Aula: Resolução CONAMA 307 e Gerenciamento de Resíduos sólidos da Construção Civil

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL Aula: Resolução CONAMA 307 e Gerenciamento de Resíduos sólidos da Construção Civil Disciplina: Gerenciamento das Construções Prof a. Débora de Gois Santos São Cristóvão, Sergipe. Versão 3 Prof a. Débora de Gois Santos 1

2 Resolução CONAMA 307 e Gerenciamento de Resíduos sólidos da Construção Civil I - Resolução CONAMA n. 307 A Resolução CONAMA 307 do Conselho Nacional de Meio Ambiente dispõe a sobre gestão dos resíduos da construção civil. Tem por objetivo de minimizar os impactos ambientais, bem como estabelecer diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos sólidos da construção civil. Isto acontece por que: a) Os resíduos sólidos da construção civil são dispostos em locais inadequados, o que leva à degradação ambiental. b) Representam um significativo percentual dos resíduos sólidos produzidos nas áreas urbanas. c) São resíduos provenientes de atividades de construção, reforma, reparos e demolições de estruturas e estradas, remoção de vegetação e escavação de solos. Para solucionar o problema do impacto ao meio ambiente, consideram-se: a) A viabilidade técnica e econômica de produção e uso de materiais provenientes da reciclagem de resíduos da construção civil. b) A gestão integrada de resíduos da construção civil para benefícios sociais, econômico e ambiental. O objetivo dos geradores é não gerarem resíduos ou ainda promover a sua redução, reutilização, reciclagem e destinação final. A resolução apresenta como definições: a) Resíduos da construção civil são aqueles provenientes de construções, reformas, reparos e demolições de obras, resultantes da preparação e da escavação de terrenos: tijolos, blocos cerâmicos, concreto em geral, solos, rochas, metais, resinas, colas, tintas, madeiras e compensados, ferros, argamassa, gesso, telhas, pavimento asfáltico, vidros, plásticos, tubulações, fiação elétrica. Tudo isto é chamado de entulho de obra, caliça ou metralha". Prof a. Débora de Gois Santos 2

3 b) Geradores são as pessoas físicas ou jurídicas, públicas ou privadas, responsáveis por atividades ou empreendimentos, que gerem os resíduos definidos nesta resolução. c) Transportadores são as pessoas, físicas ou jurídicas, encarregados da coleta e do transporte dos resíduos entre as fontes geradoras e as áreas de destinação. d) Agregado reciclado é o material granular proveniente do beneficiamento de resíduos de construção que apresentem características técnicas para a aplicação em obras de edificações, de infra-estrutura, em aterros sanitários ou outras obras de engenharia. e) Gerenciamento de resíduos é o sistema de gestão que visa reutilizar ou reciclar resíduos, incluindo planejamento, responsabilidade, práticas, procedimentos e recursos para desenvolver e implementar as ações necessárias ao cumprimento das etapas previstas em programas e planos. f) Reutilização é o processo de reaplicação de um resíduo, sem transformação do mesmo. g) Reciclagem - é o processo de reaproveitamento de um resíduo após este ter sido submetido à transformação. h) Beneficiamento é o ato de submeter um resíduo a operações e/ou processos que tenham por objetivo dotá-los de condições que permitam que sejam utilizadas como matéria-prima ou produto. i) Aterro de resíduos da construção civil é a área onde serão empregadas técnicas de disposição de resíduos da construção civil Classe A no solo, visando a reservação de materiais segregados, de forma a possibilitar seu uso futuro e/ou futura utilização da área, empregando princípios de engenharia para confiná-las ao menor volume possível, sem causar danos à saúde pública e ao ambiente. j) Áreas de destinação de resíduos são as áreas destinadas ao beneficiamento ou à disposição final de resíduos. A Resolução fornece a seguinte classificação dos resíduos: Classe A são os resíduos reutilizáveis ou recicláveis como agregados: a) De construção, demolição, reformas e reparos de pavimentação e de obras de infra-estrutura. Prof a. Débora de Gois Santos 3

4 b) De construção, demolição, reformas e reparos de edificações. c) De processo de fabricação e/ou demolição de peças pré-moldadas em concreto. Classe B resíduos recicláveis, como: plásticos, papel/papelão, metais, vidros, madeira e outros. Classe C ainda não foram desenvolvidas tecnologias viáveis para sua reciclagem/ recuperações (gesso). Classe D resíduos perigosos de construção (tintas, solventes, óleos, amianto) ou ainda de demolição (reformas e reparos de clínicas radiológicas, instalações industriais). Em termos destinação dos resíduos, uma vez que eles não podem ir para aterros domiciliares, encostas ou corpos d água, a classificação preconiza: Classe A revitalizados ou reciclados na forma de agregados ou encaminhados para área de resíduo de construção civil, colocado de modo a possibilitar uma utilização futura. Classe B revitalizados, reciclados ou encaminhados para área de resíduo de construção civil, colocado de modo a possibilitar uma utilização futura. Classe C armazenados, transportados e destinados conforme normas técnicas específicas. Classe D armazenados, transportados e destinados conforme normas técnicas específicas. Quanto aos Municípios e ao Distrito Federal, por serem proibidos de receberam os resíduos da construção civil em aterros sanitários devem elaborar um Plano Integrado de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil, que deve conter: Programa Municipal de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil. Projetos de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil. Ele deve ser entregue junto com o projeto do empreendimento. Estes projetos são elaborados pelos grandes geradores, com procedimentos para o manejo e a destinação ambientalmente adequados dos resíduos. Prof a. Débora de Gois Santos 4

5 Neste plano devem constar: a) Diretrizes técnicas e procedimentos das responsabilidades dos geradores. b) Cadastramento de áreas públicas ou privadas, para recebimento, triagem e armazenagem temporária de pequenos volumes. c) Estabelecimento de processos de licenciamento para as áreas de beneficiamento e de disposição final de resíduos. d) Proibição de disposição em áreas não licenciadas. e) Incentivo à revitalização e à reciclagem no ciclo produtivo. f) Definição de critérios para o cadastramento de transportadores. g) Ações de orientação, de finalização e de controle dos agentes envolvidos. h) Ações educativas para reduzir a geração de resíduos e possibilitar a sua segregação. As etapas do Projeto de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil são: caracterização (identificação e quantificação), triagem (feita pelo gerador na origem), acondicionamento (feito pelo gerador até a etapa de transporte com destino à utilização e reciclagem), destinação (de acordo com a resolução). Com o CONAMA, as prefeituras estão proibidas de receber os resíduos de construção em aterros sanitários e devem ter plano integrado de gerenciamento de resíduos da construção civil. II - Gerenciamento de resíduos sólidos da construção civil O gerenciamento de resíduos sólidos da construção civil passa pela sustentabilidade do ambiente construído, cujo objetivo é a emissão zero. O gerenciamento de resíduos esta dentro do desenvolvimento sustentável e da reciclagem. No arranjo produtivo local da construção civil estão todas as indústrias que fornecem materiais, meios ou que manipulam estes materiais com o objetivo de Prof a. Débora de Gois Santos 5

6 construir edificações, comerciais ou residenciais, barragens, estradas para o progresso e desenvolvimento de um povo. Estão inseridas aquelas indústrias que causam impacto de responsabilidades na construção, como contaminação da água de captação para abastecimento, ou cujos resíduos podem ser aplicados na construção, de acordo com comprovações técnicas. As indústrias ligadas à construção civil são cerâmica (branca e vermelha); petróleo (asfalto, gás natural para abastecimento industrial e residencial), pedreira (aterro de material inerte, brita, pó de britagem, camadas do pavimento; celulose; cervejaria; calçados (resíduos do couro e da borracha); químicas; mineração; cimenteiras; extração de cal; produtoras de concreto; empresas de construção (reciclagem de madeira, vidro, plástico, papel, concreto, cerâmica); aterros; lixões; e vidros. A cadeia produtiva da construção civil apresenta importantes impactos ambientais em todas as etapas do seu processo: extração de matérias-primas, produção de materiais, construção, uso e demolição. Outro problema da construção civil é que as matérias-primas têm elevado consumo energético para produção e têm que ser transportadas a grandes distâncias. Estima-se que cerca de 80% da energia utilizada na produção de um edifício é consumida na produção e no transporte de materiais. As atividades de produção de matérias-primas, de canteiro e até mesmo de manutenção e demolição geram impactos ambientais como resíduos, poeira e poluentes industriais, como escórias de alto forno e de aciaria, resíduos cerâmicos. A incorporação de resíduos na produção de materiais também pode reduzir o consumo de energia, não apenas pelo fato dos produtos incorporarem grandes quantidades de energia, mas porque podem reduzir as distâncias de transporte de matérias-primas. A incorporação de resíduos no processo produtivo permite ainda a redução da poluição gerada. Conforme visto, a Resolução CONAMA 307 define responsabilidades e deveres sobre os resíduos. A partir dela foram elaboradas as normas técnicas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), são elas: - NBR Resíduos Sólidos da Construção Civil e resíduos volumosos. Áreas de transbordo e triagem. Diretrizes para projeto, implantação e operação. Prof a. Débora de Gois Santos 6

7 - NBR Resíduos Sólidos da Construção Civil e resíduos inertes. Aterros. Diretrizes para projeto implantação e operação. - NBR Resíduos Sólidos da Construção Civil. Áreas de reciclagem. Diretrizes para projeto, implantação e operação. - NBR Agregados reciclados de resíduos sólidos da Construção Civil. Execução de camadas de pavimentação. Procedimentos. - NBR Agregados reciclados de resíduos sólidos da Construção Civil. Utilização em pavimentação e preparo de concreto sem função estrutural. Requisitos. Os resíduos da Construção Civil são um dos resíduos industriais mais heterogêneos por serem construídos de materiais como argamassa, areia, solo, cerâmica vermelha e branca, concreto, metais, papel, pedras, asfalto, tintas, gesso, plástico, borracha e matéria orgânica. Ainda, nos recursos pode-se adicionar: consumo de energia, água, materiais e solo. Mais por que gerenciar os resíduos? Para reduzir os impactos ambientais através da reutilização, reciclagem e/ou destino apropriado dos resíduos, o que traz economia de produção (minimização de consumo de materiais), gera menos detritos para o ambiente, polui menos, gera emprego e renda pela manipulação deste material. A indústria da construção civil é importante porque ela produz o ambiente construído e fornece um estoque de infra-estrutura que determina o grau de flexibilidade e liberdade de uma sociedade por pelo menos 100 anos após a construção. As diretrizes da construção sustentável para a indústria de materiais de construção são conseguidas através de: redução do consumo de energia no processo de produção; eliminação ou redução das emissões aéreas no processo de produção; redução do consumo de recursos minerais; redução da geração de resíduos e perdas no processo; conservação das áreas naturais e da biodiversidade, prolongamento da vida útil das edificações; possibilidade de desmontagem; possibilidade de reciclagem/reutilização; produção de materiais de fácil absorção pela natureza; baixa toxidade durante a produção; construção, uso e descarte final; uso de recursos locais, geração de empregos; e promoção da economia local. Prof a. Débora de Gois Santos 7

8 Além disso, as diretrizes a perseguir são: busca de materiais renováveis, padronização de dimensões, baixo conteúdo energético. Estas diretrizes estão presentes nas diferentes fases de concepção e construção, como: projeto, construção e desmontagem (materiais locais e previsão de reutilização); produção de manuais de uso e de manutenção para edifícios e sistemas; fabricantes (responsabilidades pelos materiais extração de matériaprima até a disposição final). Em termos globais, cerca de 61% dos resíduos lançados no ambiente são de construção ou demolição, 25% são domésticos e 14% de outros. Além disso, 50% dos recursos materiais consumidos pela sociedade vão para a construção civil. Neste universo, os agentes envolvidos são: os produtores, os gerados e os transportadores. Assim, para valorizar os resíduos eles têm que passar por ensaios (caracterização físico-química, propriedades dos resíduos), para visualizar o processo de produção e o produto segue um exemplo da figura 01. Figura 01: Fluxo de produção. Na figura 02, pode-se observar o fluxo de materiais desde a chegada em canteiro, seu processamento para compor o edifício até a saída na forma da construção pronta, na forma de processamento. Figura 02: Fluxograma do processo. Outro ponto a destacar é que dentro da produção em canteiro existe também a produção de resíduos, proveniente de rejeitos durante a construção da edificação, como pode ser observado na figura 03, em destaque estão os momentos de inspeção (rejeitos) bem como o retrabalho. Prof a. Débora de Gois Santos 8

9 Figura 03: Fluxo de produção de Koskela (1992), segmentação da produção em atividades. Mais quando e como surgiu o problema de geração de resíduos? A preocupação surgiu na década de 1980 com a intensa industrialização, o advento de novas tecnologias, o crescimento populacional, o aumento de pessoas em centros urbanos e a diversificação de bens e serviços. Estas situações levaram a problemas urbanos, como: escassez de área de deposição de resíduos, ocupação e valorização de áreas urbanas, alto custo social no gerenciamento de resíduos, problemas de saneamento público e contaminação ambiental. A solução é a reciclagem de resíduos, através da minimização da saída de resíduos e entrada de matéria-prima não-renovável, que direciona para o desenvolvimento sustentável e por conseqüência a um processo que leva à mudança na exploração de recursos, na direção dos investimentos, na orientação do desenvolvimento tecnologia e nas mudanças institucionais. Tudo isto é conseguido por multidisciplinaridade, mudanças culturais, educação ambiental e visão sistêmica. Os impactos ambientais a serem observados pelos resíduos são recursos naturais energéticos, geração de resíduos, emissões de CO 2 e recursos humanos. Recursos naturais matéria-prima impacto que resulta na degradação das áreas de extração da matéria-prima, esgotamento do recurso, geração de rejeitos lançados ao solo, contaminando-o e degradando-o. A solução é uma extração adequada (retirada da cobertura vegetal, técnicas de escavação, encaminhamento dos rejeitos), incorporação com a matéria-prima de outros recursos (recursos provenientes de outras indústrias e recursos locais), para evitar consumo de energia e emissões aéreas devido ao transporte desses recursos. Consumo de energia considera renovabilidade da fonte energética, impactos gerados na sua produção, distribuição e consumo do energético dos materiais. É Prof a. Débora de Gois Santos 9

10 importante o uso de fontes renováveis de energia, cuja produção seja local para reduzir impactos com distribuição e buscar fontes energéticas em cuja produção a degradação ambiental seja minimizada. Geração de resíduos sólidos representa um consumo desnecessário de recursos naturais e requer a ocupação de solo para a sua disposição. As perdas devem ser eliminadas ou reduzidas, através de programas de qualidade e de aperfeiçoamento da mão-de-obra. Quando os resíduos não são tóxicos podem ser aproveitados como insumos em outras indústrias ou mesmo na construção civil. Deve-se ainda evitar o uso de embalagens (ex.: PVC, que libera dioxina) ou se usadas elas devem ser retornáveis, reutilizáveis, recicláveis ou biodegradáveis. Emissões aéreas resulta em efeito estufa, destruição da camada de ozônio e chuva ácida. Relacionam-se com o transporte, uso energético e a liberação de gases durante o processo produtivo. A redução passa pela redução de distâncias percorridas, uso de insumos locais, uso de energéticos e pela liberação de gases durante o processo produtivo e produtos que minimizam os impactos. Recursos humanos considera descentralização da produção, integração das empresas com a comunidade local, geração de postos de trabalho, acessibilidade ao trabalho, estabilidade no emprego, possibilidades de aperfeiçoamento e qualidade do ambiente de trabalho. Os critérios para avaliar os impactos ambientais podem ser: disponibilidade de matéria-prima, impactos na extração, eficiência na energia incorporada, durabilidade, manutenção, reutilização, reciclabilidade, consumo de recursos naturais, emissões de CO 2 e chuva ácida. Por sua vez, os benefícios da reciclagem na construção civil são: - Redução no consumo de recursos naturais não-renováveis. - Redução de áreas necessárias para aterro. - Redução de consumo de energia durante o processo de produção e no transporte. - Redução da poluição (emissão de gás carbônico, contaminação de rios). Prof a. Débora de Gois Santos 10

11 A reciclagem de resíduos de acordo com o tipo de resíduo, a tecnologia empregada e a utilização proposta para o material reciclado, pode tornar o processo impactante, gerando riscos ambientais, por que: - Necessita empregar energia para transformar o produto ou torná-lo próprio para o ingresso novamente na cadeia produtiva. - Muitas vezes é necessário também além de energia, utilizar matérias primas para modificar o resíduo físico e/ou quimicamente, por se tratar de um material do qual não se tem um conhecimento formado. - A reciclagem apresenta risco inerente a qualquer inovação tecnológica (natureza empírica do conhecimento e a falta de tradição), uma vez que muitos resíduos são considerados perigosos, porque possuem elevadas concentrações de espécies químicas perigosas. O estudo de características físico-químicas e propriedades dos resíduos (ensaios e métodos apropriados) é importante para salvar as aplicações dos resíduos. Se na ponta geradora do resíduo, a reciclagem significa redução de custos e até mesmo novas oportunidades de negócios, no outro ponto do processo, a cadeia produtiva que recicla reduz o volume de extração de matérias-primas, preservando recursos naturais limitados. A reciclagem pode ser: - Primária é aquela definida como a reciclagem dentro do mesmo processo que gerou o resíduo. Suas possibilidades são limitadas ou de alto custo. Assim, a reciclagem secundária é uma alternativa a ser explorada. A primeira é bastante aplicada na produção do aço e do vidro. - Secundária é a reciclagem de um resíduo em outro processo produtivo, diverso daquele que o originou, apresenta inúmeras possibilidades, particularmente no macro complexo da construção civil. Existem dificuldades como a pureza, a necessidade de controle estreito da uniformidade das matérias-primas e a concentração de plantas industriais em determinadas regiões, tornando necessário o transporte de resíduos a longas distâncias. Estes são fatores que diminuem a complexidade da reciclagem primária. Prof a. Débora de Gois Santos 11

12 A construção como fornecedora de resíduos tem principalmente as seguintes aplicações: - Pavimentação asfáltica, utilizando o asfalto e os agregados do asfalto como concreto asfáltico. - Tijolo ou bloco cerâmico, blocos de concreto, pedras, argamassas, cimento, cal, cal hidráulica, areia e cascalho, que são usados na produção de agregados, como agregados para concreto leve (ensaio de resistência mecânica). Eles apresentam baixo custo; podem ser empregados em pavimentação de estradas (mistura de concreto asfáltico ou como base e sub-base), enchimentos de fundações de construção e aterro de vias de acesso. O outro emprego do entulho é para compor blocos de vedação, já que não exige grandes resistências mecânicas e o seu é custo relativamente baixo. O resíduo cerâmico é um dos mais abundantes porque a matéria-prima é abundante, além disso, o resíduo é usado na própria indústria. E mais, a indústria de produtos cerâmicos pode absorver resíduos de outras indústrias, o que é um ponto positivo segundo a visão ambiental. Os resíduos da cerâmica vermelha podem ser reincorporados à massa cerâmica, melhorando as propriedades dos materiais, ou servem para fabricar concreto leve com agregado leve. - Escórias de alto forno e de aciaria podem ser usados como adições em blocos de concreto e na indústria cimentícia. O entulho triturado pode ser utilizado em pavimentação de estradas, enchimento de fundações de construção e aterro de vias de acesso. - Pozolana utilizada na fabricação de blocos cerâmicos para diminuir a retração na queima. A incorporação de resíduos na produção de materiais permite: - Reduzir a poluição (produção de CO 2 ). - Reduzir o consumo de energia (energia, distâncias de transporte da matéria-prima). - Melhorar as características tecnológicas na produção de materiais (adição de sílica ativa e da escória de alto forno). Prof a. Débora de Gois Santos 12

13 Com relação à análise de viabilidade econômica, ela aborda também os custos com os resíduos provenientes de: licenças ambientes, deposição de resíduos, transporte, multas ambientais, assim como faturamento quando o produto é comercializado. Perguntam-se quais seriam as dimensões da construção sustentável, elas podem ser: a) Econômica relacionada a demanda de mercado, economia na vida útil, valores futuros, processo e gerenciamento da construção. Nela se procura uma gestão e alocação mais eficiente dos recursos financeiros, naturais e humanos disponíveis. b) Funcional trata da satisfação das necessidades, qualidade do ambiente interno, desempenho térmico, e durabilidade. c) Ambiental são recursos naturais, biodiversidade, tolerância da natureza e impactos ambientais. d) Humano e social compreendem estabilidade social, ambiente construído, transporte, saúde, estética e aspectos culturais. Buscam a maior equidade na distribuição dos bens, reduzindo diferenças entre as classes sociais. Outras dimensões são: - Ecológica é obtida através da limitação no uso de recursos não-renováveis, redução de resíduos, pesquisa em tecnologias de Produção mais Limpa (P+L) e definição de regra para uma adequada proteção ambiental. - Espacial trata da ocupação do solo para qualquer atividade humana, mais equilibrada e racional. - Cultural busca de raízes endógenas, privilegiando o contexto cultural local para a implementação das diretrizes do desenvolvimento sustentável. Como exemplo, cita-se a indústria cerâmica vermelha, que produz artefatos cerâmicos como blocos e telhas. Nela as perdas de blocos com defeitos normalmente são usadas como aterros. Um fim mais nobre é seu uso como agregado graúdo para concretos de baixa resistência, lastro para pavimentação, Prof a. Débora de Gois Santos 13

14 insumo para argamassa de assentamento e revestimento depois de moídos e na própria indústria que o gerou. O setor de cerâmica vermelha caracteriza-se por produção tradicional em pequenas e médias empresas nacionais, com pequena escala de produção. Por causa disso, o setor tem perdido mercado para blocos de concreto, telhas de amianto, que têm elevado grau de industrialização e alto impacto ambiental. Por outro lado, o setor ceramista possui capacidade instalada para uma maior atenção do setor no mercado, com incrementos a qualidade. Ainda, é um setor que se caracteriza por ser conservador em relação a seus produtos, sistemas produtivos e tecnologia utilizada, ou seja, a produção em sua maioria é do tipo artesanal, sem conhecimentos técnicos nem controle de qualidade e com mão-de-obra desqualificada. Normalmente não tem licenças oficiais para extração e não existe análise técnica sobre a vida útil das jazidas. A figura 04 apresenta a cadeia produtiva da cerâmica vermelha e seus recursos. Figura 04: Cadeia produtiva da cerâmica vermelha. Assim, junto com o significado das letras apresentam-se as possíveis melhorias em cada fase: RN recursos naturais melhorias com extração próxima (distâncias de transporte reduzidas), exploração consciente que permita uma rentabilidade e recuperação da área, métodos mais adequados de exploração para otimizar o uso de argila, estudo do material, pó (rudimentar) ou máquinas especificas (retro-escavadeira), desmatamento, e incorporação de resíduos à matéria-prima. Prof a. Débora de Gois Santos 14

15 E recursos energéticos melhorias com resíduos de outras indústrias, como serragem e cavaco (móveis), papel (calçadista), lenha (recurso renovável), óleo BPF (CO 2 e SO 2 chuva ácida); serragem natural ou artificial; casca de arroz, coque de petróleo e gás natural. Uma alternativa é o uso do calor do forno para a secagem artificial e investimentos em eficiência energética, com outros produtos existentes na região. R resíduos sólidos melhorias com eliminação de perdas no produto acabado. Nas fases de modelagem e secagem os resíduos podem ser incorporados ao processo. Normalmente as indústrias usam os resíduos como aterro, principalmente para recuperação da área de extração esgotada. CO 2 emissões de CO 2 originadas da queima do energético, lenha, refil, óleo BPF ou papel. Estas são melhorias no transporte dos insumos e no transporte do produto acabado até o consumidor. O óleo de BPF libera também NO e SO 2 (chuva ácida), que levam a riscos de acidentes para a fauna e a flora. RH - recursos humanos relacionado com qualificação, ambiente de trabalho que apresenta desconforto pelo calor intenso gerado pelos fornos, má iluminação, ambientes confusos, sem um sistema de informação claro para os funcionários, e sem equipamentos de proteção. Quanto ao estágio atual do gerenciamento de resíduos no Brasil, existem as normas técnicas já citadas e a certificação da qualidade em algumas empresas construtoras. Em Sergipe, as iniciativas foram Projeto COMPETIR, que define gargalos tecnológicos, e elaboração da cartilha CONAMA, com o apoio do SINDOSCON/ SE; PROCOMPI, projeto que realizou diagnósticos das empresas cerâmicas locais; e Rede Cerâmica. Por fim, as melhorias gerenciais evoluíram a partir da década de 1980, em que as melhorias surgiram em termos de aumento de produtividade (1980 a 1990), então nas décadas seguintes foram incrementadas a minimização de desperdício (1990), a eliminação ou redução do que não agrega valor (1992), o mapeamento do fluxo de valor das cadeias produtivas (1998) e atualmente as estratégias estão voltadas para a sustentabilidade (2000). Prof a. Débora de Gois Santos 15

16 Bibliografia ÂNGULO, S. C., ZORDAN, S. E., JOHN, V. M. Desenvolvimento sustentável e a reciclagem de resíduos na construção civil, 13p. [on-line] Disponível na Internet via www. URL: (20/12/04). BARRETO, I. M. C. B. N. Gestão de resíduos na construção civil. Aracaju: SENAI/SE, SENAI/DN, COMPETIR, SEBRAE/SE, SINDUSCON/SE, 2005, 28p. BRUM, I. S., CASSA, J. C., CARNEIRO, A. P., COSTA, D. B. Diagnóstico dos setores produtores de resíduos da região metropolitana de salvador. In: Encontro Nacional de Tecnologia do Ambiente Construído, VIII, Salvador, Anais... Salvador, CD-ROM, 8p. CARNEIRO, A P., BRUM, I. A S, CASSA, J. C. S. Reciclagem de entulho para a produção de materiais de construção. Projeto Entulho Bom. Salvador: EDUFBA e Caixa econômica Federal, 2001, 312p. disponível on line. COSTA, G. M. C. M. Arranjo produtivo do setor de cerâmica vermelha no estado de Sergipe p. Monografia (Especialista), Universidade Tiradentes. Curso de Agente de Inovação e Difusão Tecnológica. Aracaju. ELIAS, S. J. B, MAGALHÃES, L. C. Contribuições da Produção Enxuta para a obtenção da Produção mais Limpa. In: Encontro Nacional de Engenharia de Produção, XXIII, Ouro Preto, Anais... Ouro Preto, 2003, CD-ROM, 8p. FIGUEIREDO, V. F. Produção mais Limpa nas pequenas e micro empresas: elementos inibidores. In: Encontro Nacional de Engenharia de Produção, XXIV, Florianópolis, Anais... Florianópolis, 2004, CD-ROM, p GRIGOLETTI, G. C. Caracterização de impactos ambientais de indústrias de cerâmica vermelha do estado do Rio Grande do Sul, 2001, 168p. Dissertação. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Escola de Engenharia. Programa Pós- Graduação em Engenharia Civil, Porto Alegre. GRIGOLETTI, G. C., SATTLER, M. A. Estratégias ambientais para indústrias de cerâmica vermelha do RS. In: Encontro Nacional de Tecnologia do Ambiente Construído, IX, Foz do Iguaçu, Anais... Foz do Iguaçu, CD-ROM. JOHN, V. M. Aproveitamento de resíduos sólidos como material de construção. Capítulo 1. Material organizado por CARNEIRO, A P., BRUM, I. A S, CASSA, J. C. Prof a. Débora de Gois Santos 16

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