PROCEDIMENTOS MÉDICOS PARA REALIZAÇÃO DO EAFM PARA CONDUTORES E CANDIDATOS A CONDUTORES DE VEÍCULOS AUTOMOTORES BASEADOS EM EVIDÊNCIAS MÉDICAS

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1 2019 PROCEDIMENTOS MÉDICOS PARA REALIZAÇÃO DO EAFM PARA CONDUTORES E CANDIDATOS A CONDUTORES DE VEÍCULOS AUTOMOTORES BASEADOS EM EVIDÊNCIAS MÉDICAS Ciência para Políticas Públicas 1

2 A IMPORTÂNCIA DO EXAME DE APTIDÃO FÍSICA E MENTAL REALIZADO PELO ESPECIALISTA EM MEDICINA DE TRÁFEGO 2

3 Apresentação O objetivo da ética, bem como da legislação, é garantir que os direitos do indivíduo não excedam a segurança dos cidadãos e, ao mesmo tempo, assegurar que os direitos da sociedade para restringir a ação individual sejam limitados. No entanto, esse fato coloca dois princípios em conflito, os direitos de cada indivíduo e o bem da sociedade. As recomendações da ABRAMET procuram alcançar essa complexa homeostase. Adequada avaliação médica permite o afastamento temporário ou definitivo do condutor de veículo automotor, portador de doença de risco para a segurança de trânsito, muitas delas incidindo em adultos jovens, faixa etária mais comprometida nos acidentes de trânsito. Dirigir um veículo motorizado é tarefa que envolve um ciclo complexo de percepção, julgamento e tempo de reação adequado, requerendo nível de habilidade e capacidade de interagir com o veículo e o ambiente externo ao mesmo tempo. Uma gama de condições médicas, incapacidades e tratamentos podem influenciar estes pré-requisitos de condução segura. O Exame de Aptidão Física e Mental - EAFM é ato médico do Médico Especialista em Medicina de Tráfego. Seus procedimentos não fazem parte do ensino médico curricular de graduação. Para realizar o EAFM é necessária ampla base de conhecimento médico multidisciplinar para a aplicação dos procedimentos específicos exigidos e conhecimento e acompanhamento das normas técnicas e legislativas vigentes (Leis, Resoluções, NBR, Protocolos, Diretrizes, Consensos, etc). A adoção de medidas uniformes e universais em relação aos riscos decorrentes da saúde do condutor é medida obrigatória e questão de responsabilidade social para a sociedade médica de especialidade Medicina de Tráfego. A responsabilidade do médico que realiza o Exame de Aptidão Física e Mental é expressa no Código de Trânsito Brasileiro: O candidato habilitado terá em seu prontuário a identificação de seus instrutores e examinadores, que serão passíveis de punição conforme regulamentação a ser estabelecida pelo CONTRAN (Artigo nº 153 do CTB). 3

4 Os direitos dos condutores competem com os direitos da sociedade para legislar quanto ao nível de risco que considera aceitável para a condução de um veículo automotor. Qualquer política deve ser justa com as pessoas, reconhecendo que as restrições podem limitar a liberdade pessoal e a sensação de bem-estar. Alguma flexibilidade pode ser permitida, mas os riscos associados às patologias devem ser colocados prioritariamente e não podem jamais ser negligenciados. Considerando o momento muito preocupante, em que nossas autoridades legislam pensando em desburocratização e diminuições de custos e parecem desconhecer a importância da avaliação da saúde do condutor para e preservação de vidas, a ABRAMET zelando pelo nível ético, eficiência técnica, sentido social e aperfeiçoamento do exercício profissional da medicina e da segurança de tráfego no país, pede passagem para continuar sua caminhada, de quase quatro décadas, na direção da vida! Flavio Adura Professor do Departamento de Medicina Preventiva da Universidade Federal de São Paulo UNIFESP Membro Fundador da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego ABRAMET 4

5 Colaboradores: Alberto Francisco Sabbag Especialista em Medicia de Tráfego Membro Funadador da ABRAMET Alcides Trentin Jr Especialização em Medicina de Tráfego, Clínica Médica e Psiquiatria. Antonio Edson Souza Meira Júnior Membro da Câmara Técnica de Medicina de Tráfego do Conselho Federal de Medicina CFM; Pós-graduado e Especialista em Medicina de Tráfego e Pós-graduado em Medicina do Trabalho. Dirceu Diniz Especialista em Medicina de Tráfego; Diretor do Departamento de Habilitação da Pessoa com Deficiência da ABRAMET; Ex Diretor do Serviço Médico do DETRAN-SP. Égas Caparelli Moniz de Aragão Dáquer Professor Associado da Disciplina de Clínica Médica da Escola de Medicina e Cirurgia da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), Coordenador do Programa de Residência de Medicina de Tráfego. José HC Montal Especialização em Medicina de Tráfego. Perito da Secretaria de Gestão Pública, Departamento de Perícias Médicas do Estado de São Paulo (DPME); Vice-Presidente da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego ABRAMET. Regina Margis Especialista em Psiquiatria e Medicina de Tráfego, Certificado da área de atuação em Medicina do Sono; Formação em Terapias Cognitivas. Ricardo Irajá Hegele Graduação em Direito. Pós-Graduação e Título de Especialista em Medicina do Tráfego e Medicina do Trabalho; Médico Perito e Assistente Técnico. Membro da Câmara Técnica de Medicina do Tráfego e Acidentes do CREMERS. Diretor Científico da ABRAMET. Rita Cristina Mainiere Ramos de Moura Especialista em Oftalmologia e Médica de Tráfego, Coordenadora do Programa de Residência Médica de Medicina de Tráfego da Universidade Federal de São Paulo- UNIFESP. 5

6 Introdução Segundo o Relatório de Status Global sobre Segurança Viária , da ONU/OMS, refletindo informações de 180 países, o número total a cada ano de mortes por acidentes de trânsito alcançou 1,35 milhão e o de feridos 50 milhões, a grande maioria em países de baixa renda, como o Brasil. Os acidentes de trânsito representam agora a oitava principal causa de morte no mundo, embora pudessem ser evitados. As lesões no trânsito são hoje a principal causa de morte de crianças e adultos jovens de 5 a 29 anos e a terceira na faixa de 30 a 44 anos de idade. A OMS estima que, se nada for feito, deveremos ter 1,9 milhão de mortes no trânsito em 2020 e 2,4 milhões em Entre 20 e 50 milhões sobrevivem a estes acidentes com sequelas. A Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas, proclamou o período de 2011 a 2020 como a Década Mundial da Ação pela Segurança no Trânsito, com o objetivo de estimular esforços em todo o mundo para conter e reverter a tendência crescente de fatalidades e ferimentos graves em acidentes de trânsito no planeta. Países bem ranqueados nesta classificação, alguns europeus e outros asiáticos, registram taxas em torno de 5 mortes por 100 mil habitantes. No Brasil, dados do Ministério da Saúde mostram que no ano de 2017 morreram pessoas (cerca de 90, em média, por dia), com uma taxa de 18,1 óbitos por acidentes de trânsito para cada cem mil habitantes. Recentemente o Conselho Federal de Medicina divulgou que, no Brasil, a cada hora, em média, pelo menos 5 pessoas morrem e 20 pessoas dão entrada em um hospital da rede pública de saúde com ferimento grave, vítimas de acidente de trânsito. Os desastres nas ruas e estradas do País também já deixaram mais de 1,6 milhão de feridos nos últimos dez anos, ao custo direto de quase R$ 3 bilhões para o Sistema Único de Saúde (SUS). 6

7 Os acidentes de trânsito representam a 2ª. causa de morte não natural no Brasil, sendo que em oito dos seus Estados desponta como trágica liderança. Causam anualmente mais de (cento e oitenta mil) internações computadas só na rede já extremamente carente e demandada do SUS, e acarretam sequelas em mais de quarenta e cinco mil vítimas. No caso de ocorrência do acidente de trânsito, as despesas com hospitais, médicos, infraestrutura, medicamentos, pronto-atendimento, entre outros, são custeadas por meio dos impostos recolhidos dos cidadãos brasileiros, impedindo que esses recursos sejam direcionados para ações que resultariam em melhorias para a população. As lesões e mortes no trânsito são responsáveis por consideráveis perdas econômicas às vítimas, suas famílias e ao país em geral. O sofrimento humano, combinado aos custos estimados tornam a redução das mortes e das lesões no trânsito prioridade urgente para a nação brasileira. A Organização Mundial da Saúde publicou o Relatório Global destacando cinco fatores de risco e prevenção para os acidentes de trânsito, concluindo que nos últimos três anos, 17 países, representando 409 milhões de pessoas, alteraram as suas leis sobre um ou mais fatores de risco de traumatismos ocorridos no trânsito, para alinhar a legislação com as melhores práticas. Na sequência, por ocasião da 2ª Conferência Global de Alto Nível sobre Segurança no Trânsito realizada em Brasília, em 18 e 19 de novembro de 2015, a declaração assinada pelos Estados participantes, chamou atenção para outros fatores de risco, como condições médicas e medicamentos que afetam a direção segura; fadiga; uso de narcóticos, drogas psicotrópicas e substâncias psicoativas; telefones celulares e outros aparelhos eletrônicos e de mensagens de texto. Tal recomendação passou a fazer parte, expressamente, da edição da Resolução da Organização das Nações Unidas sobre Segurança Viária. As evidências científicas fizeram com que a ONU/OMS recomendassem a utilização da ciência médica e de seus profissionais no combate daquela que é considerada a Patologia do Século XXI, o trauma dos chamados acidentes de trânsito. 7

8 Conteúdo Apresentação Colaboradores Introdução Parte A Informações gerais Medicina de Tráfego ABRAMET Parte B O Exame de Aptidão Física e Mental realizado em conformidade com evidências médicas científicas. Questionário assinado pelo candidato sob pena de responsabilidade de infringência do artigo nº 299 do Código Penal Brasileiro. Exames específicos Avaliação oftalmológica Principais patologias oftalmológicas de risco para direção de veículos automotores que necessitam ser reavaliadas por períodos inferiores a 5 anos. Avaliação otorrinolaringológica. Principais patologias otorrinolaringológicas de risco para a direção de veículos automotores, com incidência abaixo dos 65, anos que necessitam ser reavaliadas por períodos inferiores a 5 anos. Principais patologias otorrinolaringológicas de risco para a direção de veículos automotores, com incidência acima dos 65 anos, que necessitam ser reavaliadas por períodos inferiores a 3 anos. Avaliação cardiorrespiratória. Principais patologias cardiológicas de risco para a direção de veículos automotores que necessitam ser reavaliadas por períodos inferiores a 5 anos. Avaliação Neurológica. Principais patologias que cursam com déficits cognitivos, com alta incidência antes dos 65 anos, de risco para a direção de veículos automotores que necessitam ser reavaliadas por períodos inferiores a 3 anos. 8

9 Principais patologias que cursam com déficits cognitivos, com alta incidência após os 65 anos, de risco para a direção de veículos automotores que necessitam ser reavaliadas por períodos inferiores a 2 anos. Avaliação de condutores e candidatos a condutores com Epilepsia. Tipos de Epilepsia com risco para a direção de veículos automotores que necessitam ser reavaliadas por períodos inferiores a 2 anos. Avaliação dos distúrbios do sono. Distúrbios do sono com risco para a direção de veículos automotores que necessitam ser reavaliadas por períodos inferiores a 3 anos. Avaliação do aparelho locomotor. Avaliação, como motorista, da pessoa com deficiência. Diagrama para avaliação de condutores e candidatos a condutores com deficiência. Situações especiais. Tabela de deficiências e as respectivas adaptações veiculares. Doenças Reumáticas. Avaliação de condutores e candidatos a condutores com diabetes. Avaliação de candidatos portadores de neoplasias Instruções ao Médico de Tráfego: como avaliar o orientar candidatos em consonância com as peculiaridades do examinado. Instruções ao Médico de Tráfego: como atuar nas Juntas Médicas de Recurso previstas na Resolução do CONTRAN. Parte C Apêndice. Conclusões. 1. Por que os prazos de validade do Exame de Aptidão Física e Mental não devem ser aumentados, conforme o PL nº 3.267/2019? 2. Porque os Exames de Aptidão Física e Mental não devem ser realizados na rede do SUS e consultórios particulares? 3. Por que o Exame de Aptidão Física e Mental para condutores e candidatos a condutores deve ser aplicado por médicos especialistas em Medicina de Tráfego? Referências Base de dados 9

10 Parte A Informações Gerais Medicina de Tráfego Medicina de Tráfego é o ramo da ciência médica que trata da manutenção do bemestar físico, psíquico e social do ser humano que se desloca, qualquer que seja o meio que propicie a sua mobilidade, cuidando também das interações deste deslocamento e dos mecanismos que o propiciam com o homem, visando ao equilíbrio ecológico. Uma das 55 Especialidades Médicas reconhecidas pela Associação Médica Brasileira (AMB), pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e pela Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM), se propõe a estudar as causas do acidente de tráfego a fim de preveni-lo ou mitigar suas consequências, além de contribuir com subsídios técnicos para a elaboração do ordenamento legal e modificação do comportamento do usuário do sistema de circulação viária. ABRAMET Fundada em 1980, a Associação Brasileira de Medicina de Tráfego ABRAMET é uma entidade médica sem fins lucrativos, que congrega os especialistas em Medicina de Tráfego (Resolução do Conselho Federal de Medicina - CFM nº /2018), desenvolvendo ações, estudos e pesquisas visando à prevenção de acidentes decorrentes da mobilidade humana, procurando evitá-los ou mitigar a dor deles decorrente. A ABRAMET, de longa data, colabora com o Poder Público e a extensão médica acadêmica. 10

11 Colaboração com o Poder Público fornecendo subsídios necessários para Aplicação de legislação adequada e eficiente relativa à Segurança de Tráfego Participação na elaboração da Lei nº 9.503, novo Código de Trânsito Brasileiro; Resolução nº 51 do CONTRAN de 21 de maio de 1998; Resolução nº 80 do CONTRAN de 19 de novembro 1998; Portaria nº 48 do CONTRAN de 28 de agosto de 2002; NBR nº da ABNT de julho de 2003 Resolução nº 206 do CONTRAN de 20 de outubro de 2006; Resolução nº 267 do CONTRAN de 15 de fevereiro 2008; Lei nº , de 19 de junho de 2008; Resolução nº 425 do CONTRAN de 27 de novembro de 2012; Resolução nº.277 do CONTRAN (Lei das Cadeirinhas) Leiº nº de 20 de dezembro de 2012; Resolução nº 432 do CONTRAN de 23 de janeiro de 2013 Elaboração de Diretrizes de Condutas relacionadas a Saúde e Direção Veicular, incorporadas ao acervo da Associação Médica Brasileira e do Conselho Federal de Medicina: Avaliação de condutores e candidatos a condutores com Epilepsia ; O uso do cinto de segurança durante a gravidez; Diabetes mellitus e risco na direção veicular; Segurança no Transporte veicular de crianças- PARTE 1; Segurança no Transporte veicular de crianças- PARTE 2; Alcoolemia e direção veicular segura; Uso de Benzodiazepínicos e Risco de Acidente de Trânsito; Efeito do Uso de Drogas (cannabis, anfetaminas, cocaína, opiáceos e alucinógenos) sobre o Comportamento e a Cognição de Motoristas. Elaboração Consensos e Diretrizes para auxiliar o médico especialista em Medicina de Tráfego na avaliação de condutores e candidatos a condutores de veículos automotores: Protocolo para a Habilitação, como motorista, da pessoa com deficiência física motora. Diretrizes Brasileiras para Direção Veicular em Portadores de Dispositivos Cardíacos Eletrônicos Implantáveis e Arritmias Cardíacas. Publicações relevantes sobre a Epidemiologia dos Acidentes de Trânsito Acidentes de Trânsito no Brasil, um Atlas da sua Distribuição, (três edições de atualizações; Acidentes de Trânsito no Brasil: a situação nas capitais. 11

12 Parte B O Exame de Aptidão Física e Mental realizado em conformidade com evidências médicas científicas Informações sobre o ambiente das vias são obtidas através dos sentidos visual e auditivo. A informação é operada por processos especializados, incluindo memória de curto e longo prazo e julgamento, o que leva a decisões sobre a condução. As decisões são colocadas em prática através do sistema musculoesquelético, que atua na direção, engrenagens e freios para alterar o percurso do veículo. Funções sensoriais Funções cognitivas Funções motoras Visão Atenção e Concentração Ação muscular Percepção visuo-espacial Compreensão Coordenação Audição Memória Discernimento Julgamento Tomada de decisão Tempo de reação Funções sensoriais: Visão e Audição Interação com os veículos e a Funções cognitivas Função motora: ação muscular e coordenação Tarefa de direção veicular 12

13 Dadas estas exigências, muitos sistemas orgânicos necessitam estar íntegros para garantir a execução segura e oportuna das habilidades necessárias para dirigir, havendo, portanto, necessidade de avaliação detalhada para se determinar as habilidades sensoriais, motoras e cognitivas do motorista para se determinar seu potencial acidentógenos na condução. A Resolução nº 425/12 do CONTRAN, que dispõe sobre o Exame de Aptidão Física e Mental, contém os requisitos médicos para a habilitação do condutor estabelecidos pelas autoridades brasileiras. A inaptidão para condução impõe limitações na vida do cidadão e sua família, porém sua segurança também é motivo de preocupação. Da mesma forma, a segurança coletiva estará sempre acima da questão individual e é de extrema importância que seja considerada com desvelo pela ciência médica. O Exame de Aptidão Física e Mental objetiva a redução da inaceitável morbimortalidade do trânsito brasileiro. Doenças orgânicas dos motoristas são responsáveis por cerca de 12% dos acidentes de trânsito fatais, elencando-se como principais as Cardiopatias, Epilepsia, Demências, Transtornos Mentais, Hipoglicemias e Apneia Obstrutiva do Sono. Condições médicas patológicas podem ser persistentes (por exemplo, deficiência visual) ou episódicas (por exemplo, convulsões). Condutores com patologias persistentes devem ser avaliados com base em observações e medidas de sua capacidade funcional. Aqueles com comprometimento episódico devem ser avaliados com base em uma análise de risco que leva em conta a probabilidade e a consequência do episódio. 13

14 QUESTIONÁRIO ASSINADO SOB PENA DE RESPONSABILIDADE A avaliação médica deve ser iniciada com o candidato respondendo um Questionário, sob pena de responsabilidade, informado que constitui crime previsto no art. 299, do Código Penal Brasileiro, prestar declaração falsa com o fim de criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante, conferindo um documento de suma importância no caso de ocorrência de uma sinistralidade no trânsito. A resposta ao Questionário é obrigatória, prevista no Anexo I da Resolução nº 425/12 do CONTRAN que dispõe sobre o Exame de Aptidão Física e Mental. Exames Específicos a) avaliação oftalmológica (Anexo II); b) avaliação otorrinolaringológica (Anexos III e IV); c) avaliação cardiorrespiratória (Anexos V, VI e VII); d) avaliação neurológica (Anexos VIII e IX); e) avaliação do aparelho locomotor, onde serão exploradas a integridade e funcionalidade de cada membro e coluna vertebral, buscando-se constatar a existência de malformações, agenesias ou amputações, assim como o grau de amplitude articular dos movimentos; f) avaliação dos distúrbios do sono, exigida quando da renovação, adição e mudança para as categorias C, D e E (Anexos X, XI e XII); 14

15 AVALIAÇÃO OFTALMOLÓGICA Há muitas evidencias que determinadas condições oftalmológicas aumentem o risco de acidentes de trafego. Revisões da literatura mais recentes demonstraram, com evidencias, esta correlação. Estudos indicam que indivíduos portadores de doenças oftalmológicas dirigem com menos segurança e tem alto risco de provocar acidentes. A avaliação oftalmológica é obrigatória, prevista no Anexo II da Resolução nº 425/12 do CONTRAN que dispõe sobre o Exame de Aptidão Física e Mental. As patologias mais comuns nos jovens são erros de refração, podem aparecer em qualquer idade e progredir até em período curto de 6 meses. O Ceratocone também pode evoluir, principalmente nos mais jovens. Oftalmopatias infecciosas, por uso e abuso de lentes de contato e as uveítes afetam significativamente a visão, podendo levar à cegueira em período curto de tempo dependendo da gravidade. O glaucoma acarreta perda progressiva de campo visual. Muitas vezes o portador não percebe a perda, mais comum após os 40 anos e, se não diagnosticado e tratado, leva a perda irreversível. Muitas vezes o Médico de Tráfego é o único médico ao qual o motorista tem ou terá acesso por muitos anos. A catarata pode ocorrer em qualquer idade, mas é mais comum após os 50 anos. Com evolução que pode ser rápida até mesmo em um ano, dependendo do caso (metabólica ou traumática), acarreta diminuição da acuidade visual progressiva. 15

16 Com o envelhecimento da população as retinopatias, como as diabéticas e degenerações maculares que levam à perda da visão central, impossibilitando o ato de dirigir são cada vez mais comuns e de tempo de evolução variados, podendo ser até de um dia para o outro. Na prática oftalmológica, portadores de tais patologias são orientados para retornos frequentes, de no máximo 6 meses. Ou até mais frequentes, em casos mais graves. Principais Patologias Oftalmológicas de risco para a direção de veículos automotores que necessitam ser reavaliadas por períodos inferiores a 5 anos Idade de incidência Observações Vícios de Refração Miopia Astigmatismo Glaucoma Catarata Doenças retinianas 18 a 39 anos Nesta fase, o grau sofre diversas alterações e outras doenças com pré-disposição genética costumam aparecer. A preocupação é maior com a pressão dos olhos porque pode levar ao glaucoma, doença silenciosa que, quando não tratada, leva à cegueira irreversível. 40 a 69 anos Por volta dos 40 anos, torna-se essencial a medição anual da pressão intraocular, principalmente em caso de história familiar de glaucoma, e a avaliação de fundo de olho a fim de identificar danos que doenças como o diabetes podem causar à visão. Pelo menos metade dos idosos brasileiros são portadores de catarata. Degeneração macular relacionada à idade > 50 anos Causa mais frequente de perda irreversível da visão acima dos 50 anos 16

17 AVALIAÇÃO OTORRINOLARINGOLÓGICA Motoristas devem ser capazes de detectar sons externos de alertas como sirenes, buzinas, sinos, alarmes, entre outros, bem como ruídos que denunciam avarias mecânicas. Motoristas de táxi e ônibus devem ser capazes de ouvir o suficiente para dialogar com seus passageiros sem necessidade de virar a cabeça para trás e tirar os olhos da via. A avaliação otorrinolaringológica é obrigatória, prevista nos Anexos III e IV da Resolução nº 425/12 do CONTRAN que dispõe sobre o EAFM Principais Patologias Otorrinolaringológicas com incidência dos 18 aos 65 anos, de risco para a direção de veículos automotores que necessitam ser reavaliadas por períodos inferiores a 5 anos Idade de incidência Observações OTOSCLEROSE Início por volta dos 20, 30 anos Pode evoluir para perda auditiva neurossensorial. DOENÇA DE MÉNIÈRE NEURONITE VESTIBULAR Episódios são mais comuns entre os 40 e 60 anos de idade Vertigens e perda auditiva. Caracterizado por ataque súbito e grave de vertigem LABIRINTITE Manifestação após os 40 anos Acomete o equilíbrio e a audição EFEITOS DO RUÍDO SOBRE O OUVIDO INTERNO Afeta trabalhadores expostos a níveis intensos e contínuos no ambiente de trabalho. Motoristas das categorias C, D e E, deverão ser reclassificados. PERDA DE AUDIÇÃO OTOTÓXICA Qualquer idade Pode ser induzida por Furosemida e quimioterápicos Perda auditiva e distúrbios de equilíbrio. Motoristas das categorias C, D e E, deverão ser reclassificados. COLESTEATOMA Jovens e adultos Caso a evolução do tumor graves complicações podem ocorrer: perda auditiva, labirintite, paralisia facial e invasão cerebral PERFURAÇÃO DA MEMBRANA DO TÍMPANO Qualquer idade Causa perda auditiva Principais Patologias Otorrinolaringológicas com incidência após os 65 anos, de risco para a direção de veículos automotores que necessitam ser reavaliadas por períodos inferiores a 3 anos Idade de incidência Observações PRESBIACUSIA VERTIGEM PAROXÍTICA BENIGNA NEURONITE VESTIBULAR Entre indivíduos que chegam aos 80 anos, 10% são afetados. Caracterizado por ataque súbito e grave de vertigem LABIRINTITE Manifestação após os 40 anos Acomete o equilíbrio e a audição PERDA DE AUDIÇÃO OTOTÓXICA TRANSTORNOS DO N. ACÚSTICO Qualquer idade Induzida por Furosemida e quimioterápicos Perda auditiva e distúrbios de equilíbrio. Motoristas das categorias C, D e E, deverão ser reclassificados. PERFURAÇÃO DA M. DO TÍMPANO Qualquer idade Causa perda auditiva 17

18 AVALIAÇÃO CARDIORRESPIRATÓRIA Portadores de cardiopatias, quando na condução de veículos automotores, podem sofrer incapacidades súbitas, que os impedem de manter a margem de segurança necessária para evitar acidentes. Os efeitos destrutivos da perda de controle de um caminhão de dezenas de toneladas ou de um ônibus, em uma zona povoada, podem ser devastadores. A avaliação cardiorrespiratória é obrigatória, prevista nos Anexos V, VI e VII da Resolução nº 425/12 do CONTRAN que dispõe sobre o EAFM Principais Patologias Cardiológicas de risco para a direção de veículos automotores que necessitam ser reavaliadas por períodos inferiores a 3 anos CID DOENÇAS REUMÁTICAS CRÔNICAS DO CORAÇÃO CID I05-09 DOENÇAS HIPERTENSIVAS CID I10-15 DOENÇAS ISQUÊMICAS DO CORAÇÃO CID DOENÇAS CARDÍACA PULMONAR E DA CIRCULAÇÃO PULMONAR CARDIOMIOPATIA CID I26-28 CID I42 DOENÇAS ARTERIAIS PERIFÉRICAS CID I70-70 PERICARDITE CID I30-39 ENDOCARDITE CID I33 18

19 RECOMENDAÇÕES PARA DIREÇÃO VEICULAR PORTADORES DE DISPOSITIVOS ELETRÔNICOS IMPLANTÁVEIS PORTADORES DE ARRITMIAS CARDÍACAS A Associação Brasileira de Medicina de Tráfego ABRAMET, a Sociedade Brasileira de Cardiologia SBC e a Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas SOBRAC, produziram uma diretriz médica baseada em evidências científicas, consensos médicos e ampla revisão da literatura para a avalição de condutores e candidatos a condutores de veículos automotores portadores de dispositivos eletrônicos implantáveis, arritmias cardíacas e síncopes. 19

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22 AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA Doenças neurológicas são importantes causas médicas de acidentes de trânsito. A condução de um veículo requer capacidade para executar ações complexas em resposta a um ambiente que está continuamente mudando. Para conduzir um veículo com segurança, o motorista deve ser capaz de realizar, sem hesitação, uma série contínua de movimentos musculares complexos, com grande precisão, quaisquer que sejam as condições do clima e das vias. Toda doença que altere a percepção, julgamento, vigilância e a capacidade de realizar ações necessárias para controlar um veículo poderá prejudicar a aptidão de um condutor, tornando a direção veicular insegura. A avaliação neurológica é obrigatória, prevista no Anexo VIII da Resolução nº 425/12 do CONTRAN que dispõe sobre o Exame de Aptidão Física e Mental. Principais Patologias com alta incidência antes dos 65 anos, que cursam com déficits cognitivos com risco para a direção de veículos automotores que necessitam ser reavaliadas por períodos inferiores a 3 anos Atrofia cerebral: Doença de Parkinson Atrofia Doenças Sistêmicas ou Neurológicas: Insuficiência Hepática; Anemia perniciosa; Hipotireoidismo; Hipertireoidismo; Neurosífilis Síndrome de Cushing; Doença de Creutzfeldt-Jakob; Esclerose Múltipla; Epilepsia Demência Alcoólica Tumores Intracranianos Coréia de Huntington Intoxicações Exógenas Crônicas Trauma Cerebral Demência por infecção HIV (AIDS) Pseudodemências: Depressão; Hipomania; Esquizofrenia Principais Patologias com alta incidência depois dos 65 anos, que cursam com déficits cognitivos com risco para a direção de veículos automotores que necessitam ser reavaliadas por períodos inferiores a 2 anos Atrofia cerebral: Doença de Alzheimer; Doença de Corpos de Lewy; Frontotemporal; Doença de Pick Demência Vascular (Multi-infartos) Demência com E.L.A., Atrofia Cerebelar Hidrocefalia de Pressão Normal 22

23 AVALIAÇÃO DA PESSOA COM EPILEPSIA Os Médicos de Tráfego são instruídos pela Associação Brasileira de Medicina de Tráfego ABRAMET de como devem avaliar e orientar um condutor ou candidato a condutor de veículo com epilepsia A diretriz produzida pela ABRAMET Avaliação de condutores e candidatos a condutores com Epilepsia, foi aprovada em 31 de março de 200e pela Associação Médica Brasileira AMB e Conselho Federal de Medicina CFM. 23

24 Tipos de Epilepsia com risco para a direção de veículos automotores e que necessitam ser reavaliadas por períodos inferiores a 2 anos Idade de incidência EPILEPSIA PARCIAL BENIGNA DA INFÂNCIA COM PONTAS CENTRAIS-MÉDIO-TEMPORAIS (EPILEPSIA ROLÂNDICA) As convulsões começam usualmente entre os 4 e os 13 anos de idade. EPILEPSIA DO TIPO AUSÊNCIA DA INFÂNCIA (PEQUENO MAL) Inicia mais frequentemente entre os 4 e os 12 anos de idade. EPILEPSIA MIOCLÔNICA JUVENIL Inicia mais frequentemente entre os 8 e os 20 anos de idade. EPILEPSIA DO LOBO TEMPORAL Iniciam tardiamente na infância ou na adolescência e há com frequência uma história de convulsões febris. Síndrome epiléptica mais comum dos adultos, respondendo por pelo menos 40% dos casos de epilepsia. EPILEPSIA PÓS-TRAUMÁTICA EPILEPSIA PARCIAL CONTÍNUA Após ferimentos penetrantes ou outros traumas cranianos graves, cerca de um terço dos pacientes apresenta convulsões no período de 1 ano. Ocorre com acidentes vasculares cerebrais graves, tumores cerebrais primários ou metastáticos, encefalopatias metabólicas, encefalite e doenças inflamatórias do cérebro subagudas ou raramente crônicas Embora muitos pacientes experimentam convulsões em 1 a 2 anos após o trauma, convulsões recéminiciadas podem ainda aparecer 5 anos depois ou mais. 24

25 AVALIAÇÃO DOS DISTÚRBIOS DO SONO O sono é uma das principais causas de acidentes de trânsito. Cochilar ao volante é uma das situações mais perigosas, estimando-se que cerca de 30% dos acidentes rodoviários noturnos são provocados por motoristas que dormem na direção, o que provocaria aproximadamente 20% das mortes nas vias. O sono e as bebidas alcoólicas disputam, praticamente de igual para igual, a liderança de principal causa de acidentes. Cerca de 16% dos motoristas profissionais admitem cochilar enquanto dirigem, mas a real proporção de profissionais que já dormiram no volante chega a quase 50%. A avaliação dos distúrbios do sono é obrigatória, prevista nos Anexos X e XI da Resolução nº 425/12 do CONTRAN que dispõe sobre o Exame de Aptidão Física e Mental. Distúrbios do Sono, de risco para a direção de veículos automotores e que necessitam ser reavaliadas por períodos inferiores a 3 anos CID Idade de incidência HIPERSONIA G47.1 Variável APNEIA DO SONO G47.3 Aumenta com avanço da idade (até terceira idade) NARCOLEPSIA G47.4 Variável TRANSTORNO DO MOVIMENTO PERIODICO DE MEMBROS G47.61 Aumenta com avanço da idade SINDROME DE PERNAS INQUIETAS G25.81 Aumenta com avanço da idade* 25

26 AVALIAÇÃO DO APARELHO LOCOMOTOR O Médico de Tráfego deverá avaliar a funcionalidade de cada membro e coluna vertebral, buscando-se constatar a existência de malformações, agenesias ou amputações, assim como o grau de amplitude articular dos movimentos. A avaliação do Aparelho Locomotor é obrigatória, prevista nos na Resolução nº 425/12 do CONTRAN que dispõe sobre o Exame de Aptidão Física e Mental. Capaz de mover os membros superiores com suficiente amplitude de movimento, sensação, coordenação e poder para alcançar movimentos necessários para: operar ignição segurar e girar o volante operar controles secundários do veículo operar alavanca de câmbio e freio de mão Capaz de estabilizar a cabeça e girar o pescoço para virar a cabeça para os dois lados Capaz de mover os membros inferiores com suficiente amplitude de movimento, sensação, coordenação e poder de operar os controles de pé. Capaz de manter a postura e mover a coluna vertebral de modo a apoiar posições de cabeça, membros superiores e inferiores necessários para as tarefas relacionadas à direção. AVALIAÇÃO, COMO MOTORISTA, DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA A habilitação, como motorista, da pessoa com deficiência deve atender ao disposto na Lei nº de 23 de setembro de Código de Trânsito Brasileiro, na Resolução nº 168 do CONTRAN de 14/12/2004, que regulamenta o processo de formação e habilitação de condutores de veículos automotores, a Resolução nº425/2012 do CONTRAN que dispõe sobre o Exame de Aptidão Física e Mental e os procedimentos regulamentados pela NBR nº /2003 da Associação Brasileira de Normas Técnicas ABNT e pelo Protocolo de atuação do Médico de Trafego para atuação no processo de habilitação, como motorista, da pessoa com deficiência da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego ABRAMET e a Instrução Normativa da Receita Federal do Brasil RFB nº 1769, de 18 de dezembro de

27 A avaliação da pessoa com deficiência é obrigatoriamente realizada por uma Junta Médica Especial e está prevista no artigo 4º da Resolução nº 425/12 do CONTRAN que dispõe sobre o Exame de Aptidão Física e Mental. Os Médicos de Tráfego são instruídos pela Associação Brasileira de Medicina de Tráfego ABRAMET como proceder a avaliação inicial do candidato com deficiência, como atuar nas Juntas Médicas Especiais e como integrar as Bancas Especiais para a prova prática com veículo adaptado (apropriado). 27

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29 Deficiência Categorias Restrições codificadas Amputação de até duas falanges dos dedos; amputação de todos os artelhos; limitação da amplitude articular de até dois dedos de cada mão; sequelas de fraturas sem perda de função; lesão nervosa com sensibilidade e motricidade preservadas. B, C, D, E Sem restrições Deficiências da mão direita consideradas leves/ moderadas (considerando os comandos das motocicletas). Deficiências da mão esquerda consideradas leves/moderadas (considerando os comandos das motocicletas). Pequenas deformidades do membro inferior direito com alteração da mobilidade. Pequenas deformidades do membro inferior esquerdo com alteração da mobilidade. Alterações da motricidade e sensibilidade; alterações da marcha; perda de amplitude articular; instabilidade articular; sequelas neurológicas. A A A A ACC, A, B, C, D, E Sem restrições, X ou O (a critério da JME) Sem restrições, X ou P (a critério da JME) N (a critério da JME) ou S M (a critério da JME) ou S X, outras (a critério da JME) Amputação/agenesia/paralisia/paresia de segmentos ou do MSD. B, C, D, E Amputação/agenesia/paralisia/paresia de segmentos ou do MSE. B, C, D, E Amputação/ agenesia/paralisia/paresia de segmentos ou do MID. ACC, A B, C, D, E D, E, F, I ou D, E, F, J D, E, F, I ou D, E, F, J R Q+S C+D ou C+G ou D, E, F, H, I ou D, E, F, H, J Amputação/ agenesia/paralisia/paresia de segmentos ou do MIE. ACC, A B, C, D, E Amputação/ agenesia/paralisia/paresia de segmentos ou dos MID+MIE (paraplegia). ACC, A B, C, D, E R Q+S D ou G R Q+S D, E, F, I, H Hemiplegia/hemiparesia direita. B, C, D, E C, D, E, F, I Hemiplegia/hemiparesia esquerda. B, C, D, E D, E, F, I Triplegia, tetraparesia (somente com Joystick) * Condição de excepcionalidade. Doenças progressivas e degenerativas (neurológicas, reumatológicas, musculares). Nanismo (sem comprometimento funcional dos membros). ACC, A, B, C, D, E ACC, A B, C, D, E Adaptação não prevista na Resolução n 425/12 A critério da JME R Q K+L Ausência do polegar. ACC, A B, C, D, E X (a critério da JME) 29

30 DOENÇAS REUMÁTICAS De acordo com o Ministério da Saúde, 15 milhões de brasileiros sofrem desta patologia que pode afetar ossos, cartilagens, articulações e músculos. Ligadas as mais diversas causas e contextos, elas têm em comum a dor e inflamações, sendo uma das principais causas de afastamento do trabalho e, na fase aguda, afetam significativamente a capacidade de conduzir veículos automotores com segurança. Como se observa na Tabela abaixo, a faixa etária de incidência é maior em adultos jovens, justamente no limiar que se pretende dilatar os prazos de validade do Exame de Aptidão Física e Mental para inaceitáveis períodos de uma década. Principais Doenças Reumáticas com risco para a direção de veículos automotores e que necessitam ser reavaliadas por períodos inferiores a 5 anos Artrite reumatoide, lúpus e febre reumática são algumas das doenças reumáticas com risco para a direção veicular e que não comprometem somente idosos, podendo acometer pessoas de todas as idades. 30

31 DIABETES MELITUS Os Médicos de Tráfego são instruídos pela Associação Brasileira de Medicina de Tráfego ABRAMET de como devem avaliar e orientar um condutor ou candidato a condutor de veículo com diabetes. A diretriz produzida pela ABRAMET Diabetes e risco de direção veicular, foi aprovada em 30 de agosto de 2004 pela Associação Médica Brasileira AMB e Conselho Federal de Medicina CFM. PREJUÍZO NO DESEMPENHO DO CONDUTOR DECORRENTE DA HIPOGLICEMIA Estudos realizados em simuladores, com voluntários portadores de diabetes tipo 1, demonstraram que hipoglicemias moderadas alteraram, de forma importante, a capacidade de dirigir em 35% das pessoas estudadas (desvios de direção, guinadas, saídas da pista, excesso de velocidade, condução lenta, freadas e acelerações). Prejuízos na direção veicular, como ultrapassagem de faixas contínuas, acelerações e freadas indevidas, já são observados com hipoglicemias leves. Apenas 1/3 destes indivíduos trataram sua hipoglicemia ou pararam de dirigir. O tempo decorrido entre a percepção dos sintomas e a necessidade de correção pode ser muito curto. Portadores de diabetes tipo 1 podem não avaliar corretamente, quando seus níveis glicêmicos estão suficientemente baixos para propiciar uma direção veicular insegura, dirigindo grande parte do tempo nessa condição. Menos de 50% dos motoristas com diabetes mantém alimentos ricos em carboidratos, de forma permanente, em local de fácil acesso no veículo. 31

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33 DOENÇAS NEOPLÁSICAS Avaliação de candidatos portadores de neoplasias Doenças e agravos não transmissíveis (DANT) são as principais responsáveis pelo adoecimento e óbito da população no mundo. Estima-se que, em 2008, 36 milhões dos óbitos (63%) ocorreram em consequência das DANT, com destaque para as doenças cardiovasculares (48% das DANT) e o câncer (21%). Afeta principalmente países de baixo e médio desenvolvimentos, especialmente por mortes prematuras (WHO, 2013). Transições demográficas e epidemiológicas globais sinalizam impacto cada vez maior de câncer nas próximas décadas (FERLAY et al., 2013). Estima-se, para o Brasil, no biênio , a ocorrência de 600 mil casos novos de câncer, para cada ano. Na presença de dor oncológica, pacientes reduzem a atividade física, com comprometimento gradual da força muscular, flexibilidade e capacidade aeróbica, síndrome da imobilização, com consequente comprometimento da coordenação motora e redução da amplitude dos movimentos. O acompanhamento de pacientes neoplásicos dá-se regularmente durante cinco anos para que se considere livre da neoplasia. Tratamentos das neoplasias englobam cirurgias, radioterapia, quimioterapia, hormonioterapia e procedimentos especializados de acordo com o órgão atingido e lesões decorrentes da localização primária e das metástases, que causam, com relativa frequência efeitos colaterais de curto, médio e longo prazo, sendo indispensável reavaliar com mais frequência a condição de dirigibilidade dos condutores que são submetidos a esses tratamentos. CID 10: Y88.3 e Z51.0: Lesão pós radioterapia G62.0: Polineuropatia induzida por drogas G63.1: Polineuropatia em doenças neoplásicas Exemplos: O câncer de cabeça e pescoço, de alta incidência no Brasil, após esvaziamento cervical, procedimento cirúrgico mais utilizado, ocasiona sequela funcional importante em praticamente todos os pacientes submetidos a esta operação, levando a uma síndrome dolorosa e perda funcional do membro superior ipsolateral ao procedimento, Tumor primário de mama (CID 10 - C50) não causa deficiência motora, porém a cirurgia com linfadenectomia axilar e lesões do plexo braquial e da circulação linfática, com agravamento pela radioterapia (lesão actínica) e quimioterapia (polineuropatia induzida por drogas) e efeitos indesejáveis do tratamento hormonal com cansaço e outras alterações que podem ocorrer a longo prazo. No exame de aptidão física e mental, o médico deverá considerar cada etapa de tratamento e estabelecer prazos de validade reduzidos e indicar veículos apropriados à deficiência adquirida, quando for o caso. 33

34 Os Médicos de Tráfego são instruídos pela Associação Brasileira de Medicina de Tráfego ABRAMET a avaliar e orientar candidatos a motorista em consonância com as peculiaridades de cada examinando. Em consonância com o interesse público, que obriga o Estado a cuidar das questões que ameacem a coletividade e que tornou o Exame de Aptidão Física e Mental um procedimento médico de natureza compulsória, a ser realizado por ocasião do acesso ao universo do trânsito motorizado terrestre (muitas vezes único profissional médico a que tenham acesso), os Médicos de Tráfego são instruídos pela Associação Brasileira de Medicina de Tráfego a orientar e aconselhar os candidatos a motorista de acordo com as peculiaridades de cada examinando (motociclista, gestante, idoso, jovem, diabético, que fazem uso de medicamentos que interferem na condução veicular, imoderado de álcool, entre outras). Orientação para o candidato motociclista: uso dos equipamentos de proteção individual (EPI). Dar conhecimento sobre a natureza intrínseca do veículo motocicleta, fatores que determinam a maior vulnerabilidade desse usuário do trânsito e que determinam a absoluta necessidade do uso daqueles EPIs. Orientação para a candidata gestante: riscos do primeiro trimestre: hiperemese, síncope, lipotimia, hipoglicemia; riscos do terceiro trimestre: vulnerabilidade do feto, descolamento prematuro de placenta, ruptura uterina, crescimento abdominal e proximidade do volante; uso correto do cinto de segurança; a proteção da mãe como pressuposto para a manutenção da saúde do concepto; como passageira, transporte no banco traseiro, preferencialmente na posição central; transporte veicular de crianças; cuidados desde a saída da maternidade. em veículos dotados de airbag utilizar apropriadamente o cinto de segurança e afastar o banco o máximo possível para trás, até o limite que permita o perfeito contato com o volante e com os pedais quando na direção do veículo. Orientação para o candidato idoso: prejuízo das funções cognitivas, motoras e sensório-perceptivas com o avanço da idade; participação de familiares, cuidadores e médicos assistentes para auxiliar na tomada de decisões quanto ao dirigir; quanto à manutenção ou não da habilitação para conduzir, enfatizar a condição de agente designado pelo Estado para fazer justiça social e evitar riscos para o próprio condutor e para a coletividade. clareza e respeito quando da realização de testes cognitivos, informando sobre o motivo da preocupação médica com a intelecção. Importância da cognição para a direção segura. Orientação para o candidato jovem: prevalência dos acidentes nesta faixa etária; correlação entre o noviciado e o número de acidentes; a inexperiência no conduzir, no beber e dirigir; a condução sob fadiga e sonolência; a pressão dos pares; o porquê da permissão inicial para conduzir somente pelo período de um ano. Orientação para quem faz uso do álcool e dirige: alertar sobre a presença do álcool como fator causador de mais de 50% dos acidentes de trânsito fatais; enfatizar que os estudos científicos não deixam dúvida quanto ao fato de não existir dose segura para dirigir. Orientação para quem faz uso de medicamentos que interferem na condução veicular: advertir quanto aos prejuízos para o estado de alerta quando em uso de benzodiazepínicos, barbitúricos, antidepressivos tricíclicos, hipoglicemiantes, analgésicos, antialérgicos etc. 34

35 Os Médicos de Tráfego são instruídos e treinados pela Associação Brasileira de Medicina de Tráfego ABRAMET sobre os procedimentos necessários para participação e atuação nas Juntas Médicas Recursais previstas na Resolução nº 425/12 do CONTRAN DA INSTAURAÇÃO DE JUNTA MÉDICA DO RECURSO DIRIGIDO AO DETRAN/CETRAN/CONTRANDIFE Art. 11. Independente do resultado do exame de aptidão física e mental e da avaliação psicológica, o candidato poderá requerer, no prazo de trinta dias, contados do seu conhecimento, a instauração de Junta Médica e/ou Psicológica ao órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal, para reavaliação do resultado. 1º A revisão do exame de aptidão física e mental ocorrerá por meio de instauração de Junta Médica, pelo órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal, e será constituída por três profissionais médicos peritos examinadores de trânsito ou especialistas em medicina de tráfego. Art. 12. Mantido o resultado de inaptidão permanente pela Junta Médica ou Psicológica caberá, no prazo de trinta dias, contados a partir do conhecimento do resultado da revisão, recurso ao Conselho Estadual de Trânsito CETRAN ou ao Conselho de Trânsito do Distrito Federal CONTRAN. Art. 14. Para o julgamento de recurso, o Conselho de Trânsito do Estado ou do Distrito Federal deverá designar Junta Especial de Saúde. Parágrafo único. A Junta Especial de Saúde deverá ser constituída por, no mínimo, três médicos, sendo dois especialistas em Medicina de Tráfego. 35

36 Parrte C Apêndices 36

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40 Conclusões 1. Por que os prazos de validade do Exames de Aptidão Física e Mental não devem ser aumentados conforme o PL nº 3.267/2019? Muitas vezes o Médico de Tráfego é o único médico ao qual o motorista teve, tem ou terá acesso por muitos anos! Doenças orgânicas dos motoristas são responsáveis por cerca de 12% dos acidentes de trânsito fatais, elencando-se como principais as Cardiopatias, Epilepsia, Demências, Transtornos Mentais, Hipoglicemias e Apneia Obstrutiva do Sono. Considerando: O impacto das condições médicas na segurança de trânsito; a imensa gama de patologias elencadas anteriormente neste trabalho e abaixo referenciadas, persistentes, evolutivas ou episódicas; as inúmeras evidências científicas que comprovam o alto risco de seus portadores se envolverem em acidentes, resta patente e demonstrado o despropositado e temerário risco de se expor, a população de usuários das vias brasileiras, com legislações desprovidas de fundamentos acadêmicos e consagrados. Nos estágios iniciais de doenças evolutivas, muitas vezes é possível conduzir de forma eficaz, mas haverá inevitavelmente um momento em que o médico terá que determinar a cessação da condução definitiva. Avanços científicos e tecnológicos em diagnósticos e tratamento modificaram a periocidade em que se reavaliam pacientes em todas as especialidades médicas, incluindo na Medicina de Tráfego. 40

41 Tempos máximos preconizados para os prazos de validade do Exame de Aptidão Física e Mental, na avaliação de condutores e candidatos a condutores de veículos automotores, portadores de patologias de risco para a direção veicular, baseados em evidências médicas científicas Doenças Cognitivas Principais Patologias com alta incidência antes dos 65 anos, que cursam com déficits cognitivos com risco para a direção de veículos automotores que necessitam ser reavaliadas por períodos inferiores a 3 anos Principais Patologias com alta incidência depois dos 65 anos, que cursam com déficits cognitivos com risco para a direção de veículos automotores que necessitam ser reavaliadas por períodos inferiores a 2 anos Doenças Oftalmológicas Principais Patologias Oftalmológicas de risco para a direção de veículos automotores que necessitam ser reavaliadas por períodos inferiores a 5 anos Doenças Otorrinolaringológicas Principais Patologias Otorrinolaringológicas com incidência dos 18 aos 65 anos, de risco para a direção de veículos automotores que necessitam ser reavaliadas por períodos inferiores a 5 anos Principais Patologias Otorrinolaringológicas com incidência após os 65 anos, de risco para a direção de veículos automotores que necessitam ser reavaliadas por períodos inferiores a 3 anos Atrofia cerebral: Doença de Parkinson Atrofia Doenças Sistêmicas ou Neurológicas: Insuficiência Hepática; Anemia perniciosa; Hipotireoidismo; Hipertireoidismo; Neurosífilis Síndrome de Cushing; Doença de Creutzfeldt-Jakob; Esclerose Múltipla; Epilepsia Demência Alcoólica Tumores Intracranianos Coréia de Huntington Intoxicações Exógenas Crônicas Trauma Cerebral Trauma Cerebral Pseudodemências: Depressão; Hipomania; Esquizofrenia Atrofia cerebral: Doença de Alzheimer; Doença de Corpos de Lewy; Frontotemporal; Doença de Pick Demência Vascular (Multi-infartos) Demência com E.L.A., Atrofia Cerebelar Hidrocefalia de Pressão Normal Vícios de Refração Miopia Astigmatismo Glaucoma Catarata Doenças retinianas Degeneração macular relacionada à idade Otosclerose Doença de Mènieére Neuronite vestibular Perda de audição ototóxica Colesteatoma Perfuração da membrana do tímpano Presbiacusia Vertigem paroxística benigna Transtornos do nervo acústico 41

42 Doenças Cardiológicas Principais Patologias Cardiológicas de risco para a direção de veículos automotores que necessitam ser reavaliadas por períodos inferiores a 3 anos Doenças Neurológicas Principais Patologias Neurológicas de risco para a direção de veículos automotores que necessitam ser reavaliadas por períodos inferiores a 2 anos Epilepsia Tipos de Epilepsia com risco para a direção de veículos automotores e que necessitam ser reavaliadas por períodos inferiores a 2 anos Doenças reumáticas crônicas do coração Doenças hipertensivas Doenças isquêmicas do coração Doença cardíaca pulmonar Cardiomiopatia Doenças arteriais periféricas Pericardite Endocardite Doença de Parkinson Acidentes vascular cerebral Esclerose múltipla Tumores cerebrais Distrofias musculares Epilepsia Rolândica Epilepsia tipo pequeno mal Epilepsia mioclônica juvenil Epilepsia do lobo temporal Epilepsia pós-traumática Epilepsia parcial contínua Doenças do Aparelho Locomotor Patologias Ortopédicas de risco para a direção de veículos automotores que necessitam ser reavaliadas por períodos inferiores a 3 anos Órteses Próteses Hérnia de disco Artrose de quadril e joelho Doença de Paget Lessões ligamentares Espondilite anquilosante Distúrbios do Sono Distúrbios do Sono, de risco para a direção de veículos automotores e que necessitam ser reavaliadas por períodos inferiores a 3 anos Doenças reumáticas Principais Doenças Reumáticas com risco para a direção de veículos automotores e que necessitam ser reavaliadas por períodos inferiores a 5 anos Doenças endocrinológicas Diabéticos que necessitam de insulina, quando sob acompanhamento médico adequado, bem controlados, sem eventos hipoglicêmicos nos últimos 12 meses, poderão ser considerados aptos para qualquer categoria, com diminuição do prazo de validade do exame para 2 anos Hipersonia Apneia do sono Narcolepsia Transtorno do movimento periódico dos membros Síndrome das pernas inquietas Artrite reumatoide Arttrite gotosa Artrite infeccciosa Lúpus Febre reumática Diabetes mellitus 42

43 Diabéticos com retinopatias ou neuropatias deverão ser reavaliados a cada 3 anos Distúrbios funcionais da tireoide Doenças Psiquiátricas Principais Doenças Psiquiátricas com risco para a direção de veículos automotores e que necessitam ser reavaliadas por períodos inferiores a 2 anos Doenças Neoplásicas Tratamentos das neoplasias englobam cirurgias, radioterapia, quimioterapia, hormonioterapia e procedimentos especializados de acordo com o órgão atingido e lesões decorrentes da localização primária e das metástases, que causam, com relativa frequência efeitos colaterais de curto, médio e longo prazo, sendo indispensável reavaliar com mais frequência a condição de dirigibilidade dos condutores que são submetidos a esses tratamentos. Transtorno bipolar de humor Esquizofrenia Transtorno de personalidade Transtorno de estresse pós-traumático Transtornos mentais e comportamentais devido ao uso de substâncias psicoativas Transtornos mentais orgânicos Demências CID 10: Y88.3 e Z51.0: Lesão pós radioterapia G62.0: Polineuropatia induzida por drogas G63.1: Polineuropatia em doenças neoplásicas 43

44 2. Porque os Exames de Aptidão Física e Mental não devem ser realizados na rede do SUS e consultórios particulares? 1- NECESSIDADE DE ACESSIBILIDADE UNIVERSAL Para o atendimento de condutores e candidatos a condutores de veículos automotores, os locais de realização do Exame de Aptidão Física e Mental deverão cumprir a Norma Brasileira - NBR nº 9050 da ABNT: 44

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46 2- NECESSIDADE DE DEPENDÊNCIAS APROPRIADAS A sala de exame médico deverá ter dimensões mínimas de 4,5m x 3,0m (quatro metros e meio por três metros) com auxilio de espelhos, obedecendo aos critérios de acessibilidade. 3- NECESSIDADE DE EQUIPAMENTOS PRÓPRIOS Há necessidade de equipamentos médicos apropriados para as avaliações: a) tabela de Snellen ou projetor de optotipos; b) equipamento refrativo de mesa; c) dinamômetro para força manual; d) equipamento para avaliação do campo visual, da estereopsia, do ofuscamento e da visão noturna; f) balança antropométrica; g) material para identificação das cores verde, vermelha e amarela. As instalações físicas e os equipamentos técnicos das entidades médicas e deverão ser previamente vistoriados pela autoridade de trânsito competente e por ela considerados em conformidade. 4- NECESSIDADE DE ATENDIMENTO ÀS NORMAS TÉCNICAS CONCERNENTES À DIGITALIZAÇÃO E USO DOS SISTEMAS INFORMATIZADOS PARA PREENCHIMENTO, COMUNICAÇÃO, INTEGRAÇÃO, GUARDA E MANUSEIO DOS PRONTUÁRIOS, EM CONFORMIDADE COM RESOLUÇÃO DO CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA CFM Nº 1.821/07 O médico que realiza o exame deverá inserir, eletronicamente, dados no formulário do Registro Nacional de Carteiras de Habilitação, RENACH, integrando um sistema de confiabilidade entre o profissional, DETRAN e DENATRAN, evitando-se assim procedimentos de fraudes, muito frequentes num passado recente. Deverá manter registro de exames oficiais, numerados, onde anotará os exames realizados, contendo data, número de documento oficial de identificação, nome e assinatura do periciando, categoria pretendida, resultado do exame, tempo de validade do exame, restrições, se houverem, e observação, quando se fizer necessária. 46

47 5- NECESSIDADE DE LOCAL EXCLUSIVO PARA REALIZAÇÃO DOS EXAMES DE APTIDÃO FÍSICA E MENTAL, EM CONFORMIDADE COM A RESOLUÇÃO DO CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA CFM Nº 1.636/2002 Resolução do Conselho Federal de Medicina CFM determina que os locais de realização dos exames de aptidão física e mental devem ser de atividade exclusiva para este tipo de procedimento. O Conselho Federal de Medicina, no uso das atribuições que lhe confere a Lei nº 3.268, de 30 de setembro de 1957, regulamentada pelo Decreto , de 19 de julho de 1958, Resolução CFM nº 1636/2002 Considerando a morbimortalidade decorrente dos acidentes de trânsito; Considerando que em mais de 90% (noventa por cento) a ocorrência desses eventos é causada por falhas humanas; Considerando que um exame médico criterioso dos candidatos à Carteira Nacional de Habilitação minimizará a ocorrência desses eventos; Considerando que o Exame de Aptidão Física e Mental para condutores de veículos automotores é um ato pericial; Considerando os artigos 118, 119, 120 e 121 do Código de Ética Médica; Considerando a Resolução CFM nº 1.342/91, de 8 de março de 1991, que dispõe sobre as atribuições do diretor técnico e clínico; 47

48 Considerando os Pareceres CFM nº 10, de 14 de abril de 2000, nº 16, de 12 de julho de 2000, nº 45, de 21 de novembro de 2001, e nº 30, de 14 de setembro de 1990; Considerando a participação do Conselho Federal de Medicina na Câmara Temática de Saúde do CONTRAN, e; Considerando, finalmente, o decidido em Sessão Plenária de 10 de maio de Art.2º - Os locais de realização dos exames de aptidão física e mental para condutores de veículos automotores devem ser de atividade médica exclusiva para este tipo de procedimento. Parágrafo único - Não poderão, em hipótese nenhuma, serem realizados em centros de formação de condutores ou em qualquer outro local público ou privado, cujos agentes tenham interesse no resultado positivo desses exames periciais. Art.3º - Todos os exames de aptidão física e mental devem ser distribuídos imparcialmente, através de divisão equitativa obrigatória, aleatória e impessoal, entre as entidades e médicos credenciados na área de jurisdição do órgão executivo do trânsito. Parágrafo único - A distribuição dos exames será feita pelo órgão executivo do trânsito - DETRAN, e nunca por escolha do periciado 7- NECESSIDADE DE DISTRIBUIÇAO IMPARCIAL, ATRAVÉS DE DIVISÃO EQUITATIVA OBRIGATÓRIA, EM CONFORMIDADE COM A RESOLUÇÃO DO CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA CFM Nº 1.636/2002 Todos os exames de aptidão física e mental devem ser distribuídos imparcialmente, através de divisão equitativa obrigatória, aleatória e impessoal, entre as entidades e médicos credenciados na área de jurisdição do órgão executivo do trânsito. 8- NECESSIDADE DE VISTORIAS E FISCALIZAÇÃO, EM CONFORMIDADE COM A RESOLUÇÃO DO CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA CFM Nº 1.675/2003 A fiscalização das entidades e profissionais credenciados deverá ser realizada pelos órgãos ou entidades executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal com a colaboração do Conselho Regional de Medicina, no mínimo uma vez po ano ou quando necessário em conformidade com a Resolução nº 1.675/2003 do Conseho Federal de Medicina CFM. 48

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