2.4. Roteiro Metodológico

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "2.4. Roteiro Metodológico"

Transcrição

1 191 utilizou-se dados diários obtidos na Companhia de Pesquisa de Recursos Mineirais (CPRM). O National Meteorological Center (NMC), EUA, forneceu cartas sinóticas de superfície e de 700, 500 e 250 mb, em área compreendida pelos Oceanos Pacífico e Atlântico e América do Sul. Através da utilização de dados disponíveis em superfície e altitude, inseridos em tabulação eletrônica, o NMC elabora cartas sinóticas com razoável consistência, tanto nas dimensões zonais e meridionais como em altitude. Elas são confeccionadas, tendo como base, o campo de vento, que é analisado pelo traçado de linhas de corrente. Neste trabalho, utilizou-se material do NMC através de microfilmes adquiridos dos Estados Unidos e fitas magnéti"cas. Estas são de propriedade do Instituto de Pesquisas Espaciais (INPE), que as copiou em listagens e cedeu o material para este fim. Imagens do satélite NOAA em microfilme e negativos foram adquiridos no National Climatic, EUA. Dados de altitude, fornecidos por radiossondagens nos níveis padrões e intermediários foram obtidos na Divisão de Ciências Atmosféricas do Centro Técnico Aeroespacial (CTA) Técnicas Adotou-se os seguintes procedimentos na consecução deste trabalho: A análise de pluviosidade na Bacia do Rio Doce foi feita através do traxado de cartas diárias de isoietas e de um transeto de variaçao têmporo-espacial com pluviosidade acumulada por cinco dias. Utilizou-se a escala 1: no período compreendido entre 19 de dezembro de 1978 e 31 de março de 1979.Com este material, selecionou-se o período de chuvas mais intensas, entre 23 de janeiro e 7 de fevereiro de Todas as cartas sinóticas fornecidas pelo NMC foram restituídas no período de 19 de dezembro de 1978 a 28 de fevereiro de Em seguida, as carta9 dos quatro níveis (superfície, 700, 500 e 250 mb) e de um mesmo período foram sobrepostas. Esta superposição possibilitou analisar a evolução diária às 00 hstmg e às 12 hstmg dos ciclones, anticiclones e calhas, no segmento temporal de 15 de janeiro a 7 de fevereiro de As listagens extraídas de fitas do NMC, através do INPE fazem referência às componentes leste (u) e norte (v) do vetor vento, em uma grade de 59 de latitude por 59 de longitude. Através de uma calculadora programa Texas TI-51-III, os dados (u) e (v) das 12 hstmg em 250 mb converteram-se em direção e intensidade dos ventos. Os dados foram plotados entre 15 de janeiro e 8 de fevereiro em cartas diárias construídas na escala de 1: e revelaram a circulação superior no nível de 250 mb. Os dados de temperatura (seca) e de umidade relativa propiciaram os cálculos da temperatura potencial do bulbo úmido (ew) e da temperatura do ponto de orvalho (Td) na troposfera sobre Porto Alegre, Curitiba, são Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. Estes dados mais aqueles relativos aos campos de vento (direção e intensidade) e variação de espessura da camada (mgp) foram utilizados para a confeccção de transetos de variação têmporoespacial, da superfície ao nível de 250 mb sobre as referidas cidades. Construiu-se ainda um transeto têmporo-espacial de variação da

2 pressão atmosférica na fachada oriental da América do Sul, com dados levantados das cartas sinóticas de superfície fornecidas pelo NMC, além de secções temporais dos ventos com dados de temperatura (seca), U e 8w para Porto Alegre, são Paulo e Rio de Janeiro. A evolução dos sistemas foi analisada ainda através das imagens do satélite NOAA contidas em microfilmes e em negativos Roteiro Metodológico A análise da gênese das chuvas intensas ocorridas na Bacia do Rio Doce compreendeu o período entre os dias 15 de janeiro a 7 de fevereiro de Sua ocorrência foi estudada através de transetos de variação têmporo-espacial da pluviosidade e dos cartogramas de variação diária das chuvas. Para se elaborar a análise rítmica do episódio, considerou-se como relevante o estudo da evolução dos sistemas, através das imagens de satélite, uma vez que as informações obtidas através das plataformas orbitais suplementam as informações convencionais e enriquecem os resultados da investigação climatológica. A análise de superfície baseou-se nas cartas sinóticas e na variação da pressão atmosférica ao nível do mar, através do transeto têmporo-espacial que representa este comportamento. Associou-se, desta forma, os dados de variação barométrica com a evolução diária dos ciclones, anticiclones e calhas sobre a América do Sul. Uma vez concluída esta etapa da pesquisa, constatou-se que a análise rítmica de superfície não era suficiente para a compreensão dos mecanismos atmosféricos que propiciaram as chuvas intensas no Brasil de sudeste, em janeiro e fevereiro de A etapa seguinte de investigação foi desenvolvida na baixa e média troposfera, definida neste trabalho pelas camadas compreendidas entre os níveis de 850 e 500 mb. Além das técnicas adotadas em superfície, utilizou-se ainda os dados sobre a direção e 'intensidade dos ventos, 8w, U e variação de espessura das camadas. A alta troposfera foi estudada neste trabalho através do nível de 250 mb, utilizando-se a mesma metodologia adotada anteriormente. No entanto, a análise rítmica neste nível foi enriquecida pelas cartas sinóticas diárias construídas através das listagens fornecidas pelo INPE. Concluída a análise por camadas da troposfera, tornou-se importante o estudo da estrutura vertical para algumas localidades localizadas em pontos estratégicos, como Porto Alegre, são Paulo e Rio de Janeiro. 3. RESULTADOS E CONCLUSÕES As chuvas mais intensas sobre a Bacia do Rio Doce aconteceram nos últimos dias de janeiro e início de fevereiro de No dia 29 de janeiro ocorreu uma relativa estabilidade, mas no dia 30, as chuvas se intensificaram, marcando um registro médio de 40,9 mm, obtido através da leitura de 62 pluviômetros e um registro máximo de 162,0 mm. No dia 31 de janeiro, verificou-se pequena redução da média para 33,2 mm, mas no dia 19 de fevereiro, a média obtida através de 61 pluviômetros elevou-se novamente para 48,5 mm. No

3 193 dia 2, observou-se a malor instabilidade do período com a média dos 61 pluviômetros elevando-se para 51,1 mm e o registro máximo de l6l,2mm. No dia 3, a média de 59 pluviômetros reduziu-se novamente para 22,2 mm, mas no dia 4, a instabilidade voltou a se intensificar, com os 59 aparelhos registrando um valor médio de 3l,9mm. A partir do dia 5 de fevereiro, a instabilidade reduziu-se gradualmente, atingindo no dia 8 de fevereiro, a média de 8,2mm. A seqüência das imagens de satélite revela a evolução de um movimento frontal no dia 28 de fevereiro passando pelo Rio Grande do Sul e atingindo Minas Gerais e Espírito Santo no dia 29. A Frente Polar Atlântica (FPA) iniciou um processo de ondulação na sua parte mais meridional no dia 31 de janeiro. Sua frontólise ficou evidente no dia 19 de fevereiro,em função da formação de uma nova descontinuidade na Argentina, e no dia 2 sua cobertura de nuvens sobre o sudeste já se encontrava bastante fragmentada. No dia 4 de fevereiro a FPA em frontólise estava sendo aspirada para o sul e no dia 5 encontrava-se sobre o litoral de são Paulo, atraída pela nova ciclogênese nas latitudes médias. Este quadro sinótico de superfície não foi suficiente para justificar a elevada pluviosidade verificada no período, principalmente no dia 2 de fevereiro. A explicação da gênese do fenômeno fica mais consistente, se a análise for orientada para a média e alta troposfera. No período compreendido entre 15 de janeiro e 07 de fevereiro, a circulação da alta troposfera (verificada através do nível de 250 mb) sofreu alterações que permitem sua divisão em 3 períodos distintos: 1) 15 a 20 de janeiro: predominou na circulação da alta troposfera, ondas progressivas; 2) 21 a 26 de janeiro: a circulação da alta troposfera sofreu alternância de ondas progressivas e regressivas; 3) 27 de janeiro a 07 de fevereiro: predominou na circulação da alta troposfera, ondas regressivas. Esta condição determinou, durante o último segmento temporal, a localização da calha da alta troposfera, orientada para noroeste, sobre o Rio Grande do Sul. No dia 30 de janeiro (fig.2), os ventos neste nível ocorreram sobre Porto Alegre, de sul-sudoeste com 45 nós, em situação de entrada na calha e em Curitiba, de oeste, na saída da calha, com 50 nós. Em são Paulo e Rio de Janeiro, os ventos de oestenoroeste atingiram 70 a 100 nós respectivamente, enquanto sobre o Atlântico Sul, o NMC estimou ventos de noroeste com 125 nós. A diferença de intensidade dos ventos entre os ascendentes na saída da calha e os descendentes na entrada provocou perda de massa sobre o sudeste do Brasil, segundo a Técnica de Desenvolvimento de Sutcliffe, expressa por GORDON (2). Isto gerou redução de pressão em superfície, com aspiração de ar quente e formação de um sistema ciclonal na média troposfera. Este centro de convergência foi localizado em 700 mb sobre o sul de Minas Gerais e em 500 mb no Mato Grosso do Sul, apresentando, assim, forte inclinação para oeste. No dia 31 de janeiro, os ventos de sudoeste na entrada da calha em 250 mb, reduziram-se mais ainda, enquanto no Rio de Janeiro, os ventos de oeste-noroeste atingiram 55 nós. Estimou-se sobre o -Atlântico Sul, 115 nós de oeste. A perda de massa na alta troposfera continuou mantendo o ciclone, limitado neste período aos 700 mb, sobre o Triângulo Mineiro.

4 194 A forte intensidade na saída da calha foi mantida no dia 19 de fevereiro, 12 hstmg (fig.3), quando a perda de massa provocou convergência e levantamento da superfície, no sul de Mato Grosso, ao nível de 500 mb sobre o Triângulo Mineiro, tornando o ciclone inclinado para leste. A atividade ciclonal transferiu-se às 00 hstmg do dia 02, na superfície para o sul de Minas Gerais, embora se mantivesse na média troposfera sobre o Triângulo Mineiro, revelando-se, assim, inclinado para noroeste. No dia 02 às 12 hstmg, o NMC estimou uma redução na intensidade dos ventos de noroeste sobre o Atlântico Sul para 80 nós. Neste horário, o ciclone deixou de repercutir em superfície permanecendo no entanto, em 700 e 500 rnb sobre o Triângulo Mineiro. No dia 03 (fig.4), embora ocorresse uma redução gradual na intensidade dos ventos de noroeste sobre o Atlântico Sul para 70 nós, o ciclone permaneceu repercutindo na média troposfera sobre o Triângulo Mineiro. Mas no dia 04, a redução da intensidade para 55 nós, fêz com que a alta troposfera retomasse o equilíbrio de massas. A pressão em superfície da cidade de Belo Horizonte se manteve relativamente baixa desde o dia 26 de janeiro. A depressão atingiu o mínimo de 1003,7 rnb às 17 hstmg do dia 04, em virtude da localização deste ciclone sobre a capital mineira. O centro de convergência repercutiu somente em 500 mb às 12 hstmg do dia 5, sobre o norte de são Paulo e às 12 hstmg do dia 06 já se encontrava no litoral de Santa Catarina, onde ocorreu sua dissipação. A participação da circulação superior na formação de chuvas intensas no sudeste brasileiro foi constatada em dois outros episódios. Conforme pesquisa feita por CRUZ (1), a forte pluviosidade desencadeada sobre Caraguatatuba em março de 1967, aconteceu em condições semelhantes ao ocorrido na Bacia do Rio Doce. No dia em que as chuvas foram mais intensas, havia em superfície uma FPA em frontólise e na alta troposfera, os ventos se originavam de noroeste com 65 nós. Um outro episódio de chuvas intensas sobre a área metropolitana de são Paulo em janeiro de 1967 foi pesquisado por TARIFA (4). O autor constatou que a maior parte das chuvas ocorreu sob instabilidade frontal e pré-frontal, associada com área de levantamento no setor imediatamente ao norte da curvatura ciclônica de um "trough" superior. Os episódios em que a circulação da média e alta troposfera interagem com os sistemas atmosféricos de superfície na formação de chuvas intensas no Brasil devem ocorrer com maior freqüência do que aqueles relatados na bibliografia. A prática de observação sistemática da troposfera pode constituir-se em um subsídio bastante confiável na previsão de eventos calamitosos sobre o su1este do Brasil. REF;imt:NCIAS BIBLIOGRÁFICAS l./cruz, Olga. A Serra do Mar e o litoral na área de Caraguatatuba, contribuição à geomorfologia tropical litorânea. são Paulo, IGEOGjUSP, Série Teses e I I Monografias n ~~RDON' A.H. Elementos de Meteorologia Dinâmica. México, Unión Y Tipográfica Editorial Hispano-Americana, / 3/ MONTEIRO, Carlos Augusto de,/figueiredo - A questão ambiental no Brasil /1980. São/Paulo, IGEOG/USP, Série Teses! (

5 195 e Monografias n TARIFA, José Roberto. Inundação na área metropolitana de são Paulo, o caso de janeiro de 1976 (mimeografado), 1982.

6 196

7 197

8 198 ) )......' l '':~ /;- tm " ~ ~:.~,/"> ~ 4"'; ( ~ ~ -11 -~ ~"" fi - 111' ~.?>'- -,- ~ r- r-- ~ ~ mr -r..~~ \ -\\ ~.\-=3, -.-,~ -:::.\ I,/~ ~ / r":." flr' \ ~"%~~;j- \., ~ ';,~ ~ /ir! "'--~ ~ /;>- I, "- "-, ~./i

9 199 -d lfl!' ( { ~~ rrn ( ( ~ ~~,- ( r %, ~. / '-<ó' "" nf ri -, ~ <- ~ ~ ~ ~ ( ( r;í ( ~ ~ ~ A\ ~:~... -:- :j- :.:- ':0.. N1VEL DE 2S0 MB PARA o DIA O,.FZY.7' noljlll. '. A C:IRCUUçIO SUPERI:OR NO

10 200 ALGUMAS CARACTERÍSTICAS IMPORTANTES DA CIRCULAÇÃO ATMOSFÉRICA RELACIONADAS COM SISTEMAS SINÓTICOS QUE AFETAM A AMÉRICA DO SUL Iracema Fonseca A. Cavalcanti RESUMO A análise das variações na circulação atmosférica é de grande importância para o conhecimento dos fatores associados aos sistemas sinóticos que afetam certas regiões. Para o estudo destas variações próximas à América do Sul, é aplicado o método de funções ortogonais empiricas, devido à grande quantidade de dados para análise. Através dos autovetores são evidenciadas as caracteristicas da circulação e da radiação de onda longa. As configurações obtidas são associadas com situações sinóticas importantes que influenciam a América do Sul e particularmente o Brasil. O periodo analisado é de maio a setembro de 1975 a 1983, usando dados do NMC e da NESS. 1. INTRODUÇÃO O estudo de variações na circulação atmosférica do Hemisfério Sul (HS) é de fundamental importância nas análises das situações sinóticas que se relacionam com o tempo na América do Sul. Como observado em imagem de satélite e cartas meteorológicas, o Continente Sul-americano é afetado por sistemas sinóticos que influem na precipitação no Brasil. Análises de anomalias da circulação e da radiação de onda longa (ROL) para o Hemisfério Norte e parte do Hemisfério Sul-HS (até 20 0 S) foram realizadas por Weickmann (19) através do método de funções ortogonais empiricas, e as configurações obtidas foram associadas a situações sinóticas importantes. Este método tem sido bastante utilizado em análises de grande quantidade de dados. Para o HS podem ser destacados os trabalhos de Kidson (6), Kouskye Ferreira (9) e Rogers e van Loon (11). Outras análises sobre a circulação do HS foram estudadas por vários autores como Tremberth (1981), van Loon (16, 17, 18), Taljaard (14), Streten (13), entre outros. No entanto, as caracteristicas da circulação relacionadas com os sistemas sinóticos ainda não são bem conhecidas, principalmente as que existem próximas da América do Sul. Com o objetivo de analisar as anomalias da circulação e da radiação de onda longa, relacionadas com os sistemas sinóticos que afetam o Brasil, é realizada uma análise global da circulação através do método de funções ortogonais empiricas. 2. METODOLOGIA O método de funções ortogonais empiricas é eficiente, pois de uma grande quantidade de dados é possivel extrair as principais Instituto de Pesquisas Espaciais - INPE/CNPq

11 201 configurações que a atmosfera apresenta. Este método fornece os autovetores e uma série em tempo dos seus coeficientes. Estes parâmetros são calculados pela matriz R dada por F.Ft, onde F é a matriz m x n e Ft sua transposta. O número de valores considerados para cada periodo é dado por m e o número de periodos, por n. Mais detalhes sobre o método podem ser encontrados em Weickmann (19), Kutzback (10) e Hardy e Walton (5). O cálculo dos autovetores para a circulação foi realizado com os dados do National Aeteorological Center-NMC (componentes u e v do vento em 850mb e 250mb para o globo todo). Os dados utilizados foram de médias calculadas de 5 em 5 dias para 9 anos (periodo de maio a setembro àe 1975 a 1983). Os autovetores para radiação de onda longa (ROL) foram calculados também com médias de 5 em 5 dias para o mesmo perlodo, e obtidos por satélite pelo National Environment Satellite Service (NESS). 3. RESULTADOS Com a análise dos autovetores foram destacadas as configurações da circulação, identificadas em várias situações sinóticas. Através das séries em tempo, foi notado que alguns autovetores representam o ciclo anual e semi-anual, e outros representam variações em intervalos menores, que podem ser associados aos sistemas sinóticos. A análise foi realizada para os cinco primeiros autovetores, mas são discutidos em detalhes apenas os autovetores relacionados com situações sinóticas sobre a América do Sul (autovetores 3 e 4 para a circulação e 2, 4 e 5 para a radiação de onda longa). O primeiro autovetor para a circulação, como visto na série em tempo (Figura 1), representa a variação anual, e as configurações para 850mb e 250mb (não-mostradas) apresentam caracteristicas de inverno para as anomalias positivas. A série em tempo para o segundo autovetor mostra um comportamento, o qual, pela análise das configurações obtidas e por referências sobre os dados do NMC (Bergman (1); Kistler and Parrish, (7); Rosen and Salstein, (12), parece indicar que para os dados antes de 1979 a velocidade dos ventos no Oceano Pacifico foi subestimada. Além da mudança do sistema usado para as análises do NMC em 1979, mais informações devem ter sido incorporadas a estas análises depois desse ano. As variações existentes na série em tempo para o terceiro autovetor podem ser associadas à escala sinótica. Este autovetor, em 250mb, apresenta uma configuração de vórtice no Pacifico Leste, que é relacionado ao aumento de atividade sinótica nesta região. Fazendo a combinação da média do escoamento com cada-um dos autovetores multiplicado pelo seu respectivo coeficiente (valores máximos), obtêm-se configurações do escoamento relativo àquele autovetor. Esta combinação com coeficientes positivos é identificada como EM ~ e com coeficientes negativos, EM -. Na configuração de EM3 +, em 250mb (Figura 2), há uma sequência de cavados e cristas no Pacifico, situação comum nesta região, como observado em imagens de satélite e cartas do escoamento do vento em altos nlveis. Nesta figura, nota-se na costa oeste da América do Sul uma crista com ventos de sudeste dirigidos para o Brasil entre 20 0 e 40 0 S. Nesse mesmo nivel em EM3 - (Figura 3), há um cavado na posição

Análise de um evento de chuva intensa no litoral entre o PR e nordeste de SC

Análise de um evento de chuva intensa no litoral entre o PR e nordeste de SC Análise de um evento de chuva intensa no litoral entre o PR e nordeste de SC Entre o dia 11 de março de 2011 e a manhã do dia 13 de março de 2011 ocorreram chuvas bastante intensas em parte dos Estados

Leia mais

PROGNÓSTICO DE VERÃO

PROGNÓSTICO DE VERÃO 1 PROGNÓSTICO DE VERÃO (Janeiro, Fevereiro e Março de 2002). O Verão terá início oficial às 17h21min (horário de verão) do dia 21 de dezembro de 2001 e estender-se-á até às 16h15min do dia 20 de março

Leia mais

INMET/CPTEC-INPE INFOCLIMA, Ano 13, Número 07 INFOCLIMA. BOLETIM DE INFORMAÇÕES CLIMÁTICAS Ano 13 13 de julho de 2006 Número 07

INMET/CPTEC-INPE INFOCLIMA, Ano 13, Número 07 INFOCLIMA. BOLETIM DE INFORMAÇÕES CLIMÁTICAS Ano 13 13 de julho de 2006 Número 07 INFOCLIMA BOLETIM DE INFORMAÇÕES CLIMÁTICAS Ano 13 13 de julho de 2006 Número 07 PERMANECE A TENDÊNCIA DE CHUVAS ABAIXO DA MÉDIA NA REGIÃO SUL SUMÁRIO EXECUTIVO A primeira semana da estação de inverno,

Leia mais

Análise sinótica associada a ocorrência de chuvas anômalas no Estado de SC durante o inverno de 2011

Análise sinótica associada a ocorrência de chuvas anômalas no Estado de SC durante o inverno de 2011 Análise sinótica associada a ocorrência de chuvas anômalas no Estado de SC durante o inverno de 2011 1. Introdução O inverno de 2011 foi marcado por excessos de chuva na Região Sul do país que, por sua

Leia mais

O MEIO AMBIENTE CLIMA E FORMAÇÕES VEGETAIS

O MEIO AMBIENTE CLIMA E FORMAÇÕES VEGETAIS 2011/2012 Geografia 7º Ano de escolaridade O MEIO AMBIENTE CLIMA E FORMAÇÕES VEGETAIS Estado do tempo e clima Elementos e fatores do clima A ATMOSFERA: Invólucro gasoso (camada de ar) que envolve a Terra;

Leia mais

GERÊNCIA EDUCACIONAL DE FORMAÇÃO GERAL E SERVIÇOS CURSO TÉCNICO DE METEOROLOGIA ESTUDO ESTATISTICO DA BRISA ILHA DE SANTA CATARINA

GERÊNCIA EDUCACIONAL DE FORMAÇÃO GERAL E SERVIÇOS CURSO TÉCNICO DE METEOROLOGIA ESTUDO ESTATISTICO DA BRISA ILHA DE SANTA CATARINA CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLOGICA DE SANTA CATARINA GERÊNCIA EDUCACIONAL DE FORMAÇÃO GERAL E SERVIÇOS CURSO TÉCNICO DE METEOROLOGIA ESTUDO ESTATISTICO DA BRISA NA ILHA DE SANTA CATARINA Projeto Integrador

Leia mais

CONDICIONANTES METEOROLÓGICAS E GEOGRÁFICAS PARA A OCORRÊNCIA DE NEVE NO SUL DO BRASIL

CONDICIONANTES METEOROLÓGICAS E GEOGRÁFICAS PARA A OCORRÊNCIA DE NEVE NO SUL DO BRASIL ABSTRACT CONDICIONANTES METEOROLÓGICAS E GEOGRÁFICAS PARA A OCORRÊNCIA DE NEVE NO SUL DO BRASIL Rodolfo de Oliveira Souza, doutorando do Departamento de Geografia da USP Fone: (021) 281.6975 The south

Leia mais

Enchentes em Santa Catarina - setembro/2013

Enchentes em Santa Catarina - setembro/2013 Enchentes em Santa Catarina - setembro/2013 O início da primavera de 2013 foi marcado por um período de chuvas intensas no estado de Santa Catarina, atingindo 82 municípios e afetando mais de 24 mil pessoas.

Leia mais

Massas de Ar e Frentes

Massas de Ar e Frentes Massas de Ar e Frentes Propriedades das Massas de Ar Massas de Ar adquirem as propriedades da superfície subjacente As massas de ar são classificadas de acordo com seu local de origem Características

Leia mais

Data: / / Analise as proposições sobre as massas de ar que atuam no Brasil, representadas no mapa pelos números arábicos.

Data: / / Analise as proposições sobre as massas de ar que atuam no Brasil, representadas no mapa pelos números arábicos. -* Nome: nº Ano: 1º Recuperação de Geografia / 2º Bimestre Professor: Arnaldo de Melo Data: / / 1-(UDESC) Observe o mapa abaixo.. Analise as proposições sobre as massas de ar que atuam no Brasil, representadas

Leia mais

Acumulados significativos de chuva provocam deslizamentos e prejuízos em cidades da faixa litorânea entre SP e RJ no dia 24 de abril de 2014.

Acumulados significativos de chuva provocam deslizamentos e prejuízos em cidades da faixa litorânea entre SP e RJ no dia 24 de abril de 2014. Acumulados significativos de chuva provocam deslizamentos e prejuízos em cidades da faixa litorânea entre SP e RJ no dia 24 de abril de 2014. Ao longo de toda a quinta-quinta (24/04) a intensa convergência

Leia mais

INMET: CURSO DE METEOROLOGIA SINÓTICA E VARIABILIDADE CLIMÁTICA CAPÍTULO 4

INMET: CURSO DE METEOROLOGIA SINÓTICA E VARIABILIDADE CLIMÁTICA CAPÍTULO 4 INMET: CURSO DE METEOROLOGIA SINÓTICA E VARIABILIDADE CLIMÁTICA CAPÍTULO 4 Ciclo Sazonal Global: Temperatura da Superfície do Mar, Pressão ao Nível do Mar, Precipitação, Monções, e Zonas de Convergência

Leia mais

NOÇÕES BÁSICAS DE METEOROLOGIA

NOÇÕES BÁSICAS DE METEOROLOGIA NOÇÕES BÁSICAS DE METEOROLOGIA O objetivo principal deste documento é fornecer conhecimentos básicos de meteorologia prática para a interpretação dos principais sistemas meteorológicos que atingem boa

Leia mais

PROGNÓSTICO DE ESTAÇÃO PARA A PRIMAVERA DE 2001. TRIMESTRE Outubro-Novembro-Dezembro.

PROGNÓSTICO DE ESTAÇÃO PARA A PRIMAVERA DE 2001. TRIMESTRE Outubro-Novembro-Dezembro. 1 PROGNÓSTICO DE ESTAÇÃO PARA A PRIMAVERA DE 2001 TRIMESTRE Outubro-Novembro-Dezembro. A Primavera começa este ano às 22h04min (hora de Brasília), no dia 22 de setembro e termina às 17h20min (horário de

Leia mais

INFORMATIVO CLIMÁTICO

INFORMATIVO CLIMÁTICO GOVERNO DO MARANHÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO NÚCLEO GEOAMBIENTAL LABORATÓRIO DE METEOROLOGIA INFORMATIVO CLIMÁTICO MARANHÃO O estabelecimento do fenômeno El Niño - Oscilação Sul (ENOS) e os poucos

Leia mais

Geografia do Brasil - Profº Márcio Castelan

Geografia do Brasil - Profº Márcio Castelan Geografia do Brasil - Profº Márcio Castelan 1. (Uerj 2007) As figuras a seguir apresentam os mapas com a atuação das massas de ar no inverno e no verão brasileiros e o climograma da cidade de Cuiabá. De

Leia mais

OCORRÊNCIA DE INVERSÃO TÉRMICA NO PERFIL TOPOCLIMÁTICO DO PICO DA BANDEIRA, PARQUE NACIONAL DO ALTO CAPARAÓ, BRASIL.

OCORRÊNCIA DE INVERSÃO TÉRMICA NO PERFIL TOPOCLIMÁTICO DO PICO DA BANDEIRA, PARQUE NACIONAL DO ALTO CAPARAÓ, BRASIL. Universidade de Coimbra, Maio de 2 OCORRÊNCIA DE INVERSÃO TÉRMICA NO PERFIL TOPOCLIMÁTICO DO PICO DA BANDEIRA, PARQUE NACIONAL DO ALTO CAPARAÓ, BRASIL. Emerson Galvani, Nádia Gilma Beserra de Lima, Rita

Leia mais

Catástrofe climática ocorrida na Região Serrana do Rio de Janeiro em 12/01/2011

Catástrofe climática ocorrida na Região Serrana do Rio de Janeiro em 12/01/2011 Catástrofe climática ocorrida na Região Serrana do Rio de Janeiro em 12/01/2011 Uma chuva intensa afetou a Região Serrana do Rio de Janeiro (RSRJ) entre a noite do dia 11/01 e madrugada de 12/01/2011,

Leia mais

CAPÍTULO 8 O FENÔMENO EL NIÑO -LA NIÑA E SUA INFLUENCIA NA COSTA BRASILEIRA

CAPÍTULO 8 O FENÔMENO EL NIÑO -LA NIÑA E SUA INFLUENCIA NA COSTA BRASILEIRA CAPÍTULO 8 O FENÔMENO EL NIÑO -LA NIÑA E SUA INFLUENCIA NA COSTA BRASILEIRA O comportamento climático é determinado por processos de troca de energia e umidade que podem afetar o clima local, regional

Leia mais

GEOGRAFIA - 3 o ANO MÓDULO 30 O CLIMA NO BRASIL

GEOGRAFIA - 3 o ANO MÓDULO 30 O CLIMA NO BRASIL GEOGRAFIA - 3 o ANO MÓDULO 30 O CLIMA NO BRASIL Como pode cair no enem (PUC Adaptado) ºC 30 20 10 0 mm 500 350 250 150 1811 mm anuais 50 0 Baseado no climograma e nas afirmativas a seguir, responda a

Leia mais

PROGNÓSTICO TRIMESTRAL (Setembro Outubro e Novembro de- 2003).

PROGNÓSTICO TRIMESTRAL (Setembro Outubro e Novembro de- 2003). 1 PROGNÓSTICO TRIMESTRAL (Setembro Outubro e Novembro de- 2003). O prognóstico climático do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), órgão do Ministério da Agricultura, Pecuária e do Abastecimento,

Leia mais

PADRÕES SINÓTICOS ASSOCIADOS A SITUAÇÕES DE DESLIZAMENTOS DE ENCOSTAS NA SERRA DO MAR. Marcelo Enrique Seluchi 1

PADRÕES SINÓTICOS ASSOCIADOS A SITUAÇÕES DE DESLIZAMENTOS DE ENCOSTAS NA SERRA DO MAR. Marcelo Enrique Seluchi 1 PADRÕES SINÓTICOS ASSOCIADOS A SITUAÇÕES DE DESLIZAMENTOS DE ENCOSTAS NA SERRA DO MAR Marcelo Enrique Seluchi 1 RESUMO A região da Serra do Mar é freqüentemente atingida por chuvas intensas que costumam

Leia mais

O Clima do Brasil. É a sucessão habitual de estados do tempo

O Clima do Brasil. É a sucessão habitual de estados do tempo O Clima do Brasil É a sucessão habitual de estados do tempo A atuação dos principais fatores climáticos no Brasil 1. Altitude Quanto maior altitude, mais frio será. Não esqueça, somente a altitude, isolada,

Leia mais

1. Acompanhamento dos principais sistemas meteorológicos que atuaram. na América do Sul a norte do paralelo 40S no mês de julho de 2013

1. Acompanhamento dos principais sistemas meteorológicos que atuaram. na América do Sul a norte do paralelo 40S no mês de julho de 2013 1. Acompanhamento dos principais sistemas meteorológicos que atuaram na América do Sul a norte do paralelo 40S no mês de julho de 2013 O mês de julho foi caracterizado pela presença de sete sistemas frontais,

Leia mais

PROGNÓSTICO CLIMÁTICO. (Fevereiro, Março e Abril de 2002).

PROGNÓSTICO CLIMÁTICO. (Fevereiro, Março e Abril de 2002). 1 PROGNÓSTICO CLIMÁTICO (Fevereiro, Março e Abril de 2002). O Instituto Nacional de Meteorologia, órgão do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, com base nas informações de análise e prognósticos

Leia mais

ANÁLISE DE UMA LINHA DE INSTABILIDADE QUE ATUOU ENTRE SP E RJ EM 30 OUTUBRO DE 2010

ANÁLISE DE UMA LINHA DE INSTABILIDADE QUE ATUOU ENTRE SP E RJ EM 30 OUTUBRO DE 2010 ANÁLISE DE UMA LINHA DE INSTABILIDADE QUE ATUOU ENTRE SP E RJ EM 30 OUTUBRO DE 2010 No sábado do dia 30 de outubro de 2010 uma linha de instabilidade provocou temporais em áreas entre o Vale do Paraíba

Leia mais

Massas de ar do Brasil Centros de ação Sistemas meteorológicos atuantes na América do Sul Breve explicação

Massas de ar do Brasil Centros de ação Sistemas meteorológicos atuantes na América do Sul Breve explicação Massas de ar do Brasil Centros de ação Sistemas meteorológicos atuantes na América do Sul Breve explicação Glauber Lopes Mariano Departamento de Meteorologia Universidade Federal de Pelotas E-mail: glauber.mariano@ufpel.edu.br

Leia mais

ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE A PRECIPITAÇÃO REGISTRADA NOS PLUVIÔMETROS VILLE DE PARIS E MODELO DNAEE. Alice Silva de Castilho 1

ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE A PRECIPITAÇÃO REGISTRADA NOS PLUVIÔMETROS VILLE DE PARIS E MODELO DNAEE. Alice Silva de Castilho 1 ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE A PRECIPITAÇÃO REGISTRADA NOS PLUVIÔMETROS VILLE DE PARIS E MODELO DNAEE Alice Silva de Castilho 1 RESUMO - Este artigo apresenta uma análise comparativa entre os totais mensais

Leia mais

HIDRÁULICA APLICADA II

HIDRÁULICA APLICADA II HIDRÁULICA APLICADA II PARTE I 1 SUMÁRIO 1. GENERALIDADES 2. CICLO HIDROLÓGICO 3. BACIA HIDROGRÁFICA 5. INTERCEPÇÃO, EVAPORAÇÃO E EVAPOTRANSPIRAÇÃO 6. ESCOAMENTO DE SUPERFÍCIE 2 1 Originada na camada inferior

Leia mais

CAPÍTULO 9. El Niño/ Oscilação Sul (ENOS) Nota: Para mais informações, consulte o PowerPoint: Kousky-Lecture-18-enso-cycle.ppt

CAPÍTULO 9. El Niño/ Oscilação Sul (ENOS) Nota: Para mais informações, consulte o PowerPoint: Kousky-Lecture-18-enso-cycle.ppt INMET: CURSO DE METEOROLOGIA SINÓTICA E VARIABILIDADE CLIMÁTICA CAPÍTULO 9 El Niño/ Oscilação Sul (ENOS) Nota: Para mais informações, consulte o PowerPoint: Kousky-Lecture-18-enso-cycle.ppt El Niño Originalmente,

Leia mais

Bloqueio atmosférico provoca enchentes no Estado de Santa Catarina(SC)

Bloqueio atmosférico provoca enchentes no Estado de Santa Catarina(SC) Bloqueio atmosférico provoca enchentes no Estado de Santa Catarina(SC) Várias cidades da faixa litorânea do Estado de Santa Catarina (SC) foram castigadas por intensas chuvas anômalas ocorridas durante

Leia mais

MECANISMOS FÍSICOS EM MÊS EXTREMO CHUVOSO NA CIDADE DE PETROLINA. PARTE 3: CARACTERÍSTICAS TERMODINÂMICAS E DO VENTO

MECANISMOS FÍSICOS EM MÊS EXTREMO CHUVOSO NA CIDADE DE PETROLINA. PARTE 3: CARACTERÍSTICAS TERMODINÂMICAS E DO VENTO MECANISMOS FÍSICOS EM MÊS EXTREMO CHUVOSO NA CIDADE DE PETROLINA. PARTE 3: CARACTERÍSTICAS TERMODINÂMICAS E DO VENTO Roberta Everllyn Pereira Ribeiro 1, Maria Regina da Silva Aragão 2, Jaqueline Núbia

Leia mais

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento MAPA Instituto Nacional de Meteorologia INMET Coordenação Geral de Agrometeorologia

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento MAPA Instituto Nacional de Meteorologia INMET Coordenação Geral de Agrometeorologia 1 PROGNÓSTICO DE ESTAÇÃO PARA A PRIMAVERA DE 2003 TRIMESTRE Outubro-Novembro-Dezembro. A primavera começa neste ano às 07:47h do dia 23 de setembro e vai até 05:04h (horário de Verão) de Brasília, do dia

Leia mais

ESTUDO SEDIMENTOLÓGICO-AMBIENTAL DO MUNICÍPIO COSTEIRO DE BARRA DOS COQUEIROS

ESTUDO SEDIMENTOLÓGICO-AMBIENTAL DO MUNICÍPIO COSTEIRO DE BARRA DOS COQUEIROS ESTUDO SEDIMENTOLÓGICO-AMBIENTAL DO MUNICÍPIO COSTEIRO DE BARRA DOS COQUEIROS Aracy Losano Fontes¹; Aracy Losano Fontes Correia²; Neise Mare de Souza Alves³; Débora Barbosa da Silva 4 aracyfontes@yahoo.com.br

Leia mais

CICLONE EXTRATROPICAL MAIS INTENSO DAS ÚLTIMAS DUAS DÉCADAS PROVOCA ESTRAGOS NO RIO GRANDE DO SUL E NO URUGUAI

CICLONE EXTRATROPICAL MAIS INTENSO DAS ÚLTIMAS DUAS DÉCADAS PROVOCA ESTRAGOS NO RIO GRANDE DO SUL E NO URUGUAI CICLONE EXTRATROPICAL MAIS INTENSO DAS ÚLTIMAS DUAS DÉCADAS PROVOCA ESTRAGOS NO RIO GRANDE DO SUL E NO URUGUAI Entre os dias 22 e 23 de outubro de 2012 o processo de formação de um ciclone extratropical

Leia mais

Boletim Climatológico Mensal Setembro de 2013

Boletim Climatológico Mensal Setembro de 2013 Boletim Climatológico Mensal Setembro de 2013 CONTEÚDOS 23 de setembro 1923, atribuição ao observatório da Horta do nome de Príncipe Alberto de Mónaco. 01 Resumo Mensal 02 Resumo das Condições Meteorológicas

Leia mais

Interacção Oceano-Atmosfera. O transporte de calor pelos oceanos. Os oceanos como reguladores do clima.

Interacção Oceano-Atmosfera. O transporte de calor pelos oceanos. Os oceanos como reguladores do clima. Interacção Oceano-Atmosfera. O transporte de calor pelos oceanos. Os oceanos como reguladores do clima. Vimos como o oceano, através da influência que exerce no conteúdo de humidade da atmosfera afecta

Leia mais

Questões Climáticas e Água

Questões Climáticas e Água Questões Climáticas e Água Material de apoio para Monitoria 1. (UNICAMP-2012) O mapa abaixo indica a ocorrência de queda de neve na América do Sul. Observe o mapa e responda às questões. a) Que fatores

Leia mais

Utilização de imagens de satélite e modelagem numérica para determinação de dias favoráveis a dispersão de poluentes.

Utilização de imagens de satélite e modelagem numérica para determinação de dias favoráveis a dispersão de poluentes. Utilização de imagens de satélite e modelagem numérica para determinação de dias favoráveis a dispersão de poluentes. Claudinéia Brazil Saldanha Rita de Cássia Marques Alves Centro Estadual de Pesquisas

Leia mais

A atmosfera e sua dinâmica: o tempo e o clima

A atmosfera e sua dinâmica: o tempo e o clima A atmosfera e sua dinâmica: o tempo e o clima - Conceitos e definições (iniciais) importantes: - Atmosfera: camada gasosa que envolve a Terra (78% Nitrogênio, 21% Oxigênio e 1% outros). A camada gasosa

Leia mais

ANÁLISE MULTITEMPORAL DO PADRÃO DE CHUVAS DA ZONA OESTE DO RIO DE JANEIRO NO ÂMBITO DOS ESTUDOS DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS

ANÁLISE MULTITEMPORAL DO PADRÃO DE CHUVAS DA ZONA OESTE DO RIO DE JANEIRO NO ÂMBITO DOS ESTUDOS DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS Revista Eletrônica Novo Enfoque, ano 2013, v. 17, n. 17, p. 168 172 ANÁLISE MULTITEMPORAL DO PADRÃO DE CHUVAS DA ZONA OESTE DO RIO DE JANEIRO NO ÂMBITO DOS ESTUDOS DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS OLIVEIRA, Rafael

Leia mais

Climas do Brasil GEOGRAFIA DAVI PAULINO

Climas do Brasil GEOGRAFIA DAVI PAULINO Climas do Brasil GEOGRAFIA DAVI PAULINO Grande extensão territorial Diversidade no clima das regiões Efeito no clima sobre fatores socioeconômicos Agricultura População Motivação! Massas de Ar Grandes

Leia mais

PROGNÓSTICO TRIMESTRAL Agosto-Setembro-Outubro de 2003. Prognóstico Trimestral (Agosto-Setembro-Outubro de 2003).

PROGNÓSTICO TRIMESTRAL Agosto-Setembro-Outubro de 2003. Prognóstico Trimestral (Agosto-Setembro-Outubro de 2003). 1 Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento MAPA Instituto Nacional de Meteorologia INMET Endereço: Eixo Monumental VIA S1 Telefone: + 55 61 344.3333/ Fax:+ 55 61 344.0700 BRASÍLIA / DF - CEP:

Leia mais

Ciências Humanas e Suas Tecnologias - Geografia Ensino Médio, 1º Ano Fatores climáticos. Prof. Claudimar Fontinele

Ciências Humanas e Suas Tecnologias - Geografia Ensino Médio, 1º Ano Fatores climáticos. Prof. Claudimar Fontinele Ciências Humanas e Suas Tecnologias - Geografia Ensino Médio, 1º Ano Fatores climáticos Prof. Claudimar Fontinele Latitude É a medida em graus de localização em relação à linha do Equador de um ponto dado

Leia mais

Relações entre diferentes fases da monção na América do Sul

Relações entre diferentes fases da monção na América do Sul Relações entre diferentes fases da monção na América do Sul Alice M. Grimm e Leandro Yorinori Universidade Federal do Paraná - UFPR - Caixa Postal 19044 - Curitiba, PR - Brasil grimm@fisica.ufpr.br ABSTRACT:

Leia mais

Atmosfera e o Clima. Clique Professor. Ensino Médio

Atmosfera e o Clima. Clique Professor. Ensino Médio Atmosfera e o Clima A primeira camada da atmosfera a partir do solo é a troposfera varia entre 10 e 20 km. É nessa camada que ocorrem os fenômenos climáticos. Aquecimento da atmosfera O albedo terrestre

Leia mais

COLÉGIO SÃO JOSÉ PROF. JOÃO PAULO PACHECO GEOGRAFIA 1 EM 2011

COLÉGIO SÃO JOSÉ PROF. JOÃO PAULO PACHECO GEOGRAFIA 1 EM 2011 COLÉGIO SÃO JOSÉ PROF. JOÃO PAULO PACHECO GEOGRAFIA 1 EM 2011 O Sol e a dinâmica da natureza. O Sol e a dinâmica da natureza. Cap. II - Os climas do planeta Tempo e Clima são a mesma coisa ou não? O que

Leia mais

CLIMATOLOGIA DA ESTAÇÃO CHUVOSA DE MINAS GERAIS: DE NIMER (1977) À ZONA DE CONVERGÊNCIA DO ATLÂNTICO SUL

CLIMATOLOGIA DA ESTAÇÃO CHUVOSA DE MINAS GERAIS: DE NIMER (1977) À ZONA DE CONVERGÊNCIA DO ATLÂNTICO SUL GEONOMOS, 6(2): 17-22 CLIMATOLOGIA DA ESTAÇÃO CHUVOSA DE MINAS GERAIS: DE NIMER (1977) À ZONA DE CONVERGÊNCIA DO ATLÂNTICO SUL Magda Luzimar de Abreu(*) ABSTRACT The climate of Minas Gerais state, Brazil,

Leia mais

Figura 18. Distâncias das estações em relação ao Inmet e Mapa hipsmétrico

Figura 18. Distâncias das estações em relação ao Inmet e Mapa hipsmétrico 44 Figura 18. Distâncias das estações em relação ao Inmet e Mapa hipsmétrico A Figura 18 servirá de subsídios às análises que se seguem, pois revela importantes informações quanto ao comportamento das

Leia mais

EXERCÍCIOS DE REVISÃO - CAP. 04-7ºS ANOS

EXERCÍCIOS DE REVISÃO - CAP. 04-7ºS ANOS EXERCÍCIOS DE REVISÃO - CAP. 04-7ºS ANOS LEIA AS INFORMAÇÕES, CONSULTE O LIVRO PARA ADQUIRIR MAIS CONHECIMENTO E RESPONDA OS EXERCÍCIOS EM SEU CADERNO. 1- Quente e frio: um país de extremos O Brasil é

Leia mais

150 ISSN 1679-0162 Sete Lagoas, MG Dezembro, 2007

150 ISSN 1679-0162 Sete Lagoas, MG Dezembro, 2007 150 ISSN 1679-0162 Sete Lagoas, MG Dezembro, 2007 A evolução da produção de milho no Mato Grosso: a importância da safrinha Jason de Oliveira Duarte 1 José Carlos Cruz 2 João Carlos Garcia 3 Introdução

Leia mais

VARIABILIDADE CLIMÁTICA PREJUDICA A PRODUÇÃO DA FRUTEIRA DE CAROÇO NO MUNICÍPIO DE VIDEIRA SC.

VARIABILIDADE CLIMÁTICA PREJUDICA A PRODUÇÃO DA FRUTEIRA DE CAROÇO NO MUNICÍPIO DE VIDEIRA SC. VARIABILIDADE CLIMÁTICA PREJUDICA A PRODUÇÃO DA FRUTEIRA DE CAROÇO NO MUNICÍPIO DE VIDEIRA SC. 1 Maurici A. Monteiro 1 Elaine Canônica Anderson Monteiro 3 RESUMO A variabilidade climática que tem ocorrido

Leia mais

Relação entre a Precipitação Acumulada Mensal e Radiação de Onda Longa no Estado do Pará. (Dezembro/2009 a Abril/2010)

Relação entre a Precipitação Acumulada Mensal e Radiação de Onda Longa no Estado do Pará. (Dezembro/2009 a Abril/2010) Relação entre a Precipitação Acumulada Mensal e Radiação de Onda Longa no Estado do Pará. (Dezembro/2009 a Abril/2010) Adriana Hellen Ferreira Cordeiro¹, Nilza Araújo Pachêco² 1. Graduanda de Meteorologia

Leia mais

Bacia Hidrográfica Precipitação Infiltração Escoamento

Bacia Hidrográfica Precipitação Infiltração Escoamento UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS ESCOLA DE ENGENHARIA CIVIL Bacia Hidrográfica Precipitação Infiltração Escoamento Rávila Marques de Souza Mestranda em Engenharia do Meio Ambiente Setembro 2012 Bacia Hidrográfica

Leia mais

Usos de Imagens de Satélite, Estimativa Quantitativa de Precipitação e Previsão de Precipitação a Curto Prazo pela Agência de Meteorologia do Japão

Usos de Imagens de Satélite, Estimativa Quantitativa de Precipitação e Previsão de Precipitação a Curto Prazo pela Agência de Meteorologia do Japão Usos de Imagens de Satélite, Estimativa Quantitativa de Precipitação e Previsão de Precipitação a Curto Prazo pela Agência de Meteorologia do Japão 26 de Fevereiro de 2014 Departamento de Previsão, Divisão

Leia mais

Elementos e fatores climáticos

Elementos e fatores climáticos Elementos e fatores climáticos O entendimento e a caracterização do clima de um lugar dependem do estudo do comportamento do tempo durante pelo menos 30 anos: das variações da temperatura e da umidade,

Leia mais

DIFERENÇAS TÉRMICAS OCASIONADAS PELA ALTERAÇÃO DA PAISAGEM NATURAL EM UMA CIDADE DE PORTE MÉDIO - JUIZ DE FORA, MG.

DIFERENÇAS TÉRMICAS OCASIONADAS PELA ALTERAÇÃO DA PAISAGEM NATURAL EM UMA CIDADE DE PORTE MÉDIO - JUIZ DE FORA, MG. DIFERENÇAS TÉRMICAS OCASIONADAS PELA ALTERAÇÃO DA PAISAGEM NATURAL EM UMA CIDADE DE PORTE MÉDIO - JUIZ DE FORA, MG. Resumo Cristina Silva de Oliveira¹ (UFJF³, chrisoliveira.jf@gmail.com) Daiane Evangelista

Leia mais

UMA INVESTIGAÇÃO SOBRE A VARIABILIDADE DE BAIXA FREQU~NCIA DA CIRCULAÇ~O DE GRANDE ESCALA SOBRE A AM~RICA DO SUL. Charles Jones e John D.

UMA INVESTIGAÇÃO SOBRE A VARIABILIDADE DE BAIXA FREQU~NCIA DA CIRCULAÇ~O DE GRANDE ESCALA SOBRE A AM~RICA DO SUL. Charles Jones e John D. 539 UMA INVESTIGAÇÃO SOBRE A VARIABILIDADE DE BAIXA FREQU~NCIA DA CIRCULAÇ~O DE GRANDE ESCALA SOBRE A AM~RICA DO SUL Charles Jones e John D. Horel Dept. of Meteorology University of Utah - USA 1. Introdução.

Leia mais

Elementos Climáticos CLIMA

Elementos Climáticos CLIMA CLIMA Elementos Climáticos O entendimento e a caracterização do clima de um lugar dependem do estudo do comportamento do tempo durante pelo menos 30 anos: das variações da temperatura e da umidade, do

Leia mais

TEMA 3: Qual é o papel do desmatamento nas mudanças climáticas?

TEMA 3: Qual é o papel do desmatamento nas mudanças climáticas? INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS (INPE) Concurso Público - NÍVEL SUPERIOR CARGO: Tecnologista da Carreira de Desenvolvimento Tecnológico Classe: Tecnologista Junior Padrão I (TJ17) CADERNO DE

Leia mais

Clima e Formação Vegetal. O clima e seus fatores interferentes

Clima e Formação Vegetal. O clima e seus fatores interferentes Clima e Formação Vegetal O clima e seus fatores interferentes O aquecimento desigual da Terra A Circulação atmosférica global (transferência de calor, por ventos, entre as diferentes zonas térmicas do

Leia mais

ANÁLISE DA PRECIPITAÇÃO PLUVIOMÉTRICA E UMIDADE RELATIVA DO AR NO MUNICÍPIO DE RECIFE DURANTE 2009 A 2013

ANÁLISE DA PRECIPITAÇÃO PLUVIOMÉTRICA E UMIDADE RELATIVA DO AR NO MUNICÍPIO DE RECIFE DURANTE 2009 A 2013 ANÁLISE DA PRECIPITAÇÃO PLUVIOMÉTRICA E UMIDADE RELATIVA DO AR NO MUNICÍPIO DE RECIFE DURANTE 009 A 013 Thays Paes de Oliveira 1, Alaerte da Silva Germano, Lúcia Yola Costa Fernando 3, Rodrigo Lins da

Leia mais

UMA ANÁLISE CLIMATOLÓGICA DE RE-INCURSÕES DE MASSAS DE AR ÚMIDO NA REGIÃO DA BACIA DO PRATA DURANTE A ESTAÇÃO FRIA.

UMA ANÁLISE CLIMATOLÓGICA DE RE-INCURSÕES DE MASSAS DE AR ÚMIDO NA REGIÃO DA BACIA DO PRATA DURANTE A ESTAÇÃO FRIA. UMA ANÁLISE CLIMATOLÓGICA DE RE-INCURSÕES DE MASSAS DE AR ÚMIDO NA REGIÃO DA BACIA DO PRATA DURANTE A ESTAÇÃO FRIA. Felipe Daniel C. Espindola, 12 Ernani de Lima Nascimento 1, Lincon T. Carabagialle 1

Leia mais

Uma Síntese do Quarto Relatório do IPCC

Uma Síntese do Quarto Relatório do IPCC RESENHA Uma Síntese do Quarto Relatório do IPCC Por Ana Maria Heuminski de Avila Universidade Estadual de Campinas Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura - CEPAGRI CIDADE

Leia mais

VISUALIZAÇÃO TRIDIMENSIONAL DE SISTEMAS FRONTAIS: ANÁLISE DO DIA 24 DE AGOSTO DE 2005.

VISUALIZAÇÃO TRIDIMENSIONAL DE SISTEMAS FRONTAIS: ANÁLISE DO DIA 24 DE AGOSTO DE 2005. VISUALIZAÇÃO TRIDIMENSIONAL DE SISTEMAS FRONTAIS: ANÁLISE DO DIA 24 DE AGOSTO DE 2005. Aline Fernanda Czarnobai 1 Daniel Augusto de Abreu Combat 2 Jorge Bortolotto 3 Rafaelle Fraga de Santis 4 Carlos Eduardo

Leia mais

Eny da Rosa Barboza Natalia Fedorova Universidade Federal de Pelotas Centro de Pesquisas Meteorológicas natalia@cpmet.ufpel.tche.

Eny da Rosa Barboza Natalia Fedorova Universidade Federal de Pelotas Centro de Pesquisas Meteorológicas natalia@cpmet.ufpel.tche. ASSOCIAÇÕES ENTRE A CORRENTE DE JATO SUBTROPICAL E COMPLEXOS CONVECTIVOS DE MESOESCALA PARTE I: A INFLUÊNCIA DA CORRENTE DE JATO SUBTROPICAL NO DESENVOLVIMENTO DE COMPLEXOS CONVECTIVOS DE MESOESCALA Eny

Leia mais

CLIMAS DO BRASIL MASSAS DE AR

CLIMAS DO BRASIL MASSAS DE AR CLIMAS DO BRASIL São determinados pelo movimento das massas de ar que atuam no nosso território. É do encontro dessas massas de ar que vai se formando toda a climatologia brasileira. Por possuir 92% do

Leia mais

VARIAÇÃO DIÁRIA DA PRESSÃO ATMOSFÉRICA EM BELÉM-PA EM UM ANO DE EL NIÑO(1997) Dimitrie Nechet (1); Vanda Maria Sales de Andrade

VARIAÇÃO DIÁRIA DA PRESSÃO ATMOSFÉRICA EM BELÉM-PA EM UM ANO DE EL NIÑO(1997) Dimitrie Nechet (1); Vanda Maria Sales de Andrade VARIAÇÃO DIÁRIA DA PRESSÃO ATMOSFÉRICA EM BELÉM-PA EM UM ANO DE EL NIÑO() Dimitrie Nechet (); Vanda Maria Sales de Andrade () Departamento de Meteorologia da UFPa ABSTRACT This work describes diary variation

Leia mais

OPSH.DT DIVISÃO DE ESTUDOS HIDROLÓGICOS E ENERGÉTICOS SÍNTESE DOS ESTUDOS SOBRE MUDANÇAS DE VAZÕES EM ITAIPU

OPSH.DT DIVISÃO DE ESTUDOS HIDROLÓGICOS E ENERGÉTICOS SÍNTESE DOS ESTUDOS SOBRE MUDANÇAS DE VAZÕES EM ITAIPU OPSH.DT DIVISÃO DE ESTUDOS HIDROLÓGICOS E ENERGÉTICOS SÍNTESE DOS ESTUDOS SOBRE MUDANÇAS DE VAZÕES EM ITAIPU 2690.50.18007.P.R0 OPSH_EST.FUNCH.0108.0 Ricardo Krauskopf Neto 23/12/2004 SÍNTESE DOS ESTUDOS

Leia mais

BRASIL NO MUNDO: FUSOS HORÁRIOS DO BRASIL. Nossas fronteiras-problema : Fusos horários Mundiais

BRASIL NO MUNDO: FUSOS HORÁRIOS DO BRASIL. Nossas fronteiras-problema : Fusos horários Mundiais BRASIL NO MUNDO: Linha do Equador: 93% Hemisfério Sul 7% Hemisfério Norte Trópico de Capricórnio: 92% zona Tropical 8% Zona temperada do Sul Nossas fronteiras-problema : ( FARC ) Colômbia: Narcotráfico

Leia mais

PLANO DE ESTUDOS DE GEOGRAFIA - 7.º ANO

PLANO DE ESTUDOS DE GEOGRAFIA - 7.º ANO DE GEOGRAFIA - 7.º ANO Ano Letivo 2014 2015 PERFIL DO ALUNO Dentro do domínio da geografia e o território, o aluno deve compreender o objeto e o método da Geografia. No dominio da representação da superfície

Leia mais

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 4.1. Energia cinética das precipitações Na Figura 9 estão apresentadas as curvas de caracterização da energia cinética aplicada pelo simulador de chuvas e calculada para a chuva

Leia mais

Rotas de aprendizagem - Projetos

Rotas de aprendizagem - Projetos Página1 Rotas de aprendizagem - Projetos Domínio - A Terra: Estudos e Representações Subdomínio: A e o Território 1/2 Quinzenas (Inicio: 1.º período) 1) Reconhecer a como a ciência que estuda os territórios

Leia mais

Decomposição da Inflação de 2011

Decomposição da Inflação de 2011 Decomposição da de Seguindo procedimento adotado em anos anteriores, este boxe apresenta estimativas, com base nos modelos de projeção utilizados pelo Banco Central, para a contribuição de diversos fatores

Leia mais

Boletim Climatológico Anual - Ano 2010

Boletim Climatológico Anual - Ano 2010 Boletim Climatológico Anual - Ano 2010 CONTEÚDOS IM 01 Resumo Anual 05 Caracterização Climática Anual 05 Temperatura do Ar 08 Precipitação 11 Factos e Fenómenos Relevantes Figura 1 RESUMO ANUAL Ano 2010

Leia mais

Janeiro de 2013 Volume 01

Janeiro de 2013 Volume 01 Janeiro de 2013 Volume 01 Janeiro de 2013 Volume 01 2 Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Companhia Nacional de Abastecimento - Conab Dipai - Diretoria de Política Agrícola e Informações

Leia mais

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO. Quadro 11 - Exatidão dos mapeamentos de uso do solo

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO. Quadro 11 - Exatidão dos mapeamentos de uso do solo 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 4.1. Mudanças ocorridas no uso do solo No Quadro 11 são apresentadas as exatidões dos mapas temáticos gerados a partir do processamento digital das imagens do sensor Landsat 5

Leia mais

CLIMATOLOGIA SINÓTICA DE EVENTOS EXTREMOS DE CHUVA NA REGIÃO METROPOLITANA DO RIO DE JANEIRO

CLIMATOLOGIA SINÓTICA DE EVENTOS EXTREMOS DE CHUVA NA REGIÃO METROPOLITANA DO RIO DE JANEIRO CLIMATOLOGIA SINÓTICA DE EVENTOS EXTREMOS DE CHUVA NA REGIÃO METROPOLITANA DO RIO DE JANEIRO Carlos R. W. Moura 1, Gustavo C. J. Escobar 1 1 Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos CPTEC/INPE

Leia mais

SEQUÊNCIA DIDÁTICA PODCAST CIÊNCIAS HUMANAS

SEQUÊNCIA DIDÁTICA PODCAST CIÊNCIAS HUMANAS SEQUÊNCIA DIDÁTICA PODCAST CIÊNCIAS HUMANAS Título do Podcast Área Segmento Duração Massas de Ar no Brasil Ciências Humanas Ensino Fundamental; Ensino Médio 5min33seg Habilidades: H.7 (Ensino Fundamental)

Leia mais

COLÉGIO SALESIANO DOM BOSCO

COLÉGIO SALESIANO DOM BOSCO COLÉGIO SALESIANO DOM BOSCO A DINÂMICA ATMOSFÉRICA CAPÍTULO 1 GEOGRAFIA 9º ANO Vanessa Andrade A atmosfera é essencial para a vida, porque além de conter o oxigênio que respiramos, ela mantém a Terra quente,

Leia mais

Exercícios Tipos de Chuvas e Circulação Atmosférica

Exercícios Tipos de Chuvas e Circulação Atmosférica Exercícios Tipos de Chuvas e Circulação Atmosférica 1. De acordo com as condições atmosféricas, a precipitação pode ocorrer de várias formas: chuva, neve e granizo. Nas regiões de clima tropical ocorrem

Leia mais

VARIAÇÃO DA AMPLITUDE TÉRMICA EM ÁREAS DE CLIMA TROPICAL DE ALTITUDE, ESTUDO DO CASO DE ESPIRITO SANTO DO PINHAL, SP E SÃO PAULO, SP

VARIAÇÃO DA AMPLITUDE TÉRMICA EM ÁREAS DE CLIMA TROPICAL DE ALTITUDE, ESTUDO DO CASO DE ESPIRITO SANTO DO PINHAL, SP E SÃO PAULO, SP VARIAÇÃO DA AMPLITUDE TÉRMICA EM ÁREAS DE CLIMA TROPICAL DE ALTITUDE, ESTUDO DO CASO DE ESPIRITO SANTO DO PINHAL, SP E SÃO PAULO, SP Maria Cecilia Manoel Universidade de São Paulo maria.manoel@usp.br Emerson

Leia mais

Em seguida, foram coletadas as coordenadas geográficas de cada ponto, (total de 14 pontos, acima descritos) utilizando-se do aparelho GPS (Global

Em seguida, foram coletadas as coordenadas geográficas de cada ponto, (total de 14 pontos, acima descritos) utilizando-se do aparelho GPS (Global Em seguida, foram coletadas as coordenadas geográficas de cada ponto, (total de 14 pontos, acima descritos) utilizando-se do aparelho GPS (Global Position System) de navegação, modelo (Garmin e Trex Vista

Leia mais

Boletim climatológico mensal dezembro 2012

Boletim climatológico mensal dezembro 2012 Boletim climatológico mensal dezembro 2012 CONTEÚDOS IPMA,I.P. 01 Resumo Mensal 04 Resumo das Condições Meteorológicas 06 Caracterização Climática Mensal 06 Temperatura do Ar 07 Precipitação Total 09 Insolação

Leia mais

Rastreamento dos bloqueios ocorridos próximos à América do Sul em julho de 2008 e 2009 e sua influência sobre São Paulo e a região sul do Brasil

Rastreamento dos bloqueios ocorridos próximos à América do Sul em julho de 2008 e 2009 e sua influência sobre São Paulo e a região sul do Brasil Rastreamento dos bloqueios ocorridos próximos à América do Sul em julho de 2008 e 2009 e sua influência sobre São Paulo e a região sul do Brasil Lívia Dutra, Jean Peres, Amanda Sabatini, Ricardo de Camargo

Leia mais

Nota Técnica 01/2015: Estado atual do El Niño e perspectiva para os próximos meses

Nota Técnica 01/2015: Estado atual do El Niño e perspectiva para os próximos meses Nota Técnica 01/201: Estado atual do El Niño e perspectiva para os próximos meses Resumo As condições atuais são de um El Niño forte. Há uma probabilidade superior a 9% de que esta fase quente continue

Leia mais

Oceanografia por Satélites

Oceanografia por Satélites Oceanografia por Satélites Radiômetro de Infra Vermelho. Aplicação em Medidas de TSM Paulo S. Polito, Ph.D. polito@io.usp.br Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo http://los.io.usp.br Laboratório

Leia mais

Climatologia. humanos, visto que diversas de suas atividades

Climatologia. humanos, visto que diversas de suas atividades Climatologia É uma parte da que estuda o tempo e o clima cientificamente, utilizando principalmente técnicas estatísticas na obtenção de padrões. É uma ciência de grande importância para os seres humanos,

Leia mais

NOTA TÉCNICA: CHUVAS SIGNIFICATIVAS EM JUNHO DE 2014 NA REGIÃO SUDESTE DA AMÉRICA DO SUL

NOTA TÉCNICA: CHUVAS SIGNIFICATIVAS EM JUNHO DE 2014 NA REGIÃO SUDESTE DA AMÉRICA DO SUL NOTA TÉCNICA: CHUVAS SIGNIFICATIVAS EM JUNHO DE 2014 NA REGIÃO SUDESTE DA AMÉRICA DO SUL No mês de junho de 2014 foram registradas precipitações significativas no sul do Brasil, centro e leste do Paraguai

Leia mais

Energia Elétrica: Previsão da Carga dos Sistemas Interligados 2 a Revisão Quadrimestral de 2004

Energia Elétrica: Previsão da Carga dos Sistemas Interligados 2 a Revisão Quadrimestral de 2004 Energia Elétrica: Previsão da Carga dos Sistemas Interligados 2 a Revisão Quadrimestral de 2004 Período 2004/2008 INFORME TÉCNICO PREPARADO POR: Departamento de Estudos Energéticos e Mercado, da Eletrobrás

Leia mais

Boletim Climatológico Mensal Maio de 2014

Boletim Climatológico Mensal Maio de 2014 Boletim Climatológico Mensal Maio de 2014 CONTEÚDOS Detalhe do posto meteorológico de Angra do Heroísmo, instalado na Igreja do Colégio (c. 1927). 01 Resumo Mensal 02 Resumo das Condições Meteorológicas

Leia mais

Características Climáticas da Primavera

Características Climáticas da Primavera Previsão Climática para a Primavera/2013 Data da Previsão: 16/09/2013 Duração da Primavera: 22/09/2013(17h44min) a 21/12/2013 (14h11min*) *Não acompanha o horário de verão Características Climáticas da

Leia mais

Instituto de Educação Infantil e Juvenil Verão, 2014. Londrina, de. Nome: Turma: Tempo: início: término: total: MUDANÇAS CLIMÁTICAS

Instituto de Educação Infantil e Juvenil Verão, 2014. Londrina, de. Nome: Turma: Tempo: início: término: total: MUDANÇAS CLIMÁTICAS Instituto de Educação Infantil e Juvenil Verão, 2014. Londrina, de. Nome: Turma: Tempo: início: término: total: Edição III MMXIV Fase 3 - parte 2 MUDANÇAS CLIMÁTICAS Grupo B Questão 1 Observe que a sequência

Leia mais

PROGNÓSTICOS E RECOMENDAÇÕES PARA O PERÍODO OUTUBRO, NOVEMBRO E DEZEMBRO DE 2011

PROGNÓSTICOS E RECOMENDAÇÕES PARA O PERÍODO OUTUBRO, NOVEMBRO E DEZEMBRO DE 2011 Estado do Rio Grande do Sul CONSELHO PERMANENTE DE AGROMETEOROLOGIA APLICADA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL PROGNÓSTICOS E RECOMENDAÇÕES PARA O PERÍODO OUTUBRO, NOVEMBRO E DEZEMBRO DE 2011 Boletim de Informações

Leia mais

BOLETIM CLIMÁTICO JANEIRO FEVEREIRO - MARÇO (2012) Estado do Rio Grande do Sul. Resp. Técnica: VERÃO COM PRECIPITAÇÃO ABAIXO DO PADRÃO CLIMATOLÓGICO

BOLETIM CLIMÁTICO JANEIRO FEVEREIRO - MARÇO (2012) Estado do Rio Grande do Sul. Resp. Técnica: VERÃO COM PRECIPITAÇÃO ABAIXO DO PADRÃO CLIMATOLÓGICO BOLETIM CLIMÁTICO JANEIRO FEVEREIRO - MARÇO (2012) Estado do Rio Grande do Sul Ano 09 / Número 12 Resp. Técnica: 8 0 DISME/INMET e CPPMet/UFPEL Pelotas, 16 de dezembro de 2011 VERÃO COM PRECIPITAÇÃO ABAIXO

Leia mais

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE SAÚDE E SERVIÇOS

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE SAÚDE E SERVIÇOS INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE SAÚDE E SERVIÇOS CURSO TÉCNICO DE METEOROLOGIA André Will Rossoni EL NIÑO E LA NIÑA OSCILAÇÃO

Leia mais

9º ENTEC Encontro de Tecnologia: 23 a 28 de novembro de 2015

9º ENTEC Encontro de Tecnologia: 23 a 28 de novembro de 2015 VERIFICAÇÃO DO PÉ DIREITO COMO TÉCNICA DE CONFORTO TÉRMICO Mariana Ferreira Martins Garcia 1 ;Phelippe Mendonça de Paiva 2 ; Diogo Humberto Muniz 3 ;Adriana Pereira Resende Martins 4 ; Daniela Satie Kodama

Leia mais

A TERRA ONTEM, HOJE E AMANHÃ

A TERRA ONTEM, HOJE E AMANHÃ 8-6-2012 TEMA III A TERRA ONTEM, HOJE E AMANHÃ Ano Lectivo 2011/2012 Geologia Joana Pires nº15 12ºB Glaciares Os glaciares são massas de gelo que se originam á superfície terrestre devido à acumulação,

Leia mais

Aplicação de Nitrogênio em Cobertura no Feijoeiro Irrigado*

Aplicação de Nitrogênio em Cobertura no Feijoeiro Irrigado* ISSN 1678-9636 Aplicação de Nitrogênio em Cobertura no Feijoeiro Irrigado* 49 O feijoeiro é uma das principais culturas plantadas na entressafra em sistemas irrigados nas regiões Central e Sudeste do Brasil.

Leia mais

Anexo II.1 Informações sobre a Cidade e seu Serviço de Transporte Coletivo Atual

Anexo II.1 Informações sobre a Cidade e seu Serviço de Transporte Coletivo Atual Anexo II.1 Informações sobre a Cidade e seu Serviço de Transporte Coletivo Atual PREFEITURA MUNICIPAL DE VOLTA REDONDA ÍNDICE 1 INTRODUÇÃO... 2 1.1 A Cidade... 2 1.2 Padrão de mobilidade... 5 1.2.1 Frota

Leia mais