FUNDAÇÃO CELESC DE SEGURIDADE SOCIAL CELOS. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009 (Em R$ MIL)
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- Gabriel Henrique Guimarães Neves
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1 NOTA 1 - CONTEXTO OPERACIONAL A Fundação Celesc de Seguridade Social CELOS, instituída pela Centrais Elétricas de Santa Catarina S.A. Celesc, nas Assembléias Gerais Extraordinárias AGE de acionistas realizadas em 9 de dezembro de 1969 e em 19 de setembro de A CELOS é uma pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, com autonomia administrativa e financeira, regida pela legislação das Entidades Fechadas de Previdência Complementar EFPC, pelo seu Estatuto, pelos regulamentos dos planos de benefícios, normas, instruções, planos de ação e demais atos aprovados pelo seu Conselho Deliberativo, tem por objetivos primordiais: Instituir, administrar e executar planos de natureza previdenciária aos empregados das patrocinadoras que assinaram ou que venham assinar o Contrato de Adesão, conforme consta em seu Estatuto e Regulamento do de Benefícios, na forma da Lei; Administrar e executar planos preexistentes as Leis Complementares n o 108 e n o 109, de 29 de maio de 2001, de natureza assistencial à saúde dos participantes ativos, assistidos e beneficiários; Estabelecer acordo, contrato ou convênio com entidades de direito público ou privado, objetivando a consecução de seus objetivos; Instituir plano de seguro pessoal, pecúlio, mediante contribuição específica, respeitada a legislação pertinente. NOTA 2 APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS As Demonstrações Contábeis da CELOS estão sendo apresentadas em atendimento às disposições legais dos órgãos normativos e reguladores das atividades das Entidades Fechadas de Previdência Complementar EFPC, especificamente a resolução CGPC n o 28, de 26 de janeiro de 2009, instrução SPC n o 34 de 24 de setembro de 2009, Resolução do Conselho Federal de Contabilidade n o de 22 de janeiro de 2010, que aprova a Norma Brasileira de Contabilidade - NBC TE 11 - Entidade Fechada de Previdência Complementar e Resolução do Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC) nº 1, de 03 de março de Essas diretrizes não requerem a divulgação em separado de ativos e passivos de curto prazo e de longo prazo, nem a apresentação da demonstração do fluxo de caixa. A estrutura da planificação contábil padrão das EFPC reflete o ciclo operacional de longo prazo de sua atividade, de forma que a apresentação de ativos e passivos, observadas as gestões previdencial, 1
2 assistencial e administrativa e o fluxo dos investimentos, proporcione informações mais adequadas, confiáveis e relevantes do que a apresentação em circulante e não circulante, em conformidade com o item 63 da Norma Brasileira de Contabilidade - NBC T A sistemática introduzida pelos órgãos normativos apresenta, além das características descritas, a segregação dos registros contábeis em três gestões distintas (Previdencial, Assistencial e Administrativa) e o Fluxo dos Investimentos, que é comum às gestões Previdencial e Administrativa, segundo a natureza e a finalidade das transações. A contabilização e os relatórios contábeis da Gestão Assistencial seguem as normas contábeis determinadas pela Agência Nacional de Saúde ANS, sendo apresentados para fins destas demonstrações contábeis somente os valores patrimoniais consolidados da Gestão Assistencial (ativo e passivo) e a movimentação que demonstra a variação da Gestão Assistencial consolidada. Outras características apresentadas nas demonstrações contábeis da CELOS: Balancetes por de Benefícios Previdenciais, Balancete do de Gestão Administrativa, Balancete Auxiliar utilizado para efetuar a consolidação das demonstrações contábeis balancete consolidado. Para efeito de comparabilidade, os dados contábeis de 2009 foram reclassificados, e estão sendo apresentados de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às entidades reguladas pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar PREVIC, conforme a Resolução do Conselho de Gestão de Previdência Complementar (CGPC) nº 28, de 26 de janeiro de 2009, Instrução SPC nº 34, de 24 de setembro de NOTA 3 - RESUMO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS a) Apuração do resultado As Adições e Deduções da Gestão Previdencial, Receitas e Despesas da Gestão Administrativa, as Rendas/Variações Positivas e Deduções/Variação Negativas do Fluxo de Investimento, bem como as variações patrimoniais da Gestão Assistencial são escrituradas pelo regime de competências de exercícios. As Rendas/Variações Positivas de dividendos, bonificações e juros sobre capital próprio recebidos em dinheiro, decorrentes de investimentos em ações, são reconhecidas após a publicação da decisão da Assembléia Geral dos Acionistas das empresas investidas. b) Provisões Matemáticas 2
3 São apuradas com base em cálculos atuariais, procedidos por atuário externo. Representam os compromissos acumulados no encerramento do exercício, quanto aos benefícios concedidos e a conceder aos participantes e assistidos. c) Estimativas Atuarias e Contábeis As estimativas atuariais e contábeis são baseadas em fatores objetivos que refletem a posição de 31 de dezembro de 2010 e 2009, com base no julgamento da administração dos valores adequados a serem registrados nas demonstrações contábeis. Os itens significativos sujeitos às referidas estimativas incluem as provisões matemáticas, calculadas atuarialmente por profissional externo, e as contingências cuja probabilidade de êxito foi informada pelos advogados que patrocinam as ações. d) Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa PCLD A provisão para perdas prováveis na realização dos ativos é constituída com base no valor vencido, conforme o número de dias de atraso, atendendo ao disposto no item 11, anexo A da Instrução SPC n o 34, de 24 de setembro de Na constituição da provisão referente aos direitos creditórios de liquidação duvidosa devem ser adotados os seguintes percentuais sobre os valores dos créditos vencidos e vincendos: 25% (vinte e cinco por cento) para atrasos entre 61 e 120 dias; 50% (cinqüenta por cento) para atrasos entre 121 e 240 dias; 75% (setenta e cinco por cento) para atraso entre 241 e 360 dias; 100% (cem por cento) para atrasos superiores a 360 dias. A constituição da provisão para créditos de liquidação duvidosa decorrente de contribuições previdenciárias em atraso deve incidir somente sobre o valor das parcelas vencidas. e) Ativo Realizável Fluxo dos investimentos Os principais critérios de avaliação e de reconhecimento de receitas são os seguintes: I. Renda Fixa Os investimentos em renda fixa estão registrados pelo custo, acrescido dos rendimentos auferidos de forma pro rata até a data do encerramento do Balanço e deduzidos, quando aplicável, das provisões para perdas. 3
4 As Rendas/Variações Positivas e Deduções/Variações negativas da carteira são apropriadas em contas especificas diretamente vinculadas a modalidade de aplicação. Marcação a Mercado e Curva do Papel O Banco Central editou a Resolução n o 2.931/02, alterando as normas de precificação dos ativos aplicados em carteira de fundos de investimentos. Paralelamente, a partir de 29 de maio de 2002, com base na Instrução Normativa n o 365, da Comissão de Valores Mobiliários CVM, os fundos contabilizam seus ativos pelo valor de mercado e não mais pelo valor de vencimento (curva do papel). Posteriormente, a CVM emitiu Instrução Normativa n o 375/02, alterando os critérios de marcação a mercado para os fundos. De acordo com as novas regras, os administradores dos fundos de pensão podem marcar os títulos pré e pós-fixados e com vencimento superior a 365 dias pelo valor de aquisição, acrescidos da rentabilidade acumulada desde a data da aquisição (marcar pela curva do papel ). A Secretaria de Previdência Complementar publicou a Resolução CGPC n o 04/2002, permitindo as entidades fechadas de previdência complementar à marcação pela curva do papel em alguns títulos e valores mobiliários integrante de suas carteiras próprias e dos fundos de investimentos exclusivos, desde que tais papéis sejam classificados como mantidos até o vencimento. II. Renda Variável As aplicações em fundos de Renda Variável estão demonstradas pelos valores de realização, considerando o valor das cotas na data-base das demonstrações financeiras. As aplicações em ações são contabilizadas pelo custo de aquisição, acrescido das despesas de corretagem e outras taxas incidentes, sendo avaliadas pelo valor de mercado, considerando-se a cotação de fechamento do mercado do último dia do mês em que a ação foi negociada em Bolsa de Valores, conforme determinação da Resolução CGPC n o 25, de 30 de junho de Em caso de não haver negociação nos últimos seis meses, a avaliação é efetuada pelo valor patrimonial da ação, deduzidas as provisões para perdas, quando aplicável. III. Investimentos Imobiliários São registrados ao custo de aquisição, corrigidos monetariamente até 31 de dezembro de 1995, ajustados pelo valor das reavaliações efetuadas e deduzida da depreciação, calculada pelo método linear, de acordo com o prazo de vida útil de cada bem, estabelecido nos laudos de avaliação. A provisão para perdas prováveis na realização dos ativos imobiliários (Valores a Receber) é constituída com base no valor vencido, conforme o número de dias de atraso, atendendo ao disposto no Item 11, Anexo "A" da Instrução SPC n o 34, de 24 de 4
5 setembro de FUNDAÇÃO CELESC DE SEGURIDADE SOCIAL CELOS As receitas e despesas relacionadas aos imóveis referem-se basicamente a aluguéis, cotas de participação, depreciação e condomínio, sendo contabilizadas mensalmente nos Investimentos. f) Operações com Participantes Estão registradas pelo valor atualizado dos débitos dos participantes oriundos de empréstimos concedidos pela CELOS: A partir de 14/06/2010, os empréstimos são concedidos pela CELOS com juros de 0,85% am. para os participantes que não foram inadimplente nos últimos 18 meses ou 1% am. para os demais. Em atendimento aos Normativos Legais e decisões internas datadas de 14/10/2010, a carteira de empréstimos aos participantes passou a ser indexada pela variação do IPCA Índice de Preços ao Consumidor Amplo. Os empréstimos concedidos até 30/09/2010 foram Indexados pelo IGP-M Índice Geral de Preços Mercado, acrescidos de juros de 1% a.m. g) Imobilizado (Permanente) Está demonstrado ao custo corrigido monetariamente até 31 de dezembro de Os itens que compõem o Ativo Imobilizado da CELOS, são depreciados pelo método linear, de acordo com a vida útil econômica do bem estimada na aquisição, às seguintes alíquotas anuais: Descrição Alíquota Anual Imóveis do Fundo Administrativo 2% Instalações em Geral 10% Móveis, Utensílios, Máquinas e Equipamentos de Uso 10% Computadores e Periféricos 20% Veículos (exceto Utilitários) 20% Ventiladores - Refrigeradores de Ar 25% h) Diferido (Permanente) Os custos de desenvolvimento de programas computacionais registrados no grupo 5
6 "diferido" foram corrigidos monetariamente até 31 de dezembro de 1995 com exceção dos valores referentes a programas e custos correlatos, cuja amortização foi iniciada após a conclusão de sua implantação no prazo de 60 meses. Em conformidade com a Resolução CGPC n o 28, de 26 de janeiro de 2009, e Instrução SPC n o 34, de 24 de setembro de 2009, o saldo registrado no ativo diferido em 31 de dezembro de 2009, permanecerá nesta classificação até sua completa amortização, não sendo permitido a inclusão de novos valores no referido grupo contábil. No registro contábil das amortizações, a CELOS observa as seguintes regras: a amortização do intangível e do diferido é contabilizada, mensalmente, como redutora, em conta analítica do respectivo ativo, tendo como contrapartida a conta de resultado do PGA; a amortização é calculada pelo método linear; e a amortização do intangível e do diferido independe da existência do resultado do PGA. i) Provisão de Férias e 13, Salário e respectivos encargos As férias vencidas e proporcionais, inclusive o adicional de um terço de férias, 13 Salários são provisionadas no PGA segundo o regime de competência, acrescidos dos encargos sociais. j) Exigível Contingencial Registra o montante das provisões em decorrência de ações judiciais passivas mantidas contra a CELOS. É atualizado através das informações jurídicas sobre o curso dessas ações, de acordo com a possibilidade de êxito determinada pelos advogados patrocinadores dos processos, além dos seguintes critérios: efetivar o registro da provisão no Passivo dos planos, em contrapartida da despesa que lhe deu origem; e existindo depósito judicial este deverá ser registrado no Passivo Contingencial do plano em conta redutora. K) Receitas Administrativas 6
7 Atendendo à determinação legal contida nas Resoluções CGPC n o 28, de 26 de janeiro de 2009, CGPC n o 29, de 31 de agosto de 2009 e Instrução SPC n o 34, de 24 de setembro de 2009, as receitas administrativas da CELOS são debitadas aos s Previdenciais em conformidade com o plano de custeio vigente. Os valores relativos à taxa de administração da Gestão Assistencial são apurados em valores equivalentes às suas despesas administrativas apuradas, e devidamente reembolsadas. I) Operações Administrativas Em conformidade com a Resolução CGPC n o 28, de 26 de janeiro de 2009, e Instrução SPC n o 34, de 24 de setembro de 2009, os registros das operações administrativas são efetuados através do de Gestão Administrativa PGA, que possui patrimônio próprio segregado dos planos de benefícios previdenciais. O patrimônio do PGA é constituído pelas receitas (previdencial, investimentos e diretas) e reembolsos (assistenciais) administrativos, deduzidas das despesas comuns e específicas da administração previdencial, assistencial e dos investimentos, sendo as sobras ou insuficiências administrativas alocadas ou revertidas ao Fundo Administrativo. O saldo do Fundo administrativo é segregado por plano de benefício previdencial, não caracterizando obrigações ou direitos aos patrocinadores, participantes e assistidos dos planos. As receitas administrativas da CELOS são debitadas aos s Previdenciais em conformidade com o plano de custeio vigente. Os valores relativos à taxa de administração da Gestão assistencial são apurados em valores equivalentes às despesas administrativas assistencial, e devidamente reembolsadas. Para a determinação do saldo do Fundo administrativo de cada plano a CELOS utiliza o seguinte critério: O saldo do fundo administrativo de cada plano é proporcional ao saldo dos recursos garantidores do referido plano previdenciário; Despesas Específicas: alocadas diretamente ao plano que as originou; Despesas Comuns: utilização de critério de rateio que leva em consideração o número de participantes e assistidos, modalidade do plano e seus benefícios oferecidos, entre outros, que é base para apuração do percentual de participação de cada plano nas despesas administrativas comuns. 7
8 As fontes de custeio da Gestão administrativa obedecem às determinações contidas no Regulamento do PGA, aprovado pelo Conselho Deliberativo da CELOS, e estão em conformidade com a Resolução CGPC n o 29, datada de 31 de agosto de NOTA 4 - GESTÃO PREVIDENCIAL - REALIZÁVEL É composto pelos seguintes grupos de contas, cujos saldos em 31 de dezembro de 2010 e 2009 são apresentados a seguir: Contribuições do mês Contribuições contratadas Adiantamentos Outros Realizáveis Total As Contribuições do mês referem-se às contribuições de dezembro de 2010 e 13º salário, descontadas em dezembro de 2010, e quitadas em janeiro de As Contribuições contratadas são decorrentes do contrato firmado com a Patrocinadora em 30 de novembro de 2001, para pagamento em 277 parcelas mensais e sucessivas, com a incidência de juros à taxa de 6% ao ano e atualização pela variação do indexador atuarial (IPCA a partir de outubro de 2010). Em 31 de dezembro de 2010 restam 168 parcelas a pagar. NOTA 5 - GESTÃO ADMINISTRATIVA - REALIZÁVEL A composição da Gestão administrativa em 31 de dezembro de 2010 e de 2009 é a seguinte: Responsabilidade de empregados 12 - Responsabilidade de Terceiros Outros Recursos a Receber Outros Realizáveis Total O saldo em outros recursos a receber, refere-se a valores a receber contabilizados contra o Celos saúde, decorrente de movimentações financeiras realizadas entre o plano de previdência e o plano assistencial, os valores para quitação encontram-se no passivo na gestão administrativa. 8
9 NOTA 6 - INVESTIMENTOS - REALIZÁVEL É composto pelos seguintes grupos de contas, cujos saldos em 31 de dezembro de 2010 e 2009 são apresentados a seguir: Créditos Privados e Depósitos Investimento (-) Provisão (69.499) (6.022) Ações Patrocinadores Fundos de Investimentos Ações Múltimercado Empresas Emergentes Participações Investimentos Imobiliários Imóveis em Construção Alugueis e Renda Direitos em Alienação Empréstimos e Financiamentos Empréstimos Total a) Títulos e Valores Mobiliários mantidos até o Vencimento Em 31 de dezembro de 2010 existem R$ mil (R$ mil em 2009) em Títulos mantidos até o Vencimento. Estes títulos estão alocados em fundos exclusivos da CELOS. A composição e os vencimentos destes títulos estão relacionados abaixo: 9
10 Classificação 2010 R$ mil Fator de Correção Vencimento Valor 2009 R$ mil Fator de Correção Vencimento Valor Títulos Públicos IGP-M IGP-M TR TR TR 2012 TR Títulos Privados Taxa pré Taxa pré CDI CDI IPCA IPCA IGP-M IGP-M IGP-M IGP-M IGP-M IGP-M IGP-M IGP-M IGP-M IGP-M IGP-M IGP-M IGP-M IGP-M Os títulos emitidos pelo Governo Federal foram classificados como "mantidos até o vencimento" e estão avaliados pelo valor de aquisição, acrescido dos rendimentos auferidos até 31 de dezembro de Os demais títulos e as aplicações em Fundos de Investimento foram classificados como "Títulos para Negociação" e estão avaliados pelo valor de mercado. A CELOS encaminhou declaração ao banco responsável pela custódia e controle dos títulos e valores mobiliários integrantes da carteira própria e das carteiras de fundos dirigidos exclusivamente a investidores institucionais, sobre sua capacidade financeira e intenção de manter, até o vencimento, os títulos classificados na categoria Títulos mantidos até o Vencimento. De acordo com o previsto no Artigo 6 o da Resolução CGPC n o 4, de 30 de janeiro de 2002, não houve a necessidade de reavaliação quanto à classificação dos títulos e valores mobiliários, por ocasião da elaboração dos balanços anuais Total
11 NOTA 7 IMOBILIZADO Em 31 de dezembro de 2010 e 2009, o imobilizado está composto da seguinte forma: Taxa Anual Depreciação Instalações 10% 45 1 Móveis e Utensílios 10% Máquinas e Equipamentos 20% Veículos 20% Equipamentos de Comunicação 10% Edificações 2% Direito e Uso de Telefone Depreciação Acumulada (718) (727) Total NOTA 8 GESTÃO ASSISTENCIAL REALIZÁVEL Registra as atividades de controle das contribuições e dos benefícios, bem como do resultado do plano de benefícios de natureza assistencial. Os planos assistenciais à saúde, com registro e em situação ativa na Agência Nacional de Saúde Suplementar ANS, devem efetuar e manter sua contabilidade em separado, de forma a possibilitar a identificação, a independência do patrimônio e a adequação à legislação aplicável ao setor de saúde suplementar, bem como proceder o desdobramento analítico das contas relativas à gestão assistencial de acordo com a planificação contábil estabelecida pela ANS. NOTA 9 - EXIGÍVEL OPERACIONAL Os compromissos do Exigível Operacional em 31 de dezembro de 2010 e 2009 são assim demonstrados: a) Gestão Previdencial Em 31 de dezembro de 2010, o montante de R$ mil (R$ mil em 2009) 11
12 refere-se a retenções efetuadas na folha de assistidos do mês de dezembro de 2010 e resgates contabilizados. b) Gestão Administrativa Em 31 de dezembro de 2010, do montante de R$ mil (R$ mil em 2009), refere-se retenções de valores na folha de pagamento, provisões de pessoal, e outros valores a pagar de caráter administrativo. c) Investimentos Em 31 de dezembro de 2010, o montante de R$ mil (R$ mil em 2009), do valor acima mencionado R$ mil, refere-se a saldo a pagar de investimentos imobiliários e R$ 796 mil de empréstimos a participantes. NOTA 10 - EXIGÍVEL CONTINGENCIAL O exigível contingencial em 2010 e 2009 possui a seguinte composição: A CELOS registra na Gestão previdencial, a título de provisão para contingências, o montante de R$ mil (R$7.519 mil em 2009), referente a processos judiciais, compreendendo basicamente a revisão de cálculos previdenciários (benefícios) ou isenção da contribuição para pensão ou custeio administrativo, cuja probabilidade de perda foi considerada provável pelos assessores jurídicos, porém como existem depósitos judiciais/recursais para todo o valor, que foram contabilizados em conta redutora do exigível contingencial, o valor não é representado no balanço de NOTA 11 - PROVISÕES MATEMÁTICAS As reservas matemáticas em 2010 e 2009 são compostas da seguinte forma, segregadas por plano de benefícios previdenciais: 12
13 2010 R$ mil 2009 R$ mil Transitório Misto Total Transitório Misto Total BENEFÍCIOS CONCEDIDO Benefício do BENEFÍCIOS A CONCEDER Benefícios do com a Geração Atual Contribuição Definida Benefício Definido Outras Contribuições da Geração Atual (256) (36.546) (36.802) (330) (36.697) (37.027) Total Em outubro de 2010 a Fundação Celesc alterou o seu indexador atuarial que era IGP- M, passando a utilizar o IPCA. NOTA 12 - EQUILÍBRIO TÉCNICO O resultado previdencial apurado no exercício social de 2010 e 2009, segregado por plano de benefícios, apurado pela avaliação atuarial em 31 de dezembro de 2010, está apresentado no quadro a seguir: 2010 R$ mil 2009 R$ mil Transitório Misto Total Transitório Misto Total Superávit Déficit (19.238) - (19.238) (18.546) - (18.546) Equilíbrio Técnico (19.238) (357) (18.546) Em 31 de dezembro de 2010 a CELOS registrou déficit técnico acumulado nos planos 13
14 previdenciários de R$ 357 mil, sendo R$ mil de déficit no Transitório e R$ mil de superávit no Misto, contra um superávit técnico de R$ mil em 2009, sendo R$ mil (déficit) do Transitório e R$ mil (superávit) do Misto. A variação observada decorreu principalmente do provisionamento para perdas, dos investimentos em alguns CCB s em 2010, no montante de R$ mil. NOTA 13 - FUNDOS O Fundo de Gestão previdencial (Pecúlio) é calculado atuarialmente pelo atuário externo, JESSE MONTELLO Serviços Técnicos em Atuária e Economia Ltda., os demais fundos são constituídos/revertido, conforme legislação vigente, e a sua composição em 31 de dezembro de 2010 e 2009 é assim apresentada: Fundo Administrativo (PGA) Fundo Pecúlio (Previdenciário) Fundo de Investimentos (FQQ) a) Fundo da Gestão Administrativa O Fundo da gestão administrativa é constituído pela diferença entre as receitas, taxa de administração, carregamento previdencial, receitas diretas e as despesas administrativas. b) Fundo dos Investimentos O Fundo dos investimentos é denominado Fundo Quota de Quitação FQQ é constituído para fazer face á quitação dos empréstimos concedidos aos participantes na eventualidade de seu falecimento. 14
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