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1 CPV seu Pé Direito no INSPER INSPER Resolvida 15/novembro/2012 Prova A(Marrom) análise verbal 01. Utilize o texto abaixo para responder ao teste. O "gilete" dos tablets Num mundo capitalista como este em que vivemos, onde as empresas concorrem para posicionar suas marcas e fixar logotipos e slogans na cabeça dos consumidores, a síndrome do "Gillette" pode ser decisiva para a perpetuação de um produto. É isso que preocupa a concorrência do ipad, tablet da Apple. Assim como a marca de lâminas de barbear tornou-se sinônimo de toda a categoria de barbeadores, eclipsando o nome das marcas que ofereciam produtos similares, o mesmo pode estar acontecendo com o tablet lançado por Steve Jobs. O maior temor do mercado é que as pessoas passem a se referir aos tablets como "ipad" em geral, dizendo "ipad da Samsumg" ou "ipad da Motorola", e assim por diante. ( blog-edgard/o-gilete-dos-tablets asp) No campo da estilística, a figura de linguagem abordada na matéria acima recebe o nome de: a) metáfora, por haver uma comparação subentendida entre a marca e o produto. b) hipérbole, por haver exagero dos consumidores na associação do produto com a marca. c) catacrese, por haver um empréstimo linguístico na referência à marca do produto famoso. d) metonímia, por haver substituição do produto pela marca, numa relação de semelhança. e) perífrase, por haver a designação de um objeto através de seus atributos ou de um fato que o celebrizou. No texto, aborda-se o temor do mercado de que o nome ipad refira-se a qualquer tablet, independentemente de ser o original Apple, Samsumg ou Motorola, ocorrendo o mesmo processo da marca Gillete, a qual passou a designar toda e qualquer lâmina de barbear. Assim, no campo da estilística, ocorre metonímia, figura de linguagem que consiste em empregar um termo no lugar de outro, existindo entre ambos estreita afinidade ou relação de sentido. No caso em foco, pode ocorrer a substituição do produto pela marca, devido à relação de semelhança entre os tablets. Alternativa D Utilize o texto abaixo para responder aos testes 02 a 05. Caçadas a Pedrinho Talvez seja até um bom sinal, em país acostumado a dizer que "tudo termina em pizza", a circunstância de que tanta coisa, agora, alcance o Supremo Tribunal Federal. Constitui evidente exagero, todavia, que a polêmica sobre o livro "Caçadas de Pedrinho", de Monteiro Lobato, necessite da intervenção do STF para ser dirimida. Parece faltar equilíbrio em muitas dessas manifestações. Em primeiro lugar, não se trata propriamente de "censura" ao clássico infantil. "Caçadas de Pedrinho" continua a circular livremente. Para alguns setores do movimento negro, o recurso a notas explicativas não é suficiente. Com parcela de razão, argumentam que nem sempre os professores da rede pública estão preparados para desenvolver esclarecimentos satisfatórios sobre o assunto. A lembrança não exclui, entretanto, a comichão censória que tantas vezes acompanha o espírito politicamente correto. Julga-se eliminar o racismo recalcando, e não dissecando, suas manifestações. Há algo de ridículo nessa insistência, e não há conciliação possível quando uma das partes está mais interessada em manter a discussão para além do que seu âmbito, restrito e pontual, permite. (Adaptado, /fsp/opiniao/66111-cacadas-a-pedrinho.shtml) 02. Na construção argumentativa, uma estratégia frequente é aquela na qual se reconhecem dados ou fatos contrários ao ponto de vista defendido, para, em seguida, negá-los ou reduzir sua importância. O fragmento em que o autor reconhece uma posição contrária ao que pretende defender é: a) Constitui evidente exagero, todavia, que a polêmica sobre o livro Caçadas de Pedrinho... b) Em primeiro lugar, não se trata propriamente de "censura" ao clássico infantil. c) Com parcela de razão, argumentam que nem sempre os professores da rede pública estão preparados... d) A lembrança não exclui, entretanto, a comichão censória... e) Há algo de ridículo nessa insistência, e não há conciliação possível... Quando se argumenta por meio de refutação, o enunciador primeiro expõe dados ou fatos contrários a seu ponto de vista para, depois, desconstruí-los por meio da fundamentação (no caso, contra-argumento). Assim, o trecho do texto que introduz o pensamento contrário ao que se pretende defender é Com parcela de razão, argumentam que nem sempre os professores da rede pública estão preparados... Alternativa C 1

2 2 INSPER 15/11/2012 Seu Pé Direito nas Melhores Faculdades 03. Sobre o valor semântico das preposições presentes em Caçadas a Pedrinho e Caçadas de Pedrinho, é correto afirmar que elas expressam, respectivamente, ideia de: a) finalidade e instrumento. b) origem e companhia. c) limite e direção. d) oposição e origem. e) alvo e posse. As preposições presentes em Caçadas a Pedrinho e Caçadas de Pedrinho expressam, respectivamente, alvo e posse. O texto reforça a interpretação do primeiro sentido: críticas feitas à obra de Monteiro Lobato por alguns setores da sociedade que defendem a retirada de circulação do livro por considerá-lo racista. Por isso, caçadas a Pedrinho. Alternativa E 04. Em sentido denotativo, a expressão terminar em pizza, usada no primeiro parágrafo, significa: a) terminar em festa. b) acabar impune. c) dar uma recompensa. d) não ter resultado conclusivo. e) violar regras. A expressão popular terminar em pizza, em sentido denotativo, significa acabar impune. Tal expressão é usada frequentemente para designar o resultado de CPIs e de julgamentos de representantes políticos no Brasil. Alternativa B 05. Na passagem A lembrança não exclui, entretanto, a comichão censória..., a palavra em destaque deve ser compreendida como equivalente a: a) tentação. b) ansiedade. c) abnegação. d) indecisão. e) morosidade. Na passagem em questão, o substantivo comichão figurativamente significa inquietação, desejo forte. Por isso, nas assertivas, a única palavra equivalente é tentação. Alternativa A 06. Utilize o texto abaixo para responder ao teste. Bravo tatu-bola Amijubi, Zuzeco e Fuleco. Qual desses nomes você mais deplora, despreza ou detesta? São os inventados e propostos pela Fifa para designar o tatu-bola, que ela elegeu como mascote da Copa de 2014 no Brasil. A Fifa os pôs em votação pela internet e espera que, até 25 de novembro, um deles seja sacramentado pelo povo brasileiro. Sacramento esse que nenhuma diferença fará 1 Fifa. Qualquer nome lhe servirá, desde que artificial - fora do dicionário -, 2 prova de prévio domínio alheio e que ela possa registrar internacionalmente como propriedade industrial. (...) 3 ninguém espantou até agora que a Fifa terá se tornado proprietária de uma palavra que, artificial ou não, pertence 4 língua portuguesa. E nem surpreende que, tão ciosa de seus direitos, ela só tenha se esquecido de consultar o principal interessado: o tatu-bola. Quem pode garantir que ele gostará de ver seu bom nome ligado 5 uma daquelas execráveis alcunhas? Seria divertido assistir 6 Sociedade Protetora dos Animais, ao Partido Verde e a outras instituições de defesa do ambiente, como representantes autorizados do tatubola, acionando 7 Fifa por injúria, abuso da imagem e exploração indevida. (Adaptado: /fsp/opiniao/68298-bravo-tatu-bola.shtml) O acento indicador de crase deve ser corretamente utilizado somente nas lacunas a) 1, 3, 4. b) 1, 2, 4, 6. c) 2, 3, 5, 7. d) 4, 5, 6. e) 2 e 4. O uso do acento de crase se justifica apenas nas lacunas: 1. o verbo fazer admite um complemento não preposicionado (diferença) e outro preposicionado (a Fifa). Como Fifa é um substantivo feminino, admite-se o artigo; 2. à prova de é uma locução prepositiva feminina, por isso a presença do acento; 4. o verbo pertencer é verbo transitivo indireto, regido pela preposição a, ao passo que língua é substantivo feminino, admitindo, portanto, o artigo a; 6. o verbo assistir, no sentido de ver, é transitivo indireto, regido pela preposição a, e Sociedade Protetora dos Animais admite artigo a. Não se justifica o uso do acento grave em 3, pois o pronome ninguém não pode ser antecedido por artigo; em 5, porque uma é artigo indefinido; e em 7 uma vez que o verbo acionar não carece de complemento preposicionado. Alternativa B

3 Seu Pé Direito nas Melhores Faculdades INSPER 15/11/ Utilize o excerto abaixo para responder ao teste. O poder da vírgula Numa prova de português do ensino fundamental, ante a pergunta sobre qual era a função do apóstrofo, um aluno respondeu: "Apóstrofos são os amigos de Jesus, que se juntaram naquela jantinha que o Leonardo fotografou". A frase, além de alertar sobre os avanços que precisamos na excelência da educação, é didática quanto aos cuidados no uso da língua portuguesa, preciosidade que herdamos dos lusos, do galego e do latim. O erro gritante que o aluno cometeu ao confundir dois termos com sonoridade parecida foi agravado com a colocação da vírgula depois de "amigos de Jesus". Josué Gomes da Silva, Folha de S. Paulo, 02/09/2012 A respeito da falha de pontuação cometida pelo aluno, é correto afirmar que o emprego da vírgula: Levando-se em conta o texto como um todo, é correto afirmar que a metáfora presente no primeiro verso se justifica porque as poças: a) estimulam a imaginação. b) permitem ver as estrelas. c) são iluminadas pelo Néon. d) se opõem à tristeza das estrelas. e) revelam a realidade como espelhos. O verso As poças d'água são um mundo mágico apresenta uma metáfora (comparação implícita), pois a poça permite uma distorção da realidade, que leva à subjetividade presente no verso seguinte Um céu quebrado no chão. Alternativa A 09. Utilize a imagem abaixo para responder ao teste. a) revela o caráter restritivo da expressão antecedente, indicando uma pausa desnecessária. b) permite subentender que os apóstolos mencionados não eram os verdadeiros amigos de Jesus. c) produz uma informação incoerente, pois indica que os apóstolos eram os únicos amigos de Jesus. d) expressa desrespeito à figura religiosa, pois o aposto está associado a necessidades mundanas. e) provoca uma ambiguidade, pois o pronome relativo pode se referir a amigos ou Jesus. Com o uso da vírgula, a oração que se juntavam naquela jantinha que o Leonardo fotografou torna-se adjetiva explicativa. Assim, afirmase que os apóstolos são os únicos amigos de Jesus, diferentemente do que evidenciam os textos, principalmente o bíblico, referentes a Cristo. Com base nessa ideia, é possível afirmar que o emprego indevido da vírgula causa incoerência. 08. Utilize o texto abaixo para responder ao teste. POÇAS D ÁGUA As poças d água são um mundo mágico Um céu quebrado no chão Onde em vez de tristes estrelas Brilham os letreiros de gás Néon. Alternativa C Mario Quintana, Preparativos de viagem, São Paulo, Globo, /07/genesis-por-sebastiao-salgado.html A imagem acima, do aclamado fotógrafo brasileiro Sebastião Salgado, mostra que as fotografias, da mesma forma que os textos, podem ser lidas e interpretadas. A opção de colocar, no primeiro plano, figuras humanas provoca no espectador uma atitude de: a) questionamento sobre a hostilidade da natureza. b) admiração pela beleza do cenário. c) surpresa pelo jogo de luz e sombra. d) mobilização para combater as injustiças sociais. e) reflexão sobre desamparo e fragilidade. Na fotografia de Sebastião Salgado, a imagem do homem em primeiro plano evidencia-o como um elemento inserido num contexto natural adverso, representado pela força do mar e do vento. Desse modo, ressalta-se a reflexão sobre o desamparo e a fragilidade humana frente à natureza. Alternativa E inspernov2012 CPV

4 4 INSPER 15/11/2012 Seu Pé Direito nas Melhores Faculdades 10. Utilize os textos abaixo para responder ao teste. Poema de Sete Faces Quando nasci um anjo torto desses que vive na sombra disse: Vai, Carlos! Ser gauche 1 na vida. As casas espiam os homens Que correm atrás de mulheres. A tarde talvez fosse azul Não houvesse tantos desejos. O bonde passa cheio de pernas: Pernas brancas pretas amarelas. Para que tanta perna, meu Deus, pergunta meu coração. Porém meus olhos não perguntam nada. O homem atrás do bigode é sério, simples e forte. Quase não conversa. Tem poucos, raros amigos o homem atrás dos óculos e do bigode. Meu Deus, por que me abandonaste se sabias que eu não era Deus se sabias que eu era fraco. Mundo mundo vasto mundo, se eu me chamasse Raimundo seria uma rima, não seria uma solução. Mundo mundo vasto mundo, mais vasto é meu coração. A respeito do jogo intertextual estabelecido entre a tirinha e o poema, considere estas afirmações: I. Os três primeiros quadrinhos ilustram o conteúdo expresso nos versos da segunda estrofe do poema de Drummond. II. Como a tirinha faz uma citação do poema, é possível caracterizá-la como pertencente ao mesmo gênero do texto de Drummond. III. O silêncio da personagem, presente no último quadrinho da tira, ilustra o conteúdo expresso na última estrofe do poema. Está(ão) correta(s): a) Apenas I. b) Apenas II. c) Apenas I e II. d) Apenas III. e) Apenas I e III. Análise das afirmações: I. é correta, pois o rato faz alusão à atitude dos homens, que correm atrás de mulheres, devido a tantos desejos ; II. é incorreta, pois há uma tirinha e um poema, ou seja, presença de gêneros distintos; III. é incorreta, pois o silêncio presente na tirinha é decorrente da agressão sofrida pelo rato em virtude de observar indevidamente as mulheres. Alternativa A Ressalte-se, porém, que é necessário formular um raciocínio extensivo para vincular o texto não verbal ao conteúdo da 2 a estrofe como solicita o item 1. Assim, as ações do rato, por meio de um processo de personificação, representam os atos do homem na estrofe em questão: o cortejo de mulheres. Eu não devia te dizer mas essa lua mas esse conhaque botam a gente comovido como o diabo. Carlos Drummond de Andrade 1 A palavra francesa (pronuncia-se gôche ) era uma gíria usada por jovens da classe média urbana para rotular indivíduos tidos como arredios, esquisitos, inadaptados.

5 Seu Pé Direito nas Melhores Faculdades INSPER 15/11/ Utilize o texto abaixo para responder ao teste. Paralimpíadas é a mãe Certamente eu descobriria no Google, mas me deu preguiça de pesquisar e, além disso, não tem importância saber quem inventou essa palavra grotesca, que agora a gente ouve nos noticiários de televisão e lê nos jornais. O surpreendente não é a invenção, pois sempre houve besteiras desse tipo, bastando lembrar os que se empenharam em não jogarmos futebol, mas ludopédio ou podobálio. O impressionante é a quase universalidade da adoção dessa palavra (ainda não vi se ela colou em Portugal, mas tenho dúvidas; os portugueses são bem mais ciosos de nossa língua do que nós), cujo uso parece ter sido objeto de um decreto imperial e faz pensar em por que não classificamos isso imediatamente como uma aberração deseducadora, desnecessária e inaceitável, além de subserviente a ditames saídos não se sabe de que cabeça desmiolada ou que interesse obscuro. Imagino que temos autonomia para isso e, se não temos, deveríamos ter, pois jornal, telejornal e radiojornal implicam deveres sérios em relação à língua. Sua escrita e sua fala são imitadas e tidas como padrão e essa responsabilidade não pode ser encarada de forma leviana. Que cretinice é essa? Que quer dizer essa palavra, cuja formação não tem nada a ver com nossa língua? Faz muitos e muitos anos, o então ministro do Trabalho, Antônio Magri, usou a palavra "imexível" e foi gozado a torto e a direito, até porque ele não era bem um intelectual e era visto como um alvo fácil. Mas, no neologismo que talvez tenha criado, aplicou perfeitamente as regras de derivação da língua e o vocábulo resultante não está nada "errado", tanto assim que hoje é encontrado em dicionários e tem uso corrente. Já o vi empregado muitas vezes, sem alusão ao ex-ministro. Infutucável, inesculhambável e impaquerável, por exemplo, são palavras que não se acham no dicionário, mas qualquer falante da língua as entende, pois estão dentro do espírito da língua, exprimem bem o que se pretende com seu uso e constituem derivações perfeitamente legítimas. Por que será que aceitamos sem discutir uma excrescência como "paralimpíada"? João Ubaldo Ribeiro, O Estado de S. Paulo, 23/09/2012 O que motivou a indignação do autor com a palavra paralimpíadas foi o(a): a) imposição da palavra, formada por um mecanismo que dispensa elementos conhecidos da língua. b) aceitação irrestrita do termo por parte da mídia, especialmente pela televisão. c) fato de que, ao contrário do neologismo imexível, a palavra não foi incorporada aos dicionários. d) tentativa de resgatar palavras arcaicas tal como se fossem decretos imperiais. e) recusa à adoção do neologismo pelos portugueses, cuja atitude revela-se conservadora. Segundo o texto, a indignação do autor a respeito da palavra paralimpíadas decorre da imposição do termo (... cujo uso parece ter sido objeto de um decreto imperial...), que nem mesmo é coerente à estrutura da língua portuguesa (Que quer dizer essa palavra, cuja formação não tem nada a ver com a nossa língua?), diferentemente do que ocorre com o vocábulo imexível, criado a partir de um processo de formação de palavras legítimo no português. Alternativa A 12. Utilize o texto abaixo para responder ao teste. Troque o verbo ou feche a boca Rita Lee cantava uma música que dizia "o resto que se exploda, feito Bomba H". Será que na língua culta existe "exploda"? Explodir é verbo defectivo, ou seja, não tem conjugação completa. No presente do indicativo, devese conjugá-lo a partir da segunda pessoa do singular (tu explodes, ele explode etc.). Muita gente não sabe da existência dos defectivos e os "conjuga" em todas as pessoas. Pasquale Cipro Neto, A alternativa que exemplifica o que foi expresso no último período é: a) Houveram dificuldades na resolução da questão. b) Ficaremos felizes se vocês mantiverem a calma. c) É preciso fazer contas para que a prestação caiba no orçamento. d) Empresário reavê judicialmente a posse de seu imóvel. e) Polícia deteu quase 60 torcedores nas imediações do Morumbi. O verbo reaver, defectivo, não deve ser conjugado na terceira pessoa do indicativo, o que torna um equívoco a construção Empresário reavê judicialmente a posse de seu imóvel. Alternativa D inspernov2012 CPV

6 6 INSPER 15/11/2012 Seu Pé Direito nas Melhores Faculdades Utilize o texto abaixo para responder aos testes 13 e 14. Mas que Humanitas é esse? Humanitas é o princípio. Há nas coisas todas certa substância recôndita e idêntica, um princípio único, universal, eterno, comum, indivisível e indestrutível, ou, para usar a linguagem do grande Camões: Uma verdade que nas coisas anda, Que mora no visíbil e invisíbil. Pois essa sustância ou verdade, esse princípio indestrutível é que é Humanitas. Assim lhe chamo, porque resume o universo, e o universo é o homem. Vais entendendo? Pouco; mas, ainda assim, como é que a morte de sua avó... Não há morte. O encontro de ditas expansões, ou a expansão de duas formas, pode determinar a supressão de uma delas; mas, rigorosamente, não há morte, há vida, porque a supressão de uma é a condição da sobrevivência da outra, e a destruição não atinge o princípio universal e comum. Daí o caráter conservador e benéfico da guerra. Supõe tu um campo de batatas e duas tribos famintas. As batatas apenas chegam para alimentar uma das tribos, que assim adquire forças para transpor a montanha e ir à outra vertente, onde há batatas em abundância; mas, se as duas tribos dividirem em paz as batatas do campo, não chegam a nutrir-se suficientemente e morrem de inanição. A paz, nesse caso, é a destruição; a guerra é a conservação. Uma das tribos extermina a outra e recolhe os despojos. Daí a alegria da vitória, os hinos, aclamações, recompensas públicas e todos demais efeitos das ações bélicas. Se a guerra não fosse isso, tais demonstrações não chegariam a dar-se, pelo motivo real de que o homem só comemora e ama o que lhe é aprazível ou vantajoso, e pelo motivo racional de que nenhuma pessoa canoniza uma ação que virtualmente a destrói. Ao vencido, ódio ou compaixão; ao vencedor, as batatas. Joaquim Maria Machado de Assis. Quincas Borba. Nova Aguilar, Nesse excerto, Quincas Borba explica a base de sua teoria humanitista, finalizando com a máxima Ao vencedor, as batatas. O personagem apresenta, em seu discurso, uma concepção: a) subjetiva, tipicamente romântica, que revela uma visão idealizada da guerra. b) maniqueísta, tipicamente parnasiana, que vê o mundo dividido entre o bem e o mal. c) ingênua, tipicamente determinista, que expressa uma visão destituída de valores morais. d) pragmática, tipicamente naturalista, que expressa um olhar impassível diante de vitórias ou mortes. e) estereotipada, tipicamente realista, que enxerga os homens como seres movidos por instintos primitivos. 14. As imagens abaixo fazem parte do game Filosofighters. Inspirado em jogos de lutas, ele propõe uma batalha verbal entre importantes filósofos. Nele os argumentos dos pensadores valem como golpes, conforme se verifica na ilustração abaixo. Adaptado: Relacione as teorias dos pensadores citados ao excerto de Machado de Assis. Por defender posição similar, infere-se que, no jogo, o filósofo Quincas Borba não poderia ser adversário de: a) Aristóteles, pois ao definir a paz como destruição e a guerra como conservação, Quincas Borba recupera a ideia de que o homem é livre só dentro de regras. b) Jean Paul-Sartre, pois, assim como o filósofo existencialista, o mentor do Humanitismo mostra que a necessidade de alimentação determina a obediência ou a violação às regras. c) Hobbes, pois a tese do Humanitismo reafirma a ideologia do autor de Leviatã, entendendo que o estado natural é o conflito. d) Rousseau, pois defende os mesmos princípios do filósofo iluminista, mostrando que, embora pareça ser uma solução, a guerra traz grandes prejuízos à humanidade. e) nenhum dos pensadores citados, pois Quincas Borba, ao contrário deles, prevê um destino promissor para a humanidade. A teoria de Hobbes equivale à de Quincas Borba, logo ambos não poderiam ser rivais um do outro. Os dois defendem o conflito como natureza humana. Alternativa C No excerto, Quincas Borba evidencia uma visão pragmática: na luta pela sobrevivência, justificam-se a vitória e a morte, característica intrínseca ao ser humano, noção que, portanto, se vincula ao Naturalismo. Alternativa D

7 Seu Pé Direito nas Melhores Faculdades INSPER 15/11/ Utilize o texto publicitário abaixo para responder ao teste. 16. Se, na frase Quando a encontrar, dê o seguinte recado a ela: seu marido acreditou que se prendesse o animal, este não desejaria mais ficar com a família, os verbos destacados fossem substituídos, respectivamente por ver, crer, deter e querer, mantendo o tempo verbal, teríamos: Época, 06/06/2011. No anúncio publicitário, a relação estabelecida entre texto verbal e não verbal ocorre, respectivamente, por meio da associação entre: a) a apresentação da necessidade de buscar respostas sustentáveis e a referência à produção de energia eólica. b) a referência ao Brasil do amanhã e a representação de uma alternativa para a preservação da água. c) a alusão ao futuro próspero do Brasil e a imagem do mar com fartura de peixes. d) a referência às respostas sustentáveis e a sugestão de uma alternativa para impedir a pesca predatória. e) a referência ao Brasil do amanhã e a representação do país submerso no mar. a) Quando a ver, dê o seguinte recado a ela: seu marido crêu que se detesse o animal, este não quereria mais ficar com a família. b) Quando a ver, dê o seguinte recado a ela: seu marido creu que se detivesse o animal, este não quereria mais ficar com a família. c) Quando a vir, dê o seguinte recado a ela: seu marido creu que se detivesse o animal, este não quereria mais ficar com a família. d) Quando a ver, dê o seguinte recado a ela: seu marido creou que se detesse o animal, este não queria mais ficar com a família. e) Quando a vir, dê o seguinte recado a ela: seu marido crêu que se detivesse o animal, este não queria mais ficar com a família. A questão apresenta um período em que foram destacados os verbos encontrar (futuro do subjuntivo), acreditou (pretérito perfeito do indicativo), prendesse (pretérito imperfeito do subjuntivo) e desejaria (futuro do pretérito do indicativo), que, substituídos conforme solicitado e mantendo-se o tempo verbal, habilitam a alternativa C, pelas formas verbais vir, creu, detivesse e quereria. Alternativa C O texto não verbal indica uma solução, a energia eólica, ao problema apresentado pelo texto verbal (O Brasil do amanhã precisa de respostas sustentáveis.), estabelecendo, portanto, uma relação entre os dois tipos de linguagem. Alternativa A inspernov2012 CPV

8 8 INSPER 15/11/2012 Seu Pé Direito nas Melhores Faculdades 17. Utilize o texto abaixo para responder ao teste. Suspensão de blog com livros piratas cria discussão na web Uma mensagem de violação dos termos de uso anunciou semana passada aos milhares de visitantes diários do blog Livros de Humanas a suspensão da página, que era hospedada pelo Wordpress. Criado em 2009 por um aluno da USP, o blog formou em pouco mais de dois anos uma biblioteca maior do que a de muitas faculdades brasileiras. Até sair do ar, reunia títulos, entre livros e artigos, de filosofia, antropologia, teoria literária, ciências sociais, história etc. Um acervo amplo, de qualidade, que podia ser baixado imediatamente e de graça. Muitas pessoas, é claro, adoravam a página. Entre elas, no entanto, não estavam os editores dos livros reunidos ali. A biblioteca do Livros de Humanas era toda formada sem qualquer autorização. É óbvio que o blog desrespeita a legislação vigente diz o criador da página, que mantém anonimato, numa entrevista por . Mas não porque somos bandidos, mas porque a legislação é um entrave para o desenvolvimento do pensamento e da cultura no país. O mesmo argumento foi defendido nos últimos dias no Twitter por intelectuais como o crítico literário Idelber Avelar, o antropólogo Eduardo Viveiros de Castro, a escritora Verônica Stigger e o poeta Eduardo Sterzi. Do outro lado da discussão, críticas à pirataria. A Editora Sulina, que vinha pedindo a remoção da página, falou em "apropriação indevida" e o escritor Juremir Machado escreveu: "Quem chama pirataria de universalização da cultura é babaca q ñ vende livro, mas quer q alguém pague a conta. Livro tem de ser barato e pago". O caso chama atenção para a ampliação da circulação de arquivos digitais de livros na internet, uma prática que dá novo sentido e escala à discussão sobre a circulação de cópias xerocadas no meio acadêmico. De acordo com o texto, o blog: a) constitui uma contravenção, assumida por seu próprio criador, o qual, no entanto, considera a punição muito severa para quem comete esse tipo de crime. b) foi retirado da internet por violar a autoria das obras publicadas. c) tinha um acervo variado e era publicado gratuita e especificamente para alunos do curso de letras da USP. d) foi suspenso pela Editora Sulina, que classificou a prática do blog como pirataria. e) evidencia que a prática de copiar obras ilegalmente, comum em universidades, agora tem ramificações no mundo virtual. O texto trata da suspensão de um blog que desrespeitava a legislação vigente por divulgar a íntegra de livros de qualidade para serem baixados de graça pela internet. O criador da página afirmou que a legislação é um entrave para o desenvolvimento do pensamento e da cultura no país, argumento defendido por muitos intelectuais. Já os editores entendem que se trata de apropriação indevida e de pirataria. O texto termina afirmando que essa era uma prática comum nas academia por meio de cópias xerográficas, substituídas pela circulação na internet. Alternativa E Utilize o textos abaixo para responder aos testes 18 e 19. Texto I (...) No lampejo de seus grandes olhos pardos brilhavam irradiações da inteligência. (...) O princípio vital da mulher abandonava seu foco natural, o coração, para concentrar-se no cérebro, onde residem as faculdades especulativas do homem. (...) Era realmente para causar pasmo aos estranhos e susto a um tutor, a perspicácia com que essa moça de dezoito anos apreciava as questões mais complicadas; o perfeito conhecimento que mostrava dos negócios, a facilidade com que fazia, muitas vezes de memória, qualquer operação aritmética por muito difícil e intrincada que fosse. Não havia porém em Aurélia nem sombra do ridículo pedantismo de certas moças, que tendo colhido em leituras superficiais algumas noções vagas, se metem a tagarelar de tudo. Alencar, José de. Senhora. SP: Editora Ática, Texto II Aquela pobre flor de cortiço, escapando à estupidez do meio em que desabotoou, tinha de ser fatalmente vítima da própria inteligência. À míngua de educação, seu espírito trabalhou à revelia, e atraiçoou-a, obrigando-a a tirar da substância caprichosa da sua fantasia de moça ignorante e viva a explicação de tudo que lhe não ensinaram a ver e sentir. (...) Pombinha, só com três meses de cama franca, fizera-se tão perita no ofício como a outra; a sua infeliz inteligência nascida e criada no modesto lodo da estalagem, medrou admiravelmente na lama forte dos vícios de largo fôlego; fez maravilhas na arte; parecia adivinhar todos os segredos daquela vida; seus lábios não tocavam em ninguém sem tirar sangue; sabia beber, gota a gota, pela boca do homem mais avarento, todo dinheiro que a vítima pudesse dar de si. Aluísio Azevedo. O cortiço. Editora Ática, Os textos I e II, apesar de pertencerem a movimentos literários diferentes, assemelham-se ao pôr em destaque: a) a miséria em que a jovem se encontra. b) a juventude da personagem. c) a ambição da jovem. d) o caráter caprichoso e audacioso da moça. e) a sagacidade da personagem descrita. O Texto I, de José de Alencar, descreve Aurélia, de Senhora, como moça perspicaz e com perfeito conhecimento dos negócios e de operações aritméticas. O Texto II, de Aluísio Azevedo, descreve Pombinha, de O cortiço, como moça pobre, mas inteligente, perita. Desse modo, apesar de pertencerem a movimentos literários diferentes, os textos se assemelham na caracterização das duas personagens. Alternativa E

9 Seu Pé Direito nas Melhores Faculdades INSPER 15/11/ Considerando as descrições presentes nos fragmentos transcritos, é correto afirmar que: a) o texto I filia-se ao Romantismo, uma vez que nele a heroína é reflexo, em grande medida, das circunstâncias do ambiente em que se criou. b) o texto I filia-se ao Romantismo, já que nele a figura feminina é descrita sob o prisma da idealização. c) o texto I filia-se ao Naturalismo, pois as habilidades da personagem são naturais no meio em que vive. d) o texto II filia-se ao Realismo, já que a figura feminina é descrita de forma fiel à realidade do período histórico em que está inserida. e) o texto II filia-se ao Naturalismo, pois nele a personagem constitui uma representação inequívoca do perfil feminino típico. Somente na alternativa B consta afirmação coerente com o movimento literário a que se refere (Romantismo), que apresenta a figura feminina idealizada. Alternativa B 20. Utilize o texto abaixo para responder ao teste. O pronome ele, no texto, refere-se: Época, 06/06/2011. a) ao autor do livro anunciado, Ernesto Paglia. b) à expressão um dos quadros de maior audiência do Jornal Nacional. c) à expressão Diário de bordo do JN no ar. d) à expressão Escrito por Ernesto Paglia. e) ao segundo descobrimento do Brasil. O pronome ele retoma o título do livro de Ernesto Paglia, Diário de bordo do JN no ar. Alternativa C Utilize o texto abaixo para responder aos testes 21 a 24. Palavras, palavras, palavras Um amigo erudito, que ocasionalmente vem visitar meu enfisema, como não tem fundos para flores ou presentes, me traz o prazer de sua presença e um papo monólogo ou preleção, a bem dizer sobre seu assunto favorito: vida, paixão e morte das palavras. Sabe que eu tenho o mesmo gosto por elas que ele, embora indigno de beijar seus pés incalustres (obsoleto, português do Brasil: livre de calos). Sempre que posso tomo nota depois de pedir a devida vênia (outro termo nosso em vias de extinção) e fico por uns dias pesquisando e, que me resta?, meditando. Meu amigo, que ensina inglês para emigrantes lusos e brasileiros recém-chegados à Grã-Bretanha (pois é, nem todo mundo está indo embora), gosta de se dizer poliglota, embora mais de uma vez tenha me explicado, e eu sempre esquecendo, a contradição existente na confecção do termo formado por poli + glota. "Trata-se de um idiotismo lusitano seiscentista", já me explicou e, tamanha sua verve formal e presença avassaladora, que eu já me esqueci. Em matéria de idiotismos minha cota já se esgotou. (...) Mas eu tenho minha forma de apoquentá-lo. Como o dileto (Dileto não é seu verdadeiro nome) se encontra fora do país natal, que é o mesmo meu, gosto de atazaná-lo, ou melhor, espicaçar sua mente viva, com os neologismos que pesco aqui e ali nas águas bravias do mare nostrum cibernético. Já o pus frente a frente com brasileirismos atuais que o deixaram rubro de vergonha ou ódio, pois ele é difícil de distinguir quando se queima. Taquei-lhe brasileirismos atuais como bullying, point, fashion week, os irmãos Loxas e Lunda e vi-o deixar minha casa falando sozinho entredentes, como se tivesse sido assaltado pelo mundo. (... )De certa feita, fui contra as regras do jogo e deixei-o zonzo por desconhecer o significado de biringaço, que, após revelar-me sua total ignorância, danou-se quando eu expliquei tratar-se de lusitanismo obsoleto significando, nas altas camadas sociais do século 17, uma espécie de guarda-costas alugado a preços de arrasar. Palavras. Há nelas, embutida, uma tremenda luta corporal. Urge dela participar, mesmo passando rasteira (regionalismo, Brasil) Considerando-se a temática central explorada no texto de Ivan Lessa, é possível identificar a predominância da função: a) apelativa, já que destaca o receptor. b) emotiva, já que destaca o emissor. c) referencial, já que destaca a informação. d) metalinguística, já que destaca o código. e) poética, já que destaca a mensagem. Ao se considerar o tema central do texto de Ivan Lessa, pode-se identificar o predomínio da função metalinguística, uma vez que o autor aborda a questão da vida, paixão e morte das palavras, destacando, assim, o código. Além disso, o próprio título Palavras, palavras, palavras aponta para a metalinguagem. Alternativa D inspernov2012 CPV

10 10 INSPER 15/11/2012 Seu Pé Direito nas Melhores Faculdades 22. Assinale a alternativa cujo fragmento transcrito apresente reflexão semelhante à exposta no texto de Ivan Lessa: a) Palavra eu preciso / preciso com urgência (Sérgio Brito, Marcelo Fromer) b) Lutar com palavras é a luta mais vã / Entanto lutamos mal rompe a manhã (Carlos Drummond de Andrade) c) É proibido não rir dos problemas / não lutar pelo que se quer / abandonar tudo por medo (Pablo Neruda) d) Sonhar /mais um sonho impossível / lutar quando é fácil ceder / vencer o inimigo invencível (Chico Buarque) e) Ia e vinha/ e a cada coisa perguntava / que nome tinha (Sophia de M. B. Andresen) O fragmento Lutar com palavras é a luta mais vã / Entanto lutamos mal rompe a manhã, presente no poema O lutador, de Carlos Drummond de Andrade, revela uma reflexão semelhante à do texto de Lessa, o qual considera que existe, nas palavras, uma tremenda luta corporal, da qual é imprescindível participar, mesmo passando rasteira. Nesse sentido, tanto o fragmento do poema de Drummond quanto o texto de Lessa evidenciam a reflexão sobre a necessidade de o ser humano utilizar e enfrentar as palavras em seu cotidiano, embora este enfrentamento seja inútil, considerando a dificuldade de as palavras expressarem, precisamente, nossas sensações e percepções diante da realidade. Alternativa B 23. A análise do léxico empregado no texto permite afirmar que: a) a escolha de termos rebuscados comprova o elevado nível cultural que o autor afirma ter. b) há um jogo entre termos sofisticados e coloquiais, que sugere o contraste entre o saber do amigo e o do autor. c) o amigo emprega incorretamente termos difíceis, eruditos, apenas com o intuito de confundir o autor. d) a erudição do amigo, comprovada pelo seu vasto conhecimento linguístico, contrasta com sua humildade. e) a preferência do autor por termos arcaicos evidenciam sua crítica ao discurso retórico erudito. Considerando-se a análise do léxico do texto, existe um embate entre termos refinados, como vênia, apoquentá-lo e espicaçar, relacionados ao conhecimento do amigo, e expressões coloquiais, como atazaná-lo e passando rasteira, associadas ao saber do autor. Dessa forma, nota-se a oposição entre a erudição do amigo e o conhecimento do autor. 24. Leia as seguintes definições dadas para idiotismo, de acordo com o dicionário Aulete: 1. Qualidade ou estado de idiota; idiotice, idiotia. 2. Ling. Construção ou locução particular a uma língua. Nas duas ocorrências de idiotismo no texto, o autor empregou o termo: a) de forma ambígua em cada uma delas. b) com o sentido de idiotice na primeira e de construção particular a uma língua na segunda. c) de forma ambígua especificamente na primeira. d) exclusivamente como conceito linguístico apenas na primeira. e) para associar ao amigo a qualidade de idiota. Considerando-se as duas ocorrências de idiotismo, no texto, o termo é empregado exclusivamente como conceito linguístico apenas na primeira, devido ao fato de ele ser utilizado na explicação do amigo sobre a formação da palavra poliglota : Trata-se de um idiotismo lusitano seiscentista. Por sua vez, na segunda, a utilização de idiotismo é feita pelo autor (Em matéria de idiotismos minha cota já se esgotou), causando ambiguidade, uma vez que o termo pode se associar tanto à construção linguística, quanto ao desprezo do autor pela formalidade e pela erudição. Alternativa D Utilize o texto a seguir para responder aos testes 25 e 26. Infantil O menino ia no mato e a onça comeu ele. Depois o caminhão passou por dentro do corpo do menino e ele foi contar para a mãe. A mãe disse: mas se a onça comeu você, como é que o caminhão passou por dentro do seu corpo? É que o caminhão só passou renteando meu corpo e eu desviei depressa. Olha, mãe, eu só queria inventar uma poesia. Eu não preciso de fazer razão. Manoel de Barros Alternativa B

11 Seu Pé Direito nas Melhores Faculdades INSPER 15/11/ Considere as seguintes afirmações sobre o poema: I. Nos quatro primeiros versos, apresenta-se uma situação que remete ao universo de fantasia da criança. II. No diálogo entre o menino e sua mãe, é flagrante o contraste entre a lógica do adulto e a capacidade imaginativa da criança. III. A fala final do menino permite associar o poder de livre criação comum às crianças à liberdade criativa própria do discurso poético. É correto o que se afirma: a) apenas em I. b) apenas em I e II. c) apenas em I e III. d) apenas em II e III. e) em I, II e III. 27. Os quadros abaixo fazem parte de um Manifesto criado por uma revista feminina: A afirmação I está correta, pois os quatro primeiros versos remetem ao universo da fantasia da criança, no qual a onça comeu ele e o caminhão passou por dentro do corpo do menino. O que se afirma em II também é coerente, uma vez que, na conversa entre o menino e a sua mãe, é evidente a oposição entre a racionalidade de adulto (mas se a onça comeu você, como é que / o caminhão passou por dentro do seu corpo?) e a imaginação infantil. (É que o caminhão só passou renteando o meu corpo / e eu desviei depressa). Por sua vez, a afirmação III é procedente, pois a última fala do menino permite relacionar o poder de livre criação característico das crianças à liberdade criativa inerente ao discurso poético ( Eu não preciso de fazer razão ). Alternativa E 26. A fala do menino nos versos É que o caminhão só passou renteando meu corpo e eu desviei depressa está corretamente transformada em discurso indireto em: a) Era que o caminhão só passou renteando o corpo dele e ele desviara depressa disse o menino. b) O menino disse: É que o caminhão teria passado renteando meu corpo e eu desviara depressa. c) É que, depressa, ele desviara seu corpo quando o caminhão passou rente ao seu corpo. d) O menino disse que o caminhão só passara renteando seu corpo e ele desviara depressa. e) Como o caminhão passou depressa! Disse o menino à mãe. Como orienta a gramática-padrão do português, em O menino disse que o caminhão só passara renteando seu corpo e ele desviara depressa, há o uso da introdução do discurso indireto com verbo dicendi, O menino disse, conjunção integrante que, a troca verbal do pretérito perfeito para o mais-que-perfeito do indicativo com passara e desviara e a troca de pronomes de primeira para terceira pessoa, com seu e ele. Alternativa D Em comum, eles apresentam: Adaptado: a) o emprego da linguagem formal. b) a valorização de uma aparência natural, despojada. c) a desconstrução de clichês divulgados na mídia. d) a desconstrução da imagem de esposa perfeita. e) a desmistificação da família perfeita. Os quadros, em comum, desconstroem três clichês divulgados pela mídia: a necessidade demasiada de se ter um namorado, a possibilidade de emagrecimento na região da barriga em apenas 15 dias e a importância de se perder calorias. Alternativa C inspernov2012 CPV

12 12 INSPER 15/11/2012 Seu Pé Direito nas Melhores Faculdades Considere a charge a seguir para responder aos testes 28 e Considere a imagem a seguir: Adaptado: A charge apresenta uma reflexão a respeito: a) da ingenuidade dos cadeirantes brasileiros. b) dos constantes obstáculos que um deficiente precisa superar ao longo da vida. c) do preconceito que dificulta a integração do cadeirante em sociedade. d) do descaso do mercado imobiliário para com as necessidades dos cadeirantes. e) das medidas ineficientes para garantir a autonomia dos cadeirantes no Brasil. Na charge, tem-se, dentre vários degraus, apenas um adaptado a cadeirantes. Logo, pode-se concluir que há uma reflexão sobre medidas ineficazes à garantia de autonomia a esse grupo de pessoas. Alternativa E 29. A charge em questão explora um recurso comum ao gênero, a saber: a) a crítica. b) a ambiguidade. c) a paródia. d) a intertextualidade. e) a metalinguagem. A charge, por essência, é crítica, a respeito da condição do cadeirante no Brasil e das ineficientes soluções a problemas enfrentados pelo usuário de cadeira de rodas. Alternativa A Adaptado: /01/11/slogans-sinceros-e-criativos/ A fim de propor uma campanha publicitária às avessas, a charge emprega os seguintes recursos, exceto: a) exige a leitura de texto verbal e não verbal para ser perfeitamente compreendida. b) menciona uma qualidade atribuída à marca por meio da publicidade oficial. c) associa contextos diferentes em cada período: o bíblico, no primeiro e o contemporâneo, no segundo. d) usa maçã como um símbolo de erro cometido por Adão e Eva e também pelo consumidor. e) utiliza pagar caro em sentido conotativo no primeiro período e denotativo no segundo, quando fica subentendido. A respeito da propaganda, a única afirmação incorreta é a menção a uma qualidade atribuída à marca por meio da publicidade oficial, uma vez que não se explicita uma característica da Apple por meio de sua própria imagem. Alternativa B COMENTÁRIO do CPV A prova de Análise Verbal do 2 o semestre de 2012 apresentou dificuldade média. A partir de gêneros textuais diversos (charge, manifesto, notícia, propaganda, fragmento de romance, ilustração, fotografia, poema, tirinha, crônica e artigo de opinião), exigiu-se do candidato conhecimento de gramática aplicada ao texto e literatura, além da capacidade de interpretação de textos, em grande parte metalinguísticos. Houve, ainda, o aumento do número de questões envolvendo literatura e menor exigência de conceitos gramaticais. Além disso, igualmente a anos anteriores, a prova foi cansativa, por exigir do candidato a resolução de 30 testes, a partir de variados textos. Apesar da questão 10 apresentar formulação imprecisa, a prova pode ser considerada boa. Logo, pode cumprir sua função de selecionar candidatos preparados para a leitura e o uso da língua portuguesa.

13 Seu Pé Direito nas Melhores Faculdades INSPER 15/11/ REDAÇÃO Tema 1 Reflita sobre as ideias apresentadas nos textos a seguir e desenvolva uma dissertação em prosa. Sempre gostei de bicicleta, passei minha infância e adolescência em cima de uma, percorrendo longas distâncias e me arriscando, tentando não arriscar a vida dos outros. Mas agora, em plena obsolescência, tenho a impressão de que bandos de usurpadores roubaram-me o prazer de passear sobre duas rodas. Pior, e não é impressão, esses bárbaros que se apresentam como militantes não apenas impedem qualquer um de ser ciclista, como ameaçam quem tenta ser. Se isso ocorresse só no mundo concreto, já seria horrível. Mas eles vão muito além, e atacam seus alvos pelas redes sociais, blogs, fóruns de discussão e sites. Eles pedalam por todos os mundos possíveis. Os cicloativistas os quais prefiro chamar de ciclochatos ou velobestas tornaram-se uma ameaça à segurança e à dignidade do cidadão. Luís Antônio Giron, /06/2012 A incivilidade nas vias decorre do stress dos congestionamentos. Até morte por tiros já ocorreu. Acidentes com ciclistas, motoboys ou pedestres decorrem da disputa do exíguo espaço viário, que tem impedido destinar a eles um espaço segregado e protegido. Existem milhares de ruas com calçadas de apenas um metro de largura, onde postes, árvores e inclinação lateral obrigam o pedestre e o ciclista a andar na rua. Carros cada vez maiores, que vão se assemelhando a veículos militares de combate para impor respeito, proliferam na guerra diária do trânsito. Cândido Malta Campos, Conforme indicado nas folhas de rascunho e de redação, utilize o próprio tema como título de sua dissertação. Tema / Título 1: Disputa de espaço nas ruas: um problema de infraestrutura ou incivilidade? COMENTÁRIO DO CPV A prova de redação do vestibular do Insper/2013, fiel à sua nova versão, apresentou aos candidatos o desafio de elaborar duas dissertações em prosa. Vale destacar que as redações com menos de 10, ou com mais de 30 linhas seriam desclassificadas. As redações poderiam ser entregues a lápis. Tema 01 O primeiro tema suscitava uma reflexão sobre a disputa de espaço nas ruas. O candidato deveria defender se esse é um problema de infraestrutura ou incivilidade. O primeiro texto da coletânea fazia uma crítica aos cicloativistas e o segundo abordava a incivilidade, nas vias públicas, como algo decorrente do estresse dos congestionamentos. O candidato poderia contextualizar que o processo de urbanização se intensifica significativamente nos últimos anos. Segundo expectativas das Nações Unidas, até 2050, cerca de 70% da população mundial estará vivendo nas grandes cidades do mundo. Assim, a mobilidade e a qualidade de vida tornam-se grandes desafios às autoridades municipais. Em cidades por todo o mundo, os congestionamentos roubam dos cidadãos horas de trabalho, de convívio com os familiares e amigos e promovem muito estresse e poluição. Em meio aos incontáveis automóveis, cada vez mais pessoas optam pelo uso da motocicleta, como alternativa de fuga desses congestionamentos, ou pela bicicleta, como transporte ecologicamente correto, sem descuidar dos muitos cidadãos que dependem de transporte público. O resultado disso: a disputa de espaço nas ruas das grandes cidades. Evidentemente, trata-se de um problema cujas raízes encontram-se na falta de infraestrutura pública. Já se considera clichê o debate sobre a ausência de planejamento das autoridades municipais, sobre a falta de investimentos em transportes públicos mais eficientes e menos poluentes. Contudo, o candidato poderia considerar que essa questão também está relacionada à cidadania, ou a falta dela. No caso do uso de bicicleta, por exemplo, no Brasil, o Código de Trânsito prevê que, na ausência da ciclovia, a bicicleta tem preferência na via e os motoristas devem manter seus automóveis à distância de um metro e meio delas. Os indíces de acidentes e mortes evidenciam que a maioria dos motoristas não respeita essa regra, comportamento decorrente mais do individualismo, também característico do processo de urbanização, que do estresse como sugere o texto 02 da coletânea. inspernov2012 CPV

14 14 INSPER 15/11/2012 Seu Pé Direito nas Melhores Faculdades Tema 2 Reflita sobre as ideias apresentadas nos textos a seguir e desenvolva uma dissertação em prosa. Às vezes é sua inimiga a verdade Às vezes é sua aliada a mentira Aquilo que a vida nos dá e nos tira Não anda de braços com a sinceridade Por onde será que é mais curto o caminho Qual deles mais sobe Qual deles mais desce Sá e Guarabyra, Verdades e Mentiras Numa realidade alternativa onde a mentira não existe, toda a gente, mesmo os políticos e publicitários, diz a verdade (e nada mais do que a verdade). Mas quando Mark descobre a mentira, percebe que a desonestidade tem as suas recompensas. Num mundo onde cada palavra é tida como uma verdade absoluta, Mark consegue abrir caminho até à fama e fortuna pela mentira. Mas depressa as coisas saem do controle, quando as pessoas começam a tratar as mentiras de Mark como evangelho. Ele tem o mundo inteiro preso pelas suas palavras, mas mesmo assim conseguirá conquistar o coração da mulher que ama? Adaptado: Conforme indicado nas folhas de rascunho e de redação, utilize o próprio tema como título de sua dissertação. Tema / Título 2: Mentira, um mal necessário? COMENTÁRIO DO CPV Tema 02 O tema 02 pedia uma dissertação sobre o tema Mentira, um mal necessário?. Como base para a reflexão, a coletânea oferecia aos candidatos três textos de gêneros distintos. O primeiro, uma letra, de Sá e Guarabyra, afirmava que a mentira é, muitas vezes, aliada e a verdade, inimiga. O segundo texto, uma sinopse de um filme, afirmava que uma mentira bem contada pode ter suas recompensas e se transformar em verdade absoluta, desde que se tenha condições de sustentá-la até mesmo para quem se ama, sugerindo aí uma questão ética. O terceiro texto, uma tirinha, procurava ilustrar situações em que a mentira seria indispensável nas relações sociais do cotidiano. O candidato poderia, neste caso, defender que a mentira, colocada em oposição à verdade, é um desvalor. Uma sociedade que se quer consolidar como democraticamente avançada precisa investir nas relações de transparência e acreditar que o cidadão é capaz de lidar com a realidade como ela é, ressaltando a verdade como instrumento de participação política. A mentira aqui poderia ser tomada como instrumento de alienação e controle. Também o candidato poderia afirmar que, em contextos nos quais se quer proteger, sobretudo as pessoas mais queridas, das situações de perigo ou sofrimento, a mentira se manifesta como um mal necessário.

15 Seu Pé Direito nas Melhores Faculdades INSPER 15/11/ análise quantitativa e lógica Utilize as informações a seguir para as questões 01 e 02. Uma loja de departamentos fez uma grande promoção. Os descontos dos produtos variavam de acordo com a cor da etiqueta com que estavam identificados e com o número de unidades adquiridas do mesmo produto, conforme tabela a seguir. 03. No gráfico estão representadas duas funções: f (x) do primeiro grau e g(x) do segundo grau. Por exemplo, se alguém comprar apenas duas unidades de um produto de R$ 10,00 marcado com a etiqueta amarela, irá pagar um total de R$ 18,50 pelas duas unidades. Se comprar uma terceira, esta lhe custará R$ 8,00 a mais. O gráfico que melhor representa a função h(x) = f (x) + g(x) é: 01. Uma pessoa fez uma compra de acordo com a tabela abaixo. Ao passar no caixa, o valor total da compra foi: a) R$ 372,00 b) R$ 421,50 c) R$ 431,00 d) R$ 520,50 e) R$ 570,00 Das informações do enunciado, temos os seguintes valores: calças: 80. (0,95 + 0,9 + 0,8) = 212 camisetas: 40. (0,9 + 0,8 + 0,65 + 0,5 + 0,5) = 134 bonés: 50. (0,9 + 0,8) = 85 Sendo assim, o valor total será: = R$ 431,00 Alternativa C 02. Um cliente encontrou uma jaqueta identificada com duas etiquetas, uma amarela e outra vermelha, ambas indicando o preço de R$ 100,00. Ao conversar com o gerente da loja, foi informado que, nesse caso, os descontos deveriam ser aplicados sucessivamente. Ao passar no caixa, o cliente deveria pagar um valor de: a) R$ 85,00, independentemente da ordem em que os descontos fossem dados. b) R$ 85,00, apenas se o desconto maior fosse aplicado primeiro. c) R$ 85,50, apenas se o desconto maior fosse aplicado primeiro. d) R$ 85,50, independentemente da ordem em que os descontos fossem dados. e) R$ 90,00, pois aplicando os dois descontos sucessivamente, o maior prevalece. Com os descontos sucessivos de 5% e 10%, temos: 100. (0,95. 0,90) = 85,50 independente da ordem em que os descontos fossem dados. Alternativa D Observando os gráficos de f e de g, temos que: h (0) = f (0) + g (0) = 2 h (1) = f (1) + g (1) = 3 O gráfico que melhor representa a função h (x) é o da Alternativa C inspernov2012 CPV

16 16 INSPER 15/11/2012 Seu Pé Direito nas Melhores Faculdades Utilize as informações a seguir para as questões 04 e 05. A figura ao lado representa uma peça de vidro recortada de um retângulo de dimensões 12 cm por 25 cm. O lado menor do triângulo extraído mede 5cm A área da peça é igual a: a) 240 cm 2 b) 250 cm 2 c) 260 cm 2 d) 270 cm 2 e) 280 cm 2 A área do trapézio é S = ( ) = 270 cm 2 2 S = 270 cm Alternativa D O triângulo que forma a tampa é: 13 Aplicando o Teorema de Pitágoras, obtemos: 12 h 2 = 13 2 (6 2) 2 h = 97 Portanto, a área é: S = 12 2 h Quatro peças dessas foram coladas a uma base quadrada de lado 12 cm para formar um recipiente, juntando-se sempre lados de mesmas dimensões de cada dois trapézios adjacentes. A figura abaixo mostra a tampa desse recipiente, que será feita de um vidro escurecido de um dos lados. S = cm 2 Alternativa B Utilize as informações a seguir para as questões 06 e 07. Para estimular sua equipe comercial, uma empresa define metas de negócios de acordo com a região que cada vendedor atende. Na tabela estão apresentadas as metas mensais dos vendedores de três regiões e, respectivamente, o valor que falta para cada um vender na última semana de um determinado mês para atingir a meta. A área de cada um dos triângulos que forma essa tampa (em cm 2 ) é: a) b) c) d) e)

17 Seu Pé Direito nas Melhores Faculdades INSPER 15/11/ Comparando os totais já vendidos nas três regiões, o gráfico que melhor compara os três vendedores é: Com base nessas informações, a probabilidade de que nenhum dos vendedores consiga fechar a meta é: a) 5% b) 7% c) 9% d) 11% e) 13% As probabilidades de Edu, Fred e Gil não fecharem os negócios são: 2 5, 7 10 e 1 4. Assim, a probabilidade de nenhum dos 3 fecharem o negócio é: = 7% Alternativa B 08. Em determinado jogo, um participante marca 50 pontos quando faz uma canastra real e 10 pontos quando faz uma canastra suja, sendo essas as duas únicas formas de pontuar. Se Rafael marcou 120 pontos nesse jogo, então a razão entre os números de canastras reais e sujas, nessa ordem, que ele fez: De acordo com a tabela, o total vendido em cada região foi: Edu: R$ 9.000,00 Fred: R$ ,00 Gil: R$ 9.000,00 Total: R$ ,00 Edu e Gil são responsáveis por 1/4 do total, cada. Fred é responsável por metade do total. O gráfico que melhor compara os 3 vendedores é o representado na alternativa C. Alternativa C 07. Cada vendedor tem uma última proposta pendente que, caso seja aceita pelo cliente, irá fechar a meta do mês. Para estimarem as chances de fecharem esses negócios, os vendedores analisaram o histórico desses clientes e montaram a tabela abaixo. a) certamente é igual a 1. b) apenas pode ser igual a 0 ou a 1. c) apenas pode ser igual a 0 ou a 2. d) pode ser igual a 0 ou a 1 7 e) pode ser igual a 1 7 ou a 2 7 ou a 1. ou a 2. Há 3 possibilidades para marcar 120 pontos: Canastras reais Canastras sujas Razão = = 0 12 A razão entre os números de canastras reais e sujas pode ser igual a 0 ou igual a 1 7 ou igual a 1. Alternativa D inspernov2012 CPV

18 18 INSPER 15/11/2012 Seu Pé Direito nas Melhores Faculdades 09. No triângulo ABC da figura, M é ponto médio de AB e P e Q são pontos dos lados BC e AC, respectivamente, tais que BP = AQ = a e PC = QC = 4a. 10. O quadrado ABCD está inscrito na circunferência de centro O e raio de medida 2 2 cm, como mostra a figura. Os segmentos AP, BQ e CM interceptam-se no ponto O e a área do triângulo BOM é 5 cm 2. Dessa forma, a área do triângulo BOP, assinalado na figura, é igual a: a) 5 cm 2 b) 6 cm 2 c) 8 cm 2 d) 9 cm 2 e) 10 cm 2 Os vértices E e F do quadrado EFGH pertencem ao lado CD e os vértices G e H pertencem à circunferência. Assim, a medida do lado do quadrado EFGH, em cm, é igual a: a) 0,8 b) 0,9 c) 1,0 d) 1,1 e) 1,2 I M 5 5 O S A S 4S Q 4S O B P C Se a área S BOP = S então a área S POC = 4S (O é vértice comum e as bases medem a e 4a) Temos S OPB = S OQA e S OPC = S OQC Temos também que a área: S APC = 4 S APB portanto: 9S = 4 (S + 10) Logo: S = 8 cm 2 Alternativa C Como AC = 4 2 é a diagonal do quadrado, temos l 2 = 4 2 BC = l = 4 cm Seja x o lado do quadrado EFGH. Traçando uma paralela ao segmento BC passando pelo centro da circunferência, esta intersecta o segmento GH num ponto I. Assim, temos o triângulo HIO, com HO = R = 2 2 l I O = x + 2 = x + 2 e H I = x 2. Usando o Teorema de Pitágoras: (x + 2) 2 x = (2 2)2 x 2 + 4x x2 4 = 8 Þ 5x2 + 16x 16 = 0 Resolvendo a equação, encontra-se x 1 = 0,8 e x 2 = 4 (não convém) Alternativa A

19 Seu Pé Direito nas Melhores Faculdades INSPER 15/11/ Utilize as informações a seguir para as questões 11 e 12. A figura a seguir representa a evolução dos milhares de unidades vendidas de um produto em função do tempo, dado em meses, desde seu lançamento. 13. Ao projetar um teatro, um arquiteto recebeu o seguinte pedido da equipe que seria responsável pela filmagem dos eventos que lá aconteceriam: É necessário que seja construído um trilho no teto ao qual acoplaremos uma câmera de controle remoto. Para que a câmera não precise ficar mudando a calibragem do foco a cada movimentação, o ângulo de abertura com que a câmera captura as imagens do palco deve ser sempre o mesmo, conforme ilustração abaixo. Por exemplo, dos pontos P 1 e P 2 a câmera deve ter o mesmo ângulo de abertura α para o palco. O trecho correspondente ao intervalo [0, t 1 ] pode ser representado pela expressão y = 0, 05x 2 e o trecho correspondente ao intervalo ]t 1, t 2 ] por y = 0,05x 2 + 4x O valor de t 1 é: a) 5 b) 10 c) 15 d) 20 e) 25 Das propostas de trilho a seguir, aquela que atende a essa necessidade é: O ponto (t 1 ; 20) pertence ao gráfico da função y = 0,05x 2. Logo: 0,05. (t 1 ) 2 = 20 de onde obtemos t 1 = 20. Alternativa D 12. Considere que o ponto (t 2, V) corresponde ao vértice da parábola de equação y = 0,05x 2 + 4x 40. Nos últimos dez meses representados no gráfico, as vendas totais, em milhares de unidades, foram iguais a: a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5 t 2 é a abscissa do vértice da parábola y = 0,05x 2 + 4x 40. Desta forma, temos: t 2 = 4 2. ( 0, 05 ) Þ t 2 = 40 Portanto, nos últimos 10 meses as vendas totais, em milhares de unidades, são dadas por: 0,05. (40) ( 0, ) = 5 Alternativa E inspernov2012 CPV

20 20 INSPER 15/11/2012 Seu Pé Direito nas Melhores Faculdades Sabemos que o ângulo inscrito à circunferência a partir de um determinado arco tem sempre a mesma medida (Teorema do Ângulo Inscrito). Se tomarmos a linha que representa a largura do palco como uma corda da circunferência, todo ângulo inscrito à mesma terá mesma medida. 14. Considere as afirmações: I. Pelo menos dos embarques da companhia A foram feitos por pessoas que fizeram um único embarque. II. Pelo menos um embarque da companhia B foi feito por uma pessoa que fez no máximo dois embarques. III. Pelo menos uma pessoa fez embarques em duas companhias diferentes. É(São) necessariamente verdadeira(s): a) apenas I. b) apenas II. c) apenas III. d) I e II. e) I e III. Inicialmente, convém listar o total de embarques efetuados em cada categoria: Alternativa E Utilize as informações a seguir para as questões 14 e 15. No aeroporto de uma cidade, embarcaram passageiros no mês passado, distribuídos em voos de 3 companhias aéreas: A, B e C. A tabela abaixo relaciona os totais de passageiros e as quantidades de embarques de um mesmo passageiro. Já o gráfico que se segue mostra os totais de embarques realizados pelas 3 companhias. embarques do mesmo passageiro número de pessoas número de embarques 5 x 1000 = x 1500 = x 3000 = x = x = Total = Analisando cada afirmação: I. Verdadeira. Somando o total de embarques de todas as pessoas que fizeram mais de um embarque, resulta: = Mesmo que todos esses embarques sejam concentrados na companhia A, seriam ainda necessários embarques de passageiros (dentre aqueles com apenas um embarque). II. Falsa. Somando o total de embarques de todas as pessoas que fizeram três ou mais embarques, resulta: = É possível que todos eles tenham sido concentrados na companhia B. III. Falsa. É possível criar uma distribuição em que todos clientes são fiéis à sua companhia. A (1 x x x x1000) (2 x ) C (1 x ) Alternativa A

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