Os desafios da gestão jurídica das instituições financeiras com o novo Código de Processo Civil e a Lei de Mediação

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1 Os desafios da gestão jurídica das instituições financeiras com o novo Código de Processo Civil e a Lei de Mediação Aldem Johnston Barbosa Araújo Advogado do Contencioso Especializado de Lima e Falcão Advogados Ex-Consultor Jurídico do Departamento de Vigilância Sanitária da Secretaria de Saúde da Prefeitura Municipal de Olinda Ex-Assessor Jurídico da Diretoria de Vigilância em Saúde da Secretaria de Saúde do Recife Especialista em direito público (pós-graduação lato sensu) pela Faculdade Estácio Recife Em 2016, entrarão em vigor no Brasil as Leis e /2015, que instituem respectivamente, o novo Código de Processo Civil e a possibilidade de encerramento de solução de conflitos através da mediação. Tais normas têm por objetivo diminuir a quantidade e o tempo de tramitação de processos no Brasil, adotando entre outras medidas, um forte estímulo a autocomposição entre as partes. Num cenário em que compartilham com o Poder Público e suas concessionárias a condição de maiores litigantes no sistema processual brasileiro, as instituições financeiras precisam se adaptar às mudanças que serão instituídas pelo novo Código de Processo Civil e pela Lei de Mediação visando adequar suas estratégias de gestão jurídica ao novo figurino legal. O novo Código de Processo Civil e a Lei de Mediação são tentativas do legislador brasileiro de modificar o quadro de lentidão e ineficiência que retrata o desempenho do Poder Judiciário na resolução de lides. 1

2 No Brasil, dados de 2013 apontavam a existência de 90 milhões de processos em tramitação no Poder Judiciário, com uma duração média de 10 anos para sua conclusão. Portanto, a lentidão e os custos envolvidos na tramitação dos processos (estudo de 2011 aponta que alguns tipos específicos de processos custam em média R$ 4.368,00, ou seja, US$ 1.259,70, ou ainda 1.150,08) são os dois grandes problemas a serem enfrentados pelo novo Código de Processo Civil e pela Lei de Mediação. Enquadrados no chamado contencioso de massa (que se caracteriza pela quantidade muito grande de litigantes - o que num país de proporções continentais como o Brasil pode significar milhares ou até mesmo milhões de processos e pela identidade da matéria debatida nos litígios) os processos judiciais que envolvem instituições financeiras sofrerão grandes alterações em suas tramitações com a entrada em vigor da nova legislação. A forma de encarar o trâmite dos processos, que atualmente é pautada pela litigiosidade (onde se busca recorrer de todas as decisões até as últimas instâncias possíveis) haverá de ser substituída pela conciliação. Presente em toda a Lei /2015 (Lei de Mediação) e nos artigos 3º, 2º, 165, 166, 167, 168, 169, 170, 171, 172, 173, 174, 175, 303, II, 308, 3º, 319, VII, 334, 335, 359, 694, 695 e 696 do novo Código de Processo Civil, a conciliação, onde cada parte abre mão de uma parcela daquilo que se pede em juízo deverá realizada antes mesmo de a parte demandada apresentar suas alegações de defesa (tal regra só será excetuada nos casos em que ambas as partes informarem que não desejam se submeter à mediação e nos casos em que a autocomposição é impossível, como ocorre nas hipóteses de o litígio envolver direitos tidos como indisponíveis), poderá ser instrumentalizada tanto fora como dentro do processo, já que a mediação pode ser realizada tanto por mediador escolhido entre as partes (em procedimento que depois será levado ao processo judicial, visando encerrá-lo) como por conciliador que integra a estrutura do Poder 2

3 Judiciário (artigos 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28 e 29 da Lei de Mediação) e tentará ser implementada pelo juiz antes do julgamento (tecnicamente, o fará na chamada audiência de conciliação, ocasião onde as partes produzem provas orais). Nos termos do Novo Código de Processo Civil e da Lei de Mediação, a autocomposição entre as partes, quer seja por meio de mediação/conciliação realizada dentro ou fora do processo, se realizará inclusive em causas que envolvam a Administração Pública (que, via de regra, litiga na defesa de direitos que, em tese, não admitem transação) e nas que envolvam tutelas de urgência (em que há decisões no início do processo, imediatas, sem a apresentação de defesa por parte do demandado), sendo que neste último caso a tentativa de conciliação se dará depois de implementada a medida urgente pleiteada ao judiciário. Ou seja, é evidente que a conciliação é fomentada, e porque não dizer até desejada, pelo novo sistema de resolução de conflitos instituído pelo Novo Código de Processo Civil e pela Lei de Mediação, de modo que as partes no processo (e em especial aquelas que estão envolvidas em diversas demandas judiciais, como é o caso das instituições financeiras) devem obrigatoriamente analisar, antes mesmo de elaborar estratégias para vencer a lide, o quanto estão dispostas a transigir para tentar uma autocomposição que encerre rapidamente a demanda. As instituições financeiras sediadas no Brasil terão de se adaptar a uma mudança de paradigma no comportamento jurídico atual, que prima pela litigiosidade e é pouco ou nada afeito à realização de acordos e transações que visem encerrar a lide, sob pena de sofrerem os efeitos da segunda grande mudança promovida pelo novo sistema de resolução de conflitos instituído pelas Leis e /2015, e nesse caso específico pelo Novo Código de Processo Civil, que é a celeridade na resolução das demandas. O Novo Código de Processo Civil tem como principal objetivo tentar diminuir o tempo de tramitação dos processos no Brasil, tal preocupação encontra-se estampada expressamente 3

4 nos seus artigos 4º (que confere às partes o direito a uma duração razoável do processo, repetindo o que já constava da Constituição Federal) e 12 (que estabelece uma ordem cronológica para os julgamentos). São ainda instrumentos para conferir maior velocidade ao trâmite dos processos o disposto no artigo 337 (que concentrou diversas possibilidades de defesa do antigo sistema processual - as chamadas exceções numa única peça de defesa, no caso a contestação) e nos artigos 926, 927, 928, 976, 977, 978, 979, 980, 981, 982, 983, 984, 985, 986 e 987. Os artigos 926, 927, 928, 976, 977, 978, 979, 980, 981, 982, 983, 984, 985, 986 e 987 do Novo Código de Processo Civil por sinal devem ser observados com muita atenção pelas partes que integram o contencioso de massa (como é o caso das instituições financeiras), já que tais dispositivos legais apontam para uma uniformização e aplicação da jurisprudência (decisões proferidas pelos tribunais) em casos análogos, visando assim eliminar com maior velocidade processos repetitivos (que são justamente a maioria dos que integram as lides no contencioso de massa). Assim, caberá às instituições financeiras (e todos os demais litigantes em contencioso de massa) avaliarem quando será melhor conciliar com o demandante ao invés de criar um precedente que poderá ser utilizado em inúmeras outras causas idênticas. O Novo Código de Processo Civil traz outras preocupações para a gestão jurídica das empresas em geral, como a possibilidade de penhora de parte do seu faturamento (artigos 835, X, 836 e 905) e a desconsideração da pessoa jurídica, que pode acarretar na responsabilização patrimonial dos sócios (artigos 133, 134, 135, 136 e 137), mas, para as instituições financeiras, não há dúvidas de que as principais alterações na sua gestão estratégica de processos serão as que incidem sobre a litigiosidade e a duração dos processos. O sistema de resolução de conflitos instituído pelo Novo Código de Processo Civil e pela Lei de Mediação demandará das instituições financeiras providências para se adaptar a uma nova 4

5 cultura jurídica que pretende se instaurar no Brasil, pautada pelo dinamismo e pela eficiência. Em tal cenário, fazer uma análise do panorama das questões jurídicas que envolvem as instituições financeiras será fundamental para avaliar quando será vantajoso litigar e quando a conciliação será a medida mais adequada. Fontes consultadas: 5

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