UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA CAMPUS DE BOTUCATU FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRONÔMICAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENERGIA NA AGRICULTURA

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1 PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENERGIA NA AGRICULTURA PLANO DE ENSINO IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA DISCIPLINA: EMPREENDEDORISMO E GESTÃO DA INOVAÇÃO CURSO: Mestrado ( x ) Doutorado ( x ) DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Economia, Sociologia e Tecnologia NÚMERO DE CRÉDITOS : 8 CARGA HORÁRIA: 120h NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS: 30 NÚMERO MÍNIMO DE ALUNOS: 10 DOCENTE(S) RESPONSÁVEL(S): Profa. Dra. Silvia Angélica Domingues de Carvalho DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA: TEÓRICA: 30h PRÁTICA: 60h TEÓRICO-PRÁTICA: SEMINÁRIOS: 30h OUTRAS: OBJETIVOS DA DISCIPLINA: (Definição resumida dos objetivos). Desenvolver,no aluno de pós-graduação,a visão integrada do empreendedorismo e da inovação com foco nas áreas do agronegócio e energia; capacita-lo a compreender o processo de inovação, a identificar oportunidades para explorar novas ideias e inovar; torna-lo apto a empreender e contribuir para o processo de inovação em instituições públicas e/ou privadas, assim como na interação em redes de conhecimento; torna-lo capaz de compreender o processo de inovação desde a geração da ideia até a apropriação dos resultados da inovação. METODOLOGIA DE ENSINO (Infomar resumidamente, como será desenvolvida a aula, especificando os recursos didáticos a serem empregados) 1. Aulas teóricas e práticas 2. Estudo dirigido 3. Seminários e discussão crítica dos tópicos da ementa 4. Manipulação de bases de dados de indicadores de Ciência, Tecnologia e Inovação; 5. Ciclo de palestras

2 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM: (Descrever os instrumentos de avaliação que serão utilizados, com os critérios para obtençãodo resultado final): 1. Seminários 2. Apresentação de uma proposta de inovação; 3. Preparação de um artigo científico EMENTA PROGRAMÁTICA: Conceituação de empreendedorismoe inovação. Ambientes para Inovação. Sistemas Nacionais de Inovação, redes e inovação aberta. Inovação em diferentes tipos de empresas. Oportunidades e fontes de informação para inovar. Estratégias competitivas e dinâmica de inovação. Modelo de Negócios. Plano de Negócios. Fontes de financiamento. Propriedade intelectual e Transferência de Tecnologia. Valoração de tecnologias.mensuração e avaliação de Indicadores de Inovação. Prospecção tecnológica. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: (Descrever os assuntos a serem abordados, com as subdivisões necessárias). 1. Empreendedorismo a. A importância da atividade empreendedora b. Tipos de empreendedorismo c. Perfil Empreendedor d. Cases de sucessoem agroenergia 2. Conceituação e fundamentos de Inovação a. Tipos de inovação b. Modelos de inovação c. Plataformas de inovação: produto, processo e de negócios 3. Ambientes para a inovação a. Sistema Nacional de Inovação na Agricultura b. Redes de conhecimento c. Ecossistemas e Inovação aberta i. Parques Tecnológicos e Incubadoras ii. Relação Universidade-empresa iii. Agtechs Valley 4. Mindsetpara a inovação a. Inovação em diferentes tipos de empresas i. Empresas tradicionais

3 ii. Empresas de base tecnológica iii. Startups e spin-offs: as AgriTechs b. Organização para a inovação 5. Oportunidades para inovar a. Mudança de Paradigma b. Identificação de lacunas c. Fontes de informação d. Tecnologias e inovação no agronegócio i. Agricultura 4.0 ii. Agenda 2030 e os ODS 6. Estratégias competitivas e dinâmica de inovação. 7. Implementação a. Modelos de negócios b. Planos de negócios para empresas tradicionais e para startups (efectual) c. Fontes de financiamento i. Financiamentos ii. Tipos de investidores iii. Formas de captação de recursos 8. Propriedade intelectual a. Patentes, indicações geográficas, proteção de cultivares; b. Certificações e marcas como forma de apropriabilidade; c. Contratos, licenciamentos e transferência de Tecnologia; 9. Valoração de tecnologias 10. Mensuração e avaliação de Indicadores de Inovação a. Dispêndios em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) b. Recursos Humanos c. Balanço de Pagamentos Tecnológicos d. Patentes e royalties e. Retornos da Inovação 11. Prospecção Tecnológica a. Forecasting e Forsight b. Roadmap tecnológico BIBLIOGRAFIA BÁSICA: (em ordem alfabética) BARON, Robert A; SHANE, Scott A. Empreendedorismo: uma visão de processo. São Paulo:

4 Cengage Learning, BIN, A., SALLES-FILHO, S.L.M. (2008). Science, technology and innovation management: specificities and conceptual premises. Presented at the 12th International Schumpeter Society Conference. Rio de Janeiro, July, 2nd 4th. BUAINAIN, M. A.; BONACELLI, M. B. M.; MENDES, C. I. C. (organizadores) Propriedade Intelectual e Inovações na Agricultura. Brasilia; Rio de Janeiro: CNPq, FAPERJ, INCT/PPED, IdeiaD; p. CANONGIA, C.; SANTOS, D.M.; SANTOS, M.M.; ZACKIEWICZ, M. (2004). Foresight, inteligência competitiva e gestão do conhecimento: instrumentos para a gestão da inovação. Gestão e Produção, v. 11, n. 2, p CHESBROUGH, H. (2006). Open Innovation: The New Imperative for Creating and Profiting from Technology. Harvard: Harvard Business School Press. Capítulos 2 e 3. DEGEN, Ronald Jean. O empreendedor: empreender como opção de carreira. São Paulo: Pearson Prentice Hall, DORNELAS, José C. A. Empreendedorismo: transformando ideias em negócios. 6ª. Ed. São Paulo: Empreende/Atlas, EDQUIST, C. (2005). Systems of Innovation. In: FAGERBERG, J.; MOWERY, D.C., NELSON, R. (Eds.) The Oxford Handbook of Innovation. Oxford: Oxford University Press. pp Capítulo 7. FERRO, A. F. P. (2010). Gestão da Inovação Aberta: práticas e competências em P&D colaborativa. Tese Doutorado, DPCT/IG/UNICAMP. Capítulo 2. FIGUEIREDO, PAULO NEGREIROS. Gestão da inovação: conceitos, métricas e experiências de empresas no Brasil. 1ª. Ed. - Rio de Janeiro : LTC, GEORGHIOU, L. (2007). What lies beneath: avoiding the risk of under-evaluation. Science andpublicpolicy, 34(10). pp IBGE. Pesquisa de Inovação Tecnológica (2010). Rio de Janeiro: IBGE. Análise dos Resultados (p ). MALERBA, F. (2005). How and Why Innovation Differs across Sectors. In: FAGERBERG, J.; MOWERY, D.C., NELSON, R. (Eds.) The Oxford Handbook of Innovation. Oxford: Oxford University Press. pp Capítulo 14. MILES, I. (2010). The development of technology foresight: A review. Technological Forecasting & Social Change, 77. pp MOL, M., BIRKINSHAW, J. (2009). The sources of management innovation: When firms introduce new management practices. Journalof Business Research, 62(12), NELSON, R., WINTER, S. ([1982], 2005). Uma teoria evolucionária da mudança econômica. Campinas: Editora da Unicamp. Capítulo 11. OCDE. Oslo Manual Guidelines for Collecting, Reporting and Using Data on Innovation, 4th Edition. Disponível em: en.htm>. Acessoem: 16 abril

5 PHAAL, R., FARRUKH, C. PROBERT, D. (2004) Technology roadmapping - A planning framework for evolution and revolution. TechnologicalForecastingand Social Change, v. 71, p PINTO JUNIOR, H. Q. (organizador) Economia da Energia: Fundamentos Econômicos, Evolução Histórica e Organização Industrial - 2ª Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, PORTO, GECIANE. (organizadora). Gestão da Inovação e Empreendedorismo. 1 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, PROENÇA, ADRIANO; LACERDA, DANIEL PACHECO; JÚNIOR, JOSÉ ANTONIO VALLE ANTUNES; JÚNIOR TAVORA, JOSÉ LAMARTINE; SALERNO, MÁRIO SÉRGIO. Gestão da Inovação e Competitividade no Brasil: da teoria para a prática. Porto Alegre: Bookman, ROSENBERG, N.R. ([1982], 2006). Por Dentro da Caixa Preta. Campinas: Editora da Unicamp. Capítulo 7. SALERNO, M. S.; GOMES, L. A. V. Gestão da Inovação (mais) radical. 1ª ed. Rio de janeiro :Elsevier, SARASVATHY, S. D. (2001). Causation And Effectuation: Toward A Theoretical Shift From EconomicInevitability To Entrepreneurial Contingency. In: Academyof Management Review, 26 (2): STOKES, D. E. O quadrante de Pasteur: a ciência básica e a inovação tecnológica. Tradutor José Emílio Maiorino. Campinas: Editora da Unicamp, (Coleção Clássicos da Inovação). SUEDEKUM, Guilherme; MILLER, Amisha. Empreendedorismo nas Universidades Brasileiras. São Paulo:Endeavor Brasil, TIDD, JOE; BESSANT, JOHN. Gestão da Inovação. Tradução: Félix Nonnenmacher. 5. Ed. Porto Alegre: Bookman, TIGRE, PAULO BASTOS. Gestão da Inovação: a economia da tecnologia no Brasil. 1. Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014.