Financiamento da educação: os desafios da construção de uma luta de resistência. São Paulo, 27 de novembro de 2018.

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1 Financiamento da educação: os desafios da construção de uma luta de resistência. São Paulo, 27 de novembro de

2 1. Financiamento da educação: PNE X EC % Investimento Total em Educação. T (PNE) T (PEC PLP 257) Linear (T (PNE)) 10% 9% 8% 7% 6% 5% 4% O gráfico acima, retirado do artigo PEC 241: só a unidade na luta de resistência impedirá a concretização de golpe político baseia-se nos dados do documento Impactos do Novo Regime Fiscal Subsídios à análise da Proposta de Emenda Constitucional, PEC 241/2016, da Consultoria de Orçamento e Fiscalização Financeira da Câmara dos Deputados ( Estudo Técnico nº 12/2016 ).

3 2. O financiamento da educação pública. Meta 17 (PNE): Valorizar os(as) profissionais do magistério das redes públicas de educação básica de forma a equiparar seu rendimento médio ao dos(as) demais profissionais com escolaridade equivalente, até o final do sexto ano de vigência deste PNE. DIEESE Nota Técnica 141, Outubro de TABELA 10 Rendimento no trabalho principal dos professores das redes estaduais e municipais com ensino superior completo, em relação ao rendimento médio no trabalho principal dos demais profissionais com escolaridade equivalente, jornada de 40 horas semanais. Regiões Remuneração média dos professores Redes Estaduais Redes Municipais Remuneração média dos demais profissionais Variação necessária para promover a equiparação Redes Estaduais Redes Municipais Brasil 2.869, , ,68 50,10% 83,80% Norte 2.877, , ,09 20,80% 63,70% Nordeste 2.560, , ,18 45,70% 68,70% Sudeste 2.516, , ,14 67,70% 71,20% Sul 2.803, , ,74 42,40% 59,10% Centro-Oeste 3.951, , ,14 22,70% 92,20% Fonte: IBGE. PNAD. Microdados de 2002, 2006, 2011 e 2013 Nota: As ocupações selecionadas foram: 2311, 2312, 2313, 2321, 2330, 2391, 2392, 3311, 3312, 3313, 3321, 3322 e 3331.

4 2.1. Quanto custa uma educação universal de qualidade? A metodologia utilizada (PROIFES) prevê a elevação do investimento p/aluno de modo que: 1) A Meta 17 do PNE será cumprida, pelo mesmo até o fim da sua vigência. 2) As metas do PNE para expansão da oferta de matrículas serão cumpridas. Exemplo: Meta 1, Ensino Infantil - 50% das crianças até 3 anos matriculadas. São adotadas as projeções do IBGE para o período, nas correspondentes faixas etárias. Para o ensino superior, considera-se as metas do PNE e a projeção do investimento p/aluno, a partir dos dados históricos existentes. O resultado é compatível com a Meta 20.

5 2.2. Como financiar uma educação universal e de qualidade? Como elevar o investimento em educação em 4% do PIB/ano? Apresentamos de início dados extraídos de Reforma Tributária Solidária: A Reforma Necessária (abril/2018), ANFIP (Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil) e FENAFISCO (Federação Nacional do Fisco Estadual e Distrital). Países Renda Patrimônio Consumo Outros Total CT Dinamarca 63,1 4,1 31,6 1, ,9 França 23,5 9,0 24,3 43, ,2 Bélgica 35,7 7,8 23,8 32, ,8 Itália 31,8 6,5 27,3 34, ,3 Suécia 35,9 2,4 28,1 33, ,3 Noruega 39,4 2,9 30,4 27, ,3 Holanda 27,7 3,8 29,6 38, ,4 Alemanha 31,2 2,9 27,8 38, ,1 Portugal 30,2 3,7 38,4 27, ,6 Espanha 28,3 7,7 29,7 34, ,8 Reino Unido 35,3 12,6 32,9 19, ,5 Japão 31,2 8,2 21,0 39, ,7 Estados Unidos 49,1 10,3 17,0 23, ,2 Coreia do Sul 30,3 12,4 28,0 29, ,2 Irlanda 43,0 6,4 32,6 18, ,1 Chile 36,4 4,4 54,1 5, ,5 Média 35,8 6,6 29,8 27, ,1 Brasil 21,0 4,4 49,7 24, ,6 CT = Carga Tributária Total, como percentual do PIB. Fonte: Reforma Tributária Solidária - Reforma Necessária (ANFIP / FENAFISCO)

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7 Brasil Argentina EUA Canadá 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% EUA Canadá Argentina Brasil

8 O caráter regressivo do IR no Brasil decorre de 3 fatores principais: 1. Elevada desoneração tributária das classes mais favorecidas, conforme determinado pela Lei nº 9.249, de 1995: Mecanismo que permite às empresas a dedução de juros sobre o capital próprio (suposta despesa financeira das empresas com juros pagos sobre o próprio capital). Permissão para a completa isenção dos lucros e dividendos distribuídos aos sócios e acionistas das empresas, inclusive quando destinados ao exterior. 2. As diversas brechas legais para mitigar a taxação do lucro presentes nos três regimes de tributação das pessoas jurídicas (simples; lucro presumido; e lucro real). 3. A inadequada progressão da tabela de incidência do IRPF, com o baixo limite de isenção que invade a parcela do rendimento considerado como mínimo existencial, e a reduzida alíquota máxima do imposto praticada no Brasil (27,5%) na comparação internacional. Destaque-se aqui a taxação dos lucros em Bolsas de Valores, com alíquota única de 15% (e ainda isenção para aplicações mensais até R$ ,00).

9 2.2.1 Como arrecadar mais, cobrando de quem tem mais? Fim das desonerações tributárias O auge das desonerações tributárias foi em 2012, quando alcançaram R$ 142 bi (2,1% PIB). Em 2016, foram de R$ 91 bi, montante superior a 1,5% do PIB/ano. Taxação da especulação financeira / aumento das alíquotas do IR Em 2015 a BOVESPA movimentou em ações, opções, contratos de índice e dólar, etc. ( um total de R$ 60,6 trilhões, ou 10,3 PIBs. Portanto, adotando alíquota de 0,10% sobre transações em bolsa arrecadar-se-ia 1,0% do PIB/ano. Além disso, há que alterar as alíquotas do IR, tornando-as progressivas, com teto superior aos atuais 27,5%, e isenção de imposto para cidadãos de baixa renda. O rendimento dependerá das alíquotas adotadas. Regulamentação do imposto sobre grandes fortunas A CF (Art.153, inc.vii) autoriza o Governo a cobrar um imposto s/grandes fortunas e prevê que lei complementar discipline a matéria. As iniciativas enviadas ao Congresso Nacional não prosperaram. Uma delas, o PLC 48/2011, se aprovada, renderia 0,3% do PIB/ano. De acordo c/o PL, 70% desses recursos viriam (em reais de 2012) de fortunas superiores a R$ 116 milhões. No Brasil 901 pessoas (IBGE, 2012), com riqueza média de R$620 milhões cada uma, detêm patrimônio equivalente a 13%do PIB.

10 Contribuição progressiva sobre movimentação financeira (bancária) No Brasil, a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), com alíquota de 0,38%, sobre transações bancárias, foi extinta em 2007; rendia, então, R$36,5 bilhões, ou 1,4% do PIB/ano. Deve-se retomá-la, tornando-a progressiva. Destinação de royalties e participações sobre a exploração do Petróleo e demais recursos minerais às áreas sociais, com o fortalecimento do FS. A Lei nº /13, destinou 50% do Fundo Social (criado pela Lei da Partilha) e de 75% dos Royalties e Participações Especiais da União p/a educação / saúde. Previsão (2014): em 10 anos, 0,8% do PIB/ano. Entretanto, PLS 131 (José Serra, 2016) retira a obrigatoriedade da Petrobrás atuar como operadora (30% de participação mínima nos consórcios do Pré-sal; pode cair excedente em óleo ). No Brasil, os royalties sobre a exploração das riquezas minerais são muito baixos: ferro, 2%; alumínio, 3%; manganês, 3%; ouro, 1%; pedras preciosas, 0,2%. Comparação: Canadá, 3% a 9%; EUA, 5% a 12,5%. Com o estabelecimento de novo Marco da Exploração Mineral poderia ser elevada a CFEM (Contribuição Financeira s/exploração de Recursos Minerais), chegandose a 0,4% do PIB/ano (com mudança da destinação atual, apenas p/os Estados e Municípios produtores ou escoadores da produção). Total: superior a 5,4% do PIB/ano.

11 2.2.2 Como destinar menos a quem já tem demais? Além disso, o Brasil utiliza imensos recursos para remunerar o grande capital. A CF 88 possibilita, em seu Art.71, a realização de auditorias, como a necessária em relação ao pagamento da Dívida Pública (interna e externa). Juros e encargos Dívida Pública: 5% / 7% reais/ano: 3% / 5% do PIB/ano. Apesar dos pagamentos de juros e encargos, que somam, nos últimos 10 anos, cerca de 2/3 da própria dívida, a razão Dívida/PIB é crescente. É, assim, essencial reduzir os altíssimos juros e spread cobrados, diminuindo os lucros abusivos do grande capital e estimulando o setor produtivo. 7,0% 6,0% 5,0% 4,0% 3,0% 2,0% C/A (Juros e Encargos Dívida/PIB) C/B (Juros e Encargos Dívida/Dívida) C/A C/B 70,0% 68,0% 66,0% 64,0% 62,0% 60,0% 58,0% 56,0% 54,0% 52,0% 50,0% B/A (Dívida Pública/PIB) A = PIB. B = Dívida Pública. C = Juros e Encargos da Dívida Pública. Fonte: Banco Central do Brasil.

12 3 Políticas públicas na educação. 3.1 Considerações gerais: o Orçamento da União e a EC 95 eixo central das políticas em curso. Efeitos da Emenda Constitucional 95 (a chamada PEC do Teto): Congelamento da destinação de recursos às áreas sociais: os investimentos cairão de cerca de 6,5% do PIB/ano para cerca de 5,4% do PIB/ano em 10 anos e para cerca de 4,5% do PIB/ano em 20 anos (cerca de 30% a menos).

13 O instrumento para essa inversão é precisamente a EC 95. E porque? A EC 95 congela os investimentos nas áreas sociais (20 anos), enquanto crescerá o pagamento da dívida pública. Veja nos gráficos:

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15 Parêntese: Receitas e Despesas da Seguridade, sem distorções, histórico recente Receitas da Seguridade Social, em milhões de reais Receita previdenciária CSLL COFINS PIS/PASEP CPMF Receitas órgãos seguridade Contrapartida Orcamento Fiscal Receita total da Seguridade Social Despesas da Seguridade Social, em milhões de reais Benefícios previdenciários Benefícios LOAS e RMV Bolsa Família e outras transf EPU FAT (seguro desemprego, abonos, etc.) Ministério da Saúde Ministério do Desenvolvimento Social Ministério da Previdência Outras ações da Seguridade Despesa total da Seguridade Social Elaboração:Denise Gentil. Fontes Receita: Ministério Previdência, Boletins Estatísticos da Previdência Social, Ministério do Planejamento, SOF,'Resultado Primário da Seguridade Social', Ministério da Fazenda,'Arrecadação, Análise Mensal da Receita'. Fontes Despesa:Ministério Previdência, Boletins Estatísticos da Previdência Social, SOF, Orçamento Federal, Informações Orçamentárias por Agregados Funcionais e Programáticos. CSLL: Contribuição Social sobre o Lucro Líquido. COFINS: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (aplicado sobre o faturamento bruto). PIS: Programa de Integração Social. PASEP: Programa de Formação do Patrimônio do Servidor. FAT: Fundo de Amparo ao Trabalhador. LOAS: Lei Orgânica da Assistência Social. RMV: Renda Mensal Vitalícia. EPU: Encargos Previdenciários da União.

16 Receita previdenciária COFINS CPMF Contrapartida Orcamento Fiscal CSLL PIS/PASEP Receitas órgãos seguridade Linear (Receita previdenciária) Benefícios previdenciários Bolsa Família e outras transf. FAT (seguro desemprego, abonos, etc.) Ministério do Desenvolvimento Social Outras ações da Seguridade Benefícios LOAS e RMV EPU Ministério da Saúde Ministério da Previdência Linear (Benefícios previdenciários) Resultados da Seguridade Social Linear (Resultados da Seguridade Social)

17 3.2 Exemplo: educação Infantil, 2002 / 2014 e 2015 / Evolução de matrículas no período 2002 / 2014 As matrículas em creches passaram, entre 2002 e 2014, de 5,5% para 16,7% do total da população 0-3 anos, no setor público; e de 3,1% para 9,7%, no setor privado. No total, os percentuais foram de 8,7% para 25,4%. Educação Infantil - creche: Censo Escolar, (INEP) Ano Pública Privada Total Pop. 0-3 a % Públ. % Priv. % total ,5% 3,1% 8,7% ,5% 3,4% 8,9% ,1% 3,6% 9,7% ,4% 3,9% 10,3% ,8% 3,8% 10,6% ,0% 4,0% 12,0% ,9% 4,7% 13,7% ,0% 5,2% 15,2% ,2% 5,9% 17,0% ,5% 7,0% 19,5% ,0% 8,1% 22,1% ,4% 8,9% 24,3% ,7% 9,7% 25,4%

18 3.2.2 Evolução de matrículas na Educação Infantil / Creche. Meta: alcançar 50% da faixa etária (atendimento total) até Hipótese 1: Expansão garantida pela esfera pública. Hipótese 2: População - conforme estimada pelo IBGE (revisão 2008) O Quadro abaixo mostra a evolução de matrículas necessária para a implantação plena do PNE no Ensino Infantil / Creche, garantida pela esfera pública: Educação Infantil - creche: projeções para o período , para cumprimento do PNE. Ano Pública Privada Total Pop. 0-3 a % Públ. % Priv. % total ,9% 9,9% 28,8% ,2% 10,0% 31,3% ,5% 10,2% 33,7% ,8% 10,3% 36,1% ,0% 10,4% 38,4% ,3% 10,5% 40,7% ,5% 10,5% 43,0% ,7% 10,6% 45,3% ,0% 10,6% 47,7% ,3% 10,7% 50,0%

19 A seguir está a evolução do atendimento efetivo no período , e, na sequência, gráfico comparando esse atendimento com as metas do PNE : Atendimento efetivo (dados das Sinopses Estatísticas Ed.Básica, INEP), Ano Pública Privada Total Pop. 0-3 a % Públ. % Priv. % total ,0% 10,3% 28,3% ,7% 10,9% 30,6% ,4% 11,3% 32,7%

20 3.2.3 Evolução do investimento por aluno, em % do PPC no período e comparação com a evolução prevista no PNE ( ) e a de fato verificada: Educação Infantil - creche: Censo Escolar, (INEP) Ano Pública % PPC PPC total População % PIB (PNE) ,3% ,05% ,5% ,06% ,0% ,06% ,7% ,06% ,1% ,06% ,8% ,08% ,8% ,08% ,6% ,09% ,4% ,11% ,8% ,13% ,0% ,17% ,6% ,20% Pública % PPC PPC total População % PIB ,6% ,20% ,6% ,20% ,4% ,24% ,9% ,22% ,2% ,28% ,8% ,24% ,0% ,33% ,2% ,25% ,8% ,37% ,7% ,43% ,5% ,48% ,3% ,54% ,1% ,60% ,9% ,66% ,7% ,73%

21 3.2.4 Gráfico mostrando a evolução do investimento por aluno na Educação Infantil / Creche, em termos do PPC, e sua comparação com o previsto pelo PNE. Metodologia utilizada: aplicação da Meta 17, com equiparação dos salários dos professores municipais aos de profissionais de qualificação similar [NT DIEESE 141 (out/14): 83.8%] :

22 3.3 EC 95: Universidades, Institutos Federais, Ciência e Tecnologia Impactos nas Universidades e Institutos Federais. A vigência da EC 95 levará a uma redução mínima dos investimentos em Educação da ordem de quase 20% (6,5% para 5,4% do PIB/ano, em 10 anos). No cenário em que o congelamento seja imposto apenas à Educação, Saúde, etc., a contração poderá atingir mais de 35% (áreas sociais 8,5% para 5,5% PIB/ano, c/previdência mantida em 7,0%). Os cortes de custeio e investimento serão (e já estão sendo) ainda mais dramáticos: Orçamento de investimento das Universidades, 2015: 13 bilhões de reais; Orçamento de investimento das Universidades, 2017: 8,7 bilhões de reais; Orçamento de investimento das Universidades, 2018: 5,9 bilhões de reais. Orçamento de investimento dos Institutos, 2015: 7,9 bilhões de reais; Orçamento de investimento dos Institutos, 2017: 3,7 bilhões de reais; Orçamento de investimento dos Institutos, 2018: 2,8 bilhões de reais. Conclusão: a inviabilização de Universidades e Institutos Federais brasileiros se dará a curtíssimo prazo, já a partir deste ano de 2018! Não é por outra razão que a grande imprensa já está pautando, com insistência crescente, o ensino pago nas Universidades Federais.

23 Além dessa queda catastrófica nos investimentos, o cenário que hoje se antevê, com a manutenção da vigência da EC 95, é o seguinte: Congelamento de contratações (Universidades/Institutos Federais) Congelamento nominal de salários (docentes e servidores) Declínio acentuado das verbas de custeio e de investimentos, inviabilizando o funcionamento das IFES A Secretária Executiva do MEC, em audiência com o PROIFES, afirmou que não há outra saída para a crise das universidades públicas senão o pagamento de mensalidades pelos alunos (que, segundo ela, deveria começar pelas Universidades Estaduais Paulistas) Essa política compromete gravemente o futuro da produção científica e tecnológica do Brasil e a formação de profissionais competentes no País.

24 4. O que fazer? É fundamental construir coletivamente uma luta de resistência à continuidade da atual política, exigindo: 1) A realização de Reforma Tributária que eleve impostos sobre a renda e sobre a propriedade, reduzindo os que incidem sobre o consumo. 2) A revogação da EC 95, com a destinação progressiva de recursos para as áreas sociais, de forma a cumprir o PNE. 3) Na Educação Básica, a transformação do FUNDEB em política de Estado, com ampliação dos atuais percentuais e a manutenção do Ensino Infantil/Creche no seu âmbito. Para isso, terão que se mobilizar todos os que defendem a educação de qualidade, universal, pública e gratuita.

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