PROGRAMA DE MESTRADO E DOUTORADO EM ADMINISTRAÇÃO (PMDA) PLANO DE ENSINO

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Therezinha Belém
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1 PROGRAMA DE MESTRADO E DOUTORADO EM ADMINISTRAÇÃO (PMDA) PLANO DE ENSINO Disciplina: Gestão da Inovação Área de concentração: Inovação e Empreendedorismo Professor: Cleonir Tumelero Semestre: 2019/1 Carga horária semestral: 45 h EMENTA Teorias e conceitos da inovação. Cultura e modelos de inovação. Inovação tecnológica e organizacional. Inovação de marketing e em novos modelos de negócios. Ecoinovação e ecodesign. Inovação social e inovação frugal. Criatividade e pesquisa e desenvolvimento (P&D). Marco Legal e Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (SNCT&I). Ecossistemas de inovação e empreendedorismo tecnológico. Mecanismos de estímulo à inovação. Inovação aberta, redes e cooperação em inovação. Mensuração e resultados de inovação. OBJETIVOS Estudar as teorias, os principais conceitos e os tipos de inovação. Apresentar a dinâmica do Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (SNCT&I). Desenvolver conhecimentos emergentes em gestão da inovação, integrando a prática acadêmica à experiência profissional dos participantes. Compreender a importância da gestão da inovação enquanto diferencial competitivo e estratégia de longevidade empresarial. Compreender a relação empresa, universidade e governo para apoio às inovações. Apresentar o ecossistema e os mecanismos de estímulo à inovação. Discutir casos singulares de inovação e conhecer empresas com práticas modernas em gestão da inovação. Estimular o desenvolvimento de pesquisas de campo e a publicação de estudos na fronteira da gestão da inovação.

2 METODOLOGIA DE ENSINO As aulas serão ministradas a partir de metodologias ativas de ensino, tecnologias digitais, palestras de especialistas convidados, seminários, discussões em grupo, exercícios e trabalhos práticos que facilitem a aprendizagem, dentro de um processo criativo e centrado no aluno. Dentre as principais metodologias de ensino a serem utilizadas, destacam-se: Preparação da aula pelo professor e pelos alunos, incluindo seleção de materiais e dinâmicas. Interação em ambientes virtuais de aprendizagem. Participação contínua e dedicação do aluno em discussões, dinâmicas, seminários e apresentações estruturadas em classe. Preparação prévia dos participantes para as aulas, envolvendo a leitura de estudos, respostas de questões e preparação de materiais para apresentação. Realização de estudos científicos de campo e debate desses estudos em classe. Colaboração do professor fora das aulas para esclarecimento de dúvidas e apoio a pesquisas. Leitura e desenvolvimento de resenhas críticas dos textos indicados. Participação em palestras e eventos científicos. AVALIAÇÃO Autoavaliação individual/grupal (1,5) Frequência e participação nas atividades de aula (1,5) Apresentação de seminários (2,0) Elaboração e apresentação de estudo de campo, que deverá resultar em um artigo para apresentação em evento científico (5,0) (Ex.: IAMOT, ISPIM, ALTEC, EnANPAD, SemeAd, Engema)

3 CRONOGRAMA DE AULAS Aula Conteúdo Bibliografia 1 Apresentação da trilha de aprendizagem da disciplina e agenda semestral - 2 Teorias e conceitos da inovação Cultura e modelos de inovação 12, 18, 33 4 Inovação tecnológica e organizacional 4, 5, 6, 26, 39 5 Inovação de marketing e em novos modelos de negócios 4, 17, 36 6 Ecoinovação e ecodesign 10, 28, 35, 37 7 Inovação social e inovação frugal 13, 23, 38 8 Apresentação da proposta de artigo da disciplina - 9 Criatividade e pesquisa e desenvolvimento (P&D) 22, Marco Legal e Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (SNCT&I) 21, 29, Ecossistemas de inovação e empreendedorismo tecnológico 20, Mecanismos de estímulo à inovação 14, 25, Inovação aberta, redes e cooperação em inovação 16, Mensuração e resultados de inovação 15, Apresentação do artigo da disciplina - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS TRANSVERSAIS 1. Christensen, C. M. (2011). O Dilema da Inovação: Quando as novas tecnologias levam as empresas ao fracasso. São Paulo: M.Books. 2. Dosi, G.; Freeman, C.; Nelson, R.; & Soete, L. (1988). Technical Change and Economic Theory. Londres: Pinter Publishers. 3. Nelson, R. R.; & Winter, S. G. (2005). Uma Teoria Evolucionária da Mudança Econômica. Campinas: Unicamp. 4. OECD/Eurostat. (2018). Oslo Manual 2018: Guidelines for collecting, reporting and using data on innovation (4ª Ed). 5. Reis, D. (2008). Gestão da Inovação Tecnológica. (2ª ed.). São Paulo: Manole. 6. Salerno, M. S.; & Vasconcelos, L. A. (2018). Gestão da Inovação mais Radical. Rio de Janeiro: Elsevier.

4 7. Schumpeter, J. A. (1982). Teoria do Desenvolvimento Econômico: uma investigação sobre lucros, capital, crédito, juro e o ciclo econômico. São Paulo: Abril Cultural. 8. Tidd, J.; & Bessant, J. (2015). Gestão da Inovação. (5ª ed.). Porto Alegre: Bookman. 9. Tigre, P. B. (2014). Gestão da Inovação: A economia da tecnologia no Brasil. (2ª ed.). Rio de Janeiro: Campus. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ESPECÍFICAS 10. Benyus, J. M. (2003). Biomimética: inovação inspirada pela natureza. São Paulo: Cultrix. 11. Bocken, N. M. P.; Short, S. W.; Rana, P.; & Evans, S. (2014). A literature and practice review to develop sustainable business model archetypes. Journal of Cleaner Production, 65, Bruno-Faria, M. F.; & Fonseca, M. V. A. (2014). Cultura de inovação: Conceitos e modelos teóricos. Revista de Administração Contemporânea RAC, 18(4), Cajaiba-Santana, G. (2014). Social innovation: Moving the field forward. A conceptual framework. Technological Forecasting & Social Change, 82, Cassiolato, J. E. (2010). Mecanismos de apoio à inovação no Brasil: uma breve nota crítica. Parcerias Estratégicas, 15(31), Cheng, C. C., & Shiu, E. C. (2012). Validation of a proposed instrument for measuring ecoinnovation: An implementation perspective. Technovation, 32(6), Chesbrough, H. (2003). The era of open innovation. MIT Sloan Management Review, 44(3), Chesbrough, H. (2010). Business Model Innovation: Opportunities and barriers. Long Range Planning, 43(2-3), Dobni, C. B. (2008). Measuring innovation culture in organizations: The development of a generalized innovation culture construct using exploratory factor analysis. European Journal of Innovation Management, 11(4), Elkington, J. (2001). Canibais com garfo e faca. São Paulo: Makron Books. 20. Fernandes, C. C.; Oliveira Jr, M. M.; Sbragia, S.; & Borini, F. M. (2017). Strategic assets in technology-based incubators in Brazil. European Journal of Innovation Management, 20(1), Freeman, C. (1995). The 'National System of Innovation' in historical perspective. Cambridge Journal of Economics, 19, Hsu, C-W; Lien, Y-C; & Chen, H. (2015). R&D internationalization and innovation performance. International Business Review, 24(2), Innobasque. (2013). Resindex Regional Social Innovation Index: A regional index to measure social innovation. 24. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE. (2016). Pesquisa de Inovação - PINTEC: Recuperado de Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada IPEA. (2017). Políticas de apoio à inovação tecnológica no Brasil: avanços recentes, limitações e propostas de ações. Recuperado de

5 novacao.pdf 26. Le Bas, C.; Mothe, C.; & Nguyen-Thi, T. U. (2015). The differentiated impacts of organizational innovation practices on technological innovation persistence. European Journal of Innovation Management, 18(1), Lei n , de 11 de janeiro de Marco Legal da Ciência, Tecnologia e Inovação. Recuperado de Luttropp, C.; & Lagerstedt, J. (2006). EcoDesign and The Ten Golden Rules: generic advice for merging environmental aspects into product development. Journal of Cleaner Production, 14(15 16), Nelson, R.; Freeman, C.; Lundvall, B. A.; & Pelikan, P. (1988). National Systems of Innovation. In: Dosi, G. et al. Technical Change and Economic Theory (Parte V, p ). Londres: Pinter Publishers. 30. Noailly, J.; & Ryfisch, D. (2015). Multinational firms and the internationalization of green R&D: A review of the evidence and policy implications. Energy Policy, 83, Randhawa, K.; Wilden, R.; & Hohberger, J. (2016). A Bibliometric Review of Open Innovation: Setting a Research Agenda. Journal of Product Innovation Management, 33(6), Sesay, B.; Yulin, Z.; & Wang, F. (2018). Does the national innovation system spur economic growth in Brazil, Russia, India, China and South Africa economies? Evidence from panel data. South African Journal of Economic and Management Sciences, 21(1), Silva, D. O.; Bagno, R. B.; & Salerno, M. S. (2014). Modelos para a gestão da inovação: revisão e análise da literatura. Production, 24(2), Teixeira, C.; Santos, G.; & Moré, R. (2018). Legal Model of Brazilian Science and Technology Parks. International Journal of Innovation, 6(1), Tumelero, C.; Sbragia, R.; & Evans, S. (2019). Cooperation in R & D and eco-innovations: The role in companies' socioeconomic performance. Journal of Cleaner Production, 207, Ungerman, O.; Dedkova, J. & Gurinova, K. (2018). The impact of marketing innovation on the competitiveness of enterprises in the context of industry 4.0. Journal of Competitiveness, 10(2), United Nations Environment Programme UNEP. (2009). Design for sustainability: A step-bystep approach. Disponível em nce=3&isallowed=y 38. Winterhalter, S.; Zeschky, M. B.; Neumann, L.; & Gassmann, O. (2017). Business Models for Frugal Innovation in Emerging Markets: The case of the medical device and laboratory equipment industry. Technovation, 66 67, p Yu, C.; Zhang, Z.; Lin, C.; & Wu, Y. J. (2017). Knowledge Creation Process and Sustainable Competitive Advantage: the Role of Technological Innovation Capabilities. Sustainability, 9(12), 2-16.

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