DIÁRIO DA JUSTIÇA ESTADO DO MARANHÃO PODER JUDICIÁRIO ANO CII Nº 101 SÃO LUÍS, QUARTA-FEIRA, 28 DE MAIO DE 2008 EDIÇÃO DE HOJE: 180 PÁGINAS

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1 ESTADO DO MARANHÃO DIÁRIO DA JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO ANO CII Nº 101 SÃO LUÍS, QUARTA-FEIRA, 28 DE MAIO DE 2008 EDIÇÃO DE HOJE: 180 PÁGINAS SUMÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA Coordenadoria de Jurisprudência e Publicações Coordenadoria Judiciária Cível Coordenadoria Judiciária Criminal e 179 Coordenadoria do Plenário e das Câmaras Reunidas Presidência e 179 Secretaria Turma Recursal Cível e Criminal Comarcas, Cartórios e Varas Comarca da Capital Cível e Comércio Primeira Vara Segunda Vara Terceira Vara Quinta Vara Sétima Vara Nona Vara Criminal Oitava Vara Família Segunda Vara Sexta Vara Fazenda e Saúde Públicas Quinta Vara Vara de Interdição, Sucessão e Alvará Comarcas do Interior Chapadinha, Dom Pedro e Imperatriz Itapecuru-Mirim, Maracaçumé e Paço do Lumiar Presidente Dutra Santa Inês São Luís Gonzaga TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO-16ª REGIÃO TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL - 1ª REGIÃO Seção Judiciária do Maranhão MINISTÉRIO PÚBLICO Procuradoria Geral de Justiça TRIBUNAL DE JUSTIÇA Coordenadoria de Jurisprudência e Publicações PRIMEIRA CÂMARA CRIMINAL SESSÃO DO DIA 15 DE ABRIL DE 2008 HABEAS CORPUS Nº BARREIRINHAS-MA IMPETRANTE: ORLANDO DA SILVA CAMPOS PACIENTE: CLÁUDIO ROBERTO DE JESUS LOPES RELATOR: DESEMBARGADOR ANTONIO FERNANDO BAYMA ARAUJO ACÓRDÃO Nº /2008 EMENTA: Processo Penal. Habeas Corpus. Preventiva. Circunstância autorizativa. Demonstração. Ilegal coação. Inconfiguração. I Se foragido o paciente, por considerável lapso temporal, velada a ameaça à aplicação da lei penal e, porquanto isso, justificável o manutenir da preventiva. II Ordem denegada com vistas a que cassada a liminar anteriormente concedida, e, conseqüentemente, mantida a imposta prisão preventiva. Unanimidade. DECISÃO: ACORDAM os Desembargadores, à unanimidade e de acordo com o parecer da douta Procuradoria Geral de Justiça, em denegar a ordem, nos termos do voto do relator. Des. ANTONIO FERNANDO BAYMA ARAUJO - PRESIDEN- TE e RELATOR COORDENADORIA DE JURISPRUDÊNCIA E PUBLICAÇÕES, EM SÃO LUÍS, 26 DE MAIO DE CONCEIÇÃO DE MARIA PEREIRA NOGUEIRA DA CRUZ COORDENADORA DE JURISPRUDÊNCIA E PUBLICAÇÕES. TJ/MA PRIMEIRA CÂMARA CRIMINAL CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA N.º /2007 SESSÃO DO DIA: SUSCITANTE: JUIZ DE DIREITO DA COMARCA DE BARREIRINHAS SUSCITADA: JUÍZA DE DIREITO DA COMARCA DE HUMBERTO DE CAMPOS RELATOR: DES. ANTÔNIO FERNANDO BAYMA ARAÚJO RELATORA DO VOTO VENCEDOR: MARIA MADALENA ALVESA SEREJO PROCURADORA DE JUSTIÇA: ROSA MARIA PINHEIRO GO- MES ACÓRDÃO N.º /2008 EMENTA: PENAL. PROCESSUAL PENAL CONFLITO NE- GATIVO DE COMPETÊNCIA. LEI COMPLEMENTAR 67/2003. MO- DIFICAÇÃO DE COMPETÊNCIA.TERMO DA COMARCA DE BARREIRINHAS PASSOU A SER TERMO DA COMARCA DE HUMBERTO DE CAMPOS. REGRA PROCESSUAL TEM APLICAÇÃO IMEDIATA. ATENÇÃO A PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS DA ISONOMIA E DO JUIZ NATURAL. INTERPRETAÇÃO TELEOLÓGICA DA NORMA. INTERESSE PÚBLICO. - Não se tem dúvida que regra que trata de modificação de competência é processual, logo a alteração realizada pela Lei Complementar nº67/2003 tem aplicação imediata sobre os processos existentes e no estado em que se encontram. Tal assertiva redunda na remessa de todos os processos para a nova Comarca Humberto de Campos. - Ainda que não existisse regra processual disciplinando a matéria a hermenêutica nos acudiria. É inegável a finalidade da norma, o objetivo precípuo de tornar mais fácil a vida dos jurisdicionados de Santo Amaro que por razões de difícil deslocamento viam seu direito constitucional de acesso à Justiça limitado. - Conflito negativo de competência procedente. DECISÃO: ACORDAM os Desembargadores, por maioria, em julgar procedente o conflito negativo de competência, de acordo com o parecer da douta Procuradoria Geral de Justiça, modificado em banca, e contra o voto do Des. Relator nos termos do voto de vista proferido pela Des.ª Madalena Serejo. DES. ANTONIO FERNADO BAYMA ARAUJO - Presidente DESA. MARIA MADALENA ALVES SEREJO Relatora COORDENADORIA E JURISPRUDÊNCIA E PUBLICAÇÕES, EM SÃO LUÍS, 26 DE MAIO DE CONCEIÇÃO DE MARIA PEREIRA NOGUEIRA DA CRUZ COORDENADORA DE JURISPRUDÊNCIA E PUBLICAÇÕES. TJ/MA PRIMEIRA CÂMARA CRIMINAL HABEAS CORPUS /2008 TIMON SESSÃO DO DIA: PACIENTE: ANTÔNIO CARLOS ALVES IMPETRANTE: BENONES VIEIRA DE ARAÚJO RELATORA: DESEMBARGADORA MARIA MADALENA ALVES SEREJO

2 2 QUARTA-FEIRA, 28 - MAIO PROCURADORA DE JUSTIÇA: DRª. MARIA DOS REMÉDIOS F. SERRA ACÓRDÃO N.º /2008 EMENTA: PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS. LATRO- CÍNIO. ALEGAÇÃO DE CONSTRANGIMENTO ILEGAL POR EX- CESSO DE PRAZO NA FORMAÇÃO DA CULPA. INOCORRÊNCIA. - Tendo a Defesa colaborado para o alegado excesso de prazo para a conclusão do processo, dando causa a adiamentos de audiências e sendo o processo complexo, com expedição de cartas precatórias, modificação de competência da Vara onde tramitava a ação, considera-se justificada a mora, posto que não ocasionada pelo Judiciário. - Ordem denegada. DECISÃO: ACORDAM os Desembargadores, à unanimidade e de acordo com o parecer da douta Procuradoria Geral de Justiça, adequado em banca, em denegar a ordem impetrada, nos termos do voto da Relatora. DES. ANTONIO FERNANDO BAYMA ARAUJO - PRESIDENTE DESA. MARIA MADALENA ALVES SEREJO RELATORA COORDENADORIA DE JURISPRUDÊNCIA E PUBLICAÇÕES, EM SÃO LUÍS, 26 DE MAIO DE CONCEIÇÃO DE MARIA PEREIRA NOGUEIRA DA CRUZ COORDENADORA DE JURISPRUDÊNCIA E PUBLICAÇÕES. TJ/MA PRIMEIRA CÂMARA CRIMINAL HABEAS CORPUS N.º /2008 VITORINO FREIRE SESSÃO DO DIA : IMPETRANTE-PACIENTE: RONIVON PEREIRA SILVA AUTORIDADE COATORA: JUIZ DE DIREITO DA 1ª VARA DA COMARCA DE VITORINO FREIRE RELATORA: DESª. MARIA MADALENA ALVES SEREJO PROCURADOR: DR. SUVAMY VIVEKANANDA MEIRELES ACÓRDÃO N /2008 EMENTA: PENAL. PROCESSUAL PENAL. CRIME DE EXTORÇÃO MEDIANTE SEQUESTRO, COMETIDO POR QUADRI- LHA. HABEAS CORPUS. ALEGAÇÃO DE EXCESSO DE PRAZO NA FORMAÇÃO DA CULPA. ORDEM DENEGADA. - Não constitui constrangimento ilegal o excesso de prazo na conclusão da instrução quando provocado por circunstâncias diversas. - A fuga do paciente da prisão em que se encontrava é fundamento idôneo para a segregação cautelar para resguardar a aplicação da lei penal. - Ordem Denegada. DECISÃO: ACORDAM os Desembargadores, à unanimidade, e de acordo com o Parecer da Procuradoria Geral de Justiça, em denegar a ordem, nos termos do voto da relatora. DES. ANTONIO FERNANDO BAYMA ARAUJO - Presidente DESA. MARIA MADALENA ALVES SEREJO Relatora COORDENADORIA DE JURISPRUDÊNCIA E PUBLICAÇÕES, EM SÃO LUÍS, 26 DE MAIO DE CONCEIÇÃO DE MARIA PEREIRA NOGUEIRA DA CRUZ COORDENADORA DE JURISPRUDÊNCIA E PUBLICAÇÕES. TJ/MA PRIMEIRA CÂMARA CRIMINAL EMBARGOS DE DECLARAÇÃO N.º 9040/2008 CONTRA O ACÓRDÃO Nº 71626/2008 PROFERIDO NOS AUTOS DA APE- LAÇÃO CRIMINAL 11846/2007 SANTA INÊS SESSÃO DO DIA: EMBARGANTE: RUAN JONATHAN PINHEIRO FERREIRA, PAU- LO JOVENTINO VERAS REIS ADVOGADO: ANTÔNIO CARLOS MUNIZ CANTANHEDE EMBARGADO: MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL RELATORA: DESEMBARGADORA MARIA MADALENA ALVES SEREJO ACÓRDÃO N.º /2008 EMENTA: PROCESSUAL PENAL. LATROCÍNIO. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. OMISSÃO. SENTENÇA CONDENATÓRIA ARRI- MADA EM PROVAS INSUFICIENTES. EMBARGOS REJEITADOS. - Não há que se falar em omissão se a tese suscitada pelos embargantes em suas razões recursais foi devidamente analisada pelo D.O. PODER JUDICIÁRIO acórdão vergastado. Contudo, se tal acórdão não lhes foi favorável, ou justo, não cabe em sede de Embargos seu questionamento. - O simples fato de o acórdão hostilizado reiterar o entendimento da magistrada a quo não significa ausência de análise das provas carreadas aos autos, mas tão somente o acerto daquele. - Embargos rejeitados. DECISÃO: ACORDAM os Desembargadores, à unanimidade, em REJEITAR os declaratórios, nos termos do voto da Relatora. DES. ANTONIO FERNANDO BAYMA ARAUJO - Presidente DESA. MARIA MADALENA ALVES SEREJO Relatora COORDENADORIA DE JURISPRUDÊNCIA E PUBLICAÇÕES, EM SÃO LUÍS, 26 DE MAIO DE CONCEIÇÃO DE MARIA PEREIRA NOGUEIRA DA CRUZ COORDENADORA DE JURISPRUDÊNCIA E PUBLICAÇÕES. TJ/MA PRIMEIRA CÂMARA CRIMINAL APELAÇÃO CRIMINAL /2007 POÇÃO DE PEDRAS SESSÃO DO DIA: APELANTE: JARDEL SILVA DE MATOS ADVOGADO: CARLOS ALBERTO BEZERRA CHAGAS APELADO: MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL RELATORA: DESEMBARGADORA MADALENA ALVES SEREJO PROCURADOR: DR. SUVAMY VIVEKANANDA MEIRELES ACÓRDÃO N.º /2008 EMENTA: PENAL. PROCESSUAL PENAL. APELAÇÃO CRI- MINAL. HOMICÍDIO QUALIFICADO. CONDENAÇÃO PELO TRI- BUNAL DE JÚRI. SENTENÇA CONTRÁRIA AS PROVAS DOS AU- TOS. INOCORRÊNCIA. DESNECESSIDADE DA CUSTÓDIA CAUTELAR. PRISÃO POR CONDENAÇÃO. RÉU MANTIDO PRESO DURANTE TODA INSTRUÇÃO. IMPOSSIBILIDADE DE REVOGA- ÇÃO DA PRISÃO. - Só será considerada contrária as provas dos autos a decisão proferida pelo Conselho de Sentença do Tribunal de Júri que despreze a única versão existente sobre o fato, ou existindo mais de uma versão, adote exatamente aquela inaceitável, em face dos elementos probatórios constante nos autos. O que não é o caso dos autos. - Não é possível revogar-se a prisão imposta por condenação se o réu permaneceu ergastulado durante toda a instrução. - Por falta de amparo legal fica excluída da condenação a pena de multa imposta. - Recurso improvido. DECISÃO: ACORDAM os Desembargadores, à unanimidade, em negar provimento ao recurso, nos termos do voto proferido pela Relatora. DES. ANTONIO FERNANDO BAYMA RAUJO - PRESIDENTE DESA. MARIA MADALENA ALVES SEREJO RELATORA COORDENADORIA DE JURISPRUDÊNCIA E PUBLICAÇÕES, EM SÃO LUÍS, 26 DE MAIO DE CONCEIÇÃO DE MARIA PEREIRA NOGUEIRA DA CRUZ COORDENADORA DE JURISPRUDÊNCIA E PUBLICAÇÕES. TJ/MA PRIMEIRA CÂMARA CRIMINAL APELAÇÃO CRIMINAL N.º /2007 CANTANHEDE SESSÃO DO DIA: APELANTE: FRANCISCO ALVES DOS SANTOS ADVOGADO: JOSÉ ALBERTO NEVES DOS SANTOS APELADO: MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL PROMOTORA: KARINE GUARÀ BRUSACA PEREIRA RELATORA: DESª MARIA MADALENA ALVES SEREJO PROCURADOR DE JUSTIÇA: Dr. EDUARDO JORGE HILUY NICOLAU ACÓRDÃO Nº /2008 EMENTA: PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. ROUBO QUALI- FICADO PELO EMPREGO DE ARMA. ALEGATIVA DE AUSÊNCIA DE PROVAS PARA A CONDENAÇÃO. INOCORRÊNCIA. -Havendo provas inquestionáveis nos autos, da materialidade e autoria do crime de roubo qualificado pelo emprego de arma, é de ser mantida a condenação do réu.

3 D.O. PODER JUDICIÁRIO QUARTA-FEIRA, 28 - MAIO As palavras das vitimas quanto ao uso de arma por ocasião do roubo tem papel preponderante, sendo irrelevante a não apreensão da dita arma. -Recurso improvido. DECISÃO: ACORDAM os Desembargadores, à unanimidade, de acordo com parecer da Douta Procuradoria Geral da Justiça, em negar provimento ao recurso, nos termos do voto proferido pela Relatora. DES. ANTONIO FERNANDO BAYMA ARAUJO - PRESIDENTE DESA. MARIA MADALENA ALVES SEREJO RELATORA COORDENADORIA DE JURISPRUDÊNCIA E PUBLICAÇÕES, EM SÃO LUÍS, 26 DE MAIO DE CONCEIÇÃO DE MARIA PEREIRA NOGUEIRA DA CRUZ COORDENADORA DE JURISPRUDÊNCIA E PUBLICAÇÕES. TJ/MA PRIMEIRA CÂMARA CRIMINAL RECURSO EM SENTIDO ESTRITO 22230/2007 SÃO LUÍS SESSÃO DO DIA: RECORRENTE: MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL RECORRIDO: JOSÉ CARLOS MARTINS, JOSÉ CARLOS PE- REIRA GOMES, ELI JOSÉ DE OLIVEIRA, RICARDO VELOSO DE MATOS, MANOEL ROMÃO DA COSTA MELO ADVOGADO: RICARDO JORGE RELATORA: DESª. MARIA MADALENA ALVES SEREJO PROCURADOR DE JUSTIÇA: EDUARDO JORGE HILUY NICOLAU ACÓRDÃO Nº /2008 EMENTA: PROCESSUL PENAL. SENTENÇA QUE ABSOLVE RÉUS DA PRÁTICA DOS CRIMES DE RECEPTAÇÃO, QUADRILHA, USO DE DOCUMENTO FALSO, FALSA IDENTIFICAÇÃO E ADUL- TERAÇÃO DE SINAL IDENTIFICADOR DE VEÍCULO. RECURSO DE APELAÇÃO INTERPOSTO PELO MINISTÉRIO PÚBLICO NÃO RECEBIDO SOB A ALEGATIVA DE INTEMPESTIVO. RECURSO EM SENTIDO ESTRITO INTERPOSTO DESSA DECISÃO. APELO TEMPESTIVO. RECURSO PROVIDO. - Nos termos do 4º, do art. 370 do CPP, a intimação do Ministério Público e Defensor será pessoal. - Tendo o Ministério Público tomado conhecimento da sentença, apondo a sua assinatura e data no próprio decisum, o prazo para interposição do recurso começa a fluir a partir dessa data. - Recurso provido. DECISÃO: ACORDAM os Desembargadores, por unanimidade e de acordo com o parecer da Procuradoria Geral de Justiça, em dar provimento ao Recurso em Sentido Estrito, nos termos do voto da Relatora. DES. ANTONIO FERNANDO BAYMA ARAUJO Presidente DESA. MARIA MADALENA ALVES SEREJO Relatora COORDENADORIA DE JURISPRUDÊNCIA E PUBLICAÇÕES, EM SÃO LUÍS, 226 DE MAIO DE CONCEIÇÃO DE MARIA PEREIRA NOGUEIRA DA CRUZ COORDENADORA DE JURISPRUDÊNCIA E PUBLICAÇÕES. TJ/MA SEGUNDA CÂMARA CRIMINAL SESSÃO DO DIA 08 DE MAIO DE 2008 HABEAS CORPUS Nº SÃO LUÍS PACIENTE: Pedro Maycon Cutrim Frazão IMPETRANTE: Pedro Maycon Cutrim Frazão IMPETRADO: Juiz de Direito da 4ª Vara Criminal da Capital RELATOR: Desembargador JAIME FERREIRA DE ARAUJO ACÓRDÃO Nº /2008 EMENTA: PENAL E PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS. ALEGAÇÃO DE EXCESSO DE PRAZO. NÃO CONLUSÃO DA INSTRUÇÃO CRIMINAL. RAZOÁVEL DURAÇÃO DO PROCES- SO. CONSTRANGIMENTO ILEGAL. ORDEM CONCEDIDA. 1. O prazo para a conclusão da instrução criminal deve ter duração razoável, sendo que a prisão preventiva não pode se dar por tempo indefinido. 2. Manifesto se entremostra o constrangimento sofrido pelo paciente em face do excesso de prazo para a conclusão da instrução processual, ainda mais se este não deu causa ao ato ilegal. 4. Habeas Corpus conhecido e concedido. DECISÃO: ACORDAM os Desembargadores, por unanimidade e de acordo com parecer ministerial, em conceder a ordem, nos termos do voto do Relator. Desa. MARIA DOS REMÉDIOS BUNA COSTA MAGALHÃES - Presidenta Des. JAIME FERREIRA DE ARAUJO Relator COORDENADORIA DE JURISPRUDÊNCIA E PUBLICAÇÕES, EM SÃO LUÍS, 26 DE MAIO DE CONCEIÇÃO DE MARIA PEREIRA NOGUEIRA DA CRUZ COORDENADORA DE JURISPRUDÊNCIA E PUBLICAÇÕES. TJ/MA SEGUNDA CÂMARA CRIMINAL SESSÃO DO DIA 08 DE MAIODE 2008 HABEAS CORPUS Nº PACIENTE: Igor Josuel Teixeira Bastos IMPETRANTE: Igor Josuel Teixeira Bastos IMPETRADO: Juiz de Direito da Comarca de São José de Ribamar/MA RELATOR: Desembargador JAIME FERREIRA DE ARAUJO ACÓRDÃO Nº /2008 EMENTA: PENAL E PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS. EXCESSO DE PRAZO INEXISTENTE. DEMORA JUSTIFICADA. PRINCÍPIO DA RAZOABILIDADE. ORDEM DENEGADA. 1. O lapso temporal de 81 dias para a conclusão da instrução criminal não deve ser entendido como prazo peremptório, eis que subsiste apenas como referencial para verificação do excesso, de sorte que sua superação não implica necessariamente um constrangimento ilegal, mormente quando o feito encontra-se em regular tramitação. 2. Não se há conceder ordem de habeas corpus a paciente já condenado por outro delito, ainda que a sentença não haja transitado em julgado, porque esse fato, só por si, está a demonstrar não ser ele detetivo de bons antecedentes. 3. Writ conhecido e denegado. DECISÃO: ACORDAM os Desembargadores, por unanimidade e de acordo com o parecer ministerial, em conhecer e denegar a ordem, nos termos do voto do Relator. Desa. MARIA DOS REMÉDIOS BUNA COSTA MAGALHÃES - Presidenta Des. JAIME FERREIRA DE ARAUJO Relator COORDENADORIA DE JURISPRUDÊNCIA E PUBLICAÇÕES, EM SÃO LUÍS, 26 DE MAIO DE CONCEIÇÃO DE MARIA PEREIRA NOGUEIRA DA CRUZ COORDENADORA DE JURISPRUDÊNCIA E PUBLICAÇÕES. TJ/MA SEGUNDA CÂMARA CRIMINAL SESSÃO DO DIA 08 DE MAIO DE 2008 CARTA TESTEMUNHÁVEL Nº TESTEMUNHANTE: REINALDO FREITAS PEREIRA ADVOGADO: RIOD BARBOSA AYOUB TESTEMUNHADO: MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL PROMOTOR DE JUSTIÇA: PAULO JOSÉ MIRANDA GOULART RELATOR: Des. JAIME FERREIRA DE ARAUJO ACÓRDÃO Nº / 2008 EMENTA: PENAL E PROCESSUAL PENAL. CARTA TESTEMUNÁVEL. DECISÃO QUE NÃO RECEBE APELAÇÃO IN- TERPOSTA CONTRA SENTENÇA DE PRONÚNCIA. APLICAÇÃO DOS PRINCÍPIOS DA FUNGIBILIDADE RECURSAL E DA AMPLA DEFESA. AUSÊNCIA DE MÁ-FÉ DO RECORRENTE. RECEBIMEN- TO DA APELAÇÃO COMO RECURSO EM SENTIDO ESTRITO. AS- SISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA. LEI 1.060/50. BENEFÍCIO DEFERIDO À PARTE QUE SE DECLARAR POBRE. I No âmbito do processo penal, como de sabença, se a parte interpuser um recurso pelo outro, poderá o juiz de primeiro grau recebê-lo, mandando processá-lo de acordo com o rito pertinente ao recurso correto, independentemente de provocação da parte.

4 4 QUARTA-FEIRA, 28 - MAIO II Só não se aplica o princípio da fungibilidade recursal se restar evidente a má-fé da parte que interpôs o recurso inadequado. Inteligência do art. 579 do CPP. III Faz jus ao benefício da assistência judiciária a parte que se declarar sem condições de pagar as custas do processo e honorários advocatícios sem prejuízo próprio ou de sua família. Inteligência do art. 4º da Lei 1.060/50. IV - Carta Testemunhável conhecida e provida para que seja a apelação, interposta da sentença de pronúncia, recebida como recurso em sentido estrito. DECISÃO: ACORDAM os Desembargadores, por unanimidade e de acordo com o parecer do Ministério Público, em rejeitar a preliminar de intempestividade e, no mérito, dar provimento ao recurso, nos termos do voto do Desembargador Relator. Desa. MARIA DOS REMÉDIOS BUNA COSTA MAGALHÃES - Presidente Des. JAIME FERREIRA DE ARAUJO Relator COORDENADORIA DE JURISPRUDÊNCIA E PUBLICAÇÕES, EM SÃO LUÍS, 26 DE MAIO DE CONCEIÇÃO DE MARIA PEREIRA NOGUEIRA DA CRUZ COORDENADORA DE JURISPRUDÊNCIA E PUBLICAÇÕES. TJ/MA SEGUNDA CÂMARA CRIMINAL HABEAS CORPUS N.º /2008 SÃO LUÍS/MA SESSÃO DO DIA: IMPETRANTES: DR. WALTER CASTRO E SILVA FILHO E DR. FRANCISCO ALCIOMAR DOS SANTOS COSTA PACIENTE: CLEMILSON MATIAS DE SOUSA AUTORIDADE COATORA: MM JUIZ DE DIREITO DA 9ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE SÃO LUÍS/MA RELATOR: DES. RAIMUNDO NONATO DE SOUZA PROCURADORA DE JUSTIÇA: DRA. DOMINGAS DE JESUS FROZ GOMES ACÓRDÃO Nº /2008 EMENTA: PROCESSUAL PENAL PENAL - HABEAS CORPUS-HOMICÍDIO TRIPLAMENTE QUALIFICADO ALEGA- ÇÃO DE FALTA DE FUNDAMENTAÇÃO DO DECRETO PREVENTI- VO CONCESSÃO DA ORDEM PELO JUIZ MONOCRÁTICO IN- COMPETÊNCIA COMPETÊNCIA DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA EXCESSO DE PRAZO DECISÃO DE PRIMEIRO GRAU SEM EFEI- TO ALEGAÇÃO DE EXCESSO DE PRAZO RECONHECIDO O CONSTRANGIMENTO ILEGAL ORDEM CONCEDIDA. - Se o constrangimento ilegal sofrido pelo Paciente, é imposto pelo juiz, não pode ele conceder a ordem de ofício, por ser a autoridade coatora, sendo, portanto, nula a decisão que concedeu o writ, pois prolatada por magistrado incompetente para proferi-la. - Restando caracterizado o excesso de prazo para oferecimento da denúncia, encontra-se o Paciente sofrendo constrangimento ilegal. - Ordem concedida. DECISÃO: ACORDAM os Desembargadores, à unanimidade e de acordo com o parecer da douta Procuradoria Geral de Justiça, cassar a decisão do Juiz de 1º grau, concedendo a ordem impetrada, nos termos do voto do Relator. Desembargadora Maria dos Remédios Buna Costa Magalhães Presidenta Desembargador Raimundo Nonato de Souza Relator COORDENADORIA DE JURISPRUDÊNCIA E PUBLICAÇÕES, EM SÃO LUÍS, 26 DE MAIO DE CONCEIÇÃO DE MARIA PEREIRA NOGUEIRA DA CRUZ COORDENADORA DE JURISPRUDÊNCIA E PUBLICAÇÕES. TJ/MA SEGUNDA CÂMARA CRIMINAL APELAÇÃO CRIMINAL Nº /2008 BACABAL/MA SESSÃO DO DIA: APELANTE: FREDIOMAR DE ARAÚJO RIBEIRO ADVOGADA: DRª. EVELINE DINA DOS SANTOS APELADO: MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL D.O. PODER JUDICIÁRIO PROMOTOR DE JUSTIÇA: DR. REGINALDO JÚNIOR CARVALHO RELATOR: DES. RAIMUNDO NONATO DE SOUZA REVISOR: DES. JAIME FERREIRA DE ARAÚJO PROCURADORA DE JUSTIÇA: DRª. DOMINGAS DE JESUS FROZ GOMES ACÓRDÃO Nº /2008 EMENTA: APELAÇÃO CRIMINAL. ARTIGO 157, 2º, INCISOS I E II, DO CÓDIGO PENAL. ROUBO MAJORADO PELO USO DE ARMA E EM CONCURSO DE PESSOAS. ABSOLVIÇÃO. IMPOSSIBI- LIDADE. CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO SUFICIENTE À CON- DENAÇÃO. RECURSO IMPROVIDO. - Sendo as provas colhidas densas e harmônicas, a demonstrar a autoria e a materialidade do crime, é de se manter a condenação. - Pena que deverá ser cumprida inicialmente em regime semiaberto, no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, neste Estado. - Recurso conhecido e improvido. DECISÃO: ACORDAM os Desembargadores, à unanimidade e de acordo com o Parecer da douta Procuradoria Geral de Justiça deste Estado, em conhecer e negar provimento ao recurso, devendo o regime de cumprimento da pena ser o regime semi-aberto, nos termos do voto proferido pelo Relator. Desembargadora Maria dos Remédios Buna Costa Magalhães Presidenta Desembargador Raimundo Nonato de Souza Relator COORDENADORIA DE JURISPRUDÊNCIA E PUBLICAÇÕES, EM SÃO LUÍS, 26 DE MAIO DE CONCEIÇÃO DE MARIA PEREIRA NOGUEIRA DA CRUZ COORDENADORA DE JURISPRUDÊNCIA E PUBLICAÇÕES. TJ/MA TERCEIRA CÂMARA CRIMINAL Sessão do dia 05 de maio de 2008 APELAÇÃO CRIMINAL N /2008 São Luis Apelante: Carlos Diones Mafra Mendes. Advogado: Dr. Marcelo Magno Ferreira e Souza Apelado: Ministério Público do Estado do Maranhão Promotor: José Coêlho Neto Relator: Des. Lourival de Jesus Serejo Sousa Revisor: Des. José Joaquim Figueiredo dos Anjos. Relator para o Acórdão: Des. José Joaquim Figueiredo dos Anjos. ACÓRDÃO nº /2008 EMENTA: PROCESSO PENAL. APELAÇÃO. MATERIALIDADE DELITIVA E AUTORIA CONFIGURADAS. RE- CURSO IMPROVIDO. 1- A vítima diz que o acriminado estava armado de um facão e que não teve qualquer discussão com o mesmo. Tal fato é circundado pelos depoimentos de outros testigos presenciais. Acervo probatório, todo, evidência na autoria e materialidade delitiva. 2 Dosimetria que não merece reparo, posto que qualquer mudança que se fizesse na quantificação, o resultado em termos de QUANTUM seria o da sentença. (Apelação Criminal. Desembargador José JOA- QUIM FIGUEIREDO dos Anjos. Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão). DECISÃO: ACORDAM os Desembargadores, unanimemente rejeitar a preliminar suscitada, no mérito, por maioria, e de acordo com o parecer da Procuradoria Geral de Justiça, contra o voto do Desembargador Relator que diminuiu a pena imposta para 03 (três) anos e 06 (seis) meses de reclusão a ser cumprida em regime aberta e 08 (oito) dias-multa, conhecer e negar provimento ao Recurso, mantendo integralmente a sentença, nos termos do voto do Desembargador José Joaquim Figueiredo dos Anjos. Desembargador José Joaquim Figueiredo dos Anjos Relator, no exercício da Presidência COORDENADORIA DE JURISPRUDÊNCIA E PUBLICAÇÕES, EM SÃO LUÍS, 26 DE MAIO DE CONCEIÇÃO DE MARIA PEREIRA NOGUEIRA DA CRUZ COORDENADORA DE JURISPRUDÊNCIA E PUBLICAÇÕES. TJ/MA

5 D.O. PODER JUDICIÁRIO QUARTA-FEIRA, 28 - MAIO TERCEIRA CÂMARA CRIMINAL DENÚNCIA Nº /2007 SESSÃO DO DIA: DENUNCIANTE: MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL SUBPROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA: DRª. SELENE COÊLHO DE LACERDA DENUNCIADO: ANTÔNIO MARCOS DE OLIVEIRA - PREFEITO MUNICIPAL DE BURITICUPU/MA ADVOGADOS: DR. BENEVENUTO MARQUES SEREJO NETO, DRª. KARINE PERES DA SILVA SARMENTO; DRª. HERLINDA DE OLINDA VIEIRA SAMPAIO; DR. RUY OLIVEIRA PIRES; DR. EDILSON JOSÉ MIRANDA e DR. FREDERICO AUGUSTO COS- TA LIMA. COMARCA: BURITICUPU/MA RELATOR: DES. JOSÉ JOAQUIM FIGUEIREDO DOS ANJOS ACÓRDÃO Nº /2008 EMENTA: PROCESSUAL PENAL. DENÚNCIA. PREFEITO MUNICIPAL. CRIME DE RESPONSABILIDADE. ARTIGO 1º, INCISO XIV, DO DECRETO-LEI Nº 201/1967. DESCUMPRIMENTO DE OR- DEM JUDICIAL. INEXISTÊNCIA. CUMPRIMENTO TARDIO. AUSÊN- CIA DE MATERIALIDADE. OCORRÊNCIA. DENÚNCIA REJEITADA. - Os fatos descritos na Denúncia evidenciam, em tese, a ocorrência de fato típico, qual seja, o descumprimento de ordem judicial. - Se existe nos autos prova de que tenha o Denunciado cumprido a ordem judicial, apesar de tardiamente, não resta configurado o descumprimento, faltando justa causa para o regular exercício da ação penal, por ausência de materialidade. - Denúncia rejeitada. DECISÃO: ACORDAM os Desembargadores, por maioria, contra o voto do Desembargador Relator, e em desacordo com o Parecer da douta Procuradoria Geral de Justiça, em rejeitar a Denúncia, nos termos do voto proferido pelo Desembargador Raimundo Nonato de Souza. DES. JOSÉ JOAQUIM FIGUEIREDO DOS ANJOS - Presidente/ Relator DES. RAIMUNDO NONATO DE SOUZA - Desembargador p/ lavrar Acórdão COORDENADORIA DE JURISPRUDÊNCIA E PUBLICAÇÕES, EM SÃO LUÍS, 26 DE MAIO DE CONCEIÇÃO DE MARIA PEREIRA NOGUEIRA DA CRUZ COORDENADORA DE JURISPRUDÊNCIA E PUBLICAÇÕES. TJ/MA TERCEIRA CÂMARA CRIMINAL Sessão do dia 12 de maio de 2008 APELAÇÃO CRIMINAL Nº /2008 São José de Ribamar Apelante: José Ribamar Sousa Lima Defensor Público: Cícero Sampaio de Lacerda Apelado: Ministério Público Estadual Promotor: Carlos Henrique Brasil Teles de Menezes Relator: Des. José Joaquim Figueiredo dos Anjos Revisor Substituto: Des. Raimundo Nonato de Souza ACÓRDÃO Nº /2008 EMENTA: PENAL. PROCESSUAL. ROUBO. PRETENSÃO ABSOLUTÓRIA QUE NÃO SE ACOLHE, ANTE O CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO DOS AUTOS. DOSIMETRIA DA PENA. RES- POSTA PENAL SATISFATÓRIA. APELAÇÃO CRIMINAL. 1. Não carece de fundamentação a sentença condenatória que, em percuciente análise da hipótese, faz expressa referência ao conjunto fáticoprobatório dos autos, sopesando a prova em Juízo produzida. 2. Há que ser mantido o aumento de pena relativo ao emprego de arma branca quando efetivamente comprovado, mediante prova oral, o uso daquela com vistas à caracterização de grave ameaça. 3. Evidenciado resta o concurso formal quando o agente, mediante uma única ação, desdobrada em vários atos, viola patrimônios distintos, pertencentes a vítimas diversas. 4. Fixada a pena privativa de liberdade após criteriosa análise das circunstâncias judiciais pertinentes, resulta satisfatória e adequada a resposta penal ao caso concreto. 5. Apelação conhecida, e parcialmente provida, apenas para reduzir a pena de multa, porque fixada em desacordo com o critério da proporcionalidade. DECISÃO: ACORDAM os Desembargadores, unanimemente e de acordo com o parecer da Procuradoria Geral de Justiça, dar provimento parcial ao Recurso, tão somente para reduzir a pena de multa, nos termos do voto do Desembargador Relator. Desembargador José Joaquim Figueiredo dos Anjos Relator, no exercício da Presidência COORDENADORIA DE JURISPRUDÊNCIA E PUBLICAÇÕES, EM SÃO LUÍS, 26 DE MAIO DE CONCEIÇÃO DE MARIA PEREIRA NOGUEIRA DA CRUZ COORDENADORA DE JURISPRUDÊNCIA E PUBLICAÇÕES. TJ/MA TERCEIRA CÂMARA CRIMINAL SESSÃO DO DIA 12 DE MAIO DE 2008 HABEAS CORPUS 3648/2008 São Luís Relator: Desemb. Paulo Sérgio VELTEN PEREIRA Paciente: Regina Célia Santos Silva Impetrante: Dr. João Luiz Ferreira Fernandes Impetrado: Juiz de Direito da Vara de Entorpecentes da Capital Acórdão nº /2008 EMENTA FLAGRANTE. HOMOLOGAÇÃO. MANUTEN- ÇÃO DA PRISÃO. NECESSIDADE DE FUNDAMENTAÇÃO DESO- BEDIÊNCIA AO ART. 306, 1º, DO CPP. FALTA DE REMESSA DE CÓPIA DO AUTO À DEFENSORIA PÚBLICA. CONSTRANGIMEN- TO ILEGAL CARACTERIZADO. 1. A homologação judicial do flagrante não dispensa fundamentação, consoante art. 93, IX da CF. 2. Pressupostos do art. 312 do CPP não demonstrados. 3. Ausência de comunicação do flagrante à Defensoria Pública. 4. Vício insanável da prisão cautelar. 5. Constrangimento ilegal caracterizado. 6. Ordem concedida. DECISÃO: ACORDAM os Desembargadores, unanimemente e de acordo com o parecer da Procuradoria Geral de Justiça, em conceder a ordem, confirmando a liminar anteriormente deferida, nos termos do voto do Desembargador Relator. Desemb. Paulo Sérgio VELTEN PEREIRA - Presidente e Relator COORDENADORIA DE JURISPRUDÊNCIA E PUBLICAÇÕES, EM SÃO LUÍS, 26 DE MAIO DE CONCEIÇÃO DE MARIA PEREIRA NOGUEIRA DA CRUZ COORDENADORA DE JURISPRUDÊNCIA E PUBLICAÇÕES. TJ/MA PRIMEIRA CÂMARA CÍVEL Sessão do dia 10 de abril de 2008 EMBARGOS DE DECLARAÇÃO Nº 04725/2008, PROFERIDO NOS AUTOS DA APELAÇÃO CÍVEL Nº /2006 IMPERATRIZ Relator: Desembargador Jamil de Miranda Gedeon Neto Embargante: Maycon Bressolin Advogados: Everson Gomes Cavalcanti e outros Embargado: Ademar Luis Ghiggi Advogada: Sirlene Lopes Menezes ACÓRDÃO Nº /2008 EMENTA: Processual Civil. Embargos de Declaração. Apelação. Omissão. Fundamentos da decisão. Rediscussão. Os embargos de declaração constituem espécie de recurso que se destina a esclarecer ou complementar determinada decisão, sentença ou acórdão, em caso de obscuridade, contradição, omissão ou qualquer vício material. Não são, pois, meios de impugnação, ou via hábil para rediscutir os seus fundamentos. Não apresenta vício a justificar a interposição dos embargos de declaração, o acórdão que, ao julgar apelação cível, acolhe tese contrária ao do apelante, negando provimento ao seu recurso, assim procedendo com fundamentação clara, precisa e coerente. Embargos de declaração conhecidos e rejeitados. DECISÃO: ACORDAM os Desembargadores, por unanimidade, rejeitaram os embargos opostos, nos termos do voto do Desembargador Relator.

6 6 QUARTA-FEIRA, 28 - MAIO Des. JAMIL DE MIRANDA GEDEON NETO - Presidente e Relator COORDENADORIA DE JURISPRUDÊNCIA E PUBLICAÇÕES, EM SÃO LUÍS, 26 DE MAIO DE CONCEIÇÃO DE MARIA PEREIRA NOGUEIRA DA CRUZ COORDENADORA DE JURISPRUDÊNCIA E PUBLICAÇÕES. TJ/MA PRIMEIRA CÂMARA CÍVEL Sessão do dia 10 de abril de 2008 APELAÇÃO CÍVEL No /2006 SÃO LUÍS Relator: Desembargador Jamil de Miranda Gedeon Neto Apelante: CAPOF - Caixa de Assistência e Aposentadoria dos Funcionários do Banco do Estado do Maranhão Advogados: Roque Pires Macatrão e outro Apelada: Nora Ney Santos Sauáia Advogado: Antônio de Jesus Leitão Nunes A C Ó R D Ã O N /2008 EMENTA: Civil e Processual Civil. Apelação. Embargos do devedor. Execução de sentença. CAPOF - Caixa de Assistência e Aposentadoria dos Funcionários do Banco do Estado do Maranhão. Desligamento do participante do quadro funcional do Banco patrocinador. Condenação da CAPOF a devolver ao ex-funcionário o valor da reserva de poupança denominada jóia. Preliminar de cerceamento de defesa decorrente do julgamento antecipado da lide sem determinação de produção de prova pericial. Conversão do julgamento da apelação em diligência. Saneamento da nulidade apontada. Excesso de execução verificado pela contadoria judicial. Correção. Não se conhece, por superveniente perda de interesse processual, a preliminar de nulidade da sentença recorrida que rejeitou os embargos à execução, fundada em cerceamento de defesa por não haver oportunizado a produção de prova pericial requerida, destinada a apurar o valor exato da execução, quando o Tribunal de Justiça, com base no 4º do art. 515 do CPC, determina o envio dos autos à Contadoria Judicial para que apresente tais cálculos, e esta cumpre devidamente a diligência, sanando, assim, a alegada nulidade. Verificando-se que o valor do quantum debeatur apurado pela Contadoria Judicial de acordo com os parâmetros estabelecidos na sentença transitada em julgado é maior que aquele apresentado pela exeqüente quando propôs a ação de execução, deve a Corte de Justiça podar o excesso encontrado. Apelação conhecida e parcialmente provida. DECISÃO: ACORDAM os Desembargadores, por unanimidade, rejeitaram a preliminar suscitada. No mérito, unanimemente, deram parcial provimento ao recurso, nos termos do voto do Desembargador relator. Des. JAMIL DE MIRANDA GEDEON NETO - Presidente e Relator COORDENADORIA DE JURISPRUDÊNCIA E PUBLICAÇÕES, EM SÃO LUÍS, 26 DE MAIO DE CONCEIÇÃO DE MARIA PEREIRA NOGUEIRA DA CRUZ COORDENADORA DE JURISPRUDÊNCIA E PUBLICAÇÕES. TJ/MA PRIMEIRA CÂMARA CÍVEL Sessão do dia 10 de abril de APELAÇÃO CÍVEL Nº 713/2007 URBAMO SANTOS APELANTE: EDUARDO LUIS DA SILVA Advogada: Dra. Gilmara Lima de Almeida APELADO: MUNICÍPIO DE SÃO BENEDITO DO RIO PRETO Advogado: Dr. Nilo Rego Neto Relator: Des. JORGE RACHID MUBÁRACK MALUF Revisora: Desa. RAIMUNDA SANTOS BEZERRA ACÓRDÃO Nº /2008 E M E N T A: PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE COBRANÇA DE VENCIMENTOS EM ATRASO. CARGO EM COMISSÃO. SECRETÁ- RIO MUNICIPAL DE SAÚDE. I - A justiça comum é competente para apreciar ação de cobrança de salários atrasados, quando se trata de servidor ocupante de cargo em comissão. D.O. PODER JUDICIÁRIO II - A ação ordinária de cobrança é a via adequada para obter o pagamento de parcelas de vencimentos não pagos. III - Incumbe ao réu provar a existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor, presumindo-se verdadeiros os fatos não impugnados na contestação. IV - O direito ao recebimento de vencimentos atrasados, 13º salário e férias são assegurados constitucionalmente aos funcionários públicos. V - Apelo parcialmente provido. DECISÃO: ACORDAM os Desembargadores, por unanimidade e de acordo com o parecer do Ministério Público, modificado em banca, em dar parcial provimento ao recurso. Desembargadora Maria das Graças de Castro Duarte Mendes Presidenta Desembargador Jorge Rachid Mubárack Maluf - Relator COORDENADORIA DE JURISPRUDÊNCIA E PUBLICAÇÕES, EM SÃO LUÍS, 26 DE MAIO DE CONCEIÇÃO DE MARIA PEREIRA NOGUEIRA DA CRUZ COORDENADORA DE JURISPRUDÊNCIA E PUBLICAÇÕES. TJ/MA PRIMEIRA CÂMARA CÍVEL Sessão do dia 10 de abril de APELAÇÃO CÍVEL N.º / TIMON APELANTE: JOANA DE ANDRADE FERREIRA Advogados: Dr. Gil Alves dos Santos e outros APELADO: INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO MUNICÍPIO DE TIMON-IPMT Advogada: Dra. Caroline Maria Piaulino Matos Relator: Des. JORGE RACHID MUBÁRACK MALUF Revisora: Desa. RAIMUNDA SANTOS BEZERRA ACÓRDÃO Nº /2008 E M E N T A: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER COM FINS PREVIDENCIÁRIOS. SERVIDOR CONTRATADO. CONTRIBUIÇÃO PARA A PREVIDÊNCIA DO MUNICÍPIO. REGIME PRÓPRIO PARA SERVIDORES EFETIVOS. PENSÃO POR MORTE. INDEVIDA. INTELIGÊNCIA DO ART. 40 DA CONSTITUIÇÃO FE- DERAL. I - A concessão dos benefícios previstos na Lei Complementar Municipal nº 1.015/93, somente é assegurada aos servidores públicos efetivos. II - Constatando-se que o servidor tinha vínculo precário com o Município, uma vez que não prestou concurso público, tendo apenas contrato temporário de serviço, os seus beneficiários não fazem jus à pensão por morte. III - Os ocupantes de cargos comissionados e os servidores temporários, de acordo com o art. 40 da Constituição Federal, têm seu regime de previdência regido pelo INSS. IV - Apelo improvido. DECISÃO: ACORDAM os Desembargadores, por unanimidade e de acordo com o parecer do Ministério Público, em negar provimento ao presente recurso. Desembargadora Maria das Graças de Castro Duarte Mendes Presidenta Desembargador Jorge Rachid Mubárack Maluf - Relator COORDENADORIA DE JURISPRUDÊNCIA E PUBLICAÇÕES, EM SÃO LUÍS, 26 DE MAIO DE CONCEIÇÃO DE MARIA PEREIRA NOGUEIRA DA CRUZ COORDENADORA DE JURISPRUDÊNCIA E PUBLICAÇÕES. TJ/MA PRIMEIRA CÂMARA CÍVEL Sessão do dia 10 de abril de APELAÇÃO CÍVEL Nº 9.458/2007 SÃO LUÍS APELANTE: ANA LÚCIA LOPES DOS SANTOS Advogados: Dr. Inácio Américo Pinho de Carvalho e outros APELADO: OSVALDO FERREIRA FILHO Advogada: Dra. Débora Porto Cartágenes Relator: Des. JORGE RACHID MUBÁRACK MALUF Revisora: Desa. RAIMUNDA SANTOS BEZERRA

7 D.O. PODER JUDICIÁRIO QUARTA-FEIRA, 28 - MAIO ACÓRDÃO Nº /2008 E M E N T A: PROCESSUAL CIVIL. CIVIL. EXECUÇÃO DE PENSÃO ALIMENTÍCIA. RENÚNCIA EXPRESSA EM ACORDO JU- DICIAL. CARÊNCIA DE AÇÃO. EXTINÇÃO DO PROCESSO. I Havendo acordo judicial onde a exeqüente expressamente renuncia os alimentos, resta demonstrada a carência de objeto do feito executivo, o que leva à sua extinção sem apreciação do mérito. II - Apelo improvido. DECISÃO: ACORDAM os Desembargadores, por unanimidade e de acordo com o parecer da Procuradoria Geral de Justiça, em negar provimento ao presente recurso. Desembargadora Maria das Graças de Castro Duarte Mendes Presidenta Desembargador Jorge Rachid Mubárack Maluf - Relator COORDENADORIA DE JURISPRUDÊNCIA E PUBLICAÇÕES, EM SÃO LUÍS, 26 DE MAIO DE CONCEIÇÃO DE MARIA PEREIRA NOGUEIRA DA CRUZ COORDENADORA DE JURISPRUDÊNCIA E PUBLICAÇÕES. TJ/MA PRIMEIRA CÂMARA CÍVEL Sessão do dia 24 de abril de 2008 APELAÇÃO CÍVEL No /2006 SÃO LUÍS Relator: Desembargador Jamil de Miranda Gedeon Neto Apelante: Fazenda Pública Municipal Procuradora: Nilma do Socorro Maciel Moraes Apelada: Agrolusa Agroindustrial Lusitana Ltda Advogados: Kleber Moreira e outros A C Ó R D Ã O Nº /2008 EMENTA: Processual civil. Embargos à execução fiscal. Apelação cível. Fazenda Pública. Intempestividade. Sentença de procedência de embargos à execução fiscal. Duplo grau obrigatório. Ação anulatória de débito tributário e ação de execução fiscal. Reunião de autos. Competência material. Prorrogação. Cobrança de IPTU. Definição de zona urbana. Lei municipal. Custas processuais. Município. Isenção. Em tendo o Município apresentado recurso de apelação intempestivo de sentença que lhe foi contrária em embargos à execução, impõe-se ao Judiciário, de ofício, ante o princípio do duplo grau de jurisdição obrigatória, receber os autos como remessa necessária, reexaminando, assim, nos termos da lei, a sentença que julgou procedentes os embargos à execução de dívida ativa da Fazenda Pública Municipal (art. 475, II, CPC). Incabível é a reunião de autos de ação anulatória de débito tributário aos autos de ação de execução fiscal, correndo os mesmos em varas distintas, considerando que a competência exclusiva e material das varas de execução fiscal não admite prorrogação por se tratar de competência absoluta. Improcedente é a cobrança de IPTU quando não comprovado, mediante lei municipal, que o imóvel a que se refere se encontra encravado na zona urbana, nos termos do art. 32, 1, do CTN, assim como incabível é a condenação do Município nas custas processuais, ante a isenção prevista em lei (art. 10, I, da Lei n 6.584/96). Recurso de apelação não conhecido. Remessa conhecida para confirmar em parte a sentença reexaminada. DECISÃO: ACORDAM os Desembargadores, por unanimidade e de acordo com o parecer da Procuradoria de Justiça, em não conhecer do recurso de apelação, porém conheceram de ofício do recurso como remessa para dar-lhe parcial provimento, tão somente para que seja excluída a condenação do apelante nas custas processuais, nos termos do voto do Desembargador Relator. Desa. MARIA DAS GRAÇAS DE C. D. MENDES - Presidenta Des. JAMIL DE MIRANDA GEDEON NETO Relator COORDENADORIA DE JURISPRUDÊNCIA E PUBLICAÇÕES, EM SÃO LUÍS, 26 DE MAIO DE CONCEIÇÃO DE MARIA PEREIRA NOGUEIRA DA CRUZ COORDENADORA DE JURISPRUDÊNCIA E PUBLICAÇÕES. TJ/MA PRIMEIRA CÂMARA CÍVEL Sessão do dia 08 de maio de 2008 AGRAVO DE INSTRUMENTO No /2007 SÃO LUÍS Relator: Desembargador Jamil de Miranda Gedeon Neto Agravante: Unibanco AIG Seguros S/A Advogados: José Ribamar Serra e outros Agravado: Pedro Américo Dias Vieira Advogados: Pedro Américo Dias Vieira e outros ACÓRDÃO Nº /2008 EMENTA: Processual Civil. Agravo de Instrumento. Execução provisória de sentença. Honorários advocatícios. Penhora de títulos. Substituição por dinheiro. Ordem de preferência prevista no art. 655 do CPC. Princípio da menor onerosidade possível ao executado. Compatibilidade. A ordem de preferência para a penhora contida no art. 655 do Código de Processo Civil coloca o dinheiro em primeiro lugar, justamente porque a obtenção deste constitui o objetivo final a ser alcançado pelo credor exeqüente. Mostra-se correta, portanto, a decisão que determina a substituição da penhora feita inicialmente sobre títulos da dívida pública por dinheiro. Embora a ordem de preferência não seja absoluta, ela só deve ser flexibilizada ou deixar de ser observada quando o executado demonstrar de forma clara e objetiva que o bem dado em garantia estiver lhe trazendo sérios gravames, e que a sua substituição não irá prejudicar o direito de crédito do exeqüente. A penhora em dinheiro não constitui necessariamente ofensa ao princípio da menor onerosidade ao executado (art. 620 do CPC), pois que, além de constituir obediência à ordem legal de preferência, garante efetividade e celeridade à execução, atendendo, assim, à perspectiva moderna do ordenamento jurídico pátrio, que passou a valorizar mais o direito do credor que a proteção excessiva do devedor. Recurso conhecido e improvido. DECISÃO: ACORDAM os Desembargadores, por unanimidade, em conhecer do presente recurso de agravo de instrumento, negando-lhe provimento, nos termos do voto do Desembargador Relator. Desa. MARIA DAS GRAÇAS DE C. D. MENDES - Presidenta Des. JAMIL DE MIRANDA GEDEON NETO Relator COORDENADORIA DE JURISPRUDÊNCIA E PUBLICAÇÕES, EM SÃO LUÍS, 26 DE MAIO DE CONCEIÇÃO DE MARIA PEREIRA NOGUEIRA DA CRUZ COORDENADORA DE JURISPRUDÊNCIA E PUBLICAÇÕES. TJ/MA PRIMEIRA CÂMARA CÍVEL Sessão do dia 08 de maio de 2008 APELAÇÃO CÍVEL No /2006 SÃO LUÍS Relator: Desembargador Jamil de Miranda Gedeon Neto Apelante: Banco Bandeirantes S/A Advogados: Benedito Ribeiro da Silva e outros Apelados: Polyfibra Comércio e Representação Ltda e Ivaldo de Castro Garros ACÓRDÃO Nº /2008 EMENTA: Processual Civil. Apelação. Ação de Execução. Suspensão. Ausência de bens do executado. Extinção do processo sem resolução de mérito. Abandono da causa. Intimação da parte exeqüente. O processo de execução por quantia certa tem como finalidade a satisfação do direito de crédito do exeqüente, o que ocorre com a expropriação de bens do executado. Se nenhum bem deste foi localizado, o processo deve ser suspenso até que tal obstáculo à realização do direito de crédito do exeqüente seja removido, conforme preceitua o art. 791, III, do CPC, respeitando-se, todavia, o prazo prescricional da pretensão deduzida em juízo. Estando o processo de execução suspenso por decisão do magistrado singular, ante a ausência de bens do executado, não há que se falar em desídia ou negligência do exeqüente para com o processo, de modo a caracterizar a hipótese descrita no art. 267, II, do Código de Processo Civil. Ainda que se considere o abandono da causa pela parte exeqüente, imprescindível se torna, antes da extinção de feito sem resolução de mérito, a intimação deste para que realize, no prazo de 48 horas, os atos e diligências necessárias ao regular andamento do processo (art. 267, 1º, do CPC).

8 8 QUARTA-FEIRA, 28 - MAIO Apelação conhecida e provida. DECISÃO: ACORDAM os Desembargadores, por unanimidade, e de acordo com o parecer da Procuradoria de Justiça, em conhecer do presente recurso de apelação, dando-lhe provimento, nos termos do voto do Desembargador Relator. Desa. MARIA DAS GRAÇAS DE CASTRO DUARTE MENDES - Presidente Des. JAMIL DE MIRANDA GEDEON NETO Relator COORDENADORIA DE JURISPRUDÊNCIA E PUBLICAÇÕES, EM SÃO LUÍS, 26 DE MAIO DE CONCEIÇÃO DE MARIA PEREIRA NOGUEIRA DA CRUZ COORDENADORA DE JURISPRUDÊNCIA E PUBLICAÇÕES. TJ/MA Republicado por incorreção SEGUNDA CÂMARA CÍVEL Sessão do dia 06 de maio de APELAÇÃO CÍVEL N IMPERATRIZ. Apelante: Lira Materiais de Construção Ltda. Advogados: Solon Costa Santos e outros. Apelado: Banco Real S/A. Advogados: Benedito Nabarro e outro. Procurador: Dr. Daniel Ribeiro da Silva. Relator: Des. Antonio Guerreiro Júnior. Revisora: Desª. Nelma Sarney Costa. ACÓRDÃO Nº /2008 E M E N T A: CIVIL. PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO REVISIONAL. CONTA CORRENTE. CÓDIGO DE DEFESA DO CON- SUMIDOR. APLICABILIDADE. JULGAMENTO ANTECIPADO DA LIDE. INDEFERIMENTO DE PROVA IMPRESCINDÍVEL AO JULGA- MENTO DO FEITO. CERCEAMENTO DE DEFESA. OCORRÊNCIA. I. São aplicáveis as disposições do CDC aos contratos celebrados com as instituições financeiras. Súmula n 297/STJ. II. Resta configurado o cerceamento de defesa quando o juiz, indeferindo a produção de provas requerida, julga antecipadamente a lide, considerando improcedente a pretensão veiculada justamente porque a parte não comprovou suas alegações (STJ, 1ªT, Resp /GO, Rel. Ministro Luiz Fux, J , DJ ). III. Recurso provido. DECISÃO: ACORDAM os Desembargadores, por unanimidade e de acordo com o parecer da Procuradoria Geral de Justiça, em dar provimento ao recurso, nos termos do voto do Desembargador Relator. Desª. NELMA SARNEY COSTA - Presidenta Des. ANTONIO GUERREIRO JÚNIOR Relator COORDENADORIA DE JURISPRUDÊNCIA E PUBLICAÇÕES, EM SÃO LUÍS, 21 DE MAIO DE CONCEIÇÃO DE MARIA PEREIRA NOGUEIRA DA CRUZ COORDENADORA DE JURISPRUDÊNCIA E PUBLICAÇÕES. TJ/MA Sessão do dia 09 de abril de TRIBUNAL PLENO EMBARGOS DE DECLARAÇÃO n /2008 BACURI EMBARGANTE: Ministério Público Estadual PROCURADOR GERAL: Francisco das Chagas Barros de Sousa EMBARGADO: Município de Bacuri ADVOGADOS: Luiz Henrique Falcão Teixeira e outros ACÓRDÃO EMBARGADO: Acórdão nº /2007 referente à Representação para Intervenção do Estado no Município nº / 2005 RELATOR: Des. Stélio Muniz ACÓRDÃO Nº /2008 EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. QUESTÕES CONS- TITUCIONAIS. OMISSÃO. INEXISTÊNCIA. Tendo havido enfrentamento das questões constitucionais tidas por omissas pelo recorrente, inexiste vício no julgado a justificar o cabimento dos embargos de declaração. DECISÃO: ACORDAM os Desembargadores, por unanimidade, rejeitar os embargos opostos, nos termos do voto do desembargador relator. D.O. PODER JUDICIÁRIO Des. Raimundo Freire Cutrim - Presidente Des. Stélio Muniz Relator COORDENADORIA DE JURISPRUDÊNCIA E PUBLICAÇÕES, EM SÃO LUÍS, 26 DE MAIO DE CONCEIÇÃO DE MARIA PEREIRA NOGUEIRA DA CRUZ COORDENADORA DE JURISPRUDÊNCIA E PUBLICAÇÕES. TJ/MA TRIBUNAL PLENO Sessão do dia 23 de abril de EMBARGOS DE DECLARAÇÃO N /2008 ao Acórdão n /2007, proferido nos autos do Mandado de Segurança n /2007. Embargante André Luís de Leitgeb Santos. Advogados Sidney Filho Nunes Rocha e outros. Embargado Procurador Geral de Justiça Relator: José Joaquim Figueiredo dos Anjos. ACÓRDÃO N /2008 EMENTA: EMBARGOS DECLARATÓRIOS. EFEITOS INFRINGENTES. Em casos excepcionais, poderão ser atribuídos aos embargos de declaração, efeitos infringentes para corrigir a existência de manifesto erro material, suprir omissão e/ou extirpar contradição existente no julgado. Fator que é o caso dos autos porque o julgado fora baseado em premissa falsa de laudo médico da Procuradoria Geral de Justiça. Declaratórios acolhidos para se dar efeitos modificativos com concessão da segurança conforme requerida. (Embargos de Declaração. Tribunal Pleno. Des. José JOAQUIM FIGUEIREDO dos Anjos. Relator). DECISÃO: ACORDAM os Desembargadores, por unanimidade, acolheu os Embargos Declaratórios opostos, dando-lhes efeitos infringentes, para conceder a segurança impetrada, nos termos do voto do Desembargador Relator. Desembargador Benedito de Jesus Guimarães Belo Presidente em exercício Desembargador José Joaquim Figueiredo dos Anjos Relator COORDENADORIA DE JURISPRUDÊNCIA E PUBLICAÇÕES, EM SÃO LUÍS, 26 DE MAIO DE CONCEIÇÃO DE MARIA PEREIRA NOGUEIRA DA CRUZ COORDENADORA DE JURISPRUDÊNCIA E PUBLICAÇÕES. TJ/MA TRIBUNAL PLENO Sessão do dia 30 de abril de 2008 AGRAVO REGIMENTAL n0 4167/2008 (Suspensão de Execução de Sentença n0 3146/2008) AGRAVANTE: ETELVINA RIBEIRO GONÇALVES Advogado: Sérgio Eduardo de Matos Chaves AGRAVADO: ESTADO DO MARANHÃO Procurador: Oscar Medeiros Junior Relator: Desembargador Raimundo Freire Cutrim ACÓRDÃO N /2008 E M E N T A: AGRAVO REGIMENTAL. SUSPENSÃO DE EXE- CUÇÃO DE SENTENÇA. LIBERAÇÃO IMEDIATA DE VALORES INDEVIDAMENTE DESCONTADOS A TÍTULO DE IMPOSTO DE RENDA, FEPA, E FUNBEM NO MOMENTO DA RECOMPOSIÇÃO DE PERDAS SALARIAIS DECORRENTES DA CONVERSÃO DO CRU- ZEIRO REAL EM URV. NECESSIDADE DE PRECATÓRIO. IMPROVIMENTO. I Os valores devidos pela Fazenda Pública, em razão de sentença judiciária, devem ser pagos mediante expedição de precatórios ou requisição de pequeno valor, a depender da quantia, sendo necessário para tanto, a estrita observância do processo executivo delineado nos artigos 730 e 731 do Código de Processo Civil. II Se as sentenças condenatórias somente podem ser executadas após o trânsito em julgado, não é possível a liberação de recursos públicos antes de prolatada a sentença, mediante antecipação de tutela III Agravo regimental a que se nega provimento. DECISÃO: ACORDAM os Desembargadores, à unanimidade, em negar provimento ao presente agravo regimental.

9 D.O. PODER JUDICIÁRIO QUARTA-FEIRA, 28 - MAIO Des. Raimundo Freire Cutrim - Presidente e Relator COORDENADORIA DE JURISPRUDÊNCIA E PUBLICAÇÕES, EM SÃO LUÍS, 26 DE MAIO DE CONCEIÇÃO DE MARIA PEREIRA NOGUEIRA DA CRUZ COORDENADORA DE JURISPRUDÊNCIA E PUBLICAÇÕES. TJ/MA TRIBUNAL PLENO EMBARGOS DE DECLARAÇÃO CONTRA O ACÓRDÃO Nº /2008 PROFERIDO NOS AUTOS DO MAN- DADO DE SEGURANÇA Nº SÃO LUIS SESSÃO DO DIA: EMBARGANTE: PROCURADOR GERAL DE JUSTIÇA DO ESTA- DO DO MARANHÃO SUBPROCURADOR GERAL DE JUSTIÇA: SELENE COELHO DE LACERDA EMBARGADO: JOSÉ LUÍS DINIZ ADVOGADO: JOSÉ VINICIUS BARROSO RAMOS RELATORA: DESª MARIA MADALENA ALVES SEREJO ACÓRDÃO N.º /2008 EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. DIREITO ADMINISTRATIVO. OMISSÃO. ALEGAÇÃO DE AUSÊNCIA DE ANÁLISE DE NORMAS CONSTITUCIONAIS E INFRACONSTITUCIONAIS. - Matérias constitucionais e infraconstitucionais devidamente analisadas no acórdão proferido no julgamento do Mandado de Segurança nº / Embargos rejeitados DECISÃO: ACORDAM os Desembargadores, à unanimidade, em rejeitar os presentes Embargos de Declaração, nos termos do voto proferido pela Relatora. DES. RAIMUNDO FREIRE CUTRIM - PRESIDENTE DESA. MARIA MADALENA ALVES SEREJO RELATORA COORDENADORIA DE JURISPRUDÊNCIA E PUBLICAÇÕES, EM SÃO LUÍS, 26 DE MAIO DE CONCEIÇÃO DE MARIA PEREIRA NOGUEIRA DA CRUZ COORDENADORA DE JURISPRUDÊNCIA E PUBLICAÇÕES. TJ/MA Coordenadoria Judiciária Cível Referência: AGRAVO DE INSTRUMENTO N.º /2008 SÃO LUÍS Agravante: JÚLIO CÉSAR TEIXEIRA NORONHA Advogados: Luis Eduardo Franco Bouéres e Outros Agravado: CASSI CAIXA DE ASSISTÊNCIA DOS FUNCIO- NÁRIOS DO BANCO DO BRASIL Relator: Des. Marcelo Carvalho Silva I N T I M A Ç Ã O Torno público para conhecimento das partes interessadas que o Relator, Exmº. Sr. Des. Marcelo Carvalho Silva, exarou nos autos em referência, à fl. 170, o seguinte despacho: DIGA O AGRAVADO. PRAZO: 05 DIAS. APÓS CONCLUSÃO. SÃO LUÍS, DES. MARCELO CARVALHO SILVA DESEMBARGADOR. Coordenadoria das Câmaras Cíveis Isoladas do Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão, em São Luís, 19 de maio de Adriana Queiroz Santos Costa Coordenadora das Câmaras Cíveis Isoladas Referência: AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº /2008 IM- PERATRIZ Agravante: BANCO DO NORDESTE DO BRASIL S/A. Advogados: José Edmilson Carvalho Filho, Pedro Lopes de Oliveira Filho, Antônio Geraldo de Oliveira Marques Pimentel, Cláudio Antônio Amaral Moraes, Divandalmy Ferreira Maia, Edimar Chagas Mourão e Outros Agravado: MANOEL COELHO DA FONSECA Relator: Des. Antonio Guerreiro Júnior I N T I M A Ç Ã O Torno público para conhecimento das partes interessadas que o Relator, Exmº. Sr. Des. Antonio Guerreiro Júnior, exarou nos autos em referência, o seguinte despacho: NOTIFIQUE-SE O MAGISTRADO A QUO PARA, NO DECÊNDIO LEGAL, PRESTAR AS INFORMAÇÕES NECESSÁRIAS AO DESLINDE DA CONTROVÉRSIA. INTIME-SE O AGRAVADO PARA QUE, NO PRAZO DE LEI, APRESENTE RESPOS- TA AO RECURSO, FACULTANDO-LHE JUNTAR CÓPIAS DAS PE- ÇAS, NO QUE ENTENDER CONVENIENTE. APÓS, REMETAM-SE OS AUTOS À DOUTA PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA. PU- BLIQUE-SE. SÃO LUÍS, DES. ANTONIO GUERREIRO JÚNIOR RELATOR. Coordenadoria das Câmaras Cíveis Isoladas do Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão, em São Luís, 13 de maio de Adriana Queiroz Santos Costa Coordenadora das Câmaras Cíveis Isoladas Referência: AGRAVO DE INSTRUMENTO N.º /2007 SÃO LUÍS Agravante: IVALDO CORREIA PRADO FILHO Advogado: Fernando Sávio Andrade de Lima Agravada: KARINA DE ARAÚJO COELHO PRADO Advogados: Aleksandra Lyra Pessoa dos Reis Caldas e Outros Relator: Des. Antonio Guerreiro Júnior I N T I M A Ç Ã O Torno público para conhecimento das partes interessadas que o Relator, Exm.º Sr. Des. Antonio Guerreiro Júnior, exarou nos autos em referência à fl. 69, o seguinte despacho: DEFIRO O PEDIDO DE FL. 68. À COORDENAÇÃO CÍVEL. PUBLIQUE-SE. SÃO LUÍS, 16 DE MAIO DE DES. ANTONIO GUERREIRO JÚNIOR RELATOR. Coordenadoria das Câmaras Cíveis Isoladas do Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão, em São Luís 16 de maio de Adriana Queiroz Santos Costa Coordenadora das Câmaras Cíveis Isoladas Referência: APELAÇÃO CÍVEL Nº /2008 SÃO LUÍS Apelante: MARCELO ELIAS MATOS E OKA Advogado: Adriano Cacique de New-York Apelado: ESTADO DO MARANHÃO Procuradora: Lorena Duailibe Carvalho Relatora: Desª. Etelvina Luíza Ribeiro Gonçalves I N T I M A Ç Ã O Torno público para conhecimento das partes interessadas que a Relatora, Exmª. Srª. Desª. Etelvina Luíza Ribeiro Gonçalves, exarou na Petição nº 9760/2008 (Protocolizada pelo apelante), nos autos em epígrafe, o seguinte despacho: JUNTE-SE. COMO REQUER. EM SÃO LUÍS, DESª. ETELVINA LUÍZA RIBEIRO GONÇALVES RELATORA. Coordenadoria das Câmaras Cíveis Isoladas do Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão, em São Luís 05 de maio de Adriana Queiroz Santos Costa Coordenadora das Câmaras Cíveis Isoladas Referência: APELAÇÃO CÍVEL Nº / TIMON Apelante: EMPREENDIMENTOS PAGUE MENOS S/A Advogados: Gustavo Menezes Rocha e outros Apelado: ASSOCIAÇÃO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS DA CIDADE DE TIMON Advogado: Marcelo Veras de Sousa Relatora: Desª. Anildes Bernardes Chaves Cruz I N T I M A Ç Ã O Torno público para conhecimento das partes interessadas que a Relatora, Exmª. Srª. Desª. Anildes Bernardes Chaves Cruz, exarou às fls. 414 dos autos em referência, o seguinte despacho:r. HOJE. DEFIRO A SOLICITAÇÃO DO DIGNO PROCURADOR DE JUSTIÇA LAMÇADO EM SEU PARECER FLS ASSIM, EM OBEDIÊNCIA AO ART. 13 DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL, SUSPENDO O ANDAMENTO DO

10 10 QUARTA-FEIRA, 28 - MAIO PRESENTE PROCESSO, DETERMINANDO A INTIMAÇÃO DA PAR- TE APELADA PARA, EM 10 (DEZ) DIAS, SANAR O DEFEITO DE REPRESENTAÇÃO. APÓS, VOLTEM-ME CLS. PUBLIQUE-SE. CUM- PRA-SE. SÃO LUÍS, Coordenadoria das Câmaras Cíveis Isoladas do Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão, em São Luís 24 de abrrl de Adriana Queiroz Santos Costa Coordenadora das Câmaras Cíveis Isoladas Referência: GRAJAÚ Apelante: Advogado: Apelado: Advogados: Outros Relatora: APELAÇÃO CÍVEL Nº /2008 BARÃO DE LUIS GONZAGA DE OLIVEIRA CARVALHO Edmundo G. Ayres dos Santos BANCO DO BRASIL S/A. Azarias C. Alencar, Suenia Vanessa Dutra Pereira e Des.ª Nelma Celeste Souza Silva Sarney Costa I N T I M A Ç Ã O Torno público para conhecimento das partes interessadas que a Relatora, Exmª. Srª. Desª. Nelma Celeste Souza Silva Sarney Costa, exarou na petição de fls.81 (protocolizada pelo Bando do Brasil S/A.), nos autos em referência o seguinte despacho: NOS AUTOS. COMO REQUER. SÃO LUÍS, DES.ª NELMA CELESTE SOUZA SILVA SARNEY COSTA RELATORA. Coordenadoria das Câmaras Cíveis Isoladas do Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão, em São Luís, 15 de maio de Adriana Queiroz Santos Costa Coordenadora das Câmaras Cíveis Isoladas Referência: APELAÇÃO CÍVEL N.º /2008 SÃO BERNARDO Apelante: SÔNIA ÁVILA BORBA ESPÍNDOLA MOREIRA Advogados: Walmir de Jesus Moreira Serra Júnior, Rosângela Eleres Cortez Moreira e Bernardo Almeida Martins Apelado: MARANHÃO GUSA S/A - MARGUSA Advogados: Raul Manoel Lima Cavalcanti, Maurício Ribeiro de Castro, Rosimar Lima de Melo e Outros Relator: Des. Antonio Guerreiro Júnior I N T I M A Ç Ã O Torno público para conhecimento das partes interessadas que o Relator, Exm.º Sr. Des. Antonio Guerreiro Júnior, exarou nos autos em referência à fl. 1062, o seguinte despacho: NÃO VISLUMBRO, AO MENOS NESTE MOMENTO, QUE O DISPOSTO NO ART. 518 DO CPC AFIGURA-SE COMO ATO URGENTE A PONTO DE SE ENQUA- DRAR NA HIPÓTESE PREVISTA NO ART. 266 DO CPC. ADEMAIS, É ÔNUS DA APELANTE CONFORME ASSUMIDO NO PETITÓRIO DE FLS. 1046/1047 SUPORTAR A SUSPENSÃO DO PROCESSO ORI- GINÁRIO COMO DECORRÊNCIA LÓGICA DA OPOSIÇÃO DE EX- CEÇÃO DE SUSPEIÇÃO CONTRA O MAGISTRADO SENTENCIANTE. DO EXPOSTO, RETORMEM OS AUTOS À COMARCA DE ORIGEM, PERMANECENDO, NA HIPÓTESE, O COMANDO DO ART. 265, III, DO CPC. SÃO LUÍS, 30 DE ABRIL DE DES. ANTONIO GUER- REIRO JÚNIOR RELATOR. Coordenadoria das Câmaras Cíveis Isoladas do Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão, em São Luís 06 de maio de Adriana Queiroz Santos Costa Coordenadora das Câmaras Cíveis Isoladas Referência: APELAÇÃO CÍVEL N.º /2007 BALSAS Apelante: BANCO DO NORDESTE DO BRASIL S/A. Advogados: Osvaldo Paiva Martins, Gilmar Pereira Santos, Charles Augusto de Faria Mendes, Cláudio Antônio Amaral Moraes, Ana Gabriela Mendes Cunha e Costa, Débora Márcia Soares Veras e Outros Apelado: JOAQUIM ERNESTO PALHARES Advogados: Adriano José Secco e Márcio Mello Casado Relator: Des. Antonio Guerreiro Júnior D.O. PODER JUDICIÁRIO I N T I M A Ç Ã O Torno público para conhecimento das partes interessadas que o Relator, Exm.º Sr. Des. Antonio Guerreiro Júnior, exarou às fls. 180 o seguinte despacho: INTIMEM-SE OS ADVOGADOS DAS PARTES PARA QUE, NO PRAZO COMUM DE CINCO DIAS, PROVIDENCIEM A JUNTADA NOS AUTOS DE INFORMAÇÕES ACERCA DE EVENTU- AIS DEMANDAS JUDICIAIS PROMOVIDAS POSTERIORMENTE À INTERPOSIÇÃO DO PRESENTE APELO, REFERENTES A FATOS NOVOS QUE POSSAM INFLUENCIAR NO ENTENDIMENTO DO PRESENTE LITÍGIO. PUBLIQUE-SE. SÃO LUÍS, DES. ANTONIO GUERREIRO JÚNIOR RELATOR. Coordenadoria das Câmaras Cíveis Isoladas do Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão, em São Luís 13 de maio de Adriana Queiroz Santos Costa Coordenadora das Câmaras Cíveis Isoladas Referência: APELAÇÃO CÍVEL N.º /2007 SÃO LUÍS 1º Apelante: FRANERE - COMÉRCIO, CONSTRUÇÕES E IMO- BILIÁRIA LTDA., Advogados: Pedro Américo Dias Vieira, João Carlos Duboc Júnior, Maria José Milhomem 2ª Apelante: SOLANGE CRISTINA PASSOS DE CASTRO COR- DEIRO Advogados: Beatriz Del Valle Eceiza Nunes e Ana Flávia Melo e Vidigal Sampaio 1º Apelado: FRANERE - COMÉRCIO, CONSTRUÇÕES E IMO- BILIÁRIA LTDA. Advogados: Pedro Américo Dias Vieira e Outros 2ª Apelada: SOLANGE CRISTINA PASSOS DE CASTRO COR- DEIRO Advogados: Beatriz Del Valle Eceiza Nunes, Michael Eceiza Nunes I N T I M A Ç Ã O Torno público para conhecimento das partes interessadas que o Relator, Exm.º Sr. Des. Antonio Guerreiro Júnior, exarou nos autos em referência à fl. 836, o seguinte despacho: DEFIRO A PROMO- ÇÃO MINISTERIAL DE FL PUBLIQUE-SE. CUMPRA-SE. SÃO LUÍS, DES. ANTONIO GUERREIRO JÚNIOR RELATOR. Coordenadoria das Câmaras Cíveis Isoladas do Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão, em São Luís 28 de novembro de Adriana Queiroz Santos Costa Coordenadora das Câmaras Cíveis Isoladas Referência: CORREIÇÃO PARCIAL Nº /2008 SÃO LUÍS Requerente: CIMA EMPREENDIMENTOS DO BRASIL LTDA. Advogados: Pedro Américo Dias Vieira e Outros Requerido: AFAL ARTEFATOS DE FERRO E AÇO LTDA. Advogado: Luis Fernando Dominice Castelo Branco Relator: Des. Antonio Guerreiro Júnior I N T I M A Ç Ã O Torno público para conhecimento das partes interessadas que o relator, Exmº Sr. Des. Antonio Guerreiro Júnior, exarou nos autos em referência o seguinte despacho: NOTIFIQUE-SE O MAGIS- TRADO REQUERIDO PARA QUE PRESTE INFORMAÇÕES NO PRAZO DE 10 (DEZ) DIAS. QUANTO À TUTELA DE URGÊN- CIA, ENCONTRA-SE PREJUDICADA, POR FORÇA DA DECISÃO LIMINAR PROFERIDA NOS AUTOS DO AGRAVO DE INSTRU- MENTO 9.096/2008, QUE JÁ SUSPENDEU OS EFEITOS DO CO- MANDO ORA EM EXAME. PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE. SÃO LUÍS, DES. ANTONIO GUERREIRO JUNIOR RELATOR. Coordenadoria das Câmaras Cíveis Isoladas do Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão, em São Luís, 07 de maio de Adriana Queiroz Santos Costa Coordenadora das Câmaras Cíveis Isoladas

11 D.O. PODER JUDICIÁRIO QUARTA-FEIRA, 28 - MAIO TERCEIRA CÂMARA CÍVEL AGRAVO DE INSTRUMENTO nº (Vara única de Penalva) AGRAVANTE: Município de Penalva ADVOGADA: Maira Azevedo da Cruz AGRAVADO: Ministério Público Estadual PROMOTOR: Carlos Rostão Martins Freitas RELATOR: Des. Stélio Muniz DECISÃO Trata-se de recurso (fls ) oriundo da Ação Civil Pública nº (fls ), onde o magistrado de base deferiu antecipação de tutela (fls ) interditando o matadouro municipal. Entendi presentes os pressupostos de admissibilidade, gerais e específicos, e recebi o recurso como sendo de Instrumento, além de deferir, em parte, o efeito suspensivo requerido (fls ). Informações prestadas (fls ), onde o magistrado de base disse que o agravante não contestou a ação originária (fl. 42), bem como já começou a demolição do matadouro por sua livre iniciativa, inclusive juntando fotografias evidenciadoras de tal fato (fls ). Parecer da PGJ (fls ), opinando pela prejudicialidade deste Agravo. Com razão a Procuradora de Justiça, o que não me deixa alternativa que não seja obstar o prosseguimento deste recurso, por força do contido no art. 557 do CPC. Intimem-se, agravante e agravado, pelo meio usual. São Luís, 20 de maio de Des. Stélio Muniz Relator PRIMEIRA CÂMARA CÍVEL AGRAVO DE INSTRUMENTO N 8457/2008 SÃO LUÍS Agravante: COOPERATIVA CENTRAL DOS PRODUTORES RU- RAIS DE MINAS GERAIS LTDA. Advogados: Marco Antônio Coelho Lara, Antonio Nery da Silva Junior Agravada: J. A. TINOCO Advogados: Frederico Carneiro da Cruz Barbosa, Jade Carneiro Trindade Relatora :Desa. Maria das Graças de Castro Duarte Mendes DECISÃO Por seus advogados, COOPERATIVA CENTRAL DOS PRODU- TORES RURAIS DE MINAS GERAIS LTDA. interpõe agravo de instrumento com pedido suspensivo da tutela antecipada concedida em favor da empresa J. A. TINOCO, nos autos da ação de declaração de inexistência de débito com pedido de liminar. Pela decisão recorrida foi determinado à agravante que, no prazo de quarenta e oito horas e até decisão final da demanda, proceda ao cancelamento de qualquer protesto das faturas juntadas com a inicial e de qualquer restrição creditícia, nos órgãos do SPC e SERASA, em nome da agravada e de seu proprietário, em função da dívida discutida, sob a cominação de multa diária no valor de R$2.000,00 (dois mil reais), a incidir a partir do dia imediatamente subseqüente ao término do prazo assinalado. A agravante argumenta que a recorrida, dizendo-se em dificuldades financeiras, propôs a ação declaratória reconhecendo ser devedora da importância original de R$10.581,61 (dez mil quinhentos e oitenta e um reais e sessenta e um centavos), discordando dos juros incidentes sobre o valor do débito, mas sem indicar a taxa que considera devida, circunstância que, afirma, tornaria a inicial inepta. Alega que o Magistrado não observou a ausência dos requisitos indispensáveis para o deferimento da tutela antecipada. Discorre sobre o cabimento do agravo, na forma instrumental, por se tratar de decisão que viola diversas disposições legais e constitucionais, implicando grave prejuízo aos direitos da agravante. Aduz que a decisão agravada estaria lhe impedindo de levar a protesto as duplicatas representativas do débito confessado pela agravada, o que lhe tolheria o exercício da ação executiva e dos atos inerentes à atividade empresarial. Sustenta a necessidade de provimento suspensivo imediato, pela relevância dos fundamentos e pela possibilidade de se avolumarem os danos patrimoniais a ela impostos pela decisão impugnada. Defende, no mérito, a legalidade dos juros contratados, a legitimidade e legalidade da inscrição e manutenção do nome da agravada nos sistemas de proteção de crédito, a exigência de pagamento e/ou caucionamento da dívida incontroversa e a violação aos arts. 188, inciso I, 313 a 315, todos do Código Civil e art. 5, incisos II, LIV e LV, da Constituição da República. Dedica um item especifico para questionar o valor das astreintes, que considera excessivo, incompatível com a obrigação e propenso a ensejar enriquecimento sem causa. Requer, de imediato, a suspensão dos efeitos da decisão agravada, permitindo a inclusão do nome da agravada nos sistemas de proteção ao crédito e o protesto dos títulos representativos do débito, até o trânsito em julgado da ação principal. De forma eventual, permanecendo a exclusão do nome da agravada dos cadastros restritivos, requer que a recorrida seja compelida a providenciar o pagamento do valor incontroverso da dívida ou apresente caução correspondente ao mesmo, sob pena de multa diária no valor de R$100,00 (cem reais). Por fim, caso mantida a tutela antecipada combatida, requer que a multa diária seja revogada por completo ou minorada. O agravo é contra tutela antecipada, provimento interlocutório que, potencialmente, é suscetível de causar lesão à parte que ainda não se manifestou sobre a pretensão já adiantada, o que enseja o recebimento do recurso na forma de instrumento, de acordo com a exceção disposta nos arts. 522 e 527, inciso II, ambos do CPC. O efeito suspensivo ao agravo é reservado aos casos dos quais possa resultar lesão grave e de difícil reparação, sendo relevante a fundamentação. Na hipótese ora examinada, não se encontram conjugados os requisitos para a concessão do efeito suspensivo. Fundamentos relevantes não são suficientes para suspender provimento judicial antecipatório. O risco de lesão grave ou de difícil reparação deve ser manifesto, induvidoso. O que se denota, no caso, é o perigo de dano inverso. O risco de prejuízo de difícil reparação à parte agravada, derivado da sua inscrição em cadastro de inadimplentes, é muito mais evidente. Os registros negativos de crédito servem de fonte de consulta às instituições financeiras, bancárias e comerciais, sendo inevitáveis os efeitos desabonatórios das informações, suscetíveis de causar constrangimento pessoal e comercial, com a imediata perda de credibilidade da pessoa ou empresa ali inscrita. Afastar, de pronto, a negativação do nome da parte agravada até a solução da demanda, como determinado na decisão recorrida, é medida que possibilita a discussão da dívida, sem a ameaça de abalo de crédito ou da imagem da parte agravada, não se antevendo, daí, qualquer risco de prejuízo irreparável à agravante. Por outro lado, cabível a estipulação de multa diária, em caso de descumprimento de decisão judicial, que nada mais é do que garantia do cumprimento da obrigação imposta. O receio de dano advindo da imposição das astreintes se configuraria na hipótese de impossibilidade de cumprimento da obrigação. A agravante não demonstrou inviabilidade operacional ou financeira, a justificar o descumprimento da ordem judicial, não se denotando o risco iminente da incidência da multa imposta. Sem a presença concomitante da plausibilidade do direito sustentado e da possibilidade de ocorrência de dano irreparável ou de difícil reparação, indefiro o pedido de efeito suspensivo. Comunique-se o MM. Juiz do feito, requisitando-lhe, na mesma oportunidade, as informações que tenha a prestar, no prazo de dez dias. Intime-se o agravado, para que responda no prazo de dez dias, na forma do inciso V do art. 527 do CPC. Ultimadas as providências e decorridos os prazos consignados, encaminhem-se os autos ao Ministério Público para que, em dez dias, opine. Cumpra-se. Intime-se. Publique-se. São Luís, 18 de abril de Desa. Maria das Graças de Castro Duarte Mendes Relatora

12 12 QUARTA-FEIRA, 28 - MAIO PRIMEIRA CÂMARA CÍVEL AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 9.625/2008 AGRAVANTE: PETRÓLEO SABBÁ S/A. Advogados: Dr. Marco Antonio Coelho Lara e outros AGRAVADO: NEMIAS NUNES CARVALHO Advogado: Dr. Saulo José Portela Nunes Carvalho Relator: Des. JORGE RACHID MUBÁRACK MALUF D E S P A C H O Cuida-se de agravo de instrumento, com pedido de efeito suspensivo, interposto por Petróleo Sabbá S/A. contra decisão proferida pelo MM. Juiz de Direito da 3ª Vara Cível da Comarca da Capital, Dr. Douglas Airton Ferreira Amorim, nos autos de execução por quantia certa promovida por Nemias Nunes Carvalho, em que fixou o valor da execução em R$ ,00 (dois milhões e oitocentos mil reais). Reservo-me para apreciar o pedido de efeito suspensivo após as informações do magistrado do feito, nos termos do art. 527, IV, do CPC. Assim, notifique-se o Juízo da 3ª Vara Cível da Comarca de São Luís para, em 10 (dez) dias, prestar as informações pertinentes. Intime-se o agravado para, querendo, contra-arrazoar o recurso, também no prazo de 10 (dez) dias, facultando-lhe a juntada dos documentos que entender necessários. Publique-se e cumpra-se. São Luís, 19 de maio de Des. JORGE RACHID MUBÁRACK MALUF Relator QUARTA CÂMARA CÍVEL Agravo de Instrumento N.º Comarca: São Luís/MA Agravante: Ministério Público Estadual Promotor: José Lucíolo Gorayeb Santos Agravado: Juiz de Direito da 3.ª Vara Cível da Comarca da Capital Relatora: Desª. Anildes De Jesus B. Chaves Cruz Trata-se de Agravo de Instrumento com pedido de efeito suspensivo, interposto pelo Ministério Público Estadual, contra decisão do M.M. Juiz de Direito da 3.ª Vara Cível da Comarca da Capital que, nos autos da Ação de Retificação de Registro de Nascimento, indeferiu o pedido de assistência gratuita em favor do autor da presente ação. Destarte, reservo-me ao direito de apreciar o pedido de liminar após as razões da Agravada. Assim, intime-se-lhe para, querendo, apresentálas no prazo de 10 (dez) dias, facultando-lhe juntar cópias das peças que entender convenientes. Por oportuno, requisitem-se informações ao ilustre juízo monocrático, nos termos do art. 527, IV do Código de Processo Civil. Publique-se, Cumpra-se. São Luís (MA), 16 de maio de Desª. ANILDES DE JESUS B. CHAVES CRUZ RELATORA QUARTA CÂMARA CÍVEL Agravo de Instrumento N.º Comarca: Caxias/MA Agravante: Gylvanne Vieira Santos Advogado: Luiz de França Belchior Silva e Manoel Messias P. de Sousa Agravado: Banco Panamericano S/A Relatora: Desª. Anildes De Jesus B. Chaves Cruz Trata-se de Agravo de Instrumento com pedido de efeito suspensivo, interposto por Gylvanne Vieira Santos, contra decisão do M.M. Juiz de Direito da 1.ª Vara da Comarca de Caxias que, nos autos da Ação Ordinária de Revisão de Contrato (Revisão de Débito em Contato) Com Pedido de Tutela Antecipada, indeferiu o pedido de tutelar antecipada em favor do agravante. Destarte, reservo-me ao direito de apreciar o pedido de liminar após as razões da Agravada. Assim, intime-se-lhe para, querendo, apresentálas no prazo de 10 (dez) dias, facultando-lhe juntar cópias das peças que entender convenientes. D.O. PODER JUDICIÁRIO Por oportuno, requisitem-se informações ao ilustre juízo monocrático, nos termos do art. 527, IV do Código de Processo Civil. Publique-se, Cumpra-se. São Luís (MA), 16 de maio de Desª. ANILDES DE JESUS B. CHAVES CRUZ RELATORA QUARTA CÂMARA CÍVEL Agravo de Instrumento n.º Comarca: São Luís/MA Agravante: Município de Olho D Água das Cunhãs Advogados: Thaysa Halima Sauáia Ribeiro e Outros Agravado: Fábio Ribeiro Silva Advogado: Fernando Melo da Costa Relatora: Desª. Anildes de Jesus B. Chaves Trata-se de Agravo de Instrumento com pedido de efeito suspensivo, interposto pelo Município de Olho D Água das Cunhãs, contra decisão do M.M. Juiz de Direito da Comarca de Olho D Água das Cunhãs que, nos autos da Ação de Reintegração de Cargo Público Com Pedido de Tutela Antecipada C/C Cobrança de Salários, deferiu o pedido de tutela antecipada em favor do agravado. Destarte, reservo-me o direito de apreciar o pedido de liminar após as razões do Agravado. Assim, intime-se-lhe para, querendo, apresentálas no prazo de 10 (dez) dias, facultando-lhe juntar cópias das peças que entender convenientes. Por oportuno, requisitem-se informações ao ilustre juízo monocrático, nos termos do art. 527, IV do Código de Processo Civil. Publique-se, Cumpra-se. São Luís (MA), 19 de maio de Desª. ANILDES DE JESUS B. CHAVES CRUZ RELATORA PRIMEIRA CÂMARA CÍVEL AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº /2008 AGRAVANTE: JOSÉ RICARDO DE ALMEIDA RIBEIRO Advogados: Dr. Roberto Coelho dos Santos Neto AGRAVADA: I. F. B. R. (menor) Representante: Andréia Taciana da Silva Barbosa Advogado: Dr. Márcio Leray Costa Relator: Des. JORGE RACHID MUBÁRACK MALUF D E C I S Ã O Cuida-se de agravo de instrumento, com pedido de efeito suspensivo, interposto por José Ricardo de Almeida Ribeiro, contra a decisão proferida pelo Juiz de Direito da 2ª Vara de Família da Comarca de São Luís, Dr. Marcelino Chaves Everton, que determinou a realização de bloqueio e penhora on line nas contas do executado, bem como dos semoventes de sua propriedade, com a imediata indisponibilidade dos valores encontrados até o valor da execução de R$ ,17 (dezessete mil oitocentos e noventa e oito reais e dezessete centavos). O recorrente é devedor de alimentos fixados por sentença proferida nos autos de ação de separação consensual em 29 de outubro de 1998, em que figuravam como parte o ora agravante e a representante da agravada, o que motivou o início da execução onde aduz que o alimentante nunca pagou integralmente o valor da obrigação, a qual foi fixada de comum acordo em três e meio salários mínimos. O executado foi citado para pagar ou nomear bens à penhora, ocasião em que não pagou, nem indicou bens, mas em petição aduziu a prescrição de parte do valor da dívida, bem como o excesso da execução, pois a menor estaria pleiteando valores devidos à sua mãe. O Magistrado do feito, acolhendo a petição da recorrida, determinou a realização de penhora on line nas contas do agravante e também de seus semoventes. Contra essa decisão se insurge o recorrente alegando que a recorrida não tem legitimidade para requerer a execução do total dos alimentos fixados na sentença, pois estipulados também em favor de sua genitora. Ressalta que não foi observada a prescrição, prevista no art. 206, 2º do CPC, em relação à dívida, pois são pleiteados valores do ano de 2000, porém a execução só foi proposta em 2005.

13 D.O. PODER JUDICIÁRIO QUARTA-FEIRA, 28 - MAIO Requer a concessão de efeito suspensivo, pois presentes os requisitos diante do risco de ser efetuada a penhora on line do valor de R$ ,17 (dezessete mil oitocentos e noventa e oito reais e dezessete centavos). É o relatório. A decisão que pretende o agravante ver suspensa determinou a realização de penhora on line em suas contas até o valor da execução que é de R$ ,17 (dezessete mil oitocentos e noventa e oito reais e dezessete centavos). Por outro lado, determinou que a penhora recaísse também sobre semoventes de propriedade do agravante. A penhora diretamente sobre ativos financeiros é, por si só, onerosa para a parte, devendo ser deferida com cautela depois de exauridos outros meios de expropriação. No presente caso, verifica-se que a própria exeqüente indicou semoventes como bens penhoráveis, o que demonstra a possibilidade de que a constrição seja feita de modo menos gravoso para o devedor, mesmo porque as diferenças buscadas são relativas a prestações pretéritas, o que não evidencia o risco de dano irreparável para a recorrida. Ressalte-se que o agravante sustenta a ocorrência de prescrição de parte do débito e excesso de execução, o que poderá causar a redução do quantum devido, e tais questões ainda não foram apreciadas pelo magistrado. Assim, defiro parcialmente o pedido de efeito suspensivo, apenas com relação à parte da decisão que determinou a realização de penhora on line, mantendo-se a possibilidade de constrição em outros bens quantos bastem a garantir a execução, cujo curso não fica suspenso em decorrência da presente decisão. Notifique-se o juiz do feito para, em 10 (dez) dias, prestar informações, bem como intime-se a agravada para, querendo, contra-arrazoar o recurso, também no prazo de 10 (dez) dias, facultando-lhe a juntada dos documentos que entender necessários. Publique-se e cumpra-se. São Luís, 19 de maio de Des. JORGE RACHID MUBÁRACK MALUF Relator SEGUNDA CÂMARA CÍVEL AGRAVO DE INSTRUMENTO N.º 10722/2008 Agravante: Norma da Silva Simões. Advogados: Norton Nazareno. Agravado: Maria de Fátima Diniz Sousa. Advogado: Walkiria Gomes Lima Maluf. Relatora: Desa. Nelma Celeste Souza Silva Sarney Costa Vistos, etc... Trata-se de Agravo de Instrumento com Pedido de efeito suspensivo interposto por Norma da Silva Simões, contra a decisão interlocutória da lavra do M.M. Juiz de Direito da Comarca de Urbano Santos, que deferiu a medida liminar em sede de Mandado de Segurança, suspendendo o ato administrativo de transferência da Agravada do Hospital Municipal para o posto de Saúde da Família do Bairro São José no Município de Urbano Santos. Após a narrativa dos fatos, a Agravante ressalta que a Agravada jamais prestou concurso público municipal, estando exercendo o cargo em referência desde o ano de 1997, em forma de contrato de trabalho que tem se renovado durante anos automaticamente, o que demonstra ser irregular a situação da Agravada, eis que não enquadrável no previsto no artigo 37, IX da Constituição Federal. Entende que a situação funcional da Agravada não pode gerar qualquer direito, salvo a contraprestação, por ser nulo o contrato, não se podendo falar em direito à reintegração ao cargo e inamovibilidade, como decidido de forma equivocada pelo magistrado de base. Defende a inexistência de estabilidade da Agravada no serviço público, haja vista não se enquadrar nas regras previstas no artigo 19 do ADCT. Com base nesses argumentos, requer o conhecimento e concessão do efeito suspensivo ao presente recurso. No mérito, pugna pela reforma da interlocutória. É o relatório. Passo a decidir. Cumpre observar inicialmente os requisitos de admissibilidade do presente recurso sem os quais ao mesmo não se pode dar seguimento. Nesse sentido, observa-se que é patente a ausência de Legitimidade da Agravante para interpor o presente Agravo de Instrumento. Como já pacificado no Supremo Tribunal Federal, a autoridade coatora é parte ilegítima para recorrer da decisão concessiva do mandado de segurança, pois ela não é o sujeito passivo da impetração. A insurgência cabe, portanto, à pessoa jurídica de direito público, na medida em que será ela quem suportará os encargos da sucumbência. Válido de transcrição o aresto do Excelso Pretório sobre este tema: RECURSO EXTRAORDINÁRIO. MANDADO DE SEGURAN- ÇA. AUTORIDADE COATORA. ILEGITIMIDADE PARA INTERPOR RECURSO EXTRAORDINÁRIO. JUIZ AUDITOR MILITAR. PROMO- ÇÃO PARA O TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO DO TEMA CONSTITUCIONAL. OFENSA REFLEXA À CARTA MAGNA. 1. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal é no sentido de que a pessoa jurídica de direito público a que pertence a autoridade ou o órgão tido como coator é o sujeito passivo do mandado de segurança, razão por que é ele o único legitimado para recorrer da decisão que defere a ordem. 2. Não se encontram prequestionados os arts. 5º, XXXV, XXXVI, LXIX e LXXI, 93, I, II e III, da Constituição Federal, invocados na petição de apelo extremo, pois não foram apreciados no acórdão recorrido, e, embora suscitados na petição dos embargos de declaração, não foram apresentadas contra-razões ao recurso ordinário em mandado de segurança, momento em que poderiam ter sido oportunamente apontados, não se prestando os declaratórios a inovar matéria constitucional estranha aos autos, como tem reiteradamente decidido esta Corte. 3. De outra parte, o Superior Tribunal de Justiça acolheu a pretensão da impetrante a partir da exegese do Código de Organização e Divisão Judiciária do Estado de Mato Grosso do Sul (Lei estadual 1.511/94) e de dispositivos da Lei Orgânica da Magistratura Nacional - LOMAN, o que implica dizer que suposta infringência ao texto constitucional, acaso existente, seria indireta ou reflexa, cujo exame não tem lugar na sede extraordinária. 4. Agravos regimentais improvidos. Publicação DJ PP EMENT VOL PP RE-AgR / MS - MATO GROSSO DO SUL AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO Relator(a): Min. ELLEN GRACIE Julgamento: 13/12/2005. Órgão Julgador: Segunda Turma. O Superior Tribunal de Justiça também perfilhou desse posicionamento no seguinte julgado, vejamos: Ementa PROCESSUAL CIVIL. MANDADO DE SEGURANÇA. AUTO- RIDADE COATORA. ILEGITMIDADE PARA INTERPOR RECURSO. I - A jurisprudência desta Casa de Justiça, bem assim a do Supremo Tribunal Federal, tem o entendimento de que a autoridade coatora não tem legitimidade para interpor recurso contra acórdão proferido em mandado de segurança, ficando tal incumbência reservada à pessoa jurídica de Direito Público à qual pertence aquela autoridade. Tal entendimento está fundado no fato de que é a pessoa de direito público que suportará o ônus da sentença. II - Diferente situação ocorre nos casos em que a autoridade coatora busca a salvaguarda de direitos inerentes à própria função pública. Neste caso este próprio Sodalício, conforme os julgados trazidos pelo recorrente, já decidiu pela viabilidade do recurso, na defesa das competências e prerrogativas inerentes à função daquela autoridade. III - Como a hipótese dos autos não trata de direitos inerentes à função pública, mas tão somente de discussão acerca de cabimento o ISS sobre as sociedades profissionais, faz-se de rigor a manutenção da decisão agravada, pela ilegitimidade da autoridade coatora. Precedentes: REsp nº /PE, Relator Ministro CASTRO MEIRA, DJ de 01/12/2003, p ; EDROMS nº /MS, Relator Ministro JORGE SCARTEZZINI, DJ de 30/06/2003, p ; e RE /AGR/PB, Relatora Ministra ELLEN GRACIE, DJ de 12/09/ 2003, p. 43.

14 14 QUARTA-FEIRA, 28 - MAIO IV - Agravo regimental improvido. Processo AgRg no REsp / MG ; AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL 1997/ Relator(a) Ministro FRANCISCO FALCÃO (1116) Órgão Julgador T1 - PRIMEIRA TURMA Data do Julgamento 07/12/2004 Data da Publicação/Fonte DJ p. 194 Com efeito, a legitimidade para recorrer de decisão concessiva de Mandado de Segurança tão-somente seria deferida à autoridade coatora, na hipótese de esta estar a defender suas atribuições funcionais, na medida em que, nesse contexto, o ato ilegal poderia repercutir de forma negativa no desenvolvimento de suas atividades, inclusive podendo surgir a pretensão da Administração de aplicar-lhe sanção, o que não é o caso dos autos, em que o writ busca impugnar a decisão de transferência de funcionária originariamente lotada no Hospital Municipal de Urbano Santos para o Posto de Saúde da Família do Bairro São José naquela municipalidade. A ausência do mencionado elemento integrante das condições da ação decorre do simples fato de que a autoridade coatora tão-somente deve prestar informações no Mandado de Segurança, após o que cessa sua intervenção neste procedimento especial, regulado pela Lei n 1533/51, salvo na exceção já mencionada. Sendo assim, não há como se conhecer do pedido formulado nos autos do presente Agravo de Instrumento, eis que ausente um dos elementos imprescindíveis para seu regular processamento. Ante o exposto, nego seguimento ao presente recurso, em razão da falta de Legitimidade para recorrer, nos termos do art. 527, I, c/c o art. 557, ambos do Código de Processo Civil. Publique-se. Intime-se. Cumpra-se. São Luís, 17 de maio de Desa. NELMA CELESTE SOUZA SILVA SARNEY COSTA RELATORA TERCEIRA CÂMARA CÍVEL AGRAVO DE INSTRUMENTO nº (Vara única de São João dos Patos) AGRAVANTE: Banco do Brasil S/A ADVOGADO: Antonio Pereira Costa AGRAVADO: Município de São João dos Patos PROCURADOR: (não há) RELATOR: Des. Stélio Muniz DECISÃO Trata-se de Agravo de Instrumento (fls ) oriundo da Declaratória nº , onde o magistrado de base indeferiu antecipação de tutela (fls ) para considerar inconstitucional a lei de fila (fls ) criada no âmbito do município agravado. Insiste o agravante, em apertada síntese, na tese da inconstitucionalidade da lei sob foco, razão pela qual pleiteia efeito suspensivo a este recurso ou antecipação da tutela pretendida, por entender evidenciados os requisitos para tanto. Era é o que cabia mencionar neste momento. Passo a decidir. Reputo oportuno salientar que a pretensão primária do agravante é, via Ação Declaratória, efetuar controle abstrato ou concentrado de constitucionalidade de lei, o que é flagrantemente vedado pelo nosso ordenamento jurídico, dando margem até a extinção daquele feito. Ademais, sobre a questão de fundo, contrariando o raciocínio esposado pelo recorrente, o STJ já se pronunciou várias vezes, sendo a mais recente delas a constante da seguinte ementa, verbis: PROCESSO CIVIL E ADMINISTRATIVO. PERÍODO MÁXI- MO DE PERMANÊNCIA DE CLIENTES EM FILAS DE ESTABELECI- MENTOS BANCÁRIOS. COMPETÊNCIA MUNICIPAL. INAPLICABILIDADE DA SÚMULA nº 19/STJ. 1. Compete ao Município legislar sobre a fixação do período máximo de permanência de clientes nas filas de agências bancárias. 2. Inaplicabilidade da Súmula nº 19/STJ ao caso dos autos. 3. Recurso especial improvido. (REsp / RS, Rel. Min. Francisco Peçanha Martins, Rel. p/acórdão Min. João Otávio de Noronha, 2ª Turma, julgado em 18/10/07, DJ 13/02/08 p. 149) (grifei) No mesmo diapasão o entendimento do STF, inclusive em outra causa envolvendo o próprio Banco agravante, cuja decisão segue aqui parcialmente transcrita, verbis: D.O. PODER JUDICIÁRIO ESTABELECIMENTOS BANCÁRIOS. COMPETÊNCIA DO MUNICÍPIO PARA, MEDIANTE LEI, OBRIGAR AS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS A PRESTAR ATENDIMENTO EM PRAZO RAZOÁ- VEL, COM A FIXAÇÃO DE TEMPO MÁXIMO DE PERMANÊNCIA DOS USUÁRIOS EM FILA DE ESPERA. MATÉRIA DE INTERESSE TIPICAMENTE LOCAL (CF, art. 30, I). CONSEQÜENTE INOCORRÊNCIA DE USURPAÇÃO DA COMPETÊNCIA LEGISLATIVA FEDERAL. AGRAVO DE INSTRUMENTO IMPROVIDO. - O Município pode editar legislação própria, com fundamento na autonomia constitucional que lhe é inerente (CF, art. 30, I), com objetivo de determinar, às instituições financeiras, que instalem, em suas agências, em favor dos usuários dos serviços bancários (clientes ou não), equipamentos destinados a proporcionar-lhes segurança (tais como portas eletrônicas e câmaras filmadoras) ou a propiciar-lhes conforto, mediante oferecimento de instalações sanitárias, ou fornecimento de cadeiras de espera, ou colocação de bebedouros, ou, ainda, prestação de atendimento em prazo razoável, com a fixação de tempo máximo de permanência dos usuários em fila de espera. Precedentes. Brasília, 19 de dezembro de Min. Celso de Mello (Relator do AI /MT, julgado em 19/12/07, publicado no DJe-023 de 11/02/08) (grifei) Isto posto, só me resta determinar, nos termos do caput do art. 557 do CPC, a negativa de seguimento a este recurso, por ser manifestamente improcedente, inclusive por contrariar entendimento dos tribunais superiores. Publique-se. São Luís, 19 de maio de Des. Stélio Muniz Relator PRIMEIRA CÂMARA CÍVEL AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº /2008 AGRAVANTE: MULTICLÍNICAS ASSISTÊNCIA MÉDICA CI- RÚRGICA E HOSPITALAR LTDA. Advogados: Dr. Ulisses César Martins de Sousa e outros AGRAVADA: M. C. F. C (Menor) Representantes: Patrícia dos Santos Ferreira Advogados: Dra. Juliana Barbalho Desterro e Silva Relator: Des. JORGE RACHID MUBÁRACK MALUF D E C I S Ã O Trata-se de agravo de instrumento, com pedido de efeito suspensivo, interposto pela Multiclínicas Assistência Médica Cirúrgica e Hospitalar Ltda., contra a decisão proferida pelo Juiz de Direito da 9ª Vara Cível desta Capital, Dr. Sebastião Joaquim Lima Bonfim, que deferiu parcialmente o pedido de antecipação de tutela, nos autos da ação de obrigação de fazer, autorizando a agravada a ser internada, em qualquer dos hospitais credenciados pelo plano de saúde, devendo este arcar com as despesas decorrentes de todo e qualquer procedimento médico que se fizer necessário ao tratamento da moléstia apresentada pela requerida, aí incluídas consultas, exames e eventuais cirurgias, no prazo de 8 (oito) horas, sob pena de multa correspondente a R$ 1.000,00 (um mil reais), limitados a trinta dias. A agravada ajuizou a referida ação informando ter aderido ao plano de saúde em e que em razão de fortes dores abdominais e ocorrência de vômitos se dirigiu ao Hospital Aliança, onde teve seu atendimento negado pelo plano, levando-a a ser atendida junto à rede de Saúde Pública. A recorrente, por sua vez, aduz que não negou a liberação de consultas e exames e que a realização dessas junto à rede pública decorreu de sua única e exclusiva vontade. Assevera que quanto à internação e eventuais cirurgias a mesma ainda não goza da carência necessária e que não restou comprovado o estado de emergência da paciente, mediante declaração de médico assistente, o que afasta a existência de prova inequívoca, de maneira que entende que a tutela antecipada deva ser suspensa. Aduz que a cobertura nos casos de emergência, quando comprovadas, são limitadas ao prazo máximo de 12 (doze) horas. Insurge-se, ainda, quanto ao prazo de oito horas para que seja cumprida a liminar e em relação à multa aplicada. Ao final, requer que seja dado efeito suspensivo ao agravo.

15 D.O. PODER JUDICIÁRIO QUARTA-FEIRA, 28 - MAIO Era a síntese necessária. È necessário ressaltar que não se pode tratar o presente caso como uma mera questão contratual, pois embora as partes tenham firmado um livre acordo, é bem verdade que, em se tratando de assistência à saúde, a autonomia da vontade é limitada e regulada por lei federal, que estabelece os parâmetros e condições mínimas a serem observadas por todo e qualquer plano de saúde, exatamente para resguardar o direito à vida, à saúde e ao bom tratamento físico e mental do indivíduo, bens indisponíveis e de relevância indiscutível. Segundo a documentação acostada, os litigantes pactuaram contrato de assistência à saúde em , com previsão de cobertura para despesas ambulatoriais e hospitalares, e prazo de carência de 180 dias para internação, conforme fls.55. Ocorre que a agravada há vários meses vem desenvolvendo quadros de vômitos e dores, conforme relatório médico de fls.82 e seguintes, razão pela qual foi solicitada a sua internação hospitalar, ressalte-se que a recorrida é uma menor de apenas um ano e oito meses de idade, cuja moléstia ainda não restou identificada, mas que pelo quadro geral da paciente a mesma necessita da internação, configurando o estado de emergência. A Lei dos Planos e Seguros de Saúde, no art. 12, inc. V, c, não exige - para a cobertura ampla nos casos de emergência - o preenchimento de qualquer outra condição a não ser o cumprimento do prazo máximo de carência de 24 horas, o qual já fora cumprido pela agravada, devendo assim a cobertura ser ampla, incluindo obviamente a internação quando indicada pelo médico, a fim de que realmente se garanta a preservação da vida, órgãos e funções da paciente. Quanto às outras questões ventiladas no recurso, reservo-me para apreciar quando do julgamento do mérito do agravo. Assim, indefiro o pedido de efeito suspensivo. Notifique-se, pois, o juiz do feito, para que, no prazo de 10 (dez) dias, preste os esclarecimentos pertinentes, à luz das razões recursais. Intime-se a agravada para, querendo, oferecer contra-razões, no prazo de 10 (dez) dias. Publique-se. Cumpra-se. São Luís, 19 de maio de Des. JORGE RACHID MUBÁRACK MALUF Relator TERCEIRA CÂMARA CÍVEL AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº /2008 PRESIDENTE DUTRA. Agravantes: Volnei Mendes Pereira e Jackson Fernando Castro Sales. Advogado: Dr. Ricardo Augusto Duarte Dovera. Agravado: Distrito de Irrigação do Projeto Hidroagricola de Flores DIPHIF. Advogada: Drª Yara Shirley Batista de Macêdo. Relator: Des. Cleones Carvalho Cunha. Vistos etc. Volnei Mendes Pereira e Jackson Fernando Castro Sales, já qualificados nos autos, interpôs o presente agravo de instrumento, com pedido de efeito suspensivo, visando a modificar decisão proferida pelo MM. Juiz de Direito da 2ª Vara da Comarca de Presidente Dutra que, nos autos da Medida Cautela Inominada n.º 633/2008, proposta em face do Distrito de Irrigação do Projeto Hidroagricola de Flores DIPHIF, ora agravado, indeferiu novo pleito formulado pelos agravantes de nomeação de Junta Governativa para processo eleitoral do recorrido e movimentação e gerenciamento da conta de titularidade daquele. Os agravantes fazem um breve relato da demanda informando que moveram a ação originária com vistas a obter a suspensão da eleição para o Conselho Administrativo e Conselho Fiscal do Distrito, ora agravado, designada para o dia , o que foi deferido pela magistrada a quo. Complementam dizendo que após tal deferimento e conseqüente apresentação da contestação por parte do recorrido, os agravantes apresentaram nova petição e requereram a nomeação de Junta Governativa para ensejar processo eleitoral do Distrito ora agravado, bem como a notificação do Banco do Brasil para que os novos dirigentes possam continuar a movimentar a conta daquele. Tais pleitos restaram indeferidos pela juíza monocrática, sob o argumento de que a nomeação de tal Junta Governativa consiste em aditamento à inicial, o que por lei é defeso após a realização da citação. E, inexistira óbice à concretização por parte da Assembléia de suas atribuições, sendo defeso ao Judiciário imiscuir-se em atos interna corporis. É dessa decisão que se insurgem os ora agravantes. Afirmam em suas razões recursais que o já deposto Conselho de Administração publicou edital de convocação de eleição ao arrepio do regimento interno, tendo marcado novas eleições para o dia , com o mesmo candidato a presidência que ilegalmente vem assumindo o cargo por diversas vezes. E consideram que há contradição na decisão recorrida, pois a magistrada a quo indeferiu o pedido de ofício para movimentação da conta bancária, mesmo sem ter referido Conselho legitimidade para gerir os recursos do agravado ou mesmo convocar novas eleições. Os agravantes ressaltam que todo o controle da recorrida é exercido pelo Departamento Nacional de Obras Contra a Seca DNOCS, o qual já foi notificado pelos Conselheiros Fiscais das supostas irregularidades existentes no Distrito ora agravado. Com base em tais argumentos, consideram demonstrado o fumus boni iuris, e quanto ao periculum in mora afirmam advir do fato de que as eleições poderão ser fraudulentas com votantes não aptos a votar, por serem irrigantes antigos que não são possuidores dos respectivos lotes. Assim, pugnam para que seja concedida liminar para suspender a decisão recorrida, e consequentemente suspender a eleição designada para o dia É o relatório. Passo a decidir. Quanto aos requisitos de admissibilidade recursal, constato que o agravo é tempestivo (fls. 02 e 116), encontra-se instruído com as peças obrigatórias previstas no art. 525 da Lei Processual Civil (fls. 18, 76 e 111/113), tendo efetuado o respectivo preparo à fl Ocorre que, compulsando os autos, verifico que o agravo de instrumento em tela carece de motivação recursal além de ofender o princípio da congruência, pelo que não pode ser conhecido. Isso porque, confrontando as razões do agravo com o dispositivo da decisão recorrida, tem-se que os agravantes não se ativeram ao que ali restou decidido, pois tais razões encontram-se, claramente, dissociadas dos fundamentos do decisum, em afronta ao princípio da congruência recursal. A decisão foi tomada em razão da petição de fls. 105/106, apresentada pelos recorrentes, em que estes últimos tão-só requerem a nomeação de Junta Governativa para desencadear o processo eleitoral e a expedição de ofício ao Banco do Brasil (Agência Pedreiras), informando os novos dirigentes do Distrito ora agravado. E a juíza monocrática detevese em refutar tais pleitos: a uma, sob o argumento de que a nomeação de tal Junta Governativa consiste em aditamento à inicial, o que por lei é defeso após a realização da citação (arts. 264 e 294 do CPC ); a duas: inexistiria óbice à concretização por parte da Assembléia de suas atribuições, sendo defeso ao Judiciário imiscuir-se em atos interna corporis, motivo pelo qual não se poderia deferir o pedido de notificação ao Banco do Brasil enquanto não nomeada tal Junta. Daí se dessume que em nenhum momento do petitório os recorrentes ressaltam inconformidade com a nova eleição marcada para o dia , tanto que tal fato sequer foi do conhecimento da magistrada a quo. Somente trouxeram esse argumento nas razões e pedido do presente agravo, ou seja, totalmente dissociadas do que restou analisado e deferido pela juíza monocrática. Nesse passo, por constituírem as razões do agravo pressuposto objetivo do referido recurso (art. 524, I, do CPC), afigura-se inepto o agravo que traz razões cujos fundamentos estão em total desconformidade com o que foi decidido na decisão. No pormenor, trago à colação os seguintes precedentes, bem pertinentes ao caso dos autos. Transladam-se: PROCESSUAL CIVIL SFH MÚTUO REVISÃO DE CON- TRATO CUMULADA COM REPETIÇÃO DE INDÉBITO EXTINÇÃO SEM EXAME DO MÉRITO RAZÕES DA APELAÇÃO QUE ABRAN- GEM FATOS ESTRANHOS À DEMANDA DISSOCIAÇÃO NÃO CONHECIMENTO I Ação proposta com o objetivo de modificar cláusula do contrato que determina o reajuste do saldo devedor pelos

16 16 QUARTA-FEIRA, 28 - MAIO índices de remuneração da poupança TR, cujo cujo processo foi julgado extinto sem o exame do mérito em razão da carência de ação por impossibilidade jurídica do pedido. II Apelação que não se refere às questões que ensejaram a extinção do processo sem o julgamento do mérito, não havendo, assim, como se conhecer de recurso, versando sobre questões estranhas ao objeto da apelação. II. Esta Egrégia Corte, de maneira unânime, adota o entendimento de não conhecer do recurso, quando as suas razões estiverem dissociadas da decisão recorrida, em face da ausência de motivação recursal e de ofensa ao princípio da congruência. Precedente deste Pleno (AGRAR nº 4051/CE. Rel. Des Luiz Alberto GURGEL DE FARIA. Julg Publ. DJ , pág. 415). III. Apelação não conhecida. (TRF 5ª R. AC ª T. Rel. Des. Fed. Ubaldo Ataide DJU p. 227) (grifo nosso) PROCESSUAL CIVIL AGRAVO DE INSTRUMENTO INTEMPESTIVIDADE RAZÕES DISSOCIADAS DA DECISÃO NÃO CONHECIMENTO 1. Assoma-se intempestivo o agravo ajuizado aos , quando a intimação da decisão ocorreu no dia Não bastasse, o recurso se apóia em situação que não tem pertinência com a decisão agravada, infringindo o princípio da congruência recursal, que exige a correlação entre o recurso e o fundamento da decisão que se recorre. 3. Agravo não conhecido. (TRF 5ª R. AGTR ª T. PE Rel. Des. Fed. José Baptista DJU p. 462) (grifo nosso) PROCESSUAL CIVIL RAZÕES DISSOCIADAS DO QUE FOI DECIDIDO NA SENTENÇA REJEIÇÃO 1. O recurso de apelação deverá trazer os fundamentos de fato e de direito ensejadores da reforma do julgado. Inteligência do artigo 514, II, CPC. 2. Improsperável recurso que traz razões dissociadas da fundamentação do julgado. 3. Recurso de apelação não conhecido. (TRF 3ª R. AC ( ) 2ª T. Rel. Des. Fed. Cotrim Guimarães DJU p. 500); É que, não obstante o princípio constitucional do duplo grau de jurisdição, incumbe ao recorrente a adequada e necessária impugnação do decisum que se pretende ver reformado, expondo os fundamentos de fato e de direito do agravo, que consubstanciam as razões de seu inconformismo, de modo a demonstrar a necessidade de reforma da decisão prolatada. Não basta simples pedido de reforma, mister se faz a exposição dos motivos pelos quais o agravante considera a decisão contrária ao direito, a fim de que sejam delimitados os pontos a serem analisados pelo juízo ad quem, e, sobretudo, para que se possibilite o devido contraditório. In casu, os agravantes suscitam questões estranhas ao conteúdo decisório do ato jurisdicional impugnado, qual seja a eleição da nova diretoria do Distrito ora agravado, marcada para o dia , o que equivale à ausência de razões, pois se o agravo devolve ao tribunal o conhecimento da matéria impugnada, a inexistência de matéria impugnada equivale à inexistência de recurso. Ante ao exposto, com supedâneo no 557, caput, c/c art. 524, I, da Lei Processual Civil, nego seguimento ao presente agravo de instrumento, por carecer de requisito de admissibilidade recursal atinente à regularidade formal ausência de motivação recursal. Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se. São Luís, 20 de maio de Desembargador CLEONES CARVALHO CUNHA RELATOR SEGUNDA CÂMARA CÍVEL AGRAVO REGIMENTAL N.º /2008 Agravante: Adalberto Ribamar Barbosa Gonçalves Advogado: Adalberto Ribamar Barbosa Gonçalves Agravado: UDI Hospital Empreendimentos Médico-Hospitalares do Maranhão Advogado: Valéria Lauande Carvalho Costa Relatora: Desa. Nelma Celeste Souza Silva Sarney Costa Vistos etc., Adalberto Ribamar Barbosa Gonçalves utiliza-se do presente Agravo Regimental para pleitear a reconsideração da decisão proferida por esta Relatoria que indeferiu pedido de efeito suspensivo ao Agravo de D.O. PODER JUDICIÁRIO Instrumento nº 8430/2008, a fim de manter os efeitos da decisão de base que não arbitrou os honorários advocatícios extra-contratuais ao Advogado que patrocinou a causa. Para tanto, sustenta novamente os argumentos trazidos em sede do citado Agravo de Instrumento, ao direito de receber honorários proporcionais ao ganho patrimonial obtido pelo cliente nos autos da ação que atuou durante significativo tempo. Com base nesses argumentos, o ora Agravante pede seja reconsiderada a decisão agravada, para suspender os efeitos da decisão de base. Como já salientado por mim em diversas vezes, nosso ordenamento jurídico passa por uma onda renovadora, com a edição de leis que visam agilizar a efetividade da Justiça, que deve atuar de forma cada vez mais célere na entrega da tutela jurisdicional. Exatamente esse é o afã da Lei n de 19 de outubro de 2005, há muito em vigor, que alterou o regime do Recurso de Agravo de Instrumento e Retido. Por essa nova sistemática, além das modificações pertinentes ao próprio cabimento desse recurso, foi estabelecida vedação à interposição de recurso contra a decisão liminar que, com fulcro no art. 527, III, do Código de Processo Civil, concede ou nega efeito suspensivo ao Agravo de Instrumento, ou, ainda, antecipa ou não os efeitos da tutela recursal. Houve, pois, a supressão do Agravo Interno nas mencionadas situações, bem como na decisão monocrática do Relator que converte o Agravo de Instrumento em Agravo Retido. Essas são as disposições expressas do art. 527, parágrafo único, do Código de Processo Civil, com redação da novel legislação, que visam, justamente, obstaculizar a interposição de sucessivos recursos, o que traria uma delonga indesejada. Válida a sua transcrição: Parágrafo único. A decisão liminar, proferida nos casos dos incisos II e III do caput deste artigo, somente é passível de reforma no momento do julgamento do agravo, salvo se o próprio relator a reconsiderar. No caso em tela, por se tratar de recurso contra decisão que apreciou pedido de liminar para atribuir efeito suspensivo ao Agravo de Instrumento, tem-se que a única possibilidade aberta à reforma do decisum é o julgamento do mérito recursal, quando o Desembargador Relator, acompanhado pelos demais membros da Câmara, deverão se convencer do desacerto da sua determinação ou de eventuais vícios que a acobertem. Nessa esteira, tenho que o posicionamento externado monocraticamente por esta relatoria não deve ser reavaliado, tendo em vista ser correto a disposição contida na decisão anterior. Com base no exposto, não conheço do presente Agravo Regimental. Abra-se vista à Agravada para apresentar contra-razões no prazo legal, em seguida remeta-se à Procuradoria Geral de Justiça. Publique-se. Cumpra-se. São Luís, 14 de maio de DESª NELMA CELESTE SOUZA SILVA SARNEY COSTA RELATORA TERCEIRA CÂMARA CÍVEL EMBARGOS DE DECLARAÇÃO N.º /2006 SÃO LUIS (ao Acórdão n /2006, referente à Apelação Cível n /2005). Embargante: Associação Brasileira de Agências de Viagens do Maranhão ABAV-MA Advogado: Dr. Márcio Antônio de Carvalho Rufino. Embargadas: TAP Air Portugual, Delta Air Lines, British Airways, PLC, Air France, Ibéria Linhas Aéreas de España S/A. Advogados: Drs. Márcia Moraes Rego de Souza, Caio Aumauri Vargas e outros. Relator: Des. Cleones Carvalho Cunha. Vistos etc. Ante o pedido de concessão de efeito modificativo, formulado pelo embargante em sede de aclaratórios, determino a intimação das embargadas, para, querendo, oferecer contra-razões no prazo de 05 (cinco) dias.

17 D.O. PODER JUDICIÁRIO QUARTA-FEIRA, 28 - MAIO Após cumpridas sobreditas providências ou transcorridos os prazos legais, voltem-me conclusos. São Luís, 19 de maio de Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se. Desembargador CLEONES CARVALHO CUNHA RELATOR RECURSO ESPECIAL N.º 2238/2008 RECORRENTE: LÚCIA MARIA DE FÁTIMA MOUCHRECK E JOSÉ CARLOS ELIAS MOUCHRECK Advogados: Ana Cristina Brandão Feitosa e outros RECORRIDO: FUNDAÇÃO DOS ECONOMIÁRIOS FEDERAIS Advogados: Valéria Lauande Carvalho Costa e outros DECISÃO LÚCIA MARIA DE FÁTIMA MOUCHRECK E JOSÉ CARLOS ELIAS MOUCHRECK interpõem o vertente recurso especial com fundamento no artigo 105, inciso III, alínea a, da Constituição Federal, inconformados com o teor do Acórdão n.º /2007, resultante do julgamento do Agravo de Instrumento n.º 15137/2006, proferido pela Quarta Câmara Cível deste egrégio Tribunal. Extrai-se brevemente dos autos que a demanda em espeque teve início com a interposição pela fundação recorrida do Agravo de Instrumento n.º 15137/2006, o qual buscou modificar decisão exarada pelo juízo monocrático que deferiu o pedido de antecipação de tutela formulado pelos ora recorrentes, nos autos da Ação Ordinária de Revisão Contratual c/c Repetição de Indébito n.º 17303/2005. Mencionada exordial foi ajuizada em face da Caixa Econômica Federal e a FUNCEF e visa a revisão do contrato de mútuo (financiamento habitacional) firmado em dezembro de 2004 entre os ora recorrentes e a recorrida. O magistrado de origem, realizando um juízo prelibatório, exarou decisão cujo teor foi no sentido de que fosse sustado o pagamento das prestações do valor financiado pela fundação através de desconto em folha de pagamento de um dos ora recorrentes, bem como fosse autorizado que os ora recorrentes depositassem mensalmente em juízo as prestações nos valores que pleitearam na inicial, e não os valores realmente devidos. O agravo de instrumento de que se trata concedeu efeito suspensivo à decisão supramencionada (fls ). Diante disso os ora recorrentes interpuseram agravo regimental (fls ), o qual teve seu provimento negado (fls ). Já no mérito, esta egrégia Corte deu provimento ao mencionado instrumento. Nas razões recursais os recorrentes aduzem que o acórdão vergastado transgrediu os artigos 93, 128, 131, 273 e 515, todos do CPC. Contra-razões do recorrido apresentadas às fls. 269 a 273, refutando todos os argumentos expendidos pelo recorrente. É o relatório. Decido. No que pertine aos requisitos objetivos de admissibilidade referentes à representação, à tempestividade e ao preparo, observo os seus preenchimentos em consonância com as exigências legais. Verifico que os recorrentes insurgem-se contra acórdão com conteúdo de decisão interlocutória. Dessa forma, o regramento normativo a ser aplicado, em princípio, seria o disposto no art. 542, 3, do Código de Processo Civil, segundo o qual, em se tratando o feito de apelo extraordinário ou especial, contra decisão interlocutória em sede de processo de conhecimento, cautelar ou embargos à execução, ficará o mesmo retido nos autos, somente sendo processado se for reiterado posteriormente, no prazo para interposição do recurso contra decisão final, ou para contra-razões. Assim, nos casos previstos no dispositivo retro a regra é a retenção do recurso especial. Segundo as lições de Fredie Didier Júnior e Leonardo José Carneiro da Cunha, (Meios de impugnação às decisões judiciais e processo nos tribunais. v. 3. Salvador: JusPODIVM, 2006, p. 194), estes recursos são compulsoriamente retidos, uma vez que: Essa retenção obrigatória visa evitar que determinados recursos sejam julgados, se a matéria neles versada deixou de se revelar relevante ou necessária para a parte recorrente. Não obstante, tal regra merece temperamento. Sucede que a doutrina e a jurisprudência identificam situações que o recurso especial não ficará retido, mesmo quando interpostos contra decisão interlocutória em processo de conhecimento, cautelar, ou embargos à execução. Nestas situações excepcionais, não será possível a aplicação do 3º do art. 542 do CPC, tendo em vista, por exemplo, o risco de dano de difícil e incerta reparação, a urgência da medida, a utilidade do recurso, etc. Neste sentido, já se posicionou o Superior Tribunal de Justiça no julgamento da MC 9529/RJ e MC 12079/SP, de relatoria dos ministros Luiz Fux e Castro Meira, respectivamente. Ultrapassadas tais considerações e já realizando o juízo diferido de admissibilidade, verifico que os artigos 93, 128, 131 e 515, todos do CPC, sequer foram prequestionados. Isto porque, da decisão que negou provimento ao agravo de instrumento em questão sequer manejaram os cabíveis declaratórios competentes para suscitar o questionamento acerca desses dispositivos agora mencionados em sede de recurso especial, fato que é motivo suficiente para a seu não seguimento, ante a ausência do indispensável prequestionamento, incidindo, portanto, a vedação estabelecida pela súmula 211 do STJ. Já no que concerne à suposta violação ao artigo 273 da Lei Processual Civil, verifico que ele demanda, necessariamente, um reexame de fatos e provas, o que é inviável em sede de recurso especial, nos termos da Súmula n.º 07 do STJ. A nossa Corte Superior já teve oportunidade de se manifestar sobra a matéria: PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. PREQUESTIONAMENTO. AUSÊNCIA. SÚMULAS 282 E 356 DO STF. ART. 273 DO CPC. TUTELA ANTECIPADA. REQUISITOS. VERIFI- CAÇÃO. IMPOSSIBILIDADE. REEXAME DE PROVAS. SUMULA 7 DO STJ. A falta de prequestionamento obsta o conhecimento da questão federal suscitada. Incidência das Súmulas nºs 282 e 356 do STF. A análise, em recurso especial, do preenchimento dos pressupostos exigidos pelo artigo 273 do CPC para a concessão de tutela antecipada encontra óbice no teor da Súmula 7 do STJ, porquanto demanda o revolvimento do conjunto fático-probatório dos autos. Recurso especial não conhecido. (REsp /RS, Rel. Ministro CARLOS FERNANDO MATHIAS (JUIZ CONVOCADO DO TRF 1ª REGIÃO), SEGUNDA TURMA, julgado em , DJ p. 1) Ante todo o exposto, inadmito o presente recurso especial. Publique-se. São Luís, 19 de maio de DESEMBARGADOR RAIMUNDO FREIRE CUTRIM Presidente RECURSO ESPECIAL N.º 3.630/2008 RECORRENTE: ESTADO DO MARANHÃO Procurador: Rogério Farias de Araújo RECORRIDOS: ROSIMARY FRÓS BARROS E OUTROS Advogado: Yuri Michael Pereira Costa DECISÃO O ESTADO DO MARANHÃO interpõe o presente recurso especial, com fundamento no artigo 105, inciso III, alínea a, da Constituição da República, contra as decisões proferidas nos Acórdãos n.ºs / 2007 e /2008, resultantes, respectivamente, dos julgamentos da Apelação Cível n.º /2006 e dos Embargos de Declaração n.º / 2007 pela Primeira Câmara Cível. Versam os autos sobre a Ação Ordinária n.º 3.533/2005, proposta pelos ora recorridos, em que pleitearam reposição salarial decorrente da conversão de cruzeiros reais para URV. O Juízo a quo, nos termos da sentença de fls. 119/124, julgou improcedente a ação. Os recorridos interpuseram a Apelação Cível n.º /2006, provida parcialmente pelo Acórdão n.º /2007, sendo opostos pelo Estado do Maranhão os Embargos de Declaração n.º /2007, rejeitados pelo Acórdão n.º /2008. Em sede do presente recurso especial, argúi o recorrente a preliminar de prescrição e, no mérito, alega afronta aos artigos 19, I, da Lei n.º

18 18 QUARTA-FEIRA, 28 - MAIO /1994 e 2.º, 5.º, II e 37, X, da Constituição Federal, além de ofensa à Súmula 339 do STF. Embora devidamente intimados, os recorridos não apresentaram contra-razões, conforme Certidão de fl É o relatório. Decido. Foram atendidos os requisitos objetivos de admissibilidade, uma vez que o recorrente encontra-se devidamente representado por procurador dos quadros da instituição, assim como aviou este recurso no prazo de lei. Quanto ao preparo, constato sua dispensa, de acordo com o 1.º, do artigo 511, do Código de Processo Civil. A alegação de ocorrência de prescrição, bem como da impugnação do valor da causa, não merecem prosperar, pois não houve o devido prequestionamento das matérias, deixando o recorrente de preencher a exigência de admissibilidade preconizada na Súmula 211 do Superior Tribunal de Justiça. No que se refere à alegada contrariedade aos artigos constitucionais apontados, impossível o seguimento do presente apelo, haja vista que recurso especial não é a via adequada para a apreciação de conflitos relativos a exame de texto constitucional, ainda que para fins de prequestionamento. O mesmo entendimento se aplica à alegada violação da Súmula 339 do STF, pois, de acordo com o entendimento já pacificado do STJ, não cabe recurso especial por ofensa à súmula de jurisprudência, pois ela não se enquadra no conceito de lei federal e nem de tratado (REsp /RJ 2.ª Turma. Rel. Min. Castro Meira. Julgamento em 06/03/ DJ , p. 339). Quanto à alegada contrariedade ao artigo 19, I, da Lei n.º 8.880/ 1994, não cabe o seguimento do recurso, pois a decisão recorrida encontra respaldo em jurisprudência pacificada da Corte Superior, segundo a qual a data de conversão de Cruzeiro Real em URV, para os servidores públicos cujos vencimentos foram pagos antes do último dia do mês, é a do efetivo pagamento, conforme a Lei 8.880/94. Precedentes. Hipótese em que os vencimentos dos servidores públicos estaduais, conforme decidido pelo Tribunal de origem, foram pagos em datas variáveis, entre os dias 24 e 28 de cada mês, razão por que correto o entendimento segundo o qual deve ser apurado em liquidação o percentual devido em decorrência da errônea conversão de vencimentos (AgRg no Ag //MA - 5.ª Turma. Rel. Min. Arnaldo Esteves Lima. Julgamento em 10/05/2007. DJ , p. 396), incidindo, na espécie, a Súmula 83 do STJ. Diante de tais motivos, inadmito o presente apelo especial. Publique-se. São Luís, 19 de maio de Desembargador RAIMUNDO FREIRE CUTRIM Presidente RECURSO ESPECIAL N.º 3.135/2008 RECORRENTE: RGV MONTAGEM E RECUPERAÇÃO DE PO- ÇOS LTDA. Advogados: Manoel Henrique Cardoso Pereira Lima RECORRIDA: MSP COMÉRCIO E SERVIÇOS Advogados: José Manoel Figueiredo de Almeida D E C I S Ã O Trata-se de recurso especial interposto por RGV Montagem e Recuperação de Poços Ltda, com fundamento no artigo 105, inciso III, alínea a da Constituição Federal, em face de acórdão proferido pela egrégia Segunda Câmara Cível deste Tribunal de Justiça, em ação ordinária de indenização de danos morais. Em grau de apelação, a Câmara Julgadora, por unanimidade, negou provimento ao Recurso, mantendo incólume o julgado de base. No recurso especial, o recorrente alegou, em síntese, que o acórdão atacado violou os artigos 5º, inciso X, da Constituição Federal, 186 e 927 do Código Civil. Foram apresentadas contra-razões às fls. 286/292. É o relatório. Decido. Analisando os requisitos genéricos de admissibilidade, constato que, conforme Certidão de fls. 284, o recorrente depositou as despesas de remessa e de retorno do presente recurso, no dia 14 de fevereiro de 2.008, D.O. PODER JUDICIÁRIO ou seja, um dia após à sua interposição. Portanto, em concordância com o entendimento já pacificado do Superior Tribunal de Justiça (AgRg no Ag n /MS, Min. Felix Fischer, DJU de , p. 315), entendo estar deserto o presente recurso. Pelo exposto, não admito, o presente recurso especial. São Luis, 25 de março de 2008 Desembargador Raimundo Freire Cutrim Presidente RECURSO ESPECIAL N.º 4.179/2008 RECORRENTE: ITAÚ SEGUROS S/A Advogados: Nonato Martins e outros RECORRIDO: LOURIVAL DA COSTA RIBEIRO Advogado: Pedro Prudêncio de Morais D E C I S Ã O ITAÚ SEGUROS S/A interpõe o presente recurso especial, com fundamento no artigo 105, inciso III, alínea a, da Constituição da República, contra as decisões proferidas pela Terceira Câmara Cível deste Egrégio Tribunal de Justiça nos Acórdãos nos /2007 e / 2007, que julgaram, respectivamente, o Agravo de Instrumento n.º 6.766/ 2007 e os Embargos de Declaração n.º /2007. Versam os autos sobre agravo de instrumento interposto pelo ora recorrente, em que pleiteia a reforma da decisão exarada pelo MM Juiz de Direito da 8ª Vara Cível da Comarca da Capital, que nos autos da execução de sentença referente à Ação Autônoma de Busca e Apreensão n.º 13270/2000, julgou pela improcedência da impugnação, condenando a recorrente para no prazo de 03 (três) dias, desbloquear as 2.639, quotas do fundo institucional, depositando o equivalente em reais em nome do referido juízo, sob pena de incorrer em multa de 10% (dez por cento) em favor do recorrido. Às fls. 102/107, consta o Acórdão de n.º /2007, que por unanimidade, julgou pelo improvimento do recurso. O recorrente opôs embargos de declaração às fls. 113/120, rejeitados pelo Acórdão n.º /2007. No presente recurso especial, o recorrente alega que o acórdão recorrido contrariou os arts. 468, 475-G e 535,I e II, todos do Código de Processo Civil. Contra-razões às fls. 186/192. É o relatório. Decido. No que pertine aos requisitos objetivos de admissibilidade referentes à representação e à tempestividade, observo os seus preenchimentos em consonância com as exigências legais. Com relação ao preparo, constata-se que o recorrente o efetuou, conforme atesta a certidão de fl Quanto à suposta contrariedade aos arts. 468 e 475-G do Código de Processo Civil, verifica-se que tais dispositivos legais não foram objeto de debate no acórdão recorrido, encontrando assim, óbice à admissibilidade do recurso com fundamento na súmula 211 do Egrégio Superior Tribunal de Justiça, apesar da oposição dos embargos declaratórios por parte do recorrente: SÚMULA STJ Nº Inadmissível recurso especial quanto à questão que, a despeito da oposição de embargos declaratórios, não foi apreciada pelo tribunal a quo. (DJ p. 366) De igual modo, quanto à alegação de violação ao art. 535, II, do Código de Processo Civil, a mesma não merece acolhida, pois o Colendo Superior Tribunal de Justiça tem entendimento no sentido de que quando o acórdão adota fundamentação suficiente para decidir de modo integral a controvérsia posta, não há violação ao citado preceito legal, incidindo assim, o óbice da Súmula 83 do Egrégio Superior Tribunal de Justiça: (...) 1. Não viola o art. 535 do CPC, nem importa negativa de prestação jurisdicional, o acórdão que, mesmo sem ter examinado individualmente cada um dos argumentos trazidos pelo vencido, adotou, entretanto, fundamentação suficiente para decidir de modo integral a controvérsia posta. (...) (REsp /SP, Rel. Ministro TEORI ALBINO ZAVASCKI, PRIMEIRA TURMA, julgado em , DJ p. 299) Ante o exposto, inadmito o presente recurso especial. Publique-se. São Luís, 19 de maio de Desembargador RAIMUNDO FREIRE CUTRIM Presidente

19 D.O. PODER JUDICIÁRIO QUARTA-FEIRA, 28 - MAIO RECURSO ESPECIAL N.º 4.981/2008 RECORRENTE: DALCAR VEÍCULOS LTDA Advogadas: Solange C. Figueiredo e outras RECORRIDO: Joaquim Santos Gomes da Silva Filho Advogados: Ruy Eduardo da Silva Almada Lima e outros DECISÃO DALCAR VEÍCULOS LTDA interpõe o vertente recurso especial com fundamento no artigo 105, inciso III, alínea c, da Constituição Federal, inconformado com o teor do Acórdão n.º /2008 resultante do julgamento da Apelação Cível n.º /2007, proferido pela Segunda Câmara Cível deste egrégio Tribunal. Extrai-se dos autos que a demanda em questão origina-se da Ação de Indenização por Danos Morais e Materiais, ajuizada pelo ora recorrido e julgada parcialmente procedente pelo Juízo a quo, nos termos da sentença de fls. 239/247, sendo interposta pela ora recorrente a Apelação Cível n.º /2007, parcialmente provida, por unanimidade, pelo Acórdão n.º /2008. Nas razões do presente recurso especial, a recorrente alega a existência de divergência jurisprudencial relativa ao quantum indenizatório fixado a título de danos morais. Contra-razões do recorrido apresentadas às fls. 369/374. É o relatório. Decido. No que pertine aos requisitos objetivos de admissibilidade referentes à representação, à tempestividade, observo os seus preenchimentos em consonância com as exigências legais. Quanto ao preparo, constato sua observância, conforme certidão de fl No tocante à pretensa divergência jurisprudencial apresentada, entendo que o presente recurso não preenche os requisitos autorizadores de admissibilidade consignados na alínea c do inciso III do artigo 105 da Constituição Federal, uma vez que a mera transcrição de ementas pela recorrente não é suficiente para caracterizar o dissídio jurisprudencial, já tendo a Corte Superior entendimento pacificado no sentido de que com relação ao alegado dissídio jurisprudencial, não basta a simples transcrição de ementas para apreciação da divergência jurisprudencial (art. 105, III, alínea c, da CF), devendo ser mencionadas e expostas as circunstâncias que identificam ou assemelham os casos confrontados, bem como juntadas cópias integrais de tais julgados ou, ainda, citado repositório oficial de jurisprudência, nos termos do art. 255 e parágrafos do RISTJ. Isso não ocorrendo, impossível o seu conhecimento sob este prisma. (STJ 5.ª Turma REsp /SC. Rel. Min. Arnaldo Esteves Lima. Julgamento em 07/11/2006. DJ , p. 307). Desse modo, inadmito o presente recurso especial. Publique-se. São Luís, 19 de maio de Desembargador RAIMUNDO FREIRE CUTRIM Presidente RECURSO ESPECIAL N.º 5.480/2008 RECORRENTE: COMERCIAL NUTRIA DE ALIMENTOS LTDA Advogados: Paulo Afonso Cardoso e outros RECORRIDO: CITIBANK LEASING ARRENDAMENTO MERCANTIL Advogados: Sílvia Renata Vidal Giannotti e outros D E C I S Ã O COMERCIAL NUTRIA DE ALIMENTOS LTDA interpõe o presente recurso especial, com fundamento no artigo 105, inciso III, alíneas a e c, da Constituição da República, contra as decisões proferidas nos Acórdãos nos /2007 e /2008, respectivamente, nos julgamentos da Apelação Cível n.º /2006 e Embargos de Declaração n.º /2007. Versam os autos sobre Ação Ordinária de Abusividade de Cláusula c/c Pedido de Tutela Antecipada n.º 48/2002 proposta pela recorrente contra o ora recorrido, em que pleiteia a nulidade da cláusula 18 do contrato de arrendamento mercantil pactuado entre as partes. Às fls. 115/120, consta a sentença que julgou improcedente o pedido. Contra esta sentença, o recorrente interpôs apelação cível, improvida, por unanimidade, para manter intocada a sentença recorrida. No presente recurso especial, o recorrente alega que o acórdão recorrido violou os arts. 51, IV, 54, 2º e 3º e 47, todos do Código de Defesa do Consumidor. Não houve contra-razões (certidão de fl. 224). É o relatório. Decido. No que pertine aos requisitos objetivos de admissibilidade referentes à representação e à tempestividade, observo os seus preenchimentos em consonância com as exigências legais. Com relação ao preparo, constata-se que o mesmo foi efetuado, conforme atesta a certidão de fl Todavia, da análise do acórdão combatido, constata-se que o cerne da questão diz respeito à interpretação da cláusula 18 do contrato de arrendamento mercantil pactuado entre as partes. No caso, incide o óbice da Súmula 05 do Superior Tribunal de Justiça que preceitua que a simples interpretação de cláusula contratual não enseja recurso especial. Quanto ao permissivo constitucional do art. 105, III, c, da Carta Magna de 1988, verifica-se que o recorrente não fez nenhuma consideração sobre a ocorrência de divergência jurisprudencial. Ante o exposto, inadmito o presente recurso especial. Publique-se. São Luís, 19 de maio de Desembargador RAIMUNDO FREIRE CUTRIM Presidente RECURSO ESPECIAL N.º /2007 RECORRENTE: ELANDRA GAMA DE AGUIAR E OUTROS Advogados: Antônio de Moraes Rego Gaspar e outros RECORRIDO: ESTADO DO MARANHÃO Procurador: SÉRGIO TAVARES D E C I S Ã O ELANDRA GAMA DE AGUIAR, RONILSON CABRAL DE AGUIAR e BRENNO GAMA DE AGUIAR, inconformados com o teor dos Acórdãos nos /2005 e /2007, resultantes, respectivamente, dos julgamentos do Agravo Regimental nº /2005 e dos Embargos Declaratórios nº. 2052/2007, proferidos pelo Tribunal Pleno deste Egrégio Tribunal, interpõem o presente recurso especial com fundamento no artigo 105, alínea a, inciso, III, da Constituição Federal. A demanda se origina da Ação Ordinária de Indenização nº / 2003, proposta pelos ora recorrentes em face do Estado do Maranhão. O juízo de base julgou procedente a ação, condenando o Estado a pagar verba indenizatória em favor dos autores, e ao pagamento de uma pensão em favor de ELANDRA GAMA DE AGUIAR. Ficou determinado, ainda, na sentença, uma multa diária de R$ 2.000,00, caso o Estado não implantasse a pensão em um prazo de 72 horas, e que o processo só poderia subir ao Tribunal de justiça após a implantação da pensão fixada em favor de Elandra Gama de Aguiar. Inconformado com a parte do decisum que estabeleceu multa diária de R$ 2.000,00, e a proibição de subida dos autos ao Tribunal de Justiça só após a implantação da pensão, interpôs o Estado do Maranhão pedido de suspensão de liminar que obteve êxito para tornar sem efeito esta parte da decisão. Contra a decisão exarada na suspensão de liminar, a recorrente interpôs Agravo Regimental e Embargos Declaratórios, o primeiro negado provimento, e o segundo dado provimento parcial tão-somente para aclarar a parte da decisão que fala sobre ser possível a via suspensiva utilizada pelo Estado do Maranhão. Não se conformando com o teor dos acórdãos acima, interpõe a recorrente o presente recurso especial, alegando como malferidos o artigo 4º, caput, e 1º e 7º, da Lei 8.437/92 e artigo 295, III, do CPC. Não houve contra-razões, conforme atesta a certidão de fl É o relatório. Decido. No que pertine aos requisitos objetivos de admissibilidade referentes à representação e à tempestividade, observo os seus preenchimentos em consonância com as exigências legais. Com relação ao preparo, constata-se que a recorrente é beneficiária da justiça gratuita. Na espécie, não merece prosperar o pleito da recorrente, haja vista que os artigos 4º, caput, e 1º e 7º, da Lei 8.437/92 e 295, inciso III do CPC, não foram prequestionados nos acórdãos recorridos, deixando

20 20 QUARTA-FEIRA, 28 - MAIO assim de ser obedecida à exigência formal de admissibilidade do Recurso Especial, incidindo na espécie o óbice da Súmula 211 do Superior Tribunal de Justiça. Ante o exposto, inadmito o presente recurso especial. Publique-se. São Luís, 02 de maio de Desembargador RAIMUNDO FREIRE CUTRIM Presidente RECURSO ESPECIAL N.º /2007 RECORRENTE: MARIA DA CONCEIÇÃO CARVALHO LOPES FONSECA Advogados: Francisco Carlos Ferreira e outros RECORRIDO: ESTADO DO MARANHÃO Procuradores: Carlos Santana Lopes e Raimundo Henriques Nascimento Soares DECISÃO MARIA DA CONCEIÇÃO CARVALHO LOPES FONSECA, com fundamento no artigo 105, III, a e c, da Constituição Federal, interpõe o presente recurso especial contra decisão proferida no Acórdão n.º /2007, resultante do julgamento da Apelação Cível n.º 8.751/2007 pela Segunda Câmara Cível. Versam os autos sobre a Ação Ordinária n.º 7.980/2005, proposta pela ora recorrente, em que pleiteia reposição salarial decorrente da conversão de cruzeiro real para URV, julgada parcialmente procedente pelo Juízo a quo, nos termos da sentença de fls. 79/85. O Estado do Maranhão interpôs a Apelação Cível n.º 8.751/ 2007, provida, à unanimidade de votos, pelo Acórdão n.º /2007, para julgar improcedente a ação. Em sede do presente apelo, alega a recorrente ofensa aos artigos 22, 28 e 29 da Lei n.º 8.880/1994, bem como divergência jurisprudencial relativa ao direito à reposição salarial. Contra-razões às fls. 177/190. Eis o relatório. Decido. Foram atendidos os requisitos objetivos de admissibilidade, referentes à representação e à tempestividade, uma vez que a recorrente encontra-se devidamente representada, assim como aviou este recurso no prazo de lei. Quanto ao preparo, constato sua dispensa, nos termos da Lei n.º 1.060/1950 (Certidão de fl. 175). No que se refere à alegada violação dos artigos 22, I, 28 e 29 da Lei n.º 8.880/1994, mister se faz apontar, de logo, seu devido prequestionamento por este Tribunal de Justiça, inexistindo óbices de natureza legal ou jurisprudencial a inviabilizar seu seguimento. Quanto à alegada existência de divergência jurisprudencial, constato que não houve comprovação do dissídio jurisprudencial, ante a inobservância dos comandos do artigo 541, parágrafo único, do Código de Processo Civil e do artigo 255 do Regimento Interno do Superior Tribunal de Justiça. Diante de tais motivos, evidenciado o cabimento do recurso pela alegada ofensa aos artigos 22, I, 28 e 29 da Lei n.º 8.880/1994, hei por bem admiti-lo. Publique-se. São Luís, 19 de maio de Desembargador RAIMUNDO FREIRE CUTRIM Presidente RECURSO ESPECIAL N.º 25467/2007 RECORRENTE: ÉRICO FERNANDO RABÊLO Advogados: Saulo José Portela Nunes Carvalho e outros RECORRIDO: COMPANHIA ENERGÉTICA DO MARANHÃO - CEMAR Advogado: Lucimary Galvão Leonardo e outros D E C I S Ã O ÉRICO FERNANDO RABÊLO interpõe o vertente recurso especial com fundamento no artigo 105, inciso III, alíneas a e c, da Constituição Federal, inconformado com o teor do Acórdão n.º / 2007 resultante do julgamento da Apelação Cível n.º 21079/2006, proferido pela Segunda Câmara Cível deste egrégio Tribunal. D.O. PODER JUDICIÁRIO Extrai-se dos autos que a demanda em questão origina-se da Ação de Repetição de Indébito c/c Danos Morais e Obrigação de Não-Fazer n.º 16137/2003, ajuizada pelo ora recorrente, o qual pleiteia indenização por danos morais em razão de suposto indevido corte da energia elétrica de sua residência. Referido processo foi extinto sem resolução do mérito pelo juízo de origem, sob o fundamento de carência da ação ante a ilegitimidade ativa do autor. Irresignado, o ora recorrente interpôs apelação, a qual foi provida, para o fim de condenar a empresa recorrida ao pagamento de R$ 1.500,00 (um mil e quinhentos reais), a título de indenização por danos morais. Dessa decisão, ainda foram opostos dois embargos declaratórios, os quais foram unanimemente rejeitados. Nas razões do presente recurso especial, o recorrente aduz que o acórdão vergastado transgrediu o artigo 515, 3.º do CPC. Assevera também que o aresto ora combatido contrariou jurisprudência pátria. Contra-razões do recorrido apresentadas às fls. 220 a 230, refutando todos os argumentos expendidos pelo recorrente. É o relatório. Decido. No que pertine aos requisitos objetivos de admissibilidade referentes à representação, à tempestividade, observo os seus preenchimentos em consonância com as exigências legais. Já acerca do preparo verifico que o recorrente é beneficiário da Assistência Judiciária Gratuita (fls. 203 e 204). Inicialmente, acerca da suposta ofensa ao artigo 515, 3.º, do CPC, vejo que o recorrente asseverou nas razões de seu apelo extremo que (...) não sendo apreciado o pedido feito na instrução, em primeiro grau e nem ouvido as testemunhas arroladas, o r. Acórdão estará vilipendiando princípios constitucionais (...). Contudo, o malferimento de tal dispositivo processual demanda, necessariamente, um reexame de fatos e provas, o que é inviável em sede de recurso especial, nos termos da Súmula n.º 07 do STJ. Nesse sentido, a nossa Corte Superior, no julgamento do AgRg no Ag /MG, de relatoria do Ministro Hélio Quaglia Barbosa, bem assentou que: (...) julgamento do mérito da causa pelo Tribunal de segundo grau nos termos do artigo 515, 3º, da Lei de Ritos, não se limita às questões exclusivamente de direito, mas alcança, outrossim, aquelas cuja instrução probatória esteja completa ou seja desnecessária, de acordo com a convicção do julgador. É o que se convencionou chamar de causa madura, ou seja, pronta para julgamento, à semelhança do que ocorre com o julgamento antecipado da lide. Assim, diante da conclusão do Tribunal a quo de que a causa possuía condições de julgamento e que eventual pedido de produção de prova testemunhal era impertinente, não é possível a este Superior rever tais conclusões, sob pena de reapreciação do contexto fático-probatório, delineado pelas instâncias de origem, o que é vedado em sede de recurso especial. (...) No tocante à pretensa divergência jurisprudencial apresentada, entendo que o presente recurso não preenche o requisito autorizador de admissibilidade consignado na alínea c, do inciso III, do artigo 105 da Constituição Federal, uma vez que a mera transcrição de ementas pelo recorrente não é suficiente para caracterizar o dissídio jurisprudencial. Corroborando esse entendimento, o STJ, no julgamento do Resp , de relatoria do ministro Castro Meira bem assentou: Não basta a simples transcrição de ementas para que esteja caracterizado o dissídio pretoriano, há que se mencionar as circunstâncias que assemelhem ou identifiquem os julgados confrontados, assim como é imprescindível a juntada de cópias integrais dos paradigmas apontados ou que seja citados o repositório oficial de jurisprudência, tudo nos termos do artigo 255 e parágrafos do RISTJ Ante todo o exposto, inadmito o presente recurso especial. Publique-se. São Luís, 19 de maio de Desembargador RAIMUNDO FREIRE CUTRIM Presidente

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