, preferencialmente retornando a instituição que o formou, e a mesma será responsável pela análise da vida escolar do interessado, abrangendo no mínimo 400 horas de estudos complementares. Posteriormente surgiram outros documentos como o Parecer 3/2006, que vem a reexaminar o Parecer 5/2005, devido à emenda retificativa do art. 14 do Projeto de Resolução, e inúmeras manifestações de interesse da comunidade educacional sobre a urgência da homologação e publicação do Parecer 5/2005, referindo-se ao parágrafo único do art. 67 da Lei nº 9394/96 em que Experiência docente é pré-requisito para o exercício profissional de quaisquer outras funções de magistério, nos termos das normas de cada sistema de ensino, asseverando a Comissão Bicameral, conforme o Parecer 3/2006 (2006), que a formação pósgraduada deve ser efetivada, pois a concepção de formação dos profissionais da educação, para funções do magistério e outras, deve ser baseada no princípio de gestão democrática, sendo que a organização escolar colegiada, cabe prever que todos os licenciados tenham a oportunidade de ulterior aprofundamento da formação pertinente, ao longo de sua vida profissional. Como se pode observar qualquer licenciado poderá habilitar-se em determinadas funções do Curso de Pedagogia, através de uma pós-graduação. Nesse panorama considera-se

12 815 coerente o voto negativo que o conselheiro Francisco Aparecido Cordão deu a proposta, no qual, justificou que a emenda da Comissão Bicameral desconfigura o curso de Pedagogia, ao transformá-lo em um curso genérico. É claro que as Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de Pedagogia, vêem com um sentido de unificar currículos, manter núcleos comuns de ensino, o que favorece de certa maneira a construção de uma identidade ao curso, e seus profissionais, no entanto, ao propor uma formação em nível de pós-graduação, de certa forma deixa de valorizar a própria função do profissional pedagogo. CONCLUSÃO Como observamos no texto acima, a pedagogia desde sua origem enfrentou problemas quanto à formação e atuação de seus profissionais, as diversas mudanças ocorridas ao longo dos anos, como nos mostram os documentos utilizados, favoreceram na dificuldade de construir a identidade desse profissional, o pedagogo, por ele mesmo e por seus companheiros de trabalho. Mas em meio a essas dificuldades, muito discutiu-se sobre a identidade do pedagogo, através de congressos, associações, e mesmo por meio da leis, com as comissões educacionais. Com o Parecer 252/69, que buscou readequar o curso de pedagogia, tem-se uma tentativa de caracterização da identidade do pedagogo, a partir de sua atuação no mercado de trabalho, supondo apenas um diploma, o de licenciatura, e estabelecendo uma base nacional comum. Assim podemos perceber a importância que as mudanças curriculares tem para com a formação do pedagogo, influenciando diretamente na construção da sua identidade, e da concepção que possui sobre sua função e atuação profissional. Consideramos relevante esse trabalho no sentido de contribuir para um maior conhecimento sobre a história de formação de educadores, do curso de pedagogia, já que o mesmo nos leva a um maior conhecimento sobre as diferentes configurações da atividade esse profissional desde a origem do curso. REFERÊNCIAS

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