ANÁLISE DA FUNÇÃO PULMONAR E DA DEPENDÊNCIA NICOTÍNICA EM INDIVÍDUOS TABAGISTAS E SUA RELAÇÃO COM A DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ANÁLISE DA FUNÇÃO PULMONAR E DA DEPENDÊNCIA NICOTÍNICA EM INDIVÍDUOS TABAGISTAS E SUA RELAÇÃO COM A DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA"

Transcrição

1 1 ANÁLISE DA FUNÇÃO PULMONAR E DA DEPENDÊNCIA NICOTÍNICA EM INDIVÍDUOS TABAGISTAS E SUA RELAÇÃO COM A DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA GARCIA; Amábili Casagrande (Unitri) amabili_cg@hotmail.com BOAVENTURA; Cristina de Matos (Unitri) c_boaventura@hotmail.com RESUMO Introdução: A doença pulmonar obstrutiva crônica se inicia em uma etapa precoce da vida, ainda que não cause sintomas antes da quarta década e só acarrete a invalidez progressiva a partir da sexta ou sétima década. Como as queixas clínicas no inicio da doença são tênues e inexistentes, ela pode ser considerada uma doença silenciosa. Objetivo: Comparar a função pulmonar e a dependência nicotínica com a sintomatologia em indivíduos tabagistas e a sua relação com a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica. Métodos: Foram avaliados 20 funcionários com faixa etária acima de 20 anos, de ambos os sexos, provenientes do Centro Universitário do Triângulo - UNITRI da cidade de Uberlândia-MG. Inicialmente os indivíduos foram submetidos a uma avaliação para coleta de dados pessoais (sexo, idade) e antropométricos (altura e peso) e posteriormente submetidos à espirometria e ao questionário de Fagerström. Resultado: De acordo com os resultados foram encontradas diferenças significantes, entre os valores de VEF 1 /CVF encontrados, e os valores de normalidade. Foi encontrada também correlação negativa entre o tempo de tabagismo e os valores de VEF 1 /CVF. Conclusão: A partir dos dados coletados e da análise dos mesmos, constatou-se a existência de valores espirométricos em relação VEF 1 /CVF abaixo da normalidade, assim como a presença de sintomatologia respiratória, relatada pelos fumantes com grau de dependência nicotínica mais elevada até os de grau de dependência mais baixo. Palavras-chave: Tabagismo, função pulmonar, sintomatologia.

2 2 INTRODUÇÃO O tabagismo é tratado como sendo uma pandemia por sua disseminação mundial e hoje considerada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) a principal causa de morte evitável em todo o mundo. Estima-se que um terço da população mundial adulta, isto é, 1 bilhão e 200milhões de pessoas (entre as quais 200 milhões são mulheres), sejam fumantes. Estatísticas apontam que, em 2015, o tabaco será responsável por 10% dos óbitos globais e projeta-se mais de 10 milhões de óbitos para 2030, dos quais 83% ocorrerão nos países emergentes (PINTO, 2011; MENEZES et al, 2002). Segundo a Organização Mundial da Saúde, desde 1992, o tabagismo passou a fazer parte na Classificação Internacional de Doenças como síndrome da tabaco-dependência ( WORLD HEALTH ORGANIZATION, 1992) e a nicotino-dependência é incluída na Associação Americana de Psiquiatria como desordem mental de uso de substância psicoativa (AMERICAN PSICHIATRIC ASSOCIATION, 1980;1987;1988 & ENNINGFIELD et al,1995). Muitas são as patologias associadas ao tabaco, relacionadas ao sistema respiratório, cardiovascular, digestivo e outros (ROSEMBERG, 2002; 1998; 1997); a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) a qual o fumo está diretamente ligado é considerada o seu principal fator predisponente, proporcionalmente à quantidade e ao tempo de uso (SILVA, 2001). Afirma-se que entre as principais causas de morbidade e mortalidade em todo mundo está a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), resultando em um grande impacto econômico e social (II CONSENSO BRASILEIRO DE DPOC, 2004), sendo crescente e substancial (ASSOCIAÇÃO LATINO- AMERICANA DE TÓRAX, 2001; MANNINO, 2005). A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) é uma doença caracterizada por limitação do fluxo aéreo que não é totalmente reversível. A limitação do fluxo aéreo é geralmente progressiva e associada a uma resposta inflamatória anormal do pulmão a partículas ou gases nocivos (GOLD, 2003). Os sinais e sintomas comuns da DPOC incluem a tosse, produção de escarro, sibilos e dificuldade respiratória, tipicamente ao esforço (SCANLAN, 2000). TARANTINO (1997) considera o cansaço, a tosse e a expectoração como manifestações normais atribuídas exclusivamente ao tabagismo.

3 3 A tosse, freqüentemente rotulada pelo paciente como a presença de pigarro, geralmente é produtiva, com predominância de expectoração mucóide, porém, eventualmente purulenta. A dispnéia ocorre com freqüência de maneira lenta e progressiva, inicialmente aos grandes esforços, podendo progredir com o evoluir da doença ao longo dos anos, se apresentando aos esforças mínimos (OLIVEIRA & JARDIM, 2003). Quando se considera a presença de sintomas característicos e história pregressa de exposição à fumaça do tabaco, poderão ser realizadas as avaliações clínicas e funcionais para possível diagnóstico da DPOC, sendo a avaliação funcional realizada pela espirometria (GOLD, 2004; SILVA, 2001). A espirometria é um teste utilizado com maior freqüência no diagnóstico e avaliação do grau da DPOC a partir da mensuração dos volumes e fluxo de ar na inspiração e na expiração, devido ao principal distúrbio funcional pulmonar nesta patologia ser a obstrução do fluxo aéreo (COSTA, 2002; SILVA et al, 2005). O presente trabalho é de suma importância para demonstrar à sociedade a alteração da função pulmonar e a presença se sintomas relacionados à DPOC em indivíduos tabagistas, os quais poderão apresentar a patologia e não estarem cientes disso. Portanto, o objetivo do presente estudo foi comparar a função pulmonar e a dependência nicotínica com a sintomatologia em indivíduos tabagistas e a sua relação com a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC). MATERIAL E MÉTODO A fim de avaliar a função pulmonar e a dependência nicotínica em indivíduos tabagistas e sua relação com a sintomatologia e a DPOC, foram selecionados 20 funcionários da UNITRI (Centro Universitário do Triângulo) de ambos os sexos, na cidade de Uberlândia- MG, fumantes há pelo menos 10 anos, que não apresentavam o diagnóstico prévio confirmado da DPOC. Os indivíduos foram selecionados de forma aleatória através SURVEY. Foram coletados dados de indivíduos com idade acima de 20 anos; sendo excluídos todos os indivíduos que apresentavam algum tipo de doença pulmonar, problemas neurológicos ou déficit no nível de compreensão.

4 4 O estudo teve aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa com registro Todos os voluntários receberam esclarecimento sobre os objetivos e metodologia utilizados na pesquisa e assinaram um termo de consentimento, autorizando os procedimentos. Inicialmente os indivíduos foram submetidos a uma avaliação para coleta de dados pessoais (sexo, idade) e antropométricos (altura e peso). As medidas de peso corporal total (kg) e altura (m) foram verificadas por meio de uma balança biométrica com o voluntário descalço. Posteriormente submetidos a espirometria e ao questionário de Fagerström. Para análise da função pulmonar foi utilizado o espirômetro EASY ONE, durante a coleta de dados os indivíduos foram instruídos sobre a realização do exame, dando ênfase na necessidade de se evitar vazamento em torno do bucal e a pausa pós- inspiratória, assim como a importância da inspiração máxima seguida da expiração rápida e sustentada até ser ordenada a interrupção e anteriormente a realização do teste os participantes repousaram aproximadamente 10 minutos. No momento prático do exame os indivíduos estavam em posição sentada e a cabeça mantida na posição neutra, utilizando o clip nasal. Foi solicitado ao indivíduo que fizesse uma inspiração até a capacidade pulmonar total (CPT) antes da expiração forçada. O indivíduo foi estimulado rigorosamente para que o esforço fosse explosivo no inicio da manobra. Durante a expiração o examinador estimulou o indivíduo positivamente para que o esforço fosse mantido pelo tempo necessário. Foram realizadas 3 curvas, onde os melhores valores de VEF1, CVF e VEF1/CVF foram utilizados para a análise das estatísticas. RESULTADOS Participaram desta pesquisa, 20 voluntários, que não apresentavam diagnóstico prévio da Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica, sendo 12 (60%), do sexo masculino e 8 (40%), do sexo feminino. Em relação ao sexo masculino a média de idade foi 43 anos ± 9 a 6 meses, média de altura 1,71m ± 7,87m, média de peso 80,21 kg ± 17,41kg. O

5 5 tempo médio de fumo foi 19 anos e 4 meses ± 4 anos e 7 meses, e o número de maço dia foi 0,87 ± 0,38 maços. Quanto ao sexo feminino a média de idade foi 42 anos ± 9 meses, média de altura 1,57m ± 0,50m, média de peso 58,25 kg ± 7,86 kg. O tempo médio de fumo foi 18 anos e 9 meses ± 10 anos e 6 meses, e o número de maço dia foi 0,61 ± 0,27 maços. No que se refere à espirometria a média dos dados coletados no sexo masculino foram CVF= 4,48 ± 0,73; VEF1= 3,61± 0,71 e VEF1/CVF = 80,17 ± 4,37,e no sexo feminino CVF = 3,04 ± 0,47; VEF1 = 2,51 ± 0,45 e VEF1/ CVF = 82,13 ± 3,44. Referente à pontuação do questionário de Fagerström a média de pontuação atingida pelo sexo masculino foi 4,00 ± 1,98 e para o sexo feminino 4,25 ± 2,31. Na tabela 1, estão demonstradas as freqüências e porcentagens de respostas dos voluntários, com relação à questão há quanto tempo fuma?, de acordo com o gênero e resultados totais. Tabela 1 Distribuição de freqüências e porcentagens de respostas dos voluntários, com relação à questão há quanto tempo fuma?, de acordo com o gênero e resultados totais. Tempo de Fumo Masc Masc Fem Fem Total Total Frq % Frq % Frq % 10 anos 01 8, , , anos 07 58, , , anos 04 33, , , anos 00 0, , ,00 Total , , ,00 Os voluntários foram unânimes em indicar que fumam cigarros industrializados. Em relação ao questionamento você apresenta tosse?, 06(50%) indivíduos do sexo masculino e 04(50%) do sexo feminino responderam sim.

6 6 No questionamento você apresenta tosse com expectoração?, 04(66,67%) indivíduos do sexo masculino e 04(100%) do sexo feminino responderam sim. Referente à questão quantidade/dia de expectoração, a variação para o sexo masculino foi de 01 a 02 colheres, e para o sexo feminino foi de 0,5 colher. Com relação à questão tipo de secreção, 04(100%) indivíduos do sexo masculino, e 03(75%) do sexo feminino relataram secreção Mucupurulenta, e 01(25%) do sexo feminino relatou secreção Mucosa. Na pergunta em relação a presença de falta de ar ( apresenta falta de ar ao esforço?), 06(50%) indivíduos do sexo masculino e 04(50%) do sexo feminino responderam sim. Com relação à questão apresenta falta de ar em repouso?, 01(8,33%) indivíduo do sexo masculino e 01(12,50%) do sexo feminino responderam sim. Quando perguntado aos voluntários apresenta chiado no peito, ao esforço?, 03(25%) indivíduos do sexo masculino e 02(25%) do sexo masculino responderam sim. Referente à questão apresenta chiado no peito, em repouso?, 03(25%) indivíduos do sexo masculino responderam sim. Com relação à questão apresenta cansaço/aperto no peito, ao esforço?, 02(16,67%) indivíduos do sexo masculino e 03(37,50%) do sexo feminino responderam sim. Ao questionamento apresenta cansaço/aperto no peito, em repouso?, 03(25%) voluntários do sexo masculino responderam sim. Na tabela 02, estão demonstradas as freqüências e porcentagens de voluntários, quanto à classificação obtida, em relação ao grau de dependência nicotínica, de acordo com o gênero e resultados totais, obtidos pelo Questionário de Fagerström. Tabela 02 Distribuição de freqüências e porcentagens de voluntários, quanto à classificação obtida, em relação ao grau de dependência nicotínica, de acordo com o gênero e resultados totais, obtidos pelo Questionário de Fagerström.

7 7 Classificação Masc Masc Fem Fem Total Total Frq % Frq % Frq % Muito baixo 05 41, , ,00 Baixo 03 25, , ,00 Médio 01 8, , ,00 Elevado 03 25, , ,00 Muito elevado 00 0, , ,00 Total , , ,00 Na tabela 03, estão demonstradas as freqüências relativas à sintomatologia respiratória, relacionadas com o tempo que os voluntários têm de fumantes. Tabela 03 Distribuição de freqüências relativas à sintomatologia respiratória, relacionadas com o tempo que os voluntários têm de fumantes. Tempo Tosse Expect Secreção Falta ar Falta ar Chiado Chiado Cansaço Cansaço fumante esforço repouso Esforço repouso esforço repouso 10 anos anos anos anos anos anos Total Na tabela 04, estão demonstradas as freqüências relativas à sintomatologia respiratória, relacionadas com o grau de dependência nicotínica dos voluntários.

8 8 Tabela 04 Distribuição de freqüências relativas à sintomatologia respiratória, relacionadas com o grau de dependência nicotínica dos voluntários. Pontos Tosse Expect Secreção Falta ar Falta ar Chiado Chiado Cansaço Cansaço esforço repouso Esforço Repouso esforço repouso Total Com o objetivo de verificar a existência ou não de diferenças significantes, entre os valores de espirometria, CVF, VEF1 e VEF1/CVF, obtidos com os voluntários e os valores de normalidade, foi aplicado o teste de Wilcoxon (SIEGEL, 1975), às séries de valores, comparadas duas a duas. O nível de significância foi estabelecido em 0,05, em um teste bilateral. Os resultados estão demonstrados na tabela 05. Tabela 05 Probabilidades encontradas, quando da aplicação do teste de Wilcoxon, aos valores de espirometria, CVF, VEF1 e VEF1/CVF, obtidos com os voluntários, e aos valores de normalidade, comparadas as séries de valores, duas a duas. Variáveis Analisadas Probabilidades CVF x CVF normal 0,970 VEF1 x VEF1 normal 0,279 VEF1/CVF x VEF1/CVF 0,000* normal (*) p < 0,05 De acordo com os resultados demonstrados na tabela 05, foram encontradas diferenças significantes, entre os valores de VEF1/CVF

9 9 encontrados e os valores de normalidade de VEF1/CVF, sendo que os valores mais elevados foram obtidos com os valores normais de VEF1/CVF. Com interesse em verificar a existência ou não de correlações significantes, entre o tempo de tabagismo e à sintomatologia respiratória, CVF, VEF1 e VEF1/CVF, foi aplicado o Coeficiente de Correlação por Postos de Spearman (SIEGEL, 1975). Os resultados estão demonstrados na tabela 6. Tabela 6 Valores de r s e das probabilidades a eles associadas, obtidos quando da aplicação do Coeficiente de Correlação por Postos de Spearman, ao tempo de tabagismo e à sintomatologia respiratória, CVF, VEF1 e VEF1/CVF. Variáveis Analisadas Valores de r s Probabilidades Tempo tabagismo x CVF -0,108 0,650 Tempo tabagismo x VEF1-0,111 0,641 Tempo tabagismo x -0,542 0,014* VEF1/CVF (*) p < 0,05 De acordo com os resultados demonstrados na tabela 6, foi encontrada correlação negativa, entre o tempo de tabagismo e os valores de VEF1/CVF. Isto indica que, à medida que os valores de uma das variáveis aumentam, os da outra variável diminuem; à medida que os valores de uma das variáveis diminuem, os da outra variável aumentam. O mesmo Coeficiente, nas mesmas condições, foi aplicado aos resultados obtidos com a sintomatologia respiratória, CVF, VEF1 e VEF1/CFV e o grau de dependência nicotínica, medida através do questionário de Fagerström. Os resultados estão demonstrados na tabela 7.

10 10 Tabela 7 Valores de rs e das probabilidades a eles associadas, obtidos quando da aplicação do Coeficiente de Correlação por Postos de Spearman aos valores de CVF, VEF1 e VEF1/CVF e o grau de dependência nicotínica, medida através do questionário de Fagerström. Variáveis Analisadas Valores de rs Probabilidades Pontos x CVF -0,066 0,782 Pontos x VEF1-0,019 0,938 Pontos x VEF1/CVF 0,013 0,956 De acordo com os resultados demonstrados na tabela 7, não foram encontradas correlações significantes, entre os valores das variáveis analisadas. DISCUSSÃO Atualmente, o número de mortes por ano, em conseqüência das doenças provocadas pelo tabaco, é a metade estimada para o ano de 2030, ou seja, 5 milhões de mortes. Este valor corresponde a aproximadamente 6 mortes a cada segundo (MENEZES et al, 2002). Existem atualmente cerca de 1,3 bilhões de indivíduos fumantes no mundo. Destes indivíduos, 1 bilhão é do sexo masculino e o restante é do sexo feminino (MENEZES, 2004). As tendências das prevalências mundiais demonstram uma lenta redução da prevalência do tabagismo entre indivíduos do sexo masculino, em países desenvolvidos e em desenvolvimento (MENEZES, 2004). Porém os dados encontrados nesta pesquisa mostram que ainda o número de homens fumantes é maior que o de mulheres, já que dos 20 participantes 12 (60%) foram do sexo masculino e 08 (40%) do sexo feminino, mantendo a prevalência do sexo masculino. Sendo o mais utilizado pela população fumante atual o cigarro industrial surgiu no final do século XIX, com a máquina de fabricar cigarros, tornando-se o mais exitoso produto industrial do século XX (SILVA, 2001), o que mostra o resultado desta pesquisa, onde os participantes foram unânimes em indicar que fumam cigarros industrializados.

11 11 Devido aos grandes danos provocados ao aparelho respiratório pelo fumo, é utilizado fundamentalmente a espirometria para determinar o VEF 1 a fim de diagnosticar comprometimentos pulmonares, especialmente a DPOC (LI et at, 2005), porque na DPOC o distúrbio fundamental da função pulmonar resulta da redução da luz brônquica pelo processo inflamatório, conduzindo a uma obstrução predominantemente expiratória (BETHLEM, 2002). Primeiramente para interpretar a espirometria é necessário relacionar o volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF 1 ) com a capacidade vital forçada (CVF). Ela expressa a porcentagem de ar que o paciente consegue expirar no primeiro segundo, em relação ao total de volume de ar expirado. Os valores de normalidade são encontrados em tabelas e a interpretação da relação VEF 1 /CVF tem valor fixado em 0,70 (JARDIM, PINHEIRO, OLIVEIRA, 2009). A relação VEF 1 / CVF abaixo da normalidade caracteriza a presença de obstrução (OLIVEIRA & JARDIM, 2003), demonstrando a presença de processo obstrutivo, já que com base na espirometria, esta relação é utilizada como critério diagnóstico da DPOC, estabelecido pela Iniciativa Global para Doença Pulmonar Obstrutiva (GOLD). Como os valores de VEF 1 / CVF dos voluntários foi menor que o previsto, sugere-se que os participantes desta pesquisa possam estar progredindo para uma DPOC e/ou outra alteração pulmonar, associado aos sintomas característicos por eles relatados. Segundo POMBO, em 2001, a alteração dos valores espirométricos depende do tempo de exposição ao fumo do tabaco e da quantidade de cigarros consumidos, sendo cada vez mais reduzido em relação à normalidade quanto maior o tempo de exposição e quanto maior o número de cigarros consumidos por dia. Estes fatos confirmam os dados desta pesquisa, uma vez que, na amostra deste estudo foi verificado que quanto maior o tempo de tabagismo menor o valor de VEF 1 /CVF, tendo, portanto, uma correlação inversa. Adicionalmente, ainda na pesquisa de POMBO (2001), foi possível comprovar que mesmo nos fumantes sem sintomatologia já existem modificações importantes em relação à capacidade expiratória e inspiratória pulmonar verificada devido aos valores de CVF e VEF 1.

12 12 No presente estudo observou-se que os tabagistas com grau de dependência mais elevado apresentaram mais sintomas descritos do que aqueles com menor grau. Os sintomas encontrados foram falta de ar, sendo 50% dos indivíduos afirmaram falta de ar ao esforço e 10% falta de ar ao repouso; chiado no peito, onde 33% dos indivíduos relataram chiado no peito ao esforço e 15% ao repouso, e 50% dos indivíduos relataram tosse, sendo desses 50%, 80% afirmaram tosse com presença de secreção. Esses resultados corroboram com os de LUPPI (2001) que em seu estudo também verificou que a tosse e o catarro estavam entre os sintomas mais freqüentes nos fumantes. Adicionalmente, LEVY et al (2005) encontraram tosse, pigarro, falta de ar e acúmulo de secreções entre as principais queixas relacionadas ao tabagismo. É importante salientar que, mesmo em indivíduos com grau de dependência mais baixos, a sintomatologia respiratória esteve presente, principalmente a falta de ar, e a tosse, o que demonstra que o cigarro é nocivo mesmo em fumantes ocasionais. Estes sinais podem indicar o início de maiores implicações pulmonares a médio e longo prazo. Durante a coleta de dados da pesquisa pode se perceber uma grande resistência por parte dos fumantes em participar de pesquisas que envolvam um possível diagnóstico de alteração pulmonar. Isto pode decorrer do fato de que eles têm medo de saber que o cigarro está prejudicando sua saúde e ao saber que se tem uma alteração pulmonar o hábito de fumar passa a ser conscientemente um descaso com a própria saúde. Também foram encontradas dificuldades de compreensão quanto a realização da espirometria por parte dos voluntários quanto as repetições e em relação à expiração explosiva necessária. CONCLUSÃO A partir dos dados coletados e da análise dos mesmos, constatou-se a existência de valores espirométricos em relação VEF 1 /CVF abaixo da normalidade, assim como a presença de sintomatologia respiratória, relatada pelos fumantes com grau de dependência nicotínica mais elevada até os de grau de dependência mais baixo.

13 13 AGRADECIMENTOS A aluna de Iniciação Científica agradece à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais-Fapemig a bolsa recebida. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AMERICAN PSICHIATRIC ASSOCIATION. Diagnostic and statistical manual of mental disorders. Washington, AMERICAN PSICHIATRIC ASSOCIATION. Diagnostic and statistical manual of mental disorders. DSM III. R. 3rd Ed. Washington, AMERICAN PSYCHOLOGICAL ASSOCIATION: In Hearing Before the Subcommittee on Health and the Environmental of the Committee on Energy and Commerce. US House of Representatives. 100th Cong. 29/07/1988. ASSOCIAÇÃO LATINO-AMERICANA DE TÓRAX. Global strategy for the diagnosis, management, and prevention of chronic obstructive pulmonary disease: National Heart, Lung, and Blood Institute and World Health Organization Global Iniciative for Chronic Obstructive Lung Disease (GOLD): executive summary. Respir Care. 2001; 46(8): BETHLEM, N.; Pneumologia. 4 ed. Sao Paulo: Atheneu, COSTA, D. Fisioterapia Respiratória Básica. Sao Paulo: Atheneu, 2002 ENNINGFIELD, J. E., SHUH, L. M., JARVIC, M. E. Pschophysiology of tobacco dependence. In: The Fourth Generation of Progess. New York, Raven Press, GOLD. Global Strategy for Diagnosis, Management and Prevention of Chronic Obstructive Pulmonary Disease, GOLD. Global Strategy for the Diagnosis, Management and Prevention of Chronic Obstructive Lung Disease: NHLBI/ WHO Workshop report. Bethesda, MD: National Institutes of Health, 2001 (updated 2003); publication No Available at: JARDIM, J. R.; PINHEIRO, B.; OLIVEIRA, J. A. Doença pulmonar obstrutiva crônica. Revista Brasileira de Medicina, São Paulo, LEVY, C. S., SILVA, R. M. M. e MORANO, M. T. A. P. (2005). O tabagismo e suas implicações pulmonares numa amostra da população em comunidade de fortaleza CE. Revista Brasileira em Promoção da Saúde, 18(3),

14 14 Li AM, Yin J, Yu CC, Tsang T, So HK, Wong E, et al. The six-minute walk test in healthy children: reliability and validity. Eur Respir J. 2005;25(6): LUPPI, C. H. B. Prevalência de tabagismo no Campus de Botucatu/UNESP f. Dissertação (Mestrado em Fisiopatologia em Clínica Médica) Faculdade de Medicina, Universidade Estadual Paulista, Botucatu, MANNINO D. Chronic obstructive pulmonary disease in Where are we headed? Eur Respir J. 2005; 26(2): 189. MENEZES, A. M. B.; HORTA, B. L.; OLIVEIRA, A. L. B.; KAUFMANN, R. A. C.; DUQUIA, R.; DINIZ, A.; MOTTA, L. H.; CENTENO, M. S.; ESTANISLAU, G.; GOMES, L.; Risco de câncer de pulmão, laringe e esôfago atribuível ao fumo. Rev Saúde Pública, vol.36, n.1, pp , MENEZES, A. M. B.; Epidemiologia do Tabagismo. In: Diretrizes para Cessação do Tabagismo. Jornal de Pneumologia. v.30, supl. 2, OLIVEIRA, J. C. A; JARDIM, J.R.; DPOC. Spiriva Banco de Dados. out, Disponível em: http// Acesso em 05 de OUT PINTO, Márcia and UGA, Maria Alicia Domínguez. Custo do tratamento de pacientes com histórico de tabagismo em hospital especializado em câncer. Rev. Saúde Pública [online]. 2011, vol.45, n.3, pp Epub Apr 20, ISSN POMBO, Luciana da Rocha. A interferência do tabagismo em valores espirométricos imediatamente após o consumo do ciagarro. Universidade Tuiuti do Paraná, Curitiba, Disponível em : ROSEMBERG J. Temas sobre tabagismo. São Paulo: Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo; ROSEMBERG, J. Pandemia do tabagismo: enfoques históricos e atuais. São Paulo: Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo, Coordenação dos Institutos de Pesquisa, 184p, ROSEMBERG, J. Tabagismo e doenças pulmonares. In: TARANTINO. Doenças Pulmonares. 4 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, SCANLAN, C.L.; WILKINS, R.L.; STOLLER, J.K. Fundamentos da terapia respiratória de Egan. 7 ed: Manole, II Consenso Brasileiro de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica. J. Pneumologia. v.30, n.5, 2004.

15 15 SIEGEL, S. Estatística não-paramétrica, para as ciências do comportamento. Trad. Alfredo Alves de Farias. Ed. McGraw-Hill do Brasil, São Paulo, 1975, 350 p. SILVA LCC, Rubin AS, Silva LMC et al - Espirometria na prática médica. Revista AMRIGS, 2005; 49: SILVA, L. C. C. Condutas em Pneumologia. Rio de Janeiro: Revinter, TARANTINO, A.B. Doenças Pulmonares. 4 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan WORLD HEALTH ORGANIZATION. International statistical classification of diseases and related problems (ICD-10). Genebra, 1992.

ANÁLISE DO TESTE DE CAMINHADA E DA DEPENDÊNCIA NICOTÍNICA EM INDÍVIDUOS TABAGISTAS E SUA RELAÇÃO COM A DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA

ANÁLISE DO TESTE DE CAMINHADA E DA DEPENDÊNCIA NICOTÍNICA EM INDÍVIDUOS TABAGISTAS E SUA RELAÇÃO COM A DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA 1 ANÁLISE DO TESTE DE CAMINHADA E DA DEPENDÊNCIA NICOTÍNICA EM INDÍVIDUOS TABAGISTAS E SUA RELAÇÃO COM A DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA SILVA; Michelle Elias Fernandes (Unitri) mi_chelinha_10@hotmail.com

Leia mais

Distúrbios ventilatórios 02/05/2016. PLETISMOGRAFIA (Volumes e Rva) FUNÇÃO PULMONAR ALÉM DA ESPIROMETRIA. Distúrbio Ventilatório OBSTRUTIVO

Distúrbios ventilatórios 02/05/2016. PLETISMOGRAFIA (Volumes e Rva) FUNÇÃO PULMONAR ALÉM DA ESPIROMETRIA. Distúrbio Ventilatório OBSTRUTIVO FUNÇÃO PULMONAR ALÉM DA ESPIROMETRIA Maria Raquel Soares Doutora em pneumologia pela UNIFESP São Paulo - SP PLETISMOGRAFIA (Volumes e Rva) Arthur Dubois Dubois AB et al. J. Clinic Invest 1956,35: 327-335

Leia mais

EFEITOS DA ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA TRANSCUTÂNEA DIAFRAGMÁTICA EM PACIENTES PORTADORES DE DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA

EFEITOS DA ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA TRANSCUTÂNEA DIAFRAGMÁTICA EM PACIENTES PORTADORES DE DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA EFEITOS DA ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA TRANSCUTÂNEA DIAFRAGMÁTICA EM PACIENTES PORTADORES DE DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA Resumo FERNANDA BOBIG. 1 ; MARCOS, G.R.J 2. A doença pulmonar obstrutiva crônica,

Leia mais

José R. Jardim Escola Paulista de Medcina

José R. Jardim Escola Paulista de Medcina 1 GOLD 2011 os sintomase o risco futuro devemser valorizados? José R. Jardim Escola Paulista de Medcina 2 O que é o GOLD 2011 É um documento curto, não são Diretrizes, mas sim recomendações. Ele não é

Leia mais

TABAGISMO NO AMBIENTE UNIVERSITÁRIO: GRAU DE DEPENDÊNCIA, SINTOMAS RESPIRATÓRIOS E FUNÇÃO PULMONAR

TABAGISMO NO AMBIENTE UNIVERSITÁRIO: GRAU DE DEPENDÊNCIA, SINTOMAS RESPIRATÓRIOS E FUNÇÃO PULMONAR TABAGISMO NO AMBIENTE UNIVERSITÁRIO: GRAU DE DEPENDÊNCIA, SINTOMAS RESPIRATÓRIOS E FUNÇÃO PULMONAR Beatriz Martins Manzano 1 Ercy Mara Cipulo Ramos 2 Luiz Carlos Marques Vanderei 2 Dionei Ramos 2 MANZANO,

Leia mais

Prof. Claudia Witzel DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA

Prof. Claudia Witzel DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA DPOC Desenvolvimento progressivo de limitação ao fluxo aéreo ( parte não reversível) É progressiva Associada a uma resposta inflamatória anormal do pulmão, a partículas

Leia mais

Sessão Televoter Pneumologia Como eu trato a DPOC

Sessão Televoter Pneumologia Como eu trato a DPOC 2012 4 de Maio Sexta-feira Sessão Televoter Pneumologia Como eu trato a DPOC Agostinho Marques Definição de DPOC GOLD 2011 A DPOC, uma doença prevenível e tratável, é caracterizada por limitação persistente

Leia mais

Tabagismo entre estudantes de profissões de saúde: prevalência, conhecimento, atitudes e opiniões

Tabagismo entre estudantes de profissões de saúde: prevalência, conhecimento, atitudes e opiniões Tabagismo entre estudantes de profissões de saúde: prevalência, conhecimento, atitudes e opiniões Anderson Cardoso Eduardo Ribeiro Teixeira Sebastião Jorge da Cunha Gonçalves Maria Cristina Almeida de

Leia mais

CLASSIFICAÇÃO GOLD E SINTOMAS RESPIRATÓRIOS EM IDOSOS ESTUDO GERIA

CLASSIFICAÇÃO GOLD E SINTOMAS RESPIRATÓRIOS EM IDOSOS ESTUDO GERIA CLASSIFICAÇÃO GOLD E SINTOMAS RESPIRATÓRIOS EM IDOSOS ESTUDO GERIA TERESA PALMEIRO, JOANA BELO, IOLANDA CAIRES, RUI SOUSA, DIOGO MONTEIRO, AMÁLIA BOTELHO, PEDRO MARTINS, NUNO NEUPARTH CLASSIFICAÇÃO GOLD

Leia mais

Melhora dos indicadores de saúde e da qualidade de vida auto percebidas por pacientes que obtiveram êxito em parar de fumar.

Melhora dos indicadores de saúde e da qualidade de vida auto percebidas por pacientes que obtiveram êxito em parar de fumar. 15. CONEX Resumo Expandido - ISSN 2238-9113 1 ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( X ) SAÚDE ( ) TECNOLOGIA E PRODUÇÃO ( ) TRABALHO

Leia mais

LIPINSKI, Isabella Maravieski¹ SILVA, Amanda Steudel 1 ZARPELLON, Lidia Dalgallo 2 MULLER, Erildo Vicente³

LIPINSKI, Isabella Maravieski¹ SILVA, Amanda Steudel 1 ZARPELLON, Lidia Dalgallo 2 MULLER, Erildo Vicente³ 14. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido - ISSN 2238-9113 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE

Leia mais

PERFIL DOS PACIENTES IDOSOS USUÁRIOS DE TABACO ATENDIDOS NO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ALCIDES CARNEIRO EM CAMPINA GRANDE

PERFIL DOS PACIENTES IDOSOS USUÁRIOS DE TABACO ATENDIDOS NO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ALCIDES CARNEIRO EM CAMPINA GRANDE PERFIL DOS PACIENTES IDOSOS USUÁRIOS DE TABACO ATENDIDOS NO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ALCIDES CARNEIRO EM CAMPINA GRANDE Géssica Cruz Galvão (1) ; Jéssika Emanuela Batista Viana (2) ; Lídia Santos Sousa (3)

Leia mais

Espirometria. Espirometria. Espirometria. Espirometria. Relembrando... Volume: quantidade de ar que entra ou sai do pulmão (L)

Espirometria. Espirometria. Espirometria. Espirometria. Relembrando... Volume: quantidade de ar que entra ou sai do pulmão (L) Definição O termo espirometria vem do latim espirare = respirar + metrum = medida É a medida do ar que entra e sai do pulmão Exame peculiar em medicina, pois exige: compreensão e colaboração do paciente

Leia mais

Avaliação do grau de dispneia no portador de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica pela Escala de Dispneia - Medical Research Council.

Avaliação do grau de dispneia no portador de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica pela Escala de Dispneia - Medical Research Council. Avaliação do grau de dispneia no portador de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica pela Escala de Dispneia - Medical Research Council. *Cleivannylson da Silva de Aráujo 1 (IC), Camila Matos Lisboa 1 (IC),

Leia mais

Programação. Sistema Respiratório e Exercício. Unidade Funcional. Sistema Respiratório: Fisiologia. Anatomia e Fisiologia do Sistema Respiratório

Programação. Sistema Respiratório e Exercício. Unidade Funcional. Sistema Respiratório: Fisiologia. Anatomia e Fisiologia do Sistema Respiratório Sistema Respiratório e Exercício Programação Anatomia e Fisiologia do Sistema Respiratório Volumes e Capacidades Pulmonares ATIVIDADE FÍSICA ADAPTADA E SAÚDE Asma BIE DPOC Aula Prática (Peak Flow) Profa.

Leia mais

D.P.O.C. Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica

D.P.O.C. Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica D.P.O.C. Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica Prof. João Luiz V Ribeiro Introdução Bronquite Crônica e Enfisema Pulmonar Coexistência Mesma síndrome funcional Hábito do tabagismo como principal fator etiopatogênico

Leia mais

CARACTERIZAÇAO SOCIODEMOGRÁFICA DE IDOSOS COM NEOPLASIA DE PULMAO EM UM HOSPITAL DE REFERENCIA EM ONCOLOGIA DO CEARA

CARACTERIZAÇAO SOCIODEMOGRÁFICA DE IDOSOS COM NEOPLASIA DE PULMAO EM UM HOSPITAL DE REFERENCIA EM ONCOLOGIA DO CEARA CARACTERIZAÇAO SOCIODEMOGRÁFICA DE IDOSOS COM NEOPLASIA DE PULMAO EM UM HOSPITAL DE REFERENCIA EM ONCOLOGIA DO CEARA Autor (Bhárbara Luiza de Araújo Pontes); Co-autor (Natureza Nathana Torres Gadelha);

Leia mais

Sessão Televoter Pneumologia Como eu trato a DPOC

Sessão Televoter Pneumologia Como eu trato a DPOC 2012 Norte 16 de Novembro 6ª feira Sessão Televoter Pneumologia Como eu trato a DPOC Agostinho Marques Definição de DPOC GOLD 2011 A DPOC, uma doença prevenível e tratável, é caracterizada por limitação

Leia mais

Valores de referência em função pulmonar. Carlos AC Pereira Centro Diagnóstico Brasil-SP

Valores de referência em função pulmonar. Carlos AC Pereira Centro Diagnóstico Brasil-SP Valores de referência em função pulmonar Carlos AC Pereira Centro Diagnóstico Brasil-SP Seleção de valores de referência Johnston R. https://www.pftforum.com/blog/category/prediction-equations/ Introdução

Leia mais

Autores/Editores Adília da Silva Fernandes; Carlos Pires Magalhães; Maria Augusta Pereira da Mata; Maria Helena Pimentel; Maria Gorete Baptista

Autores/Editores Adília da Silva Fernandes; Carlos Pires Magalhães; Maria Augusta Pereira da Mata; Maria Helena Pimentel; Maria Gorete Baptista FICHA TÉCNICA Título de Longa Duração e Manutenção de Santa Maria Maior Autores/Editores Adília da Silva Fernandes; Carlos Pires Magalhães; Maria Augusta Pereira da Mata; Maria Helena Pimentel; Maria Gorete

Leia mais

Evento: XXV SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

Evento: XXV SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA CORRELAÇÃO ENTRE A QUALIDADE DE VIDA E FORÇA MUSCULAR RESPIRATÓRIA EM PACIENTES COM DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA 1 CORRELATION BETWEEN QUALITY OF LIFE AND RESPIRATORY MUSCLE STRENGTH IN PATIENTS

Leia mais

CESSAÇÃO DO TABACO EM PACIENTES PARTICIPANTES DE PROJETO DE EXTENSÃO EDUCANDO E TRATANDO O TABAGISMO NO ANO DE 2014

CESSAÇÃO DO TABACO EM PACIENTES PARTICIPANTES DE PROJETO DE EXTENSÃO EDUCANDO E TRATANDO O TABAGISMO NO ANO DE 2014 13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( X ) SAÚDE ( ) TRABALHO ( ) TECNOLOGIA

Leia mais

MENSAGEM ESPIROMETRIA ASPECTOS CONTROVERSOS NA INTERPRETAÇÃO CLÍNICA DA ESPIROMETRIA SBPT FUNÇÃO PULMONAR 2007

MENSAGEM ESPIROMETRIA ASPECTOS CONTROVERSOS NA INTERPRETAÇÃO CLÍNICA DA ESPIROMETRIA SBPT FUNÇÃO PULMONAR 2007 ASPECTOS CONTROVERSOS NA INTERPRETAÇÃO CLÍNICA DA ESPIROMETRIA SBPT FUNÇÃO PULMONAR 2007 MENSAGEM... em um check-up médico, principalmente em um paciente tabagista, é extremamente útil a realização de

Leia mais

Int In e t rpre rpr t e a t ç a ã ç o ã da Prov Pr a ov de função funç Pulmonar (PFP ( )

Int In e t rpre rpr t e a t ç a ã ç o ã da Prov Pr a ov de função funç Pulmonar (PFP ( ) Interpretação da Prova de função Pulmonar (PFP) Espirometria DEFINIÇÃO Spiro = respirar Metrum = medida - Medida da entrada e saída de ar dos pulmões. -registro gráfico da espirometria i espirografia -

Leia mais

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA E ATRIBUTOS RELACIONADOS A CAPACIDADE FUNCIONAL EM PNEUMOPATAS CRÔNICOS.

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA E ATRIBUTOS RELACIONADOS A CAPACIDADE FUNCIONAL EM PNEUMOPATAS CRÔNICOS. AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA E ATRIBUTOS RELACIONADOS A CAPACIDADE FUNCIONAL EM PNEUMOPATAS CRÔNICOS. Everton Henrique Rocha Ferreira Karla Miguel Green Tathiane Ribeiro Rosa Márcia Maria Faganello Mitsuya

Leia mais

INDICADORES DE SAÚDE E GRAU DE DEPENDÊNCIA DE NICOTINA EM PACIENTES DO PROJETO EDUCANDO E TRATANDO O TABAGISMO NO PERÍODO DE 2017

INDICADORES DE SAÚDE E GRAU DE DEPENDÊNCIA DE NICOTINA EM PACIENTES DO PROJETO EDUCANDO E TRATANDO O TABAGISMO NO PERÍODO DE 2017 ÁREA TEMÁTICA: 1 ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( X) SAÚDE ( ) TRABALHO ( ) TECNOLOGIA INDICADORES DE SAÚDE E GRAU DE DEPENDÊNCIA DE NICOTINA

Leia mais

Camila Ap. Marques Faria de Melo Kíssila Brito Fiszer

Camila Ap. Marques Faria de Melo Kíssila Brito Fiszer Camila Ap. Marques Faria de Melo Kíssila Brito Fiszer EFEITO DA FACILITAÇÃO NEUROMUSCULAR PROPRIOCEPTIVA (KABAT) SOBRE PARÂMETROS RESPIRATÓRIOS E EMOCIONAIS EM PACIENTE PORTADOR DE DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA

Leia mais

PROVAS DE FUNÇÃO RESPIRATÓRIA ESPIROMETRIA

PROVAS DE FUNÇÃO RESPIRATÓRIA ESPIROMETRIA PROVAS DE FUNÇÃO RESPIRATÓRIA ESPIROMETRIA CASUÍSTICA DO SERVIÇO DE MFR 2005-2010 CENTRO HOSPITALAR E UNIVERSITÁRIO DE COIMBRA Sara Bastos, Filipa Januário, Carla Amaral Introdução Volumes e os débitos

Leia mais

RESUMO SEPSE PARA SOCESP INTRODUÇÃO

RESUMO SEPSE PARA SOCESP INTRODUÇÃO RESUMO SEPSE PARA SOCESP 2014 1.INTRODUÇÃO Caracterizada pela presença de infecção associada a manifestações sistêmicas, a sepse é uma resposta inflamatória sistêmica à infecção, sendo causa freqüente

Leia mais

DISFUNÇÃO PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA (DPOC)

DISFUNÇÃO PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA (DPOC) DISFUNÇÃO PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA (DPOC) Angélica Ferreira do Amaral Anna Gessyka Bernardo Monteiro Iraneide Araújo Silva Irismar Barros Maria Lúcia Lopes de Lima Tiago dos Santos Nascimento 1. INTRODUÇÃO

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doenças Respiratórias Parte 3. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doenças Respiratórias Parte 3. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS Doenças Respiratórias Parte 3 Profª. Tatiane da Silva Campos Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) - é uma doença com repercussões sistêmicas, prevenível

Leia mais

ÍNDICE DE FUMANTES QUE DEIXARAM DE FUMAR NO PROJETO EDUCANDO E TRATANDO O TABAGISMO

ÍNDICE DE FUMANTES QUE DEIXARAM DE FUMAR NO PROJETO EDUCANDO E TRATANDO O TABAGISMO 11. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE (X ) SAÚDE ( ) TRABALHO ( ) TECNOLOGIA ÍNDICE DE

Leia mais

Fisiopatologia Tabagismo e DPOC

Fisiopatologia Tabagismo e DPOC XVI Curso Nacional de Atualizaçãoem Pneumologia Abordagem do tabagismo na asma e DPOC Maria Vera Cruz de Oliveira Castellano Hospital do Servidor Público Estadual / SP Fisiopatologia Tabagismo e DPOC Processo

Leia mais

Data: 18/06/2013. NTRR 100/2013 a. Medicamento x Material Procedimento Cobertura. Solicitante: Juiza de Direito Dra. Herilene de Oliveira Andrade

Data: 18/06/2013. NTRR 100/2013 a. Medicamento x Material Procedimento Cobertura. Solicitante: Juiza de Direito Dra. Herilene de Oliveira Andrade NTRR 100/2013 a Solicitante: Juiza de Direito Dra. Herilene de Oliveira Andrade Data: 18/06/2013 Medicamento x Material Procedimento Cobertura Número do processo: 335.13.1151-3 Réu: Município de Itapecerica

Leia mais

Mulher e Tabagismo. Ana Luiza Curi Hallal

Mulher e Tabagismo. Ana Luiza Curi Hallal Mulher e Tabagismo Ana Luiza Curi Hallal Objetivos Descrever os principais indicadores epidemiológicos do tabagismo segundo sexo no Brasil Prevalência em adultos Prevalência em escolares Apresentar os

Leia mais

GRAU DE DEPENDÊNCIA DA NICOTINA EM PROFISSIONAIS DA ÁREA DA SAÚDE

GRAU DE DEPENDÊNCIA DA NICOTINA EM PROFISSIONAIS DA ÁREA DA SAÚDE 9. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( X ) SAÚDE ( ) TRABALHO (

Leia mais

Edital Nº 04/2018. Monitoria Subsidiada - DCM

Edital Nº 04/2018. Monitoria Subsidiada - DCM Edital Nº 04/2018 Monitoria Subsidiada - DCM Conforme as disposições da Resolução Nº 020/96 e as Normas para monitoria subsidiada aprovadas na Ata 04/2018 Colegiado do DCM, encontram-se abertas no Departamento

Leia mais

Título: O impacto da exposição à sílica na função pulmonar de lapidários de pedras preciosas e semi-preciosas de Corinto, Minas Gerais.

Título: O impacto da exposição à sílica na função pulmonar de lapidários de pedras preciosas e semi-preciosas de Corinto, Minas Gerais. Título: O impacto da exposição à sílica na função pulmonar de lapidários de pedras preciosas e semi-preciosas de Corinto, Minas Gerais. Autores: Marcela S.N.,Ana Paula S. C., Luciana R. M., Poliana F.

Leia mais

c) cite o tratamento mais adequado para esse caso. (7,0 pontos) Respostas:

c) cite o tratamento mais adequado para esse caso. (7,0 pontos) Respostas: 01 Uma mulher de 31 anos de idade, negra, assintomática, fez exame médico de rotina para admissão em emprego. A radiografia de tórax em PA foi a seguinte: a) cite a principal hipótese diagnóstica. (7,0

Leia mais

Perfil epidemiológico do consumo de álcool entre os estudantes da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará

Perfil epidemiológico do consumo de álcool entre os estudantes da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará Perfil epidemiológico do consumo de álcool entre os estudantes da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará Daniela Morais Silva Elaine Ferreira Chaves Ana Cristina Viana Campos Palavras chave: Epidemiologia,

Leia mais

O tabagismo e as profissões da saúde

O tabagismo e as profissões da saúde O tabagismo e as profissões da saúde Vendelino Júnior Marsango 1 Maurícia Cristina de Lima 2 RESUMO: O tabagismo está associado à etiologia e ao prognóstico de uma série de doenças, tanto incapacitantes

Leia mais

Como ler Espirometrias

Como ler Espirometrias Como ler Espirometrias J. Chaves Caminha Professor Auxiliar de Pneumologia do ICBAS Consultor de Medicina Intensiva do SCI do CHP Responsável pelo Laboratório de Fisiopatologia do CHP e do RIME Estudos

Leia mais

DOENÇAS PULMONARES PULMONARE OBSTRUTIVAS ASMA

DOENÇAS PULMONARES PULMONARE OBSTRUTIVAS ASMA DOENÇAS PULMONARES OBSTRUTIVAS ASMA DOENÇAS PULMONARES OBSTRUTIVAS Extremamente comuns. Caracterizadas por resistência aumentada ao fluxo de ar nas vias aéreas. DOENÇAS PULMONARES OBSTRUTIVAS ASMA ENFISEMA

Leia mais

Programa Anti-tabagismo

Programa Anti-tabagismo São Paulo, 4 a 6 de março de 2009 Programa Anti-tabagismo Dra. Nathércia Abrão Diretora de Provimento de Saúde Unimed Juiz de Fora Membro da CTPPS Federação Minas Unimed Juiz de Fora em números Receita:180

Leia mais

PREVALÊNCIA DOS SINTOMAS DA ASMA EM ADOLESCENTES DE 13 E 14 ANOS

PREVALÊNCIA DOS SINTOMAS DA ASMA EM ADOLESCENTES DE 13 E 14 ANOS PREVALÊNCIA DOS SINTOMAS DA ASMA EM ADOLESCENTES DE 13 E 14 ANOS Marcos Abrantes Moreira. Acadêmico de Fisioterapia da Faculdade Santa Maria. E-mail:markim.abrantes@hotmail.com Luma Soares Lustosa. Acadêmica

Leia mais

Verdade! Cigarro é uma droga poderosa, apesar de ser um produto lícito. O potencial de abuso da nicotina é tão grande quanto o da cocaína e heroína*.

Verdade! Cigarro é uma droga poderosa, apesar de ser um produto lícito. O potencial de abuso da nicotina é tão grande quanto o da cocaína e heroína*. Cigarro é droga? Verdade! Cigarro é uma droga poderosa, apesar de ser um produto lícito. O potencial de abuso da nicotina é tão grande quanto o da cocaína e heroína*. * Focchi, GRA, 2003 Fumar apenas 1

Leia mais

SPIRARE +METRUM = MEDIDA DA RESPIRAÇÃO

SPIRARE +METRUM = MEDIDA DA RESPIRAÇÃO PÓS-GRADUAÇÃO EM ATIVIDADE FÍSICA ADAPTADA E SAÚDE OBJETIVO DA AULA FUNÇÃO PULMONAR ESPIROMETRIA e PICO DE FLUXO EXPIRATÓRIO (PFE) - Definir espirometria e Peak Flow ; - Identificar suas aplicações; -

Leia mais

DOENÇA A PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA

DOENÇA A PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA unesp Curso Semiologia 3 ano 2008 C L ÍN IC A M É D IC A DOENÇA A PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA Daniella de Rezende Duarte Disciplina de Clínica Médica Faculdade de Medicina de Botucatu INCIDÊNCIA DPOC 15,8%

Leia mais

i) A OMS estima-se que haja 1bilhão de fumantes no mundo. No mundo, aproximadamente 47% de homens e 12 % de mulheres são fumantes.

i) A OMS estima-se que haja 1bilhão de fumantes no mundo. No mundo, aproximadamente 47% de homens e 12 % de mulheres são fumantes. 1. ALGUNS DADOS IMPORTANTES i) A OMS estima-se que haja 1bilhão de fumantes no mundo. i No mundo, aproximadamente 47% de homens e 12 % de mulheres são fumantes. Brasil está no quarto lugar na produção

Leia mais

DPOC Doença pulmonar obstrutiva crônica Resumo de diretriz NHG M26 (segunda revisão, julho 2007)

DPOC Doença pulmonar obstrutiva crônica Resumo de diretriz NHG M26 (segunda revisão, julho 2007) DPOC Doença pulmonar obstrutiva crônica Resumo de diretriz NHG M26 (segunda revisão, julho 2007) Smeele IJM, Van Weel C, Van Schayck CP, Van der Molen T, Thoonen B, Schermer T, Sachs APE, Muris JWM, Chavannes

Leia mais

DOENÇAS PULMONARES OCUPACIONAIS

DOENÇAS PULMONARES OCUPACIONAIS DOENÇAS PULMONARES OCUPACIONAIS Objetivos da aula Rever aspectos da prova de função pulmonar (PFP) Identificar principais parâmetros da PFP usados em Pneumologia Ocupacional Fornecer subsídios para a discussão

Leia mais

PERFIL DOS USUÁRIOS ASMÁTICOS ATENDIDOS NO AMBULATÓRIO DE PNEUMOLOGIA DE UM HOSPITAL PÚBLICO DE ENSINO DO ESTADO DA PARAÍBA

PERFIL DOS USUÁRIOS ASMÁTICOS ATENDIDOS NO AMBULATÓRIO DE PNEUMOLOGIA DE UM HOSPITAL PÚBLICO DE ENSINO DO ESTADO DA PARAÍBA PERFIL DOS USUÁRIOS ASMÁTICOS ATENDIDOS NO AMBULATÓRIO DE PNEUMOLOGIA DE UM HOSPITAL PÚBLICO DE ENSINO DO ESTADO DA PARAÍBA Luan Caio Andrade de Morais (1); Maria das Graças Duarte de Andrade Neta (2);

Leia mais

É a resultante final de várias doenças caracterizadas por inflamação persistente que leva à dilatação irreversível de um

É a resultante final de várias doenças caracterizadas por inflamação persistente que leva à dilatação irreversível de um BRONQUIECTASIA DEFINIÇÃO É a resultante final de várias doenças caracterizadas por inflamação persistente que leva à dilatação irreversível de um ou mais brônquios. A condição geralmente se associa à

Leia mais

ESTUDO COMPARATIVO QUANTO A QUALIDADE DE VIDA E FUNÇÃO PULMONAR EM PACIENTES ASMÁTICOS APÓS CONDICIONAMENTO FÍSICO

ESTUDO COMPARATIVO QUANTO A QUALIDADE DE VIDA E FUNÇÃO PULMONAR EM PACIENTES ASMÁTICOS APÓS CONDICIONAMENTO FÍSICO ESTUDO COMPARATIVO QUANTO A QUALIDADE DE VIDA E FUNÇÃO PULMONAR EM PACIENTES ASMÁTICOS APÓS CONDICIONAMENTO FÍSICO Adriana Machado Carreteiro 1 ; Aline Gonçalves Mendes 2 ; Lucas Mascotti de Carvalho 2

Leia mais

Drª Stella Regina Martins Coordenadora do Programa de Atenção ao Tabagista do Cratod

Drª Stella Regina Martins Coordenadora do Programa de Atenção ao Tabagista do Cratod Drª Stella Regina Martins Coordenadora do Programa de Atenção ao Tabagista do Cratod Tabagismo Ativo Epidemiologia Mundial Fonte: OMS Doenças Tabaco - relacionadas 25% 25% 90% CA PULMÃO DPOC CA LARINGE,

Leia mais

ÍNDICE DO TABAGISMO NO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO, CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE TANGARÁ DA SERRA

ÍNDICE DO TABAGISMO NO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO, CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE TANGARÁ DA SERRA ÍNDICE DO TABAGISMO NO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO, CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE TANGARÁ DA SERRA Keity Natalia dos Santos Pereira * Roseani Peixto dos Reis Janaína

Leia mais

PERFIL CLÍNICO E NUTRICIONAL DOS INDIVÍDUOS ATENDIDOS EM UM AMBULATÓRIO DE NUTRIÇÃO DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO (HUPAA/UFAL)

PERFIL CLÍNICO E NUTRICIONAL DOS INDIVÍDUOS ATENDIDOS EM UM AMBULATÓRIO DE NUTRIÇÃO DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO (HUPAA/UFAL) PERFIL CLÍNICO E NUTRICIONAL DOS INDIVÍDUOS ATENDIDOS EM UM AMBULATÓRIO DE NUTRIÇÃO DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO (HUPAA/UFAL) Maria Bárbara Galdino Silva barbaragaldiino@gmail.com Karine Maria Moreira Almeida

Leia mais

Fumo Benefícios para quem deixa de fumar

Fumo Benefícios para quem deixa de fumar Fumo Benefícios para quem deixa de fumar Tabagismo: uma doença Atualmente, o tabagismo é reconhecido como uma doença causada pela dependência de uma droga, a nicotina. O fumante expõe-se a mais de 4.700

Leia mais

RESULTADOS DO TRATAMENTO PARA CESSAÇÃO DO TABAGISMO EM UM PROJETO DE EXTENSÃO UNIVERSITARIA

RESULTADOS DO TRATAMENTO PARA CESSAÇÃO DO TABAGISMO EM UM PROJETO DE EXTENSÃO UNIVERSITARIA 15. CONEX Resumo Expandido - ISSN 2238-9113 1 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE (X ) SAÚDE ( ) TECNOLOGIA

Leia mais

RESIDÊNCIA MÉDICA SUPLEMENTAR 2015 PRÉ-REQUISITO (R1) / CLÍNICA MÉDICA PROVA DISCURSIVA

RESIDÊNCIA MÉDICA SUPLEMENTAR 2015 PRÉ-REQUISITO (R1) / CLÍNICA MÉDICA PROVA DISCURSIVA RESIDÊNCIA MÉDICA SUPLEMENTAR 0 PRÉ-REQUISITO (R) / CLÍNICA MÉDICA PROVA DISCURSIVA RESIDÊNCIA MÉDICA SUPLEMENTAR 0 PRÉ-REQUISITO (R) / CLÍNICA MÉDICA PROVA DISCURSIVA ) Idosa de 8 anos, ex-tabagista (carga

Leia mais

AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO PULMONAR EM IDOSOS TABAGISTAS DE LONGA DATA ATIVOS E INSTITUCIONALIZADOS RESUMO

AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO PULMONAR EM IDOSOS TABAGISTAS DE LONGA DATA ATIVOS E INSTITUCIONALIZADOS RESUMO AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO PULMONAR EM IDOSOS TABAGISTAS DE LONGA DATA ATIVOS E INSTITUCIONALIZADOS Nelson Coimbra RIBEIRO NETO *, Fernanda Nogueira DA SILVA, Camila Eduarda Mendes CRUZ, Fernanda Rigo SILOTTI

Leia mais

heldernovaisbastos.pt pneumologia ESPIROMETRIA

heldernovaisbastos.pt pneumologia ESPIROMETRIA heldernovaisbastos.pt pneumologia ESPIROMETRIA 1 1. INTRODUÇÃO À ESPIROMETRIA a. Procedimento do teste - Registar idade, ascendência étnica, peso e altura - Doente deve estar confortavelmente sentado -

Leia mais

Palavras Chave: Ventilação Mecânica. Complacência Pulmonar. Sistema Respiratório. Volume Corrente.

Palavras Chave: Ventilação Mecânica. Complacência Pulmonar. Sistema Respiratório. Volume Corrente. ANÁLISE COMPARATIVA DA COMPLACÊNCIA DINÂMICA E ESTÁTICA DE ACORDO COM AS VARIAÇÕES DO VOLUME CORRENTE OFERTADO E MENSURADO DURANTE A VENTILAÇÃO MECÂNICA Antônio Henrique Semençato Júnior, Unisalesiano/Lins

Leia mais

MEDICAMENTOS ANTITABÁGICOS MONITORIZAÇÃO DO CONSUMO DE MEDICAMENTOS: NICOTINA E VARENICLINA

MEDICAMENTOS ANTITABÁGICOS MONITORIZAÇÃO DO CONSUMO DE MEDICAMENTOS: NICOTINA E VARENICLINA MEDICAMENTOS ANTITABÁGICOS MONITORIZAÇÃO DO CONSUMO DE MEDICAMENTOS: NICOTINA E VARENICLINA ENQUADRAMENTO O consumo de tabaco é um dos problemas mais graves de saúde pública à escala mundial, constituindo

Leia mais

Programa de Cuidado Clinico da Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica: resultados e evolução dos indicadores clínicos

Programa de Cuidado Clinico da Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica: resultados e evolução dos indicadores clínicos Programa de Cuidado Clinico da Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica: resultados e evolução dos indicadores clínicos Disease Specific Care Certification program of Chronic Obstrutive Pulmonay Disease: results

Leia mais

Evento: XXV SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

Evento: XXV SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA QUALIDADE DE VIDA E CAPACIDADE FUNCIONAL EM PACIENTES COM DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA 1 QUALITY OF LIFE AND FUNCTIONAL CAPACITY IN PATIENTS WITH CHRONIC OBSTRUCTIVE PULMONARY DISEASE Ariana Camila

Leia mais

CONTROLE DO TABAGISMO:

CONTROLE DO TABAGISMO: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM POLÍTICAS PÚBLICAS EM SAÚDE DESENVOLVIMENTO, DESIGUALDADE E COOPERAÇÃO INTERNACIONAL EM SAÚDE CONTROLE DO TABAGISMO: UMA TRAJETÓRIA DE SUCESSO, MAS COM NOVOS DESAFIOS. ALICE

Leia mais

Quais as mudanças na revisão do GOLD Fernando Lundgren GOLD HOF SBPT

Quais as mudanças na revisão do GOLD Fernando Lundgren GOLD HOF SBPT Quais as mudanças na revisão do GOLD 2017 Fernando Lundgren GOLD HOF SBPT Conflitos de Interesse Objetivos do Projeto GOLD Alertar autoridades de saúde, profissionais de saúde, governantes e o publico

Leia mais

EFETIVIDADE DE UM PROGRAMA DE REABILITAÇÃO PULMONAR SOBRE A CAPACIDADE FUNCIONAL E FUNÇÃO VENTILATÓRIA DE ASMÁTICOS DE MARINGÁ PR

EFETIVIDADE DE UM PROGRAMA DE REABILITAÇÃO PULMONAR SOBRE A CAPACIDADE FUNCIONAL E FUNÇÃO VENTILATÓRIA DE ASMÁTICOS DE MARINGÁ PR EFETIVIDADE DE UM PROGRAMA DE REABILITAÇÃO PULMONAR SOBRE A CAPACIDADE FUNCIONAL E FUNÇÃO VENTILATÓRIA DE ASMÁTICOS DE MARINGÁ PR Michelli de Souza Cardoso 1 ; Lucas Mascotti¹; Adriana Machado Carretero¹;

Leia mais

ESTIMATIVA DE VALORES ECONOMIZADOS COM A CESSAÇÃO DO TABAGISMO POR PACIENTES ATENDIDOS EM UM PROJETO DE EXTENSÃO

ESTIMATIVA DE VALORES ECONOMIZADOS COM A CESSAÇÃO DO TABAGISMO POR PACIENTES ATENDIDOS EM UM PROJETO DE EXTENSÃO 14. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido - ISSN 2238-9113 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE

Leia mais

Síndrome Overlap: diagnóstico e tratamento. Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS)

Síndrome Overlap: diagnóstico e tratamento. Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS) Síndrome Overlap: diagnóstico e tratamento XIII Curso Nacional de Atualização em Pneumologia MARÍLIA MONTENEGRO CABRAL Professora da Universidade de Pernambuco Médica da Clínica de Sono do Recife Rio de

Leia mais

TÍTULO: A INFLUÊNCIA DOS EXERCÍCIOS RESISTIDOS NO CONTROLE DA HIPERTENSÃO SISTÊMICA

TÍTULO: A INFLUÊNCIA DOS EXERCÍCIOS RESISTIDOS NO CONTROLE DA HIPERTENSÃO SISTÊMICA TÍTULO: A INFLUÊNCIA DOS EXERCÍCIOS RESISTIDOS NO CONTROLE DA HIPERTENSÃO SISTÊMICA CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: EDUCAÇÃO FÍSICA INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO

Leia mais

Introdução. Nutricionista FACISA/UNIVIÇOSA. 2

Introdução. Nutricionista FACISA/UNIVIÇOSA.   2 IMPACTO DA INTERVENÇÃO NUTRICIONAL EM INDIVÍDUOS COM EXCESSO DE PESO ATENDIDOS NA CLÍNICA ESCOLA DE UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR Simone Angélica Meneses Torres Rocha 1, Eliene da Silva Martins Viana

Leia mais

IMPACTO DA RINITE SOBRE CONTROLE CLÍNICO E GRAVIDADE DA ASMA EM UM PROGRAMA DE REFERÊNCIA DO ESTADO DO MARANHÃO

IMPACTO DA RINITE SOBRE CONTROLE CLÍNICO E GRAVIDADE DA ASMA EM UM PROGRAMA DE REFERÊNCIA DO ESTADO DO MARANHÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DA UFMA IMPACTO DA RINITE SOBRE CONTROLE CLÍNICO E GRAVIDADE DA ASMA EM UM PROGRAMA DE REFERÊNCIA DO ESTADO DO MARANHÃO J A N A I N A O L I V E I

Leia mais

HOSPITALIZAÇÕES E MORTALIDADE POR ASMA: É POSSÍVEL EVITAR? DR. GUILHERME FREIRE GARCIA ABRA MAIO DE DIA MUNDIAL DA ASMA

HOSPITALIZAÇÕES E MORTALIDADE POR ASMA: É POSSÍVEL EVITAR? DR. GUILHERME FREIRE GARCIA ABRA MAIO DE DIA MUNDIAL DA ASMA HOSPITALIZAÇÕES E MORTALIDADE POR ASMA: É POSSÍVEL EVITAR? DR. GUILHERME FREIRE GARCIA ABRA MAIO DE 2012- DIA MUNDIAL DA ASMA DIA MUNDIAL DA ASMA 1º DE MAIO DE 2012 EPIDEMIOLOGIA DA ASMA 300 milhões de

Leia mais

RESPIRAÇÃO FRENO-LABIAL NÃO MELHORA O PFE E O VEF 1 NA DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA (DPOC)

RESPIRAÇÃO FRENO-LABIAL NÃO MELHORA O PFE E O VEF 1 NA DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA (DPOC) RESPIRAÇÃO FRENO-LABIAL NÃO MELHORA O PFE E O VEF 1 NA DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA (DPOC) Camila dos Santos Assis 1, Mayara Sakamoto de Araújo 2, João Paulo Manfré dos Santos 3 RESUMO Este artigo

Leia mais

SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DA UNAERP CAMPUS GUARUJÁ

SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DA UNAERP CAMPUS GUARUJÁ SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DA UNAERP CAMPUS GUARUJÁ Prevalência de tabagismo entre acadêmicos da universidade de ribeirão preto campus guarujá Ana Rosa da Silva Graduada em Fisioterapia

Leia mais

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA ** 1 I - RELATÓRIO A iniciativa que avaliamos é um projeto de lei complementar que cria, junto ao Ministério da Saúde, um Fundo de Reparação Civil. Seu objetivo é ressarcir o Sistema Único de Saúde por

Leia mais

INICIAÇÃO AO CONSUMO DE CIGARROS ENTRE IDOSOS

INICIAÇÃO AO CONSUMO DE CIGARROS ENTRE IDOSOS INICIAÇÃO AO CONSUMO DE CIGARROS ENTRE IDOSOS Luana Silva Barbosa 1 ; Mateus Raposo dos Santos 1 ; Bruna Moura Ribeiro Nunes 1 ; Matheus Vinícius Nascimento Cabral 1 ; Clésia Oliveira Pachú 2. Núcleo de

Leia mais

CORRELAÇÃO ENTRE ÍNDICE DE MASSA CORPÓREA E NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA DE IDOSOS EM UMA CIDADE DO NORDESTE BRASILEIRO

CORRELAÇÃO ENTRE ÍNDICE DE MASSA CORPÓREA E NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA DE IDOSOS EM UMA CIDADE DO NORDESTE BRASILEIRO CORRELAÇÃO ENTRE ÍNDICE DE MASSA CORPÓREA E NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA DE IDOSOS EM UMA CIDADE DO NORDESTE BRASILEIRO Karoline de Lima Alves UFPB/ e-mail: krol_lima_17@hotmail.com 1 Anna Cláudia Freire

Leia mais

Ciências Biológicas e da Saúde

Ciências Biológicas e da Saúde Ciências Biológicas e da Saúde 9 ÁREA DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE Na área de Ciências Biológicas e da Saúde entre os 72 trabalhos apresentados no evento, 64 foram de alunos bolsistas de Iniciação

Leia mais

OS BENEFÍCIOS DA FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA NA MELHORA DA QUALIDADE DE VIDA DE INDIVÍDUO COM DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA

OS BENEFÍCIOS DA FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA NA MELHORA DA QUALIDADE DE VIDA DE INDIVÍDUO COM DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA OS BENEFÍCIOS DA FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA NA MELHORA DA QUALIDADE DE VIDA DE INDIVÍDUO COM DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA Artigos científicos Nova Fisio, Revista Digital. Rio de Janeiro, Brasil, Ano

Leia mais

DISFUNÇOES RESPIRATÓRIAS

DISFUNÇOES RESPIRATÓRIAS DISFUNÇOES RESPIRATÓRIAS A DPOC se caracteriza por alterações progressivas da função pulmonar, resultando em obstrução ao fluxo aéreo. É constituída pelo enfisema, bronquite e asma. ENFISEMA É uma doença

Leia mais

J. Health Biol Sci. 2017; 5(1):31-36 doi: / jhbs.v5i1.902.p

J. Health Biol Sci. 2017; 5(1):31-36 doi: / jhbs.v5i1.902.p J. Health Biol Sci. 2017; 5(1):31-36 doi:10.12662/2317-3076jhbs.v5i1.902.p.31-36.2017 ARTIGO ORIGINAL Jéssica Chaves 1, Betânia Andres Tomilin 1, Davi Brun 1 1 1, Karine Pilletti 1, Maria Luiza Krummenauer

Leia mais

CASO CLÍNICO 3. Recomendações: Esse paciente deve ser aconselhado a abandonar o tabagismo; uma possível estratégia, usando os 5 As

CASO CLÍNICO 3. Recomendações: Esse paciente deve ser aconselhado a abandonar o tabagismo; uma possível estratégia, usando os 5 As CASO CLÍNICO 3 parar. Ao exame, não apresenta sofrimento respiratório em repouso, seus sinais vitais são normais e não tem qualquer sinal óbvio de cianose. Seu exame pulmonar mostra redução do movimento

Leia mais

PALAVRAS-CHAVE TABAGISMO. CESSAÇÃO TABÁGICA. PROGRAMA NACIONAL DE CONTROLE DO TABAGISMO.

PALAVRAS-CHAVE TABAGISMO. CESSAÇÃO TABÁGICA. PROGRAMA NACIONAL DE CONTROLE DO TABAGISMO. 14. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido - ISSN 2238-9113 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE

Leia mais

Valores de referência de medidas de pico de fluxo expiratório máximo em escolares

Valores de referência de medidas de pico de fluxo expiratório máximo em escolares Artigo Original Valores de referência de medidas de pico de fluxo expiratório máximo em escolares Peak expiratory flow rate reference values in students Cristina de Matos Boaventura*, Fernanda Ferreira

Leia mais

Estatística Médica Silvia Shimakura

Estatística Médica Silvia Shimakura Estatística Médica Silvia Shimakura silvia.shimakura@ufpr.br Laboratório de Estatística e Geoinformação Introdução Avanços na medicina são primeiramente relatados em artigos publicados em periódicos de

Leia mais

Estr t a r té t gia i S IR I (P ( A P L A ) P og o r g ama m Respi p r i a Bahi h a

Estr t a r té t gia i S IR I (P ( A P L A ) P og o r g ama m Respi p r i a Bahi h a Estratégia SIR(PAL) Programa Respira Bahia Curso Nacional infecções respiratórias e ACMLemos tuberculose-2012 Prof. Associado da FAMED/UFBA Doutor em Medicina e Saude Chefe Serviço Pneumologia HUPES/UFBA

Leia mais

ADESÃO A TRIAGEM TUBERCULINICA E AO ACOMPANHAMENTO CLINICO ENTRE PROFISSIONAIS DE LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA EM MATO GROSSO DO SUL

ADESÃO A TRIAGEM TUBERCULINICA E AO ACOMPANHAMENTO CLINICO ENTRE PROFISSIONAIS DE LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA EM MATO GROSSO DO SUL ADESÃO A TRIAGEM TUBERCULINICA E AO ACOMPANHAMENTO CLINICO ENTRE PROFISSIONAIS DE LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA EM MATO GROSSO DO SUL Mayara Angelo 1 ; Angelita F Druzian 2 ; Eunice A Totumi 3 ; Marli Marques

Leia mais

DEPENDÊNICIA QUÍMICA À NICOTINA ENTRE IDOSOS: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

DEPENDÊNICIA QUÍMICA À NICOTINA ENTRE IDOSOS: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA DEPENDÊNICIA QUÍMICA À NICOTINA ENTRE IDOSOS: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA Matheus Vinícius Nascimento Cabral 1 ; Bruna Moura Ribeiro Nunes 1 ; Luana Silva Barbosa 1 ; Mateus Raposo dos Santos 1 ; Clésia Oliveira

Leia mais

INSATISFAÇÃO CORPORAL E COMPORTAMENTO ALIMENTAR EM PRATICANTES DE ATIVIDADE FÍSICA

INSATISFAÇÃO CORPORAL E COMPORTAMENTO ALIMENTAR EM PRATICANTES DE ATIVIDADE FÍSICA 25 a 28 de Outubro de 2011 ISBN 978-85-8084-055-1 INSATISFAÇÃO CORPORAL E COMPORTAMENTO ALIMENTAR EM PRATICANTES DE ATIVIDADE FÍSICA Juciane Tonon Chinarelli 1 ; Renata Cristina Casale Veronezzi 2 ; Angela

Leia mais

4 o Simpósio de asma, DPOC e tabagismo

4 o Simpósio de asma, DPOC e tabagismo 4 o Simpósio de asma, DPOC e tabagismo Sérgio Leite Rodrigues Universidade de Brasília 1 1 VNI na DPOC Sérgio Leite Rodrigues Universidade de Brasília 2 2 Porque, ainda, falar de VNI na DPOC? 3 88 hospitais,

Leia mais

COMPARAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA EM INDIVÍDUOS PRATICANTES DE MUSCULAÇÃO E SEDENTÁRIOS ATRAVÉS DO QUESTIONÁRIO SF-36

COMPARAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA EM INDIVÍDUOS PRATICANTES DE MUSCULAÇÃO E SEDENTÁRIOS ATRAVÉS DO QUESTIONÁRIO SF-36 COMPARAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA EM INDIVÍDUOS PRATICANTES DE MUSCULAÇÃO E SEDENTÁRIOS ATRAVÉS DO QUESTIONÁRIO SF-36 Danilo Cardoso de Sá dos Santos Graduado em Educação Física Unisalesiano Lins Profª Ma.

Leia mais

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DO PACIENTE IDOSO INTERNADO EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DO PACIENTE IDOSO INTERNADO EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DO PACIENTE IDOSO INTERNADO EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA Paulo César Gottardo 1, Ana Quézia Peixinho Maia¹, Igor Mendonça do Nascimento

Leia mais

LEVANTAMENTO DE DADOS SOBRE O USO DE CIGARROS POR ALUNOS DO ENSINO MÉDIO DE UMA ESCOLA PÚBLICA EM SOBRAL-CE

LEVANTAMENTO DE DADOS SOBRE O USO DE CIGARROS POR ALUNOS DO ENSINO MÉDIO DE UMA ESCOLA PÚBLICA EM SOBRAL-CE LEVANTAMENTO DE DADOS SOBRE O USO DE CIGARROS POR ALUNOS DO ENSINO MÉDIO DE UMA ESCOLA PÚBLICA EM SOBRAL-CE Gláucia Monte Carvalho¹; Maria do Livramento Oliveira Nascimento; Dougliane Gomes de Souza; Larisse

Leia mais

COMPORTAMENTO DA FORÇA MUSCULAR RESPIRATÓRIA EM IDOSAS ATIVAS E SEDENTÁRIAS

COMPORTAMENTO DA FORÇA MUSCULAR RESPIRATÓRIA EM IDOSAS ATIVAS E SEDENTÁRIAS COMPORTAMENTO DA FORÇA MUSCULAR RESPIRATÓRIA EM IDOSAS ATIVAS E SEDENTÁRIAS CAROLINE BOTTLENDER MACHADO 1 ; ÉBONI MARÍLIA REUTER 1 ; ROSÂNGELA HINTERHOLZ 1 ; ISABELLA MARTINS DE ALBUQUERQUE 1 ; DULCIANE

Leia mais

E, em 20 anos, esse número chegará a 10 milhões se o consumo de produtos como cigarros, charutos e cachimbos continuar aumentando.

E, em 20 anos, esse número chegará a 10 milhões se o consumo de produtos como cigarros, charutos e cachimbos continuar aumentando. TABAGISMO O tabagismo é considerado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) a principal causa de morte evitável no mundo. A organização estima que um terço da população mundial adulta, isto é, cerca de

Leia mais

Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC)

Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) COMO TRATAR A SAOS NO PACIENTE COM DPOC? II CURSO NACIONAL DE SONO MARÍLIA MONTENEGRO CABRAL Professora da Universidade de Pernambuco Médica da Clínica de Sono do Recife São Paulo, 24 de março de 2012

Leia mais

IMPLICAÇÕESCLÍNICAS DO DIAGNÓSTICOTARDIO DA FIBROSECÍSTICA NOADULTO. Dra. Mariane Canan Centro de Fibrose Cística em Adultos Complexo HC/UFPR

IMPLICAÇÕESCLÍNICAS DO DIAGNÓSTICOTARDIO DA FIBROSECÍSTICA NOADULTO. Dra. Mariane Canan Centro de Fibrose Cística em Adultos Complexo HC/UFPR IMPLICAÇÕESCLÍNICAS DO DIAGNÓSTICOTARDIO DA FIBROSECÍSTICA NOADULTO Dra. Mariane Canan Centro de Fibrose Cística em Adultos Complexo HC/UFPR FIBROSE CÍSTICA Gene CFTR 1989 > 2000 mutações identificadas

Leia mais